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[Música] [Música] [Música] [Música] [Música] [Música] [Música] [Música] [Música] [Música] [Música] [Música] [Música] [Música] [Música] [Música] [Música] [Música] [Música] [Música] A trajetória escolar é uma caminhada repleta de muitas conquistas. A alfabetização é uma das primeiras e uma das mais importantes. A partir dela, o mundo da criança se expande em horizonte de possibilidades se abre para ela. Mas sabemos que ao longo desse percurso, nem todas caminham na mesma velocidade, tampouco enfrentam os mesmos obstáculos. O que fazer diante de uma realidade tão diversa e às vezes tão desigual? Professora e professor, a plataforma Compromisso Nacional Criança Alfabetizada do
MEC foi criada para te ajudar nessa empreitada. Acesse, conheça e utilize as avaliações. Quando conhecemos as dificuldades de cada estudante, conseguimos oferecer o apoio necessário e assim, em meio a tanta diversidade, as crianças conseguem caminhar mais próximas umas das outras. A alfabetização é um direito de todos e de todas e garantir esse direito é o nosso dever. [Música] Olá, boa tarde a todas e a todos que estão nos assistindo no canal do CaED no YouTube. Eu sou Lucas Fonseca e é uma satisfação estar com vocês essa tarde para a live sobre os resultados da avaliação
contínua da aprendizagem da plataforma Compromisso Nacional Criança Alfabetizada. Antes de começarmos, eu vou me autodescrever. Eu sou um homem, tenho barba, cabelos curtos e pretos, olhos castanho escuros e pele clara. Na imagem estou aparecendo do busto para cima com um fundo cinza atrás de mim. Hoje estou vestindo uma camiseta azul, um palitó bege claro com broche amarelo da logo do Caed. Hoje vamos conversar sobre o acesso e análise dos resultados do ciclo um da avaliação contínua da aprendizagem e sobre possíveis intervenções pedagógicas a partir dos dados da avaliação. Como muitos de vocês já sabem, o
governo federal lançou o compromisso nacional com o objetivo de articular esforços da União, Estados, Distrito Federal e Municípios para garantir a alfabetização de todas as crianças ao final do segundo ano do ensino fundamental, além de promover a recomposição das aprendizagens para aquelas que estão matriculadas até o 5º ano. Para auxiliar escolas e redes a alcançarem esses objetivos, o Ministério da Educação, em parceria com CAED, disponibiliza a plataforma do Compromisso Nacional Criança Alfabetizada, na qual as equipes escolares têm acesso aos instrumentos da avaliação contínua da aprendizagem. Ao longo do ano são disponibilizadas avaliações nos componentes de
leitura, escrita, matemática e fluência em leitura, para que seja possível acompanhar o desenvolvimento de estudantes do primeiro ao 5into ano do ensino fundamental em diferentes dimensões da alfabetização. A avaliação contínua da aprendizagem é uma avaliação de caráter formativo que se propõe a acompanhar o desenvolvimento das estudantes e dos estudantes ao longo do ano letivo. Mas o que isso quer dizer na prática? Quer dizer que os dados estatísticos dessa avaliação permitem que a gente monitore a aprendizagem de maneira contínua, tanto em grupo quanto individualmente. Isso é ótimo porque possibilita que professores, professoras e equipes pedagógicas façam
intervenções rápidas e direcionadas, contribuindo paraa melhoria da aprendizagem e permitindo uma visão mais clara do que acontece no dia a dia da sala de aula. A partir da leitura dos indicadores, podemos identificar quais habilidades precisam ser reforçadas, se as ações desenvolvidas estão funcionando e se todos estão aprendendo juntos. E olha, é super importante que vocês complementem a análise desses dados com a percepção e a experiência que tem em sala de aula, OK? Eh, os dados da avaliação formativa também são valiosos para gestores e gestoras, pois ajudam a acompanhar a implementação de políticas educacionais em suas
regiões. Nesse caso, é importante que a rede mobilize as escolas para participarem da avaliação, garantindo engajamento e o índice relevante de participação dos alunos que realmente represente a realidade de cada contexto. Bom, hoje vamos contar com a participação especial das professoras Edienes Frango e Valéria Soares, especialistas em matemática. Elas irão falar sobre possíveis intervenções pedagógicas a partir da análise dos resultados das avaliações de matemática. E só para lembrar, a nossa live vai ficar gravada aqui no YouTube, então se precisar vocês podem assistir novamente a qualquer momento. E para começarmos, quero chamar a professora Lina Cátia
de Oliveira Mesquita, diretora executiva da Fundação Caed, que fará um convite especial para todas as escolas e redes de ensino do país para participarem dos próximos ciclos de aveliação da plataforma Compromisso Nacional, criança alfabetizada. Boa tarde, professora Lina, seja muito bem-vinda. Meu nome é Lina Cátia Mesquita, sou diretora da Fundação Caed, tenho a pele clara, cabelo curto, tô vestindo uma blusa preta e é tô aqui no meu local de trabalho aqui no CAED, instituição que orgulhosamente eu represento. No fundo, tem vários quadros que mostram aí um pouco do trabalho do CAED realizado pelo Brasil. fora.
Eu desejo a todos vocês uma ótima tarde de trabalho, que seja um dia muito interessante e um dia de boas ideias e também eh uma oportunidade de traçar novos rumos com uma gestão curricular mais eficaz. Eu digo isso porque hoje nós encerramos o primeiro ciclo de da avaliação contínua da aprendizagem. é promovido pelo MEC, que conta com apoio e com uma realização efetiva do CAED, que é o Centro de Políticas Públicas e Avaliação da Educação da Universidade Federal de Juiz de Fora. É um prazer muito grande participar desse programa que traz o propósito aí, principalmente
das sedes iniciais, que a criança desenvolva as habilidades básicas e essenciais, tanto na área de língua portuguesa quanto de matemática e que consiga prosseguir com sucesso seus estudos. E por que que nós estamos falando de um dia tão importante? Porque à medida que nós encerramos esse ciclo, nós temos a convicção que os resultados já chegaram às redes, já chegaram a todas as escolas e na mão de vocês, professores e dirigentes, né, que tem a oportunidade de realmente fazer avaliação acontecer nesse momento, porque até até agora nós temos a participação do Ministério da Educação, da CEB,
do CAED, de várias instituições, apoiando a realização desse acontecimento, né? Procedimentos de avaliação, seja ele produção de teste, uso da plataforma, seja eles eh o monitoramento da aplicação, monitoramento e produção dos resultados. Mas a avaliação acontece nesse instante, no instante em que a escola sai dos dados dos do acho e entra nos dados. a escola se reúne para saber até que ponto o direito fundamental de todo estudante aprender tá sendo garantido. E eu tenho certeza, né, que esse teste vem contribuir muito para o planejamento, replanejamento do projeto político pedagógico da escola. E por que não
dizer mais da implementação da BNCC na escola em sala de aula, né? ajuda você professor, você professora, você dirigente escolar que tá aí à frente dessa gestão a mobilizar não só os professores, mas a comunidade escolar para um programa mais eficaz, para que essa escola seja cada vez mais eficaz e eficiente no no processo de aprendizagem e desenvolvimento cognitivo de toda criança. Foi um prazer muito grande estar esse momento com vocês. Tenham uma ótima tarde e eu tenho certeza que esses resultados contribuirão muito para o avanço e o desenvolvimento da criança na escola. Um grande
abraço e até a próxima. Professora Lena K, gostaria de agradecer a sua participação, as suas palavras aqui na nossa live de hoje. Muito obrigado. E agora vamos receber a secretária Márcia Baldini, representando a UNDIM, a União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação, que irá comentar a importância da avaliação contínua da aprendizagem para as redes municipais de ensino. Boa tarde, secretária Márcia, seja muito bem-vinda. Boa tarde a todos e a todas. Saúdo de forma muito especial o nosso eh diretor do do Ministério da Educação, professor Alex Sandro. Saúdo também o João Paulo, nosso coordenador da RENALFA,
nosso grande incentivador dos processos de alfabetização. Faço uma saudação especial a professora Lina Cátia, as nossas professoras especialistas do CAED em matemática, essa área tão temida por nós na infância, ainda por muitos alunos e também por muitos professores. E a toda a equipe do MEC CAED que está acompanhando. Também quero saudar a todos os nossos articuladores da RENALPA de todos os estados brasileiros, os estaduais, os regionais, os municipais e dizer que vocês estão construindo a história da alfabetização nesse país e precisamos muito que vocês incentivem, que vocês levem ânimo para os nossos professores estarem realmente
cumprindo com a função social da escola pública no que tange a alfabetização. A live de hoje, ela ela é muito especial em discutir a questão da avaliação e do monitoramento na área de matemática. matemática que durante muitos anos e ainda hoje sempre muito temido, é algo realmente que existe um um preconceito formado em relação à dificuldade que se tem e que é necessário realmente haver ao processo formativo o monitoramento, mas de que forma estar monitorando a matemática nos anos iniciais do ensino fundamental, principalmente naquilo que tange a alfabetização matemática. Então é crucial realmente que haja
o acompanhamento do desenvolvimento lógico da criança e acompanhar esse período inicial que é aí que iniciam os o aprendizado de conceitos fundamentais que serão base para o futuro da criança no aprendizado da matemática e alguns aspectos. É muito importante que os professores estejam acompanhando e monitorando a exploração de padrões, a sequência lógica, as brincadeiras, a usar, utilizar a lucidade, a comparação, a classificação, a resolução de problemas, os jogos matemática, as representações simbólicas, a própria tecnologia hoje que podemos estar utilizando a favor do raciocínio lógico, do ensino da matemática. São tantas questões importantes que nós podemos
utilizar, mas nós não podemos esquecer que os resultados apresentados nas avaliações, eles não podem ficar simplesmente ali no portal do Nós precisamos nos apropriar desses dados, desses resultados, estar discutindo de forma coletiva com nossos professores, coordenadores pedagógicos, diretores de escolas e equipes de secretaria de educação. Só com o resultado desses dados é que vamos conseguir discutir e propor encaminhamentos para as políticas públicas no âmbito do município, de cada escola e as ações pedagógicas dentro de cada sala de aula. E só assim vamos conseguir realmente traçar as dificuldades e trabalhar o ensino com mais equidade. Então
o trabalho coletivo em relação a esses dados, ele é muito importante. Da mesma forma que é importante que os nossos articuladores da RENALF, tanto os municipais, estaduais, os regionais, também tenham acesso a esses dados e utilizem realmente eles com seus grupos de trabalho, apontando as nossas falhas e o que nós precisamos melhorar e avançar, porque só existe realmente escola com sucesso, ensino com sucesso, se nossos alunos estiverem aprendendo. E a alfabetização matemática é um dos nossos grandes desafios. não apenas os anos iniciais ali na alfabetização do ensino fundamental, mas também nos anos finais do ensino
fundamental. Quero aproveitar aqui e agradecer a oportunidade de estar participando dessa live em nome da UNDIM Nacional, em nome do nosso presidente Alex Costa Lima e dizer o quanto que ele tem o apreço por esse programa, por essa política que é o compromisso nacional criança alfabetizada e o quanto que ele é um grande incentivador e tem um grande apreço em relação à questão da alfabetização. Eu agradeço a todos vocês, parabenizo o Ministério da Educação e o CAED por essas lives. A de ontem, como eu falei para vocês, vamos utilizar muito e essa também de hoje
também. Com certeza serão parâmetros para muitos grupos de estudos e para muitas formações continuadas aí no Brasil. Aa muito obrigada, secretária Márcia Baldini, nós agradecemos as suas palavras e a participação na nossa live de hoje também. Muito obrigado. Bom, dando continuidade, eu gostaria de convidar o diretor de políticas e diretrizes da Educação Integral Básica do Ministério da Educação, Alexandro do Nascimento Santos, para dar as boas-vindas às professoras e aos professores que estão nos assistindo. Boa tarde, Alexandro, seja muito bem-vindo. Boa tarde, Lucas. Boa tarde a todas as pessoas que estão acompanhando a gente, seja no
momento em que essa live tá sendo realizada, seja assistindo depois, como o Lucas explicou, o material ficará disponível aqui na plataforma, podendo chegar a mais gente da do que aqueles que puderam nos acompanhar ao vivo. Eu quero também fazer minha autodescrição. Sou um homem negro, calvo, tô trajando um terno cinza, uma camisa branca com uma gravata vermelha. E quero agradecer profundamente ao trabalho que vem sendo desenvolvido pela UNDIM, pelo CONED, pelo CONSEC, gestores públicos que se comprometeram em levar eh as nossas redes de ensino à implementação do compromisso nacional criança alfabetizada. Eh, representados aqui de
maneira tão brilhante pela nossa querida secretária Márcia Baldini lá de Cascavel, presidenta da UNDIM Paraná. eh, que eu respeito demais, não só pela trajetória como gestora pública, mas pelo conhecimento que ela acumula sobre educação, né? A gente tem se esforçado muito para dizer que fazer gestão pública da educação é tarefa para profissionais. Não dá para ter amadorismo na gestão pública de educação. E é por isso que a gente precisa de secretários, secretárias, dirigentes municipais de educação que entendam da gestão pública da educação e que demonstrem compromisso ético, compromisso político com a qualidade da educação. E
eu vejo na secretária Márcia Baldini um grande exemplo disso, né? uma secretária com autoconhecimento técnico do tema, mas com compromisso ético e político de garantir qualidade na escola pública para todo mundo. Também quero agradecer a Renalfa, que tem feito, como disse a Márcia, história na educação pública brasileira como uma grande rede nacional de pessoas mobilizando e comprometendo sistemas de ensino com a garantia da alfabetização. Tanto os articuladores estaduais, aqueles articuladores que trabalham no nível regional e no nível municipal t sido muito importantes para que as ações do compromisso nacional criança alfabetizada alcancem os rincões do
país, né, esse nosso enorme território, diverso território. É, um dos resultados da atuação da RENAL junto com a Secretaria de Educação é o fato de nós termos alcançado 5 milhões de estudantes nesse primeiro ciclo avaliativo e o que significa uma alta adesão das redes eh a esse compromisso de assegurar processos de avaliação formativa com uso dessa plataforma. agradecer ao CaED pelo trabalho parceiro de sempre no Ministério da Educação em diferentes frentes e parabenizar aqui a equipe da COGEALF na figura do nosso coordenador geral João Paulo, eh, pelo trabalho de liderança da política nacional de alfabetização,
né? Todos nós éramos da Turma da Mônica e agora temos que ser da turma do João Paulo também para cuidar eh com carinho da alfabetização em todo o Brasil. Acho que o tema dessas duas lives, como disse a Márcia, é muito importante, porque a gente tá propondo aqui uma continuidade de conversa sobre como as avaliações formativas podem funcionar para melhorar os processos de ensino aprendizagem dentro da sala de aula, para melhorar a gestão escolar e para melhorar a gestão da Secretaria de Educação. Então, a avaliação ela não tem um fim em si mesmo. Ela não
é apenas o momento de verificar se uma criança está ou não acompanhando as aprendizagens que nós eh desejamos que ela acompanhe. É mais do que isso, a avaliação é um momento especial paraa gente descobrir e entender aonde estão as principais lacunas que a gente precisa dar conta e, portanto, planejar a nossa ação pedagógica e a nossa ação de gestão para lidar com essas lacunas, superar essas lacunas. Então, a avaliação ela precisa se conectar com um processo de reflexão sobre a própria prática, um processo de replanejamento do trabalho educativo feito e que a gente possa chegar
mais perto dos estudantes que mais precisam. Então, esse processo de avaliação formativa que a plataforma permite que a gente faça, ele não é para apenas para prestar contas, é muito mais do que isso. Ele é um mecanismo que nos permite enxergar no detalhe a realidade da realização da aprendizagem em cada estudante, em cada turma, em cada escola e na rede de ensino. Eh, quando eu disse aqui da do da minha admiração pela Márcia, uma das coisas que eu conheci na rede de Cascavel e que ela tem liderado muito antes, inclusive do compromisso viratona, é esse
cuidado de olhar pros resultados de aprendizagem a cada momento do ano letivo, discutir com a rede o que fazer, instruir, apoiar as equipes gestoras da escola, discutir com seus professores o que fazer e discutir com os professores o que fazer em sala de aula. E é isso que a gente tá buscando aqui, inspirar as secretarias de educação, as equipes gestoras e os professores. Dada a finalização desse primeiro ciclo de avaliação, como é que a gente lê, interpreta os resultados e replaneja o nosso trabalho pedagógico e de gestão para fazer a aprendizagem avançar. É muito importante
a gente dizer que a gente sabe que fazer a avaliação acontecer nesses termos é muito desafiador, né, Márcia, João, a gente sabe que o dia a dia da escola, o dia da dia a dia da rede, ele tem tantas demandas ao mesmo tempo que organizar um processo de avaliação formativa estruturado desse modo requer ali compromisso da equipe gestora, dos professores e professoras, porque como disse o Lucas, né, quando o Ministério da Educação junto com CAED disponibiliza os materiais para realização da prova na plataforma. As equipes gestoras têm que baixar os documentos, fazer a impressão, organizar
a escola para fazer essa avaliação acontecer dentro do cotidiano, garantir que os professores possam eh fazer com que os dados sejam eh depositados na plataforma. Então, isso tem um uma tarefa aí que é uma tarefa que toma tempo, energia. E é por isso que a gente eh sublinha tanto, né, elogia tanto o trabalho que as escolas estão fazendo de participar dessa dessa estratégia de avaliação formativa, acreditando na potência dessa estratégia pra gente assegurar mais aprendizagem e mais desenvolvimento. Dois minutinhos só da importância da educação matemática estar dentro da dos esforços do compromisso nacional criança alfabetizada.
os nossos indicadores de aprendizagem da área de matemática são muito piores do que os indicadores de aprendizagem da área de leitura e escrita, né? Tanto nos anos iniciais quanto nos anos finais e no ensino médio. Para vocês terem uma ideia, ao final do ensino médio, só 5% dos estudantes brasileiros alcançam a aprendizagem adequada em matemática. Então, a gente tem uma urgência de cuidar com a atenção dessa área. Ao final dos anos iniciais, que é a etapa que o compromisso tá inserido, apenas 31% dos estudantes brasileiros alcançam a aprendizagem adequada em matemática. Então, é preciso que
a gente tenha um olhar especial para essa área do conhecimento, pros modos como as crianças aprendem em matemática e, portanto, se tornam capazes de lidar com as habilidades necessárias eh do exercício do conhecimento matemático e lembrar que a matemática não deveria ser um compromisso apenas do ensino fundamental, né? Secretária Márcia Baldini sempre nos faz lembrar de como a educação infantil colabora tanto para alfabetização na área de língua, né? quanto para alfabetização matemática com as características da educação infantil, a interação com jogos e brincadeiras, o trabalho lúdico, as linguagens da criança pequena. Então, esse esforço nosso
de fazer avançar a educação matemática no Brasil, eh, o Ministério da Educação tá finalizando a construção de uma política nacional pro fortalecimento da matemática. Até o dia 30 de abril, nós fizemos uma escuta nacional com professores que ensinam matemática desde o ensino fundamental, anos iniciais, até o final do ensino médio. Então a gente ouviu pedagogos e ouviu professores de matemática para entender quais são os desafios que eles enxergam na prática pedagógica cotidiana e para fortalecer ainda mais a ação que vocês já fazem na ponta. Isso é muito importante dizer, gente. O Ministério da Educação reconhece
que professores, gestores, dirigentes municipais de educação já fazem muito pela educação brasileira. Nós reconhecemos isso, reconhecemos que há um desafio de gestão com recursos escassos, muitas vezes com infraestrutura que ainda não é aquela que os estudantes brasileiros merecem e precisam. Então, o MEC reconhece o trabalho de vocês e o que nós queremos é estar sempre a serviço de potencializar o que vocês já fazem para alcançar aquilo que ainda não dá para fazer. Contem com o Ministério da Educação com esse compromisso e levem aqui o abraço da secretária Kátia Cheicat, do ministro Camilo Santana para todo
o Brasil. Muito obrigado, Lucas. Nós que agradecemos Alexandro Santos, pela sua participação aqui na nossa live de suas palavras. Muito obrigado. E agora para darmos continuidade à nossa live, quero chamar o coordenador geral de alfabetização do Ministério da Educação, João Paulo Mendes, para apresentar algumas informações importantes sobre o ciclo 1 da avaliação contínua da aprendizagem do compromisso nacional criança alfabetizada. Boa tarde, João Paulo, seja bem-vindo. A palavra está com você. Boa tarde, Lucas. Boa tarde a todos e todas que estão nos nos assistindo agora. e que vão seguir assistindo essa live. Eu começo eh também
fazendo a minha audiodescrição. Eu sou um homem negro de cabelo curto, barba, uso óculos, estou trajando uma camisa de azul azul clara com listas e um blazer cinza mais escuro. Queria inicialmente saudar a todos que estão nos acompanhando. Desde ontem nós iniciamos um processo de mobilização das redes para discutir os seus resultados. exatamente nessa perspectiva que a professora Lina Cátia, a secretária Márcia Baldini e o diretor Alexandro apresentaram para vocês, pra gente aqui no Ministério da Educação, para todos os professores que estão nos assistindo e para os profissionais da área da educação, nós compreendemos que
as avaliações formativas e e as demais avaliações que a escola realiza em sua rotina, elas são uma bússola que deve orientar o trabalho dos professores, dos coordenadores pedagógicos, das equipes escolar. De forma geral, as avaliações do âmbito do compromisso, elas trazem elementos e subsídios que são permanentes. Nós realizamos três avaliações ao longo do ano e os resultados são imediatos, então servem para o planejamento dos profissionais que estão ali atuando com nossos estudantes do primeiro ao 5inº ano. Eu vou apresentar agora um slide trazendo os nossos principais resultados nesse primeiro ciclo e também trazendo algumas orientações
sobre as próximas fases que que nós iremos eh vivenciar ao longo desse ano. Então, o primeiro destaque que é importante de ser feito é que as avaliações formativas elas são disponibilizadas, né, na plataforma que o CAED mantém com o Ministério da Educação e ela é aberta paraa utilização de todos os estados e e todos os municípios. Sua aplicação não é obrigatória, ela tem uma a uma aplicação não impositiva, ela tem uma aplicação flexível. Eh, os municípios decidem tanto se faz sentido utilizar a plataforma, seus instrumentos, seus testes, como também qual o período que eles devem
realizar essas avaliações. Essas avaliações, no entanto, elas devem ocorrer num calendário eh eh dentro de um período que nós estabelecemos de aplicação. Nesse período, o município é responsável. O Ministério da Educação, em parceria com CAED, disponibiliza os testes e o município é responsável pela organização da logística de aplicação desses testes, pela operacionalização tanto da aplicação quanto da alimentação das respostas que os estudantes eh eh apresentaram em cada teste para a partir disso o o CAED faz o processamento desses dados, eh produz determin diversos indicadores e está disponível para cada escola, para cada rede de ensino,
para cada município, um mapa de aprendizagem. Nesse mapa de aprendizagem é possível, como o diretor Alex eh comentou, observar se houve alguma lacuna de aprendizagem. E mais do que isso, é possível pensar estratégias para o enfrentamento dessas lacunas. Nestes, no webinário de ontem, eh, dedicado à língua portuguesa e no webinário de hoje dedicado à matemática, nós trouxemos especialistas que vão seguir discutindo com vocês. E o hoje nós temos duas convidadas, a Edienes e a a professora Ediora Valéria. elas vão apresentar essa discussão de como esses resultados em matemática devem ser interpretado pelas escolas e e
perspectivas de intervenções a partir desses resultados. E esse e esse webinário termina sendo um convite para cada município, para cada unidade escolar, para cada rede de ensino, eh promover espaços de discussões como esse. Esses espaços tanto podem ser espaços de discussões virtuais, reuniões remotas com os profissionais, mas também pode ser podem vocês podem realizar oportunidades presenciais. É importante que cada escola acesse a plataforma, acesse os resultados, discuta com os seus professores e essas discussões podem ser realizadas no interior de cada escola ou então de forma centralizada, quando o município eh reúne todos os profissionais que
lecionam matemática, por exemplo, e discut e discute com ele os resultados desse eh alcançados pel aquele município. Isso é fundamental. Um outro aspecto assim que é importante destacar é que as avaliações elas elas estão disponíveis para os estudantes do primeiro ao 5inº ano. O município pode aplicar as avaliações em todos essas etap essas séries e anos ou ele pode decidir aplicar só no segundo ano, só no terceiro ano. Ele deve verificar o que faz sentido para cada rede. tem rede de avaliação que já dispõe, rede de ensino que já dispõe de avaliações para o primeiro
e segundo ano. Então, nesse município, nessa rede, é eh é eh recomendável que utilize a plataforma para o terceiro, quarto e quinto ano. E desse modo, cada município vai customizando a utilização da plataforma, dos insumos que nós estamos disponibilizando. A plataforma oferece avaliações para língua portuguesa, leitura, matemática, língua portuguesa escrita e também fluência em leitura para os alunos do segundo ao 5into ano. Eh, os testes, como eu disse para vocês, eles são organizados em três ciclos avaliativos. Isso é um grande avanço para as redes públicas de ensino, porque nós temos a oportunidade de fazer três
recortes temporais distinto paraa identificação da do processo de aprendizagem dos estudantes e também para subsidiar o planejamento e o replanejamento das atividades pedagógicas. o primeiro ciclo de avaliações eh eh contínua é exatamente esse que nós estamos concluindo com esse webinário. E a partir desse webinário, as redes de ensino eh desenvolvem eh atividades específicas para apropriação desses resultados. Como eu já mencionei, nós terminamos a aplicação no dia 30 de abril e imediatamente no dia seguinte o município já tem acesso a todos os dados, visto que o processo de apresentação dos mapas de aprendizagem, ele ocorre diariamente.
Então vocês nesse momento já dispõe dos resultados oficiais de todos os estudantes que fizeram as avaliações. É importante observar que nós teremos um segundo ciclo que vai ser realizado em junho. Então, de 30 de abril a a 4 de junho, quando a gente eh reinicia o próximo ciclo, o segundo ciclo de avaliações, é a oportunidade de vocês refletirem sobre os resultados, como bem mencionou o diretor Alex, mas também é uma grande oportunidade de pensar nos aspectos relacionados à equidade, relacionada à aprendizagem dos estudantes que estão mais distantes das da das aprendizagens adequadas àquela etapa, aquele
período letivo. de trabalhar as habilidades que são essenciais para o desenvolvimento e promotoras de outras aprendizagens. Então, é nesse período que nós estamos convidando e mobilizando a rede para organizar momentos com os professores paraa discussão desses resultados. Eh, nós temos insistido muito aqui no Ministério da Educação que o processo de a avaliação como uma bússola, como suporte à aprendizagem, ela começa com a realização dos testes, mas ela não termina na fase de aplicação o a maior energia que o município deve deve dedicar, deve dispor eh para o momento subsequente à avaliação, é eh na etapa
subsequente, na discussão dos resultados no replanejamento, na discussão com os professores, que nós vamos promover e garantir mais aprendizagem para os estudantes. E nós terminaremos esse ciclo em setembro, fazendo uma um novo ciclo de avaliações. Em cada ciclo, nós teremos a fase de aplicação, de planejamento dos testes, né, organização, aplicação dos testes. Teremos a fase de aplicação com os estudantes e depois a gente vai ter uma fase como essa de discussão dos resultados. Aqui tem os resultados. Alex mencionou, o nosso diretor mencionou da importância e da abrangência da avaliação nesse primeiro ciclo. Nós tivemos mais
de 5 milhões de estudantes avaliados. É cerca de mais de 40% dos estudantes identificados no nosso senso escolar. Então nós, ao tempo que nós comemoramos e celebramos a abrangência da formação, nós entendemos que nós temos um desafio ainda de ampliar o acesso, que cada vez mais crianças possam ser avaliadas, possam participar dos ciclos de avaliações. Isso. Claro. Quando o município não dispuser, não dispor, não tiver a seu à sua disposição a eh instrumentos avaliativos que t a mesma natureza, que sejam semelhantes. Para esses municípios, nós recomendamos fortemente o uso das avaliações. No cenário nacional, nós
alcançamos 88% de participação dentre os alunos cadastrados na plataforma. Pra gente isso é um número muito bacana, porque significa que o a escola e o município cadastrou um grupo, planejou a avaliação para um grupo específico de estudantes e e para esse grupo específico conseguiu realizar para 80% destes. Então esse é um resultado muito bacana, muito importante. Mas quando a gente olha pro resultado do comparando esses 5 milhões com os resultados do censo, nós acreditamos que há muita margem pra gente continuar avançando e aumentar o acesso das crianças e dos estudantes aos testes. Aqui nós temos
os resultados pro região. Vocês observam que cada região alcançou percentuais significativos de participação. Isso de novo, considerando os alunos cadastrados, os nossos articuladores da RENALVA, os quais eu cumprimento e saúdo com muita alegria que estão aí nos assistindo, eles têm acesso a aos articuladores estaduais, eh tem acesso a ao detalhamento desses indicadores por município, por escola. Então você, articulador municipal da RENALFa, pode requerer o detalhamento desses dados no seu município para entender como foi a participação, para planejar a ampliação da participação dos estudantes no próximo ciclo. Nós trazemos aqui também os resultados das capitais, né?
Nós temos feito um investimento também para que os municípios de grande porte que não dispõe de plataformas específicas de avaliação formativa utilizem a plataforma do CNCA. E aqui vocês já têm um primeiro eh diagnóstico de algumas capitais que aplicam as avaliações com número significativo, tendo capitais inclusive com mais de 96% de participação. Isso é muito importante também pra gente. Isso para para o Ministério da Educação e significa que a o processo de avaliação que nós estamos oferecendo, ele atende tanto municípios de pequeno porte como municípios de grande porte. Aqui eu trago, já me encaminhando para
o fim, eu trago eh essa tela que nós já apresentamos antes, que traz os elementos eh necessário à realização da avaliação contínua, que a gente considera que existe três etapas principais. uma etapa antes das avaliações, que nessa etapa tá relacionada a todo o planejamento da rede, a discussão com os professores, a orientação dos gestores escolares, como eu faço o cadastramento dos estudantes e uma fase do a segunda fase durante a aplicação, que é o momento quando as equipes dedicam energia para garantir que todos os testes estejam sejam aplicado com os estudantes que estavam previsto como
planejado. E tem uma fase depois das avaliações, que é o que o Alex mencionou muito na fala dele, a Márcia Baldini e a e a secretária e a diretora Lina Cátia, que é sobre o que eu faço pós avaliações, que é o o objetivo dessa live hoje, é exatamente a gente discutir isso. Olha, depois das avaliações, é necessário que a gente promova uma ampla reflexão sobre os dados. Nós não podemos olhar para os dados de forma contemplativa. Nós precisamos eh a partir dos dados apresentados pelas avaliações dos estudantes, pensar em ações efetiva efetivas que mobilizem
mais aprendizagem, que apoi os estudantes, especialmente aqueles que mais precisam, os estudantes mais vulneráveis, que em linhas gerais tem apresentam menos proficiência. E é esse convite que nós fazemos a todas as redes municipais hoje para que vocês organizem essas oportunidades, para que os resultados das avaliações cheguem a todas chegue a todas as escolas e a todos os professores envolvidos. E por fim, eu queria agradecer e saudar a todos que estão nos assistindo e convidar vocês a seguirem compartilhando essa nossa live, os nossos eh enviando para outros professores que não estão conoscos hoje, que eles possam
seguir assistindo e aprendendo aqui com a gente. Então, muito obrigado, um grande abraço a todos. Nós que agradecemos, João Paulo. Obrigado pelas suas explicações, sua participação na nossa live de hoje. Muito obrigado. Bom, vamos dar continuidade à nossa live porque agora eu vou mostrar para vocês um vídeo que explica como acessar os resultados da avaliação na nossa plataforma. Vamos assistir. [Música] Olá. Depois de aplicar e lançar as respostas dos estudantes, é hora de conhecer os indicadores de participação e desempenho na avaliação. Para isso, na página inicial da plataforma, na área logada, clique em resultados. Nos
filtros, selecione a etapa e o componente curricular que você quer consultar. Há indicadores específicos, dependendo do componente avaliado, mas a organização da página é sempre a mesma. Primeiro você confere a visão geral dos resultados. Depois, as mesmas informações aparecem de modo detalhado em uma tabela navegável que vai até o nível do estudante. Vamos ver os indicadores exibidos no caso dos resultados de leitura e matemática. A sessão participação e desempenho mostra o total de estudantes que fizeram a avaliação e o percentual de estudantes com defasagem, aprendizado intermediário e adequado. Esses níveis de desempenho são calculados por
meio da TRI, teoria de resposta ao item. Na sessão desempenho por habilidade, você confere o percentual de acerto no teste total e por habilidade e pode identificar aquelas que os estudantes acertaram e erraram mais. Para isso, basta selecionar uma faixa de acerto no filtro. É importante saber que os indicadores dessa sessão são calculados por meio da TCT, teoria clássica dos testes. Você vai notar que a página é um pouco diferente no caso dos resultados de escrita e de fluência em leitura. Vamos ver um exemplo do caso de fluência. Ao selecionar esse componente no filtro, a
página exibe, além do total dos estudantes avaliados, a distribuição das crianças de acordo com o perfil de leitor. Na sessão acerto por tarefa, você pode conferir os acertos de acordo com o tipo de tarefa por perfil de leitor. Já os resultados dos testes de escrita mostram a distribuição dos estudantes em cada aspecto e categoria do guia de correção. Como você sabe, para todos os componentes, as informações também aparecem de modo detalhado na tabela navegável. Observe e analise com atenção os dados publicados nessa página. Como está a sua rede, a sua escola ou a sua turma?
Utilize a resposta a essas perguntas para traçar estratégias rumo à aprendizagem adequada para todas as crianças. [Música] E agora eu vou mostrar onde que vocês podem encontrar os gabaritos do ciclo um da avaliação contínua da aprendizagem, além dos materiais de apoio pedagógico para análise dos resultados. Eu vou compartilhar minha tela com vocês. Então, nós estamos aqui na página inicial da plataforma Compromisso Nacional Criança Alfabetizada. E já estou aqui, né? Já estamos na área logada. Vou clicar aqui bem no canto superior direito no botão de início e vou acessar a abações. E aí na tela seguinte
vocês podem procurar esta aba downloads. Lá vocês vão ver uma lista de arquivos disponíveis. E para facilitar essa busca, vocês podem utilizar este campo de filtro, mais especificamente o filtro tipo de documento. E aí você pode selecionar, por exemplo, a opção gabarito. Depois é só clicar na lupa para pesquisar e vai aparecer aqui na lista de arquivos o arquivo desejado. Caso queira fazer o download desse documento, é só clicar aqui na mesma linha, na palavra download, neste botão de download. E aí você vai conseguir efetuar o download desse material. Eh, além dos gabaritos, vocês também
vão encontrar os guias de correção. Então, selecionei aqui guia de correção, vou clicar na lupa novamente. E esses documentos, eles são muito úteis para ajudar na análise dos resultados também. Vou voltar aqui na página inicial porque agora vamos ver onde localizar os materiais de apoio pedagógico para análise dos resultados. Esse material ele está disponível aqui na aba apoio pedagógico. Então, ao clicar nesta aba, vai abrir a página e aí é só encontrar eh o card, né, referente ao conteúdo desejado. Aqui você encontrará materiais com orientações pro uso dos resultados, das avaliações e sugestões de práticas
pedagógicas também. Então, para acessar algum dos cards, basta clicar neste símbolo de olho aqui, ó, este ícone que fica bem no canto superior direito de cada card para acessar o card correspondente. Além disso, nós temos aqui também na aba ideias inspiradoras, vou abrir a aba aqui para vocês, aonde que nós eh podemos encontrar reflexões sobre o tema da avaliação e boas práticas que foram desenvolvidas por outras redes e escolas. que podem apoiar professoras e professores na prática pedagógica. Então, nós temos aqui alguns cards, né, disponíveis. Para acessar esses cards de ideia de ideias inspiradoras também
é só clicar no ícone, né, no símbolo do olho que fica no canto superior direito de cada card para você ter acesso a essas ideias inspiradoras para a alfabetização. Vou encerrar então o compartilhamento da minha tela com vocês e para começarmos o nosso diálogo sobre a análise dos resultados, eu quero chamar aqui a professora Edienes Frango, nossa especialista de matemática. Professora Edes, uma boa tarde, seja muito bem-vinda. Boa tarde, Lucas. Obrigada. É uma alegria estar com vocês aqui novamente, mais uma tarde para falar sobre, né, avaliação de matemática, eh, com foco no segundo ano do
ensino fundamental, em especial hoje, dia 6 de maio, dia nacional da matemática. Então, é um dia muito propício para nós conversarmos um pouco, né, sobre essa questão da matemática na etapa de alfabetização, a, e a as possibilidades, né, de planejamento, eh, a partir dos resultados da avaliação. Bom, eh, deixa eu me apresentar melhor, eh, fazendo a minha autodescrição. Eu sou uma mulher branca, cabelos castanhos escuros na altura do ombro. Hoje eu estou vestindo uma blusa rosa clara e, né, estou e ao meu fundo uma parede cinza. Bem, para começar a nossa conversa, então eu vou
compartilhar a minha tela com vocês. Como eu disse, então nós vamos falar hoje um pouco sobre os resultados da avaliação e o planejamento de intervenções pedagógicas, né, relacionadas à matemática no segundo ano do ensino fundamental. E quando nós falamos então sobre intervenção pedagógica, é muito importante a gente entender, né, eh esse termo intervenção, né, eh eh com um significado mais relacionado à interseção do que à imposição, né? Então, eh, quando nós pensamos num processo de intervenção pedagógica, nós estamos pensando em estratégias, né, para melhorar eh ou superar alguma dificuldade, né, identificada ali nesse processo de
ensino e aprendizagem. Então é muito importante também para conduzir, né, essa nossa conversa a respeito de intervenção pedagógica, pensando aí na matemática, na alfabetização, eh pensar um pouco na questão da avaliação formativa, visto que, né, a avaliação, essas avaliações, né, do da do CNCA, elas são avaliações formativas, então elas acontecem aí durante o ano letivo em alguns ciclos, no caso do CNC, né, durante três três ciclos e também falar um pouco sobre a matemática na alfabetização, a relação entre esses dois, né, entre esses dois temas. Hoje, como já foi falado, eh nós vamos ter também
a professora Valéria Soares contribuindo nessa discussão que é tão importante, né? Já foi colocada aqui a importância da questão da alfabetização matemática. Então nós vamos discutir um pouco a respeito disso, pensando nas intervenções. Então, bom, e para começar essa discussão sobre a alfabetização matemática, né, a matemática na alfabetização, a gente precisa entender um pouco melhor sobre essa questão da alfabetização matemática, né? A gente pode entender a alfabetização matemática ã de várias formas, né? Eh, a primeira, talvez, que a gente associe a esse termo alfabetização matemática, seja a apropriação dos signos, né, dos símbolos matemáticos. Mas
na verdade o sentido da alfabetização matemática é muito mais amplo que isso. E aí pensando assim, nós vamos falar da alfabetização matemática, mas no contexto de letramento matemático, né? A matemática não só ah aprendida, né? ensinada e aprendida nos seus símbolos e nas suas representações, mas também, né, a eh atribuindo o significado aquilo que se está aprendendo, ou seja, o significado relacionado aos números, às formas, o contexto social, né, da matemática, suas aplicações. Então é muito importante quando a gente pensa nessa questão da alfabetização matemática, a gente pensar no desenvolvimento do estudante, como né, a
professora Márcia já falou eh anteriormente, né, e todas as questões relacionadas a esse desenvolvimento. Bom, ah, na BNCC e nos referenciais curriculares, nós temos uma estrutura, né, eh, relacionada as aprendizagens matemáticas que estão ali distribuídas entre cinco grandes campos, né? Álgebra, geometria, grandezas e medidas, probabilidade estatística e números. Mas quando nós pensamos também no desenvolvimento da matemática e nesse processo de alfabetização, não é incomum e nessas habilidades, nessas aprendizagens relacionadas a essa unidade temática números, visto que os números, né, eles aparecem ali durante todo o ano dos as etapas dos, né, dos anos iniciais do
ensino fundamental de uma forma muito explícita, né, mas a gente precisa pensar, né, que a gente tem essas outras áreas, essas outras unidades temáticas que são tão importantes quanto, né, a unidade temática números. E pensar que ah cada unidade temática, ainda que agrupe, né, eh, algumas habilidades com características semelhantes, a gente precisa pensar e entender que essas áreas se comunicam entre si. Então a gente pensando na unidade temática números, por exemplo, ela não é uma unidade temática eh fechada em si mesmo, né? Tanto que o conceito de número, né, é importante pro desenvolvimento de habilidades
relacionadas às grandezas e medidas, a probabilidade estatística, a geometria e a álgebra, né? Então essas essas áreas se conversam entre si. Então, na leitura, interpretação dos resultados das avaliações, né, formativas da plataforma CNCA, também é importante esse olhar, né, para essas áreas da matemática, eh, e no planejamento das intervenções, inclusive, né, quando nós pensamos, né, nas habilidades que aparecem lá como habilidades desafiadoras, nós vamos falar um pouco mais sobre isso à frente. Ah, as propostas de intervenção pedagógicas, elas não precisam ser focadas apenas no descritor, né, da habilidade, daquela habilidade da matriz de referência. Muito
pelo contrário, a gente precisa pensar nessa habilidade em relação com o currículo, mas também na relação, né, desse objeto matemático dentro da da das aprendizagens, no que diz respeito às aprendizagens, né? Então é um as propostas de intervenção elas podem ser, né, mais abrangentes, inclusive. Bom, ainda sobre alfabetização matemática, a gente tem pode olhar, pode entender esse processo de alfabetização, claro, como aprender a ler e escrever, mas por meio da linguagem matemática, né? Não é só o aprender a ler e escrever a linguagem matemática. a gente quer ir um pouco além disso. Ou seja, o
que que isso significa? Isso significa a compreensão sobre os números. E aí que eu coloquei em destaque os números naturais, porque eles são, né, o conjunto, esse é o conjunto numérico em destaque, né, até o 5º ano, ainda que a gente já comece a falar sobre os números racionais ali a partir do quarto ano, ou seja, as frações, os decimais em contextos financeiros. Então, a compreensão sobre os números e os seus diferentes significados, dependendo do contexto ao qual ele está relacionado, o reconhecimento de formas planas e espaciais, eh as suas propriedades, as suas características, a
compreensão sobre diferentes grandezas e como elas são medidas também, né? são eh são aspectos importantes relacionados ao aprender a ler e escrever por meio da linguagem matemática, né? o desenvolvimento do raciocínio lógico e de estratégias para resolver problema e o desenvolvimento do pensamento crítico. Ou seja, nesses anos, né, nessa etapa de alfabetização, é quando os estudantes começam a a construir eh de a formalizar esses essas habilidades, esses conhecimentos tão importantes, né, pro seu desenvolvimento ao longo da educação básica, mas não só pro seu desenvolvimento escolar, mas pro seu desenvolvimento, né, como pessoa eh atuante no
mundo. Bom, ainda sobre a matemática na alfabetização, a BNCC e os referenciais curriculares vão trazer pra gente, né, eh vão em destaque o desenvolvimento de habilidades basilares, no caso dessa etapa, né, para compreensão de conceitos matemáticos mais complexos. Ou seja, nos anos iniciais, em especial nessa etapa de alfabetização, né? Eh, muitos conceitos importantes são, ã, desenvolvidos, são trabalhados e é muito importante a consolidação dessas desses conceitos, não apenas reconhecer os números e saber operar com esses números, mas também de aplicar esses conhecimentos, né? Bom, e o currículo, essa relação entre currículo e avaliação é muito
importante nesse processo de apropriação dos resultados das avaliações, mas também para pensar intervenções. Como eu disse agora a pouco, né? Eh, a avaliação ela vai trazer um indicador, ela vai dar pistas, ela vai ã informar, né, aonde existem existem as lacunas, mas é com base no currículo que a gente deve fazer o planejamento, né? Então, é muito importante entender essa relação entre o currículo e a avaliação para pensar nas intervenções pedagógicas, né? E essa relação também é importante eh quando nós falamos da progressão das habilidades, né, durante os anos escolares, durante as etapas, né, do
dos anos iniciais, anos finais, ensino médio, é muito importante entender eh como essas habilidades vão se complexificando, né, com o passar dos anos. Isso é importante, né, inclusive para eh elaboração, pro planejamento pedagógico, né, a gente pensar eh essa progressão das habilidades, não só pro planejamento, né, paraas próximas habilidades que serão desenvolvidas, mas também para pensar esse replanejamento, esse planejamento de intervenções, porque entendendo o que ficou para trás, que não foi consolidado, né, é tão importante quanto, né, para fazer fazer a elaboração eh dessas propostas de intervenção pedagógica. E quando a gente fala então da
avaliação formativa, né, a gente tá falando aqui de uma avaliação que está ocorrendo ao mesmo tempo em que o processo de ensino e aprendizagem também está acontecendo. Ou seja, nós estamos falando de uma avaliação de processo, né? uma uma avaliação processual e ela é uma ação reflexiva. Isso também já foi falado aqui, né? O diretor Alexandro, João Paulo também falaram sobre essa questão da avaliação ser uma uma um instrumento de reflexão e ele tem que ser um instrumento de reflexão com intencionalidade, ou seja, a gente precisa saber qual é o nosso propósito com essa avaliação
e, principalmente, qual é o nosso propósito de intervenção também a partir desses resultados da avaliação, mas sempre com ênfase na aprendizagem. Ou seja, os resultados são uma consequência, né, desse processo de aprendizagem. Então, se a gente foca na aprendizagem dos estudantes, no desenvolvimento desses estudantes, né, com certeza nós veremos bons resultados, né, nas avaliações dos próximos ciclos e também no encerramento do ciclo. E aqui a gente tá falando de uma avaliação externa, né, uma avaliação formativa, mas que é uma avaliação externa. Eh, como eu disse, essa avaliação ela serve para mostrar pra gente, né, eh,
possíveis lacunas de aprendizagem, dificuldades de aprendizagens dos estudantes que participaram dessa avaliação. Ou seja, é uma avaliação que permite a gente ver não só a nível, né, eh, nacional como vai o desenvolvimento dos estudantes, eh, especialmente aqui a gente falando da matemática, mas também em outros níveis, inclusive, né, no nível do estudante. Essa avaliação, a gente pode dizer que ela serve pra gente como monitoramento desse processo, mas pensando nas nossas propostas de intervenção pedagógica, ela pode ser um ponto de partida, né, mostrando pra gente o que não foi consolidado, o que foi consolidado com base
nos seus resultados. Mas é muito importante que essa avaliação converse com avaliação interna. Ou seja, os dados desses dois tipos de avaliação, dessas duas avaliações, é muito importante, até mesmo porque a avaliação formativa interna, ela pode acontecer no dia a dia da sala de aula, né, trazendo outras informações que a avaliação externa não pode responder tão pontualmente, como aspectos particulares relacionados ao por estudante consolidou aquela aprendizagem. Então, a avaliação externa, ela vai mostrar pra gente, por exemplo, olha, o estudante, ele tem dificuldade eh em adição, mas ela não diz pra gente o porquê, ainda que
nós tenhamos, né, os materiais de apropriação de resultados, nós temos eh, enfim, eh, eh, muitos materiais produzidos a partir da avaliação, inclusive o acesso à própria avaliação, às estatísticas, mas é lá na sala de aula com a avaliação interna que o professor professor pode de fato diagnosticar o porquê da não consolidação dessa habilidade, né, dessas aprendizagens. Bom, e a avaliação formativa, ela pode ser pensada em diversos contextos e pontos de vista, né? a gente pode pensar na avaliação formativa como uma crítica do percurso de ação. Ou seja, lá no início do ano letivo, a gente
faz uma avaliação diagnóstica, a gente planeja, né, faz o nosso planejamento, planeja as nossas ações pedagógicas para um período letivo e aí a gente começa esse processo de implementação do projeto de, né, desse projeto de ação, a avaliação dessas ações realizadas e o redimensionamento desse projeto de ação. Ou seja, nesse momento desse redimensionamento do projeto de ação, é que a gente propõe e executa esses projetos, né, de intervenção pedagógica. E assim a gente vai retroalimentando esse processo de avaliar, né, replanejar, né, implementar, avaliar, até que assim a gente chegue ao encerramento do ano letivo, quando
há possibilidade da gente fazer então uma avaliação somativa para verificar, né, o trabalho realizado durante todo esse período letivo. a gente pode pensar a avaliação também eh como uma avaliação mediadora, né, desse processo de ensino aprendizagem, onde existe esse diálogo entre estudante e professor, né, onde o professor ali aparece como uma figura de mediação do conhecimento, né, e o estudante ali, eh, como uma figura ativa desse processo de aprendizagem, né? a gente pode pensar a avaliação como a própria aprendizagem, né? O estudante, como eu disse, como protagonista desse desse dessa ação de aprendizagem, né? Eh,
e aí a a avaliação também ela pode contribuir de forma que o estudante possa aprender com erro, mas não apenas o estudante, né? eh o estudante possa entender aonde ele errou, o por que ele errou e a partir disso ele eh superar essas dificuldades de aprendizagem, né? Então, o professor usar eh dessa possibilidade, né, da avaliação como um meio para aprendizagem também, pensando nessa perspectiva de analisar, de perceber o que que o estudante errou, ou seja, de torná-lo eh protagonista desse processo e não só eh passivo dessa ação, né, de aprendizagem, né, não só o
sujeito ao ao ensino, mas o sujeito ativo que de fato participa desse processo. Bom, e aí voltando à questão da intervenção pedagógica, né? A gente falando, então, a gente falou sobre a avaliação formativa, falou sobre a matemática na alfabetização e aqui eu destaquei alguns pontos, né? Ahã. A avaliação contínua da aprendizagem, então ela vai indicar que os estudantes apresentam maiores dificuldades em habilidades, como por exemplo, a gente vai ver, né, a professora Valéria, né, vai trazer isso pra gente. ah, por exemplo, habilidades que envolvam operar e resolver problemas de adição e subtração com números reais,
que é uma habilidade, né, que obteve ali um baixo percentual de acerto ã entre as habilidades avaliadas nesse ciclo um. E aí é importante dentro disso tudo que a gente falou até agora, né, eh entender que na etapa de alfabetização os estudantes eles operam e resolvem problemas, né, de subtração, adição e subtração com números naturais. utilizando estratégias como contagem, né, eh, com apoio ou não de figuras, ou seja, ele pode usar eh as figuras apresentadas no contexto de um problema, de uma situação, de uma atividade didática, ou ele pode contar com os dedos, né, fazer
eh utilizar estratégia de fazer risquinhos, ou seja, eh fazer adição e subtração utilizando essa estratégia da contagem, que é a primeira forma que o estudante utiliza né, para operar ainda que não formalmente antes mesmo do processo de escolarização. Então ele pode também utilizar o algoritmo usual e aí isso já já faz parte desse processo, né, de escolarização do ensino formal, ou seja, tá mais relacionado ao trabalho da escola, do professor ou utilizando outras estratégias pessoais, né? Então a gente precisa entender, né? A avaliação, ela vai indicar pra gente qual é a defasagem e a gente
precisa entender qual que é o processo de aprendizagem do estudante, qual é o processo que ele utiliza, né, para desenvolver essas habilidades. Eh, operar e resolver problemas com os números naturais também envolve conhecimentos prévios. A gente falou sobre isso agora a pouco, né? Então, paraa gente entender e tentar identificar a causa dessa defasagem, é preciso a gente entender quais são esses conhecimentos prévios que os estudantes demandam. Então, a gente já aqui já falou um pouco sobre isso, né? Reconhecer quantidades, comparar essas quantidades, né? E aí, pensando na nos cálculos, né, eh, dos algoritmos usuais, a
gente pode pensar também na própria apropriação do sistema numérico, né, visto que quando o estudante vai executar o algoritmo da adição, ele precisa entender, né, eh, a questão das ordens eh ocupadas por cada algarismo no número, né, entender o vai um, o pegar um emprestado. Então tudo isso tá relacionado com a apropriação do sistema numérico, né? E além disso, é importante que a gente pense de fato para executar, né, essas propostas de intervenção, o como fazer, né? A gente pode pensar em diversas metodologias, diversos métodos que a gente pode, né, lançar a mão para ã
a consolidação de de das aprendizagens, né? que se apresentaram aí como desafiadoras pros estudantes. Aqui eu trago algumas sugestões, né? A gente pode trabalhar por meio de investigações matemáticas, por meio da história da matemática, modelagem, resolução de problemas, jogos e brincadeiras, materiais concretos, dentre outros. Ou seja, a partir desse caminho todo, né, que a gente conversou agora nessa tarde, partindo aí da avaliação e de como acontece a matemática ali nesse nessa etapa de alfabetização, é importante cada uma dessas, né, dessas características pra gente pensar nesse projeto de intervenção. Lembrando que ã um mesmo, uma mesma
habilidade, um mesmo objeto do conhecimento, ele pode ser trabalhado a partir de diferentes estratégias, né? E aí é muito importante também esse conhecimento, essa visão do professor da sua sala de aula, conhecer os seus estudantes, as particularidades relacionadas a cada um deles para fazer essa decisão, decidir qual é a melhor estratégia a ser utilizada, né? Então, eh, quando nós pensamos numa intervenção pedagógica e aí nessa etapa de alfabetização, a gente deve ter sempre esse olhar para consolidação das aprendizagens que são, né, eh, base para construção de outras, né, conhecimento, desenvolvimento de outras ideias matemáticas. H,
e pensar nessa diversidade da sala de aula, não apenas relacionado às metodologias também, mas a gente pode pensar em outras estratégias como grupos, né, eh, como a formação de grupos pro trabalho na sala de aula, né, e outras diferentes estratégias também, ã, como a sala de aula invertida. Enfim, nós podemos pensar em muitas possibilidades. A professora Valéria, acredito, vai trazer pra gente, né, algumas sugestões a respeito de intervenção. Mas para começar esse nosso essa nossa conversa, para dar base para essa elaboração dessa intervenção pedagógica, pro planejamento, é muito importante a gente ter claro o que
é a matemática na alfabetização, qual é a nossa intenção de ensinar matemática nesse nessa etapa e qual é a importância da avaliação formativa, avaliação externa, no caso dessa avaliação da plataforma CNC, mas também entender que avaliação interna formativa, o acompanhamento desse processo ao longo, né, de todas as aulas durante o ano letivo, é fundamental para que eh essas estratégias de intervenção pedagógica de fato funcionem. Bom, vou parar de compartilhar a minha tela com vocês. Ã, quero agradecer eh a participação de todos eh e até uma próxima. Obrigado, Lucas. Nós agradecemos, professora Dianes Frango. Muito obrigado
pela sua participação e contribuição na nossa live de hoje. Muito obrigado. E para darmos continuidade ao nosso diálogo sobre a análise dos resultados da avaliação contínua da aprendizagem, quero chamar agora a professora Valéria Soares, especialista de matemática. Professora Valéria, uma boa tarde. Seja muito bem-vinda também. Boa tarde. Boa tarde a todos que estão aqui nesse dia 6 de maio, dia nacional da matemática, o dia em que todo o Brasil está comemorando na forma de reflexão como é que a gente ensina, como é que a gente aprende, como é que a gente avalia em matemática. Eu
fico imensamente feliz de estar aqui hoje eh dialogando com todo mundo, dialogando sobre a matemática. E pensar em avaliar, não existe um pensar em avaliação sem um pensar em ensino e aprendizagem. E é isso que nós vamos refletir hoje. Eh, eu trago para vocês a temática alfabetização e matemática, reflexões e intervenção a partir dos resultados da avaliação contínua da aprendizagem do ciclo um. eh essa avaliação que aconteceu no âmbito da alfabetização matemática para alunos no segundo ano. Então o que nós iremos de uma certa forma refletir é sobre esses resultados dessa avaliação do CNCA. Vamos
refletir mais um pouco, aprofundar o que é alfabetização e o que é letramento e como esses dois processos eles podem caminhar juntos paraa melhoria do ensino da matemática. E assim nós vamos eh apresentar algumas intervenções para alfabetizar e letrar no segundo ano. Eu trago aqui hoje para vocês o resultado que já foi apresentado por outros profissionais, o resultado de matemática do ciclo um. E nós temos habilidades dentro das cinco unidades temáticas da matemática, aquelas unidades temáticas que fazem parte da BNCC e dos referenciais curriculares dos diversos estados do Brasil. a gente tem habilidades dentro do
campo de números, onde a gente tem a porcentagem de acerto dos nossos alunos no segundo ano. E aí a gente vem com as nossas observações, quando a gente observa aquilo que de mais vermelho se encontra com o resultado aqui de 60%, que é a habilidade que se refere à operação da subtração, nós temos grandezas e medidas, nós temos geometria, nós temos álgebra e nós temos a probabilidade estatística. Todas as cinco unidades que, como a gente tem a orientação da BNCC, elas devem fazer parte do ensino de matemática desde os anos iniciais, desde o primeiro ano
até o ensino médio. Então, do campo de vista da alfabetização, algumas dessas unidades têm que ser pensadas como pensamento, pensamento algébrico, pensamento geométrico, pensamento numérico e assim por diante. que são crianças que estão passando por esse processo de alfabetização. E quando eu penso nos resultados dessas habilidades, naquilo que os nossos alunos, daquilo que mais de 5 milhões de alunos acertaram ou erraram no nosso país, a gente dá destaque aquelas habilidades mais desafiadoras, habilidades que a gente tem que enfrentar, que a gente tem que pegar o resultado e saber o que fazer depois com o resultado,
porque esse é o ponto mais importante necessário de uma avaliação, não é somente a nota, é o que eu faço depois com essa nota, como é que eu resgato aquilo que o meu aluno errou na prova, como é que eu levo paraa sala de aula? como é que eu apresento os seus acertos para que os outros alunos também compreendam o que era que de que se tratava aquela avaliação. Então, as habilidades mais desafiadoras, elas estão nos campos numéricos, estão nos campos geométricos e estão nos campos do pensamento algébrico, de acordo com os nossos resultados dessa
avaliação do primeiro ciclo. Mas para eu refletir todos esses desafios, eu preciso pensar em qual perspectiva a gente está querendo nos dias de hoje alfabetizar matematicamente os nossos alunos brasileiros. é do campo de vista só da alfabetização. Se for, eu tenho que pensar que o meu aluno, ao ser avaliado do ponto de vista da alfabetização matemática, eu tô apenas querendo verificar a sua capacidade de utilizar matemática como linguagem, ou seja, perceber se os meus alunos são capazes de compreender toda a simbologia da matemática, os algoritmos, o que que representa a construção numérica, o que que
significa as operações. Então, está muito do campo de vista teórico, conceitual da matemática. Associado a esse a esse processo, deveria ter um outro processo que é o letramento matemático. Pra gente alfabetizar melhor os nossos alunos, a gente tem que pensar que a alfabetização e letramento matemático, eles têm que caminhar juntos. A matemática surge como? surge da observação do mundo. Surge quando o homem pensa em resolver problemas do campo de vista da contagem, do campo de vista da do cálculo de área. Então, não tem como eu desassociar ao ensino de matemática ao meu contexto. E quando
eu levo o letramento matemático pra sala de aula, eu tô pensando bem nessa perspectiva, é a capacidade que o meu aluno tem de utilizar matemática para resolver problemas do cotidiano. E ainda que esses alunos estejam ali com 6, 7 anos no primeiro, no segundo ano, eles precisam e eles conhecem muito a matemática do cotidiano. Eles já fazem a matemática lá na casa dele, com a família dele. E na escola a gente precisa resgatar essas matemáticas que acontecem fora do mo, do muro da escola. É nesse viés que eu trouxe para vocês aqui algumas reflexões e
algumas intervenções que os professores que ensinam matemática no segundo ano precisam pensar para as suas práticas. Por exemplo, a gente tem lá nos nossos resultados uma uma habilidade que foi avaliada que se refere ao cálculo de operações de subtração até eu chegar na subtração. Nessa operação, conteúdos anteriores, objetos de conhecimento anteriores, eles precisam ser aprendidos pelos nossos alunos. Então, como é que começa esse processo de alfabetização associado ao letramento matemático? Quando eu faço o meu aluno perceber que, por exemplo, o processo de contagem ele tá no dia a dia. Se eu perguntar para vocês, algum
de vocês aqui já viu o número um andando por aí? Já viu o número dois, o número três? Já viram sinal de somar? Não. Essa é a parte abstrata da matemática. aquilo que a gente vê é exatamente se eu perguntar para o pro meu aluno quantos anos ele tem e ele automaticamente pode levantar os seus dedos. Então essa imagem que eu apresento para vocês, ela pode representar o número um, assim também como essa outra imagem também representa o número um e consequentemente essa terceira imagem também representa o número um. São objetos diferentes, são imagens diferentes,
mas ambas estão representando a mesma quantidade. Isso é eu pegar o número um, que está ali no meu contexto, na minha vida, e levar paraa sala de aula para só posteriormente o meu aluno compreender que aquela quantidade ela tem uma representação simbólica, ela tem uma representação numérica, que é esse algarismo número um. Não é eu levando atividades, por exemplo, de colar bolinhas no número um, de colar algodãozinho no número um, que vai fazer o aluno entender o número um de forma alguma. O aluno compreende o que que é o número um quando ele observa que
naquele momento ali o número um tá representando uma quantidade. E aí eu falo do número um, mas quando eu vou me apropriando dessas habilidades na contagem desses objetos, os meus números eles vão ali aumentando, tá? E aí eu chego na contagem do dois, do três, por exemplo, quando eu trago a imagem aqui de três lápis. Então, esses três lápis são iguais e eles representam uma quantidade que significa três. Mas quando eu apresento pro meu aluno três lápis diferentes, mas com a mesma quantidade, ele começa a perceber que aquele outro conjunto de objetos também representa o
número três e, posteriormente, outros e outros objetos diferentes que vão fazer o meu aluno compreender o que é o três. Então, é com esse processo de pegar objetos do cotidiano de uma criança de 7 anos, que vai fazer ele entender que naquele momento os números estão representando uma quantidade. E aí esses números vão crescendo, eu consigo trabalhar com esse com esses alunos o que é uma ordem crescente, o que é uma ordem decrescente com os valores que eu dou para eles, para poder o meu aluno entender como é que os números são formados, o que
que significa uma unidade, o que que significa uma dezena, o que que representa uma centena e assim por diante. Nesse contexto, nós temos vários recursos que podem ajudar o professor na sala de aula. Se eu trabalho, por exemplo, com cartelas numeradas e eu quero que o meu aluno represente ali o número 563, nas cartelas numeradas, ele vai compreender que o 5 de 563, ele tá representando o valor ali de 500, 500 unidades. Ou então ele tá representando 50 dezenas ou mesmo cinco centenas. Quando eu vou pro algarmo seis, na minha cartela numerada, o meu aluno
vai perceber ali, olha, eu tenho seis dezenas ou 60 unidades. E assim também com algarismo três, que representa três unidades. Então, quando eu sobreponho essas cartelas, o meu aluno vai encontrar exatamente o 563. e ele começa a perceber como é que esses números são constituídos, como é que a gente forma números cada vez maiores. É só compreendendo, primeiramente o que é que um número representa do ponto de vista da quantidade pra gente começar a trabalhar as operações aritméticas com os alunos lá no processo de alfabetização e letramento. Mas aí a gente precisa refletir o que
que de fato é uma adição, o que que é uma subtração. uma adição, uma subtração, não é apenas eh eu fazer com que os meus alunos decorem algoritmos, fazer com que os meus alunos pensem: "Ah, primeira parcela, segunda parcela, somou total". Não é isso. Uma adição, ela está relacionada a vários verbos. Quantos alunos conseguem compreender que uma adição pode ser uma ação de juntar? Quantos alunos conseguem perceber que eu tenho uma ação diferente? como, por exemplo, acrescentar. E essa ação também é uma adição. Então a adição ela não é representada unicamente por um verbo, unicamente
por uma ação. É o contexto. É o contexto de um problema, é o contexto de uma atividade que vai fazer com que o meu aluno perceba o que é uma adição, que é uma subtração. E aí sim, quando ele consegue perceber todo essa operação que acontece no mundo e que ele realiza através de situações, problemas dentro da sala de aula ou fora da sala de aula, é que vai fazer o meu aluno perceber o que é uma adição. No processo de algoritmos das operações, a gente costuma muito falar pro pro nosso aluno, vai o quê?
Vai um. Aí o professor fala, vai um. Mas o que é esse um que vai? Quando eu falo vai um, o meu cérebro automaticamente vai pensar no número um. Então, professor, a gente precisa falar corretamente, não é? Vai um. Quando a gente soma aqui, no caso, o 3 mais o 9, que eu encontro 12, e eu deixo duas unidades, eu tô levando, não é um, eu tô levando uma. E é assim no processo de adição, é assim quando a gente retira na subtração, é assim quando a gente faz multiplicação e divisão. Vai uma dezena, vai
uma centena, vai uma unidade de milhar. Então, quando a gente fala vai um, a gente não está associando a quantidade exata do que eu tô levando, do que eu estou eh transferindo para outra classe. Eu posso desenvolver essas habilidades com os meus alunos a partir do momento que eu não levo somente números, mas que eu levo um recurso, que eu levo, por exemplo, um ábaco, que eu levo um material dourado, que o meu aluno consegue compreender que essa adição, quando ela vai uma dezena, uma centena, na realidade é uma relação de troca. É eu trocar
10 unidades por uma dezena e aí vai uma dezena. é trocar 10 dezenas por uma centena, aí vai uma centena. Então, a forma como a gente fala também interfere no processo de aprendizagem do nosso aluno. Eu desenvolvo todo esse raciocínio para eu compreender as operações aritméticas, mas também tem um outro recurso e que faz parte também dessas das habilidades que nós nossos alunos foram agora avaliados, que é reconhecer valores convencionais de moedas ou cédulas do sistema monetário brasileiro. Quantos alunos a gente tem no Brasil? Quantas pessoas a gente tem no Brasil que são eh alfabetizadas
e não letradas ou o contrário ou vice-versa. Tem pessoas que não passaram pela escolarização, mas quando vão mexer com dinheiro, elas sabem. Então, é a matemática do cotidiano, é a matemática do dia a dia. E os nossos alunos, ainda que pequenos, eles já tem esse contato com dinheiro. Então, uma intervenção que eu posso pensar, uma prática docente que eu posso pensar para trabalhar com as operações matemáticas é a gente levar o contexto das nossas cédulas e das nossas moedas paraa sala de aula. é eu fazer, por exemplo, o meu aluno compreender que 5 = 4
+ 1. Mas o que seria esse 5 = 4 + 1? Uma possibilidade seria uma nota de R$ 5 igual a duas notas de R$ 2 mais uma nota de R$ 1, que daria R$ 5. E aí o meu aluno, ao ter contato com essas cédulas, com essas moedas, ele também ia fazer uma outra reflexão. Professora, mas o cinco só pode ser 2 + 2 + 1? Não, ele conseguiria também perceber que uma cédula de cinco, ela também poderia ser 1 + 1 + 1 + 2. Ou ela também poderia ser 1 + 1 +
1 + 1 + 1. Então é um contexto do que acontece ali na nossa vida. é um recurso que o aluno tem, que ele utiliza mesmo na escola ou fora da escola, que ele percebe que os pais dele estão trabalhando com dinheiro e que ele pode associar as operações aritméticas. E aí eu vou aumentando, não é, o meu grau de con de complexidade quando eu aumento os valores das moedas. Eu posso ir paraa casa das dezenas, eu posso ir paraa casa das centenas. Quando, por exemplo, eu penso em cédulas maiores, eu penso na cédula de
R$ 100 como 50 + 50. Mas também existem outras possibilidades. Quando a gente pede pro aluno representar esses R$ 100, R$ 100, perdão, com as outras cédulas que existem. Eu posso representar o 100 como 20 + 20 + 20 + 20 + 20. Eu posso fazer 50 + 20 + 20 + 10. Então são possibilidades que eu tenho para que na sala de aula o meu aluno também perceba que ao trabalhar com cédulas e moedas, ele também tá aprendendo a compor e decompor. E nessa composição e decomposição, ele tá utilizando um recurso do seu cotidiano.
Ele tá vendo que a matemática ela é utilizada na prática. A gente costuma se perguntar, e alguns alunos também perguntam pra gente, para que que serve a matemática. Professora, por que por que inventaram a matemática? Eu não vou utilizar ela em nenhum momento na minha vida. E aí lá na escola a gente aprende as propriedades comutativa, elemento neutro, distributiva e a gente meio que aprendeu algoritmos. Mas uma forma de ensinar esses nossos alunos essas propriedades é fazê-los pensar em situações do cotidiano, como por exemplo, eh, eu saí de casa com R$ 100, eu tinha um
objetivo de comprar uma blusa e voltei para casa e não comprei nada. Voltei para casa e cheguei com quantos reais? R$ 100. Então eu não gastei nenhum valor. Saí com R$ 100, não gastei nenhum valor, retornei com R$ 100. Elemento neutro. Esse é o elemento neutro da adição, é você não alterar aquele valor. O zero não vai alterar aquele teu valor se tu somar, se tu subtrair o zero daquele valor. Assim também como eu posso pensar que no meu cotidiano eu posso precisar do 8 x 6, tá? Eu fiz uma determinada compra, eu parcelei em
oito parcelas de R$ 6. E eu quero saber quanto é que eu vou pagar no total, mas eu não sei quanto é 8 x 6, mas o meu cérebro ele vai compartimentar essa conta. Ele, o meu cérebro eu sei quanto é 5 x 8, que dá 40 e sobrou um 8, 48. Então a gente começa a fazer caixinhas das continhas para poder a gente chegar numa resposta correta. Nesse momento ali, eu tô trabalhando com outras propriedades aritméticas. Eu tô trabalhando com a propriedade associativa. Eu tô separando ali as minhas contas. Então, quando eu levo eh
essa esse esse cotidiano paraa sala de aula, eu consigo ao mesmo tempo alfabetizar e letrar esses alunos. E os números, quando a gente tá trabalhando com esses alunos, eles servem só para quantificar? A a única intencionalidade de uma criança aprender o que são os números e aprender a contar? Não. Existe outro contexto também. Eu dei agora aqui um conjunto de lápis. Aqui eu estou apresentando para vocês um conjunto de lápis. Se eu perguntar para vocês qual é o primeiro lápis, vocês poderiam dizer: "Ah, professor, é o vermelho". Mas o que te faz pensar que o
vermelho é o primeiro? O o lápis roxo não poderia ser o primeiro? Quando a gente faz esse outro tipo de pensamento com relação ao número, a gente começa a observar que os números eh a funcionalidade deles vai muito além da quantificação. Nesse momento eu tô trabalhando com os números num outro contexto, a de ordem. Eu precisaria dizer pro meu aluno, por exemplo, que eu queria o primeiro da esquerda pra direita. Aí entra um um outro conceito matemático que mesmo os adultos têm muita dificuldade, lateralidade. Quantos de nós quando estamos dirigindo, quando estamos caminhando na rua,
a gente precisa, por exemplo, entrar uma rua direita e aí a gente dá aquela parada e pensa o que é direita, o que é esquerda. A mesma coisa é com a criança. E se a gente não desenvolve esse raciocínio de lateralidade das nossas crianças, elas vão ter dificuldades que começam, por exemplo, na identificação de ordem. Então eu preciso dar o referencial paraa minha criança, eu preciso dizer para ele de qual é o contexto ali, quem é direita, quem é esquerda, para poder ele identificar quem é o primeiro. Se eu tenho uma fila, por exemplo, indiana
na sala de aula, é outro momento que eu consigo trabalhar os números no contexto dos ordinais. Se eu dou uma fila nessa posição, o aluno olhando ele consegue identificar que é o primeiro, quem é a criança que tá representado, representando aqui a primeira da fila. Mas se essa fila mudar de posição, automaticamente o primeiro da fila também muda de posição. Então é o número um sendo representados, sendo representado aí de acordo com o referencial. se e esse esse contexto todo de lateralidade de direita e de esquerda é muito importante pra gente desenvolver aquela habilidade que
lá nos nossos resultados foi uma dos das que os nossos alunos mais erraram. E se errou, a gente precisa sim ter uma atenção maior. Eh, a partir do momento que o meu aluno consegue compreender o que é direita, o que é esquerda, você tá sentado na sala de aula, quem é que está à sua direita, quem é que está à sua esquerda, quem é que está na sua frente, quem é que está atrás de você? Eh, situações em que o aluno vivencia essa lateralidade vai vão fazer com que ele consiga interpretar a localização de pessoas
ou de animais ou de objetos no espaço. e um ótimo recurso que nós temos. E aí vem o papel da intervenção da sala de aula de eu pegar esse resultado que não foi muito positivo e trabalhar com os meus alunos, reforçar esse objeto de conhecimento. Eu posso aprofundar esse conhecimento quando eu mudo o referencial, quando eu pego crianças na sala e coloco elas de costa, pergunto quem é a mão, a mão da direita de quem vai segurar a mão da esquerda de quem? Se eu boto essas crianças de frente, eu tô reforçando novamente o referencial
com elas, eu pergunto quem quem é a direita para quem tá olhando, quem é a direita para quem tá de costa, quem é a direita para quem tá de frente? Então, mudou a posição aqui, mudou o referencial, a criança começa a perceber que o conceito de direita e de esquerda, ele vai muito além daquilo que ele vê, ele precisa de um referencial. E aí sim, quando a criança tem desenvolvida essas habilidades eh relacionadas à lateralidade, ela vai conseguir resolver esses itens que aparecem lá nas nossas avaliações do ponto de vista da interpretação e de localização.
Aí sim, depois que eu desenvolvo todo esse processo de lateralidade, eu trago novamente o contexto paraa sala de aula. Que tal a gente levar o mapa da escola onde a gente trabalha para sala de aula? Que tal a gente levar o mapa do bairro, o o mapa da cidade onde a gente vive? Vários mapas do Brasil para que as crianças comecem a perceber a localização. Se ele sai da casa um nessa imagem, vai pra sala quatro, ele ele sairia da casa direita, à esquerda, ele seguiria à frente. Qual seria o caminho mais curto? um mapa
como esse, a gente tem aqui infinitas atividades para serem desenvolvidas com os nossos alunos. E um e um projeto que eu posso também pensar nesse contexto e que vai ao encontro dos temas contemporâneos é a gente trabalhar com educação para o trânsito. Educação para o trânsito é um tema contemporâneo, tá lá na BNCC, tá lá nos nossos documentos curriculares e dentro da matemática eu posso trabalhar com relação à posição de retas, a lateralidade e assim eu vou estar desenvolvendo habilidades dos meus alunos com relação à localização. Eh, mas esses números, eles só representam quantidade, só
representam ordem. Os números também vão além de localizar, sim, quando a gente começa a trabalhar ali de uma forma interdisciplinar, números e geometria, qual é a figura geométrica plana que tem três lados? E aí aparece o numerozinho três, três lados, o triângulo. Então a gente consegue fazer um trabalho que associa número com forma. E por isso que aquelas unidades temáticas, as cinco unidades temáticas da matemática, elas não devem ser trabalhadas, isoladas. Elas elas estão ali separadas pra gente categorizar os saberes matemáticas, mas quando eu levo paraa sala de aula, eu tenho que interrelacionar. E isso
é uma das competências da BNCC de matemática, é a gente relacionar essas unidades temática. Então eu consigo, do ponto de vista das formas, fazer com que os meus alunos percebam o que seria o número três ali, onde é que o número três estaria representado na imagem desse triângulo. E aí vem um pensamento com relação a duas habilidades que que os nossos alunos agora responderam itens nessa avaliação. Reconhecer figuras geométricas planas e reconhecer figuras geométricas espaciais. e entra um um uma grande reflexão sobre o ensino da matemática nos dias atuais. O que ensinar primeiro, geometria plana
ou geometria espacial? Eh, durante muito tempo, até o final da década de 80, 90, os nossos livros didáticos, eles traziam primeiro a geometria plana e depois a geometria espacial. Mas o nosso mundo é visual, tá? É visual. O que a gente de fato enxerga são formas tridimensionais. E são essas formas tridimensionais que a gente precisa levar primeiro para sala de aula. Então a ideia é de que a gente leve objetos do cotidiano. Porque se, por exemplo, eu perguntar para vocês, ah, vocês estão vendo bem aqui uma folha de chamex, tá bom? Que figura é essa?
Muita gente poderia olhar essa figura e dizer assim: "Ah, é um retângulo, professora". Mas se eu observar o que de fato eu tô pegando aqui é um objeto que tem uma base, tem uma altura e tem um comprimento, ainda que seja mínimo, é um comprimento. Então essa figura aqui, ela se aproximaria do que é um prisma. Porém, quando eu vejo a face dele e desconsidero o comprimento, eu estou olhando um retângulo. Então, o retângulo, as figuras planas, elas são mais abstratas paraas nossas crianças, pros nossos alunos. O que a gente tem que levar primeiro pra
sala de aula é a geometria espacial, para que aí sim, a partir da geometria espacial a gente consiga compreender o que é a geometria plana. Então, nos anos iniciais, nesse processo de alfabetização geométrica, deem preferência a levar esses objetos paraa sala de aula. Levem caixas de sapato, levem chapeuzinhos de aniversário, levem objetos na forma de pirâmide, de cone, abra essas figuras na sala de aula com os nossos alunos para que eles consigam perceber qual é a figura plana que está ali representada. Essa é a é uma forma lúdica de o aluno perceber onde é que
está a geometria. Quantos de nós fomos eh tivemos a geometria retirada de nossas vidas porque durante muito tempo ela esteve no final dos livros didáticos. Então, chegava ao final do ano e a gente não conseguia estudar a geometria e que é uma parte bem visual da matemática. Hoje não, com as orientações da BNCC e com as construção dos currículos estaduais, a de matemática, a gente consegue observar que a gente tem que intercalar essas cinco unidades temáticas da matemática ao longo do ano, trabalhando de forma interdisciplinar, para que esses alunos consigam perceber a relação entre eles.
E outra habilidade que foi ponto de observância lá dos resultados da avaliação se refere ao pensamento algébrico e que eu costumo dizer que quando o pensamento algébrico ele é bastante desenvolvido e bem desenvolvido nos anos iniciais, o nosso aluno quando chegar lá no sexto ano, ele não vai ter dificuldade de entender o X, que é um ponto, não é, de muita reclamação dos nossos alunos quando eles conseguem perceber que tem letra ali envolvidas com os números. Como é que eu consigo desenvolver esse pensamento algébrico com os meus alunos? Quando eu consigo fazê-los perceber o que
são elementos ausentes. Como é que eu faço isso? Eu posso começar com caixas cheias de objetos e tirar um objeto e perguntar pro aluno qual é o objeto que tá faltando. Então ele vai começar a perceber que tá faltando alguma coisa ali. E aí eu vou aumentando as minhas atividades até eles perceberem o que que são termos ausentes em uma sequência de figuras. Primeiro eu dou ali a caixa com objetos soltos. Aí depois eu começo eh oportunizar os meus alunos com atividades aí que eles consigam perceber sequência, consigam perceber ordem, consigam perceber o que é
padrão. Se eu dou, por exemplo, uma sequência de balões em que o meu aluno está percebendo ali que eu tenho vermelho, amarelo, azul, vermelho, amarelo, azul, quem é o próximo balão? Então, meu aluno vai perceber que aquele próximo balão balão é um valor desconhecido que eu não sei e que se ele observar o padrão, ele vai identificar que é o balão vermelho. Então eu tô nesse exemplo trabalhando com pensamento algébrico, tô trabalhando com a álgebra para as crianças no processo de alfabetização. As minhas sequências numéricas, elas vão aumentando o seu grau de complexidade. Eu começo
a repetir elementos para que esse aluno perceba o que que é uma sequência, o que que é um padrão. E aí, nesse próximo exemplo, eu tenho bonequinha, bonequinha, bola, barquinho, bonequinha, bonequinha, bola, barquinho. Qual seria o próximo elemento? Que é esse termo ausente que tem ali? a gente começa a fazer esse processo de raciocínio algébrico com os nossos alunos e ainda que a habilidade trate de figuras, não tem por eu me negar também a apresentar sequências numéricas para as crianças lá no segundo ano. 1 2 3 1 2 3 Qual seria o próximo número? E
os meus alunos quando observarem, por exemplo, atividades em que tem quadradinho + 2 = 5, eu tô procurando um valor desconhecido. Quadradinho + 2 = 5. Quadradinho vale quanto? Três. É uma relação de equilíbrio. É uma expressão numérica que eu tô querendo ali equilibrar através de um valor desconhecido. Isso lá no sexto ano seria uma expressão algébrica se no lugar do quadradinho eu colocasse o x. Então, é esse desenvolvimento do pensamento algébrico que a gente precisa levar paraa sala de aula para que os alunos não tenham dificuldades futuramente. Outra habilidade que também os nossos alunos
eh tiveram um nível de acerto menor, ela se refere à parte da estatística. Identificar dados estatísticos dispostos em tabelas simples, em gráficos de colunas ou de barras simples. A gente só aprende estatística se a gente for para prática. Se a gente fizer pesquisa, façam pesquisas com os alunos. Façam, por exemplo, os alunos construíram seus primeiros gráficos sem terem a noção do que eixo X, abscissa, eixo Y, ordenada. Essa identificação só posteriormente a gente faz. Bora fazer uma pesquisa aqui na sala de aula sobre a idade dos alunos. Quantos alunos têm 7 anos? Quantos alunos t
6 anos? Quantos alunos tos? Dá uma tampinha de garrafinha para cada um e vão fazendo montinhos. Com esses montinhos, os nossos alunos conseguem perceber qual é a idade que a grande maioria dos alunos têm na sala. Aí entra o papel do professor, fazer questionamento sobre aqueles montinhos de tampinha que estão representando a idade das crianças. Eu posso fazer também isso através da construção de tabelas. Faz pesquisa na sala de aula. Quanto mais pesquisa a gente fizer e começar com essa experiência de construir montinhos e depois passar para a ideia do que seria um gráfico com
o eixo da horizontal, o eixo da vertical pro aluno fazer as contagens e identificar esses dados, com certeza os nossos alunos estariam ali aprimorando mais ainda o seu pensamento estatístico. Eh, essas intervenções do ponto de vista das habilidades que foram agora que tiveram foco maior na avaliação, elas não vão fazer sentido sem algumas orientações pros professores. Professores, na matemática, fale corretamente. A gente vai, a gente tá trabalhando ali o desenvolvimento da matemática como linguagem, que é o processo de alfabetização, com crianças ainda 6, 7 anos. E aí o professor na sala de aula diz assim:
"Gente, vamos fazer uma roda, vamos fazer um círculo." Círculo. Se a gente de fato tá pedindo pro aluno fazer uma roda com os coleguinhas, a gente tá fazendo uma linha. Aquela linha ali, ela não tá representando uma figura preenchida, uma área. Aquela figura ali está representando uma circunferência. Então, por que que a gente não fala corretamente? Vamos fazer uma roda, vamos fazer uma circunferência? Isso é muito importante. Um dos pontos de maior confusão dos nossos alunos futuramente é não conseguir compreender a diferença de círculo para circunferência, porque ele passou grande parte da sua vida falando
errado. Então, quando a gente fala corretamente na matemática, a gente consegue também que os nossos alunos falem corretamente. Quando eu apresento, por exemplo, um cubo pro meu aluno, um dado pro meu aluno, não tem porquê de eu falar: "Ah, tá vendo esse quadradinho? Isso aqui não é um quadradinho, isso aqui é um sólido geométrico, tá? Então eu preciso falar corretamente. Tá vendo aqui esse cubo? Tá vendo aqui esse dado? Quanto mais corretamente a gente falar, mais os nossos alunos vão compreender os conceitos matemáticos, mais eles vão estar alfabetizados. E quando eu levo isso pro cotidiano,
eu tô automaticamente também trabalhando com a alfabetização. Outro ponto importante na sala de aula, pros alunos do segundo ano desenvolverem mais ainda essas habilidades, é, por favor, professores, contem histórias, procurem os livros de literatura. Trabalhar literatura com matemática é fundamental. O aluno que lê, o aluno que escreve, ele vai interpretar melhor. E a interpretação, ela é fundamental pro processo de ensino e aprendizagem da matemática. Os nossos alunos estão hoje vivendo uma era digital, uma era em que eles têm tudo lá no computador, em que eles querem fazer pesquisa, eles não têm, eles não vão lá
pegar um livro. Tudo bem que o livro é um único recurso, é, é apenas um recurso didático, existem outros recursos, mas a gente tem que fazer com que os nossos alunos tenham prazer na leitura. E esse prazer na leitura, ele também pode ser obtido através das nossas aulas de matemática. Então, a matemática nos anos iniciais, ela tem obrigação de ser lúdica. Levem histórias, levem literatura, levem jogos. Façam as crianças perceberem que através de um jogo com objetivo, porque o jogo tem que ter um objetivo matemático, ele não pode ser jogado só para brincar, ele tem
que ter um objetivo ali nos anos iniciais, com certeza a criança vai ter prazer em aprender matemática. E, finalmente trabalho em grupo. Eh, nós estamos num num século em que a gente trabalha com a educação matemática, em que a gente trabalha com a etnomatemática, ou seja, as várias matemáticas têm que estar inseridas ali na sala de aula. A matemática do costureiro, a matemática do pedreiro, a matemática do comerciante, a matemática dos grandes matemáticos, a matemática da NASA. Eh, os nossos alunos têm que ter essa percepção de que existem várias matemáticas. Faça esses alunos pesquisarem, faça
esses alunos desenvolverem atividades em grupo. Levem jogos pros alunos. Matemática também se faz em grupo. Não temos mais aquele ideal de que a matemática é isolada e o aluno fica ali só decorando tabuada. Tabuada, sim, a gente precisa decorar. A tabuada ela foi ali, ela foi ali contextualizada pra gente decorar. Mas eu preciso compreender quais são as operações que estão ali na matemática, tá? Eu preciso compreender o que é uma adição, que é uma subtração, que é uma multiplicação e uma divisão. Aí sim eu vou pro processo de memorização da tabuada. As quatro operações elas
precisam ser vivenciadas pelos nossos alunos, elas precisam ser compreendidas pelos nossos alunos. Então eu termino aqui essa reflexão, eh, trazendo para vocês uma perspectiva de matemática nos anos iniciais, que repense o papel do professor, que repense o papel do aluno na sala de aula, que repense o papel da avaliação. Uma avaliação é muito mais do que nota, ela é um material, ela é um instrumento pro professor para trabalhar futuramente conteúdos que não foram aprendidos pelos nossos alunos. E quando vocês pensarem na sala de aula de matemática, aquilo que nós devemos fazer com as nossas crianças,
eh, eu sempre digo assim, tem uma palavra que eu não uso no meu contexto, a palavra difícil. Vocês já eh, dificilmente vocês vão me ver numa sala de aula dizendo assim: "Ah, matemática é difícil". Muito difícil falar isso. Os meus alunos até brincam comigo, professor, isso daí é difícil? Eu digo: "Não, não é". Aí ele já começa a sorrir. Quando você diz para uma criança que a matemática é difícil, ela vai acreditar. Ela tem como exemplo quando você diz que a matemática é coisa de menino, ela vai acreditar. Tá aí a matemática sendo associada a
muitos homens e esquecida eh no papel das mulheres, mas nós tivemos muitas mulheres na matemática. Eh, hoje a gente comemora o Dia Nacional da Matemática em homenagem ao professor Júlio César de Meli Souza, Mal Bataã. professor que revolucionou a didática da matemática no século passado ao levar jogos, brincadeiras e recreação paraa sala de aula de matemática. Então, o que fazer para uma criança se apaixonar pela matemática? Seja um professor apaixonante, seja aquele professor que você queria ter tido ou teve. Muito obrigada. Eu fico por aqui. Um abraço a todos vocês. Nós que agradecemos, professora Valéria
Soares, pela sua participação, sua contribuição, suas reflexões que, com certeza foram muito enriquecedoras dos nossos professores e professoras que nos acompanham nessa tarde. Muito obrigado pela participação. Perdão, estamos chegando ao fim da nossa live e agora vou compartilhar minha tela mais uma vez. para só um momento. Então, vou compartilhar minha tela aqui com vocês, mostrar onde que vocês podem encontrar os tutoriais de uso da plataforma, as perguntas frequentes e também os canais de atendimento do CED. Então, já estamos aqui na página inicial da plataforma Compromisso Nacional Criança Alfabetizada. E novamente aqui no canto superior direito,
no botão de interrogação, ao clicar nele, vocês vão acessar a nossa página de ajuda da plataforma. E já na primeira sessão tem a sessão de tutoriais, aonde você pode acessar os tutoriais de uso da plataforma no formato audiovisual. Então, cada card aqui corresponde a um vídeo de um tema. E também, se preferir, você pode clicar neste botão baixar tutoriais em PDF e aí você vai ter acesso a esse material no formato de PDF. A seguir, temos também a sessão de lives. Então, ao clicar aqui no botão de acessar, você vai ser direcionado paraa nossa página
no YouTube. E essa página que você nos assiste agora nesse momento, você vai ter acesso a todas as lives que nós fazemos semanalmente aqui. Você pode rever todas elas. se for necessário. Temos também a sessão de perguntas frequentes. E ao clicar neste botão, acessar perguntas frequentes, você vai ter acesso à aquelas dúvidas mais recorrentes que chegam aqui na nossa central de atendimento no CAED. Então, se a sua dúvida for a mesma que consta aqui na lista, basta clicar na pergunta e vai aparecer então a resposta daquela pergunta. Se você preferir, você pode também clicar neste
botão download formato WhatsApp e fazer o download no formato de PDF de todas essas perguntas com as respectivas respostas. E por fim, nós temos os canais de suporte técnico aqui do CAED, que você pode acessar utilizando o e-mail, mandando uma mensagem via e-mail através do endereço suporte.criancaalfabetizada@caeduf.net net ou por meio também do nosso chat. Bom, vou encerrar então o compartilhamento da minha tela com vocês e com isso, chegamos ao fim do nosso encontro de hoje. Eu quero agradecer a participação de todas e todos vocês e lembrando que se quiserem rever algum ponto da nossa live,
a gravação vai estar disponível aqui no canal do Caed no YouTube. Aí para finalizarmos, eu convido vocês a assistirem junto comigo agora um vídeo que traz o relato da professora Joana Dark Torres da de Lima Silva, que de Viçosa partilha um pouco da experiência inspiradora sobre o uso dos dados da avaliação para a garantia da aprendizagem e assim nós vamos caminhar juntos, sempre ao lado das nossas e dos nossos estudantes. Um grande abraço, até a próxima e vamos assistir o [Música] vídeo. Meu nome é Joana Dark Torres, sou coordenadora pedagógica da Escola Municipal Maria Nazaré
Batista, situada no município de Viçó, estado de Alagoas. [Música] A escola atende ao ensino fundamental anos iniciais. Em 2024, nós atendemos 313 crianças e ela está localizada no centro. A avaliação ela deve ser um meio, não fim. A gente costuma falar muito isso nas nossas reuniões e ela serve para um redirecionar, para promover uma reflexão, para fazer com que a gente veja o que é que não tá dando certo, o que é que precisa ser melhorado. Então, a avaliação formativa, ela deve justamente servir para isso, pra gente redesenhar o caminho, pra gente ver o que
a gente precisa fazer para a partir daí alcançar as metas estabelecidas. Ela avalia o todo. Ela avalia o aluno e ela avalia o professor. Ela avalia o grupo gestor. Não, não é só o aluno que é avaliado. A minha prática também é avaliada enquanto coordenadora pedagógica. O que é que tá sendo feito que não está surtindo efeito? Não adianta a gente ter o resultado e não agir em cima do que a gente tem ali e a gente não saber o que a gente quer com as avaliações em mãos, os resultados em mãos, é várias reflexões
feitas. E aí, o que é que nós vamos fazer? A gente começa a pensar nas ações que vão direcionar para que aqueles resultados que não foram tão bons melhorem. Uma vez detectado os alunos que precisavam das aulas de reforço, a gente precisava do profissional para executar essas aulas. Então, a gente encontrou o profissional e selecionamos dois dias de acordo com a carga horária dele para que aqueles alunos fossem pra escola no horário contrário. Mas a gente não teve sucesso. Os os pais não mandavam os alunos. a gente entrava em contato, eh, mandava zap, ligava, ia
na casa, enfim, não deu certo. Então, a gente não poderia continuar com uma coisa que não dava, não estava dando certo. Então, vamos pensar como que a gente vai eh continuar com essa proposta. Então, o que foi que a gente fez? Sentou com os professores, conversou com eles e acabou que a gente deixou a aula de reforço no horário regular. Então, duas vezes na semana, um professor pegava os alunos que já estão alfabetizado e consegue executar as atividades e ler com uma certa fluência e o outro pegava os demais alunos para reforçar eh a aquisição
do sistema de escrita alfabética. Então, isso aconteceu com primeiro, segundo, terceiro, quarto e quinto numa sala diferente, com o professor diferente. Nos demais aconteciam com os professores da sala regular. essa essa troca de de alunos para reforçar alguma habilidade que que ele não tá conseguindo ou habilidade que ele não consolidou ainda. A gente utiliza o nome reforço, mas acaba sendo de nivelamento também, né? O reforço é para reforçar aquela habilidade que o aluno já tem, mas ainda precisa reforçada. de nivelamento é para aquele aluno que ainda não alcançou a habilidade. Então a gente pega depois
da avaliação feita, das sondagens realizadas, a gente vê quais são os alunos que estão necessitando de atividades um pouco mais direcionada, de jogos, porque os jogos eles são muito importantes nesse momento envolver a ludicidade, porque são alunos que normalmente estão com autoestima um pouco baixa, porque eles não conseguem aprender no ritmo que as outras crianças conseguem. Então eles acabam se desestimulando um pouco. Então a gente procura deixar as aulas de reforço um pouco mais atrativas para que esses meninos alcancem aquelas habilidades que ainda não foram consolidadas. Isso é o nosso maior objetivo, uma aprendizagem significativa,
uma aprendizagem que faz os nossos estudantes se questionarem e questionarem e serem protagonistas da sua própria história. que a educação ela é transformadora, ela deve ser transformadora e a escola ela deve ser esse lugar de esperança. [Música]
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