[Música] o livro foi escrito em 81 né então São 35 anos após ele ser escrito que a gente tem a tradição então tornar isso acessível é legitimar a fala de uma mulher negra é legitimar que ela é produtora de conhecimento também pensando em temporalidade né São 35 anos mas se a gente pensar em conquistas de luta 35 anos é muito pouco pro pouco ou pro muito que a gente conquistou sistema de cotas por exemplo uma legislação vigente na questão das empregadas domésticas que é uma questão que a Angela traz no livro dela tem um capítulo
do livro se eu não me engano o capítulo C ou seis que ela fala do sistema carcerário americano ela faz faz um paralelo muito bacana que foi o mesmo paralelo que Ava do vernay fez no na 13ª emenda que é um documentário que ela lançou Tem pouquíssimo tempo que a sobre isso né o período de pós-abolição essas pessoas todas fora desse sistema escravocrata e sem perspectiva sem moradia sem direitos básicos e essa população toda é imediatamente eh colocada no sistema supr carcerário ela luta pela queda do sistema de sistema punitivista né ela acredita muito mais
numa numa num sistema de reforma numa política na verdade de prevenção no no que que uma política preventiva a Ângela traz toda uma categoria né ela Ela traz toda uma especificidade Ela traz toda uma imagética dentro da comunicação assim que a gente fala ela ela tem todo um uma questão de imagem se você bota um black power você remete diretamente a ela e isso é muito interessante porque a luta que era feita há 35 anos atrás a gente conseguiu alguns ganhos a gente conseguiu algumas coisas mas a gente ainda continua pautando basicamente as mesmas coisas
né Eu acho que é um livro fruto do Século XXI a reedição dele quando tem os prefácios a medida que a gente faz evento eh o lugar dele atualiza esse diálogo interseccional eh dos vários feminismos quando ela começa o livro pontapé inicial dela né não é com Conto com a poesia com processo de escravidão da onde a gente vem o que eu fico eh muito feliz na obra é do quanto que ela se se coloca nesse diálogo amplo processo escravagista não é a gente que ganha não somos nós e vocês mulheres negras ou mulheres brancas
perdemos todos medida que a gente Olhe hoje para essa especificidade é uma reconfiguração é Um Desafio uma releitura da [Música] Angela a