bem-vindos a mais uma terça filosófica estamos hoje na terça filosófica número 97 sim quase chegando à centa terça filosófica quase chegando às 100 terças filosóficas sei que é muita coisa mesmo mas essa é a nossa proposta aqui dentro do filosofia 360º é dar o giro completo pela filosofia a partir de todo o conteúdo que Vocês recebem mas toda terça de noite nós temos aqui uma aula de aprofundamento e hoje então na terça filosófica número 97 nós teremos mais uma aula aqui na nessa leva de aulas sobre Deus na filosofia hoje falando sobre quatro pensadores importantes
do século XIX então focaremos no século XIX o que se pensou sobre Deus nesse período período importantíssimo aí para questão da ciência mas também paraa própria filosofia e há vários rompimentos aí nesse período em relação à metafísica Ah e essa terça filosófica junto com o material de apoio sempre vai est disponível para vocês lá no 360º que é o meu curso completo de filosofia eh todas as aulas T sempre material de apoio então toda terça de noite nós temos um texto de apoio que Vocês recebem junto com todo o conteúdo eh no 360º então né
quem quer receber todo esse conteúdo Fique alerta pra próxima turma mas mas hoje o convite é para um curso que não é o 360º que é o FD filosofia do direito que está com as as últimas horas aqui porque vai as inscrições vão fechar hoje então eu tenho um curso também chamado filosofia do direito e nesse curso eu foco numa área filosófica que é a filosofia do direito e analiso a as grandes obras da filosofia do direito página a página com vocês então tem toda uma parte que eu chamo de atfs análise de textos filosóficos
do direito além também de aulas introdutórias de todos os períodos período antigo medieval moderno e contemporâneo então o FD tem toda uma parte histórica né dos antigos aos contemporâneos para formar a base para entender filosofia do direito e além disso nós analisamos grandes obras como eh obras metafísica dos costumes do cant filosofia do direito do Reggio eh o conceito de direito do Hart teoria pura do direito do Kelin levando direitos a série do dorking facticidade e validade do habermas sobre as maneiras científicas de tratar o direito natural do do Reggio e outras obras aí enfim
que nós tratamos dentro deste curso que é super completo de filosofia do direito então o convite feito H vou deixar aqui no bate-papo o link para para vocês eh olharem todas as informações desse curso eh nesse link estarão todas as informações Lembrando que as inscrições pro FD encerram hoje então quem quer entrar tem que entrar até 23:59 minutos de hoje porque depois nós fecharemos a turma e a próxima turma vai demorar bastante para abrir porque esse curso eu abro poucas vezes por ano então aqui no nosso bate-papo o link já está aí disponível para vocês
bom gente então bem-vindos à nossa aula Vamos pro nosso conteúdo né passo aqui pro nosso material hoje nós continuaremos analisando Deus na filosofia hoje a partir desses pensadores nós temos aí o forba o Kirk o m John Stuart m e o Darvin né Então temos até gente fora da filosofia aí que é o Darwin mas que é importante para entender esse debate no século XIX eh nós teremos mais duas aulas sobre Deus na filosofia depois vou falar de do século XX a partir de duas aulas E aí nós estamos já fechando aqui a nossa o
nosso ciclo de aulas do Deus na filosofia H depois disso nós continuaremos né com outras temáticas dentro do universo filosófico Então já estamos quase finalizando depois de eh hoje são é a 14ª aula então são 16 aulas todas elas dedicadas a Deus na filosofia eu comecei lá com os antigos comecei lá com a mitologia o Sócrates o Platão e vou finalizar o último autor que eu vou tratar vai ser habermas né na na nossa última aula então é um um giro né do Sócrates ao habermas para estudar essa temática que é importante Depois teremos outros
assuntos óbvio né para para analisar e para discutir certo pessoal então bem-vindos todos que estão aqui hoje eh vamos paraa aula dúvidas mandem que né eu posso de vez em quando dar dar uma olhadinha aí né Posso comentar algumas não todas porque todas eu respondo lá na nossa plataforma do curso mas aqui eu posso dar alguns comentários rápidos também nosso sumário da aula de hoje são três pontos eu começo com dois pensadores que são pós Hegel são críticos de Hegel críticos a filosofia hegeliana que é o forba e o Kirk gar após eu falo do
John Stuart 1 eh e aí vou lá pro mundo inglês né Nós temos aí o forba da Alemanha o Kirk gar da Dinamarca aí vou lá pro mundo inglês com John Stuart m e depois eu continuo no mundo inglês com o Darwin para falar da criação e evolução da questão do evolucionismo Vamos pro ponto um então pós heio FEB e Kirk gar aqui na primeira metade então do século X lembrando nós estamos agora no século XIX né estamos aí nesse período Nós temos dois pensadores aqui importantes e e são abordagens reações a Hegel a abordagem
hegeliana de forma bem oposta né porque o pensamento desses dois aí é é bem diferente mas ambos criticam só que de formas diferentes então nós temos um primeiro o forba Né que é de 1804 a 72 que considerava heg simpático em demasia a religião então a crítica que vai fazer a he é que o He era muito próximo à religião já o kirar falava que ele era desrespeitoso religião vocês percebem temos duas críticas aqui duas críticas que não estão no mesmo caminho né são duas críticas bem diferentes um que tava muito afastado da religião e
outro que estava muito próximo à religião são duas visões diferentes aqui vamos analisar primeiro a do ferba com a obra a essência do cristianismo que é uma obra de 1841 depois vou falar do Kirk gar a partir de temor e tremor que é de 43 Então são duas obras aí bem próximas publicadas de forma bem próxima né Essa de 41 e depois do temor e tremor de 43 então aqui eu vou levantar alguns pontos para analisar com vocês e dentro todos esses pontos dentro da obra a essência do cristianismo primeiro ponto é a crítica A
Hegel e o conceito de alienação Então qual é a crítica que forba faz a heg e qual é a diferença do conceito alienação para Hegel e para bom ferba utiliza o conceito de alienação de heg mas critica a filosofia hegeliana eh o o Aqui nós temos que situar né Nós temos o Reggio que falece em 31 1831 e Reggio na Alemanha desde 20 21 especialmente 21 né com a obra princípios ou linhas fundamentais a filosofia do direito o Mas mesmo antes disso mesmo isso em Berlim né mas se nós pegarmos ainda com A fenomenologia do
espírito em 1807 então Hegel se consolida como um grande filósofo na na Alemanha na época mas dando ênfase aqui a aos últimos 15 anos mais ou menos do Reggio então colocar aqui a data de 21 que é o ano de publicação apesar de de de do texto estar pronto e publicar AD em 20 eh foi dito que foi em 21 Então hoje se sabe que é 21 e todas as edições T como 21 né 1821 mas o certo mesmo seria 1820 Mas então nesse período o reio eh não só com essa obra mas com os
seus cursos famosos cursos de estética cursos de religião filosofia da religião eh cursos da história da filosofia cursos de introdução à filosofia enfim ele dava vários cursos e ele se torna uma pessoa muito famosa conhecida um grande nome da filosofia da Europa né E se destaca muito ao ponto de 31 quando ele falece de Cólera ele h a partir dele surgem duas escolas os hegelianos de direita e os hegelianos de esquerda a diferença entre os hegelianos de direita e de esquerda é que os de direita eh tem dois pontos aqui a política e a religião
os hegelianos de direita falavam que hego justificava o Estado prussiano o estado da época e sobre religião eles defendiam que h a religião era algo importante no pensamento hegeliano né E para eles Óbvio já os hegelianos de esquerda falavam que era necessário superar o estado prussiano o estado da época para algo além né que daí nós pegamos o Marx por exemplo e a questão do comunismo e tal tal e sobre a religião eles criticavam bastante também como uma forma de alienação e o forba tá nessa via aqui mesmo né dentro dos hegelianos de esquerda como
um materialista crítico a Hegel porque Hegel é Idealista e também crítico ao conceito de alienação porque o conceito central de forba vai ser Justamente esse alienação que ele bebe de hegu né então hegl é um autor importante para para todos esses autores né do idealismo mas também do materialis dentro do século XIX com ênfase a ele a Marx a engs e outros então vamos ver aqui a diferença entre os dois conceitos o forba utiliza o conceito de alienação de Hegel mas critica a filosofia do hegu para hegu alienação é a separação do espírito de sua
verdadeira Essência superada pela reconciliação histórica então para rgio a alienação alienar é separar né a separação do Espírito com a sua essência aí nós temos a alienação aqui de forma muito suscinta claro né porque aí teria que entrar em partes da obra como senhor escravo enfim não vou entrar aqui mas de forma muito sucinta isso seria alienação já ferba critica essa visão porque para ele a alienação é a projeção das qualidades humanas em Deus e há uma antítese aqui entre ser humano e Deus segundo fo erba por quê eh porque nós projetamos as nossas qualidades
em Deus e aí Nós criamos Deus mas Deus não passa de uma criação humana segundo ele daí o seu ateísmo daí o seu materialismo né E isso resulta numa veneração de algo externo e na desconexão da própria Essência tu tu tá venerando algo externo tu tá H se desconectando com a própria Essência isso é alienação para forba para ele heg estava preso a uma forma de teologia disfarçada essa é uma crítica então que forba faz a heg heg a filosofia do heg não passa de uma teologia disfarçada e essa mesma crítica foi feita também para
Kant né o Kant era pietista dentro do luteranismo ismo era uma uma vertente mais radical assim como uma postura radical de estilo de vida né E isso influencia Inclusive a filosofia do Kant mas também é uma crítica aí feita a esses dois pensadores e outros por quê porque de certa forma Deus pro pensamento moderno é é algo muito importante eh e a filosofia moderna ela precisa de Deus né ela necessita de Deus por isso que Espinoza libis berkley descart Kant Hegel shellin Fish e tantos outros eles falam do absoluto do incondicionado de Deus enfim aí
varia o nome Outro ponto importante aqui é Deus como projeção da mente humana forba argumenta que Deus é uma projeção da mente humana Então Deus não existe para forba ele é apenas uma projeção da nossa mente nós projetamos algo externo a nós Deus Nós criamos Deus portanto as pessoas projetam suas próprias qualidades e Consciência em uma esfera transcendente e Av veneram como um ser independente mas não é independente nem existe né É é é a mera projeção da nossa mente Deus portanto é um objeto do pensamento humano e não uma entidade real vou repetir Deus
é um objeto do pensamento humano e não uma entidade real eh nós estamos discutindo o Deus na filosofia como eu disse a 13 aulas com essa 14 aulas e nós discutimos até aqui basicamente todas elas os autores defendiam a existência de Deus e cada um apresentava o que entendia por Deus né a partir de argumentos para provar a existência de Deus outros a partir dos atributos das qualidades enfim enfim eh e aqui temos um autor que se posiciona de forma oposta a tudo aquilo que nós analisamos nas 13 aulas anteriores né Eh e aqui ele
falando justamente com o seu ateísmo e materialismo que Deus é um objeto do pensamento humano e não uma entidade real é uma mera projeção Nossa sobre o materialismo e a natureza do homem Diz ele que o homem é essencialmente um ser material e parte da natureza daí o materialismo a vertente materialista de eh e aqui temos outros autores claro né dentro do materialismo materialismo ainda surge lá com os pré-socráticos Demócrito e leucipo dois grandes nomes do materialismo daí o atomismo né Demócrito leucipo que falam do átomo como arqué do todo atomismo materialismo depois disso nós
temos vários outros mas um que se destaca é o Epicuro como nós também já vimos o Deus do Epicuro partir dessa ideia do materialismo então Epicuro é materialista mas fala da existência de Deus mas é um Deus que não tá preocupado com o ser humano né aquela visão do Epicuro de Deus aqui quando o faba fala do materialismo é falar Não não Deus não existe E além disso o o ser humano nós somos matéria somos natureza aqui tem uma famosa frase dele que ele diz O homem é aquilo que que come e aí o que
ele tá enfatizando aqui né a base material da existência humana o homem é aquilo que come famosa frase dele para falar que o ser humano é matéria logo não existe espírito não existe alma imortal não existe nada disso e não não existe Deus outro ponto importante é a diferença entre humanos e animais Diz ele que a a principal diferença é que entre humanos e animais é que pros humanos há a religião a religião que existe paraos humanos que pros animais não existe claro né mas que pros humanos existe então o que é a religião né
a religião nada mais é do que essa criação Mentirosa da da de uma entidade transcendente que paraa forba não passa de uma projeção humana a percepção da dependência da natureza levou os humanos a deificar em objetos naturais inicialmente evoluindo para a ideia de um Deus pessoal conforme a autoconsciência se desenvolvia aqui inclusive indico a obra que é um curso na verdade porque Hegel não escreveu heg escreveu quatro livros H enciclopédia da ciência fenomenologia do Espírito enciclopédia das ciências filosóficas ciência da lógica e linhas fundamentais da filosofia do direito os demais livros que nós temos são
cursos que Que ele dava e juntava ou artigos né daí sim ele publicava em em periódicos mas boa parte são cursos e um curso interessante que ele deu foi sobre a filosofia da religião e aí ele analisa a história da religião dos antigos a época dele e o que faz forba faz porque o que interessa a forba em Hegel ele ele ele é um grande leitor de Hegel o que interessa a ferba a em Hegel É principalmente é esse conceito de alienação e religião só que com uma visão bem diferente do do hego né então
Aqui nós temos um pouco da história da religião né inicialmente né se deificação por isso que o cristianismo o próprio heg diz isso é aquilo de mais evoluído que há inquisito religioso porque é o momento em que eh essa autoconsciência se desenvolvia e ir em Direção a um idealismo por quê Porque o que importa é a ideia é o Mental é a consciência então o cristianismo para Reggio é Nossa é muito importante dentro do cristianismo o luteranismo né Lembrando que Alemanha do século XVI do século XIX uma Alemanha Luterana principalmente então não dentro do catolicismo
mas dentro do luteranismo então é algo muito debatido muito discutido por esses autores é algo assim muito do século XI pro século X e heg é um nome central e o Ferb bebe dele e vai criticar ele pela visão que ele possuí n mas realmente o cristianismo aqui é algo muito importante para para entender a a evolução das religiões aqui usando um termo bem regiano né no sentido dialético Outro ponto importante aqui é a religião como reflexo da natureza humana eh o forba vê a religião como a contemplação da própria natureza humana mas como algo
separado de si ele afirma que a religião representa a desunião do homem consigo mesmo estabelecendo Deus como uma antítese do homem Deus antítese do homem então Deus é uma criação humana primeiro ponto mas essa criação humana não é uma mera projeção Idêntica do homem Deus não é um homem Deus seria a antítese do homem aqui eu trago uma citação para deixar isso mais claro tá lá em essência do cristianismo a religião diz o ferba é o é a desunião do homem consigo porque Deus nada mais é do que a projeção a projeção do homem então
a religião é a desunião do homem consigo ele estabelece Deus Diante de si como uma como sua antítese e aqui vão os exemplos de Deus não é o que o homem é o homem não é o que Deus é deu é aqui vem as comparações né antitéticas Deus é o infinito o homem é o ser finito Deus é perfeito o homem imperfeito Deus é eterno o homem é temporal Deus é todopoderoso o homem é fraco Deus é sagrado o homem é pecador Deus e homem são extremos extremos opostos Deus é o absolutamente positivo a soma
de todas as realidades o homem é o absolutamente negativo contendo todas as negações daí essa Deus e o homem como antítese Mais um ponto importante é a criticar o idealismo e a defesa do materialismo como nós já comentamos né ele critica heg pelo seu idealismo e vai pela Via materialista então ele considera a filosofia de heg uma forma de alienação e pro põ substituir o idealismo do heg por um materialismo né do idealismo do do Reggio ao materialismo de forba aí e ele vai influenciar também Óbvio o Marx e o engels então Marx e engs
são dois autores principalmente esses dois mas outros claro também né que tem essa base do materialismo são dois autores que bebem muito H do Hegel inicialmente porque eles são hegelianos só que críticos a Hegel hegelianos de esquerda e se aproximam muito dessa visão do do do materialismo de forba Então as ideias de forba influenciaram Marx e engs que adotaram a crítica à religião como forma de alienação eh eles três forba Marx e engs criticam a religião e consideram né Principalmente aí o Marx e o engs a religião uma forma de alienação aquela famosa frase a
religião é o ópio do Povo né de de Marx no entanto Marx deslocou o foco para o capitalismo afirmando que o dinheiro e não Deus era o principal objeto de alienação na sociedade capitalista Ah o o debate da alienação tá presente neles todos Hegel fireback Marx engels só que né cada um vai tratar da alienação de forma diferente o Hegel com o seu idealismo o forba com o seu materialismo e a sua crítica A à religião e o Marx e o engels vão jogar isso mais pro para um uma questão Econômica questão do trabalho por
exemplo vai ser muito discutida essa questão do trabalho a partir da da alienação E aí fechamos Então esse primeiro comentário a partir desse primeiro autor que nós temos aqui como eu falei hoje são quatro autores né Então logo já passo pro segundo autor aqui com vocês uma pequena pausa aqui para para vocês descansarem também né Depois nós falaremos do Kirk gar ã Ana pergunta qual a época de ferba tenho aqui né Ele é de 1804 A 1872 então bem bem no início do século XIX até década de 70 do século XIX ele é alemão o
Adolfo comenta alienação de si para consigo lembra o linguajar dos existencialistas Inclusive tem essa relação também que eu não comento aqui né mais com Kirk gar claro né com o existencialismo mas do próprio Ferb também vai acabar influenciando a filosofia do 20 e Como por exemplo o existencialismo monismo absoluto pergunta o Adolfo eh se tu é materialista tu é monista né não existe um dualismo pro materialista o aqui nós podemos pensar o seguinte eh eu gosto de fazer a seguinte comparação que com certeza eu já falei para vocês né porque já tivemos tantas aulas Então
mas a contraposição é entre não entre [Música] o vamos com calma aqui é entre o realismo e o idealismo não entre o materialismo e o idealismo realismo e idealismo uma forma forma radical de Realismo Vamos pensar aqui uma forma radical de Realismo é o materialismo uma forma radical de idealismo é o imaterialismo então a contraposição se dá sempre entre realismo e idealismo materialismo E imaterialismo então né Aqui nós temos formas comunistas não dualistas de de analisar a realidade por exemplo o idealismo ou o materialismo enfim mas é um assunto aí epistemológico mais complicado né que
que demandaria bem mais eh explicações gente tudo certo continuando então ah lembrando também né quem não tá sabendo últimas horas para entrar pro FD que é o meu curso de Filosofia do direito eh é um curso voltado para a filosofia do direito né então claro que eu entro em filosofia moral filosofia social principalmente filosofia política Porque dependendo autor não tem como dissociar direito com política eu diria que até Heil é assim né mas dentro do século XX depois é mais fácil fazer essa dissociação com autores que se interessam mais paraa questão do jurídico mesmo mas
mesmo no século XX nós temos por exemplo do working que vai sempre relacionar direito e política então nós então esse curso além de ser um curso de filosof do direito ele aborda muito filosofia política né então quem quer entrar últimas horas para se inscrever bom continuando Vamos pro segundo autor pós Reggio que é o Kirk gar então Vamos citar principalmente temor e tremor aqui que é de 43 o Kirk gar é um dinamarquês que viveu de 1813 a 55 então né mais bem menos que o fba né que viveu de 1804 a 72 ele de
13 a 55 e dentre as várias obras nós temos por exemplo temor e tremor primeiro ponto para comentar aqui é a ideia de fé e Progresso humano novamente nós estamos aqui discutindo com Hegel Lembrando que estamos dentro do tópico pós Hegel então por isso que Hegel aparece bastante aqui enquanto Hegel e schopenhauer viam as crenças religiosas como representações alegóricas de verdades filosóficas acessíveis a uma elite por quê Porque para por exemplo para heio a religião assim como a arte é uma etapa do Espírito absoluto a filosofia é a última etapa lá dentro do Espírito absoluto
nós temos a arte a religião e filosofia a arte Ela tá presa ao sensível a religião a representação a filosofia é conceito então a filosofia seria uma espécie de Alf rebum né de supr Assunção né com nós chamamos síntese mas tem tenho problemas com esse termo entre a arte e a religião Então aqui tem tem muito que discutir a partir desses dois autores por exemplo o schopenhauer e o Heil então eles enxergavam né as representações as crenças religiosas como representações alegóricas de verdades filosóficas ou seja pela filosofia tu alcança a verdade mas a religião de
certa forma te apresenta algo não de forma conceitual como a filosofia apresenta mas de forma alegórica né ela te apresenta essa verdade ah e forba e Marx as consideravam projeções ilusórias as crenças religiosas então Aqui nós temos os materialistas engs também entra aqui né como projeções ilusórias é pura ilusão Crer em Deus a crença religiosa para Marx para engs para ferba é ilusão é é mentira né é uma ilusão e o Kirk aqui já entra Kirk Kirk acreditava na superioridade da esfera religiosa sobre a ciência política então nós temos um autor totalmente diferente aqui que
defende a religião como uma esfera superior até mesmo em relação à política e à Ciência e à ética também defendendo que a ética deve ser subordinada a ção religiosa então diante desses autores todos é o Kirk que vai defender a religião como a esfera superior o estágio religioso ele fala de três estágios estágio estético ético e religioso o estágio estético tá preso à imediatidade à sensibilidade o estágio ético ele tá preso a um dever Universal mas para passar do ético pro religioso nós temos que dar um salto de fé e é no religioso que nós
encontraremos a nossa verdadeira Essência eh ficar no no estágio estético por exemplo é como diz ele né é alguém que prefere permanecer no porão Imaginem é que temos uma casa belíssima com vários cômodos e o porão representa o estágio estético e muitas pessoas preferem ficar no porão que é o local Claro que faz parte da casa mas é o mais feio mais frio mais desconectado com a própria natureza etc etc e o estágio religioso seria essa saída para ele então a religião para Kirk gar é muito importante e essa a forma Como de fato a
gente por meio dela eh encontra a verdadeira natureza Nossa E aí ele fala dessa suspensão teleológica do ético né porque tu tem que passar do ético pro religioso é no religioso que tu encontra a verdadeira natureza a verdadeira Essência aqui eu trago o Platão com eutifron diálogo Platônico eh em que se debate desde Essa época do Platão com esse diálogo a relação entre religião e moralidade questionando se o valor moral de uma ação Depende de ser prescrita por Deus ou se algumas ações são intrinsecamente boas ou más Esse é um debate que tá nesse diálogo
de Platão Qual a relação entre religião e moral a moral a religião ajuda a moral as pessoas são Morais porque são religiosas e qual é a natureza de uma ação boa ou má tá em acordo tá em desacordo com Deus então é algo discutido desde desde Platão né O Tomás de Aquino acreditava que os mandamentos eram parte de uma lei natural imutável aí tem toda a doutrina né do do Tomás sobre as leis etc etc mas lá da na Suma Teológica J duns escotos achava que Deus poderia dispensar essas leis como por exemplo no caso
de ab Abraão e Isaque né E esse mesmo caso volta com kirar como um caso importante para entender o estágio religioso só um parênteses aqui nós temos sobre esses autores todos aulas né então nós temos já aulas várias aulas sobre schopenhauer sobre Kirk sobre Tomás sobre Hegel sobre Kant sobre Marx Então é só procurar no nosso curso que vocês vão encontrar várias aulas sobre todos esses autores o e do Kirk gar também né o Kirk gar introduz aqui a ideia de suspensão teleológica do ético Que negócio é esse né suspensão teleológica do ético até tem
alguns nomes na filosofia que são pomposos né a suspensão teleológica do Nosa Que troço né mas é algo simples né tu suspende né a teleologia vem de Telos de fim de finalidade Como assim aqui vou explicar exemplificada pela disposição de Abraão de sacrificar Isaque então aqui tu suspende a ética por um fim maior o fim maior é a religião é essa esse ordenamento divino Então se Deus pede para Abraão sacrificar matar o próprio filho Isaque o Abraão o pai ele vai tá diante de um dilema eu vou matar o meu meu próprio filho eticamente falando
não tu não pode matar o filho mas tu tem que dar esse salto de fé daí essa suspensão teleológica do ético para num estágio religioso saltar né né saltar na fé se é issso que Deus pede tem que acreditar daí o salto de fé ele argumenta que Abraão transgride a ordem ética né quando decide sim matar o próprio filho mas lá no finalzinho não mata né porque não é necessário H então ele transgride a ordem ética em razão de um fim mais elevado ou Telos essa teleologia esse Telos esse fim que é externo ética que
é presente na religião então a religião ela tá além da ética ela explica coisas que a ética não consegue explicar para Kirk gar Logo Aqui nós temos a fé como um paradoxo Kirk gar define a fé como um paradoxo em que o particular aí eu tô falando do indivíduo eu tu individualmente é mais elevado que o Universal que a ética olha só que interessante né e é comum na na história da filosofia antes de Kirk pensar sempre o Universal como superior ao particular a ética como superior ao indivíduo o Kirk Gar não ele vai colocar
o particular como o mais elevado do universal por quê Porque é o Abraão que na sua particularidade tem que seguir esse ordenamento Divino e suspender o ético ã Então essa suspensão do ético eh do do colocando né o particular como elevado ao Universal vai ser algo muito importante pro próprio existencialismo francês no século XX né pro JP Sartre por exemplo por qu porque toda ess essa questão da subjetividade da individualidade da experiência própria que tá em kirar já é algo novo na filosofia que até então não tinha sido abordado então por isso que muitos concordam
né que e acabam falando que Kirk gar é o pai do existencialismo existencialismo mesmo é jumpo Sartre né mas o que Kirk gar faz já meio que dá o pontapé inicial aí pro debate existencialista Claro que tem outros autores antes dele que já tinham entrado um pouco nesse debate como Pascal como Mountain por exemplo né mas assim de forma mais acabada foi Kirk Gar no século XIX outra outro ponto importante aqui é a crítica à racionalização da fé é uma crítica A racionalização da Fé quando tu quer racionalizar a fé em demasia Hum Tem problemas
e de certa forma a filosofia Cristã medieval ela trabalha muito com essa racionalização da Fé essa relação entre razão e fé pela razão nós buscamos compreender aquilo que acreditamos pela fé então então a razão vai ajudar a fé aqui não há uma crítica a essa racionalização da fé porque a fé é uma questão de salto é uma questão de crença e não precisa explicar racionalmente não não tem que fazer aí um silogismo aristotélico a é b b é C A é c e encaixar todas as coisas não aqui é um salto que se dá é
tipo no abismo né tu tá diante de um abismo tu olha pro Abismo aí tu sente aquela sensação aquela sensação é a própria angústia da existência que nós temos diante de qualquer escolha que nós tomamos por quê Porque nós podemos saltar ou não nós podemos escolher isso ou aquilo e aí já entra o debate da angústia né que é outro conceito importante aqui para ele o Kirk gar aqui argumenta que a fé não pode ser fundamentada em racionalizações objetivas ou em investigações históricas como muitos pensadores anteriores fizeram próprio Hegel né com essa questão da do
historicismo Hegel é o grande nome do historicismo que pega a história e põe para dentro da filosofia ele afirma que a fé o Kirk gar deve ser uma devoção apaixonada e que a improbabilidade de uma crença não constitui um obstáculo mas um elemento essencial da fé e aqui tem um salto da Fé como eu tô falando até até o momento Inicial aqui da fala do kirar a fé exige um salto Além da Razão um compromisso Total mesmo diante da Incerteza a fé é a contradição entre paixão Infinita da introspecção individual e a incerteza objetiva de
novo a fé ela exige um salto Além da Razão ter Além da Razão e aí a influência existencialista o irracionalismo da filosofia dele teve uma influência importante nos existencialistas do 20 como jaspers Sartre enfim né que viram na convocação Cristã de Kirk gar um existencialismo Cristão se nós podemos chamar assim um chamado para existência autêntica Além da Razão e essa existência autêntica para Kirk gar ela se encontra na religião A além da e a religião ela tem como base a fé e não a razão pausa agora pro próximo nome nós estamos agora entrando no terceiro
autor o John Stuart 1 E aí pessoal pausa para vocês descansarem um pouco aqui né beberem uma água tudo certo aí com vocês vejo que há um debate aqui no nosso bate-papo isso aí continuem continuem com a conversa aí porque é importante prontos pro próximo nome agora vamos lá pro pros britânicos né abordamos um alemão um dinamarquês e agora dois britânicos começo com o 1 Vamos pro John Stuart M então na Inglaterra o pensamento religioso tomou um rumo bem diferente nos escritos de John Stuart M isso que estava sendo debatido por exemplo na Alemanha na
Dinamarca enfim os ingleses eles discutem uma de forma diferente essa questão e por exemplo o vai focar bastante na religião Qual o papel da religião aqui temos o Jeremy benton e o James meill né o Jeremy benton que é o criador do Jeremy benton que é o criador do utilitarismo né o John Stuart meill é o seguidor né de de rev benton e o James mill é o pai do John Stuart me que também é um filósofo importante então tanto o benton como o James me haviam assegurado que a instrução religiosa não deveria ser parte
da Educação de 1 olha só que interessante né quase É normal a as crianças terem na sua formação também a instrução religiosa aí a criança já nasce no seio familiar que é religioso já Então aprende as orações né e inicialmente é batizada depois tem a primeira eucaristia né depois a crisma todo o processo aqui não tanto bem tão como James não não tem nada disso pro pro J Stuart né que é o filósofo que a gente tá falando aqui em conformidade a isso em sua autobiografia o possui então uma autobiografia ele diz o seguinte é
um dos muitos poucos exemplos em seu país de alguém que não teve de abandonar a crença religiosa mas que nem mesmo chegou a tê-la porque ele não teve esse contato com a religião quando ele era criança então ele nem chegou a ter a crença religiosa não precisou abandonar né porque ele não tinha Possivelmente razão disso ele não experimentou a animosidade contra a religião que muitos outros utilitarist utilitaristas sentiram Então isso é importante eh os utilitaristas eles tinham uma crítica dura a religião Como por exemplo o Jeremy benton o m não tinha essa crítica dura a
religião Porque ele nunca sentiu a religião então ele ele não tinha esse olhar crítico porque ele sempre foi de fora ele nunca foi da parte de de dentro o John Stuart então ele tem um texto chamado três ensaios sobre a religião vou comentar depois um dos ensaios que é teísmo o nome do ensaio Então são três ensaios essa obra é de 1874 ele aborda os argumentos a favor e contra a existência de Deus de maneira desapaixonada por quê Porque ele nunca teve né como nós já comentamos proximidade com a religião ele rejeita os argumentos ontológicos
e causal então ele rejeita dois argumentos centrais aqui pro debate né do das provas da existência de Deus que vem desde os medievais o argumento ontológico o argumento cosmológico e tal mas ele considera o argumento do desígnio contudo ele não acredita que isso prove a existência de um criador onipotente e benevolente criticando a ideia de um Deus que permitiria tanto mal no mundo então o que ele tá fazendo aqui ele critica dois argumentos ontológico e o cosmológico e ele se aproxima ele considera o argumento do desígnio tudo isso nós já analisamos aqui na sequência de
aula né Cada argumento O que é enfim os autores Mas mesmo aceitando esse argumento do desígnio né que existe um ser inteligente então né ele ele é um agnóstico porque ele ele ele até diz né ah Deus até pode existir mas é um Deus que não possui essa onipotência total por quê Porque há muito mal no mundo então esse é o argumento que ele utiliza Então ele era agnóstico mas reconhecia a possibilidade de um criador ele reconhecia essa possibilidade de um criador mas se Deus existe diz ele ele ele é grande mas limitado dado o
sofrimento no mundo Então essa é a visão do John Stuart o rejeita assim a noção tradicional Cristã de inferno eh pensando né estamos no século XIX e algumas ideias que hoje elas não são tão fortes no passado eram como por exemplo a ideia de inferno era uma ideia muito forte claro que continua sendo forte pro cristianismo até hoje né porque é uma ideia aqui enfim né que faz parte aí mas eh existia eh esse debate e o rejeita essa essa ideia do inferno e a ideia de uma bondade onipotente argumentando que a grande quantidade de
Sofrimento contradiz essa ideia como falar de bondade onipotente Deus é benevolente e tal se há tanto mal tanta tragédia tanto sofrimento no mundo é um debate clássico esse né muitos acabam falando e indo por essa via e ele ele vai por essa via ele considera que a maior parte do sofrimento humano pode ser vencido pelo esforço humano mas Isso demonstra a falta de um governo benevolente onipotente e aqui trago um ensaio dentro da obra três ensaios sobre a religião de 1874 um ensaio que é um ensaio teísmo onde ele conclui que se Deus existe ele
é um ser grande mas limitado né Por por limitado porque Putz ó o sofrimento que há no mundo tanto não dá para falar que ele p esse essa ilimitada onipotência benevolência etc ele vê a religião como uma fonte de satisfação pessoal e incentivo ao comportamento Virtuoso Então qual qual é o papel da religião para mil é uma fonte de satisfação pessoal as pessoas que são religiosas elas encontram sentido na vida a partir da religião então é sim uma fonte importante para muitas muitas pessoas de satisfação pessoal e também ela por outro lado né por outro
lado não sentido antagônico mas complementar ela também incentiva o comportamento Virtuoso por quê Porque há essa proximidade entre certas normas religiosas com as normas da virtude da moral então a religião sim é importante e ela possui essas duas funções ela é fonte para quem acredita Quem segue alguma religião de satisfação pessoal de busca de sentido da vida e além disso também ela incentiva o comportamento Virtuoso mas ele questiona a durabilidade dessa expectativa sugerindo que a imortalidade pode ser uma noção opressiva em um futuro mais mais feliz então tem esse elemento opressivo também então há uma
certa crítica aqui também e aí fechamos então nosso comentário breve né sobre 1000 mas destacando Justamente a a obra três ensaios sobre a religião um livro bem importante no período importante de 1000 com isso eu entro pro terceiro e Último Ponto da aula que é criação e evolução a partir do Darwin bom vamos falar um pouco do Darwin agora na época em que o ensaio de 1000 foi publicado nós temos aí o né em 74 o teísmo ensaio teísmo em 87 então né pouco depois os crentes religiosos se sentiam mais ameaçados pela biologia evolucionista do
que pela filosofia empirista ou seja nessa época que o mil publica sem o ensaio os crentes eles estavam mais preocupados com darv do que com 1 com a Biologia do que com a filosofia porque aquilo que que tava acontecendo na Biologia era algo realmente revolucionário que é o evolucionismo né E aqui Claro tem toda a história né Por trás do evolucionismo etc mas vamos dar ênfase aqui ao Darwin Nós temos duas obras aqui a primeira é sobre a origem das espécies a mais conhecida Com certeza essa obra é de 1859 e a segunda é a
descendência do homem Essa é de 71 essas duas obras do Darwin então foram esses livros foram saudados com grande Horror em alguns círculos cristãos Esse era o medo Esse era o horror essa era a crítica feita na época especialmente a Darwin especialmente a Biologia evolucionista bom E aí tem todo debai do evolucionismo o evolucionismo vem e acaba com o essencialismo na Biologia que estava presente lá com a Biologia de Lineu com a sua taxionomia reino filo ordem classe família gênero espécie E aí há uma há um essencialismo porque Lineu ia pra natureza encontrava uma alçada
x chegava em casa colocava na gavetinha x ia pra natureza encontrava uma alçada Z colocava na gavetinha Z então sei lá há uma essência de homem há uma essência do sapo há uma essência do macaco há uma essência da árvore existe eh eh essências fixas né logo o obens se diferencia do macaco do sapo e é criado por Deus Enfim então mas Darwin vem e acaba com isso com o evolucionismo e isso gera esse Horror em alguns círculos cristãos aí tem todo debate da vida do próprio Darwin o Darwin a a família dele era muito
religiosa a mulher muito religiosa Então tem um embach muito muito grande entre ele e a mulher dele mas ele nunca abandonou não é que ele com o evolucionismo abandona totalmente essa ideia de Deus então Eh existe aí todo um debate que enfim depois indico para vocês um filme que comenta Justamente esse debate bom no encontro de 1860 na associação britânica o evolucionista Huxley relatou TX Huxley relatou que foi indagado pelo bispo de Oxford se ele afirmava descender de um macaco por parte de seu pai ou de sua mãe né o Bispo chega pro Huxley e
fala tu descende de um macaco por parte do pai ou da mãe né e o Huxley segundo o seu próprio relato Ele respondeu que preferia antes ter um macaco por avô que um homem que fizesse mau uso de seus dons para obstruir a ciência pela retórica ó debate da época né entre Esse bispo de Oxford e o evolucionista axley há uma contínua disputa nesse período entre evolucionistas darwinistas e os fundamentalistas cristãos eh até hoje existe esse debate né inclusive há escolas nos Estados Unidos que eh não ensinam o evolucionismo Darvin né porque são fundamentalistas cristãos
coisas do tipo né isso há eu Isso eu li há uns 20 anos tá então não sei como tá o cenário atual mas isso tinha lido H há bastante tempo já mas então não é algo assim do século XIX é do 20 também no final do 20 também a Teoria da Evolução de Darwin entra em conflito com a interpretação literal da criação do mundo em sete dias conforme a Bíblia Então essa a os sete dias Gênesis né primeiro livro da Bíblia Aí sim há esse choque né e também com a crença de que o universo
tem apenas 6.000 anos duas crenças aqui né E aqui se nós pegarmos os negacionistas bom aí nem nem nem comentar né porque aí é brabo né embora muitos cristãos aceitem que a terra tem bilhões de anos hoje então né não precisa acreditar que que o universo tem 6.000 anos né então embora muitos cristãos acabam aceitando hoje e se aproximando da ciência Então hoje a a a própria religião o próprio cristianismo ele se aproxima muito do debate científico e Tá negando aí certas verdades que a ciência já provou mas não significa que ele abraça totalmente um
olhar né científico do mundo porque para pro cristianismo há esse elemento de Deus óbvio né Bem óbvio isso que eu falei mas tudo bem a reconciliação com o Darwinismo é problemática devido à Doutrina do pecado original então tem muitos debates aqui dentro do cristianismo versus o Darwinismo que na época pegou fogo que inclusive até hoje é pega fogo né mas não é certo sugerir como usualmente se fez que Darwin provou a inexistência de Deus Darwin Esse era o ponto que eu queria comentar Darwin com o seu evolucionismo não tá aqui provando que Deus não existe
não é isso a natural pode ser vista como parte do Design de um design de um criador então tu pode acreditar em Deus e aceitar a seleção natural Darwin chegou até mesmo a sugerir que a adaptação dos organismos ao ambiente poderia demonstrar a intervenção divina Lembrando que ele era muito religioso né daí Claro que ele entra em choque com vários elementos religiosos ao criar o o o evolucionismo descobrir o evolucionismo é um no entanto o argumento refutado por Darwin é aquele que considera a adaptação imediata como atividade direta de um ser inteligente esse sim esse
é o ponto que Darwin refuta sem negar a possibilidade de uma inteligência superior por trás do processo todo então ele não Tá negando a possibilidade de um Deus ele tá aqui refutando eh que a adaptação imediata é uma atividade direta de um ser inteligente o Darwinismo não explica tudo claro né por isso a Biologia especialmente no século XX ela vai muito além do Darwinismo eu diria inclusive que Claro no início do século XX temos a física como a rainha das ciências porque realmente na física no início do século XX era gênio por todo lado né
era como a revolução científica lá do século 16 1 Mas além da física e aí eu pego metade do 20 para cá a Biologia ela nossa ela evoluiu muito ela ela contribuiu muito com grandes inovações e toda vez que a ciência contribui dentro da sua área ela acaba contribuindo nas áreas nas outras ciências também porque essa divisão que nós temos entre as ciências é uma divisão arbitrária é uma divisão pedagógica apenas é é um grande saber né e qualquer Grande descoberta aqui vai influenciar outro outras áreas também de outras ciências particulares então né o Darwinismo
não explica tudo a origem das espécies a partir de outras espécies pode ser explicada pela seleção natural mas não a origem da vida ou das espécies como conceito Darvin ismo não explica origem da vida o Darwinismo não explica a origem das espécies como conceito alguns neodarwinistas afirmam que tudo no mundo e na vida humana já está explicado pela ciência excluindo qualquer agente Sobrenatural contudo o próprio Darwin foi cauteloso reconhecendo em Sua obra espaço para a atividade de um criador aqui eu trago três dificuldades e filosóficas na explicação neodarwinista A primeira é a origem da linguagem
a segunda da vida e a terceira do universo sobre a linguagem a linguagem é um sistema de Convenções que requer uma comunidade para existir e não pode ser explicada apenas pela seleção natural Então esse é um é uma dificuldade filosófica que os neodarwinistas possuem a segunda dificuldade filosófica que eles possuem é sobre a origem da vida a origem da vida também não pode ser explicada pelos mecanismos de seleção natural que pressupõe a existência de seres vivos para operar a origem da vida nossa a origem da vida é um assunto que é é um dos assuntos
dentro da biologia que me me fez que fez eu me apaixonar pela biologia Eu lembro até hoje das aulas que eu tive sobre a origem da vida do meu professor de biologia que era um professor apaixonado pela área então as aulas sempre eram magníficas e realmente eu lembro até hoje assim ele explicando e fazendo os desenhos no quadro o cara era um artista né ah e Nossa essa essa parte é incrível assim estudar dentro da biologia e também é uma dificuldade teórica aqui filosófica dos neodarwinistas sobre a origem do universo né também outro problema aqui
quanto ao universo A questão não é tanto sua existência mas seu início a origem né a hipótese de um design inteligente não é incompatível com a seleção natural mas a ideia de uma inteligência Extra cósmica não necessariamente leva a crença de uma revelação religiosa específica então tu pode falar não Beleza né mas antes do da grande explosão antes do Big Bang o que existia Esse é o ponto né então os próprios religiosos né Eh os próprios eh cristãos por exemplo eles hoje se aceita Ah o o avanço da ciência e as descobertas científicas não vai
falar que o universo tem 6.000 anos por exemplo né Então você aceita tudo isso mas não significa que tu vai excluir Deus desse processo tu pode aceitar por exemplo o Big Bang né E falar de Deus antes do Big Bang por exemplo a principal razão para postular uma ação Extra cósmica é a necessidade de explicar a origem do universo a pergunta porque existe algo em vez do nada olha só a pergunta metafísica por Excelência lá desde Parmênides desde os pré-socráticos é considerada mal Concebida Pois nada existe é uma proposição incoerente o que demanda explicação não
é a existência do universo mas seu surgimento entãoo não mais a existência do universo não é um problema aqui é o surgimento é a origem do universo a aceitar que o universo teve um início em um ponto mensurável no passado há 13 pont bilhões de anos n 14 bilhões de anos nos leva a buscar uma causa para sua origem tá mas quem Qual foi a causa da origem A sei lá 13.8 bilhões rejeitando a ideia de que ele simplesmente veio a existir sem razão então tu rejeita essa ideia enfim esse é um pouco do debate
que dá para fazer fazer aqui ã a partir do neodarwinismo Especialmente né para finalizar eu quero indicar Então como tarefa de casa este filme O Desafio de Darwin filme disponível no YouTube Então quem não viu esse filme veja porque é um filme incrível e mostra justamente né esse especialmente esse choque de Darwin da sua teoria com a religião né E tem muito a a mulher do Darwin né esse essa relação dele com a sua mulher que era muito Religiosa e tudo aquilo que ele enfrenta na época quando ele então cria quando ele escreve a origem
das espécies gente vamos para as referências Essas são as referências da aula de hoje E aí finalizamos mais uma terça filosófica Muito obrigado pela presença pessoal nós teremos mais duas aula sobre Deus na filosofia depois mudaremos o assunto e hoje eu quero finalizar novamente com o convite então agora sim Estamos nas últimas 4 horas mais ou menos para vocês entrarem pro FD Então quem tá aqui não faz parte do FD considere essa possibilidade porque no FD tudo aquilo que eu vejo no FD eu não vejo aqui então nenhuma aula vai bater né porque lá o
assunto é filosofia do direito Talvez uma ou outra aula que Eu tratei aqui de filosofia do direito e tal né o assunto problema é o mesmo mas de modo geral assim 98% 97% do que tá no FD vocês não encontram no 360º então tu quer tu deseja se aprofundar conhecer mais FD filosofia do direito lembrando também que filosofia do direito o nome engana parece que é uma coisa só pro pessoal do direito né não filosofia do direito é filosofia prática ela tá em relação com ética com política com social com sociedade então filosofia do direito
é a discussão sim a partir do direito mas do Social do político do ético da Justiça todos esses assuntos entram então é uma área que realmente é uma área de ponta hoje em dia né uma área que eh tem muitas muitos grandes teóricos vivos que estão eh escrevendo obras impressionantes e contribuindo muito pro debate dentro desse universo da filosofia prática Então esse é o convite valeu gente nos vemos então na próxima terça de noite um forte abraço boa semana E até terça