Ensino da História e Cultura Afro-brasileira e Africana (Aula 01)

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Video Transcript:
[Música] olá pessoal estamos aqui de novo para dialogar agora sobre os conteúdos dessa primeira parte do nosso custo da nossa disciplina no ensino da história e cultura afro-brasileira e africana antes de iniciá os conteúdos propriamente dito dessa vídeo aula quero esclarecer com vocês que têm alguns conteúdos que nós não vamos conseguir trabalhar aprofundar nesse nessa modalidade nessas seis semanas previstas de atividades então nós vamos ter também ao final do módulo 2 no seminário integrador e nesse seminário integrador nós somos fazer um balanço de alguns conteúdos que não conseguimos aprofundar e trabalhá-los no seminário para hoje
eu pretendo discutir com vocês as noções de raça racismo a tentativa de construção de uma identidade nacional uma lojinha que caracteriza e perpassa os estudos raciais no brasil desde o século 19 até esse momento mais contemporâneo quando a gente revindica e quando a gente é reivindicar o reconhecimento da diversidade cultural que está presente não nossa união do povo brasileiro não não há uma cultura homogênea não há uma cultura é privilegiada ou mais prestigiada do que outra na nossa formação porque efetivamente nós somos um país que tem uma gama cultural que foge à nossa identidade com
uma grande contribuição dos afros descendentes dos africanos que aqui foram trazidos para serem escravizados mas que no na própria construção do conhecimento da formação do povo brasileiro houve uma determinada a verdade é essa verdade construída por pesquisadores homens brancos invisibilizar ou e silenciou a grande contribuição do povo negro então a gente tá aqui problematizando porque olha pensa e conheceu a nossa história e conhecer a nossa história contada inclusive por uma mulher negra porque sou eu aqui por isso que estou falando com vocês mas de outros autores e de outros autores que buscam desvendar e tirar
o silêncio que nos for imposto irá contribuir para a gente entender inclusive esse momento contemporâneo que nós vivemos que ainda é marcado pelo racismo pelas diversas formas de discriminação e que traz portanto consequências muito nefastas para a grande maioria da nossa população que é negra e consequentemente a gente enfrente essa realidade dentro das escolas eu quero iniciar o nosso debate falando da questão da miss da questão da mensagem porque é a mestiçagem da forma que ela é propagada pelo país que contribui para que a gente tenha uma especificidade nossas práticas raciais inclusive porque o brasil
inúmeras pesquisas mais recente demonstra que a população reconhece que há racismo no brasil mas as pessoas não se reconhecem como racistas então nós temos uma especificidade de venderem a imagem do brasil historicamente desde o século 19 como se nós fôssemos uma nação de uma nação mestiça uma nação onde não há conflito entre as raças porque houve uma mistura entre os negros entre os índios e entre os brancos e essa história dessa mistura propagou e resultou no que a gente chama do mito da democracia racial então a questão racial no brasil ela já é um problema
de discussão problema acadêmico de reflexão neder da idéia desde 1822 se a gente quiser um marco quando se começa a se pensar na nação brasileira no estado brasileiro e consequentemente na formação do povo brasileiro então alguns autores nos estudos raciais são apresentados como autores clássicos unido rodrigues ao líder indiano se romero dentre outros autores alberto torres a esses são os autores apresentados como clássico porque eles começam a fazer uma discussão da questão racial no brasil atrelado à formação do povo brasileiro e o que eles terminam apresentando dentro das reflexões da realidade brasileira ea e particularmente
no final do século 19 é que nós temos é una rodrigues por exemplo ele afirma que nós temos um em hark das raças ea raça negra é uma raça na visão dele inferior uma raça que tem é limites no seu desenvolvimento logo ele explica de forma natural lisanti as desigualdades raciais porque nós teríamos nós nem percebemos algumas incapacidades que não teremos passado ainda por esse processo de evolução tratarmos no nível por exemplo da raça branca então a idéia dessa situação de desigualdade nas concepções de noé rodrigues é naturalizar uma desigualdade atribuindo a uma inferioridade do
povo negro o que resulta do do que é chamado do racismo científico o que resulta é que na virada do século 20 você precisa criar uma identidade nacional para esse estado brasileiro você precisa ter uma idéia de uma nação e pra isso é preciso criar uma explicação homogênea desse povo brasileiro e reduzir portanto o que seria grande disparidades na construção dessas raças que vão originar o brasileiro a tentativa de humor genizah essa identidade nacional de criar um brazil único o brasil homogêneo um brasil que as desigualdades não são explicadas pela constituição socioeconômica do estado do
país mas essa desigualdade são explicada por questões limites é inferioridades biológica de uma determinada raça que é na explicação do nina rodrigues leva ao que os autores um chamado racismo à brasileira o assassino brasileira ele e entender e pegar essa categoria pra compreender as formas inclusive de simular fazendo no brasil né inclusive porque o brasil se torna uma pátria que recebe inúmeros pesquisadores que vêm de outros países principalmente os estados unidos para entender com uma pata que é constituída efetivamente com três grupos por três grandes grupos étnicos e em tese essa pátria vive digamos uma
cordialidade justamente porque nós temos um país mestiço então a mensagem ela ganha uma importância imensa para dar uma identidade ao brasil para forjar uma identidade nacional mas ao mesmo tempo essa mestiçagem ela disse mula as práticas racistas ea perpetuação das desigualdades né a partir daí então o que é ser mexido no brasil começa até 2 dois sentidos dois significados inicialmente no século 19 no século 20 desculpe o cmx a miscigenação ela não era algo digamos que trouxesse vantagens porque o mestiço ou se quiser voltar a usar o termo lato era aquele ser aquele sujeito que
não estava nem identificado com um negro nem com branco muitos desses mestiços no início do século 20 filho de relações de violência dos senhores com as mulheres negras dos senhores também com as mulheres índias então você tinha 111 sentido uma marca racial aí que não lhe trazia digamos nenhuma vantagem social acontece que um país que tem a cor negra e precisa passar pelo branqueamento pelo aquecimento o mexico miscigenado ele vai digamos aspa limpando essa população com isso essa miscigenação que poderia ser poluidora principalmente a relação do homem branco com a mulher negra porque ao ter
um filho mestiça esse filho ele está poluído ele está sujo sujou a família porque você vai ter o sangue negro ela passa a ser redentora porque num país negro a gradação de copas a ser também uma gradação de mobilidade social de estratificação social então quanto mais você tivesse elementos que fosse identificado com a raça superior com a raça que tem mais prestígio mas valorizada que é com os brancos mais oportunidades você teria nessa sociedade - vítima desse preconceito dessa discriminação disfarçada e negada que marca nossa história então alguns autores coloca que é uma miscigenação que
poderia ser poluidora poderia ser um elemento de desvantagem por tarso janduhy portal constituindo um ser que não é negro nem branco mas ela passa a ser redentora quando se constrói uma idéia de uma nação que precisa ser limpa e que precisa passar pelo processo do branqueamento então o pardo na nossa sociedade quanto mais elementos você tenha próximo ao banco esse partido vai se tornar branco né eo pardo que tem elementos mais próximo aos negros esse pardo ele vai vivenciar mais de perto as dificuldades os preconceitos ea discriminação o que nós temos na verdade é que
o fenótipo é o elemento de estratificação social o elemento também que vai é de marcar a situação ea posição que esses indivíduos e essas é esses indivíduos vão vivenciar na sociedade se com mais preconceitos e menos preconceito de acordo com o seu fenótipo de acordo com as características que você traz que ele identifica com o grupo étnico então embranquecimento representa uma possibilidade de ascensão social e nesse sentido o mito da democracia racial propagado no brasil para forjar uma identidade nacional que não vem atrás e rupturas não venham trazer diz continuidade com o processo de organização
sócio econômico que já veio reafirmando os grupos de poderosos grupos econômicos dominantes da nossa constituição da nossa da formação econômica do brasil desde o século 19 então pensar e dizer que um país que tem a mistura de três raças e que essa mistura de três raças garante gera uma convivência cordial e portanto identidade nacional que as pessoas em tese são incluídas que todas são incluídas que a raça não é um critério de divisão nem um critério de construir desigualdade foge há uma identidade que diminui mackay disse mula os conflitos em função de uma nação que
pertence inclui a todos e todas estão as especificidades desse racismo no brasil segundo a sinaleira vai gerar o que aqui ele denomina o racismo de marca e não de origem a gente entendeu de origem por exemplo uma gota de sangue negro dentro da história de um de um sujeito de nos estados unidos e uma pessoa estados unidos e isso é motivo de ela ser identificada como negra e identificada com sua com grupo étnico que é mais também desvalorizado e hierarquizado numa estrutura racial como a sociedade americana que a desagregação ele faz parte da sua realidade
aqui a questão de de origem ou seja tem uma gota de sangue negro não teria como efetivamente dizer que teremos então brancos somente brancos que não têm como usou o termo fernando henrique nem brancos que não teria nenhum pé na cozinha porque ele dizia que o brasil uma nação mestiça e todos no brasil tem um pé na cozinha ou seja todos teriam uma gota de sangue negro então o nosso racismo é de marca ou seja o nosso racismo é demarcada é definido pelo seu fenótipo então as pessoas que têm fenótipos que demarcam a sua origem
negra essas pessoas sim são negras e mesmo que ela possa ter uma tonalidade de com um pouco mais clara né a sua tonalidade de conjunto com os outros elementos como cabelo crespo por exemplo é um outro além da cor da pele o cabelo negro é um elemento de identidade racial essas pessoas portanto tem a marca desse desse grupo ético que historicamente se constituiu foi constituído ea partir daí essas pessoas que pertencem ciclo poético vive não é viver e vivenciam esse processo de discriminação por isso nosso racismo é de marca segundo ora se nogueira nesse contexto
de negação de racismo que não não é que não tenha racismo isso eu acho que é preciso é de marcar e deixou extremamente é é evidente nas nossas análises é esse movimento ele não acontece sem que haja resistência nem quem sem que haja organização da população negra então nós temos diversos grupos do movimento negro durante o século 20 nós temos diversas formas de resistência que precisa inclusive serem resgatadas e para além dos livros didáticos terem já colocado outras histórias nem pararam de reproduzir as histórias únicas que aquela história de quem colonizou e mostra um protagonismo
de quem foi colonizado de quem faz isso é escravizadas nós ainda precisamos muito resgatar essa forma de resistência má e mostrar que há um que essa tentativa de uma identidade nacional a tentativa de emoção de uma nação homogênea ela de fato só fui só em média nos momentos de copa do mundo no momento que todos se dizem brasileiros e brasileiras com muito orgulho com muito amor porque no cotidiano dos brasileiros das brasileiras as diferenças são patentes principalmente esses brasileiros esses brasileiros forem mulheres negras e homens negros então a idéia de raça a raça constituída com
um conceito sociológico ele continua sendo o critério de estratificação social e de percepções morais como está apresentado no texto de maria helena moura para além da controvérsia de que raça não é não se constitui um conceito biológico ele se constitui em um conceito sociológico porque ele explica os critérios de estratificação que nós temos na nossa sociedade e extra esses critérios de estratificação social não só de marcas oportunidade de ascensão de mobilidade social da população negra ela também de marca quando o critério é a possibilidade de estar viva hoje está morto porque não é é por
acaso que nós temos nas estatísticas da violência a violência no brasil está atrelada à questão racial por isso nós temos número um é é aberrante de jovens negros mortos pobres que conseguem sem números mai é mais habitantes do que países que vivem em situações de guerra civil então essas sem pensar que as questões morais do povo negro continua sendo digamos é menos moral do que o do povo branco então esse critério de raça ele não está só na estratificação social mas ele também está na construção subjetiva do ser de ser mulher ser branco ser branca
e como nós somos construídos e como nós somos percebidos não só por nós mesmos como pelo outro principalmente pelas olhar do outro branco então essa desconstrução do brasil racista ele é essa discussão ganhou muita força nas duas últimas décadas do século 20 as políticas afirmativas é um resultado disso não é tornar-se negro então já no nas duas últimas décadas do século 20 torna-se é assumir uma conotação positiva que historicamente tornar-se negro não não era um elemento positivo muito pelo contrário era tornar-se branco que lhe possibilitava ascender à sociedade o tornasse negro então não só afirma
questão da cultura como lhe dá acesso às políticas afirmativas por isso muitas controvérsias de indivíduos brancos aspa nesses brancos indivíduos pardos que anteriormente poderiam se identificar como brancos e eles passam depois a se identificar como negro porque nessa conjuntura de luta de direitos e de reconhecimento de valorização ser negro se passa a ser algo positivo ser negra passa a ser algo positivo e isso tem que ser valorizado e isso tem que ser entendido dentro de uma relação de um contexto histórico de desvalorização de qualquer elemento que tivesse associado à cultura negra então é esses elementos
e essas lutas de resistência dos grupos do movimento negro trazem a possibilidade por exemplo de uma geração já a minha geração da gente ter orgulho de já adolescente de dizer que nós somos negros que nós somos negras e conseguimos então é reconstruir a valorização desse povo ainda assim nós sabemos que isso não reduziu o racismo no brasil não reduziu as práticas discriminatórias no brasil e que diversas pesquisas em diversas áreas de conhecimento né e em diversos campos interdisciplinares demonstram que os segmentos mais vulneráveis da nossa sociedade continua sendo o 1 que constitui o povo negro
mais particularmente as mulheres negras e as mulheres negras é mais do que os homens negros elas sofrem esse processo de se constituir um segmento mais à margem da sociedade historicamente desde quando são abusadas pelos senhores de escravos né até 11 a a sua seu processo de independência porque sexo alisa se as mulheres negras então as mulheres negras elas são boas de cama elas são atraentes elas são sexualmente diferente das mulheres brancas as mulheres européias mas não são essas mulheres negras por exemplo que são que vão se tornar as esposas que vão constituir os casamentos por
que essas mulheres negras elas continuam na na pirâmide social as continuam na base dessa pirâmide continuam não só dentro das relações matrimoniais mas elas continuam tanto no mercado de trabalho enquanto o nível de escolarização quanto renda e aí demonstra a essas especificidades que é um outro é tema que eu acho que precisa ser mais trabalhado inclusive na educação básica então é pensar a violência desemprego a presença majoritária entre os mais pobres as maiores taxas de analfabetismo maiores taxas de evasão do ensino médio fazem com que a desigualdade brasileira tem a co então o que eu
penso é que a gente não pode só apresentar aqui dentro dos presídios têm um maior número de negros né que uma o número de negros que sofre a violência policial onde pessoas que sofrem violência policial são de negros que os mais os que mais são mortos por homicídio são negros descolado que essa desigualdade brasileira tem como descolado desse contexto histórico porque senão a gente vai ajudar a contribuir a marginalizar ea criar esse estereótipo de violência como se isso fosse natal ser negro principalmente natal homem negro e isso não é verdade isso é fruto de um
processo de desigualdade brasileira que não é limitada a questão econômica portanto a questão de classe mas que é a questão racial que dá a sua túnica e portanto essa desigualdade tem couro e isso é preciso ser dito e é preciso ser problematizado então esse quadro que eua destacando pra vocês até agora na minha análise é um quadro que impõe grandes desafios às instituições lares e esses grandes desafios à gestão escolar e não é só as instituições do ensino médio do ensino básico né essas espécies desafios também se apresenta a nós na universidade porque nós formamos
os professores que depois vão atuar no ensino básico porque esse grande desafio ao enfrentamento ao racismo o racismo ele continua sendo negado é ele continua sendo uma categoria secundária para explicar as desigualdades no brasil então efetivamente se demonstra muito mais a desigualdade de classes do que a desigualdade sociais assim como a desigualdade de gênero sabemos que assim a estratificação de gênero é um dos grandes problemas a ser enfrentado não só nossa sociedade brasileira no mundo inteiro mas aqui no brasil sabemos como as mulheres ainda continuam sendo vítimas de uma sociedade patriarcal só que quando a
gente pensa a questão de gênero e não associa a questão racial a gente é invisibilizada dentro da luta das mulheres a questão das mulheres negras por isso que esse enfrentamento ao racismo ele tem todas essas dimensões é um problema que tem é multidimensional e para ser enfrentado para efetivamente começar a surgir surtir efeitos que o transformer é preciso que a gente tenha consciência tem a formação e tenha condições quanto o projeto pedagógico não só nas escolas do ensino básico como dentro dos das instituições de formação de professores nem das instituições universitárias nós tenhamos presente que
precisamos enfrentar o racismo discutindo o que é o racismo para que os formadores dentro das universidades não reconheço um problema porque isso também não é percebido com um pela comunidade universitária como um todo inclusive a unita a comunidade acadêmica o racismo não é só um problema das das professoras universitárias e não pode ser só a cidade não pode ser combatido pelas universitárias negras e racismo é um problema da sociedade brasileira que precisa ser combatido por todos e esse enfrentamento tem que acontecer já na formação desses professores para que eles possam trabalhar de forma adequada nas
escolas do ensino médio e não venha portanto reproduzir um discurso de uma sociedade que tem desigualdade se reconhece como desigual mas reconhece como desigual porque nós temos um desigualdade econômica devido a uma histórica concentração de renda se nós temos um histórico a concentração de renda nós temos também um histórico a prática de desigualdade de racismo e discriminação e de racionalização da população e aqueles que continua sendo identificado como negros que são os pardos e os ditos os ditos pretos esse sim sabem que muito longe nós estamos de vencer essa sociedade racista que cid simula com
um não racista então pra que a gente possa encerrar esse esse primeiro discurso esta primeira tentativa da gente debater esse conceito de raça de discriminação de mestiçagem né uma frase em um provérbio africano que é muito utilizado desde quando eu comecei a dedicar e isso já na minha graduação né o tempo nas minhas reflexões para as questões raciais até que os leões tenham seus próprios historiadores também historiadores né as histórias de caçadas continuarão glorificando o caçador como nós não estamos mais no mexicano o caçador temos que modificar o nosso passado de luta e de resistência
o nosso presente continua sendo de luta e resistência para que a gente tenha um futuro que todos e todas possam ter os mesmos direitos e respeito às diferenças independente de ser negro disse branco de ser mulher de ser homem que não seja mais uma sociedade tão desigual e injusta para a sociedade justa para todos e todas a gente encerra aqui e na próxima videoaula gente discutir um pouco mais sobre os desafios que é garantir nas nossas escolas o conteúdo da lei 10.639 uma educação das relações étnico racial e também de fazer uma discussão política da
política afirmativa porque ela ainda é infelizmente muito mal compreendida pô simplesmente desconsiderar que um país racista como brasil e na percepção de alguns na sexta tem amplifica as afirmativas sejam em concursos públicos seja dentro das universidades então a gente fica por aqui e vamos para o próximo encontro um bom trabalho e até a próxima vez [Música] [Música]
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