o olá o capital é uma das obras mais importantes produzidas por Karl Marx o capítulo 1 do capital para tratar exatamente sobre a mercadoria é a versão ou a redação final do capítulo da mercadoria vamos encontrar esboços dessa discussão por exemplo no livro do Marcos para a crítica da economia política e em outros momentos mas no capital ele chega à redação definitiva a respeito da mercadoria a mercadoria vai abrir o capítulo 1 é o capítulo 1 do capital e ela se divide em quatro partes hoje vamos fazer uma pequena abordagem a respeito do item 1
deste Capítulo 1 da mercadoria senti tua os dois fatores da mercadoria valor de uso e valor substância o e grandeza do valor atende se inicialmente para o fato de que quando falamos em mercadoria Estamos nos referindo a algo que foi produzido com a finalidade de ser trocado portanto não é algo que se produz para utilização individual é algo que se produz para satisfazer a necessidade de alguém que não seja o próprio produtor bom nesse sentido a primeira observação de Marx vai remeter ao campo da aparência no qual se dá a sociedade burguesa Quando vamos ao
mercado por exemplo tendemos a olhar para as prateleiras e ficamos com a convicção de que o mundo é uma imensa quantidade de mercadorias mas isto é apenas aparência porque porque estas mercadorias não chegam sozinhas alma e elas dependerão de alguém que as transportasse da mesma maneira mas não foram ela não se ao anunciar outro produziram foram produzidas por alguém mas o Marcos não está partindo destas relações que estão por baixo das mercadorias está partindo da dimensão mais imediata Portanto o ponto de partida do pensamento marxiano é como a sociedade ela se apresenta em um primeiro
momento aos nossos olhos daí que a sua primeira afirmação será a de que a riqueza das sociedades Onde reina o modo de produção capitalista aparece como uma enorme coleção de mercadorias Oi e a mercadoria individual como sua forma elementar básica Nossa investigação começa por isso com análise da mercadoria Portanto o ponto de partida da análise de Marx é a aparência tal como a sociedade se manifesta em um primeiro momento os nossos olhos e não tal como a sociedade é realmente em sua estrutura a mercadoria ela esconde as gravações sociais que a tornam real portanto do
que se trata é de começar desvendando O que significa a mercadoria o que se esconde por debaixo da mercadoria para entender Quais são as relações sociais reais a serem analisadas e nesse sentido Mark vai dizer que a mercadoria portanto este objeto que é produzido para um por o consumo de alguém que não o produtor né a mercadoria por meio de suas propriedades satisfaz necessidades humanas e o que são as propriedades das mercadorias são as características que elas possuem aquilo que mais adiante Marques vai estar chamando por corpo da mercadoria então toda mercadoria possui determinadas propriedades
que a tornam útil para o consumo texto as mercadorias elas não possuírem essas qualidades simplesmente elas não serão consumidas por exemplo ninguém vai comprar uma caneca rachada é uma mercadoria que não tem utilidade nenhuma porque porque as propriedades para as quais a caneca serve tomar um café tomar um chá um suco alguma coisa não poderão ser realizadas portanto seria uma não mercadoria embora que a sido produzida ela não vai ter porém um valor de uso uma vez que não é utilizável assim a mercadoria por meio de suas propriedades satisfaz necessidades humanas 2 a imaginação significa
que para Marx na Nádia da mercadoria pouco importa se essa mercadoria produzida ela vai matar a fome ou se esta mercadoria produzida ela vai se satisfazer por exemplo um desejo outro que não a fome mas necessidade do estômago matar a fome tá certo é comer alguma coisa a repor as energias uma necessidade na é imaginária por exemplo ir ao cinema que você não for ao cinema você não vai morrer por causa disso no entanto você se satisfaz quando vai ao cinema e o cinema é uma mercadoria O filme é uma mercadoria quando para assistir ao
filme você tem que comprar o ingresso que é uma mercadoria portanto a mercadoria pode satisfazer necessidades reais aquelas que estão ligadas intimamente à nossa necessidade biológica de sobrevivência ou e imaginários aquele momento de lazer por exemplo é o momento no qual as mercadorias satisfazem necessidades e imaginárias e continuando Marcos vai dizer que a a mercadoria ela pode representar portanto né um objeto de fruição O que significa falar destruição significa você dá vazão as necessidades humanas a mercadoria ela pode atender uma necessidade fluição na medida em que ela atende a necessidades humanas né ou a necessidade
necessidade de expansão do ser homem do homem OK e ele vai observar que toda coisa útil deve ser considerada sobre um duplo ponto de vista o da qualidade e o da quantidade significa que você produz um determinado volume de xícaras por exemplo e para a troca o que vai estar em pauta é a qualidade da xícara que você produz Então quando você pensa a produção você pensa a produção seja do ponto de vista da quantidade quanto também o ponto de vista da qualidade quando você está trocando mercadorias você está trocando arroz da qualidade ainda que
você troque as mercadorias em quantidades e proporções totalmente diferenciadas Ok a diversidade das medidas das mercadorias resulta em parte na natureza diversa dos objetos a serem medidos em a convenção Quando pensamos na troca das mercadorias utilizamos vários critérios podemos utilizar o critério peso ou critério medida o critério quantidade e estes critérios eles são estabelecidos eles acabam se arregando por convenção que que seria essa ideia da convenção aqui seria seriam aqueles parâmetros que os homens ao longo do céu longo dos séculos foram adotando para fazerem as trocas então definiram por exemplo a medida de um metro
e atualizaram né ou é utilizar o melhor dizendo este um metro como parâmetro para medida de coisas distintas tanto para medir distância quanto para medir um metro de tecido Ok então a convenção significa que os homens ao longo do processo de troca foram adotando medidas o que foram aceitas regularmente pelos diversos agrupamentos como parâmetro útil para realização das trocas é a utilidade de uma coisa faz dela valor de uso portanto para que algo produzido seja valor de uso é necessário que seja também útil e essa utilidade está condicionada pelo que o mar que chama de
propriedades do corpo da mercadoria ou seja aquilo que foi produzido Qual utilidade terá para os indivíduos descobrir a utilidade das coisas produzidas vai ser o Marcos é um ato histórico no sentido de que os homens vão descobrindo progressivamente as mil utilidades que podem dar a determinados objetos que eles produziram Oi Paula Marques o valor de uso portanto aquelas coisas úteis que os homens produzem ao longo da história forma o conteúdo material da riqueza teu note que o Marcos não está trelando a riqueza a dinheiro ele está travando a riqueza aquelas aqueles bens ou produtos que
os homens fabricam ao longo da história da humanidade e que tornam a vida do homem muito mais fácil muito mais prática dentro do plano da cotidianidade Ok quando esses valores de uso eles passam a ser trocados eles passam a ter também embutidos em si e é uma condição necessária que estão atividade eu espaço a ter também um valor de troca por tanto na mercadoria vai dizer o Max é a unidade do valor de uso e o valor de troca neste valor de troca vai dizer o Max aparece inicialmente como a relação quantitativa portanto quanto de
tal mercado quanto de tal produto eu terei em troca de tanto de outro produto uma relação quantitativa o valor de troca aparece inicialmente uma relação quantitativa a proporção na qual valores de uso de um tipo são trocados por valores de uso de outro tipo uma relação que se altera constantemente no tempo e no espaço portanto as trocas elas não são rígidas você pode e efetivamente aconteceu isso ao longo da história mudar a proporção das coisas que estão sendo trocadas num primeiro momento você pode trocar por exemplo um casaco por dois pares de mocassim mais o
segundo momento você vai ter um é dois casacos por um par de mocassim vai depender para Marques de como que o desenvolvimento histórico vai criar as condições de produção com essa afirmação da mudança de proporcionalidade Marcos Começa a dar o sinal do que ele vai falar mais adiante ou seja de como se dá o equivalente de com se dão as relações de proporção entre as coisas ele vai chegar a ideia do tempo de trabalho socialmente necessário mas neste momento ele ainda está mantendo como uma espécie de segredo ao qual é o percurso a ser adotado
ele está indo passo a passo até chegar a categoria trabalho Eles assinala já ponta que a existência das mercadorias depende de alguém ou seja as mercadorias não chegam ao mercado sozinhos e ele não avança ainda com a categoria trabalho e muito menos com a categoria tempo de trabalho socialmente necessário ele vai desvendando pouco a pouco o caminho a fim de facilitar a compreensão no objeto portanto né ele vai sempre observar ele observa que essas relações quantitativas elas podem mudar ao longo do tempo de tal modo que uma determinada mercadoria ela pode ser trocado em proporções
totalmente distintas por uma outra mercadoria ela pode ser trocada tanto por mais de outra mercadoria quanto por menos de uma outra mercadoria mas para entender porque que o Marcos está dizendo que essas proporções são variáveis é necessário avançar nos outros itens do Capítulo 1 não nos quais ele vai abordar a questão do tempo de trabalho socialmente necessário ou a dança de valor das mercadorias que é o trabalho né bom se duas mercadorias são permutáveis entre si significa que deve haver algo em comum entre estas duas mercadorias assim como algo em comum entre essas duas mercadorias
e várias outras mercadorias vai dizer o Max que a mercadoria Tem múltiplos valores de troca das mercadorias são permutáveis entre si ou valores de troca da mesma grandeza você troca valores de mesmo a grandeza você não troca Tá certo coisas desiguais quando se pensa a mercadoria o Marcos está trabalhando com a ideia de que você está trocando equivalentes tanto de alguma coisa é proporcionalmente igual a um quanto de uma outra coisa OK continuando o Marcos vai dizer que em Qualquer que seja sua relação de troca e ela a mercadoria é sempre representável por uma equação
em que uma dada quantidade de algo é igual alada a uma quantidade qualquer de outra coisa portanto né mais uma vez o Max aponta para a questão da proporcionalidade e não apenas da proporcionalidade mas para o caráter de equivalência entre as coisas que estão sendo trocadas ele vai trabalhar muito isso no item 2 seria a questão dos equivalentes a troca de equivalentes o que duas mercadorias podem ser trocadas entre si significa que estas duas precisam ser também igualizar Weiss ou comparáveis com uma terceira mercadoria não teria sentido Por exemplo a duas mercadorias teria equivalentes equivalência
e uma terceira mercadoria não ser equivalente a nenhuma das outras duas então que o Marcos está apontando aqui é que todas as mercadorias elas podem ter um parâmetro de equivalência através da ideia da equivalência é que ele vai chegar por exemplo ao dinheiro como equivalente Universal como Aquela medida monetária que vai permitir trocar toda e qualquer mercadoria mas o Max ainda aqui também não chegou a discussão do dinheiro coisa que ele vai fazer em outros Capítulos do Capital bom ele vai dizer aqui este algo em comum as categorias não pode ser na uma propriedade geométrica
física química ou qualquer outra propriedade natural das mercadorias ou seja as mercadorias não são mágicas elas não tem uma uma um valor de troca simplesmente por algo misterioso contido nelas se elas têm um algo que permite a elas ser trocado é necessário desvendar o que é esse álcool tão Marcos continua dizendo suas propriedades físicas importam apenas na medida em que confere utilidade as mercadorias ou seja a qualidade de uma caneca só tem importância no ato da troca na medida em que ela pode ser o objeto de desejo de alguém se esta Caneca não tiver as
mesmas propriedades que eles possam despertar o interesse de alguém seria um trabalho totalmente inútil que foi materializado naquela caneca as suas propriedades físicas importam apenas na medida em que consegue utilidade as mercadorias fazem delas valores de uso e por outro lado abstração de seus valores de uso caracteriza a relação de troca das mercadorias um valor de uso vale tanto quanto o outro desde que esteja disponível em proporção adequada aqui o Marco começa a introduzir a noção de trabalho abstrato O que quer dizer com isso quando ele fala que por outro lado abstração de seus valores
de uso significa o seguinte que no ato da troca para quem está vendendo pouco importa como vai ser utilizada aquela Caneca importa para quem está com está comprando Ah tá certo então quando você fala minha habilitação dos valores de uso significa dos jogos de uso significa que no ato da troca de mercadorias a utilidade daquilo que está sendo vendido entra em segundo plano ela continua existindo ela é condição necessária para que a mercadoria possa ser trocada para que ela tem um valor de troca e portanto realize o valor ou seja o tempo de trabalho socialmente
necessário que nela foi materializado no entanto este passa a ser um dado de menor importância para os trocadores privados de produtos pouco importa para quem vai comprar a caneca como foi produzida aquela caneca e pouco importa para quem está vendendo a caneca o que o comprador da caneca vai fazer com ela depois que ele vai pegar a caneca jogar no chão e quebrar para que está vendendo não tem a mínima importância e para quem está comprando ele não e se essa caneca foi produzida com trabalho infantil com trabalho precário com trabalhos em legislação trabalhista Ele
simplesmente se interessa pela Caneca é isso que o Marcos quer dizer da abstração do valor de uso Ok com valores de uso as mercadorias são de diferente qualidade portanto elas são distintas né como valores de troca apenas de quantidade diferente sem conter portanto nenhum átomo de valor de uso quando ele fala que as mercadorias na troca não contém nenhum átomo de valor de uso é exatamente neste sentido Quem está vendendo não tem o mínimo interesse de saber para que o comprador está comprando a caneca é de quem está comprando não tenho o mínimo interesse de
saber como foi produzida a caneca e simplesmente está preocupado em ter a caneca portanto aquela mercadoria né É nesse sentido apenas que devemos entender essa ideia de nenhum átomo de valor de uso porque no ato da troca o valor de uso entrem enésimo plano e praticamente desaparece Ok o que não quer dizer que aquele objeto Não continue a ter um valor de uso e muito menos né que aquele objeto deixou de ter trabalho materializado nele prescindindo do valor de uso dos corpos da mercadorias ou seja deixando de lado Quais são as qualidades daquele valor de
uso presidindo prescindindo do valor de uso dos corpos das mercadorias resta nelas uma única propriedade a de serem produtos do trabalho e aqui o Marco chega a categoria mais explicitamente a categoria trabalho a hora não importa como a mercadoria foi produzida e muito menos me importa para câmera a mercadoria vai ser utilizada mas precisa ver entre duas mercadorias um equivalente e esse equivalente só pode ser o trabalho ou seja a quantidade de trabalho social que foi materializado para a produção da caneca e supondo-se que se esteja trocando a caneca por casaco a quantidade de trabalho
social que foi materializado no casaco portanto quanto de horas o diminutos demorou para produzir a caneca e quanto de horas o de minutos demorou para produzir ou casaco E é isso que vai dar a proporcionalidade de equivalência entre estas mercadorias é descobrir quanto de trabalho existe em cada uma das mercadorias o pretendido do valor de uso dos corpos das mercadorias resta nelas uma única propriedade de serem produtos do trabalho se abstrair um seu valor de uso ou seja e deixarmos de lado né para que as mercadorias serve ou para onde elas vão abstrairmos também os
componentes e formas corpóreas que fazem dela o valor de uso portanto não está mais em Pauta quando estamos lidando com a troca de mercadorias as qualidades das mercadorias para que elas servem quais são as propriedades que elas podem desempenhar é totalmente indiferente Se você vai comprar uma faca para trabalhar no seu restaurante cortando legumes ou se você vai comprar a faca para matar um outro indivíduo aí na esquina do ponto de vista da lógica Mercantil estas propriedades específicas da mercadoria são totalmente dispensáveis em todas as suas qualidades sensíveis foram apagadas Ou seja a para que
ela serve né não tem mais importância e também já não é mais o produto de qualquer trabalho produtivo determinado com o caráter útil dos produtos do trabalho desaparece o caráter útil dos trabalhos deles representados e portanto também a diferentes formas concretas deste trabalho Ora se você não tem que você não tem o mínimo interesse em saber como as mercadorias foram produzidas você também não terão mínimo interesse de saber quem são os trabalhadores que as produziram é isso que o Marco está dizendo se a preocupação com as propriedades como que a mercadoria chegou ao mercado as
condições nas quais ela veio ao mercado se estes elementos não interessam tanto para o vendedor quanto para o comprador significa que também não vai interessar para ambos os trabalhos o que foram materializadas ou seja os trabalhos específicos que foram materializados na mercadoria caneca e na mercadoria casaco e portanto vai dizer no Max as mercadorias são reduzidas a trabalho humano igual a trabalho humano abstrato que seria as ideia do trabalho humano abstrato trabalho em diferenciado Quando você vai vender a mercadoria você não vai dizer olha essa mercadoria eu produzir Como produzir com trabalhadores qualificados que vieram
de região xyz e que estão trabalhando em condições sanitárias adequadas e o outro vai falar assim olha as minhas mercadorias também foram produzidas por certos indivíduos um deles por exemplo tem uma família que a vida inteira trabalhou na produção dessa mercadoria isso não tem a mínima importância para os vendedores portanto você Abstrai toda a qualidade dos trabalhos concretos que foram materializados na mercadoria porque o que importa apenas a partir deste momento é reduzir as mercadorias a trabalho quantificável um dos horas ou minutos para produzir isto e quantas horas ou minutos para produzir aquilo então na
ideia do trabalho abstrato está a dissolução né ou está a presente a formulação de que no ato das trocas das mercadorias os trabalhos concretos os trabalhos específicos né marceneiro Carpinteiro o Alfaiate tecedores tecelão e tudo mais que estas propriedades esse trabalho de concreto não tem a mínima importância porque eles são dissolvidos para efeito da troca sobre a forma de trabalho social geral e vai dizer o mar que consideramos agora o resíduo dos produtos do trabalho né o resíduo dos produtos trabalho é o o que foi produzido né não estou mais do que uma mesma objetividade
fantasmagórica simples geleia de trabalho humano e diferenciado indiferenciado dispêndio de força de trabalho humana tem consideração pela forma de seu dispêndio né Essa forma fantasmagórica seria você trabalhar com a ideia de que esta mercadoria simplesmente existe ela está ali consequentemente né pouco importa as outras determinações que acompanham esta mercadoria e quando o Marcos falou de Geleia Geral ele está voltando a ideia do trabalho abstrato ou seja na mercadoria desapareceram todos os trabalhos concretos que foram materializados na sua elaboração e continuando geral Marx na Troca seu valor de troca aparece Independente de seus valores de urso
a ideia que nós vimos já abordando de que no ato da troca para que está vendendo pouco interessa o que o comprador vai fazer com aquela mercadoria e para quem está comprando pouco interessa como Aquela mercadoria foi produzida ou mesmo se aquela mercadoria ela foi produzida em condições legais dentro da legislação para ambos não tenho o mínimo interesse isso o elemento comum se apresenta na relação de troca o valor de troca das mercadorias é portanto seu valor aqui o mar chega a terceira categoria de análise dentro deste tem um a primeira era a o valor
de uso a segunda o valor de troca e agora o valor quando ele está falando de valor eu está sempre se remetendo ao Quantum de trabalho socialmente já está materializado em determinada mercadoria deu a teoria do valor ela remete exatamente a isto a investigar os quantos de trabalho que estão investidos na mercadoria e que possibilitam a elas assumir no mercado a forma de equivalentes Ok portanto de mercadorias intercambiáveis entre si em proporções iguais o elemento comum que se apresenta na relação de troca o valor de troca das mercadorias importância o valor o valor de troca
ou é um modo necessário de expressão ou forma de manifestação do valor ou seja para que esse tempo de trabalho socialmente necessário corporificado em uma caneca por exemplo possa ser vendido é necessário que você tenha produzido um um bem uma caneca útil e que portanto vai ter um valor de troca ou seja vai ter embutido nesta utilidade a possibilidade de ser trocada é somente trocando essa caneca por alguma coisa dinheiro outro produto é que você realiza ou valor portanto que você efetiva né ou obtêm o seu ganho ou um tempo de trabalho socialmente necessário que
foi materializado naquela mercadoria pelo Operário é bom lembrar que aqui o Marcos ainda não está falando do proletariado um gradeado Mas é claro que quem está produzindo essas mercadorias são os operários dentro de os proletários dentro de relações sociais de produção específicas comandados pelo capital Tá certo portanto comandados pelo capitalista que são suporte da relação social da qual se faz presente o capital Ok então os capitalistas para o Marcos São suporte dessa relação social quem domina é a lógica do capital e para que esta exploração se realize você precisa de uma força de trabalho totalmente
desse possuída Então essa força de trabalho totalmente desse possuída que vai ter certas habilidades para produzir a mercadoria no tempo de trabalho socialmente necessário a utilizando-se de todas as forças produtivas matérias-primas e insumos e das várias condições se apresentam para produzir aquela determinada mercadoria e assim vai dizer o Max um valor de uso ou bem só possui valor porque nele está objetivado ou materializado trabalho humano abstrato ou seja trabalho humano social geral uma vez que na Troca os trabalhos concretos eles ficam Tá certo em segundo plano eles são obscurecidas e isso que a mínima importância
para o Ato da troca ele tem importância para a produção da mercadoria mas no ato da troca e não tem a mínima importância e a própria quantidade de trabalho é medida por seu tempo de duração hora dia de etc E no entanto vai dizer o Max o trabalho que constitui a substância dos valores o trabalho que constituem a substância dos valores é trabalho humano igual dispendida mesma força de trabalho mana a força de trabalho conjunto da sociedade e se apresenta nos valores do mundo das mercadorias Vale aqui como única força de trabalho humana embora consistem
numerada esforço de trabalhos individuais é a ideia do trabalho concreto para produzir uma mercadoria você depende de uma infinidade de trabalho concreto cada mercadoria exige um processo de trabalho específico no entanto no ato da troca esses trabalhos concretos Ele eles não comparecem como sendo o elemento fundamental de comparece como elemento fundamental é o quanto de tempo materializado em cada mercadoria lembrando sempre que é tempo social que que é tempo social é o tempo necessário para produzir algo algo e das condições atingidas pela sociedade no plano das forças produtivas da possibilidade de conseguir matérias-primas etc Ok
mas para frente o Marcos vai dizer não Ou se um trabalhador formais lerdo do que o outro isso não quer dizer que o seu produto terá um valor a sua mercadoria terá um valor maior do que aquele que fez mais rapidamente porque é sempre o que vai estabelecer o valor de uma mercadoria é o tempo de trabalho socialmente necessário atingido pela sociedade em determinado momento tá bom a cada uma dessas forças de trabalho individuais é a mesma força de trabalho humana que a outra na medida em que possui o caráter de uma força de trabalho
social médio e atua como força de trabalho social médio tempo de trabalho em média necessário ou tempo de trabalho socialmente necessário é aquele requerido para produzir um valor de uso qualquer sobre as condições normais para uma dada sociedade e com o grau social médio de destreza intensidade um trabalho Portanto o tempo social médio é aquele no qual se mede as possibilidades de produção de uma determinada mercadoria em determinado tempo a ideia do taylorismo por exemplo em boot é esta reflexão sobre tempo de trabalho socialmente necessário e quando o Taylor através do controle de tempos e
movimentos ele vai definir em quanto tempo é possível produzir algo em quanto tempo é impossível produzir álcool ou até mesmo Henry Ford quando dizia que era necessário dar ao trabalhador todos os instrumentos para que ele produzisse dentro dentro do tempo necessário e nem um segundo a mais Então significa que a luz de determinadas circunstâncias determinadas forças produtivas determinadas habilidades adquiridas pelos indivíduos está dada a possibilidade de uma xícara por exemplo de uma caneca por exemplo ser produzida não e 10 minutos e sim em cinco minutos e é isso que vai servir de parâmetro que alguém
produzem dez minutos significa que vai ter que correr atrás para começar a produzir em cinco minutos se não está morto no mercado ok e continuando a quantidade de trabalho socialmente necessária ou tempo de trabalho socialmente necessário para a produção de um valor de uso determina a grandeza de seu valor então o valor ele é definido pelo tempo de trabalho socialmente necessário contido em uma determinada mercadoria mercadorias em que estão contidas quantidades iguais de trabalho ou que podem ser produzidas no mesmo tempo de trabalho tem a mesma grandeza de valor e como valores todas as mercadorias
são apenas medidas determinadas de tempo de trabalho cristalizado ou seja como valores portanto como produtos intercambiáveis entre si Ok todas as mercadorias ou seja todos os valores de uso produzidos com a finalidade de serem trocados por dinheiro ou por outras mercadorias na são apenas e medidas determinadas de tempo de trabalho cristalizado trabalho que está cristalizado significa o trabalho materializado na mercadoria o trabalho que foi incorporado na mercadoria em um tempo x e não em um tempo Y ok é a grandeza de valor de uma mercadoria permanece constante se permanece igualmente constante o tempo de trabalho
requerido por sua para sua produção mas este muda com cada mudança na força produtiva do trabalho ou seja se você demora menos tempo para produzir a xícara significa que você demorou menos tempo para materializar tempo de trabalho socialmente necessário consequentemente o valor caiu agora suponhamos que as condições para produzir em 10 minutos tem um desaparecido e só pode produzir em 20 minutos significa que o tempo de trabalho socialmente necessário para produzir a mercadoria aumentou Portanto o valor da mercadoria aumentou tá certo é bom lembrar que valor não é igual a preço é o preço é
a forma ideal de expressar-se o valor então uma mercadoria lá pode ser vendido acima do seu valor ou abaixo do seu valor então é sempre importante na reflexão do Max não confundir o valor e preço O valor é o tempo de trabalho socialmente necessário para produzir uma determinada mercadoria o preço é a unidade monetária com a qual você vai vender a mercadoria você pode vender essa mercadoria por um valor acima do que ela custou para ser produzida ou Suponha que você esteja uma situação de crise e você esteja à beira da Falência vender as mercadorias
abaixo do valor pelas quais você pelos quais aquela mercadoria foi produzida Ok portanto nunca confundam valor e preço dentro da reflexão marxiana Oi e para encaminharmos as observações finais deste item 1 do Max ele vai dizer como Regra geral quanto maior é a força produtiva do trabalho menor é o tempo de trabalho requerido para a produção de um artigo menor a massa de trabalho nele cristalizado em menor seu valor ou seja se o valor é dado pelo tempo de trabalho socialmente necessário quanto menor o tempo de produção de uma mercadoria menor é o valor da
mercadoria quanto menor a força produtiva de trabalho maior o tempo de trabalho necessário para a produção de um artigo e maior se o valor por outras palavras se você não tem um determinado a sociedade os meios técnicos necessários as forças a habilidade do Trabalhador habilidade do Trabalhador requerida para produzir aquela mercadoria os insumos as condições tudo mais o que faz com que ela mercado aquela mercadoria seja produzido em maior tempo significa que ela em determinada estrutura social terá também um maior valor então a mercadoria ela pode ter um valor maior ou menor vai depender de
uma série de elementos que integram a produção Portanto o processo de trabalho né daí que Marcos vai analisar não apenas o processo de trabalho como também o processo de valorização no capítulo 5 do capital é uma coisa pode ser valor de uso sem ser valor Esse é o caso quando sua utilidade para o homem não é mediada pelo trabalho ou seja o homem pode se apropriar de um pedaço de osso de algum animal utilizar esse pedaço de osso como uma arma para defesa contra Os Invasores como acontece naquelas primeiras cenas do filme 2001 Uma Odisseia
no Espaço e transformou um osso em valor de uso mas aquele osso não foi produto do trabalho e simplesmente se apropriou naquele osso e o transformou em uma arma de defesa uma coisa pode ser valor de uso sem ser valor e esse é o caso quando os utilidades para o homem não é mediada pelo trabalho agora uma coisa pode ser útil e produto do trabalho humano sem ser mercadoria E no momento subsequente Pode ser que ele comece a produzir um bastão para dando formato do osso começa a esculpir a madeira produzir um bastão para se
proteger contra Os Invasores mas está produzindo o bastão para uso próprio portanto Aquilo é produto do trabalho mas não é mercadoria Ok um valor de uso necessariamente ele resulta do trabalho assim como algo produzido pelo trabalho necessariamente não se converte em mercadoria somente sob determinadas condições históricas é que se começa a ter a mercadoria porque é somente sob determinadas condições históricas que se começa a produzir o excedente ou seja para além daquilo que um determinado agrupamento precisa para consumir ok e para trazer a mercadoria Tem de produzir o valor de uso para o trem valor
de uso social para se tornar mercadoria é preciso que o produto por meio da troca seja transferido a outrem uma outra pessoa a quem vai servir como o valor de urso então aquilo que a mercadoria para você é valor de uso para o outro a aquilo que a mercadoria para o dono do supermercado é valor de uso para você no caso um pacote de 5 kg de arroz é valor de uso para você mas para quem está vendendo é valor de troca é mercadoria nenhuma coisa pode ser valor sem ser objeto de uso portanto você
tem que produzir coisas úteis se ela é inútil também ou é o trabalho nela contido não conta como trabalho não cria por isso nenhum valor aqui o Marco que começa a apresentar uma ideia que vai ser Fundamental e que ele desenvolve entre outros textos no capítulo sexta inédito do capital e do trabalho útil trabalho ontem eu não é apenas você produzir uma caneca que seja utilizável trabalho útil para o Max é aquele trabalho que é realizado dentro do tempo de trabalho socialmente necessário todo o quanto uma mais de trabalho que você desperdiça é trabalho inútil
então além da utilidade está embutido nessa na neste conceito ou categoria de trabalho útil a ideia de que determinado o valor de uso precisa ser produzido dentro de um determinado tempo dado pelas possibilidades existentes em uma determinada sociedade nós ficamos por aqui hoje neste tem um vocês perceberam que é bastante complexo caso tenham gostado Voltem sempre assim no nosso canal futuramente gravaremos os outros itens que integram este Capítulo 1 do capital até a próxima