Olá vamos dar continuidade à discussão que vimos fazendo da ideologia alemã partiremos hoje da página 52 do referido texto escrito por Marx e por engels a partir da página 52 e estamos seguindo aqui a edição publicada pela boitempo editorial a partir da página 52 Marx começa a discutir fundamentalmente Lembrando que sempre o texto é escrito por Marx e engels ou seja os dois autores começam a discutir fundamentalmente como que as cidades foram se transformando de cidades feudais em cidades burguesas Este é o espírito das próximas 10 páginas mostrar como que a cidade da idade média
se transformou na na cidade capitalista e isso na medida em que se desenvolveu o comércio se desenvolveu a divisão social do trabalho e inúmeras outras circunstâncias compareceram no cenário histórico de tal modo a Conduzir à superação da idade m é a consolidação da sociedade capitalista Marx e engels observam que com a cidade surge a necessidade da organização Comunitária e aqui Eles não estão falando da sociedade da cidade capitalista propriamente dita apenas eles estão remetendo como que se dava a vida urbana na idade média com a cidade surge a necessidade da organização Comunitária e desse modo
da política em geral significa que para dar conta desta estrutura complexa que não nasce na Idade Média mas que se mantém presente na Idade Média foi necessário constituir todo um aparato administrativo foi necessário constituir forças militares toda uma jurisdição o território da lei a fim de permitir que aquela vida coletiva ainda que não fosse mais a estrutura Comunitária na qual não existiam diferenciações entre as classes a fim de permitir que aquela vida coletiva pudesse existir ou pudesse produzir e reproduzir as suas estruturas daí que ele que eles colocam que com a cidade surge a necessidade
da organização Comunitária e desse modo da política em geral e prosseguem aqui se mostra pela primeira vez a divisão da população em duas grandes classes que se baseiam diretamente na divisão do trabalho e nos instrumentos de produção leia-se forças produtivas portanto na medida em que o ser social domina as condições objetivas e que aqueles entes humanos eles vão cada vez mais se multiplicando criou-se também a possibilidade de uma maior divisão do trabalho no interior daqueles coletivos e esta maior divisão do trabalho conduziu ao surgimento da sociedade de classes é um percurso que os faz com
maestria no item nove do seu livro a origem da família da propriedade privada e do Estado quando discute barbar e civilização Ou seja a transição das formas comunais de existência da vida coletiva para a existência da sociedade de classes ou da vida cotidiana pautada na estrutura de classes prosseguem Marx e engels a cidade é Concentração da população a cidade é concentração dos instrumentos de produção do capital das fruições das necessidades enquanto o campo enquanto o campo eh é exatamente o contrário aqui Marx está colocando juntamente com engels a questão da fruição ou seja na cidade
não apenas se trabalha mas também se diverte na cidade existe uma série de atividades como aquelas de lazer aquela das festas portanto a cidade é também um espaço de fruição é o contrário do que ocorre com o campo o campo para Marx e engels representava O isolamento e a solidão neste sentido a oposição entre cidade e Campo só pode existir se também existir uma divisão de interesses entre o espaço urbano e o espaço rural e isto se consolida a medida em que a propriedade se converte em propriedade privada e os interesses deixam de ser interesses
comunais para se tornarem interesses de classe daí que a oposição entre cidade e Campo só pode existir no interior da propriedade privada Ou seja quando a sociedade ela se cinde de tal maneira que aquela estrutura comunal tal como existia nas organizações gentílicas por exemplo ou nas organizações tribais simplesmente desaparecem é a partir deste momento que se assiste a uma subsunção a uma submissão do indivíduo à a divisão do trabalho portanto a partir do momento em que se consolida a separação dos interesses da cidade e do campo e também a partir do momento em que se
intensifica a divisão do trabalho o que vai ocorrer é a é o confinamento cada vez maior de certos ind íos ou dos indivíduos em geral a certas atividades bastante específicas a atividade daquele que cuida da Agricultura atividade daquele que trabalha nas nascentes unidades produtivas na cidade ou atividade daquele que se dedica apenas ao comércio Ou seja a propriedade privada ela vai também isolando os indivíduos em atividades prof iais cada vez mais distintas daí Marx e engs falarem da subsunção do indivíduo a a divisão do trabalho a uma atividade determinada a ele imposta e que transforma
uns em limitados animais urbanos outros em limitados animais rurais e que diariamente portanto no plano da vida cotidiana imediata e que diariamente reproduz a oposição entre os interesses de ambos os interesses do campo e os interesses da cidade Isto é um elemento que persiste no interior da propriedade privada e das sociedades de classes Basta ver por exemplo como em tempos contemporâneos para pensarmos Brasil se contrapõe os interesses do Capital Industrial Urbano e do Capital Agrário que se chama geralmente pelo nome de agronegócio cada um lutando pelos seus próprios interesses egoístas mostrando a oposição de interesses
que há entre eles se taxar a indústria o campo ou O agronegócio não está preocupado com isso se taxar O agronegócio os industriais não estão preocupados com isso uma vez que cada um está correndo atrás do seu interesse particular prosseguem Os dois o trabalho é aqui novamente o fundamental por outras palavras ainda que a sociedade tenha se tornado sociedade de classes isto não elimina o fato de que o trabalho continua a ser uma essência da existência humana portanto é impossível a existência humana sem a mediação do trabalho O trabalho é aqui novamente o fundamental o
poder sobre os indivíduos o poder sobre os indivíduos no sentido de que cada vez mais os indivíduos eles não são donos do seu próprio trabalho cada vez mais eles estão subsumidos à necessidade ou de produzir mercadorias ou então de trabalharem como Trabalhadores assalariados o trabalho os controlam os controla não são eles que controlam o trabalho O trabalho é aqui novamente o fundamental o poder sobre os indivíduos Enquanto existir esse poder tem de existir a propriedade privada portanto os indivíduos só podem recobrar o controle sobre as forças produtivas e sobre as formas de organizar o trabalho
coletivamente se for superada a propriedade privada portanto se forem superados os interesses egoístas que configuram as estruturas de classes a superação da oposição entre a cidade e o campo ou seja entre os interesses da cidade e os interesses do campo é uma das primeiras condições da unidade ou seja do restabelecimento dos laços verdadeiramente humanos entre os indivíduos lembremos que comunidade para Marx e para engels tem o sentido de abolição da sociedade de classes é impossível pensar em verdadeiras relações comunais ou de comunidade enquanto persistirem as estruturas de classe enquanto persistirem a separação dos indivíduos entre
aqueles que se apropriam da riqueza e aqueles que se veem privados da riqueza social aqueles que são explorados e aqueles que são os exploradores fora desta deste eixo ou desta perspectiva é impossível para Marx e engels falar em relações comunais ou relações de comunidade a superação da oposição entre cidade e campo é uma das primeiras as condições da comunidade uma condição que por seu turno ou seja por sua vez Depende de uma massa de pressupostos materiais e que não pode ser satisfeita pela mera vontade por outras palavras se restabelecer as relações comunais no interior das
sociedades é uma necessidade também o é o fato de que se torna impossível caminhar para o modo de produção comunista se as forças produtivas não estiverem suficientemente desenvolvidas a fim de poderem ser socializadas lembremos que Marx e engels apontam para determinações necessárias dentro do processo a primeira delas é que exista existam forças produtivas suficientes para produzir a quantidade necessária a fim de atender toda a sociedade e não apenas uma parte dela mas além de ter forças produtivas que satisfaçam as necessidades cotidianas dos indivíduos pelo menos as necessidades fundamentais dos indivíduos cotidianamente é necessário que Se
Produza um excedente para que o processo produtivo se reinicie e aquele coletivo continue a ter as suas necessidades satisfeitas e por fim é necessário que Se Produza além disto Ou seja que Se Produza também forças produtivas suficientes capazes de gerar novas forças produtivas sem o que essas sociedades regridem ou elas ficam estagnadas daí que eles estão apontando que depende a realização dos do restabelecimento dos laços comunais portanto da superação da propriedade privada E com isso da própria sociedade capitalista Depende de uma massa de pressupostos materiais e que não pode ser satisfeita por mera vontade ou
seja não é no domínio do pensamento puro que se instaura a sociedade comunista a sociedade comunista só pode brotar de bases reais nas quais existem indivíduos reais prosseguem Marx e engels observando que a separação entre cidade e Campo também pode ser aprendida como o início de uma existência e de um desenvolvimento do Capital Independentes da propriedade da terra lembramos que toda a discussão dos economistas estava centrada fundamentalmente em como é a terra que produz a riqueza social com o desenvolvimento da indústria fica evidente que a Terra é capaz de fornecer mercadorias é capaz de fornecer
matérias primas para serem industrializadas mas que a própria indústria ela passa a assumir uma dinâmica no sentido de gerar valor de produzir valor ou de acrescentar valor aos produtos fornecidos pelo campo lembremos que seja em uma situação seja em outra Marx e engels vão observar que somente o trabalho pode acrescentar valor a terra por si mesma não acrescenta valor o que acrescenta valor é o trabalho depositado na terra assim como o que acrescenta valor as mercadorias produzidas pela indústria ou as mercadorias produzidas na cidade também é o trabalho razão pela qual a todo momento eles
remetem a ideia de que mais uma vez reencontramos o trabalho feito isto Marx e engels se lançam a fazer uma espécie de historiografia do desenvolvimento das cidades desde a idade média até a consolidação do capitalismo fazem uma análise bastante detalhada um relato histórico bastante detalhado do qual só reteremos aqui os elementos mais essenciais uma vez que não se trata de uma parte complexa para se ler se trata de informações gerais mas que tem por finalidade mostrar como que o capitalismo Não surgiu do nada como que o capitalismo é o produto de um longo processo histórico
de desenvolvimento no qual se desenvolvem as forças produtivas no qual se desenvolvem novas relações de propriedade e no qual se desenvolvem conjuntamente novas relações sociais de exploração o ponto que Marx e hos acentuam é que na Idade Média a divisão do trabalho se dava fundamentalmente entre as diversas corporações de ofício cada corporação de ofício produzia uma determinada quantidade de mercadorias um determinado tipo de mercadorias esta era a divisão do trabalho fundamental que existia na Idade Média isto fazia com que o intercâmbio de produtos na idade média e mesmo o intercâmbio das forças produtivas na Idade
Média fosse extremamente limitado dirão Marx e engels o intercâmbio limitado e a fraca ligação das diversas cidades entre si das cidades da Idade Média a ese ses depopulação e a exiguidade das necessidades não permitiam que se instaurasse uma divisão do trabalho mais Ampla e por isso cada um que quisesse se tornar mestre tinha de dominar por inteiro seu ofício e prosseguem eles cada artesão medieval estava plenamente absorvido em seu trabalho lembrem que o é aquele que detinha o Ofício de como produzir mercadorias específicas cada artesão medieval estava plenamente absorvido em seu trabalho tinha com ele
uma aasv uma Aprazível relação servil E estava mais submetido a ele do que o trabalhador moderno para quem seu trabalho é indiferente aqui Marx está apontando duas coisas primeiro o o artesão é um trabalhador qualificado ao passo que o trabalhador assalariado o trabalhador Urbano sob o controle do capital é um trabalhador cada vez mais desqualificado ele perde a artesania na medida em que o capital simplifica o trabalho ou como dizem Marx e engels no Manifesto do Partido Comunista com a grande indústria o trabalho se torna monótono repetitivo e cansativo e também indiferente o artesão tem
um trabalho Criativo o trabalhador assalariado tem um trabalho que o confina a uma atividade mínima totalmente desinteressante e que para ele é indiferente o trabalhador desqualificado não vê diferença nenhuma entre trabalhar em uma fábrica de coxinhas ou trabalhar em uma fábrica de colchões para ele o que importa é receber as condições da sua existência sob a forma de salário Marx e engels observam que a tendência a partir das cidades da idade média e a partir do momento em que o capital começa a penetrar no campo lembremos que para fugir as rígidas regulamentações que existiam nas
cidades aqueles embriões de capitalistas vão ao campo onde eram capazes de produzir com maior Liberdade as suas mercadorias o processo seguinte na expansão da divisão do trabalho foi a separação entre a produção e o comércio ou seja existe o setor que produz mercadorias e existe o setor que precisa comercializar as mercadorias e isto dá origem a ou conduz à formação de uma classe particular de Comerciantes nesse sentido observam estava dada a possibilidade de uma ligação comercial para além dos círculos mais próximos ou seja o comerciante vai se encarregar de levar as mercadorias produzidas na cidade
para as regiões mais distintas estabelecendo cada vez mais um intercâmbio comercial entre as cidades ou ampliando cada vez mais o intercâmbio das mercadorias estava dada a possibilidade de uma ligação comercial para além dos círculos mais próximos cuja realização dependia dos meios de comunicação existentes na época os meios de comunicação existentes eram fundamentalmente a carroça os cavalos ou seja transportar por via daquelas estradas precárias ou então por via marítima através dos rios ou por vias fluviais através dos rios uma possibilidade cuja realização dependia dos meios de comunicação existentes do Estado de Segurança Pública alcançado no país
e condicionado pelas relações políticas era necessário ter pelo menos um exército mínimo ou uma proteção mínima nas estradas para evitar os Roubos e pelas necessidades este intercâmbio de mercadorias também el estava eh parametr pelas necessidades mais ou menos desenvolvidas das regiões acessíveis ao comércio necessidades estas que eram condicionadas pelo correspondente grau de Cultura de cada região regiões que se mantinham ainda à margem de toda aquela produção que era realizada na cidade viviam confinadas aquela vida cotidiana mais limitada aquela vida do pesinato por exemplo com a expansão do Comércio Surgiu uma ação recíproca entre a produção
e o comércio cada vez mais Comércio e produção se entrelaçam seja para adquirirem matérias primas para a produção na cidade seja para vender a produção que foi realizada pelas nascentes unidades produtivas na cidade Diante disto as cidades estabeleceram cada vez mais uma ligação umas com as outras de tal modo que a separação entre produção e Comércio provocou uma nova divisão da produção entre as diversas cidades que passaram cada qual a explorar um ramo Industrial predominante ou seja não apenas a produção na cidade se especializa mas também as cidades começam a se especializar na produção de
determinadas mercadorias isto é uma realidade que ainda existe no interior do universo do capital é muito comum encontrarmos cidades cujos parques industriais estão voltados a produzir fundamentalmente certas mercadorias existem cidades que são identificadas como cidad moveleiras produzem móveis outras como cidades que produzem confecção e por aí vai então as cidades também acabam se especializando neste processo prosseguem Marx e engels observando que a divisão do trabalho entre as diferentes cidades teve como consequência imediata o nascimento das manufaturas lembremos que as manufaturas são aquelas pequenas unidades produtivas que se colocam sob o controle do capital e no
qual o o trabalho ainda depende fundamentalmente da habilidade manual e esta habilidade manual era garantida pelos antigos artesãos que passam cada vez mais a se transformar em trabalhadores assalariados a divisão do trabalho entre as diferentes cidades teve como consequência imediata o nascimento das manufaturas os Ramos da produção que ultrapassavam o âmbito do sistema corporativo a que Marx e angos estão discutindo Como que o modelo da manufatura foi destruído cada vez mais a estrutura das corporações Esta é uma discussão que Marx fará posteriormente com bastante detalhe no Capítulo 11 do Capital que é o capítulo da
cooperação há também toda a discussão de Marx a respeito da Constituição da grande indústria que são os capítulos 12 e 13 no qual ele também lança luz de como as manufaturas foram sendo suplantadas cada vez mais pelo trabalho da indústria portanto pelo trabalho desqualificado realizado nas unidades industriais as manufaturas prosseguem eles T ainda como pressuposto uma concentração avançada da população especialmente no campo e do Capital que começa a acumular-se em poucas mãos em parte entre as corporações apesar das leis corporativas e em parte entre os Comerciantes as manufaturas elas ainda não se libertaram totalmente das
amarras feudais Mas elas representam um grande passo no sentido de criar cada vez mais uma emancipação da produção em relação àquelas normas rígidas e aquela estrutura da produção tal como prevalecia nas corporações com a manufatura se desenvolvendo progressivamente ela se vai ver livre dos cont controles das corporações ou então da presença das corporações E com isso alteraram-se também as relações de propriedade Ou seja a forma como a produção vai ser organizada observemos que há uma diferenciação que colocam Marx e entre propriedade e propriedade privada desde os primórdios da história do ser social desde os primórdios
da história humana a propriedade existe ela pode assumir a forma comunal ou não comunal ela pode ser propriedade comunal ou propriedade privada Mas independente do tempo histórico a propriedade existe por quê Porque existe uma base material a partir da qual os indivíduos precisam construir as condições de produção e reprodução da vida cotidiana portanto eles sempre precisarão se relacionar com as condições objetivas sob a forma de uma determinada de uma determinada propriedade só que historicamente esta propriedade pode assumir a forma de propriedade coletiva ou quando Marx e engels falam do modo de produção comunista eles falam
da Abolição da propriedade mas da Abolição da propriedade privada uma vez que a propriedade vai continuar existindo uma eh visto que o ser social as relações comunais precisarão se apropriar das condições objetivas para produzirem e reproduzirem a sua existência Então não é porque ele está falando de propriedade que necessariamente eles estão se remetendo à propriedade privada feitas essas observações podemos prosseguir aqui com Marx e engels com o começo das manufaturas deu-se simultaneamente um período de vagabundagem lembrem que esta vagabundagem que ele está colocando aqui refere-se à produção de uma massa d despossuídos o processo da
acumulação primitiva como Analisa Marx no capital no Capítulo 24 implicou a expulsão dos trabalhadores do campo que se converteram da noite para o dia ou seja ao longo de algumas décadas em toal totalmente despossuídos das suas condições de existências muitos se transformaram em vagabundos na beira das estradas Ou seja praticavam a mendicância ou então praticavam apenas o roubo a manufatura ela vai em incrementar a expulsão dos homens do campo consequentemente a sua transformação em trabalhadores assalariados ou em trabalhadores sem emprego que não t outro caminho sen não partirem para aquilo que a época se chamava
vagabundagem ou seja perambular de um canto para o outro em busca de comida ou então até mesmo assaltando nas Beiras das estradas é nesse sentido que vai ser muito forte a discussão no século XIX a respeito do palpis smo social ou seja do empobrecimento das grandes massas é uma discussão que Marx fará por exemplo na quando ele investiga a questão do Rei da Prússia e as manifestações que aconteciam naquelas regiões da Alemanha naquele período nas primeiras décadas do século XIX a revolta dos trabalhadores da Alemanha nas primeiras décadas do sécul x ou mesmo que Engel
vai analisar quando estuda as guerras camponesas a guerra camponesa na Alemanha prosseguindo com o começo das manufaturas deu-se simultaneamente um período de vagabundagem esta vagabundagem encontra-se intimamente ligada à dissolução da feudalidade o rápido florecer das manufaturas Especialmente na Inglaterra absorveu os aos poucos ou seja aqueles trabalhadores que se tornaram despossuídos foram absorvidos em partes pela Revolução Industrial Inglesa mas uma boa parte continuou ainda presa ao universo da vagabundagem uma vez que não havia emprego para todos a manufatura prosseguem Marx e engels modificou a relação do trabalhador com o empregador nas corporações continuava a existir a
relação patriarcal entre oficiais e Mestres aquelas relações mais idílicas mais de parentesco ou então até mesmo de mais solidariedade entre o trabalhador e o seu mestre entre o aprendiz e o seu mestre na manufatura ao contrário introduziu-se em seu lugar ou seja no lugar destas relações idílicas às quais Marx faz referência juntamente com indos no Manifesto Comunista introduziu-se na manufatura no lugar daquelas relações e idílicas a relação monetária entre trabalhador e capitalista aquo que ambos dirão no Manifesto o capitalismo ou desenvolvimento do capitalismo substituiu as relações idílicas pelas relações do frio interesse aquelas dadas pelo
contrato pelas relações jurídicas a manufatura e em geral o movimento da produção portanto experimentaram um enorme impulso graças à expansão do Comércio ocorrida com a descoberta da América e da Rota marítima das Índias aqui é importante observar que Marx e engels estão procurando analisar o processo de transformação da cidades e a conversão da cidade medieval em cidade capitalista incorporando todos os elementos que acompanham o processo não podemos perder de vista que a concepção materialista da história procura investigar a realidade enquanto totalidade daí que Marx traz para o terreno da investigação a importância que teve a
expansão marítima e a aporta para a Europa não apenas das matérias primas básicas que era o caso das especiarias por exemplo Mas também de Ouro e Prata que incrementou o circuito monetário na Europa naquela parte da Europa que estava caminhando para se tornar capitalista a expansão do Comércio e da manufatura acelerou a acumulação do Capital móvel ou seja daquele capital que pode ser eh usado para o comércio não é mais aquela propriedade fixa imóvel e sim você tem a possibilidade do crédito a possibilidade de empréstimos do capital a juros e por aí vai o comércio
e a manufatura criaram a grande burguesia Enquanto nas corporações concentrava-se a pequena burguesia Aquela pequena burguesia que seria necessariamente suplantada pela manufatura e pela com o fim da manufatura e com o advento da grande indústria o comércio e a manufatura criaram a grande burguesia Enquanto nas corporações concentrava-se a pequena burguesia que então já não dominava mais nas cidades como antes mas tinha de se curvar ao domínio dos grandes Comerciantes e manufatureiros daí a decadência das corporações tão logo entraram em contato com a manufatura Marx e os observam também que este desenvolvimento do capitalismo na medida
em que a produção passou a ser comercializada fora dos territórios mais locais e passou a percorrer territórios fora do continente europeu que isto coloc também a necessidade de um novo papel para o Estado o estado tinha que proteger as rotas marítimas a fim de que as suas burguesias respectivas burguesias nacionais pudessem comercializar os seus produtos lembremos também que este é o período no qual se constituem colônias e que estas colônias serão consumidoras dos produtos realizados na metrópole daí mais uma vez a necessidade do estado para garantir que a produção realizada na metrópole escoasse em direção
às colônias sobretudo porque as colônias começavam a se tornar fortes consumidoras de mercadorias de tal modo que as diversas Nações dividiam-se e mesmo degradee Por meios de por meio de longas lutas no mercado mundial que se abria Lembrando que mercado mundial que indica a expansão contínua do capital para outros territórios o comércio Deixa de ser algo restrito ao continente europeu para ir abarcando cada vez mais outras regiões distantes do planeta Diante disto a concorrência das Nações entre si era interditada na medida do possível mediante tarifas ou seja como a concorrência se sirra são colocadas tarifas
alfandegárias para permitir a circulação das mercadorias de cada território daí também a importância do Estado porque o estado vai contribuir para a elaboração de tarifas alfandegárias para proteger os seus próprios burgueses nacionais observam Marx e engels nesse sentido a concorrência das Nações entre si era interditada na medida do possível mediante tarifas se você tem cada território fazendo tarifas abusivas significa que a possibilidade da mercadoria de um território para outro circular é limitada daí que você tem que regulamentar também a questão das tarifas criando uma tarifa básica de tal modo que permita que a uma parte
da produção circule mundialmente a concorrência das Nações entre si era interditada na medida do possível mediante tarifa as proibições e tratados e em última instância a luta da concorrência era travada e decidida por meio das Guerras sobretudo as guerras marítimas a nação mais poderosa nos mares a Inglaterra mantinha a sua supremacia no comércio e na manufatura vê-se já aqui a concentração num só país Marx e Eng estão apontando para vários elementos fundamentais a fim de que possamos compreender a dinâmica do capitalismo primeira delas a guerra é com constitutiva da estrutura do Capitalismo Uma vez que
as nações procuram concorrer com seus produtos no mercado mundial e isso conduz ao conflito de interesses entre as diversas Nações o segundo elemento que eles estão apontando aqui é que o capital Se Concentra o capital tem um movimento de concentração e centralização a fase monopólica do Capital vai ser a expressão desta centralização do Capital o capital Se concentra na medida em que vai eliminando Os Pequenos proprietários Os Pequenos Comerciantes Os Pequenos industriais e levando fazendo com que passe a existir apenas o médio e o grande e aquele super grande mais à frente portanto aquele que
se apresenta sobre a forma de trust trustes corporações eh eh trustes eh cartéis entre outras formas de presença do Capital no plano mundial na medida em que este capital vai derrotando Os Pequenos ele se centraliza e depois ele vai se ele se concentra e posteriormente Vai centralizando cada vez mais nas mãos de um grupo cada vez mais restrito de capitalistas daí que vai ter as sociedades por ações as várias formas de existência das corporações hoje ou das transnacionais a fatura prosseguem eles era continuamente protegida por Barreiras alfandegárias a nação predominante no comércio marítimo e como
poder Colonial assegurou para si naturalmente a maior extensão quantitativa e qualitativa da manufatura esta de modo algum podia prescindir de proteção Já que com a mais ínfima modificação que ocorresse noutros países ela podia perder seus mercados e ser arruinada e para ter estas leis protecionistas É lógico que se coloca como uma necessidade a presença do estado atuando como o capitalista coletivo total né ou o capital social Total como dirá Mandel por exemplo no capítulo 15 do livro capitalismo tardio o capital Total ideal as cidades comerciais especialmente as cidades marítimas tornaram-se em certa medidas civilizadas e
AB burguesas ou seja aquelas cidades medievais foram se transformando também em sociedades na qual predomina o capital portanto cidades essencialmente burguesas e não mais cidades com estrutura feudal esta expansão cada vez maior é que permite explicar a Constituição do mercado mundial e também de um sistema financeiro que apenas começava a elevar de seus primeiros estágios observemos aqui que o setor financeiro passa a ser parte constitutiva fundamental também para o desenvolvimento do Capital não é apenas o capital Industrial que se expande mas também é o sistema financeiro que acompanha o desenvolvimento do Capital industrial e é
importante observar também que cada vez mais a cidade subordina o campo é uma ão achar por exemplo que é O agronegócio O Carro Chefe da economia Nacional O que é o carro chefe da economia nacional é a indústria sem industrializar a semente não tem produção agrícola para a exportação sem produzir tratores maquinário não tem como colher em tempo hábil aquele resultado da plantação não tem como colher a soja o trigo o milho o arroz sem a produção defensivos agrícolas na indústria não tem como proteger a produção agrícola agrícola das pragas e outras pestes que possam
aparecer portanto é a cidade que domina o campo não é o campo que domina a cidade é uma ilusão acreditar que o agronegócio ou a produção agrícola é o carro chefe da economia uma vez que se esta produção agrícola tivesse que se realizar nos moldes antigos onde a a o maquinário onde a tecnologia onde a produção de defensivos onde vacinas para proteger o gado não tivessem sido desenvolvidas esta produção agrícola continuaria tão arcaica como era nos anos 30 ou mesmo no século XIX prosseguindo com Marx e os eles observam a concentração do Comércio e da
manufatura num só país a Inglaterra criou para esse país um relativo mercado mundial e com isso uma demanda por seus produtos manufaturados demanda esta que não podia mais ser satisfeita pelas forças produtivas industriais anteriores ou seja não dava mais para produzir no modelo das corporações e mesmo no modelo das manufaturas era necessário cada vez mais utilizar a maquinaria que começava a se desenvolver e as descobertas produzidas pela ciência esta demanda foi a força motriz que deu origem ao terceiro período da propriedade privada burguesa Ou seja criou-se a grande indústria desenvolveu-se a grande indústria que suplantou
de vez as relações feudais a grande indústria permitiu a utilização de forças elementares para fins industriais a maquinaria e a mais e produziu também o uso da maquinaria e incrementou a divisão do trabalho a partir daqui Marx e engels colocam fundamentalmente a importância que teve a grande indústria para o desenvolvimento do capitalismo industrial Lembrando que a grande indústria ela se desenvolve fundamentalmente nas cidades daí que mais uma vez a cidade passa a ter um papel de destaque em relação ao campo dirão eles a grande indústria universalizou a concorrência criou os meios de comunicação e o
moderno mercado mundial submeteu a si o comércio transformou todo o capital em capital industrial e gerou com isto a rápida circulação o desenvolvimento do sistema monetário ou seja do Capital financeiro e a centralização dos capitais cada vez mais Os Capitais ficam concentrados nas mãos de poucos uma vez que os pequenos e médios vão sendo progressivamente eliminados pela grande indústria criou pela primeira vez a história mundial uma vez que as mercadorias precisam ser vendidas nas regiões mais distantes criou pela primeira vez a história mundial Ao tornar Tod nação civilizada burguesa Ah e cada indivíduo dentro dela
ou seja dentro da sociedade burguesa dependentes do mundo inteiro para a satisfação de suas necessidades e suprimiu o anterior caráter exclusivista e natural das Nações singulares é aquilo que Marx e engels apontam no Manifesto cada vez mais no lugar da produção local e regional se estura uma produção nacional e internacional onde cada nação acaba dependendo das matérias primas vindas de outros territórios assim como cada nação passa a consumir mercadorias realizadas em outras nações em outros territórios a grande indústria não fez apenas isto ela também subsumir a ciência natural ao capital ou seja o capital se
apossa da ciência o capital investe em pesquisa o capital investe na descoberta de novas máquinas para acelerar ainda mais a produção e reduzir o tempo de trabalho socialmente necessário de tal modo a rebaixar o valor da mercadoria e ter uma maior presença no mercado mundial o capital susumi a ciência natural e tomou da divisão do trabalho a sua última aparência de naturalidade ou seja o a a produção a divisão do trabalho ela já não se dava mais de uma maneira mais tradicional e sim passou a ser reconfigurada permanentemente sob o controle do Capital a grande
indústria destruiu em geral a naturalidade na medida em que isso é possível no interior do trabalho ou seja aquelas relações mais humanas de trabalho que poderiam existir no tempo das corporações são dissolvidas uma vez que passam a subsistir as relações jurídicas de trabalho assalariado e capital a grande indústria dissolveu todas as relações naturais em relações monetárias ou seja substituiu aquelas Aqueles contratos no fio do Bigode como se dizia anteriormente Aqueles contratos baseados na palavra pela pela pelos contratos jurídicos e as relações sociais as relações monetárias eu te empresto a quantidade de dinheiro que você precisar
mas por via das dúvidas Assine aqui um contrato caso você morra aí eu tenho um jeito de recuperar o meu dinheiro substituiu as relações mais tradicionais pelas relações monetárias burguesas pelas relações mercantis mercantilizar das cidades formadas naturalmente aquelas cidades que iam brotando espontaneamente através de uma ocupação terr orial no lugar produziu completou no lugar daquelas cidades das relações das cidades naturais do lugar das cidades formadas naturalmente criou as grandes cidades industriais modernas destruiu o artesanato e em geral todos os estágios anteriores da indústria completou a Vitória da cidade comercial sobre o campo Ou seja a
cidade passa a ter predominância sobre o campo não é o campo que domina mais através do fornecimento das matérias primas agora é a cidade que domina através do fornecimento de matérias industrializadas prosseguem Marx e engels observando que a grande indústria produziu uma massa de forças produtivas para a qual a propriedade privada tornou-se um empecilho tanto quanto o tanto quanto ou fora a Corporação para a manufatura e o pequeno empreendimento Rural para o artesanato que progredia aqui Marx e os estão apontando para a necessidade da superação da propriedade privada ou seja em relação à Idade Média
o capitalismo foi um avanço pois permitiu o desenvolvimento das forças produtivas no entanto feito este desenvolvimento das forças produtivas aquelas conquistas sociais obtidas não são socializadas por quê Porque são conquistas sociais apropriadas privadamente daí a necessidade da superação da propriedade privada e construção e constituição de um novo modo de produção através necessariamente da luta de classes envolvendo capital e trabalho no qual o campo do trabalho instituirá ou consolidará novas relações sociais de produção são em bases verdadeiramente comunais é para este caminho que começa a apontar aqui começam a apontar aqui Marx e engels Ou seja
a burguesia desempenhou na história um papel eminentemente revolucionário como eles dizem no Manifesto no entanto ela só pode fazer isto Mantendo as conquistas enquanto forma de propriedade privada na forma de propriedade privada do que se trata é socializar estas conquistas e fazer com que o desenvolvimento das forças produtivas avance cada vez mais no sentido de permitir relações comunais para isso se faz necessária a superação da propriedade privada e portanto da própria classe burguesa produziu uma massa de forças produtivas para a qual a propriedade privada tornou-se um impecílio tanto quanto o fora na a época a
Corporação para a manufatura e o pequeno empreendimento Rural para o artesanato que progredia estas forças produtivas sob o regime da propriedade privada obtém apenas um desenvolvimento unilateral ou seja apenas uma parte da sociedade se beneficia do desenvolvimento das forças produtivas que são aqueles que detém o controle sobre os meios de produção essas forças produtivas sobre o sobre o regime da propriedade privada obtém apenas um desenvolvimento unilateral convertem-se para a maioria em forças destrutivas e uma grande quantidade destas forças não consegue alcançar a menor utilização na propriedade privada Marx e Eng estão apontando aqui para desdobramentos
no interior da Ordem do capital de um lado são produzidas forças produtivas avançadas que não são socializadas por outro o excesso de forças produtivas ao permitir a produção imensa de mercadorias produz também as condições para uma crise daí que você se o capital se vê Obrigado tanto a destruir mercadorias como também destruir forças produtivas uma vez que o capital também corre continuamente no sentido de suplantar ao adversário aqui Marx e Eng estão apontando para um para questões bastante complexas que estão no Manifesto separemos esta discussão primeiro momento o capital só pode existir se ele continuamente
revolucionar todas as forças produtivas e com elas todas as relações sociais de produção isto significa que o capital vai produzir maquinário forças produtivas cada vez mais modernas aumentando o desemprego ao mesmo tempo em que aumenta a possibilidade de produzir mais mercadorias só que na medida em que o capital cresce assustadoramente eleva assustadoramente a produção de mercadorias estas mercadorias necessariamente não encontram consumidores daí que o capital ele ah cria as condições para as crises permanentes por outro lado o capital precisa destruir continuamente as próprias forças produtivas que cria ele precisa ter máquinas mais modernas para vencer
o concorrente Que também está trabalhando com máquinas iguais às dele Daí que se processa continuamente uma destruição das forças produtivas criadas pelo próprio capital é neste sentido que Marx e engels estão colocando que o regime da propriedade privada ele vai se tornando limitado socialmente a burguesia deixa de ter um papel revolucionário para ter um papel extremamente conservador e reacionário no interior da história voltemos portanto após estas considerações a explicação de Marx e engels ou a síntese que eles realizam neste parágrafo essas forças produtivas sobre o regime da propriedade privada obtém apenas um desenvolvimento unilateral uma
vez que só a burguesia se beneficia deste desenvolvimento converte-se para a maioria em forças destrutivas uma vez que a classe trabalhadora é sucateada pelo desenvolvimento do capital e uma grande quantidade destas forças não consegue alcançar a menor utilização na propriedade privada uma parte do maquinário fica subutilizado assim como uma parte da força de trabalho não é utilizada uma vez que ingressa no exército industrial de reserva a grande indústria em geral criou por toda parte as mesmas relações entre as classes da sociedade e suprimiu por meio disso a particularidade das diversas nacionalidades cada vez mais a
a a vida social se torna uma vida social cosmo polita finalmente enquanto a burguesia de cada nação conserva ainda interesses nacionais à parte a grande indústria criou uma classe que tem em todas as nações o mesmo interesse e na qual toda a nacionalidade já está destruída que é o proletariado moderno a burguesia tem interesses nacionais a defender o proletariado Como está despossuído de tudo ele não tem interesses particulares a defender em cada nação Ele só pode ter um interesse a defender que é o da ação proletária no plano internacional daí Marx e engs concluírem o
Manifesto dizendo que proletários univos ou então a expressão a emancipação da classe trabalhadora só pode ser obra da própria classe trabalhadora no seu conjunto uma classe que de fato está livre de todo o mundo antigo está livre do mundo antigo porque já não existem mais nem relações de escravidão nem relações serviço passam a existir relações de trabalho assalariado de assalariamento uma classe que está livre de todo mundo antigo e ao mesmo tempo com ele se confronta se confronta na medida em que superou-se determinadas estruturas de classes no entanto o trabalhador se converteu em trabalhador assalariado
e ao se converter em trabalhador assalariado ele continua sendo um explorado ou como dizem Marx e engels no Manifesto a sociedade burguesa não suprimiu as contradições e as relações de classe apenas deu a elas uma nova configuração e cada vez mais a sociedade vai se dividindo em dois polos antagônicos a burguesia e o proletariado o capital e o trabalho daí que eles estão afirmando que ao mesmo tempo em que os trabal trabalhadores se se livraram da forma da escravidão e da forma de servo eles se tornaram trabalhadores assalariados ou seja está reposta no mundo civilizado
que é o mundo burguês né civilizado no sentido de que neste universo aquelas conquistas civilizatórias estão sintetizadas Não que seja uma uma sociedade mais humana e sim que são é uma sociedade onde as conquistas civilizatórias atingiram o seu Ápice dentro da estrutura de classes este proletariado volta a se confrontar com a realidade que era também aquela do escravo e do servo que é a exploração a grande indústria torna insuportável para o trabalhador não apenas a relação com o capitalista mas sim com o próprio trabalho torna insuportável a relação do trabalhador com o capitalista por quê
Porque ele é um explorado que precisa sucatear a sua existência para conseguir ir o mínimo de víveres possíveis para sobreviver e também para garantir a existência da sua família caso a tenha e também se torna insuportável em relação ao próprio trabalho por quê Porque o trabalho se torna monótono repetitivo e cansativo não há dúvidas prosseguem eles caminhando para a parte final destas reflexões Não há dúvida de que a grande indústria não alcança o mesmo nível de desenvolvimento em toda as localidades de um mesmo país isto não detém Todavia o movimento de classe do proletariado Lembrando
que no período que Marx está escrevendo o proletariado estava num movimento de ascensão no plano da luta de classes isto não detém o movimento de classe do proletariado já que os proletários criados pela grande indústria colocam-se à frente deste movimento e arrastam consigo toda a massa e já que os trabalhadores excluí os da grande indústria são jogados por esta última numa situação ainda pior do que a dos trabalhadores da própria grande indústria Ou seja a grande indústria produz uma massa de trabalhadores explorados e aquela aqueles trabalhadores possíveis que ela não explora são lançados no universo
do desemprego são lançados no universo da miserabilidade quase Total ou do palpis crescente lembremos que Marx e engels aqui estão fazendo a análise correta uma vez que em 1848 Explode a primeira grande Tentativa do proletariado no continente europeu suplantar a sociedade burguesa Marx e engs estão vendo aqui neste período em que escreve a ideologia alemã como que aquele proletariado estava começando a adquirir consciência de classe da sua situação e da necessidade de lutar contra o capital da mesma forma prosseguem eles os países Nos quais está desenvolvida uma grande indústria atuam sobre os países mais ou
menos não industrializados na medida em que estes são impulsionados pelo comércio mundial a luta Universal da concorrência mesmo aquelas Nações mais bárbaras como eles dizem no Manifesto São atraídas para esse movimento Universal que doravante está capitaneado pelo capital não pela produção de valores de uso e sim pela produção crescente de mercadoria estas diferentes formas são outras tantas formas de organização do trabalho e assim da propriedade em cada período teve lugar uma reunião das forças produtivas existentes na medida em que isso era exigido pelas necessidades E aqui encerramos as nossas reflexões de hoje caminhamos 10 páginas
em cima desta discussão embora a exposição tenha ficado um pouco longa Não tem outra maneira de e fazê-la e isto porque foram sintetizadas ainda várias outras partes nas quais Marx dá um detalhamento de como era a cidade na idade média e como ela foi se transformando em cidade capitalista Espero que tenham gostado da discussão como sempre encaminhem suas considerações positivas ou negativas que de nossa parte continuaremos aqui o nosso trabalho tentando contribuir para a formação das Jovens gerações de estudantes e pesquisadores que tenham dificuldades na hora em que se confrontam Com estes textos que não
são nada fáceis de serem explicados até uma próxima