[Música] uma bebê estava prestes a ser enterrada quando algo inacreditável aconteceu o pai segurava suas pequenas mãozinhas em uma última despedida mas como num milagre ele sentiu ela se mexer a princípio ele pensou que fosse ilusão mas o que aconteceu a seguir deixou todos chocados Antônio um pai devastado estava à beira de enterrar sua pequena filha uma bebê de apenas 11 meses naquela manhã fria e cercado por familiares e amigos ele estava em um misto de luto profundo e incredulidade seu mundo parecia ter sido arrancado de suas mãos deixando-o sem chão enquanto ele encarava o
pequeno corpo de sua filha Laura dentro do caixão Branco tão pequeno que mal parecia real A sala estava mergulhada em um silêncio denso interrompido apenas por soluços abafados e sussurros piedosos o choro da mãe da criança Rosana era como uma melodia de lamento e enquanto observava o rosto Sereno da filha ela sentia que aquele momento não podia ser verdade Rosana acariciava a pequena mãozinha da bebê tentando gravar a sensação do toque da pele suave e dos pequenos dedos que nunca mais se agarraram aos dela com a mesma vivacidade Antônio ao lado de Rosana olhava fixamente
para a filha tentando em vão encontrar alguma paz naquele momento as lembranças dos risos das primeiras tentativas de palavras e das pequenas conquistas de sua filha voltavam à sua mente com uma nitidez quase cruel ela era um raio de luz em suas vidas uma presença vibrante que havia preenchido cada canto da casa com sua energia e alegria agora diante do corpo sem vida da menina ele tentava desesperadamente encontrar uma explicação uma razão para o que estavam vivendo mas enquanto os minutos se passavam algo começou a mudar algumas pessoas ao se aproximarem para dar o último
a Deus recuaram ligeiramente um tanto perplexas murmúrios surgiram entre os presentes e alguns olhares curiosos começaram a se cruzar expressando uma inquietação crescente Foi então que uma tia próxima da família ao tocar o rostinho da bebê voltou-se para Antônio e murmurou hesitante ela ela parece um pouco quente não acha Ant tentou desviar o pensamento imaginando que era apenas um reflexo do calor humano uma ilusão causada pelo desespero que todos sentiam Ele soltou um suspiro pesado e respondeu com a voz baixa e trêmula deve ser normal tia não faz tanto tempo assim que ela ele parou
incapaz de terminar a frase as palavras pesavam em sua boca como se fossem pedras mas as palavras de Antônio suaram vazias até para ele no entanto os olhares ao redor começaram a se encher de dúvidas e ele sentiu uma pressão crescente no peito uma súbita onda de incerteza que tomou conta de sua mente Ele olhou para Rosana que agora tinha os olhos arregalados e percebeu que ela também estava se questionando sobre o que estavam sentindo Rosana deu um passo à frente sua respiração acelerada e colocou a mão trêmula na testa da bebê hesitando como se
temesse a confirmação do que sua mente recusava aceitar Antônio murmurou Rosana com a voz embargada os olhos marejados a tia Cristina tem razão A Laura ainda está quente acho que não era para estar mais assim Antônio Balançou a cabeça tentando se agarrar a qualquer explicação racional que o mantivesse no mundo que conhecia mas era inútil o que antes era apenas um Eco de incertezas agora se transformava em uma dúvida que latejava em sua mente ele desviou os olhos para a pequena Laura observando seu corpo inerte como se procurasse qualquer sinal de movimento qualquer indício de
que aquele calor pudesse ser mais do que apenas uma ilusão mas ela continuava imóvel os traços delicados de seu rosto serenos como se estivesse descansando em um sono profundo e eterno o salão estava envolto em um silêncio tenso interrompido apenas por alguns sussurros e passos sutis de quem se movia ao redor Antônio respirou fundo e disse com uma voz que tentava suar lógica mas estava repleta de incerteza Acho que pode ser por causa da temperatura do ambiente sua voz saiu hesitante sem a firmeza que desejava transmitir a dúvida no entanto pairava no ar como uma
sombra incômoda um pensamento que ninguém ousava expressar plenamente mas que todos sentiam os familiares estavam em suas últimas despedidas e faltavam poucos minutos para que o caixão fosse fechado e Laura fosse levada para o cemitério o tempo parecia correr em um ritmo próprio acelerando o momento inevitável Rosana Manteve o olhar fixo na filha com uma mistura de dor e uma esperança silenciosa que ela mesma não sabia de onde vinha o calor que sentiram que antes poderia ser justificado pelo desespero e pelo emocional abalado agora pulsava em seus pensamentos como uma pergunta sem resposta Antônio sentindo
a urgência de uma última conexão inclinou-se sobre o chão segurando a pequena mão de sua filha era uma despedida um toque carregado de tudo o que ele ainda queria dizer do amor que não se apagaria mesmo após a terra cobrir aquele caixão Branco ele passou os dedos pelos delicados contornos da mão de Laura sentindo a suavidade que conhecia tão bem E então como num milagre uma sensação Inesperada subiu por sua espinha congelando-o no lugar a leveza de um aperto quase IMP perceptível como se a pequena mão dela tivesse se movido ele piscou algumas vezes confuso
tentando processar a sensação não pode ser pensou isso é coisa da minha cabeça mas o toque se repetiu dessa vez um pouco mais firme como se sua filha Estivesse se agarrando à Vida recusando-se a abandonar aqueles que tanto a amavam o coração de Antônio acelerou batendo tão forte que ele podia ouvi-lo em seus ouvidos o ar Parecia ter sido arrancado de de seus pulmões e com um olhar entre o medo e a esperança ele sussurrou para Rosana Rosana ela ela está apertando minha mão Rosana olhou para ele atônita tentando entender o que aquilo significava o
rosto dela se iluminou com uma mistura de choque e incredulidade por um momento foi como se o mundo ao redor parasse como se todos estivessem suspensos naquela estranha e Improvável possibilidade o tempo Parecia ter se congelado e o silêncio foi quebrado apenas pelos batimentos desenfreados que ecoavam nos ouvidos de Antônio a respiração de Rosana ficou entrecortada e tremendo ela estendeu a mão para segurar a outra mãozinha da bebê o toque foi hesitante carregado de uma expectativa que ela mal podia suportar no entanto a pequena mão permaneceu inerte sob os dedos dela o calor ainda estava
ali quase desafiando o que era conhecido mas não havia movimento alum Rosana levantou o olhar para Antônio e uma lágrima escorreu por seu rosto misturando-se à expressão de dor e descrença Antônio eu eu não estou sentindo nada ela começou sua voz falhando de desespero outras pessoas próximas alertadas pelo que ouviram se aproximaram estendendo as mãos para sentir a pele da bebê murmúrios e exclamações baixas se espalharam pela sala enquanto parentes e amigos tocavam o corpinho da bebê olhares perplexos Na tentativa de confirmar o que Antônio havia sentido você tem certeza que sentiu ela se mexer
Antônio questionou um primo a voz baixa e tensa refletindo a dúvida que pairava entre todos Antônio ainda atordoado sentiu a certeza em suas veias como se aquilo fosse a única verdade tangível em meio ao caos sim eu tenho certeza não foi da minha cabeça eu senti ela apertar a minha mão respondeu a voz grave e firme mas tremendo de emoção enquanto os murmúrios aumentavam entre os familiares Rosana Segurou o braço do marido com força o medo e a esperança travando uma batalha em seu coração Antônio isso não é possível você deve estar imaginando coisas insistiu
com uma voz que tentava desesperadamente manter a razão em meio ao caos emocional mas o olhar de Antônio dizia algo diferente havia uma convicção em seus olhos que não podia ser ignorada e aquele breve de momento de incerteza rapidamente se transformou em uma decisão desesperada precisavam de alguém para avaliar o que estava acontecendo não podiam confiar apenas em suas percepções turvas pela dor era uma urgência que pulsava em cada gesto uma necessidade de respostas que ninguém ali podia oferecer Antônio chamou seu amigo Lucas um homem de estatura média e olhos sempre atentos que estava entre
os familiares mais próximos e pediu que procurasse ajuda Lucas percebendo a gravidade da situação e o estado de choque em que o casal se encontrava não hesitou um segundo ele saiu em disparada atravessando a rua com passos rápidos e agitados até a farmácia mais próxima onde o farmacêutico de plantão senr Eduardo um homem de 50 e poucos anos com expressão cansada estava organizando prateleiras Eduardo você precisa vir agora exclamou Lucas sem fôlego as palavras saindo em uma mistura de desespero e urgência é a filha do Antônio a bebê algo está muito errado ela ela pode
estar Viva o farmacêutico ergueu as sobrancelhas parando por um momento enquanto assimilava as palavras de Lucas os clientes na farmácia que haviam ouvido o início da conversa ficaram em silêncio curiosos e inquietos trocando olhares que variavam de choque a incredulidade o quê Eduardo murmurou franzindo a testa Como assim Você tem certeza eles sentiram ela se mexer a pele dela não está fria como deveria você precisa vir agora Lucas insistiu seu olhar implorando por Ação Sem mais perguntas Eduardo pegou rapidamente seu estetoscópio e um monitor portátil os dedos tremendo levemente enquanto reunia os equipamentos o farmacêutico
que já havia testemunhado emergências Nunca havia enfrentado algo assim sua mente era um turbilhão de perguntas lutando para manter a calma enquanto seguia Lucas em direção ao salão de funeral o caminho até o local parecia mais longo do que realmente era Eduardo sentia o peso da expectativa em seus ombros uma responsabilidade que ele sabia ser grande demais mas que não podia ignorar ao chegarem ao salão o murmúrio dos familiares Aumentou espalhando-se como um incêndio pessoas se voltaram observando com olhos arregalados a entrada do farmacêutico será que é erro médico sussurrou uma tia mais velha abraçando
um lenço contra o peito como ela pode estar Viva agora imagine enterrá-la viva murmurou um primo o rosto pálido e cheio de horror Eduardo sentiu o ar da sala tornar-se pesado cada rosto carregado de uma tensão que ele nunca havia sentido em toda a sua carreira ele se aproximou de Antônio e Rosana que o encaravam com olhares de Súplica e esperança sem dizer uma palavra ele começou a avaliação Tent controlar a própria respiração que vinha em curtos e rápidos suspiros todos por favor silêncio disse Eduardo sua voz tentando suar calma mais trêmula na base o
salão se aquietou por um instante mas a expectativa era densa Eduardo tocou o peito da bebê com a mão e sentiu a suavidade e o calor que não deveriam estar presentes seus olhos se estreitaram enquanto ele aplicava o estetoscópio movendo-o com cuidado E aí está gostando da história clique agora no botão abaixo de inscrever-se e se inscreva em nosso canal para receber mais histórias como essa é rápido grátis e nos ajudará muito já se inscreveu então sem mais delongas vamos continuar por um momento ele achou ter ouvido algo um leve som como o bater de
um tambor distante mas então silêncio tentou de novo mudando a posição mas a incerteza voltou a dominar não pode ser Eduardo murmurou para si mesmo sentindo um calafrio percorrer sua espinha seria possível que ele também estivesse imaginando coisas ou que a mente dele estivesse pregando peças influenciada pela pressão daquela sala sufocante os murmúrios começaram a aumentar novamente e Eduardo percebendo que a agitação estava afetando sua concentração ergueu a mão preciso que todos saiam agora a voz dele ecoou pelo salão preciso de silêncio absoluto para avaliar a bebê o pedido trouxe um um misto de surpresa
e relutância entre os presentes olhares preocupados se cruzaram Mas aos poucos a sala começou a se esvaziar o murmúrio se transformou em Passos pesados e arrastados acompanhados por suspiros e murmurações de dúvidas não acredito que isso está acontecendo comentou um tio a voz se quebrando de emoção Eduardo aguardou até que a porta se fechasse e a sala mergulhasse em um silêncio quase surreal Ele Voltou a se inclinar sobre a bebê o som do relógio na parede parecendo amplificado marcando o tempo como se fosse uma contagem regressiva pressionou o estetoscópio contra o peito da menina novamente
desta vez com mais foco ele ouviu Então o que parecia ser um leve e irregular ruído um som que poderia ser apenas o Eco da sua própria esperança de repente o som cessou deixando-o com uma sensação de vazio Eduardo levantou o rosto os olhos agora carregados de dúvidas mas uma seriedade que Manteve todos em suspense ele sabia que o próximo passo não podia ser seu sem mais palavras ele se levantou e caminhou em direção a Antônio e Rosana Vou chamar o corpo de bombeiros isso é mais sério do que imaginei afirmou sem desvendar qualquer resultado
a tensão na sala Parecia um fio prestes a arrebentar enquanto os familiares aguardavam em expectativa o desenrolar do que poderia ser um milagre ou mais uma cru decepção Antônio e Rosana Se entreolharam a mistura de medo e esperança brilhando em seus olhos era um momento onde tudo podia mudar e ao mesmo tempo cada possibilidade era um abismo de incertezas enquanto aguardavam Rosana apertava a mão de Antônio com força buscando nele algum tipo de apoio ou certeza que naquele momento nenhum dos dois podia oferecer ela sussurrou quase para si mesma Antônio Será Que Será que que
nossa filhinha ainda está viva a dúvida atravessava seu peito como uma faca afiada rasgando cada camada de racionalidade que tentava manter o rosto de Antônio estava pálido mas ele não conseguia afastar a esperança crescente mesmo que sua mente insistisse em lembrar que tudo aquilo poderia ser apenas uma ilusão finalmente a sirene dos Bombeiros rompeu o silêncio opressivo que reinava na sala um grupo de Bombeiros entrou avaliando a situação com expressões sérias e olhares atentos o líder do grupo um homem de semblante sério e postura firme aproximou-se do casal com um aceno de cabeça ele parecia
compreender a gravidade do que aquele momento representava para Antônio e Rosana e com um olhar carregado de empatia Começou a organizar os equipamentos para verificar a condição da bebê os pais observavam cada movimento dos Bombeiros com os corações apertados e as mãos trêmulas o oficial com mãos firmes mas cuidadosas pegou o oxímetro e tentou posicioná-lo no pezinho da bebê a dificuldade era Evidente o pé era tão pequeno e delicado que ele precisou ajustar o dispositivo várias vezes para garantir que estivesse corretamente posicionado o aparelho não mostrou resposta imediata Antônio sentiu uma pontada de decepção misturada
com um medo que o paralisava mas antes que pudesse reagir o bombeiro ajustou a posição do oxímetro e verific cuidadosamente a tensão na sala era palpável cada segundo parecia se alongar enquanto os presentes prendiam a respiração desta vez para surpresa de todos a pequena tela do dispositivo começou a exibir números primeiro a saturação de oxigênio apareceu 84% logo em seguida o monitor revelou a frequência cardíaca que marcava 66 batimentos por minuto um murmúrio de surpresa e incredulidade percorreu a sala as pessoas trocaram olhares incapazes de acreditar no que viam Antônio e Rosana se entreolharam os
olhos arregalados sem palavras a esperança que haviam enterrado junto com a certeza da Morte começou a pulsar novamente em seus corações embora misturada com o medo do que aquilo significava o bombeiro com a testa franzida de concentração observava os números na tela verificando se não havia erros ou falhas no aparelho está realmente mostrando sinais de vida murmurou ele mais para si mesmo do que para os outros enquanto ajustava o oxímetro mais uma vez para garantir a precisão o clima na sala mudou rapidamente de um silêncio expectante para uma agitação contida murmúrios de familiares começaram a
crescer ela está viva sussurrou alguém a voz entre o choque e a esperança como isso é possível E se fosse enterrada assim comentou o outro com os olhos brilhando de incredulidade o bombeiro agora mais sério virou-se para os pais suas palavras pesando com a urgência do momento precisamos levá-la ao hospital imediatamente anunciou com a voz firme sua mente já focando nos próximos passos enquanto tentava conter a emoção que ameaçava transbordar os números na pequena tela do oxímetro oscilavam reforçando a urgência da situação o que era para ser um velório tornou-se um frenezi de emoções Rosana
cobriu a boca com a mão incapaz de conter as lágrimas que escorriam em sua face enquanto Antônio sentia um turbilhão de sentimentos contraditórios invadirem seu peito como poderia ser como o hospital havia declarado seu falecimento se ela ainda tinha sinais vitais era como se naquele instante o impossível estivesse acontecendo diante de todos abalando qualquer lógica ou compreensão com o coração a000 Antônio segurou firme a mão de Rosana e ambos observaram os bombeiros prepararem a bebê para ser transportada o frenezi de Emoções era quase insuportável entre o alívio a incredulidade e a urgência o ambiente estava
carregado de uma tensão esmagadora assim que os bombeiros ergueram o pequeno caixão e o levaram em direção à ambulância Antônio e Rosana o seguiram impulsionados pelo instinto de proteger a filha eles se aproximaram rapidamente da porta ul prontos para entrar junto mas foram abruptamente barrados por um dos oficiais desculpem mas vocês não podem entrar precisam nos seguir de carro e aguardar no hospital disse o bombeiro com a voz firme o qu Como assim a voz de Antônio Saiu em um tom desesperado quase um grito ela é nossa filha nós precisamos estar com ela ros com
os olhos arregalados e tomados de Lágrimas Balançou a cabeça em descrença por faor não podemos de-la sozinha a revolta e a indigna estavam estampadas nos rostos dos familiares que se aglomeravam ao redor murmurando em choque e incompreensão a mãe de antônio tentou intervir segurando o braço de um dos Bombeiros eles têm direito de estar com a filha exam ela a voz sufocada pela mistura de medo e raiva a urcia do momento de espações osir as com um estrondo que ecoou pelo pátio e em segundos o veículo partiu com a sirene ligada deixando a família para
trás perplexa e sem Chão o desespero invadiu Antônio e Rosana que se entreolharam em Pânico eles nem carro tinham para seguir a ambulância eu levo vocês gritou um primo de Antônio gesticulando para que entrassem no carro dele com pressa todos se amontoaram no veículo o motor roncando alto enquanto o primo acelerava tentando não perder a ambulância de vista dentro do carro o silêncio era interrompido apenas pelas respirações curtas e rápidas de Rosana que olhava pela janela sem realmente ver os pensamentos giravam em sua mente como um turbilhão incontrolável quase haviam enterrado a filha viva aquela
ideia era tão aterrorizante que a deixava Sem Ar como foi possível que os médicos declarassem a morte de Laura sem perceberem que ela ainda estava viva a responsabilidade que deveria ter protegido a vida de sua filha Parecia ter sido negligenciada transformando um ato de despedida em um pesadelo Antônio fechou os olhos por um instante o peso da situação o esmagando por dentro cada batida do seu coração parecia gritar a injustiça do que estava acontecendo por que não podiam acompanhá-la o pensamento de que a filha estava sozinha na ambulância cercada por estranhos era quase insuportável e
a dúvida se Ava como veneno se erraram ao declarar sua morte o que mais poderia estar errado tudo parecia fora do lugar tingido por um mistério que ninguém conseguia explicar quase a enterramos Rosana sussurrou ele a voz quebrada pela angústia como isso pode acontecer Rosana virou-se para ele o rosto marcado pela dor e pela impotência lágrimas escorriam em silêncio refletindo toda a confusão e o medo de perder a filha pela segunda vez agora de forma definitiva Por que estavam sendo impedidos de estar ao lado dela o hospital deveria ser um lugar de acolhimento e transparência
mas agora Parecia um labirinto de dúvidas e respostas evasivas enquanto o carro avançava pelas ruas em direção ao hospital os pensamentos dos Pais eram interrompidos por um único objetivo que tudo ficasse bem e que sua pequena filhinha voltasse para casa sã e salva depois de todo esse pesadelo mas uma sombra de incerteza p no ar fazendo cada segundo parecer uma eternidade chegaram logo em seguida da ambulância e o cenário era de pura atenção médicos e enfermeiros correram para atender o caso suas vozes misturando-se em instruções apressadas e movimentos coordenados Antônio e Rosana saíram do carro
quase tropeçando movidos pelo Desespero de estarem perto da filha quando se aproximaram da entrada da emergência Rosana com a voz trêmula e os olhos marejados identificou-se somos os pais da bebê por favor precisamos estar com ela o médico responsável de jaleco branco e expressão séria virou-se para eles a testa franzida com uma mistura de espanto e preocupação Sinto muito mas não podem entrar agora é uma situação crítica vamos levá-la para a emergência imediatamente Vocês precisam aguardar aqui a resposta cortou Rosana Como uma lâmina E ela quase perdeu o equilíbrio antnio estendeu a mão segurando-a com
força os olhos fixos na porta que se fechava diante deles levando sua filha para uma zona onde não podiam acompanhá-la a sensação de impotência era sufocante todo o calor e esperança que haviam sentido se transformaram em um frio desolador que parecia consumir a alma enquanto a maca com o pequeno caixão Branco era levada pelos corredores do hospital a visão chocou a todos que estavam presentes pacientes e acompanhantes que aguardavam na recepção Pararam o que estavam fazendo suas expressões mudando de cansaço e tédio para um misto de horror e incredulidade o contraste entre a imagem do
caixão e a pressa dos Profissionais de Saúde criava uma atmosfera surreal murmúrios baixos e sussurros começaram a circular olhares perplexos e preocupados se cruzavam Enquanto alguns tapavam a boca com as mãos incapazes de processar o que estavam presenciando você viu aqui aquilo um caixão com um alguém murmurou deixando a frase inacabada tomada pelo choque o que será que aconteceu será que o bebê ressuscitou questionou uma senhora idosa os olhos arregalados e cheios de compaixão dentro do hospital o corredor onde Antônio e Rosana aguardavam era frio e estéril iluminado apenas por luzes brancas e levemente tremulantes
um ambiente que acentuava o vazio que sentiam sentados lado a lado ainda vestidos as roupas de luto os dois esperavam de mãos dadas sem coragem de soltar o aperto o silêncio do Corredor parecia gritar suas angústias transformando a espera em uma eternidade a cada segundo que passava a incerteza e o medo invadiam seus corações Antônio tentava acalmar Rosana mas seu próprio Coração batia de forma descompassada martelando em seu peito como um tambor descontrolado a ansiedade e o medo o consumiam por dentro tornando cada respiração um esforço em um momento de desespero silencioso ele desviou o
olhar para o céu além da pequena janela do Corredor como se buscasse uma resposta Divina um sinal de que algo bom pudesse surgir em meio ao caos A incerteza o corroía não sabia se aquilo era um milagre em andamento ou uma falha médica grotesca Mas uma coisa era certa não descansaria até descobrir a verdade enquanto o silêncio pesado os envol ouvia Antônio começou a Relembrar os momentos mais recentes com a filha cenas que agora se misturavam com o medo atual aqueles dias que antes pareciam uma sequência de pequenas surpresas e risadas haviam se transformado em
um pesadelo prolongado lembrou-se de como tudo começara de forma tão comum tão inofensiva um simples resfriado era um problema rotineiro algo que pais experientes saberiam lhe dar mas o que era para ser apenas um comoo passageiro se tornara uma espiral de eventos que ele jamais poderia ter imaginado tudo havia iniciado H apenas três dias quando a bebê Laura começou a mostrar sinais de desconforto choro contínuo e febre baixa Rosana estava preocupada mas pensou que poderia ser algo passageiro Talvez uma pequena gripe ou até uma cólica já que bebês frequentemente reagem assim a pequenas indisposições naquela
noite o choro de Laura era diferente rouco e cansado ecoando pela casa e fazendo com que os pais sentissem uma angústia crescente ela se contorcia mexendo as perninhas como se algo a incomodasse profundamente quando o dia amanheceu os pais decidiram que não podiam esperar mais e levaram a bebê ao hospital chegaram ao hospital e depararam-se com um cenário desolador um ambiente lotado e caótico marcado por Ares de desesperança e mos abafados Antônio se lembrava exatamente do desespero daquela manhã das Horas intermináveis que passaram aguardando atendimento a cada minuto que passava a febre de Laura parecia
subir mais tingindo seu rosto de um vermelho alarmante eu estou aqui desde o amanhecer e nada comentou uma senhora ao lado com a voz rouca de tanto esperar passei na frente da sala do pediatra e ele estava sozinho mexendo no celular uma vergonha a fala da acendeu a fúria de Antônio e Rosana Eles olharam para a porta fechada do consultório e depois para a recepção onde uma funcionária sequer levantava a cabeça dos papéis que preenchia indignados foram até ela moça nossa filha está com febre alta H horas vocês podem por favor pedir que o médico
atenda logo implorou Rosana a voz trêmula de preocupação e cansaço A recepcionista com um olhar distante apenas respondeu já avisei o médico Vocês precisam esperar esperar essa palavra suava como uma sentença Cruel O Relógio marcava Du horas desde que haviam chegado e a condição de Laura piorava visivelmente Antônio sentia o coração apertar cada vez que olhava para a filha prostrada em seus braços sem a energia que costumava iluminar seu pequeno rosto quando finalmente foram chamados entraram no consultório exaustos mas tentando manter a compostura a primeira coisa que notaram Foi o olhar indiferente do médico que
nem se deu ao trabalho de levantar os olhos do celular imediatamente Antônio sentiu o sangue ferver mas conteve a explosão precisavam da ajuda dele gostassem ou não o que aconteceu perguntou o médico sem emoção enquanto ainda desviava o olhar para a tela do aparelho Rosana explicou rapidamente os sintomas o choro incessante a febre que aumentava o médico assentiu mecanicamente como se esse Ouvindo uma lista de compras e repetiu perguntas que Rosana já havia respondido deixando evidente sua falta de atenção sem avaliar Laura adequadamente ele prescreveu um remédio e começou a preencher a receita pode dar
isso para ela vai ajudar a baixar a febre e aliviar o desconforto disse enquanto voltava a atenção para o celular Rosana incrédula não conteve a indignação o senhor não vai nem examiná-la perguntou a voz baixa mas carregada de fúria reprimida o médico suspirou como se fosse um esforço tremendo e com visível desinteresse auscultou rapidamente o pulmão da bebê o exame durou poucos segundos e ele logo recuou dizendo é só um leve resfriado nem precisava ter auscultado eu já sabia declarou com um sorriso irônico e cansado podem ir para casa o atendimento inteiro não durou nem
3 minutos 3 minutos de descaso E negligência após quase 3 horas de espera Antônio e Rosana saíram do consultório com um misto de raiva e impotência sabiam que algo estava errado mas não tinham muitas opções voltaram para casa agarrando-se à esperança de que o remédio fizesse efeito no entanto aquela Promessa de alívio não durou horas depois Laura começou a ter dificuldades para respirar seus pequenos pulmões pareciam lutar por cada sopro de ar e seus lábios começaram a adquirir um tom azulado que gelou o sangue dos Pais o desespero tomou conta de Antônio e Rosana os
olhos cheios de medo as mãos trêmulas e os corações disparados sem hesitar eles envolveram Laura em uma manta e voltaram correndo para o hospital o caminho parecendo mais longo e mais cheio de obstáculos do que nunca ao chegarem no hospital novamente se depararam com o caos que ainda permeava o ambiente refletindo a precariedade da Saúde Pública gemir tosses e olhares exaustos de outros pacientes criavam um ambiente caótico e sufocante Antônio e Rosana atravessaram a multidão o rosto marcado pela aflição e suplicaram por ajuda na recepção por favor precisamos de um Pediatra imediatamente nossa filha está
com dificuldade para respirar implorou Rosana a voz rasgando pelo desespero a recepcionista levantou os olhos seu rosto impassível diante do apelo ela apenas indicou com um gesto para que esperassem enquanto chamava pelo rádio o atendimento de emergência A Espera de segundos pareceu uma eternidade mas finalmente enfermeiros chegaram e levaram Laura para dentro A Urgência dos movimentos fez o coração de Rosana bater descompassado a menina desapareceu pelos corredores deixando os pais na dúvida terrível do que viria a seguir logo perceberam que quem a atenderia era o mesmo médico que os havia atendido mais cedo Dr Martins
o reconhecimento trouxe uma onda de frustração e raiva a Antônio e Rosana que trocaram olhares de preocupação é ele Antônio sussurrou Rosana as lágrimas voltando aos olhos o mesmo que mal a examinou hoje de manhã a indignação em Antônio era palpável Ele olhou para a recepcionista e com a voz mais firme e carregada de angústia questionou não tem outro pediatra que possa atender a nossa filha esse médico ele já deu hoje de manhã e foi negligente precisamos de alguém mais cuidadoso por favor a recepcionista Balançou a cabeça quase indiferente e respondeu sem emoção o Dr
Martins é o único pediatra de plantão no momento não há ninguém mais disponível Antônio sentiu uma onda de impotência tomar conta de Seu corpo era como se todo o peso daquela situação Estivesse se acumulando sobre seus ombros tornando difícil até respirar ele fechou os olhos por um momento tentando conter a raiva e a frustração que se misturavam com o medo Avassalador pela vida de Laura por favor Deus não deixe que seja tarde demais Rosana repetia as mãos entrelaçadas em Súplica os olhos fixos na porta que separava o corredor da UTI os minutos que se seguiram
foram carregados de tensão insuportável passos apressados de médicos e enfermeiros ecoavam pelo corredor Mas nenhum deles trazia notícias Antônio segurar a mão de Rosana com tanta força que ambos ficaram com os dedos dormentes Mas nenhum dos dois ousava afrouxar o aperto o medo que os unia era também o que os mantinha em pé finalmente depois de um tempo que pareceu uma eternidade a porta da UTI se abriu o Dr Martins Apareceu sua expressão séria e cansada o jaleco amassado e as mãos segurando uma prancheta criavam uma imagem que Congelou o coração dos Pais fizemos tudo
o que podíamos mas a situação era muito grave disse ele sem qualquer preâmbulo o óbito foi declarado a notícia caiu sobre Antônio e Rosana Como uma avalanche o corredor antes cheio de movimento pareceu se fechar ao redor deles tornando-se um vazio surdo e frio Rosana desabou em prantos um som desesperado e angustiado que fez com que outros pacientes e funcionários parassem e olhassem tomados pela compaixão e pela dor alheia Antônio com o o rosto pálido e os olhos arregalados de choque sentiu a raiva e a impotência se entrelaçarem em seu peito como espinhos o atendimento
que deveria ter sido cuidadoso e imediato se transformara em uma tragédia a negligência a falta de atenção do Dr Martins e o longo tempo de espera que Laura enfrentara horas antes assombravam a mente de Antônio transformando a dor em algo mais profundo algo que exigia respostas Antônio permaneceu paral por um instante sentindo o sangue pulsar em suas têmporas o calor da raiva substituindo a frieza do Choque a dor da perda era insuportável mas havia algo mais ali algo que o queimava por dentro e que não podia ser ignorado Ele olhou para o Dr Martins que
ainda segurava a prancheta e evitava o olhar dos Pais o silêncio entre eles era uma provocação uma acusação não Dita e finalmente quebrou se você tivesse feito seu trabalho direito minha filha poderia estar Viva agora gritou Antônio a voz trêmula e rouca ecoando pelos corredores frios do hospital sua expressão era de uma mistura de desespero e raiva incontrolável hoje de manhã você nem olhou para ela mal levantou os olhos do seu Maldito celular os outros pacientes e funcionários pararam para observar alguns com expressões de compaixão outros com surpresa Rosana ainda em choque e com lágrimas
escorrendo p pelo rosto não conseguia reagir suas forças estavam exauridas e o grito de Antônio parecia ser a única voz que ela tinha naquele momento o Dr Martins finalmente levantou o olhar mas seu rosto Manteve a mesma expressão rígida e defensiva senhor entendo sua dor mas a situação da sua filha se agravou de forma Inesperada fizemos tudo o que podíamos quando ela chegou aqui em estado crítico sua voz era um misto de formalidade e autoproteção como se as palavras fossem um escudo para evitar a responsabilidade não você não entende retrucou Antônio dando um passo à
frente os punhos cerrados se tivesse realmente prestado atenção se tivesse Se importado mais do que com seu celular hoje de manhã Talvez isso não tivesse acontecido você a deixou esperando por horas com febre alta e quando finalmente a examinou foi como se não tivesse importância nenhuma e agora ele interrompeu a voz falhando ao tentar conter as lágrimas agora ela se foi murmúrios se espalharam pelo corredor e algumas pessoas balançaram a cabeça em solidariedade uma enfermeira mais velha que assistia a cena com os olhos marejados desviou o olhar conhecendo muito bem a realidade de sobrecarga e
às vezes negligência que permeava o sistema O silêncio que se seguiu foi interrompido por Rosana que com a voz ainda embargada sussurrou por que eles não se importaram Antônio Por que deixaram ela esperar tanto o olhar dela se voltou para o médico desta vez mais triste do que acusador buscando uma resposta que ela sabia que não viria o Dr Martins pressionado pela tensão no corredor respirou fundo e deu um passo para trás seu semblante assumindo um ar ainda mais rígido parecia procurar algo a dizer alguma frase de consolo ou justificativa que pudesse aliviar o peso
daquela acusação mas nada saiu o silêncio dele apenas confirmou a todos que estavam presentes que talvez apenas talvez Antônio tivesse razão as lembranças daquele momento Sombrio invadiam a mente de Antônio com uma força avassaladora as horas de espera a negligência e o semblante desinteressado do médico se repetiam em sua memória cada detalhe doloroso ampliando o turbilhão de emoções que o sufocava ele fechou os olhos por um momento lutando contra a raiva e o desespero sentindo como se o tempo estivesse parado mas então a realidade o trouxe de volta com uma força brutal interrompendo as lembranças
do que haviam vivido dias atrás ele retornou ao presente onde Pela terceira vez estavam ali no hospital aguardando ansiosamente por notícias de sua pequena filhinha que surpreendentemente havia apresentado sinais de vida durante o velório o som de Passos firmes e controlados ou pelo corredor chamando sua atenção dois policiais haviam chegado trazendo um ar de seriedade e urgência eles se aproximaram lentamente e pediram uma descrição detalhada do ocorrido o casal respirou fundo reunindo forças para relatar toda a sequência de eventos que culminou na tragédia Antônio com a voz pesada e tremendo levemente descreveu a primeira ida
ao hospital explicando que sua filha Laura apresentava febre alta e desconforto esperaram mais de 2 horas antes de serem atendidos quando fomos chamados fomos atendidos por um médico jovem o Dr Martins disse Antônio controlando a raiva na voz ele passou o tempo no celular sem ao menos olhar direito para Laura só a examinou porque a Rosana pediu ele então nos liberou dizendo que era apenas um resfriado leve o policial mais jovem olhava atento registrando cada detalhe enquanto o oficial mais velho acenava com a cabeça e indicando que compreendia a gravidade da situação Rosana com a
voz entrecortada acrescentou horas depois a febre dela começou a aumentar e teve dificuldades para respirar trouxemos ela de volta às pressas e eles levaram ela direto paraa UTI mas logo depois disseram que ela não resistiu declarando o óbito da nossa pequena filhinha ela respirou fundo tentando conter as lágrimas Antônio fez uma pausa antes de continuar emocional com a voz falhando de dor mas nem isso foi feito direito durante o velório percebemos que ela ainda estava viva ela estava quente e ao segurar a mão dela senti um aperto era Fraco mas era real quase enterramos nossa
filha viva os policiais se entreolharam visivelmente perturbados Antônio continuou então chamamos os bombeiros eles confirmaram que Laura ainda tinha batimentos e a trouxeram para o hospital mas por algum motivo não nos deixaram acompanhá-la não consigo entender isso Rosana com o olhar perdido e a voz trêmula completou foi desesperador tudo o que queríamos era estar ao lado da nossa filha mas nos impediram Os oficiais continuaram anotando e o mais velho perguntou com a voz cautelosa quanto tempo levou até os bombeiros chegarem uns 15 minutos mas para nós foi uma eternidade respondeu Antônio eles a avaliaram constataram
os sinais e disseram que ela precisava de exames detalhados aqui no hospital e estamos aguardando desde então a expressão dos policiais refletia a gravidade do relato e o oficial mais experiente suspirou profundamente ao final da declaração Ele olhou para Antônio e Rosana com seriedade antes de falar vamos registrar uma ocorrência para que a situação seja investigada a fundo precisamos colher depoimentos dos médicos enfermeiros e e todos os envolvidos no atendimento esse relato de vocês já ajuda muito a entender o contexto e agora Faremos o possível para descobrir o que realmente aconteceu Antônio e Rosana assentiram
um misto de alívio e apreensão tomando conta deles após alguns minutos de relatos Dolorosos o Dr Martins finalmente apareceu para dar notícias interrompendo a conversa com os policiais o semblante do médico era neutro mas havia uma preocupação Evidente em seu olhar e ele falava com uma voz baixa e medida Sem demonstrar grandes emoções Infelizmente não conseguimos encontrar nenhum sinal Vital na sua filha anunciou ele em um tom que misturava lamento e formalidade fizemos um eletrocardiograma para ter certeza mas não houve qualquer resposta sinto muito realizamos todos os exames necessários mas não houve atividade cardíaca Antônio
e Rosana Se entreolharam o choque retornando em ondas era como se estivessem ouvindo aquela notícia dolorosa pela segunda vez vivendo um pesadelo que se repetia mas os bombeiros disseram que ela tinha batimentos como é possível que ela estivesse viva e agora não está mais perguntou Antônio desesperado por respostas sua voz agora marcada pela mistura de indignação e confusão o médico suspirou visivelmente incomodado e começou a explicar em termos técnicos sobre como os oxímetros poderiam por vezes captar pulsos falsos especialmente em casos de pacientes que estiveram em um estado de óbito recente ele mencionou interferências que
poderiam ter levado a leituras imprecisas mas suas explicações científicas eram palavras vazias para os pais que buscavam apenas uma razão emocional uma resposta que pudesse preencher o vazio que sentiam e sobre a temperatura do corpo dela ela estava quente isso não faz sentido a mãe ainda em busca de algum sentido para o que estava se passando o médico hesitou demonstrando uma Rara hesitação profissional ele parecia estar tentando encontrar a melhor maneira de explicar um fenômeno que ele mesmo não compreendia por completo há casos em que o corpo pode ele pausou escolhendo cuidadosamente as palavras manter
calor por mais tempo do que o esperado especialmente se o óbito ocorreu há Poucas Horas é raro Mas acontece sinto a cabeça de Antônio girava as palavras do médico pareciam contradizer tudo o que haviam vivido no velório e agora ele se via diante de uma situação onde a única coisa mais perturbadora do que a perda da filha era o mistério que envolvia o seu falecimento era como se de alguma forma a realidade estivesse sendo distorcida deixando-o sem respostas e com uma dor que parecia maior do que qualquer coisa que ele imaginou ser capaz de suportar
Rosana apenas baixou a cabeça segurando as lágrimas enquanto a frieza daquele ambiente hospitalar a fazia sentir como se estivesse a quilómetros de distância da filha que agora estava partindo pela segunda vez Antônio se sentia dividido entre a dor e a fúria sentindo que algo estava profundamente errado mas diante de todas as afirmações médicas tudo que ele podia fazer era abraçar Rosana e juntos tentar absorver a realidade esmagadora de que a filha não voltaria vocês podem vê-la agora disse o médico em um tom quase sussurrado Talvez temendo o impacto que aquelas palavras poderiam causar no casal
Antônio e Rosana Se entreolharam o cansaço e a dor refletidos nos rostos ambos se levantaram as pernas trêmulas e os corações despedaçados e seguiram o médico pelos corredores frios do hospital cada passo Parecia um golpe uma caminhada sem volta para a certeza de devastadora de que a filha realmente os havia deixado quando o médico parou em frente à porta da sala Ele olhou para os dois com uma expressão solene como se os preparasse para o que veriam ele empurrou a porta lentamente revelando o pequeno corpo da bebê sobre uma maca coberto por um fino lençol
branco que deixava apenas seus bracinhos e rosto amostra Antônio e Rosana avançaram com passos vacilantes e então seus olhares caíram sobre a cena que ficaria gravada para sempre em suas mentes a bebê estava deitada com os braços estendidos abertos de forma assustadoramente simétrica seus bracinhos minúsculos tão frágeis e inertes pareciam estender-se num pedido silencioso de abraço o lençol branco que a cobria reforçava ainda mais essa imagem quase como se ela estivesse pedindo por um último toque um último consolo Antes de Partir o pequeno rosto da menina exibia uma expressão Serena mas para os atormentados de
antnio e Rosana havia ali um traço de tristeza indescritível era como se ela carregasse uma mágoa silenciosa uma angústia que jamais poderia ser expressa seus lábios minúsculos estavam entreabertos dando a impressão de que ela estava prestes a chorar e seus olhos fechados traziam uma paz perturbadora uma serenidade que parecia contradizer toda a agonia daquele momento ros soltou um gemido abafado Paz de conter a dor que inundava seu coração aproximou-se da maca inclinando-se para tocar a pequena mãozinha da filha a sensação de sua pele agora fria e rígida trazia um choque gelado à sua alma era
um contraste brutal com o calor que havia sentido no velório uma lembrança pungente do momento em que ainda havia uma fagulha de esperança uma promessa de vida Antônio estava paralisado o olhar fixo na imagem da filha se seus braços abertos estendidos como se estivesse tentando abraçar o vazio pareciam clamar por ele como se ela tivesse passado os últimos instantes de sua curta vida esperando por um consolo que nunca chegou a culpa e a impotência se misturavam em sua mente transformando cada segundo naquele quarto em uma tortura silenciosa ele deu um passo à frente aproximando-se de
Rosana e os dois ficaram lado a lado contemplando a filha em seu último Deso Antônio estendeu a mão para tocar o rosto da pequena passando os dedos suavemente pela pele pálida e fria seu coração gritava em silêncio como se Esperasse contra todas as probabilidades que ela abrisse os olhos que algum milagre inexplicável trouxesse de volta aquele brilho de vida parece que que ela está pedindo um abraço Antônio sussurrou Rosana a voz quase inaudível Antônio assentiu mas não havia palavras que pudessem expressar a avalanche de emoções que o dominava ele apenas se inclinou sobre a filha
os lábios tremendo ao se aproximar do rostinho delicado e deixou um beijo suave em sua testa foi um toque que misturava despedida e amor um gesto simples mas que carregava toda a sua dor e seu luto com o lenço branco cobrindo o corpinho da bebê ela parecia uma pequena figura Sagrada uma imagem que misturava pureza e tragédia seus bracinhos abertos em uma postura que lembrava a imagem de Jesus deixavam uma impressão profunda um último gesto de Inocência em meio a tanto sofrimento o contraste entre a fragilidade de sua vida interrompida e a profundidade da cena
era esmagador como se aquela posição fosse uma Súplica silenciosa ao mundo uma pergunta sem resposta sobre a brevidade e a injustiça da vida enquanto o casal permanecia ali imerso em seu luto os últimos vestígios de Esperança esvanecer eles haviam vivido um segundo Adeus uma segunda despedida que parecia ainda mais dolorosa pois trazia a certeza definitiva de que a filha não retornaria E mais uma vez o Salão de Velório teve que ser preparado as flores renovadas e dispostas ao redor do pequeno caixão Branco as velas acesas lançavam sombras trêmulas nas paredes criando uma atmosfera sombria e
solene Antônio e Rosana sentar se novamente ao lado do corpo da filha rodeados pelos mesmos amigos e familiares que estiveram com eles durante o primeiro velório mas agora o ambiente era diferente a dúvida e o espanto que antes pairavam no ar haviam se transformado em um silêncio pesado onde a tristeza se misturava a uma sensação desconcertante de algo inexplicável os parentes e amigos com os rostos marcados pela dor olhavam para o casal com compaixão mas também com expressões de preocupação e confusão o que havia acontecido naquele hospital por ninguém soube explicar de forma Clara o
que se passou com a bebê para muitos ali aquela sequência de eventos parecia absurda quase inacreditável como se a vida tivesse se transformado em um pesadelo contínuo e sem fim Rosana mantinha os olhos fixos no pequeno corpo da filha seus pensamentos dispersos entre memórias e perguntas que nunca encontrariam resposta ela sentia o peso das últimas horas sobre seus ombros a incerteza que atormentava sua mente desde o momento em que a filha havia sido retirada do velório pela primeira vez as palavras do médico ecoavam em sua cabeça cada explicação técnica suando vazia quase fria demais para
alguém que deveria se importar mais com a vida de uma criança Tudo foi tão rápido Antônio murmurou ela para Antônio que se mantinha em silêncio aoo seu lado os olhos fixos no caixão ele não respondeu apenas segurou a mão de Rosana e apertou-a com firmeza Antônio sentia uma sensação estranha de vazio como se toda a dor que carregava agora fosse tingida por um misto de indignação e desconfiança para ele aquele segundo óbito aquela segunda despedida tinha algo cruelmente irreal era como se ele estivesse sendo obrigado a viver um luto duplo um sofrimento contínuo onde as
emoções entrelaçavam de maneira insuportável um a um os amigos e familiares aproximaram-se novamente para dar o último adeus tocando o pequeno caixão com gestos de ternura e reverência desta vez não havia dúvidas ou murmúrios sobre a temperatura do corpo da bebê todos haviam compreendido da forma mais dolorosa que aquela partida era definitiva mas mesmo assim a inquietação permanecia no ar uma sensação de que algo estava terrivelmente errado de que havia perguntas sem respostas e uma história não contada por completo quando o último familiar se despediu o padre aproximou-se murmurando uma oração em voz baixa ele
ergueu as mãos sobre o caixão e fez um sinal de B pedindo a Deus que recebesse a pequena alma da criança Antônio e Rosana abaixaram a cabeça tentando encontrar consolo nas palavras do sacerdot parecia cada vez mais distante como se estivesse escapando de suas mãos deixando em seu lugar apenas uma sombra de dúvida após o enterro os amigos e parentes começaram a se dispersar lentamente deixando o casal sozinho junto ao túmulo recém coberto rodeado pelas flores que exalavam um aroma melancólico Antônio olhou para Rosana o semblante tenso e sombrio precisamos de respostas Rosana disse ele
à voz baixa mas ada de uma determinação que ela nunca tinha visto antes não podemos aceitar isso não assim Rosana assentiu com um olhar de tristeza e compreensão sabia que o marido estava certo haviam confiado no hospital para salvar a vida de sua filha e agora tudo o que restava eram perguntas dolorosas e um vazio que se recusava a ser preenchido Eu também sinto isso Antônio respondeu ela a voz embargada algo dentro de mim não aceita o que nos disseram as explicações nada faz sentido os dois se entreolharam a resolução crescendo em seus corações não
era mais apenas sobre o luto mas sobre o direito de saber o que realmente havia acontecido por a bebê apresentou sinais de vida no velório o que ocorreu naquele Hospital enquanto eles eram mantidos à distância impedidos de acompanhar a filha no seu supostos últimos momentos e por que após tanto mistério foram obrigados a aceitar uma segunda despedida sem qualquer esclarecimento naquela mesma noite ainda exaustos e emocionalmente esgotados Antônio e Rosana decidiram que precisavam de ajuda sabiam que lutar por Justiça exigiria mais do que tinham pois não dispunham de recursos para contratar um bom advogado no
entanto quando a história da Pequena Laura começou a se espalhar pela cidade provocando indignação e apoio de toda a comunidade um advogado de bom coração e com grande prestígio decidiu representá-los de forma gratuita não posso ignorar a dor de vocês disse o advogado quando se encontrou com o casal vou ajudá-los a buscar a verdade e a justiça a repercussão do caso foi imediata quando a história da Pequena Laura declarada morta duas vezes tornou-se notícia a comunidade reagiu com um misto de choque e indignação a mídia local e em seguida Nacional cobriu cada detalhe des desde
os depoimentos emocionantes dos pais até as primeiras informações da investigação a cidade que até então apenas observava com apreensão uniu-se em um ato de solidariedade e revolta grupos de moradores amigos e apoiadores do casal se reuniram em frente ao Hospital vestindo camisetas brancas com a imagem de Laura e a frase justiça para Laura cartazes coloridos com palavras de ordem surgiram e o coro de vozes dignas ecoou pelas ruas fora Martins Justiça já Laura vive em nossa luta o som ritmado e enérgico tomava conta do ambiente criando uma atmosfera de unidade e determinação a pressão dos
protestos e da mídia Forçou a direção do hospital a agir em um comunicado oficial anunciaram que o Dr Lucas Martins seria afastado temporariamente de suas funções enquanto a perícia era concluída o anúncio no entanto não apaziguou a revolta as manifestações continuaram e a presença de repórteres e câmeras garantiu que o caso não fosse esquecido o advogado que havia se voluntariado para ajudar Antônio e Rosana iniciou um trabalho meticuloso reuniu todos os documentos médicos e prontuários relacionados ao caso além de solicitar os registros de atendimento e as comunicações internas do hospital depoimentos foram colhidos de Testemunhas
chave incluindo os bombeiros que constataram os sinais vitais da bebê e o farmacêutico que inicialmente identificou que Laura ainda estava viva o advogado também obteve as gravações de câmeras de segurança do hospital que mostravam a falta de urgência no atendimento prestado por Martins quando o dia do julgamento chegou a tensão era palpável Antônio e Rosana sentaram-se na primeira fila com os rostos marcados pela expectativa e pela dor do outro lado Dr Martins mantinha a cabeça baixa pálido e visivelmente abalado o tribunal estava repleto de pessoas que tinham acompanhado cada etapa do caso e os murmúrios
de desaprovação surgiam cada vez que o médico erguia o olhar para a multidão o perito chefe apresentou os resultados da perícia detalhando todas as falhas cometidas após a análise minuciosa dos registros médicos das Comunicações internas e dos depoimentos colhidos Ficou claro que houve ência grave e falhas éticas no atendimento da paciente Laura Andrade declarou ele a voz grave ecoando no salão Rosana segurou a mão de Antônio lágrimas escorrendo em silêncio o advogado se Manteve atento esperando pelo veredicto que traria Finalmente uma resposta à luta do casal o Dr Lucas Martins negligenciou seu dever de médico
ao falhar em realizar uma avaliação completa e se distrair com o uso de dispositivos eletr comprometendo o diagnóstico correto da paciente essa negligência agravou a condição de Laura resultando na tragédia que todos conhecemos prosseguiu o perito o juiz olhou severamente para o médico antes de proferir sua sentença com base nas evidências e nas violações do Código de Ética médica o registro profissional do Dr Lucas Martins é cado permanentemente ele está proibido de exercer a medicina e responder por negligência e imperícia em um tribunal penal Além disso o hospital será obrigado a indenizar a família de
Laura por danos morais e materiais o anúncio desencadeou uma onda de reações pessoas no tribunal começaram a aplaudir algumas com lágrimas nos olhos enquanto outras vaiam intensamente o médico do lado de fora a multidão reagiu ao saber da decisão com gritos de Vitória e alívio fora Martins justiça para Laura o couro continuou agora com ainda mais força quando o Dr Lucas Martins saiu do tribunal sob escolta Foi recebido por uma comunidade Furiosa tomates e ovos voaram em sua direção enquanto ele tentava se proteger com o rosto contorcido de vergonha e medo a escolta precisou agir
rapidamente para conter a multidão E levá-lo em segurança mas o gesto de repúdio público mostrou que a comunidade não esquecia nem perdoava o que havia acontecido Antônio e Rosana saíram do tribunal juntos exaustos mas com uma nova sensação de alívio o advogado os acompanhou o rosto mostrando um misto de respeito e orgulho pela batalha vencida o casal Parou em frente ao Tribunal cercado por apoiadores e repórteres que testemunharam sua luta desde o início Rosana virou-se para o advogado os olhos ainda marejados não temos palavras para agradecer tudo o que fez por nós disse ela a
voz tremendo de gratidão o Senhor nos deu esperança quando Ninguém mais acreditava Antônio assentiu emocionado sabemos que se dispôs a nos ajudar sem pedir nada em troca mas é justo que sua dedicação e determinação sejam reconhecidas queremos que aceite parte da indenização como pagamento pelos seus honorários é o mínimo que podemos fazer por tudo o que fez por nossa família o advogado que inicialmente havia se oferecido para trabalhar de forma gratuita sorriu com um brilho de nos olhos sentia-se honrado por ter representado uma causa tão importante agradeço profundamente mas o verdadeiro mérito é de vocês
foram a força e a coragem de vocês que fizeram tudo isso acontecer respondeu ele com a voz levemente embargada mas Aceito o gesto com gratidão não só por mim mas para que possamos ajudar mais famílias a terem Justiça no futuro Rosana segurou a mão de Antônio e os três trocaram um olhar que dizia mais do que palavras poderiam expressar o advogado sabia que mais do que uma vitória judicial aquela causa era um Marco para evitar que outras famílias enfrentassem a dor de perder alguém tão jovem e de maneira tão injusta esta Vitória é da Laura
completou ele com um tom de satisfação que vinha do dever cumprido que a História Dela sirva de exemplo e proteção para outras crianças com a indenização Antônio e Rosana garantiram que os honorários do advogado fossem pagos um gesto que demonstrava não apenas gratidão mas reconhecimento pela solidariedade e o empenho que ele teve em sua causa eles sabiam que sem sua ajuda a verdade sobre Laura poderia ter sido enterrada para sempre o casal olhou para o céu sentindo que apesar da dor que sempre carregariam a memória de sua filha seria um farol de justiça e esperança
para todos e você já testemunhou algum descaso médico escreva sua opinião nos coment e se você ainda não viu a história anterior veja o que aconteceu menina grávida de 9 anos chega ao hospital em trabalho de parto mas após dar a luz ela revela ao médico O que aconteceu e deixa todos chocados Clique na tela a seguir e acompanhe essa reviravolta impressionante Obrigado por assistir comente abaixo o que achou dessa história e de qual cidade você está nos assistindo deixe seu like e se inscreva em nosso canal para que juntos poss construir uma comunidade que
compartilha histórias inspiradoras te espero no próximo vídeo até mais