Quase 70% de tudo que você aprende simplesmente desaparece. Frustrante, né? Mas calma, isso não é culpa sua.
O seu cérebro está programado para eliminar informações que não são usadas. Mas aqui entra o plot twist. No Japão, os estudantes memorizam mais de 2.
000 palavras kanji e os mantém na cabeça a vida todinha. Então, qual é o segredo deles? Seu professor nunca te contou isso, mas a razão pela qual você esquece não é falta de esforço, é a forma como você tem estudado.
Técnicas tradicionais como reler anotações, destacar trechos e sublinhar parágrafos podem parecer produtivas, mas o seu cérebro as trata como um simples ruído de fundo, ignorando-as igualzinho que ele faz com o anúncio no Instagram que você passa sem ver. E é bem provável que você não lembra nem de 10% deles, né? Mas seja honesto, quantas vezes você ficou até tarde da noite sublinhando, palavra por palavra tudo isso para na hora da prova dar um branco?
Mas eu repito, isso não é culpa sua, é neurociência. Existe um conceito chamado curva do esquecimento e ela é a destruidora silenciosa de tudo que você aprende. Dentro de 24 horas, o seu cérebro elimina quase tudo.
No terceiro dia, só ficam algumas migalhas de memória. Mas e se você pudesse hackear o seu cérebro e quebrar esse ciclo? Estudantes japoneses fazem isso há séculos, não estudando mais, mas estudando de forma mais inteligente.
A parte boa é que você não precisa ler 400 ou 500 páginas de artigos científicos. Eu já fiz todo o trabalho pesado por você. Por isso aqui estão cinco técnicas baseadas em ciência que eles usam para dominar o aprendizado sem passar horas e horas enterrados nos livros.
Vamos dividir uma por uma. Número um, recuperação ativa, a abordagem samurai para memória. A maioria das pessoas focam em absorver informação, ler, assistir e destacar o que é relevante.
Mas a memória se fortalece através da saída de informações, como se fosse um treino de musculação. Cada vez que você força seu cérebro a recuperar uma informação, as conexões mentais ficam mais fortes. Do mesmo jeito que meu bíceps de frango duplicou de tamanho nos últimos seis meses, o cérebro também faz isso.
E quando você sente dificuldade para se lembrar de algo, não quer dizer que você tá falhando, mas sim que está reforçando os seus caminhos neurais. Mas e como você vai aplicar essa técnica? Simples, feche seu livro, pegue uma folha em branco e escreva tudo que você se lembra sobre o assunto.
No começo vai ser extremamente frustrante, mas lembra, é aí que as conexões se fortalecem. Estudantes ocidentais fazem maratonas de estudo. Estudantes japoneses cultivam o conhecimento.
Número dois, o método Kumon. Aprendizado em pequenos passos poderosos. O método Kumon é simples, mas altamente eficaz.
Ao invés de sobrecarregar você mesmo com grandes quantidades de informações de uma só vez, você divide seus estudos em pequenos passos. Esse método incentiva o aprendizado diário e contínuo, reforçando os conceitos gradualmente até se tornarem naturais. O autor James Clear, no seu livro Hábitos Atômicos, reforça essa mesma ideia.
Pequenas melhorias consistentes, como se tornar 1% melhor todo dia, levam a resultados incríveis no longo prazo. O método Kumon funciona da mesma maneira, permitindo que você aprenda pouco a pouco, sem ficar morto já na primeira sessão de estudos. Seguindo esse método, você desenvolve uma memorização mais forte, uma compreensão mais profunda e hábitos de aprendizado duradouros, sem queimar toda sua energia.
Número três, repetição espaçada. A técnica de jardinagem para o cérebro. A repetição espaçada é como regar uma planta.
Você reforça sua memória um pouco antes dela começar a desaparecer. Em vez de revisar tudo de uma vez, espalha a sua revisão ao longo do tempo. 24 horas depois, 72 horas depois, uma semana, um mês depois.
Cada vez que você revisa, a memória fica mais afiada e dura mais tempo. Estudantes japoneses não deixam para estudar na véspera da prova. Eles fazem revisões sistemáticas para manter o conhecimento fresco.
O segredo é revisar exatamente antes de esquecer para justamente você não esquecer mais. Número quatro, Kaisen. Melhoria contínua de 1% por dia.
Em vez de depender de uma maratona de estudos, estudantes japoneses seguem o princípio Kaisen. Melhoria contínua por meio de pequenos passos. Até uma melhoria de 1% por dia pode gerar um progresso enorme ao longo do tempo, sem todo o estresse e o famoso burnout, apenas com pequenos aprimoramentos constantes.
O melhor disso é que tudo que eu falei agora pode ser feito em apenas 6 minutos por dia. 2 minutos de recuperação ativa, 2 minutos de repetição espaçada e 2 minutos de prática focado. Em um mês você será 30% melhor.
Número cinco, Sul. A arte da concentração. A maestria não está apenas na técnica, mas também na mentalidade.
No Japão, os estudantes praticam o Sul, um estado de foco profundo, onde ele se torna uma coisa só com a tarefa. Para criar esse nível de concentração, eles usam rituais que sinalizam para o cérebro que é hora de aprender. Quer aumentar seu foco?
Experimente isso. Encontra um espaço dedicado somente pro estudo. Remova as distrações.
Use a mesma caneta ou acenda uma vela antes de estudar. Transformando o aprendizado em um ritual, seu cérebro vai marcar esses momentos como importantes, tornando a retenção muito mais fácil. Mas a escolha é sua.
Continuar no ciclo de maratona e esquecimento ou começar a usar esses métodos japoneses hoje mesmo. Os 1% que realmente vão se dar bem não vão apenas ver isso e seguir em frente, eles vão agir. E você faz parte deles?
Mas agora é sua vez. Experimente uma dessas técnicas hoje e me diga qual funcionou melhor para você nos comentários. Não esqueça de se inscrever para mais dicas de produtividade, de sucesso e de estudo.
Mude sua vida com um pequeno passo de cada vez. Senor Martins aqui até a próxima.