Roda de Conversa com Thais do Amaral Machado e Fernando Goulart: Esporte Educacional

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Roda de Conversa - Edição nº 04/2024: O Analista de projetos e coordenador do Instituto Compartilh...
Transcripción del Video:
Olá pessoal sejam bem-vindos a mais um roda de conversa aqui do Instituto compartilhar para quem não me conhece meu nome é Gabriel Eu Sou coordenador e analista de projetos do Instituto compartilhar e É uma honra estar recebendo aqui nossos convidados hoje para mais um bate-papo mais uma roda de conversa mais uma troca de experiências e compartilhamento de conhecimento eh para quem não sabe e para reforçar os objetivos desse desse programa desse bate-papo o roda de conversa nada mais é do que uma um encontro de profissionais de educção física ou não às vezes às vezes de
outras áreas também eh a gente tem esse objetivo de trazer informações novas atualizar informações trazer conhecimento PR os nossos profissionais pros nossos educadores pros formadores para as pessoas interessadas em Esporte pros Amantes do esporte para todo mundo que se interessa em todos os temas relevantes eh da educação física da atividade física da saúde e por não de outras áreas também para quem não sabe nós temos outros episódios então convido todos vocês a participar a a visualizarem os outros episódios que estão disponíveis na nossa página aonde a gente eh recebe profissionais não só da educação física
mas de outras áreas também para discutir outros temas e saber um pouco mais aí desse Panorama da Saúde da atividade física da psicologia da nutrição enfim a ideia é que a gente possa trazer aí mais conhecimento e enriquecer um pouquinho mais a formação de vocês bom hoje a gente tem dois convidados muito especiais eh já começo dizendo que vai ser um bate-papo mais do que informal porque além de profissionais e especialistas na área da Educação Física são meus amigos íntimos então eh fico muito feliz de poder receber eles aqui hoje e então estamos aqui hoje
com a Thaís a Thaís que é professora da Universidade Federal da Bahia é Doutora em educação física pela Universidade Federal do Paraná especialista em psicologia do desporte em psicometria e algumas outras áreas correlatas outro convidado meu grande amigo também o Fernando O Fernando é profissional de educação física também formado pela Unilago em São José do Rio Preto e atualmente ele é monitor de esportes do SESC Piranga em São Paulo então agradeço a presença dos dois sejam bem-vindos à nossa roda de conversa Obrigada eh Quero iniciar o nosso papo eh trazendo pros nossos pros nossos espectadores
e um Panorama do nosso papo de hoje então A ideia é que a gente a gente Converse um pouco sobre a pedagogia do esporte né Fale um pouco sobre esses essas novas diretrizes essas novas propostas pedagógicas e de que forma o Brasil e até o mundo tá visualizando essa questão da pedagogia do esporte junto com isso eu quero trazer alguns outros temas que a gente vai acabar discutindo durante a nossa conversa mas a ideia é que a gente fale um pouquinho sobre isso então eu quero iniciar E aí eu passo a palavra para quem eh
quiser começar e que a gente comece falando eh na opinião de vocês e pela visão pelo conhecimento de vocês eh O que que vocês acham o eh qual é o panorama do da pedagogia do Esporte no país hoje então podemos iniciar com as as damas então passo a palavra paraa thí eh Olá pessoal boa tarde obrigado primeiramente ao professor Gabriel pelo convite mais uma vez para estar aqui podendo falar um pouquinho sobre a nossa área sobre o esporte que é o nosso carro chefe de trabalho agradeço a Professor Fernando também por estar aqui conosco compartilhando
esse momento que Professor Fernanda também faz parte dessa nossa empreitada podemos dizer assim né dentro do esporte eh estou muito feliz de estar aqui então Agradeço o convite Bom primeiramente para falar do esporte acredito que seja muito interessante a gente ter um Panorama de como que a educação física era vista há algumas décadas e como que hoje a educação física ela é vista Então se a gente for pensar pela história até a de 70 nós tínhamos um modelo que dominava aqui no Brasil que se chamava o modelo da esportivização ou modelo tecnicista que se ensinava
o esporte por meio da repetição então se eu queria ensinar quisesse ensinar um saque por exemplo o professor ensinava por meio do quê da repetição lança a bola para cima bate a mão na bola e repete isso várias vezes nesse movimento só que percebeu-se que com o tempo que isso era um modelo muito excludente que não fazia sentido para os menos habilidosos Então nem todo mundo tinha habilidade dentro da escola por exemplo para poder sacar corretamente ou desenvolver essa habilidade de uma forma que executasse esse movimento de uma forma muito perfeita né digamos assim então
percebeu que precisava se mudar dos modelos que se utilizavam dentro da escola para o aprendizado e a ideia da pedagogia do esporte a partir da década de 80 90 começou a crescer veio né de outros países principalmente de Portugal a ideia de que o esporte precisava ser ensinado de todos e para todos outra coisa que contribuiu paraa mudança do ensino do Esporte Foi a carta da Educação Física se teve na ONU né na Unesco então isso foi um Panorama para mudar que as pessoas elas podiam praticar o esporte a partir da sua forma qualquer de
fazer Não precisava se fazer aquele aquele gesto técnico perfeitamente então isso fez com que as pessoas tivessem o direito da prática Esportiva E com isso cresceu esse movimento que veio da Europa para cá que é a pedagogia do esporte a pedagogia do esporte nada mais é que a ideia é que você tem de propor de planejar organizar sistematizar alguns conteúdos e executar esses conteúdos dentro de um programa esportivo e transformar a aquela habilidade aquela execução que você tem a partir de processos pedagógicos só que para isso A ideia é que você compreenda o ser humano
com pela sua integralidade então utilizava seu modelo tecnicista que ensinava o esporte a partir da técnica Hoje você trabalha com a tática Então você precisa responder algumas perguntas antes você fazia apenas o movimento hoje você já tem uma tomada de consciência que é como fazer isso como eu farei essa esse determinado gesto então assim você tem uma um formato hoje de alunos e Futuros atletas Por que não que são mais inteligentes porque eles trabalham a partir de problemas situações problemas dentro do jogo Então a gente vai ensinar essas determinadas habilidades dentro do jogo Então a
pedagogia do esporte ela veio e tem hoje ser trabalhado isso dentro do Brasil dentro das Universidades para que se tenha mais a possibilidade de outras pessoas não tão habilidosas poderem também fazer a prática da atividade física do exercício físico ou do esporte de uma maneira geral sensacional eh você como educador e gestor né administrador hoje de uma equipe dentro do SESC que trabalha nessa linha de pensamento e executa eh práticas esportivas né e propostas pedagógicas dentro de uma instituição que é uma instituição que tem um nome muito grande no Brasil e e produz muitos frutos
né quando a gente fala dessa questão pedagógica aí qual que é a sua visão assim como você enquanto gestor e educador vê essa visão da pedagogia do esporte hoje bom primeiro gostaria também também de agradecer pela oportunidade de falar um pouquinho aqui com vocês né acho que a gente em algum nível em algum momento a gente já teve muitas dessas conversas ali né no âmbito informal então fico feliz em poder compartilhar um pouquinho da minha experiência né das coisas que que eu lido aqui né no meu dia a dia e contar um pouquinho para vocês
espero poder contribuir de alguma forma paraa formação de vocês também eh tava ouvindo a thí falar ali atentamente aí algumas coisas me me tocaram assim Acho que né além de né de todo esse eh retrospecto de como a educação física era pautada a né de como que os que os formatos aconteciam ali no nível de escola no nível de formação e também de rendimento a gente tinha uma lógica além de higienista também militarista nessa nessa forma de trabalhar né com com Esporte eh e eu acredito que muitas vezes isso ainda tá tido na forma como
a gente enquanto educador porque me considero também ainda um educador eh como a gente lida com esporte então a gente reproduz alguns desses aspectos e alguns desses comportamentos quando a gente tá lidando com com alunos né com os nossos alunos Então acho que é um uma constante um constante olhar assim pra nossa prática né acho que isso é um ponto que ficou muito importante para muito relevante para mim e um outro ponto também que acho que é importante ressaltar é que a maioria desses modelos e essas essas novas pedagogias que a gente tem né eu
vou falar de pedagogias aqui porque daqui a pouquinho a gente conversa um pouco mais sobre isso eh elas vê de uma problemática de que as pessoas não estavam engajadas no esporte em algum nível ou por algum motivo ou em algum contexto de prática então a maioria desses eh modelos eles surgem A partir dessa problemática e dessa e dessa provocação mesmo sabe dos dos alunos ou dos educadores e professores que trabalhavam ali naquele momento então eu vejo que hoje a educação física ela olha com bons olhos paraa Pedagogia do esporte ela olha com bons olhos para
esses novos formatos essas novas sistematizações eh de ensino e eu acho que isso é importante eu acho que isso é relevante a gente tá numa num num Êxodo aí das pessoas Esporte né as pessoas têm fugido não t praticado mais esporte então tudo que a gente puder fazer e de todos os formatos que a gente tiver para poder engajar as pessoas na prática e não só quando elas são crianças ou quando elas são jovens né engajar as pessoas na prática ao longo da vida delas eu acho que isso é um dever nosso enquanto educador né
a gente precisa olhar para isso sempre né e por último para concluir acho que eh essa educação física antiga né que a gente inclusive aprendeu em algum momento passamos aí pela escola ela não considera todos os corpos que praticam esportes né Eu acho que isso é um ponto muito relevante também e a gente cada vez mais precisa considerar né e tirar aquela lógica de que o esporte que é o bom é o esporte de rendimento né todo esporte é bom todo esporte é bom e a gente precisa entender que contexto que a gente tá inserido
para quem a gente tá ensinando né e considerar os corpos que estão praticando né Por que que uma pessoa gorda não pode jogar né Por que a gente tem isso Eh claro né na nossa mente ali no nosso inconsciente de que ah talvez aquilo não seja para para aquela pessoa não é para aquela pessoa sim né porque a pessoa trans não tem lugar de de jogar por quê a gente precisa começar a olhar para isso e começar a entender isso também faz parte dessas quebras de paradigmas que nós enquanto educadores precisamos estar atentos e atentas
perfeito e você fechou com o termo que eu ia iniciar a minha fala agora eu acho que é isso mesmo a gente tá trazendo uma quebra de paradigma atualmente com essas novas propostas pedagógicas nós enquanto educadores do Instituto compartilhar a gente também tem essa visão eh eu vou chamar de uma visão Global do ensino porque a gente não produz eh práticas esportivas repetitivas e um sistema fechado a gente propõe vivências paraas nossas crianças então pensando em nós enquanto educadores e inst produtores do Instituto compartilhar eh tudo que vocês trouxeram de informação Inicial é algo que
para nós enriquece muito a nossa prática e o nosso trabalho porque a gente trabalha também com essa vivência então a gente propõe pras nossas crianças a partir de uma metodologia sistematizada uma vivência esportiva então a gente sabe que dessas 500 600 700 crianças que nós atendemos hoje a gente vai ter ali cinco seis talvez até menos do que isso de jovens que vão de repente entrar numa equipe profissional que vão virar atletas de fato entrar num numa periodização de Treinamento mais avançada e vão seguir em frente com carreiras esportivas mas a gente também sabe que
a vivência do esporte traz outras habilidades para nós enquanto praticantes E é isso que a gente busca nas nossas práticas né o trabalho da técnica da tática que é importante faz parte da da do do universo Esporte Mas também essa vivência de de de mundo né Essa vivência esse esse Desenvolvimento Social que acho que é um dos nossos Pilares também então assim eh elevando um pouco mais aí a o nosso nosso papo e as nossas o nosso compartilhamento de conhecimento Quero trazer uma uma uma ideia para vocês quero que a gente discuta sobre isso então
a gente sabe que dentro dessas Teorias novas e dessas novas propostas pedagógicas dessas novas teorias que vem crescendo no país e até mesmo no mundo a gente tem a proposta do teaching games for understanding para quem não sabe o teaching games for understanding é uma teoria da pedagogia do esporte que traz faz uma diretriz um pouco diferente desse Panorama que a thí Acabou falando que o Fernando também trouxe que é essa visão um pouco mais tecnicista pautada num ensino um pouco mais eh cartesiano e ele traz um olhar um pouco mais amplo para essa questão
da vivência prática e da e da da prática esportiva como enriquecimento tático e cognitivo eu tô dando uma introdução eles vão desenvolver um pouco mais mas eu queria entender de vocês assim aonde que o titing games entra e qual a importância dessa dessa teoria eh para esses para essas novas propostas pedagógicas quem quer começar é o ensino do jogo a partir da compreensão né que seria esse modelo nós temos hoje estratégi de ensino ele é muito interessante nada mais é o que o Instituto compartilhar faz hoje que é a o ensino do jogo a partir
da adaptação do esporte do adulto para o esporte para criança então o que o que que seria esse esse esse modelo né Ele trabalha com o desenvolvimento da capacidade de jogo a partir da diminuição dos espaços do material que nós temos para que a criança possa aprender Aquele modelo então por exemplo vamos usar o vôlei né que é o nosso esporte aqui então nós vamos ter o qu uma quadra adaptada a partir da idade da criança a rede de tamanho adaptada a partir da categoria que a criança joga a bola mais leve do que uma
bola que seria para o esporte do adulto com as regras que regem o esporte de adulto todo o material ele vai ser preparado paraa criança para ela conseguir desenvolver Não adianta eu querer colocar uma criança numa quadra de 9x 188 que é o tamanho real do esporte para adulto que ela não vai conseguir executar aquilo e pior ainda a frustração vai vir porque ela não vai ter condições nem físicas nem de desenvolvimento motor ainda para conseguir executar um saque uma manchete um toque o que quer seja então o tgfu ele pensa nos processos cognitivos de
percepção e da tomada de decisão que a criança vai ter porque ela vai ter que fazer uma compressão tática do que ocorre dentro do jogo e a partir da percepção que ela vai ter ela vai ter que resolver problemas ela vai ter aquele espaço para pensar no que tá acontecendo Então ele é um modelo de jogo hoje que ele pensa numa estrutura semelhante dos jogos esportivos que se baseiam nada mais nada menos que na transferência da ag então a gente pode trabalhar com o tipo de jogo que a gente quer naquele momento posso trabalhar com
a modificação por representação essa modificação por representação seria por exemplo no vle nós temos lá a pontuação até 25 pontos no set normal e no t Break até 15 eu poderia mudar isso a partir do desse modelo para tempo de jogo então a ao invés de jogar até 25 até 15 eu vou jogar 5 Minutos Depois desses 5 minutos quem tá de um lado da quadra muda com quem está do outro lado da quadra ou se eu tenho quatro quadras eu faço dessas quatro quadras quem tá de um lado troca com o outro e eu
vou invertendo os papéis para que essa modificação ela seja interessante para nós né Nós temos também a modificação por exagero que é toda essa questão da manipulação do tempo da pontuação do espaço que a gente vai ter e principalmente das regras Eu acredito que a importância que esse modelo tem ele traz paraa criança essa vivência da realidade dela e isso é uma das coisas mais importantes que nós temos e por fim a gente vai ter o ajustamento da complexidade tática o que que seria essa essa compreensão dessa complexidade né seria nada mais nada menos que
além de eu já ter o espaço reduzido da minha quadra eu ao invés de pedir pra criança sacar ao fundo da quadra atrás da da última linha que nós temos o saque eu mudar essa regra ela vai sacar a 1 m da rede de distância então isso vai fazer com que o aluno ele crie um repertório de movimentos de que ele vai usar durante o jogo e ele consiga ter uma referência Central nele mesmo não vai ser mais o professor então o aluno ele é colocado como um Construtor ativo do seu conhecimento a partir da
sua própria aprendizagem porque é ele que vai fazer todo esse processo cognitivo a percepção que ele vai ter da quadra A partir da tomada de decisão dele e como que ele vai ter a possibilidade de trabalhar com isso então esse modelo ele é muito interessante porque ele trabalha com essa percepção da Criança e do espaço né o tamanho reduzido para que a criança consiga desenvolver as suas habilidades Eu acho que o o vai poder falar um pouquinho até melhor sobre isso porque ele trabalha com isso na prática e ele pode falar da experiência que ele
tem dentro do SESC de como que ele desenvolveu esse modelo com as turmas dele não só de crianças e aí o vai vou vou dar um spoiler aqui que ele também desenvolve isso com outras turmas de outras fachas etárias era isso que eu ia trazer e dear já o Fernando para essa conversa então pensando né Fernando nesse potencial cognitivo que essa teoria tem né essa carga cognitiva que o praticante desenvolve eh como que você enquanto gestor e monitor do SESC ali como que vocês trazem essa vivência na prática né O que que vocês propõem enquanto
atividades ali pros seus alunos e e assim por diante que o que a thí falou também não só para crianças né mas acho que todas as idades conseguem aproveitar dessa dessa teoria e desse desse modelo pedagógico né Então como como que você e traz isso pra sua prática tava até anotando algumas coisas aqui que a thí estava falando que esse também é um momento da gente aprender né então a gente precisa acho que é um ponto importante também para todo educador Professor treinador tá sempre aberto a aprender a gente nunca sabe tudo de jeito nenhum
agora falando um pouquinho do tgfu né eu trabalhei um pouco com pouco não trabalhei bastante com tgfu muito quando eu era eh educador né excia a função de educador só para vocês entenderem também para contextualizar um pouco né então Eh no Sesc a gente tem alguns cargos né Eh a gente tem o cargo de educador que são as pessoas que trabalham diretamente com eh com os programas a gente tem quatro programas é o programa de esportes programa Sesc de esportes que lida basicamente com as modalidades e com esportes desde a faixa etária de 3 anos
até esporte para idosos a gente tem o programa de práticas aquáticas e atividades aquáticas são as modalidades aquáticas né como o nome já disse programa de práticas corporais que são aulas que remetem às corporeidades dança yoga taiuan enfim e a gente tem a ginástica multifuncional que é o nosso que é o nosso treinamento mais eh voltado pro funcional pro tre treino de força Enfim então eu trabalhava dentro do programa de esportes com algumas turmas né e num dado momento depois eu vou entrar um pouco mais nesse assunto mas eu tava trabalhando com com modelo de
educação esportiva né também conhecido como Sport education e nesse momento eu senti a falta de um formato que contemplasse um pouco mais o jogo né E que eu pudesse de fato ensinar ou trazer alguns aspectos do jogo eh pros alunos né Isso ficou muito evidenciado para mim num dia que eu tava dando aula paraa minha turma de vôlei jovem tinha uma turma uma faixa etária que é de 13 a 15 anos e naquele dia a gente tava jogando a a menina tava jogando e tudo mais caiu uma bola ali no no pé dela dentro da
quadra para dentro da linha e ela não sabia de quem era a bola Olha só né eu tenho certeza que alguns de vocês já se depararam com uma situação assim né O que que isso mostra né naquele momento eu fiquei um pouco falei caramba né O que que tá acontecendo por que que as pessoas não tão aprendendo né então A meu a meu a minha forma de ensinar ainda era muito tecnicista eu ou vind do esporte de rendimento Então eu tinha uma visão de que as pessoas aprendiam todas da mesma forma né e naquele momento
aquela ação me mostrou que eu tava equivocado que eu precisava rever a minha prática a forma como eu ensinava daí eu comecei a estudar um pouco mais trabalhar com o modelo de educação desportiva E aí né como eu disse faltava alguma coisa ainda né porque o modelo de educação desportiva não contempla o jogo de Fato né ele contempla o esporte institucionalizado né forma como o esporte acontece mas o jogo em si não mas o tgfu sim então ali a gente organizou eh um modelo híbrido ali trabalhando com os dois modelos num só então Eh isso
trouxe muito significado para prática paraas pessoas que estavam praticando naquele momento né pros jovens e paraas jovens então eu lembro que na época eu tinha uma ali uma média de 13 14 alunos participando ali por jogo por por por aula né e a partir do momento que a gente começou a lidar com com o tgfu Sport education esse número aumentou vertiginosamente assim pro limite de 30 pessoas que podiam se inscrever a gente tinha 30 alunos em todas as aulas todas né então isso trouxe um engajamento muito grande né então eh a gente sempre tem muito
essa essa ideia de que a gente precisa ensinar o técnico que a pessoa precisa aprender a atacar precisa aprender a fazer uma manchete perfeita precisa aprender a fazer um toque perfeito precisa mas Em que momento né não é mais legal a gente eh dá a oportunidade das pessoas se encantarem pelo esporte se apaixonarem pelo esporte at is trouxe muito bem essa a questão dessa dessa adaptação da da modalidade né paraa realidade das pessoas pra realidade da turma então a gente fez isso em muitos momentos de adaptar a regra de [Música] adaptar tamanho da quadra de
adaptar eh o formato do jogo e eu acrescento uma coisa que o modelo em si não contempla mas que eu acho muito importante é de que forma que a gente ensina essas pessoas a competirem né Eu sinto muita falta da competição eh e tô falando como uma crítica inclusive paraas coisas que a gente faz aqui no SESC da competição como conteúdo de de de de processo de ensino aprendizagem né a competição ela precisa aparecer como conteúdo de processo de ensino aprendizagem é um fato a gente precisa aprender a competir aprender a lidar com frustração conhecer
os mecanismos das competições os tipos e formatos que as competições apresentam isso é extremamente importante a competição ela tá vinculada ao esporte não existe Esporte sem competição não existe né muitas vezes a gente nega as competições elas trazem coisas ruins também mas tá vinculado às pessoas não a competição em si né e a gente precisa lidar e trabalhar com isso só para concluir eh como eu disse dentro do programa de esportes no Sesc São Paulo a gente tem diversas faixas etárias e cada uma dessas faixas etárias tem um olhar né então a gente tem a
faixa etária de três TR a 6 anos que a gente tem nesse momento que é e que é uma faix etária que olha paraa ludicidade pra Brincadeira Os se a 10 anos que aí você olha um pouquinho mais eh na lógica de brincar através das modalidades né Aí tem o 10 a 13 que aí começa a entrar contexto de competição começa a entrar as modalidades um pouco mais estruturadas e organizadas a partir dos 13 anos até os 15 16 aí os alunos e alunas podem escolher as modalidades que elas vão praticar então aí depende da
unidade Depende das das dos conhecimentos técnicos de cada um dos educadores então tem a unidade que tem rôle tem a unidade que não tem tem a unidade que tem basquete tem a unidade que não tem tem tem beisbol tem outras que não tem Enfim então a gente tem uma variedade muito grande de modalidades aí na sequência a gente tem o esporte esporte para pessoas adultas né de 16 a 59 anos que funciona dentro dessa mesma lógica e o esporte para idosos E aí eu queria só tocar num ponto muito importante desses dessas duas faixas etárias
assim né lembra que eu falei lá no comecinho da importância da gente valorizar e olhar pra prática esportiva ao longo da vida né então quando a gente olha pro Esporte adulto pro esporte para pessoas idosas no Sesc São Paulo a gente tem muito um olhar de oferecer uma possibilidade de prática para pessoas que normalmente não t possibilidad de práticas em outros contextos Então imagina sempre faça esse esse Panorama assim imagina se eu quiser com eu tenho 34 anos hoje então tem 34 anos eu quero aprender jogar basquete nunca tive uma experiência com basquete nunca vi
basquete na vida assim várias poucas vezes ali na escola mas eu decidi Em algum momento porque é um sonho aprender jogar basquete onde eu vou aprender a gente tem muito pouco espaço de acesso nós no Sesc São Paulo somos um espaço de acesso para esse tipo de situação nas turmas a gente não só não aceita pessoas que não t eh acesso ou nunca teve mas não tem uma experiência prévia a gente aceita todas as pessoas então no esporte adulto a gente tem pessoas habilidosas pessoas não habilidosas eh homens mulheres pessoas mais jovens pessoas mais velhas
então todas as pessoas jogam juntas né e no esporte para idosos ou para pessoas idosas a mesma lógica né então a gente o esporte para pessoas idosas não é vôlei não é câmbio adap câmbio né o vôlei adaptado não é esporte mesmo para pessoas idosas né O que que diz que as pessoas idosas eh não podem fazer outras modalidades então eu tive uma experiência muito legal quando eu trabalhava na unidade de Jundiaí eh com a gente trabalhou com a família dos jogos ao longo do do ano né então foram várias temporadas né E essas famílias
dos jogos iam acontecendo eh por exemplo numa das numa das temporadas a gente trabalhou com jogo de marca e precisão então aí as alunas e os alunos e alunas escolheram as modalidades que a gente trabalharia tivemos uma lógica de competição ao longo de dois meses foi muito muito legal assim enfim e aí dentro do eh do tinting games então eu tive várias experiências em com diversas faixas etárias né inclusive com Esporte adulto e inclusive com esporte para pessoas idosas né então isso Isso mostra que é um modelo que é válido né é um modelo que
ele ele dá um significado paraa prática para as pessoas Acho que isso é o mais importante né o mais legal então constrói um pouquinho essa lógica Nossa de de ser o professor detentor de todas as ações e tudo mais e devolve o jogo pra pessoa que tá jogando né então a gente fica muito nessa coisa Ah de eu tenho que ensinar o toque eu tenho que ensinar a manchete eu ten que ensinar T oposição é importante que as pessoas joguem né então eu até anotei aqui eu vou até fazer uma colinha para não errar eu
achei que que eu acho que é muito legal a gente colocar aqui uma como que tá sistematizada eu acho que isso ilustra muito a minha falha da thí aqui né então quando a gente olha pro aluno e a forma de jogo Então a gente tem na sequência a apreciação do jogo aquilo que a gente falou né se encantar pelo jogo trazer o jogo como uma parte importante daquilo que eu gosto de fazer a consciência tática que a thí trouxe também na fala dela então a partir da apreciação do jogo eu olho paraa consciência tática tomar
decisões na sequência Então a partir a consciência tática eu posso tomar uma decisão melhor né como fazer eh o que fazer né então por exemplo a bola ficou ruim longe da rede né e tem um bloqueio ou não tem bloqueio Qual decisão eu tomo eu ataco passo de toque passo de Manchete né parece uma coisa muito muito dada ou muito óbvia mas não é pra pessoa que tá aprendendo isso é muito importante que a gente construa essa essa lógica para que ela tome uma decisão ideal decisão correta uma decisão que faz sentido pro jogo na
sequência a gente tem a execução motora aí entra essa toda essa questão de técnica como que a gente ensina enfim aí acho que fica muito muito né pelo menos comigo era assim fica muito a carga do educador do professor do treinador como que a gente vai trabalhar essas deficiências essas questões que os alunos e alunas têm ao longo da aula então ten um problema com o levantamento então em algum momento a gente vai ter que pensar em possibilidades possibilidades para eu melhorar esse levantamento né dentro da da da minha aula dentro do meu planejamento na
sequência da execução motora a gente tem a performance né e eu gosto de encarar performance não como performance como a gente vê aí na física de alto rendimento performance é aut performance como eu melhoro como eu cada dia tô melhor como eu cada dia consigo fazer melhor compreendo melhor melhor o meu movimento de ataque melhora meu movimento de bloqueio melhora meu toque meu passe enfim que devolve de novo pra forma do jogo Então acho que essa é uma forma que tá que é um é uma modelo de sistematização que foi criado pelo buker e acho
que é muito legal né que ilustra muito o que a gente tá falando aqui né me alonguei um pouco peço desculpas mas é isso não tá ótimo foi muito bom você ter falado Porque eu acho que você trouxe muitos temas interessantes a gente vai discutir mais paraa frente alguns deles alguns deles são até um pouco polêmicos quando a gente fala de competição dentro do esporte né para para assim para alguns contextos isso É de fato questionável sim mas eu acho que existem ferramentas pra gente trazer a competição pro aluno pro praticante de uma outra forma
né Nós do Instituto compartilhar temos algumas ferramentas também para trazer essa competição para aluno de uma forma talvez um pouco mais leve talvez pensando numa numa numa vivência diferente numa proposta diferente de entender o que é um ganhar e um perder ou antes de ganhar e perder aprender o que é disputar algo né Eu acho que isso tem essa essa tem esse contexto por trás do ganhar e perder né então acho que o competir entra ali com uma carga muito forte também isso é um tema polêmico acho que a gente pode deixar para falar mais
paraa frente um pouco quando a gente for falar de de habilidades para a vida e aí eu vou trazer esse tema e a gente já pode discutir se quiser já abre um parênteses aqui para vocês que estão assistindo a gente vai falar muito de vôlei aqui gente tem três viciados em vôlei aqui por mais que o Instituto sejam né o nosso carro Chef é o ensino do voleibol mas e os três que estão aqui são do vôlei tanto eu né como a Thaíse também fomos ex alunos do projeto então a gente também bebeu dessa fonte
então a gente eh gosta muito é muito apaixonado o Fernando também tem uma experiência eh enorme com voleibol já trabalhou com com com equipe já trabalhou em Centro de Formação também já trabalhou com vôlei de praia então também a experiência dele também é grande com isso então Eh talvez outros exemplos não apareçam Mas é porque a nossa zona de conforto é falar de toque Manchete mesmo então Não se preocupem com isso eh o que eu queria eh trazer pra gente engatar com com que com que tá sendo discutido essa questão eh falou-se muito alguns eh
alguns termos aqui que eu acho que a gente pode trazer para um uma um outro contexto que também se aplica a essa questão pedagógica do esporte que é interessante a gente discutir então nós três falamos aqui muito sobre ensinar sobre proporcionar uma vivência sobre contextualizar o praticante numa modalidade sobre fazer o praticante entender o significado daquilo então a gente traz que todos esses termos a gente consegue resumir eles no termo educação então a gente nada eh trazer essas vivências nada mais é do que educar o ser humano ou o praticante dentro de um contexto esportivo
e a gente tem a teoria também do esporte educacional né do esporte como educação então assim eh para vocês o qual é a a a efetividade de um trabalho Educacional de um esporte visto como Educação de um esporte como ferramenta de educação o que para vocês isso traz como eh um trabalho efetivo dentro dessa área eu acho muito interessante falar sobre isso Gabri porque uma das estratégias que nós temos também de ensino de esporte é focado no modelo de educação esportiva o Med ou Esport education né no termo em inglês que é nada mais é
que um modelo também criado a partir da necessidade de resolver essa insatisfação dos alunos com modelo tecnicista e que utiliza né dentro da prática da educação física escolar devido a curta duração que cada unidade tem dentro da escola então se a gente for pensar um bimestre eh uma semana para determinada atividade duas semanas quanto tempo a gente tem você consegue montar e moldar uma prática para que rompa com essas formas tradicionais de ensino do esporte então os três eixos principais que nós vamos ter a partir do modelo de educação esportiva vão ser a os alunos
competentes entusiastas e cultos desportivamente a partir desses três pilares esses três que nós temos a gente vai incluir algumas características centrais para ensino desse desporto que ele é institucionalizado então o que que nós temos se no modelo a partir do tgfu nós temos toda essaa moldagem do tamanho da quadra do material e da das regras apropriadas para as categorias e para as idades no modelo a partir da do do modelo de educação esportiva nós vamos ter algumas outras questões que daí também o f vai poder falar na prática que ele já trabalhou com esses modelos
dentro do SESC nós vamos ter algo que a gente vai chamar de época desportiva que nada mais é do que o momento em que os nossos alunos eles vão ter para trabalhar sobre aquele determinado conteúdo ou aquela modalidade esportiva que a gente escolha afiliação né como que vai ser ela essa questão dentro da desse grupo com o qual a gente vai trabalhar o que que cada um vai ter qual vai ser a função que cada um vai desempenhar sendo que todos vão passar por todas as funções então em cada momento esse aluno vai passar por
alguma função nós vamos ter a competição formal e aí até vou deixar para falar um pouquinho sobre isso sobre a questão da competição esportiva eu ia falar depois do Fair Mas como você falou que vai deixar paraas Live Skills eu vou falar sobre isso também depois a gente vai ter a questão do registro estatístico então se todo mundo vai passar por todas as funções nesse modelo de educação esportiva O que que significa isso então eu não vou ser só jogador eu vou ser o jogador eu vou ser o treinador eu vou ser o comentarista eu
vou ser o o repórter eu vou ser o estatístico o analista de desempenho eu vou ser o coordenador eu vou ser qualquer função que o esporte me exige um gestor esportivo isso faz com que a criança o jovem adolescente ele se Encante pela modalidade esportiva porque ele vai ver que não existe só a função do praticante ou do Atleta no caso né mas ele vai ter todas essas funções que englobam no contexto esportivo e a partir disso a gente vai gerar uma festividade que a gente vai chamar de evento culminante o que que seria esse
evento culminante a partir do momento que a gente vai ter essa unidade estruturada cada um com essas funções bem estabelecidas e rodando por Essas funções No final a gente vai ter esse evento que vai ser um campeonato esportivo pode ser e todo mundo trabalhando em prol do funcionamento desse campeonato seja jogando seja passando por cada uma dessas funções dentro desse desse modelo dentro desse modelo a gente vai ter o quê o trabalho das habilidades motoras vai ter o ensino da capacidade de jogar o conhecimento nas regras do jogo porque que não vai ser o professor
que vai trazer ah a regra é essa eu tenho que sacar atrás da linha de fundo quem vai trazer isso são os próprios indivíduos que estão dentro desse grupo que vão ter o conhecimento a partir do jogo Então vai ser uma abordagem tática mais uma vez a gente vai ensinar a partir do jogo e isso vai ser uma precursora de diversos outros modelos de ensino que a gente tem especificamente a gente tá falando aqui do tgfu e do Sport education Mas eles são precursores para outros modelos que a gente tem hoje em dia também então
isso daqui vai auxiliar tanto treinadores quanto professores esse modelo que vai trazer conhecimentos e competências acerca desse aprendizado do jogo que dentro de um contexto esportivo ele vai te dar uma forma de como você trabalhar e isso vai trazer o quê o aluno do tgfu que que que vai ser esse aluno ele vai aprender a partir da descoberta porque é ele quem vai pesquisar qual é a função dentro do jogo ou dentro do contexto esportivo ele vai est exposto essa situação problema Poxa vida eu preciso fazer uma súmula como é que eu faço essa súmula
não é o professor quem vai ensinar isso ele que vai ter que pesquisar trazer esse conhecimento e ensinar o grupo A como fazer isso ele vai fazer essa procura dessas soluções e ele vai verbalizar e discutir com os colegas dele dentro desse grupo e vai ter uma função que vai ser de da da pessoa que vai ser a a a própria o próprio detentor do seu conhecimento Então isso é muito legal porque você torna esses alunos mais conscientes taticamente e sabendo que eles têm que tomar ação a a tomada de decisão vai ser muito importante
a partir do jogo e o professor do tgfu ele já vai ter uma característica diferente ele vai ser aquele indivíduo que vai observar o que tá acontecendo ele vai intervir vai quando necessário não sempre porque ele deixa sendo o centro das atenções do próprio aluno então a intervenção vai ser para uma melhoria de habilidade como ver falou na na na fala anterior dele mas essa questão da observação do jogo vai ser muito importante pro professor para ele conseguir entender o o que que tá acontecendo é deixar o próprio aluno ser o o seu professor né
nesse caso então ele é muito interessante o modelo do bum do do banquero tomp de 82 que o próprio Fair falou aquela hora ele é muito interessante por isso porque o jogo ele vai ser o Central A partir do jogo o aluno ele vai ter que apreciar esse jogo entender como que funciona ele vai ter que ter essa consciência tática do que tá acontecendo e a tomada de decisão como que ele vai fazer mas espera aí antes dele saber como ele fazer ele tem que saber o que ele vai fazer e a partir disso ele
vai executar essas habilidades e vai ter um desempenho e esse desempenho ele não tá ligado à performance esportiva ele tá ligado a um desempenho de da melhora da sua própria habilidade a consequência pode ser uma performance sportiva pode mas pode ser que seja o quê a melhora da sua própria habilidade nas outras funções que ele vai ter dentro do jogo Então isso é muito interessante porque faz com que esse aluno ele tenha uma chance de entender muito mais o jogo do que simplesmente eu passando uma tarefa e o aluno executar essa tarefa então isso eu
acho que é uma das características mais interessantes que a gente tem dentro desse modelo e particularmente você utilizar só né eu penso né que você utilizar só um modelo ou só outro não é interessante é interessante quando você meste com esses modelos aí o Fernando também vai ter essa essa esse local de fala para vocês também porque ele ele trabalha com isso também ele tem a própria visão sobre isso e eu própr pros meus próprios alunos eu digo sobre isso a importância de você conseguir trabalhar com modelos você não ficar eh amarrado em um modelo
você tem essa possibilidade de trabalhar com vários formatos de jogo que a gente vai ter é interessante você falar sobre isso eu já vou trazer o Fernando para para para essa conversa pra gente encerrar esse esse ciclo de de assunto mas para retificar para você que tá assistindo a gente eh a riqueza do trabalho e o que a gente desenvolve enquanto educadores e formadores do Instituto compartilhar essa vivência para nós é algo muito presente nas nossas atividades nas nossas ações esportivas então a thí citou a questão dos eventos dentro dos nossos eventos do Instituto a
gente tem um momento onde a criança vai jogar a gente tem um momento onde a criança vai aptar o jogo a gente tem um momento onde a criança vai fazer a súmula a gente tem um momento onde a criança vai coordenar o espaço onde o jogo está acontecendo Então eh isso retifica o nosso trabalho de alguma forma né é muito eh legal e gratificante a gente ouvir essas coisas porque eh Mostra o caminho que a gente tá seguindo é um caminho eh correto dentro do que é proposto né É claro que é difícil e é
polêmico também a gente falar sobre certo e errado né quando a gente tá no meio aí aonde várias teorias se apresentam aonde vários educadores vários formadores de opinião trazem propostas que TM a sua validade é um pouco complicado a gente falar de certo ou errado mas acho que dentro do que a gente propõe enquanto atividade dentro das nossas diretrizes da nossa proposta pedagógica a gente traz toda essa vivência que a que a que a thí explicou pra gente aqui e traduz basicamente nas nossas aulas nas nossas ações nos nossos eventos nos nossos trabalho de valores
que é o que a gente vai falar um pouquinho mais paraa frente trazendo F para para essa para essa essa parte da conversa pra gente encerrar eu vou abrir um parêntese aqui e contar para vocês uma história que eh o f ele costuma eh quando ele era educador né hoje ele tem o cargo de Gestão mas quando ele era educador ele costumava postar as coisas que ele fazia né as aulas Que ele dava e tudo mais E eu achava sensacional quando ele postava ele na quadra com os alunos dele sentados no chão ou no banco
e um quadro na frente das Crianças aonde ele desenhava o que estava acontecendo na quadra eh O que que a quadra eh em que lugar a pessoa tinha que se deslocar na quadra aonde cada pessoa ia ficar Qual era o objetivo daquela aula e daquela movimentação que ele tava dando então assim eh essa ferramenta nada mais é do que trazer educação esportiva pros praticantes Isso é uma eh é um trabalho extremamente rico quando a gente fala de pedagogia do esporte né então trazer eh às vezes fica meio né usei o termo cartesiano né trazer esse
quadro com o a caneta e fazer a criança sentar e olhar para um quadro é muito formal mas a riqueza que isso tem e a a a riqueza pedagógica que isso traz para um para um processo de ensino aprendizagem é muito e muito importante então eu quero trazer o Fernando para essa parte da conversa para ele de fato explicar de que forma ele educava os seus alunos e quais eram as atividades práticas que ele colocava como proposta para desenvolver esse esporte como educação confesso que agora ou vendo vocês fiquei com saudade das quadras hoje no
meu carago eu não dou mais aula né então não tenho mais um contato próximo aí com os alunos eh isso me remeteu a até vou pegar uma cola aqui para não esquecer de nenhum o João Batista Freide traz os quatro princípios eh pedagógicos do esporte né e eu vou ler eles aqui para pra gente poder começar essa conversa primeiro princípio é ensinar o esporte a todos segundo princípio ensinar bem Esporte a todos o terceiro é ensinar mais do que esporte a todos e o quarto é ensinar a gostar de esporte né você conversa muito com
o que a gente estava falando aqui agora agora eh acho que o Gabriel trouxe muitas muitos pontos assim interessantes e importantes né vou começar a destacar alguns eh Então acho que primeira coisa né de tudo que a gente conversou aqui é que quando a gente tá disposto a trabalhar com um modelo seja o tgfu ou seja o Sport education acho que é importante que eh a gente estude muito e entenda o que que a gente tá fazendo né e eu tô falando isso porque eu tive muita dificuldade né então eu vim do esporte de rendimento
eu tinha uma visão muito tecnicista do esporte então quebrar todas esses paradigmas como a gente falou eles exigem muito da gente né Por que que eu falo isso porque quando você dá autonomia pros alunos Isso é muito difícil você dar autonomia PR os alunos você preca entender e precisa ensinar as pessoas a fazer isso né E precisa se colocar também num papel de mediador né de mediar situações né Então como que eu consigo dar autonomia pros meus alunos como que eu envolvo os meus alunos nos processos de tomada de decisão do grupo né como que
eu envolvo meus alunos no processo de tomada de decisão dos conteúdos que vão ser ensinados no planejamento né parece que não mas faz muito sentido engaja mais as pessoas para porque elas sabem o que elas vão fazer o gato tocou aí no ponto de das das né das aulas da LOAS enfim que os alunos tinham e eu usava isso como estratégia principalmente com Esporte adulto porque os alunos conheciam todos os todas as fases do planejamento todas faziam parte de todos os processos e ajudavam a construir todos os processos então no começo do ano a gente
tinha uma avaliação diagnóstica onde a gente sentava junto conversava discutia o que que era importante pro grupo então tinha momentos em que eles só jogavam E aí a gente fazia uma avaliação desse jogo né Para onde a gente queria ir O que que a gente tinha de expectativa definir os objetivos ali no comecinho do ano a partir daí a gente ia organizando os conteúdos e as estruturas do que ia acontecer né então os alunos participavam e sabiam que a aula que a gente tava né que a gente chama de aula né mas que treino que
aula que a gente tava qual que era o objetivo específico daquela aula né Por que que a gente tava fazendo então tinha os esquemas táticos na lousa daquilo que a gente ia fazer e era importante que as pessoas entendiam além das transversalidades né do que que a gente tava tratando de que em alguns momentos a gente trabalhou muito com que valores a gente tava trabalhando naquelas aulas ou naquele momento ou para o que a gente olhava e Enfim acho que era uma era uma estratégia né que funcionou muito bem pros pros adultos funcionou muito bem
para as pessoas idosas acho que era muito legal envolvê-los nesse nesse olhar né O que que a gente tá fazendo Em que momento a gente tá os alunos tinham o planejamento tinha o a periodização inteira porque tem um um formato de periodização muito mais simples Claro mas a gente também trabalhava com formato de periodização os alunos tinham acesso a isso e aí eu vou entrar agora mais numa coisa que eu trabalhei muito tava pensando aqui a estava falando tava pensando quantas temporadas eu já passei com spor education qu era educador aí fazendo uma conta aqui
bem por baixo fo por volta de 16 17 temporadas de mais ou menos uns se meses cada um então foi um muito tempo né bastante tempo trabalhando com isso né então já passei por muitas fases uma fase de de ser muito tranquilo de ser muito eh complexo de ter que lidar com coisas que eu não tava esperando né E aí eu vou falar de cada um desses elementos né a chama de elementos nessas coisas prão est contidos no modelo para que a gente possa considerar que aquele é um modelo então todos os modelos TM isso
e acho que o primeiro é a temporada como eu acabei de falar aqui no exemplo anterior n Então tinha todo um processo de construção de conteúdos eh que tava contemplada ali uma pré-temporada onde os alunos e alunas aprendiam o que iam acontecer o que eles iam fazer definiam as funções Então tudo aquilo que a gente precisava organizar pro restante do né da temporada acontecer accia na pré-temporada muito parecido com o que acontece com numa lógica do do Sport de rendimento mesmo eh na sequência a gente tinha a competição formal então a gente tinha vários formatos
de competição né dentro disso então e eu fazia questão de que os alunos e alunas passassem por diversos formatos por exemplo aprender o que é uma eliminatória simples o que é uma eliminatória dupla aprender o que é um um torneio em formato de pontos ridos como isso pode funcionar no formato de um formato Olímpico então a gente passava por todas esses essas possibilidades para que eles entendessem ess essas dinâmicas E essas estruturas do que é competição eh E além disso eh na sequência a gente olha pra questão da como posso dizer da filiação né então
os alunos e alunas eles tinham equipes que eram divididas ali na na turma então tinha uma turma de 30 tinham equipes de oito sete enfim dividiam várias equipes o quanto fosse possível para que as pessoas pudessem jogar né o máximo possível né Então tinha pré-temporada e tinha a fase de competição que era uma competição grande que envolvia todas as equipes e a thí colocou isso muito bem que as pessoas os alunos eles passam por muitas funções e essa também é uma dinâmica do do modelo né então eu tive muitas funções ali trabalhadas né Então passou
desde árbitro segundo árbitro como eram muitos alunos então a gente conseguia trabalhar com muitas funções diferentes Então tinha treinador tinha Capitão tinha preparador ou preparadora física tinha repórter tinha estatística tinha um monte muito mesmo e como que a gente fazia como que a gente aprendia a fazer tudo isso né que essa é a grande Pergunta tudo na pré-temporada então na temporada Todo mundo passa por aprender todas essas funções né então a gente teve diversas formas de estruturar isso depois na na fase de competição né então às vezes a gente escolhia às vezes os alunos escolhiam
às vezes eram eram por sorteio a gente já fez por indicação tinha várias formas e tudo isso é válido tudo isso é legal né Então aí na fase da competição então a gente tinha várias equipes então quanto duas equipes jogavam uma das umaa outra equipe a terceira equipe ela trabalhava nesse jogo se tivesse em equipes restantes as equipes treinavam então toda essa dinâmica era estruturada pelos alunos e alunas é complexo é complexo muito a gente tem conflito muitos conflitos né E aí a gente precisa se colocar nesse lugar de resolvê-los né então por exemplo só
para vocês terem uma ideia de do que do que é da Autonomia por exemplo para esses alunos a gente tinha um combinado na nossa turma que quando chegava um aluno novo que podia entrar um aluno novo a qualquer momento ela responsabilidade dos Capitães das equipes fazer essa recepção não que eu não fosse fazer sim ia me apresentar como professor mas cada um cada dia que essa pessoa viesse ela ficaria com uma das equipes então um dia ela era acolhida em uma equipe No outro em outra e por aí vai aí depois juntos eu junto com
os capitães e capitãs a gente decidi para qual equipe essa pessoa ia com base naquilo que ela já tem de experiência na na modalidade e tal com base na vivência que ela já tem na habilidade enfim então a gente fazia essa conversa e trazia essas pessoas como pessoas com voz né esses alunos com voz para essa conversa e poder de tomada de decisão né então isso era muito legal também o outro ponto era o registro estatístico então todas essas competições elas geravam estatística de alguma forma né Então tinha de várias formas Tanto olhando pra questão
dos pontos de a gente tinha pontos para fireplay tinha um sistema de pontuação que era bem diferente e a gente também tinha os os estatísticos do jogo né as estatística de jogo então a gente olhava muito para isso isso ajudava muito inclusive como conteúdo então por exemplo quando a gente tinha como objetivo um conteúdo ali de passe e levantamento numa Temporada então a gente olhar pro estatístico para essas coisas que importavam pra gente para esse olhar Então no estatístico que a gente ia olhar tipo de passe tipo de levantamento eh direção de saque por exemplo
que faz faz sentido para quando você olha pro passe então a gente olhava para todas essas dinâmicas que fazem sentido pro conteúdo que a gente tá olhando Então a gente vai olhar pra estatística referente ao conteúdo que a gente tá trabalhando naquela temporada toda temporada tinha um foco principal que aí onde a gente trabalhava com os jogos na pré-temporada ali né com com aprender a jogar e tal aí a festividade que para mim era a coisa mais complexa de todos esses elementos né que é deixar as pessoas animadas e entusiasmadas pela prática o tempo inteiro
né acabava sendo um pouco natural que elas se engajasse na prática isso era real teve um momento que eles decidiram fazer uniforme fizeram uniforme cada equipe fez o seu uniforme criaram lá enfim eles faziam bordavam e pintavam aconteciam e era muito legal porque eles começaram a propor coisas eu acho que esse é o objetivo chegamos num fase em que os alunos e alunas propunham chegavam com questões Ah vi tal coisa num jogo vamos conversar sobre isso vamos conversar então acho que isso é um ponto bem legal também mas é bem complexo porque ele é muito
subjetivo né e por fim o evento culminante o evento culminante era um grande evento no final que decidia a equipe que era campeã a gente tinha uma premiação individual melhor Capitão melhor árbitro melhor jogador jogad Enfim uma série de coisas que a gente olhava para esse útimo dia que era um dia que a gente convidava os responsáveis e tudo mais isso era muito importante como experiência esportivo muito talvez a parte mais importante de tudo isso que a gente falou o evento mas quando lidado e tratado com com devido respeito que ele tem que ter né
então a gente se preparava para esse momento era um momento mesmo né então eu lembro que a gente foi no primeiro no segundo evento que a gente fez a gente tin um ginásio grande lá em Bauru quando eu tava lá e a gente lotou um ginásio para ver um jogo de quatro contra quatro foi muito legal lotado de pais amigos responsáveis com vovo zela com tudo por todo mundo estava engajado engajaram as famílias para trazer as famílias também por esse ambiente né quantas pessoas aí tiveram a chance de ver um pai ou uma mãe ali
assistindo um jogo não é tão comum quanto parece né Nem todo mundo tá tão presente assim na vida esportiva das pessoas então é trouxe alguns detalhes daquilo que aí da que a thí trouxe mas acho que são coisas bacanas assim da gente olhar né de contar dessa experiência sim eu acho que você ilustrou perfeitamente todos esses processos e ilustrou e também mostrou de fato que isso é um processo educacional né trazer as crianças para essa os praticantes para essas fases é educá-los no esporte né perfeito foi foi foi muito bem explicado pra gente encerrar aqui
e fechar essa essa nossa roda de conversa eu queria trazer acho que que o a cereja do bolo de tudo isso né falamos muito sobre esporte falamos muito sobre o processo de educação sobre todas as propostas pedagógicas Aonde que a pedagogia entra nesse processo de formação nesse processo de ensino e de que forma isso é eh construído e desenvolvido dentro de um contexto né mas a gente chega na na ponta final que é de fato o desenvolvimento humano então aonde que o ser humano desenvolve nesse processo todo e aí eu trago as habilidades para a
vida que são as Life Skills enfim né tem vários nomes também várias is eu queria só pra gente finalizar que vocês eh falassem um pouquinho de forma de forma breve eh de que forma eh vocês enxergam essas esse processo todo culminando nesse potencial desenvolvimento de habilidades para a vida assim aonde que eh de fato se existe um momento Aonde se as habilidades para a vida ficam mais evidentes se dentro das propostas existe algo que de fato é não aqui a gente de fato desenvolve habilidades para vida ou não cada processo tem o seu valor cada
processo tem a sua a sua importância dentro desse contexto se lá no final a gente de fato consegue desenvolver o ser humano e aí eu trago pro Instituto compartilhar dentro da nossa metodologia cada fase de ensino desenvolve uma um valor humano então a gente trabalha ali né a cooperação a responsabilidade e a gente consegue perceber a adaptação das Crianças eu falo adaptação porque é difícil a gente colocar isso num só num contexto esportivo a gente precisa colocar em outros contextos então a gente traz os valores não só no esporte mas os valores na sociedade os
valores em casa os valores com a família os valores dentro do projeto Eu acho que isso tudo amarra essa esse trabalho de habilidades né de habilidades para vida ou de valores humanos então eh eh queria só que vocês mostrassem pra gente encerrar de que forma essas habilidades para a vida se apresentam dentro dessas propostas é muito interessante Trazer isso Gabri porque é uma das temáticas mais estudadas atualmente no mundo vem tanto no Canadá como nos Estados Unidos Reino Unido na Austrália agora aqui no Brasil nos últimos anos a gente tem percebido que o desenvolvimento positivo
de jovens é uma perspectiva baseada na psicologia positiva e ele acredita permeia que todos os indivíduos eles têm talentos isso acho que é o mais importante de todos dentro dessa teoria né e qualidades interesses que tem um potencial e um futuro de sucesso então a gente não trabalha com o erro com a dificuldade do aluno mas com as habilidades que ele tem ele desenvolve ISS então quando aplicado isso ao esporte ele pode contribuir no aprendizado do nosso aluno a partir das habilidades dos valores das competências como muito bem você colocou aqui para nós e a
partir disso eu queria só fazendo um link com o que eu falei foi falou lá no comecinho sobre a questão da competição esportiva na semana passada eu ministrei uma aula na minha disciplina de esporte do que eu tenho lá na Universidade Federal da Bahia e a aula era o título da aula competição esportiva no contexto escolar eu começava a aula perguntando PR os alunos que que vocês entendem por competição vocês acham que a competição esportiva ela é importante não o que que vocês V aí começou um aluno Ah porque eu acho que não tem que
ter competição porque a competição é isso isso aquilo o outro não é importantíssimo a vida ela é uma competição e teve uma discussão muito grande em cima daquilo e aí eu comecei a passar para eles falar e ministrar A aula foi interessante que eles começaram ver outras perspectivas que nós temos em relação a competição que nós somos muito condicionados a entender é a competição que a gente conhece quando vai paraa competição Municipal Estadual Nacional né quando chega esse nível obviamente mas que acaba excluindo outras formas de competição que é o que eu trouxe para eles
a gente tem a pedagogia do jogo né uma das teorias que você tem mas há a importância também de você ter essa outros formatos de competição dentro da escola não apenas a competição formal e aí a partir do que essas habilidades paraa vida trazem para nós a gente pode entender que quando nós temos o que o esporte nos ensina seja questão da empatia da disciplina da Gratidão da gestão do tempo que você tem que ter para você fazer essa prática esportiva esses valores por meio das regras que o jogo traz para nós n as regras
escritas e as regras não ditas que que é o fair play né Que nós conhecemos eh isso pode ser aplicado não só dentro do esporte com os seus colegas mas com o seu treinador com seu professor com suas pessoas que trabalham em volta com a direção da escola com os envolvidos né na limpeza todas as facetas que nós temos o esporte então isso acaba gerando uma forma que o aluno ele precisa aprender a lidar com isso sabe lidar com a derrota com o vencer e ele vai acabar desenvolvendo essas habilidades pessoais e isso vai ser
utilizado para toda a vida só que essas habilidades paraa vida elas podem ser implícitas e explícitas dentro do nosso Esporte e aí elas podem ter alguns formatos que a gente pode chamar de comportamentais pode ser cognitivas elas podem ser sociais e pessoais quando eu penso numa habilidade para vida em relação ao comportamento eu posso falar por exemplo de uma comunicação eficaz o que que seria uma comunicação eficaz a comunicação ela pode ser falada que é verbal a gente pode ter a comunicação escrita a comunicação visual e isso dentro de um jogo de voleibol por exemplo
a gente aprende muito bem ou qualquer outra modalidade coletiva e isso a gente reflete o quê na forma como esse indivíduo ele vai se transformar num cidadão e o quanto isso vai refletir na vida profissional dele depois ou na vida pessoal dele a gente tem a questão cognitiva que vai ser a tomada de decisão eficaz como que eu tomo uma decisão F ilustrou muito bem isso dentro do esporte porque a gente vai ter conflito vai vai ter conflito porque eu vou ter uma opinião vou ser outra ele outra mas como que a gente faz esse
gerenciamento dessas questões então é muito importante a questão social do trabalho em equipe tá nesse gerenciamento como que eu faço para trabalhar com a liderança de um ou a falta de liderança do outro como eu desenvolvo a liderança em um ou em outro então isso é muito interessante para nós e a questão das pessoais Quais são as pessoais estabelecimento das metas quais são essas metas que eu vou estabelecer Poxa eu quero melhorar hoje eh a minha habilidade do toque eu vou fazer isso qual vai ser o meu objetivo só melhorar não além de melhorar eu
quero pro mês seguinte para daqui dois meses melhorar o meu levantamento que já é aplicabilidade do fundamento Dentro do jogo Então esse me estabelecimento de as cada um vai ter a sua E como que isso vai acontecer vão ser a partir das estratégias que eu vou propor que são essas atividades que vão ser implícitas ou explícitas dentro da minha atividade eu posso fazer o Instituto compartilhar faz isso muito bem né o Gabriel falou sou ex aluna como ele e eu lembro muito bem das atividades que se tem dentro do Instituto você tem dias que você
faz a sua atividade e física O componente técnico da aula mas você vai ter um tempo específico da aula para você trabalhar com essas habilidades pra vida então eu vou trabalhar com as habilidades sociais eu posso com trabalho voluntário Olha que interessante desenvolver o trabalho voluntário com criança já no início para entender o que é o trabalho voluntário eu posso a questão da Democracia da igualdade do desfecho de que do que o que que isso acaba gerando Por exemplo quando eu tenho uma desigualdade da quantidade de meninos que praticam o esporte quantidade de meninas que
praticam o esporte se a gente for levar isso hoje lá pro alto-rendimento é a primeira vez na história que nós vamos ter nos Jogos Olímpicos de Paris uma quantidade maior de mulheres Indo pros jogos olímpicos do que homens veja gente quantas quantos anos nós temos desde Esporte antigo Esporte moderno Esporte eh contemporâneo que nós vivemos hoje pela primeira vez nós temos mais mulheres do que homens então isso é uma desigualdade é algo que a gente tem que trabalhar também dentro do esporte eu posso trabalhar com a questão de uma estratégia para eleição do Capitão como
que eu vou eleger o meu capitão Ah o professor que elege seria um formato autoritário Mas eu posso trabalhar com isso com uma eleição dentro do meu grupo Poxa vida como que eu vou Eler Ah eu acho que tem que ser o Gabriel porque o Gabriel ele é bem dinâmico eu acho que tem que ser o Fernando porque o Fernando ele é mais atento Então quais são as características que são levados e possam fazer uma votação então isso faz com que os os alunos eles entendam essas habilidades e Tragam isso para uma transferência de aprendizagem
que são essas habilidades para Vita Então essas discussões elas são ainda incipientes aqui no Brasil e ensino dessas habilidades ela vai acontecendo normalmente de modo mais não intencion e ao acaso mas a partir de dessa desses últimos 5 anos mais ou menos a gente pode ver que isso já tem sido começado a colocar em algumas atividades não só no contexto escolar a gente pode falar do contexto Educacional do sistema S por exemplo ali do SESC ou do sistema que nós temos também dos dos projetos sociais no caso do Instituto que já são colocados explicitamente dentro
das aulas então isso vai ser um diferencial para essas crianças que participam desses projetos para quando eles se tornarem cidadãos forem maiores de idade tiverem que trabalhar e trazer isso pra vida Eu acredito muito que Essas atividades elas são importantíssimas tem inclusive uma das atividades para minha turma que eu falei para vocês é isso você tem que montar um evento culminante dentro da da disciplina e tem que trabalhar com as Life Skills tem que colocar os momentos da aula e do momento do evento culminante Então isso é uma das coisas mais importantes que eu acho
que no cenário atual da pedagogia do espores como nós estos vendo a prática é algo que é importantíssimo que os professores tenham em mente e comecem a trazer dier paraas suas realidades práticas eh para ilustrar tudo isso que a thí falou né dentro da nossa realidade Instituto eu vou citar dois exemplos bem rápidos aqui atualmente há algumas semanas atrás um núcleo nosso lá do Rio de Janeiro fez um evento Aonde era uma festa julina né festa de encerramento deles e o correio elegante da festa julina do vôlei era um correio de valores então eles tinham
que fazer o bilhetinho o correio elegante entre aspas só que esse bilhetinho deveria ser direcionado a um funcionário da escola que não fosse do do núcleo projeto ali da da não fosse professor do projeto nem aluno do projeto e esses bilhetes eram lidos em voz alta para todo mundo ouvir então eles tinham que pegar o bilhetinho e escrever pra zeladora aí ela zeladora ia até o ginásio e eles Liam o bilhetinho de carinho para zelador a professora de biologia A professora de português o diretor da Escola a inspetora então todas essas esses Agentes do ambiente
escolar ali ganhavam um correio elegante do do da festa do vôlei E e esse beletinho era lido de forma pública para que todos eles retificasse esse essas palavras de carinho e na ocasião uma professora de uma das professoras deu um depoimento muito forte onde ela falou que eh o projeto tem uma força tão grande dentro daquela escola que ela ela às vezes ela tem vontade de desistir de tudo mas quando ela olha os nossos alunos fazendo aquilo é a chama que ela precisa para seguir em frente e entender que o trabalho dela tá sendo bem
feito então acho que isso é uma um um exemplo muito bacana do que a gente trabalha aqui né enquanto Instituto e o outro exemplo rapidinho nós temos uma escala de responsabilidades dentro da nossa das nossas dinâmicas de aula aonde durante todo o mês cada aluno é responsável por algo dentro da dentro da da aula então como a thí deu o exemplo né de escolher o capitão temos um em todas as aulas do Projeto vai ter um dia que um aluno vai ser responsável por montar as equipes e escolher o capitão da equipe isso tá isso
tá registrado numa tabela Então essa tabela fica registrada no ginásio e a criança chega lá fala Hoje é meu dia de recolher os materiais Hoje é meu dia de fazer o Aquecimento hoje é meu dia de escolher as equipes hoje é meu dia de conta placar e a gente estabelece essa né para tanto que o nome é escala de responsabilidade né um uma um termo aí de habilidades para a vida pra gente fechar eu queria que você trouxesse exemplos práticos do que você tem no Sesc lá então o que que já aconteceu assim que que
você pode trazer como exemplo eh bacana e importante desse desse trabalho de habilidades para para vida alguma atitude algum aluno que te deu algum feedback que você achou interessante e Em que momento você viu de fato aquelas habilidades para vida sendo trabalhadas né dentro da sua realidade ali fe microfone aqui porque tá muito barulho aqui na no ambiente mas espero que não atrapalhe e acho que né antes de tocar n nessas nesses exemplos acho que é important gente né mencionar que né as habilidades para vida elas precisam ser cada vez mais consideradas e olhadas né
Não só no âmbito do ensino do esporte mas de modo geral né acho que a pandemia trouxe pra gente aí um um cenário eh bastante desanimador assim né de quando a gente olha paraa prática esportiva ou para diversos âmbitos da educação e que a gente precisa olhar para as pessoas cada vez mais né como as pessoas estão se sentindo e de que forma que a gente dá luz para essas discussões e para essas problemáticas para esses valores também né Enfim acho que eh para ilustrar isso dentro do Cesc a gente trabalha muito dentro da lógica
das transversalidades né como que a gente olha para cada um desses cada uma dessas questões desses pontos ou desses valores eh considerando isso dentro do planejamento ou dentro do que a gente tá fazendo então eu enquanto educador passei por muitas fases dessa né então o Gabriel deu um exemplo aí da escolha do Capitão e eu lembro que eu que a gente fez isso em algum momento né então a gente tinha muito essa coisa de falar sobre quais eram as habilidades que precisam ter um Capitão o que que um Capitão precisa saber né um Capitão era
muito uma pessoa né para vocês saberem a pessoa e que tinha a maior responsabilidade dentro da equipe Aqua pessoa responsável por coordenar todas as outras funções né então o que que essa pessoa precisava saber como ela precisava se comportar O que que a gente espera da função do Capitão né então a gente conversava muito e definia muito e esses detalhes né Então essas habilidades elas estavam sem sempre ali em em pauta em Volga Em algum momento também isso tava considerado enquanto planejamento né então Eh naquela temporada então o nosso foco era trabalhar com responsabilidade com
cooperação né então de que forma que a gente então a gente trazia algumas discussões para falar sobre isso algumas que eram mais tranquilas e outras que não eram Não muito né então quando a gente fala de responsabilidade Que tipo de responsabilidade a gente tá envolvida num Esporte adulto por exemplo Então a gente tem uma responsabilidade inclusive nos processo de ensino aprendizagem das outras pessoas então Lembra que eu falei que o educador o professor se colocava no numa posição de mediação quando a gente se coloca numa posição de mediação outras pessoas assumem alguns papéis inclusive nesse
processo de ajudar as pessoas menos habilidosas Então esse processo de responsabilidade aparecem inclusive né nesse nesse caso então a gente discutia e falava muito sobre isso né então a gente trazia essa pauta paraa discussão paraa conversa sempre a gente tinha um momento de conversa antes de começar a aula e no final da aula sempre né então a gente combinava o que acontecer e no final a gente conversava sobre o que não rolou o que não funcionou o que não foi legal Enfim acho que eh Em alguns momentos a gente consegue ver né Essas transferências aí
troue muito bem essa questão das transferências né e nos contextos ali do Da Da Da enfim da vida da pessoa fora do ambiente esportivo e por fim eu queria dar só um exemplo né que acho que ilustra muito que ilustra muito bem isso que eu tinha um aluno que o nome dele era Enzo era não é Enzo e o Enzo era um aluno extremamente tímido vergonhoso não conseguia se comunicar ele só falava com a gente olhando para baixo e ele chegou acho que na segunda temporada assim que eu tava trabalhando com a turma E aí
ele se inseriu muito rapidamente ali conseguiu entender então ele foi passando por várias funções então ele começou com funções mais simples e que ele não precisava se expor tanto né então ele começou com estatística que Ele só precisava observar depois ele foi para uma para uma função de de preparador físico e tal n foi passando foi para uma função de árbitro uma função de árbitro né Você precisa ter uma responsabilidade né então a tua decisão vai decidir se né vai pode decidir um jogo vai decidir um ponto para uma equipe para outra equipe então isso
gera uma responsabilidade muito grande Ok o Enzo Em algum momento ele chegou para mim e falou assim professor é o seguinte eh hoje eu me sinto pronto eh e confiante para poder exercer a função de Capitão aí eu falei caramba que legal né Tá mas vamos entender como que isso vai acontecer né naquele momento a gente estava passando por esse processo de decidir como a gente ia fazer essa escolha do Capitão E aí a turma tinha decidido que seria por votação o Enzo foi e é uma votação era uma votação aberta não era votação por
equipe então todas as pessoas podiam ser votadas né e a gente falava muito dessa questão do Olhar paraas habilidades para poder a gente tá chamando aqui de habilidades mas ali a gente falava pros pontos que a gente achava importantes né E tá isso tava definido e escrito né ali pros alunos olharem e o a foi o mais votado o mais assim disparado mais votado E aí ele chegou para mim e falou Professor tal e agora tá beleza vamos lá vamos aprender Ser capitão então eu sempre tinha uma reunião com os capitães a gente tinha momentos
fora né da do horário de aula assim horário da turma mesmo para poder discutir e conversar algumas coisas e o en foi disparado melhor Capitão que a gente já teve cara mais responsável mais entusiasmado que com maior responsabilidade assim que trazia as pessoas para jogar e engaja todo mundo e queria fazer queria fazer coisa diferente tiveram outros exemplos parecidos também mas esse foi o que me marcou muito e isso mostra muito a nossa responsabilidade enquanto educadores professores treinadores né dar chance pras pessoas o nunca foi a pessoa mais habilidosa nunca foi a pessoa o melhor
jogador mas com certeza era a pessoa mais lider que a gente já teve na turma né mas ele precisou de uma chance ele precisou ser olhado ele precisou ser visto né e é nosso papel a nossa função conseguir dar essa luz para essas pessoas né Nem sempre o Gabriel trouxe isso em algum momento né nem sempre as pessoas que estão ali fazendo aula com a gente vão se tornar grandes esportistas grandes grandes atletas Mas essas pessoas vão ser pessoas em algum momento vão ter suas profissões ali vão ter suas suas carreiras vão ser adultos né
quis dizer enfim e a gente precisa dar essa luz para essas né para essas potencialidades das pessoas né esporte é um elo é uma forma da gente fazer isso sim eh acho que para fechar e a gente né finalizar essa conversa incrível que a gente teve hoje eu costumo brincar eh brincar falando sério com todos os meus os meus professores que eu que eu coordeno aqui no Instituto que antes da gente trabalhar valores o professor PR a ser o detentor dos valores nós educadores Precisamos ser Os Guardiões desses valores Então antes de passar isso para
os nossos alunos ou para quem estiver na nossa rota de ensino a gente precisa entender absorver e internalizar esses valores para que isso seja passado à frente a gente consiga produzir esses frutos que foi exatamente que o Fernando explicou aqui agora pra gente que foi muito muito bonito gente eh acho que é isso né Acho que conseguimos aí passar bastante informação eh acho que a conversa foi bastante rica né a gente conseguiu atingir o nosso objetivo aí de de de conteúdo eh mais uma vez quero agradecer a presença de todos vocês aqui da F do
Fernando da thí obrigado pela pela por disponibilizar o tempo de vocês para estar aqui com a gente hoje eh as portas do Instituto estão sempre abertas para vocês Vocês sabem disso então quando tiverem precisarem de de de algo da gente estamos de prontidão sempre para vocês eh vou vou deixar a a palavra com vocês para vocês dar uma uma uma mensagem final pra gente poder encerrar essa roda de conversa de hoje tá então thí eu quero agradecer esse momento fico muito feliz pelo convite Gabriel em nome do Instituto eh por ser ex aluno e poder
participar eh desse momento de de conversa mesmo que precisarem também de mim estou à disposição agradecer o Fernando também por partilhar esse momento essas vivências dele que são muito importantes e enriquecedoras para para nós aqui dentro da academia dentro da prática e isso é muito bacana fico muito feliz eh Obrigada Fernando por favor também gostaria de agradecer rapidamente não vou me alongar muito não fico muito feliz em poder contar né dessas experiências desses relatos e acho que é importante a gente cada vez mais vincular né A academia com a prática né ao que é meu
é sempre o meu grande objetivo assim poder ver que a gente tá tão bem basado que a gente tá tão bem estruturado e olhando para coisas que são tão ISO me deixa muito feliz né Eu conheço o Instituto né Ach que foi fez parte do meu processo de formação enquanto Professor também então sempre contribuiu muito para pras coisas que eu fiz né e faço então né contem comigo estô à disposição né que precisar podem acionar tá tudo certo gente mais uma vez muito muito obrigado pela presença a você que tá assistindo a gente obrigado pela
paciência por ter ficado até aqui espero que vocês tenham gostado e até a próxima roda de conversa com mais convidados aí para se para compartilhar conhecimento com vocês tá bom Um abraço e até a próxima
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