[Música] Ai eu adoro guaraná e olha que eu nem estou falando do refrigerante mas do suco e das coisas que ficam mais deliciosas quando você mistura guaraná como no Mel no açaí fica uma delícia ai São Tantas Coisas que dá para fazer com essa fruta energizante e vocês sabiam que foram os índios que inventaram essa bebida Pois é quando os Jesuítas conheceram a tribos sateré maué eles viram que esses índios eram bem diferentes dos outros na Caça eles eram assim os mais rápidos e Valentes e na pesca sempre pescavam os melhores peixes as doenças nessa
tribo eram raras e eles eram cheios de energia alegria e muita vitalidade e quando eles procuraram saber porque que essa tribo tinha uma energia diferente Descobriram que era por causa do Guaraná na verdade eles foram além disseram que era por causa de um Curumim que nasceu nessa tribo e graças a esse Curumim que quer dizer menino na língua indígena que esse presente veio para a tribo e é sobre essa história que nós vamos falar hoje eu sou Flora manga e sejam bem-vindos A Fantástica loja de histórias [Música] E não se esqueça de se inscrever no
nosso canal ativar o Sininho espalhar essa história para todo canto isso ajuda a nossa loja ficar cada dia mais fantástica e energizada era uma vez numa tribo indígena no interior da floresta amazônica vivia um casal muito feliz e muito querido pela tribo eles eram felizes mas faltava uma coisa para completar toda essa alegria eles queriam ter um filho tentaram tentar por muitos anos mas a criança nunca vinha então um dia o pajé que era o homem mais velho e mais sábio da tribo tem um conselho a eles disse para pedir ao Deus da vida Tupã
que desce a eles o menino então Deus da vida do trovão e não é o Thor não hein realizou o desejo e a criança veio e eles colocaram o nome de Coaraci Coraci era um menino muito especial muito carinhoso bondoso toda a tribo gostava dele e eles achavam que esse menino era um menino abençoado e que trazia muita sorte para tribo então ele andava sempre protegido Coaraci era uma criança como todas as outras gostava de brincar de se divertir e a tribo ensinava tudo para ele ele tinha tudo para ser um grande guerreiro o líder
da tribo Coaraci Gostava de subir em árvores pegar frutas Galhos e brincava com os amiguinhos da tribo sempre que aprendi uma brincadeira nova ele ensinava Para os amiguinhos era um menino muito muito bonito mas tinha algo especial nele que chamava muita atenção que eram seus olhos ele tinha dois olhinhos pretinhos como se fossem duas jabuticabas mas esses olhos pareciam ter um brilho especial e por eles era possível ver toda bondade saía de dentro daquele coração de menino por ser considerado um presente do Deus Tupã a tribo decidiu proteger Coraci todos os lugares que ele ia
sempre iam na frente três índios guerreiros para protegê-lo e os guerreiros também eram responsáveis por ensinar a cor assim tudo que ele precisava saber para se defender e crescer forte e valente ensinavam ele aonde andar aonde pisar e a ter um cuidado especial com os bichos e com as cobras Coraci sabia tudo da Mata sabia onde pescar onde mergulhar o que fazer e o que evitar mas havia uma coisa que eles esconderam do Curumim a história de Jurupari bom sempre que ele tentava saber algo sobre Jurupari os mais velhos da tribo mudavam logo de assunto
achavam que ele era muito novo para entender assim algo tão terrível então esconder um do menino a verdadeira história e os perigos que esse espírito do mal poderia causar Coaraci conhecia todos os perigos da floresta menos juro pare ninguém falava sobre ele e esse erro custou um preço muito alto e embora Coroaci não soubesse sobre Jurupari o nome dele chegou até os ouvidos do espírito do mal aquele ser tão maldoso logo ficou sabendo da existência de um Indiozinho lindo de bom coração que todos amavam ai vocês sabem que a maldade a inveja anda um lado
a lado e não demorou muito para Jurupari morrer igreja do nosso Curumim ele não podia suportar ver uma criatura tão amada por todos Jurupari não suportava a presença do nosso Curumim E especialmente dos seus olhos ah aqueles olhos ele morria de raiva daqueles olhos tão bonitos e que transmitia tanto amor decidiu que iria acabar com a vida dele era só uma questão de encontrar o momento certo afinal de contas o nosso Curumim andava sempre muito bem protegido Jurupari e percebia que o menino se dava muito bem com os animais os passarinhos gostavam de vir posar
na ponta do seu dedo o que causava ele ainda mais raiva e inveja porque a simples presença invisível de Jurupari já fazia todos os pássaros voarem todos os bichos fugiam mas o nosso Curumim era amigo dos animais basta pela Floresta para os macaquinhos descerem das árvores e virem brincar com ele juruparia então de raiva começou a espantar todos os animais que existiam em volta da tribo espantando todos eles dificultou ainda mais a vida porque a caça agora ficava difícil Eles teriam que ir cada vez mais longe porque o espírito do mal rondava aquele lugar aconteceu
que uma vez todos os índios tiveram que ir caçar e deixaram somente um para tomar conta de Coraci não houve testemunha se o guerreiro estava cansado ou enfeitiçado mas a verdade é que ele encostou em uma árvore para descansar e sem perceber pestanejou e deu um cochilo Ah foi o suficiente para que ela sombra se aproximar eu não sei se vocês sabem mas Jurupari também é o rei dos sonhos Dizem que ele consegue entrar neles e transformá-los em pesadelos e foi o que ele fez aproveitou esse único segundo de cochilo do guerreiro para entrar no
seu sonho e aprisioná-lo dentro de um pesadelo Coaraci que gostava muito de brincar subiu na árvore e nesse instante o espírito das Trevas na hora teve uma ideia já sei o que fazer vou me transformar em uma cobra como um Cipó vou enrolar naquela árvore ele sequer vai perceber a minha presença e assim ele fez o espírito se enrolou na árvore e antes que Coaraci pudesse se defender [Música] te o mal é difícil mal nenhum mas eu não suporto a bondade e a beleza dos seus olhos agora cálice fecha os olhos e durma para sempre
o veneno foi tão forte que o menino morreu imediatamente chegou a noite e todo mundo na tribo estranhou que cor assim não voltava nunca para casa ficou todo mundo muito preocupado e saíram pela Mata para procurá-lo imagina a dor e a tristeza dos pais quando chegaram ao pé da árvore e viram que o menino tinha morrido Ah foi muito choro e lamento toda tribo estava completamente comovida com a perda do menino Ah não não pode ser E aí tentavam descobrir o que tinha acontecido com ele Ah procuraram pelo corpo se tinha alguma marca de mordida
de onça pensaram que o menino talvez tivesse caído da árvore mas não foi quando um dos índios mais atentos recebeu uma marca no Calcanhar veja veja ali foi picada de cobra a mãe então ficou desolada a picada de cobra Mas como agora se conhecer todas as cobras da Mata impossível ter se confundido um dos índios mais velhos da tribo disse foi Jurupari era o único segredo da selva que um menino não conhecia e esse espírito do mal pode se disfarçar de qualquer coisa Ah foi um desespero uma tristeza um sentimento de culpa de arrependimento a
mãe o pai só sabia chorar toda a tribo desesperada por ter perdido aquele menino tão precioso Foi então que de repente ouviu-se um trovão e o raio caiu bem no meio dele toda a tribo Ficou assustada afinal de contas era noite de lua Clara não tinha nenhuma nuvem no céu nenhum sinal de chuva então o pajé interpretou aquele sinal [Música] essa é uma mensagem do Deus Tupã o Deus da vida que fala através dos trovões ele disse para enterrar os olhos do menino e regar durante Quatro Luas com lágrimas de tristeza e ali nascerá a
planta da vida que dará forças jovens e revigorará os mais velhos os índios então não ousaram recusar um pedido de Tupã e muito menos duvidar da interpretação do Pajé fizeram como ele pediu enterraram os olhos do menino e a mãe chorou e regou por Quatro Luas os seus olhos depois da quarta lua na manhã seguinte a mãe de coração chegou lá e pode notar que daquela Terra saiu um brotinho bem verdinho esse broto foi crescendo crescendo até se transformar em um arbusto e quando esse arbusto ficou grande passou a produzir belos frutos vermelhos quando se
abriu pareciam os olhos de Coaraci Imagine você que o pajé ao ver aqueles olhinhos piscando dentro daquelas frutinhas vermelhas teve uma ideia primeiro ele deu o nome a ela de guaraná pegou aquela sementinhas pretinhas colocou dentro de um Pilão e socou e depois ele fez uma pasta e com essa pasta ele fez um pão pão de guaraná esse pão ele ralou num ralo feito de língua de pirarucu então misturou esse pó numa bebida adoçou com mel de abelha e distribuiu por toda a tribo naquela noite em volta da fogueira eles beberam e celebraram a vida
de Coaraci imagine vocês que aquela bebida era uma bebida especial e dava eles força vigor e desde então essa bebida todos chamam de guaraná bom Tupã resolveu compensar a tribo pelo sofrimento que eles estavam Vivendo por causa da morte de Coraci dando a eles de presente o guaraná e a próxima vez que tomarem lembre-se dessa história Olha tanto essa lenda como a bebida guaraná são herança do povo indígena para toda a humanidade e como herança é direito de todos recebê-la nos vemos na próxima história [Música]