“Quando não há quietude, nem o reinado todo pode trazer-lhe felicidade”. - Tyagaraja. O que é esta quietude?
Como podemos obtê-la ou praticá-la? No Bhagavad Gita, Arjuna perguntou a Krishna: “Como aquietar a mente? A mente é inquieta, turbulenta, obstinada e muito forte, ó Krishna, parece-me que subjugá-la é mais difícil do que controlar o vento.
Como controlá-la, como aquietá-la? ” Então, a resposta de Krishna foi muito simples: “Através de Abhyasa, prática, e Vairagya, desapego, você controlará a mente. Vairagya é o não-apego a objetos, Abhyasa é trazer a mente de volta de seus objetos e estabelece-la em ‘mim’”.
Abhyasa e Vairagya, estas duas palavras são muito importantes. Então, Como Controlar os Pensamentos? Papaji.
Manter a mente entre o passado e o futuro é o controlar da mente, e esta é a sua face. Sem apego ao passado, sem pensamentos e sem expectativas de qualquer futuro. Mas isto não é assim tão fácil.
As pessoas têm tentado fazer isto há muito tempo. Como disse Krishna há uns sete mil anos atrás: Abhyasa e Vairagya. Prática e desapego.
Então, sente-se quieto e observe a mente. Ela vai tentar sair para desfrutar de experiências e prazeres passados. Traga-a de volta.
Sempre que a mente entrar em contato com objetos sensoriais, traga-a de volta, traga-a de volta para a paz, traga-a de volta para a quietude. Acalme-a, onde quer que ela for, sempre que ela for, seja muito cuidadoso e traga-a de volta, porque você tem visto que estes objetos sensoriais não trazem paz para você. Esta é a Abhyasa, a prática.
Se você está ciente do ladrão, ele não vai roubar você, mas se você não está ciente, então o ladrão não vai deixar você ser feliz. Ele vai saquear a propriedade da paz. Isto acontece todos os dias e nós apreciamos.
Nós realmente fazemos amizade com a cobra. Quando sabemos que os objetos sensoriais não podem nos dar felicidade permanente, vamos lentamente retirando nossas mentes desses objetos. Então, Vairagya, o desapego.
Desapegue-se dessas coisas que não são permanentes e descanse no que é permanente, sempre. Eu lhe digo, não imagine. Nesse presente momento, não tenha qualquer imaginação Quando você imagina, você está construindo imagens e todas as imagens pertencem ao passado.
Não se recolha ao passado e não aspire a qualquer futuro. Então a imaginação se vai. Ela não permanece mais na mente.
Tudo na mente vem do passado. Os objetos dos diálogos internos são apenas memórias, e por isso esta conversa deve ser interrompida, deve ser controlada. Agora mesmo você pode exercitar o auto-controle buscando de onde vem os seus pensamentos e desejos.
Olhe para dentro de você, e encontre a fonte dos pensamentos. Veja de onde eles vêm. Questione - De onde vêm os pensamentos?
Quando o “eu” surge, a mente surge, os sentidos surgem, o mundo surge. De onde surgem os sentidos? De onde surge a mente?
De onde surge o “eu”? Siga o pensamento “eu” da mesma forma que você seguiria um rio até sua nascente. De onde ele surge?
Continue atrás deste diálogo interno. Se você tiver uma forte determinação, ele vai parar. Qual é a Fonte do “eu”?
Livre-se desse “eu”. Não faça esforço e não pense. Não pense nem mesmo por um único segundo.
Até mesmo por meio segundo ou um quarto de segundo. Livre-se de todas as palavras que você já ouviu. Não toque nos nomes.
E você verá quem você realmente é. Apenas fique quieto. Fique quieto.
Fique quieto.