LUCAS 15.11-32 | O FILHO PRÓDIGO (Pr. Tassos Lycurgo)

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Tassos Lycurgo
Exposição de Lucas 15.11-32 conduzida pelo Pr. Tassos Lycurgo no mês de junho de 2024 no Defesa da F...
Video Transcript:
Amém! Aleluia! Aleluia!
Aleluia! Muito obrigado, Pai, pela oportunidade de estarmos aqui reunidos. Senhor, obrigado, Pai, por Tua igreja sobre a terra.
Obrigado, Senhor, pelas pessoas que se envolvem no projeto de proclamar Tua palavra para o mundo desesperado. Senhor, obrigado, Pai, pelas Escrituras que são o nosso norte, que são o lugar para onde devemos olhar, as Escrituras que são o fundamento de nossa fé, as Escrituras que são a expressão genuína da Tua vontade para a vida de cada um sobre a terra. Senhor, obrigado, Pai, por ter revelado, não apenas pelas Escrituras, mas por ter na pessoa de Jesus Cristo vindo à terra, para não apenas nos mostrar como devemos viver, mas dar o exemplo de alguém que vem e paga o preço por nós para reestabelecer a ponte entre o homem e Deus.
Obrigado, Senhor, por tudo o que o Senhor tem feito. Obrigado pelo Teu Espírito que nos aconselha, nos orienta, o Espírito de Deus que habita naqueles que entregaram sua vida ao Senhor. Que as minhas palavras sejam inspiradas pelo Teu Espírito e consigam alcançar, não apenas a mente dos que ouvem, mas o coração, para que sejam efetivas, promovam mudança de vida, endireitamento, alinhamento, promovam arrependimento e entrega genuína do coração ao nosso Senhor e Salvador.
É no nome d'Ele, Pai, no nome de Jesus Cristo, no nome do Logos que se fez carne, no nome poderoso do nosso Senhor e Salvador que todos aqui, em uma só voz, dizemos: Amém! Podem sentar, amados irmãos. Muito obrigado ao nosso time de louvor, meus queridos.
Que alegria nós estarmos aqui mais uma vez para sermos expostos à palavra de Deus, para que possamos. . .
E hoje nós nos debruçaremos sobre uma parábola contada por Jesus de Nazaré, que é exclusiva do Evangelho Segundo Lucas, lá no capítulo 15, do verso 11 ao 32. Esse será o texto base de hoje: Lucas 15:11 a 32. A parábola do filho pródigo é uma parábola em que há uma ilustração poderosa, uma ilustração poderosíssima, que nos ensinará o quão maravilhoso é o poder da misericórdia de Deus.
O grande ensinamento dessa parábola nos mostra quão poderoso é o poder da misericórdia de Deus quando encontra um pecador genuinamente arrependido, um coração arrependido. Se vocês querem, podemos até dizer que essa parábola é uma imagem completa do poder do arrependimento. Para tanto, eu peço a vocês que, claro, assim quiserem, abram as Escrituras naqueles que serão os dois primeiros versos do texto base do nosso bate-papo de hoje, que é o Evangelho de Lucas, no capítulo 15.
Vamos ler os versos 11 e 12 para sermos expostos às Escrituras. Lucas, capítulo 15, verso 11: assim dizem as Escrituras. Jesus continuou: "Um homem tinha dois filhos.
O mais novo disse ao pai: 'Pai, quero a minha parte na herança. ' Assim ele repartiu sua propriedade entre eles. " O que nós lemos aqui é um pedido de antecipação da herança.
Era algo incomum na época, mas possível de ser feito. Aliás, assim como é até hoje. Mas o inusitado aqui para a sociedade judaica é que esse pedido era feito pelo filho mais novo.
Isso representa um desrespeito ao pai, um desrespeito ao pai enquanto autoridade sobre a família, como cabeça da família. E, mesmo assim, diante desse pedido, diante da sociedade judaica, desrespeitando aquele que é o cabeça da família, o filho mais novo, mesmo assim, o pai atende ao pedido do filho e lhe dá a parte que lhe cabia, provavelmente um terço da herança. Nós não iremos nos debruçar sobre isso, mas, de acordo com a lei judaica, com base em Deuteronômio 21:17, ele não precisa abrir um terço da herança.
Bom, nós lemos Lucas 15:11 ao 12. Vamos agora ao 15:13 e 14 para ver o que ocorreu com o filho que recebeu a herança do pai, o filho mais novo, o mais novo dos dois filhos que aquele pai tinha. Então, leiamos Lucas 15:13 e 14.
"Não muito tempo depois, o filho mais novo reuniu tudo o que tinha e foi para uma região distante; e lá desperdiçou os seus bens vivendo irresponsavelmente. Depois de ter gasto tudo, houve uma grande fome em toda aquela região, e ele começou a passar necessidade. " O Antigo Testamento, escrito em hebraico, com algumas partes em aramaico, e o Novo Testamento, que é o caso do Evangelho de Lucas, escrito em grego.
E esta tradução aqui reuniu tudo o que tinha. Do grego, "tagô," que quer dizer "transformou," monetizou todo o patrimônio, transformou todo o patrimônio em dinheiro e, com dinheiro na mão, começou a gastar irresponsavelmente. Mais à frente, em Lucas 15:30, não precisa abrir, nós iremos ver lá que parte desse dinheiro foi gasto inclusive com prostituição.
E foi assim que o filho mais novo fez. E uma fome então acometeu a região, houve um período de grande fome, de escassez na região, e o rapaz lá ficou sem comida, sem dinheiro, nem pra comida. Bom, fato é que, amados irmãos, as decisões erradas são duras, e a dureza das decisões erradas leva muitas vezes à completa humilhação e à completa miséria.
Leiamos Lucas 15:16 agora, vamos ver a situação em que ele ficou por ter feito isso. Olha o que as Escrituras dizem: Lucas 15:15 e 16: "Por isso, foi empregar-se com um dos cidadãos daquela região, que o mandou para o seu campo a fim de cuidar de porcos. " Um judeu foi trabalhar cuidando de porcos!
Ele desejava encher o estômago com as vagens da alfarrobeira que os porcos comiam, mas ninguém lhe dava nada. Mas, irmãos, talvez alguns aqui não tenham a noção, a ideia do que seja isso. Um judeu tendo de trabalhar servindo a animais que, para ele, são impuros.
Ele teve que servir porcos, que são animais impuros para o judeu. Lá em Deuteronômio 14:8, as Escrituras dizem: "O porco também é impuro. " Humilhação, né, pro judeu, decorrente das decisões erradas.
Eu tenho dito muito por aí que há um princípio nas escrituras que ele é muito perigoso, mas é assim tão perigoso que a gente tem que ter muito, mas muito cuidado com ele, que é esse princípio: assim, Deus respeita as nossas decisões. Quando nós tomamos decisões erradas, sem consultar o Senhor, movidos por emoções, revoltas, ressentimentos, insatisfações, sem consultar, tá? O Senhor Deus respeita, mas as consequências são decorrência dessas decisões.
E aqui é um caso desse, que é humilhação pro judeu. Aliás, vocês viram, né? Não só trabalhou servindo a porcos, mas teve de comer da comida dos porcos.
Era, na lógica judaica, uma situação absolutamente amaldiçoada; é o que nós chamaríamos assim chegou no fundo do poço. Ele chegou no fundo do poço. E daqui nós tiramos um ensinamento profundo das escrituras: aquele jovem chegou no fundo do poço porque se afastou do pai.
E nós, amados irmãos, quando nos afastamos do pai, nos afastamos de Deus. Quando olhamos para um lado e pro outro, e nos encontramos no fundo do poço, quando nós não vemos saída, olhamos para um lado e pro outro e não sabemos para onde ir, está tudo numa situação de humilhação total, miséria total. O que devemos fazer?
Só há uma saída, e a saída é voltar para o pai, mesmo que de mãos vazias, com coração genuinamente arrependido. Sim, todos devemos ir a Deus de mãos vazias. Deus quer um coração sincero, um coração arrependido.
Deus não negocia nada, amados irmãos. Se você quiser negociar com Deus, você está negociando com a pessoa errada, porque Ele é autossuficiente, Ele não precisa de nada que nós possamos oferecer. O que Ele quer é um coração arrependido.
Ele quer que cada um vá a Ele de mãos vazias: “Senhor, eu errei. Preciso de Ti. Pai, eu errei.
Eu não sei mais o que fazer. Não tenho saída da minha. Quando eu tentei resolver a coisa com o meu próprio braço, deu nisso aqui.
Preciso de alguma coisa, Senhor. ” Vamos ler agora os dois versos subsequentes: Lucas 15, versículos 17 e 19. Vamos ver o que acontece com ele.
Exatamente isso! Olha o que diz aqui: Lucas 15, 17-19. Caindo em si, ele disse: “Quantos empregados de meu pai têm comida de sobra e eu aqui morrendo de fome?
Eu me porei a caminho e voltarei para meu pai e lhe direi: Pai, pequei contra o céu e contra ti. Não sou mais digno de ser chamado teu filho. Trata-me como um dos teus empregados.
” Ele errou, desrespeitou o pai, mas, em determinado momento, ele disse: “Ei, errei! Vou voltar pro pai. ” Assim, dizendo: “Pai, eu pequei contra os céus e contra ti.
Eu acho que nem mais a condição de filho devo ter, mas me recebe pelo menos como um servo. ” Voltou sem nada oferecer, voltou sem o dinheiro que tinha recebido, sem dignidade; voltou humilhado por completo, mas voltou com algo que faz com que Deus preste atenção, que é o coração arrependido. Voltou com o coração arrependido, com o coração sincero.
E assim ele resolve voltar à casa do pai. Esse é um ensinamento muito profundo: o arrependimento. A pregação do arrependimento é a mais importante que tem.
Tem se tornado muito popular por aí; não sei por quê, mas é a mesma que João Batista pregou, a mesma que Jesus pregou, a que Pedro pregou. A mensagem do Evangelho sempre foi a mesma e continuará sendo a mesma: arrependa-se, arrependa-se e volte ao Senhor. Arrependa-se!
Diga: “Pai, pequei contra os céus, pequei contra Ti. Estou aqui arrependido. ” Você vê aqui, no texto, que ele, conforme eu disse, reconhecia o próprio erro a ponto de não achar que, por ter errado, merecia nem sequer fazer parte da família à qual pertencia; nem isso queria, queria ser um servo.
Lucas 15:20, que é o verso subsequente, traz uma das, que eu diria assim, uma das mais belas imagens de como o pai (Deus) e o pai da parábola reagem diante de um coração arrependido. Veja que ele chegou pro pai dizendo, né, que não queria nem ser filho, achando que nem merecia ser recebido como um servo, um empregado. Vamos ver a resposta do pai: Lucas 15:20.
Aí diz: “Ainda falando dele, a seguir, levantou-se e foi para o seu pai. ” O menino se levantou e foi para o seu pai, e as escrituras continuam: “Estando ainda longe, seu pai o viu e, cheio de compaixão, correu para o seu filho e o abraçou e beijou. ” A iniciativa foi de quem?
De abraçar e beijar do pai. Você vê que o filho volta pro pai sem nem saber o que esperar, não é verdade? Eita, o que meu pai vai fazer, né?
Não é como o pai lá de Luiz Gonzaga, né? Tem aquela música do Luiz Gonzaga que ele sai de casa, não sei quanto tempo, e quando volta, o pai diz: “Como é o nome do pai dele? É Januário.
” Januário disse: “Você não é hora de chegar em casa, menino. ” É assim que Januário faz. Esse pai aqui, não!
O menino é surpreendido. Absolutamente não houve recriminação, não houve repreensão. Pelo contrário, conforme eu disse, a iniciativa de correr não foi dele, mas foi do pai.
O pai, vendo o coração arrependido, correu para abraçar e beijar o coração humilhado e arrependido que voltava a Ele de mãos vazias. Isso aqui é um princípio para o pai sobre o Pai. Diante do primeiro sinal de arrependimento de um coração afastado de Deus, Deus está pronto para trazer o filho para perto do Seu coração.
Princípio poderoso! O fato é que aquele rapaz chegou lá, né, totalmente despedaçado, humilhado, a situação no fundo do poço, e agora o que ele encontrava? A vida preenchida pelo amor, pela compaixão, pela graça, pela misericórdia do pai.
O pai, amados irmãos. . .
O livre-arbítrio de quem quer fugir dele respeita, mas ele nunca deixa de desejar que a pessoa que se afasta dele volte para perto dele. É interessante quando nós lemos isso aqui acima desse texto, né? Que começamos a ler em Lucas 15:1.
Acima do texto, tem uma parábola e, um pouquinho mais acima, tem a história da ovelha perdida. Aí, muita gente não entende a diferença entre a posição de Deus na história da ovelha perdida e na história do filho pródigo. Porque, na ovelha perdida, que está lá em Lucas 15:3 a 7, vamos ler Lucas 15:4.
Porque, na história da ovelha perdida, as escrituras dizem assim: Lucas 15:4: "Qual de vocês, que possuindo 100 ovelhas e perdendo uma, não deixa as 99 no campo e vai atrás da ovelha perdida até encontrá-la? " O pai queria que o filho voltasse, mas não foi atrás do filho, a não ser quando ele teve o coração arrependido. No caso da ovelha, que uma se perdeu, possuindo 100 ovelhas e perdendo uma, não deixa as 99 no campo e vai atrás da perdida até encontrá-la.
Qual é a diferença? Por que o pai não foi atrás do filho pródigo, mas esperou a sua volta? E lá na parábola da ovelha, o pastor deixou 99 no campo e foi atrás da perdida.
Porque a ovelha da parábola se perdeu, enquanto o filho pródigo não. O filho escolheu se afastar do pai, escolheu sair da presença do pai, escolheu sair de perto do pai. Quem está perdido sem saber o caminho de volta precisa ser encontrado, amados irmãos; mas quem se afasta pela própria vontade sabe o caminho de volta.
Essa é a diferença. Essa é a diferença: quem se afasta pela própria vontade sabe o caminho de volta. Mas, aqui no caso da ovelha, não é que se foi pela própria vontade; ela não sabia o caminho de volta.
Por isso, temos que ir atrás. Um ensinamento poderoso para pastores isso aqui, porque até Deus respeita o livre-arbítrio. Os pastores têm que entender isso; as pessoas têm liberdade.
O livre-arbítrio decide as coisas. É muito importante que entendamos isso e entendamos também que tudo que é necessário para alguém que se afasta é um coração arrependido. É interessante que é só o coração arrependido.
É interessante que a gente leu Lucas 15 até o 20, o 21, que a gente vai ler daqui a pouco, que mostra o filho começando a fazer um discurso. Eu tenho certeza de que ele havia ensaiado esse discurso um sem-número de vezes: “Rapaz, quando eu voltar, eu vou falar isso pro meu pai, vou falar isso. ” Olha aqui, o 21 diz assim: "O filho lhe disse.
" O discurso que eu acho aqui está dizendo que o pai deve ter ensaiado muitas vezes, né? O pai, não; o filho deve ter ensaiado muitas vezes para falar pro pai. Aí o filho disse: "Pai, pequei contra o céu e contra ti; não sou mais digno de ser chamado teu filho.
" O que nós vemos aqui, amados irmãos, é que o pai não está nem interessado em ouvir as suas razões e por que você se afastou. Se você se afastou, o pai não quer nem analisar esse discurso de justificação, de por que daquilo. Não!
O pai vai fazer, sabe o que? Sabe o que o pai deixa claro aqui? Que só uma coisa importa: quando um coração arrependido volta para Deus, sabe o quê?
Celebrar! Aleluia! Celebrar!
O pai celebra a volta. Ó, interessante aqui, amados irmãos, que Lucas 15:10 diz que há festa no céu quando um coração arrependido volta para Deus, quando um pecador se arrepende. A festa no céu… e muita gente acha que quem faz a festa são os anjos.
Não! É isso que a Bíblia diz. Quando um pecador volta para Deus, há festa no céu.
Mas a Bíblia não diz que são os anjos que fazem essa festa; é alto nível demais o negócio! Você vai ver aqui. Vamos abrir aqui Lucas 15:10, olha quem faz a festa: "Eu lhes digo que, da mesma forma…" E é interessante que esse verso é antes, imediatamente anterior ao primeiro verso do texto base de hoje: "Eu lhes digo que, da mesma forma, há alegria na presença dos anjos de Deus por um pecador que se arrepende.
" A alegria diante dos anjos, na presença dos anjos, é o próprio Deus que se alegra quando um pecador se arrepende. Voltemos aqui ao texto base, Lucas 15; leiamos 22 a 24. Vamos ver a celebração.
O menino tinha ensaiado o discurso. Aí, Lucas 15:22: "O pai, entrando no discurso, disse assim: 'Mas o pai disse aos servos: Esqueçam o que o menino falou. O coração está arrependido; esqueçam o que o menino falou, mas o pai diz aqui: Mas o pai disse aos servos: Depressa!
Tragam a melhor roupa e vistam nele, coloquem um anel em seu dedo e calçados em seus pés. Tragam um novilho gordo e matem-no. Vamos fazer uma festa e alegrar-nos.
'" Vamos ler o 24: "Pois este meu filho estava morto e voltou à vida; estava perdido e foi achado. " E começaram a festejar o seu regresso. O "perdido" aqui não é no sentido de não saber o caminho de volta, tanto que ele voltou sozinho, mas perdido no sentido de estar afastado do Senhor.
Tem imagem mais linda da salvação do que essa, meus queridos? "Ei, fazer a festa! Este meu filho aqui estava morto e voltou à vida!
" Tem imagem mais linda da salvação do que essa? Estava morto e agora está vivo; estava perdido, afastado do Senhor, e agora está na presença dele. Presença de Deus.
Peraí, este meu filho, este meu filho jovem, queria ser recebido como servo. O pai diz: "Este meu [Música] filho. " Pois é, meus queridos, o jovem, morto, destruído, humilhado, conforme nós vimos, volta à vida e passa a ser chamado novamente de filho do pai.
É isso que nos diz que, diante do genuíno arrependimento, mesmo quando você se constrange e diz: "Eu quero mudar minha vida; do jeito que eu tô fazendo não tá dando certo. " Dentro do genuíno arrependimento, independentemente do quão tenebrosa tenha sido a sua vida no passado, Deus apaga as cores do pecado e realça o brilho do perdão. Isso é uma representação muito bonita, meus amados, maravilhosa, do que o arrependimento do coração pode fazer com a pessoa.
Mas, assim, esse evento miraculoso, que é, aliás, o objetivo principal de toda a Igreja genuinamente bíblica, às vezes não é plenamente entendido nem pelas pessoas, nem pela totalidade das pessoas que estão na igreja. O verso 25 nos mostra um exemplo disso com a forma como o outro filho reage. Lucas 15:25 muda o foco do filho arrependido para o outro filho que havia ficado.
Vamos ler aqui Lucas 15:25, do 25 ao 27: "Enquanto isso, o filho mais velho estava no campo. Quando se aproximou da casa, ouviu a música e a dança, ouviu a celebração. Então chamou um dos servos e perguntou-lhe: 'O que está acontecendo?
' Este lhe respondeu: 'Seu irmão voltou, e seu pai matou o novilho gordo porque o recebeu de volta são e salvo. '" Interessante aqui que, em vez de encontrar alegria no coração, em vez do filho mais velho encontrar alegria no coração pela volta do irmão, o que ele encontrou foi ressentimento. É o que diz Lucas 15:28 a 30.
Olha o que diz aqui: "O filho mais velho encheu-se de ira e não quis entrar. Então seu pai saiu e insistiu com ele. Mas ele respondeu ao seu pai: 'Olha, todos esses anos tenho trabalhado como escravo ao teu serviço e nunca desobedeci às tuas ordens.
Mas tu nunca me deste nem um cabrito para eu festejar com meus amigos. Mas, quando volta para casa, esse teu filho'. .
. " Não o chama nem de irmão, viu? Mas das vezes é assim, né?
"Qualquer coisa, o cara não chama mais nem de irmão. " Olha, falando aqui: "Mas, quando volta para casa, esse teu filho que esbanjou teus bens com as prostitutas. .
. " Você lembra que eu falei que Lucas 15:30 fazia menção ao uso com prostituição? "Quando volta para casa, esse teu filho que esbanjou os teus bens com as prostitutas, matas o novilho gordo para ele.
" A queixa do filho mais velho, aí, amados irmãos, era por justiça. Não é? A gente tem que admitir isso.
Mas é um tipo diferente de justiça, justiça retributiva, assim: "Olha, se você, o filho que vai embora, você trata assim, você deve tratar a mim, que nunca fui embora, muito melhor. " É a posição dos que clamam por justiça própria, é a posição, por exemplo, do fariseu, do escriba. É a posição daqueles cuja experiência com Deus está absolutamente contaminada pela religiosidade.
Porque o filho não entendeu que a festa que foi feita no retorno do filho mais novo seria exatamente a mesma que seria feita para o mais velho se ele tivesse se afastado e voltado. A felicidade de Deus não está, amados irmãos, na nossa justiça própria. A felicidade de Deus está na salvação daquele que, por si só, entende que está perdido, mas também entende que, em Cristo, é possível conquistar a eternidade ao lado do pai.
A felicidade de Deus está em possibilitar que pessoas que se veem sem saída, independentemente do quão ricas e prósperas financeiramente elas sejam, independentemente de qualquer condição social — se é pobre, se é rico —, entendam que, por si só, não irão muito longe. Entregam o seu coração ao Senhor. Aí está o centro da alegria e da felicidade do Senhor, porque aquela pessoa em Cristo alcançou o direito de passar a eternidade ao lado do pai.
Ele amava os dois profundamente, e a alegria seria a mesma para os dois, mas o mais velho não entendeu isso. Não notou que o pai não estava excluindo o mais velho; não era isso! Aliás, o pai até insistiu que ele participasse da celebração, dissesse: "Olha, isso é a Igreja do Senhor.
" É como se hoje em dia dissesse assim: "Ei, a nossa alegria por um coração que se arrepende é de todos nós. Vamos celebrar juntos o arrependimento de um pecador. Vamos celebrar juntos porque uma pessoa passará a eternidade nos céus e não no inferno.
" Nós devemos estar na igreja voltados para isso. Não há outro motivo principal de estarmos na igreja senão esse. Não há outra razão de ser principal da Igreja senão de proclamar ao mundo a possibilidade da eternidade ao lado de Deus.
Em Cristo, encontramos a possibilidade da eternidade ao lado de Deus, encontramos a esperança em um mundo que se regozija na desesperança. Amados irmãos, a religiosidade muitas vezes é aniquiladora — aniquiladora, aniquiladora do amor, inclusive aniquiladora da possibilidade de enxergar o evangelho em sua mensagem real. A mensagem real do Evangelho é que a justiça é cumprida não em mim, não em você, mas em Cristo Jesus.
Essa é a mensagem da salvação, independentemente do que você tenha feito, independentemente do quão você acha que tem errado. Alegre-se, porque em Cristo Jesus nós somos aprovados! Alelu!
Em Lucas 15:31 a 32, amados irmãos, que são os dois últimos versos, né? 31 a 32 é Lucas 15:11 a 32, a parábola do filho pródigo. O pai faz aqui um resumo da mensagem do Evangelho de Jesus Cristo.
Olha o que disse aqui. Disse o pai: "Meu filho, você está sempre comigo e tudo que tenho é seu. Mas nós tínhamos que celebrar a volta deste seu irmão e alegrar-nos, porque ele estava morto e voltou à vida; estava perdido e foi achado.
" Meus queridos irmãos, eu tomo assim, peço, né? Aliás, peço licença a vocês para que possa fazer uma pergunta e que você responda para si próprio: será que, se sondarmos o nosso coração, será que, se nós efetivamente fizermos um escrutínio, uma investigação do nosso coração, eu até postei um negócio dizendo assim que uma das orações mais corajosas que há é a seguinte: "Pai, mostra-me o meu coração. " Essa oração, se você não tiver coragem, não faça.
É preciso coragem. Senhor, mostra-me o meu coração. Essa eu considero a oração mais perigosa que existe.
Mas, se nós sondarmos o nosso coração, será que verdadeiramente encontramos ali alegria na salvação do outro? Será que nós entendemos que estamos reunidos aqui para isso? Para, acima de tudo, proclamarmos a palavra da salvação para o mundo, para que mais e mais pessoas encontrem a eternidade.
Será que é isso que nos move? O que move a Igreja? Será que estamos priorizando a Igreja?
Será que estamos entendendo que a Igreja é um potencializador desta missão que Deus nos propõe: a pregação da palavra da salvação? Será que, se sondássemos o nosso coração, nós encontraríamos isso? Tem um negócio que eu publiquei também que diz assim: Eu gosto de perguntar como seria essa Igreja se todos agissem exatamente como você.
Como seria aqui se todos, todos, agissem exatamente como você? Como seria a Igreja? Levaria os projetos adiante?
A Igreja teria o envolvimento que precisa para levar a palavra da salvação adiante? Como seria a Igreja? Porque, amados irmãos, o ápice, o pico, o ponto mais alto da nossa missão aqui na Terra é levar ao mundo a mensagem da vida.
É isso que fazemos, é isso que faz com que estejamos aqui. Meus queridos, olhar para aquele que está afastado do Senhor e dizer: "Há um caminho. " Essa é a razão de existência da Igreja aqui.
Quando a pessoa entregar sua vida ao nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, nós podemos dizer, como as Escrituras disseram: "Esse estava morto e voltou à vida; estava perdido e foi achado. " Meu querido, se você está aqui como filho que se afastou do pai, como esse filho da parábola, você pode, se quiser, voltar à filiação divina. É igual à parábola.
O que preciso para voltar? Preciso congregar na defesa da fé? De forma alguma, você precisa congregar aqui.
Não, para congregar onde você quiser. Então, sugiro que você congregue em uma Igreja bíblica, mas você precisa ter um coração arrependido, um coração sincero. E quando Deus vê isso, Ele se inclina para trazê-lo de volta para si.
Deus, [Música], Ele age de maneira tal que nunca ninguém está fora do alcance d'Ele. Basta, para tanto, que apresente um coração arrependido. Nós vamos aqui todos fazer uma oração, e vocês repitam comigo: "Coração sincero, viu diante do Senhor?
Senhor, estou aqui na Tua presença. Pai, Senhor, estou aqui de coração aberto. Senhor, assim como o filho mais novo da parábola, eu digo: Pai, pequei contra o céu e contra Ti, mas estou aqui arrependido.
Recebe-me, pois, em Tua família. Recebe-me, pois, em Tua família. Enche-me com o Teu Espírito.
Enche-me com o Teu Espírito. Jesus Cristo é agora Senhor da minha vida. " Senhor, da minha vida, é o que oro ao Senhor, que oro a Senhor, é que oro ao Pai, oro ao Pai, no nome poderoso de Jesus Cristo, nome poderoso, o Teu Filho, o Teu Filho.
Amém! Amém! Mas, irmãos, se tem aqui alguém que fez essa oração pela primeira vez, são dois critérios: se você fez essa oração pela primeira vez e fez de maneira sincera, com um coração honesto; ou se tem alguém que estava afastado de Deus e orou e quer voltar à presença do Pai.
Levante sua mão para que você venha aqui, e possamos orar por você, demonstrar publicamente o seu compromisso diante do Senhor. Tem alguém aqui nessa situação? Vejo uma pessoa.
Tem mais alguém nessa situação? Duas pessoas. Tem mais alguém?
Temos três. Tem mais alguém, irmão, nessa oportunidade? A gente aqui faz sempre assim muito tranquilamente.
Todos nós fizemos essa escolha uma vez na nossa vida e não nos arrependemos. Fora as três pessoas, tem mais alguém? Perguntar só mais essa vez que gostaria, irmão, peço que você venha aqui à frente.
Pedi aos pastores que as três pessoas venham aqui, que vamos fazer uma oração. O Pastor Josias fica aqui com os três que vieram aqui, e o Pastor Josias, a irmã pediu se orar, o rapaz esse aqui, além de filho de Deus, é um grande atleta de basquete, viu? Jogou com a gente há muitos anos, não foi?
Foi, foi. É verdade, é. Ele joga muito.
É bem-vindo, viu, Ricardo? Bom te ver, queridão! Rapaz, foi com 11 anos que você teve um menino, foi?
Prazer em conhecê-lo, irmã. Irmã, tudo bem? Mas, opa, querida, tudo bem?
Pedi ao Pastor Josias. Vamos todos fechar os nossos olhos. Tem mais um aqui, irmã?
Seja muito bem-vinda, viu? Deus abençoe a senhora. O Pastor Josias vai fazer a oração final por vocês aqui.
Saibam que é a melhor decisão da vida. Isso aí! Porque, às vezes, a gente tá na vida assim, não sabe tanto problema que acontece na vida de todo mundo, com nosso próprio braço a gente não sabe, não vê a saída, né?
Não é que não haja mais problemas, mas a partir de agora nós teremos uma condição diferente. Deus está na nossa vida, e passaremos pelos problemas não sós, mas não sozinhos. Há uma paz que excede todo o entendimento.
É como se a gente tivesse perdido assim e agora nós tivéssemos um propósito. Um sentido, um significado: nós tivéssemos uma missão genuinamente, como nós temos uma missão agora. Vocês são chamados para um exército, com a certeza de que quem está à frente desse exército é um general que não perde batalhas.
Amém! Vamos fechar os olhos. Pastor Josias vai orar.
Amém.
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