A ÉTICA DA ALTERIDADE EM LEVINAS

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Mateus Salvadori
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e qual é a importância que eu dou diante da presença do outro se o outro não estivesse aí alguma coisa mudaria na minha decisão no ato de agir qual a importância que o doou ao outro quando eu falo de ética e [Música] é o que posso dizer do outro que está diante de mim o que muda no meu agir a presença do outro e se o outro não estivesse aí algo mudaria na minha atitude da meação quando falamos de ética é importante lembrarmos que estamos falando da relação entre no mínimo duas pessoas se eu estivesse
Sozinho no Mundo provavelmente a ética não entrarei em questão portanto há uma exigência de pelo menos uma intersubjetividade no debaixo da ética e subjetividade por si só não dá para tratarmos da ética o sujeito a nele mesmo por isso que nós podemos até lembrar da história do Robson Crusoé ele sozinho numa ilha nós podemos até questionar será que podemos falar de ética e Robinson Crusoé ou era necessário o surgimento do sexta-feira para assim falarmos de ética nessa relação entre duas pessoas de Robinson Crusoé ir para Live nas a utilidade tem uma importância decisiva na ética
que é nada mais do que o ao ter o outro que nada pode ser atribuído o previamente a este outro então a questão essencial na ética de Levi nas é justamente a questão do outro da alteridade o outro sempre se mostra nós o rosto o rosto não é algo objetivo não é apenas a questão física objetiva é muito mais que essa questão objetiva frente ao rosto que se dá a conhecer não podemos atribuir a ele rótulos ou qualquer explicação é a sensibilidade que é anterior a razão que nos faz atribuir um valor e pensar eticamente
o outro a partir do rosto assim o rosto do outro é um apelo ao qual nos cabe responder eticamente frente ao outro a resposta aqui nos cabe é de inteira responsabilidade e Aqui nós temos um do Sal se trata da ética Parte da responsabilidade outro autor importante que fala da questão da responsabilidade de Hans Jonas mas Hans Jonas está preocupado principalmente com as gerações futuras já levinas está preocupado com o outro com a alteridade o outro que se mostra a partir de sua fragilidade nos enfoca uma resposta responsável e aqui entra um dos aspectos centrais
da sua filosofia o sentido de que é a ética que inaugura a humanidade do Homem nós só podemos falar de humanidade de natureza humana se estaremos falando de ética outros autores atribuíram a humanidade do homem a partir do trabalho a partir da Cultura a partir da linguagem levinas fala que a humanidade se dá a partir da ética por isso que os animais não podem ser atribuído a eles aspectos humanos pois os e não possui a ética os seres humanos possuem ética e daí vem toda a filosofia da alteridade delivery nas devemos ser responsáveis pelo outro
e é dessa reciprocidade dessa intersubjetividade que leve na se constrói a sua teoria ética levinas em 1961 escreveu a obra totalidade é infinito e nela Ele trabalha da passagem da totalidade para o Infinito a partir de dois passos essa passagem se dá uma primeira etapa com a Constituição do eu com o surgimento do eu da subjetividade pois não temos como falar de ética se não falarmos inicialmente doeu e como segundo passo é a saída do eu rumo ao outro portanto é uma espécie de surgimento da alteridade em é quando nós tratamos de fato da ética
a ética com fórmulas já falamos ela só é possível quando a alteridade quando a relação entre duas pessoas no mínimo o e diante dessa intersubjetividade então estamos nesse segundo passo o primeiro passo lembrando é o surgimento do eu da subjetividade o segundo é a passagem do eu para o outro da relação do eu para com o outro Primeiro passo é quando nós nos ocupamos de nós mesmos com a nossa sobrevivência e a nossa permanência no mundo mas isso não significa que nós somos humanos pois a humanidade surge quando nós nos tornamos capazes de responsabilidade perante
o outro quando nos sensibilizamos diante da fragilidade do outro e a responsabilidade é anterior à própria Liberdade podemos pensar assim que antes da razão então temos a sensibilidade e antes da Liberdade temos a responsabilidade EA humanidade somente surge quando a ética EA ética nada mais é do que quando nós nos tornamos capazes de nos sensibilizarmos a fragilidade do outro pressionados acaba aqui comentando para identificar a sua ética da alteridade a história de Caim e Abel Quando Deus pergunta para cair Onde está Abel Caim responde sou eu responsável pelo meu irmão de fato a resposta de
Caim é sincera porém falta ela a ética por quê Porque falta a Caim a sensibilidade original que faz com que ele se sinta responsável diante do rosto do irmão dele e assim a chegando ao ponto de tirar a vida do seu irmão a violência pode ser definida em toda vez que o desconsiderar o outro o exemplo clássico do século 20 é o holocausto aí faltou o que faltou humanidade faltou ética e sobrou violência a ética não é algo pensado num plano da Razão pensado racionalmente e após aplicado a partir de seus princípios em casos concretos
E assim a ética não é príncipe a lista segundo levinas é justamente na originalidade da experiência de cada encontro que nunca se repetirá a que ensina algo a ética que se dá a ética Pois cada encontro guarda uma inteira originalidade e é na Face a Face que se estabelece o sentido de uma linguagem mais autêntica e a ética se mostra a partir da linguagem não há regras estabelecidas previamente no plano da razão mas é no encontro e na linguagem que se inaugura a ética outro Ponto Central na ética da alteridade é que nela não há
a exigência da reciprocidade em ela não pode ser pensada para atingir um contrato Lembrando que os contratualistas modernos defendiam a ética por meio de um contrato social e existia a ideia base da reciprocidade serei ético contigo tu for ético comigo a exigência da reciprocidade já na ética da alteridade não existe essa possibilidade da reciprocidade em a ética ela tem que se dar de forma gratuita e não a partir de uma troca eu não assumo a responsabilidade pelo outro se ele for responsável por mim se ele for responsável por mim Cabe a ele verificar isso eu
tenho que ser por para ser humano e para ser ético eu tenho que ser responsável pelo outro sem essa exigência do outro ser responsável por mim penso que um dos pontos centrais dessa ética da alteridade é pensarmos o sentido do humano o que configura o que constitui a humanidade no homem não é a questão biológica psíquica mas é questão de relacionamento é a questão de convivência é a questão de ética e leve nas defende a responsabilidade Incondicional nossa frente o rosto do outro e humano somente e quando se faz presente a ética senão a ética
não a humanidade em linhas Gerais podemos falar que a questão da alteridade é novidade a partir do século 20 o período moderno da ética sempre partir da questão da subjetividade do sujeito por exemplo Kant falava partir do fato da razão a ética por meio do imperativo categórico e portanto uma ética racional levinas sai dessa racionalidade da ética e fala que a sensibilidade vem antes da racionalidade por isso levinas não é príncipe a lista a ética da alteridade não pode ser príncipe a lista ela não pode partir de princípios e dos princípios eles serem aplicados aos
casos outro Ponto Central é que a ética de Neve nas não é contratualista ela não tem a exigência da reciprocidade ela é gratuita assim quando falamos de humanidade para nós estamos falando de ética de sujeitos éticos E aí E aí [Música]
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