Já avisou, né, gente? Graça e paz, amadinhas! Que mulherada linda, abençoada, cheirosa! Não vou falar alguma coisa não, gente, mas tanto que tem moça bonita, alguém se candidata? Eu posso levar pra nora! Já tem uma candidata aqui de Portugal. Gente, meu Deus do céu, pensa numa pessoa que anda pra cima e pra baixo procurando nora. Não é verdade? Ali a minha candidata pra nora que não quer ir pra Goiânia, né Maila? A mãe dela quer que eu traga o meu filho, eu falei: "não vai dar, gente, meu filho trabalha, cuida das nossas empresas lá
em Goiânia." Né, gente? Que bom tá aqui! Que alegria! Deixa eu só fazer uma pergunta antes de começar a ministração: quem aqui já me conhece? Deixa eu ver, levante a mão. Nossa, tem muita gente, né? Que bom! Quem é que assiste às lives há 8:1 a 5 anos? Gente, uau! Eita, tem gente aí das Lives 8:1. Não é 5 anos que a gente faz live já de todo jeito: faça chuva, faça sol. Hoje eu fiz lá no shopping, tem dia que eu faço sentada dentro do aeroporto, já fiz sentada dentro de um banheiro, só não
mostrei que eu estava no banheiro para não pegar mal, né? Já fiz corrente, cachorro na praia, o cachorro corria atrás de mim, acho que ele criou um par empático, estava sem dono. Entendeu? É muito legal. Quero agradecer a pastora Kênia e o pastor Sidson, né, pelo convite que nos fez para estar aqui. Confesso que é muita alegria! Bom, antes de começar a ministrar, deixa eu compartilhar rapidinho. Eu tenho 5.1, quase 5.2, né? Você que não parece, mas não chuta! Vira pra mulher que está do seu lado e fala: "Se cuida, amadinha! Tem um quilômetro de
botox no rosto, mas vale a pena como ovo." Até fala: "Chega, né?" Mas não tô inteira, passo 5.1 e meu botox venceu, tá gente? Então deixa eu te falar uma coisa: eu converti com 7 anos, quase 17 anos. Alguém conhece meu testemunho? Não vou contar, meu Instagram e meu YouTube foram hackeados, não tem jeito agora de vocês assistirem, mas eu tenho um testemunho muito forte de vida. Resumindo, ao longo da vida, apaixonada por Jesus, quando adolescente jovem, vivi muita coisa que vocês com certeza vivem nos dias de hoje, né? Bullying! Alguém sofreu bullying aí? Eu
sofri! Meu apelido na escola era "Olívia Palito", "vara de pegar mamão" e "esqueleto", mais "manequim de velório". Eu pesava 45 kg só, né? Tenho uma história muito bonita de superação, né? Entre perdas de três filhos e uma filha que caiu do braço da enfermeira e morreu. Mas eu sou mãe de seis, tenho três em vida, né? Bom, mas o tempo passou, eu sou terapeuta, né, gente? Muitos anos se passaram e um dia eu falei para Deus que, se o Senhor mudasse a história da minha vida em um aspecto, eu ia fazer um filme com a
minha história. Quem já assistiu "Fugindo de Gigantes", muito tempo atrás, né? O dia que eu assisti aquele filme, falei isso para Deus e os anos se passaram. Eu e meu esposo temos uma rede de empresas no ramo de carro, de construtora e de cursos, né? Aqui tem muita aluna, não tem do Instituto? Fazendo a diferença! Deixa eu ver... Uhu! Isso, né? Tem mais de 30.000 alunos hoje no Brasil e no mundo. A gente atende uma média de 30.000 pessoas de graça por mês, tá no 0800. E nós destinamos parte da renda da nossa família para
fazer uma série, um filme. Mudei de filme para série, né? Fizemos o primeiro episódio que vai ao ar mais ou menos daqui 60 dias. Irá pela Netflix e por outras plataformas, mas nós resolvemos, por causa da venda de direito autoral, construir a nossa plataforma de streaming. Então, daqui uns dias você vai ver um streaming sendo divulgado pelo Brasil e pelo mundo que chama FD Play, fazendo a diferença. Play, né? E nós vamos inaugurar com vários filmes, tudo com linha terapêutica, tá? E nós vamos inaugurar passando a primeira temporada da série "Caminhos". Com vocês, 3 minutinhos
para vocês verem só, introduzindo, para depois quererem assistir, tá? Se puder passar pra mim, eu já começo a ministrar. Essa é uma série que eu só aceitei fazer se eu fosse atriz principal. Assiste aí, gente, é a minha história como terapeuta. Tá, puder apagar a luz do altar, por gentileza? [Música] Por muitos anos essa violência me marcou. Mas eu não deixo esse tropeço me [Música] definir. "Nó três, você não sabe porque você não entende. Você não entende, entendo mais do que você pode [Música] imaginar. Eu só quero uma chance de ser feliz de novo, Marcelo,
só isso." Mas você não cede, sabe por quê? Porque para você eu já não valho mais nada. Sou só uma louca, uma coitada. "Ora, com isso já chega! Você estava no motel? No motel?! Nunca te traí, Armando! Eu nunca te traí porque eu nunca fui sua, seu [Música] idiota, bandida! Isso não vai ficar assim, não. Vou chamar a polícia." Não, eu não acredito no que eu tô ouvindo. "Acerto, porque você não quer que é impossível a gente ficar bem com uma infeliz que não te deixa em paz." [Música] Me sinto recompensada, Sida. E que bom
que você não desistiu da terapia! Eu sou tão grata a Deus por ter me colocado para resolver um caso tão diferente como o seu. Que bom que a senhora não desistiu de mim, Doutora. "Caminhos!" Essa é o trailer. Esse é o trailer da série. Um tempo todinho falando de Cristo, de Jesus, de uma forma bem legal, bem leve, onde pessoas vão encontrar realmente no seu fundo de poço recomeços. E o tema vem de acordo com aquilo que eu amo falar: "Curadas para curar." Abre sua Bíblia em Salmos. 1473, 1473, e eu já começo com o
tema "tá curadas para curar". Eis que ele cura os corações quebrados e cuida das suas feridas. Você pode ler após mim: "é ele cura". Ele cura, diga bem forte: "Deus cura". Deus cura os corações quebrantados, os corações quebrantados, e cuida, e cuida das suas feridas, das suas feridas. Pronto, pode fechar. A gente vê muito falar sobre cura emocional. A gente escuta muito, não escuta essa frase "curadas para curar"? Ela é fantástica! Você concorda comigo? E a gente parece que mexe com a gente, porque todo mundo, do menor ao maior, encontra de fato uma questão na
sua vida que a gente precisa e quer buscar cura, não é verdade? Se eu fosse perguntar aqui para você, se eu apagasse todas as luzes e você não pudesse ver, se visse na sua identidade, e eu fosse passando de mulher para mulher, desde a mais jovem, dos seus 12, 10 anos, por aí, até que tiver 100 anos, se aqui estiver alguém, e eu perguntar: "Tem algo que você ainda precisa ser curada para ajudar outras pessoas?", a maioria de nós vai encontrar alguma coisa, sim ou não? Gente, tem hora que a gente acha que tá curada,
não é? E aí, do nada, você dá um surto, você fica chateada. Você acha que tá curada de fofoca, não é, amada? Já passei na fila. Que que é isso? Pode falar o que for de mim aqui, tem "ped" de crocodilo. Ó, pode falar: "Vem quente que eu tô fervendo! Tô numa paz no evangelho do reino, conectada com a graça". Mas, de repente, alguém fala de você e você fica assim: "Não, não importa, tá tudo bem". Fala do seu marido e você fala: "Que bom que alguém tá fazendo ele pelo menos enxergar a parte que
ele precisa mudar. Tá tudo certo." Falou dos seus filhos? Ai, ai! Quem conhece o ditado popular: "Fale de mim, mas não fale dos meus filhos"? Fala dos seus filhos. O que você fala? Você vira uma caninana, uma cobra! Jesus amado, a gente pede licença pro céu, não é verdade? E se encostar o dedo no seu filho? Eu escutei um nó aqui de longe, vários. Se encostar no dedo no seu filho, o que você faz? Hã? Tem uma terapia que eu faço que é muito legal, quando a gente tá reunido assim, umas 15, 20 mulheres, assim,
sabe? Todo mundo conhece as outras. Todo mundo apresenta: "Rapaz, eu sou Ângela, me siga no Instagram". Tudo fofo, tudo lindo. Ninguém vê a gente nervosa, surtada. Eu pergunto seu nome: "Maria Joaquina Souza Silva". O que você faz? "Ah, eu sou de Deus, aleluia!". As fotinhas, aquela coisa mais fofa. Aí eu vou e começo a terapia. Eu falo assim: "Vem cá, se eu bater em você, o que você faz? Esquece que você é crente, só um pouquinho, me responde de verdade." Elas falam: "Misericórdia, eu dou alta! Face pra você bater de novo." E eu pergunto pras
15, realmente todo mundo fala a mesma coisa. Aí eu volto: "Se eu bater no seu esposo?" "Não, nem ele se defende. Ele é uma bênção, uma paz." Mas se eu bater nos seus filhos? A pessoa já falei: "Gente, por favor, de verdade, só um pouquinho, só um pouquinho, tira licença só pra me falar verdade. Se encostar nos seus filhos?" Aí eu pergunto: "Mas por que que, se encostasse nos seus filhos, você ia até avançar na pessoa?" Porque inconscientemente lembra daquilo que nós sofremos na nossa infância e que ninguém nos defendeu. Pergunta para quem está do
seu lado: "Você já apanhou na escola e sua mãe disse: 'Se apanhar na escola e não bater, apanho em casa'? Quem que ouviu isso?" Aí, gente, faz assim: "Deixa eu ver". Mamãe, que eu amo tanto, mamãe que eu amo tanto, chegava perto de mim e falava assim: "Ó, escuta aqui. Eu sou filha de nordestino, tá? Então, é muito comum a mãe chamar a gente de pestinha, coisinha normal, né? Vem cá, vem cá, vem cá. Ó, se apanhar na escola e não bater, quando chegar aqui, apanha." Pensa numa pessoa boa para bater na escola, era eu,
gente! Pastora, você não tem noção, tão cara boa para bater. Gente, um dia bateram no meu irmão. Eu falei: "Mãe, meu irmão apanhou!" E aí, o que aconteceu? Não deu conta de defender. Não, minha mãe falou: "Eu falei: 'não pode deixar, me dá um dia que eu vou ajudar meu irmão, porque a turma dele é pesada e ninguém vai bater em mulher'". Minha mãe, tadinha! Minha mãe é muito boa, né? Mas como todas as mães, inclusive eu e você, a gente tem umas maracutaias escondidas. Né, gente? Minha mãe falou: "Chuta o rapaz aqui, ó, acabou
a força". Eu passei o dia inteiro: "Tchã, tchã, tchã, tchã, tchã, tchã", pegando força na perna direita. No outro dia, quando eu cheguei na escola, ficava na minha cabeça: "Tchã, tchã, tchã". O menino veio, eu falei: "Vem, vem". E o menino veio, tadinho, a mosca dessa magrinha, ol, palito vai pegar, mamão, esquelet tomando, desce finura. Quando o menino veio: "Tchac!" Gente, o menino só pôs a mão! Até hoje eu não entendi por que tinha que chutar aqui. Só que eles me juraram de bater quase até a morte durante 30 dias. Mas olha que louco, então
inconscientemente, quando alguém mexe com os nossos filhos, aguça nossa lembrança, não aguça? Viu? Quando eu falei: "Se eu bater em seu filho", a gente até esqueceu que tá dentro da igreja. A gente fez: "Ah, não!" Um dia eu tava lá em casa fazendo essa terapia numa casa de hóspede que nós temos com a turma, né? Nossos ensinos são totalmente com princípios judaicos e cristãos, né, gente? E aí eu virei para uma discípula amada minha. Gente, eu peguei de proposta... Mais fleumática, diga comigo: calma, calma! Diga assim: parece anjo, parece anjo. Peguei das minhas disfarces; eu
não ia pegar uma colérica para aquilo que eu queria fazer, eu não ia pegar uma sanguínea, uma melancólica... podia desmaiar. Ah, e que fiz! Porque, como ninguém estava entendendo quando eu disse "se eu bater, o que você faz?", estava todo mundo muito crente. Entendeu? Eu falei: eu preciso fazer uma cena aqui. E aí eu pedi para alguém colocar uma música: tchã, tchã, tchã! Eu virei pra minha discípula, não contei nada para ela, peguei ela de surpresa. Mas assim, calma, maravilhosa, magérrima, entendeu? Sua coisa que se podia correr até rápido, né? Mas enfim... Aí eu virei
para ela e falei: olha nos meus olhos. Eu preciso interpretar alguma coisa. Presta atenção, eu vou te bater, tá? E você precisa descontar com vontade, tá? Aí ela: aham. Assim eu falei: é. Então olha aqui: é porque elas precisam entender que bateu, levou, porque eu estou machucada. Então eu preciso me curar para ser... eu preciso me curar para curar outras pessoas. Ao invés de devolver essa parte, eu acho que ela bloqueou; ela simplesmente teve amnésia. Aí eu olhei e falei: tá combinado, amiga? Ela: pô, pastor! Aí eu, um, dois, três... quando eu bati no braço
dela, tudo bem que eu sei que tenho a mão pesada, porque fica ardendo. Mas ela me deu um tapa do lado que eu cheguei a balear. Aí todo mundo... "Ah, fica com raiva!", gente, assim, inconsciente. Hora que você percebe, você fala: não vou deixar barato, eu, tá? E ela tá... gente, quando eu penso que não, ela tapa para lá, tapa para cá, e ela assim: já! Bora! Pra história, Liliane. A Liliane, minha amiga, gente, entrou um empoderamento nela; não sei se foi empoderamento ou outra coisa, mas começou e ela bate lá e bate cá. Por
fim, gente, eu corri dela, eu pulei para trás do sofá e eu gritei: acabou! Já todo mundo entendeu! E foi tão legal que ela veio perto de mim num adrenalina, sabe, falando assim: "Nossa, gostei demais desse trem! Você viu? Todo mundo entendeu." E eu morrendo de vontade de chorar, mas não podia chorar porque eu estava sendo a palestrante, eu estava conduzindo o momento terapêutico. Aquilo ardia tanto na minha alma, eu me senti tão humilhada e ela se sentia tão empoderada. Nada a ver! Eu sou sanguínea, ela fleumática; podia ser o inverso. E foi muito engraçado,
porque depois nós começamos a conversar e ela compartilhou algo tremendo. Ela falou assim: "Eu sempre fui criticada na escola." Cadê aquele sonzinho, assim, bem melancólico, para fazer um momento terapêutico dela? "Eu sempre fui criticada na escola e naquele momento que você me bateu, eu lembrei quantas vezes apanhei e não pude fazer nada." Aí, pastor, eu não sei o que aconteceu com a minha alma; me deu uma vontade... Eu falei de se vingar. "Não, porque você é uma alma boa!" Mas aí eu bati; me deu um negócio gostoso. Depois que eu bati, bati, bati, que a
senhora escondeu atrás do sofá, eu falei: "Meu Deus, o que eu acabei de fazer? Olha que poderoso!" E aí, naquele momento, eu virei para ela e falei: "E como eu batia muito na escola, eu encontrei alguém que conseguiu me colocar no meu eixo. Eu encontrei alguém que me bateu tanto." E eu não podia descontar porque, afinal de contas, eu sou a terapeuta da mentoria. E ela falou assim: "Sério?" E eu me coloquei no lugar das pessoas que correram de mim para não apanhar. Eu lembrei da Mônica, da Dadinha, lembrei da Josefina e falei: "Meu Deus,
como eu fui má!" Lembrei de uma fulana de tal que eu já estava convertida. Diga para quem está do seu lado: "Já estava convertida!" Com sem Facebook pra pessoa contar. Eu não bati nela, mas ela gostava tanto de fofoca, sabe, que um dia eu comi uma banana, descasquei a banana e coloquei exatamente em um lugar estratégico. Quando ela pisou na banana, eu falei: “Ô meu Deus, quem errou o lixo de colocar casca?” E Espírito Santo, minha filha, eu falei: “Uai, o Senhor tá aqui.” Aí foi três dias de jejum pedindo perdão: “Deus, me perdoa!” E
o mais interessante é que, às vezes, a gente se esquece de um versículo como esse: “Deus cura o nosso coração, o quebrantado de coração.” Não é orgulhoso. Pra gente chegar no momento que está quebrantado de coração é porque a gente já não está suportando mais as dores da alma, sim ou não? Porque a gente vai aguentando... Vem! Pode falar! Gente, deixa eu te contar uma coisa: isso não vai dar certo. Quanto mais nós nos colocamos arrogantes no sentido de que "eu aguento tudo", você entendeu? No sentido de que "pô, fala, eu desconto". Porque a gente...
a natureza humana tá, gente, dentro de nós, sim ou não? Quem é que vence? Quem você alimenta mais? A natureza humana ou a natureza divina? Diga para quem está do seu lado: “Amiga, cuidado com a natureza humana; ela te leva pro buraco!” Sacode ela e fala: “Amiga, alimenta a natureza divina!” Mas eis a questão: nós temos dificuldade de alimentar a natureza divina em nós, sim ou não? Sim. A gente nem percebe quando a gente acaba descontando uma fofoca, descontando um tapa. A gente nem percebe quando a gente está alimentando as nossas dores emocionais. A gente
nem percebe, porque parece muito sutil. Mas Deus quer curar a nossa emoção que está ligada ao nosso coração e mente. Diga comigo: mente sã, mente! Corpo são? Corpo! Diga: mente curada, mente curada, coração curado. Me transforma! Me transforma num instrumento de cura, num instrumento de cura! Só que não é fácil se permitir, porque tem hora que a nossa vida... Parece que tá muito, muito, muito complicado, porque a nossa bagagem emocional está pesada. Tem hora que você não tá cansada; não é porque você trabalhou demais. Tem hora que você não tá cansado porque você tá com
problema de saúde. Não tem hora que você não tá triste? Não é porque… ai, parece que o meu, meu avô morreu. Aí perguntam: "Quando é que seu avô morreu, minha filha?" Foi em 1972, mas hoje me deu uma saudade dele, não é? Não, gente, talvez deu saudade da valorização que ele te dava e o seu pai não deu. Tem hora que nós estamos com a nossa bagagem emocional tão pesada, mas tão pesada, que quando a gente chega perto de uma pessoa, em vez de ajudar essa pessoa a ser curada, a gente adoece a pessoa. Alguém
já sentou na igreja perto de alguém bem carregada? Que ela não precisa falar nada, você olha para ela, faz assim, ó; você fala: "Paz, querida, não te conheço." Aí você fala: "Como você tá linda! Tá querendo ganhar alguma coisa?" Você acha que na minha casa tem espelho? Não, criatura! Às vezes ela não fala nada disso, mas ela te olha de cima embaixo. A gente tem uma mania disso, não tem? A gente olha para outra pessoa e fala: "Nossa, como é que tá metida, exibida! Olha a roupa da pessoa!" E a gente nem comprou, nem pagou.
Gente, se a pessoa tá desarrumada, a gente fala: "Pelo amor de Deus, será que não tem espelho para ver que misericórdia? Tá parecendo a Noiva Cadáver!" Se a pessoa tá com cabelo arrumado, ah, engomadinha, aí parece que a vaca lambeu a cabeça dela. Você tá com cabelo desse tamanho e fala: "Pelo amor de Deus, não tem escova em casa?" Não, gente, é difícil, porque nós estamos machucadas machucando o outro. Se a roupa tá feia, o problema é dela. De vez em quando eu chego nos lugares, o pessoal fala para mim: "Nossa, meu Deus do céu,
que roupa! Para, patosa!" Eu falo: "Gostei!" Por exemplo, eu comprei essa aqui na Zara. Hoje já teve vez que eu saí, comprei, e a pessoa fala: "Créu, você vai usar sem lavar?" Eu falo: "Ué, não mata!" Não mata? Eu tenho problema; eu não posso ver roupa nova porque eu quero usar! E tem outro problema: enquanto eu não enjoar da roupa, eu não paro de usá-la. Ela quase sai andando. Aí eu ponho na rede social, e daqui a um dia a pessoa bota assim: "Você usou essa outra roupa lá em Portugal e você usou." Fala, "Meu
pai, que coisa!" Mas não desconta. Vira para quem está do seu lado, finge a demência. Porque é sobre o outro. E a gente… pera aí! A gente tá dando uns sinalzinhos que a gente tá machucada. Esses sinalzinhos aqui que eu tô falando ainda são pitiquinhos. O dia que você tá muito chateada, talvez com seu pai, você que é casada, porque seu pai não te deu carinho que você quis, atenção que você quis. Aí, de repente, seu marido chega em casa e automaticamente o marido lembra… quem pai não era para lembrar em 100% das vezes, mas
lembra no inconsciente, ok? Tem mulher que casa com alguém parecido com o pai. Quem casou com alguém parecido com o pai? Tem mulher que casa com o oposto do pai. Quem casou com o oposto do pai? Ok? Por que a gente faz isso? Porque, de certa forma, lembra ou do lado bom ou do lado ruim. Quem aqui já falou assim: "Meus filhos, eu faço tudo para vocês"? Em outras palavras: "A minha mãe não fez; eu sou uma mãe tão boa." Mas eu me lembro de um dia que meus meninos me contrariaram. Na minha cabeça tava
assim: "Ô gente, tanto que eu sou boa e esses meninos não me dão valor!" Mas me deu uma raiva. Eu cheguei e falei: "Vocês não sabem o que é ter uma mãe de verdade!" E aí, para piorar, eles eram pitiquinhos. Olha o meu drama. Eu vou orar para Jesus me levar e vocês sofressem. Mãe, vocês acham mesmo que eu queria morrer? Pera aí, deixa eu falar aqui por causa dos adolescentes. Vocês já escutaram a mãe de vocês falar isso? É drama, tá? Dá moral, não! Já ouviu? Quem já ouviu? Se ela falar, é drama! Se
ela falar assim para vocês: "Quando vocês crescerem, vocês vão pagar tim-tim por tim-tim o que fizeram comigo!" Já ouviu? Já ouviu? É drama, tá? É drama. É cada dodoizinha. Aí você fala: "Ô mãe!" Quando ela fala: "Como é que vocês casam?" Logo, mentira! Ela não quer. Não é verdade? Não, gente. A gente só tá o quê? Machucada. E desconta quem? Os pobrezinhos! Eu fiz isso! A Angélica, já era mais velha, chorou, tadinha, porque grudada comigo. Fiz mais: "10, né, mãe?" Onde que é isso, ô Jay? Morre! Se você morrer, nós morremos! A Aneliz olhou e
falou assim: "Nossa, que drama, meu Deus!" Pensando que ela, que é a adolescente da casa. Ah, me poupe! Eu queria morrer! Só que a minha mãe perdeu a mãe dela com 14 anos, e ela sempre fazia questão de dizer assim: "Olha, vocês não sabem o tanto que é difícil uma vida sem mãe!" Então, automaticamente, o que tava na minha cabeça? A ferida da minha mãe colocou em mim um mecanismo de chantagem, literalmente, com os meus filhos. Pais machucados adoecem os seus filhos. Vira para quem está do seu lado e tá na hora de se curar.
Então, muitas vezes, a bagagem de vida está complicada, muito pesada. Parece que você tá no ringue o dia inteiro. Parece que você tá em plena Olimpíada, desafio Olímpico. Por quê? Porque a minha e a sua bagagem está muito pesada. A gente carrega problema do pai e da mãe. A gente carrega problema da... Avó das amigas, e aí a gente não se permite ser curada. Gente, presta atenção, isso aqui é muito sério: infidelidade aos nossos pais. Você sabia disso? Parece que a gente não pode ser feliz por completo; parece que a gente não pode ser bem
resolvida. Tem uma colega minha que diz que a mãe dela gostava demais de fazer fofoca dos outros, falava mal dos outros, e ela não gostava de fazer isso. Mas quando ela chegava na casa da família, aí ficava assim: "Vai falar de ninguém, não, não vai, não!" Cutucava, falava: "Não, misericórdia!" Sabe, agora é crentinha, cutucava. De repente, ela falava assim: "Ô, gente, para eu me livrar desse povo, vou falar pelo menos de dois." Porque aí ela parece que tem uma fidelidade à família, mas não é uma fidelidade à família; é uma fidelidade aos traumas familiares que
muitas vezes a gente coloca tudo na caixinha da maldição hereditária. Mas a gente não quer se libertar dela. Faz sentido? A gente aprende muita coisa, muita coisa, e repassa, e vira peso na vida da gente. E você sabe o que é o pior, gente? Muitas vezes, a gente enfrenta várias batalhas emocionais muito profundas somente por causa das bagagens emocionais que nós carregamos. Às vezes, nós olhamos para nosso cônjuge - quem é casado aqui - e já tem uma história na cabeça da gente com respeito a casamento. Quer ver, gente? Deixa eu citar aqui: quem aqui
aprendeu "Ó, cuidado com homem, tá? Eles aproveitam muito de você. Você não faz tudo que o homem quer, não, porque depois eles te pisam." Quem ouviu? Quem ouviu assim? "Ó, homem, quando quer as coisas da gente, quer fazer as coisas; não deixa te usar não!" Tem mulher que acha que é objeto. Quem aqui aprendeu que mulher é objeto? Tá com vergonha de falar? Tem adolescente, ela já sabe. Gente, mas não é não, tá? Meninas, minha mãe um dia falou assim para mim: "Mulher é tudo objeto de homem." Eu falei: "Até do marido?" "Aproveita da gente."
"Você não deixa?" "Falei, não, mas eu gosto de ser usada." Claro que eu gosto de ser usada! Eu amo ser usada, principalmente. Foi muito divertido na adolescência. Então, esquece que eu vou dizer. Pra você, tudo por causa de feridas: sexualidade é uma bênção dentro do casamento, fora não. Então vamos voltar aqui: nós carregamos feridas, feridas emocionais. Nós chamamos o nosso cônjuge, muitas vezes, nem do que a gente queria, porque a gente tá machucada. Eu tenho uma amiga que o marido dela chega e fala: "Bem, fal...". O que foi, trem? Já chegou, eu falo: "Por que
você chama ele de trem?" A família inteira tinha essas manias, aprendi. E aí, gente, repita comigo assim: "A infância, a infância é o solo que nós pisamos durante toda a vida." Durante toda a vida! Minha pergunta para você agora é: quais são as lembranças, as marcas que você carrega da infância? As nossas feridas emocionais que a gente tanto luta para sermos curadas, a grande maioria delas tem a origem na infância. A rejeição tem uma origem na infância. Aí você fala: "Não, mas o meu pai e minha mãe me amaram demais." Presta atenção: às vezes, o
pai e a mãe amam demais, excelente, mas vai pra escola, e os colegas da escola e a professora amam de menos. Você sabia que pode correr esse risco? E a gente, como papai e mamãe, não preparou os nossos filhos, porque vai vir pela frente. Escuta aqui: nem todo mundo vai gostar de você e nem dos seus filhos. E eles têm que saber disso. Eu conheço mãe que já foi na escola e brigou com a professora: "Você não tá entendendo, meu filho é uma bênção!" Aí, chega no consultório, a mãe e a filha - quer dizer,
a mãe sentou, a filha... Eu falei assim: "Pois, pois não, queridas. Qual é o processo do sento que posso te ajudar ou que posso te servir?" É que é o seguinte, doutora, eu tô muito contrariada porque estão perseguindo a minha filha. Falei: "Sério? Onde, na escola? Por qual motivo?" "Porque ele é muito de Deus, o capeta tá tentando matar ela. Olha, já troquei ela de quatro escolas, e parece que cada escola que eu vou não tá adiantando minhas campanhas." A mãe sentada, balançando as pernas com a linha, chorando com lágrimas, limpando. E a menina olhava
pra ela e falava assim: "Ninguém, tia, nenhuma professora me ama. Minha mãe é maravilhosa, mas as professoras estão tudo encapetadas." E aí, as pessoas têm a obrigação de gostar da gente? Todo mundo vai gostar da gente? Todo mundo aqui acha os filhos bonitos, não acha? Quem acha os filhos bonitos levanta a mão. Me lembrei da Coruja agora, que chegou pra Dona Onça e falou assim: "Dona Onça, vamos fazer um acordo, nós duas." "Pois não, querida." "Nunca coma os meus filhos." A Dona Onça falou: "Claro, a gente é amiga há muito tempo. Mas me dê características:
meus filhos são as coisas mais bonitinhas que existem nessa floresta." Passou uns dias, Dona Onça comeu meus dois filhos. A Coruja foi ter um bate-papo com ela, chorando: "Mas me falaram que os seus filhos eram mais bonitos que tinha." "Eu comi as criaturas mais feias que eu vi na floresta." É uma ilustração, uma metáfora para dizer que todo mundo acha seu filho. Ok, só que eles têm que perceber e saber que tem gente que vai achar eles feios e tá tudo bem. Eles têm que saber que tem gente que vai rir do nome deles. Quem
aqui não gosta do nome? Levante a mão. Não vou perguntar para não constranger, mas tem uns nomes difíceis, né? Uma vez, eu fiz um financiamento de um carro para um cliente e o sobrenome dele era... Marcelo, sobrenome Demoníaco, deu um "falei". "Qual que é a sua profissão?" Ele falou. Eu falei: "Tem a Val?" Ele falou: "Tem". Eu falei: "Quem?" Ele disse: "Minha mãe". Eu perguntei: "Qual a profissão de sua mãe?" Ele respondeu: "Mãe de santo". Eu falei: "Ah, entendi. Tem algum problema?" Ele disse: "Não, é o banco que apra, me deu medo. Vai que não
prova, essa senhora faz uma macumba para me matar." Deixei bem claro que não era eu que aprovava. "Tem gente que tem nome feio, não tem nome?" "Você escolheu? Todo mundo é obrigado a gostar do seu nome, mas você sabe que isso se torna uma ferida. Gente, eu tenho uma paciente, aliás, essa que trabalhou na minha casa. Ela chamava Deus Ivan. Todo mundo ligava lá em casa e perguntava: 'Cadê a Vânia? Aqui, Vânia para lá, Vânia para cá'. E um dia, toda hora o telefone tocava. Ela falava: 'Não mora nesta casa, já falei'. Aí eu falei:
'Quem é que estão procurando?' 'Você não mora nessa casa?' Ela falou: 'Um tal de Osmiro'. Eu perguntei: 'Seu patrão?' Ela falou: 'Jura? O nome do seu cino é Osmiro?' Eu disse: 'Osmiro Cirino Rosa'. Como eu sou muito sábia, quando casei com ele, eu falei: 'Bota o nome da loja de carro cino e pede para todo mundo chamar de cino, que fica comercialmente, vende os carros'. Só que não adiantou. Quando meu filho nasceu, fui obrigada a colocar aqui o nome Osmiro. Três dias doente, meu marido ficou. Três dias ele falou: 'Isso é injusto. Nossas meninas nasceram
e eu dei nome parecido com o seu: Angela e Angélica'. Outro, trem que custou caro, a minha secretária, Deus Ivan. Por quê? Porque o pai e a mãe eram muito apaixonados. Deus detém Vânia. Quem paga o preço é a menina. Bom, sou terapeuta. O que eu falei para meu filho? 'Meu filho, seu nome só tem você e seu pai na face da Terra. Você vai para a escola e você vai sofrer bullying, mas é inveja pura, porque seu nome é diferente. Seu nome significa bondade, tem tudo a ver com seu pai, e seu pai te
ama tanto, tanto, tanto que ficou doente. O senhor não colocasse o seu nome nele.' E aí, como eu tenho uma relação muito profunda com seu pai, eu cedi. Depois que ele cresceu, ele falou: 'Posso procurar o advogado para tirar o nome?' Eu falei: 'Fica à vontade. Nós temos que preparar os nossos filhos para os tapas da vida, porque a vida vai bater. Gente, vamos criticar o nome, o biotipo físico, a cor do cabelo, vão criticar, gente. E qual é o problema? É que a gente não cresceu sendo preparado para os altos e baixos da vida.
E aí tudo fica, o quê? Pesado. É claro que eu tô passando por traumas leves, mas tem trauma pesado. Gente, tem trauma de quem viu os pais viverem num contexto de violência doméstica. Meu querido, do som, pode colocar uma instrumental, por gentileza, bem baixinho? Talvez você esteja aqui e viu alguém da sua família vivenciar violência doméstica. Talvez você viu e, inclusive, até tentou se defender, e você às vezes carrega isso ao longo da vida. Por quê? Porque ficou pesado, sim ou não? Estou falando de traumas leves, ok? Com muita alegria, com muita leveza. Mas a
gente sabe que tem coisa que é muito complicada. E, na verdade, quando a gente fica chateada por causa da toalha molhada em cima da cama, não é a toalha molhada. A toalha molhada é só uma gota dentro de uma panela de pressão que está pronta a pum! Explodir. Quando a gente fica chateada, contrariada com algo que aparentemente é tão bobo, que a gente fala: 'Meu Deus, que frescura! Dei paz para mulher, mulher me demorar, falei que ela estava bonita'. Ela, pelo culto, demorou um. Que a pessoa pegou. Na verdade, não é esse o problema principal.
Na verdade, é porque já está muito pesado. Faz um negócio: quem está aqui na frente vai ficar quietinha a partir da segunda cadeira. Escolha alguém na sua frente. Bota a mão nela! A partir da segunda cadeira, é isso mesmo. Vem chegando! Quem está aqui na frente não vai fazer nada agora, bota a mão nela. E vai pesando, vai pesando. Pesa mais um pouquinho. Agora, bota as duas mãos. Pesa! Agora, gente, isso aqui é muito terapêutico. Pesa! Tem gente que está correndo, não tem? Pesa a mão nela agora! Aperta! Mas não aperta delicado, aperta ruim! Aperta,
se você tiver unha grande. Sem maldade, não aproveita, dá uma beliscada! Aperta só um pouquinho. Agora, olhe para mim! Não, não é para tirar a mão! Não é para deixar pesado. Olhe para mim agora! Pense comigo. Você imagina, é só uma mão pesando 10 segundos, 5 segundos. Você imagina o dia inteiro! Agora, em vez de apertar, faz um carinho. Ah! Faz um carinho, faz outro carinho. Não, não faz esse carinho bruto, não. Você tem carinho, né? Vamos! Olhe para cá! Olhe para cá! Isso que bonitinho! Vocês fizeram! Muito fofo, muito fofo! Agora, olhe para mim!
Gente, você imagina o dia inteiro você carregando um peso nas suas costas de algo que muitas vezes nem é seu? Tem gente carregando peso que nem é seu. Tem gente carregando crença limitante que não foi nem você que pensou nisso. Tem gente que teve uma programação mental ligado à ferida. Tem gente que ouviu a vida inteira falando: 'Nós é tudo feio na nossa casa. Bonito é os filhos da tia Maria'. Alguém já ouviu isso? A minha mãe falava para mim que tinha uma tia nossa que era maravilhosa. Posso falar que a tia já morreu? Chamava
tia Moosa. Ela tá viva? Não sei, acho que ela tá viva lá do Ceará, tadinha. Tia Moosa era senhora idosa, morava na roça e eu criei quando era criança que eu parecia com a mãe bonita, linda." Ela era a mais linda da família, mas não me explicou que era. Entendeu? Na minha cabeça ficou, e fui para o Ceará. Depois de que já er... devia ter uns 10 anos. Quando cheguei no Ceará, a expectativa quando eu vi a Moa... gente, morava no meio da roça, da roça, da roça. Sei lá onde, mas nunca chegava. Não tinha
dentista, não tinha dente, não tinha dente na boca. Quando ela sorriu, [Música] minha mãe: "O que foi, minha filha?" Eu não pareço, tia Moa. Parece sim, pare. Eu lembrava, tia Moa, jovem. Eu lembrava, tia Moa, jovem, mas ela não explicou. "Meu amorzinho, você lembrava como tinha 15 anos?" Não lembrou, só que eu era uma criança e a gente não explica pra criança. E a criança cresce... um adulto complicado. Por causa de quê? Porque cresceu a vida ouvindo pai, mãe, avó, vizinho, professor, um punhado de gente que não explicava nada. E aí a gente aprendeu a
mentir para nós mesmos. Vem cá, quantas de nós entramos em relacionamentos abusivos? A gente se achou tão feia, tão acabada, que qualquer coisa, viria, o cara te trata de qualquer jeito. Você tá feia? Você tá tudo bem? Tá tudo certo. Um dia, meu marido botou a mão na minha perna e ele falou assim: "Não tá durinha mais, não." Aí ele bateu a mão nas minhas nádegas. Aí eu falei: "Já vem! Quer ver?" Quando ele botou a mão, eu falei: "Vai falar uma coisa." "Você aproveitou bastante e se ficar o bagaço, você aproveita também." Ele tem
uma cirurgia que ele cortou aqui inteiro porque ele teve diverticulite. Eu faço questão de passar a mão nos pontos, faço questão de pegar, né, as coisas mais flácidas e falo: "Envelhecemos em amor." Faço questão. Por quê? Porque somos nós que nos valorizamos ou nos desprezamos. Isso tudo é por causa de quê? Porque nós acreditamos em coisas que falaram para nós e que agora estão pesadas. Não fica pesado, tem hora. A beleza é relativa, ela está nos olhos de quem vê. Só que se você não tiver um caso de amor com você, diga assim: "Eu preciso,
eu preciso ter um caso, ter um caso para toda a vida, toda a vida de amor comigo mesma." Abre seus braços agora, se abrace, mas se abrace com gostosura. Dá uns beijinhos nos seus braços, fala assim: "Linda, linda, maravilhosa, maravilhosa, você é a mulher." Você ame. Diga para você: "Abraça você com jeitinho, não solta." Não, amiga, fala assim: "Olha, não vão gostar de você 100% das pessoas." Diga: "Nem todos vão gostar de você." Tem gente que vai te achar feia, tem gente que vai te achar enjoada, tem gente que vai te perseguir, tem gente que
vai querer que você acabe. Vai pra eternidade, diga assim: "Ó, problema dessas pessoas." Diga: "Eu vou, eu vou amá-las." Amá-las ensinou a amar a mim mesma. E se eu me amo, eu sou capaz o suficiente de amar o outro. Agora, pausa de amar o outro, de amar outro. E tem pessoas que eu vou ter que suportar em amor, mas tá tudo bem. Ok, me entendeu? Tem gente que vai ser difícil. Agora, atenção: não vai ser difícil. Não é porque aquela pessoa é chata, é porque ela está machucada. Gente machucada, ela machuca. Então eu quero te
perguntar: você quer ser instrumento de cura ou de machucar o outro? O que que nós queremos? Ser curadas. Para quê? Curar. Vai ter gente difícil, vai... E qual o problema? Ah, eu não quero. Um dia, a paciente falou: "Eu não quero suportar, eu não consigo conviver com gente difícil." Eu falei: "Sério, amiga? Não consigo?" Aí a doutora: "Consigo." Eu falei: "Então vou te dar uma dica." Ela: "Falei o quê?" "Pede para Deus te levar pra eternidade." Ela: "Falei: Não é fácil, a senhora não tá entendendo." Falei: "Tô. Ô gente, fala uma coisa para você: não
se engane. Não tem dia que a gente tá insuportável? Não é verdade? Tem dia que nem eu me aguento. Alguém já sentiu assim? Hoje teve um momento do dia que eu falei: 'eu tô ruim hoje, quero ficar sozinha porque vou pecar.' Tem dia que eu falei: 'deixa aqui uma amnésia de quem sou eu hoje.'" Por quê? Porque hoje eu tô na carne! Senhor, entra em mim, tem misericórdia, me acalma, tira as minhas feridas que ainda não foram curadas e que eu me engano achando que tá tudo bem. A gente precisa olhar para nós, para dentro
de nós, e descobrir quais são as bagagens que nós carregamos. Tem vezes que os filhos olham pra gente e falam: "Mãe, a gente tá tão cansada, tão sobrecarregada." Não é da maternidade, viu meninas? Que a mamãe ama vocês de paixão. Se tem uma pessoa que dá a vida por vocês, geralmente são as mães. Depois de Jesus, são as mães. É tanto que o próprio Cristo, o próprio Deus compara o amor de mãe ao amor dele. Só que tem dia que elas estão cansadas. Gente, lava, passa, cozinha, entendeu? É muita coisa, né? Gente, tem uma mãe
cansada, tão cansada que você fala assim: "Mãe!" E ela nem viu. E ela fala assim: "Não, sabe chamar pai? Não, menina, cadê o pai?" Então, que as mães falam: "Leva esses meninos." Um dia eu pedi pro cino que eu queria tirar férias das crianças. Ele falou: "Como assim?" Eu tô cansado. "Leva pra escola, busca da escola, tal." Então, amor meu bem, o seguinte: eu quero que essa semana eu preciso assim de um tempo para mim, sabe? Eu quero... quase que eu falei: "Eu quero ser paparicada, amada." Entendeu? Não falei porque eu tava carente, que eu
tava cansada. Aí ele falou assim: "Ô meu amor, então tá bom, eu levo os meninos pra escola." Levou, deu 2 horas da tarde. Meninos chegaram. Eu fui tirar um dia de princesa. Tava lá, não sei o que eu tava fazendo, não esqueci de comer. Tava lá me ligar da escola: é a mãe do Senhor, do Senhor, não é a mãe do Cino Júnior. Eu falei: "Sim, é o seguinte, acontece algum problema?" Ele falou: "Não, seu, então ele tá esquecido na escola." Eu falei: "Ele tá o quê? Esquecido na escola?" Gente, eu liguei pro Sirino, pensa
no alma boa, mas ele é fleumático. Gente, eu falei: "Amor, você tá esquecendo de alguma coisa?" "Seu aniversário?" "Não, amor, você tá esquecendo de alguma coisa?" "Não, amor." "Tem certeza?" "O quê?" "O Júnior!" "Ah, esqueci na escola." Isso já tava na BR. Ele falou: "E as meninas?" Eu falei: "As meninas têm inglês." Já fui de táxi pro inglês, cheguei na porta da escola, e aqui cena tá o Jun naquelas grades da escola, de mão segurando, parecendo que tava no presídio, chorando pitiquinho. Olha o que ele falou: "Eu tô parecendo filho de orfan." Que que é
"fho de orf"? Que dó! Meu marido T tão bonzinho, que tava nem pra brigar com ele. Gente, e aí, Cadinho, do meu marido, eu fiquei com dó dele. "Amor, me perdoa!" Falei: "A gente adianta, tá bom. Casamento, pra quê? Que eu tô com essas besteiras?" E ele me abraçou. "Mãe, o que aconteceu?" Eu falei: "Nossa, uma coisa tão séria que eu não vou te contar agora não, meu filho." Abracei ele, chorei, pedi perdão. Passou. Agora eu vou jogar o meu marido, vou ficar brava com meu marido? Eu vou jogar o meu filho contra o pai?
Não, gente, eu tava cansada. Eu estava querendo ser valorizada naquele dia. Eu queria que ele sentasse e falasse assim: "Ó, muitas mulheres procedem virtuosamente, mas tu a todas sobrepujas." Se ele falasse isso, ele tava incorporado, porque ele não ia falar isso nunca. Não é dele falar isso, ele não vai falar. Eu conheço meu marido. Ele me elogia pra todo mundo, menos pra mim. Tem dia que a secretária dele, que trabalha com ele há 22 anos, me liga chorando: "O Don, eu não tenho inja não, mas assim é muito fofo, seu Cinho tava aqui elogiando a
senhora, chegava a sair água nos olhos!" Eu falei: "Dá pra você filmar e mandar pra mim o vídeo?" Porque ele não fala. Porque ferido, ele foi na infância, de que homem não poderia, tinha que cuidar, mas não poderia deixar a gente se sentir o bor dó. Então ele tá reproduzindo aquilo que ele aprendeu. Você tá entendendo? Que a gente, ferida, a gente fere. Agora, tudo bem, eu vou ficar chateada por causa disso? Não, eu aceitei casar com ele. Deixa eu te contar uma coisa: ninguém casa enganada, não. Gente, a gente pode casar cega, mas porque
a gente não quis enxergar, sim ou não? É porque tem muita verdade que a gente não quer enxergar. Cutuca, amadinho, fala: "Que verdade você não tá enxergando?" Amiga, tem muita verdade que a gente não quer enxergar! Tem muita verdade, mas cega ninguém casa, não, amig. Não, não, não, não. Gente, eu sabia que ele nunca ia fazer isso! Gente, aí, pra não ter problema, tem as coisas boas, tem, tem as coisas ruins, óbvio, tem gente perfeita, não. Que que eu faço? Eu sento perto dele e falo: "Amor, tô muito carente hoje, eu acho que tem uma
semana que você não diz que me ama." Aí eu digo logo: "Amor!" Aí ele cai na risada. "Amor!" Aí eu te amo. Falei: "Não assim, não, olhando no olho, um sorriso, pega meu cabelo e joga pra trás." Tem dia que eu quero jantar, ele não gosta de sair. Gente, eu amo rua, o homem gosta de ficar dentro de casa, eu gosto de rua. Aí eu viro pro Júnior e falo: "Júnior, tem muito tempo que seu pai não me leva pra jantar!" Pelo amor de Deus, convence seu pai! Esse dia, Júnior me colocou dentro do carro,
foi saindo. Ele olhou pra nós: "Onde é que vocês estão indo?" J baixou e o cara falou assim: "Vou levar a sua gata pro culto, depois nós vamos jantar, já que você não leva, né, pai? Vou ter que fazer minha parte." Sábado falou assim: "Vamos jantar!" Falei: "Às vezes a gente tá ferida exigindo do cônjuge que ele nunca vai dar, porque ele tem uma história." Quem é casado aí, cutuca outra casada e fala: "Ei, PS, seu marido tem uma história!" Diga assim pra ela: "Se cura, se cura, cure ele, cure ele e juntos criem um
exército de filhos curados, bem resolvidos, pra contagiar essa sociedade." É isso aí! Escute o que eu vou dizer pra você: na verdade, o que a gente tá fazendo é porque a gente tá ferida. A gente briga com a outra pessoa, por quê? Porque, na verdade, é a panela de pressão com uma gotinha. E, às vezes, essa gotinha da panela de pressão não é nada grave, sabia disso? Mas porque a gente tá carregando peso, peso da rejeição. Quantas mulheres eu atendi já até hoje? Casais que a mãe dizia: "Eu não queria ter filho, não. Só casei
porque eu peguei uma barriga dessa aí, ó." Aí a criança cresce, vira um adulto pensando o quê? "Eu sou o estrago!" Eu já ouvi uma mãe falando isso aqui: "Ó, não estudei, não formei, culpa dele, culpa dele, porque ele nasceu. Eu só queria ter filho quando casei!" E o menino escutando. Um dia, sabe o que eu vi? Esse menino que eu conhecia, o nível parental ali, ele virou pra mãe dele e falou pra todo mundo: "Olha aqui, chega! Quando você tava lá em cima do meu pai ou debaixo, será de que jeito? Você não pensou
nisso? Não pensou se eu fui a consequência? Dá pelo menos pra me engolir, me respeita!" Quase que eu falei: "Uai!" Passou a vida inteira sendo... Desrespeitado detalhe: o filho cresceu, casou, quis morar perto da mãe. Para onde que ele foi? Mudou até de país! Sabe quando ele vem ver a mãe? 10 anos e olha lá. Aí, minha única filho me abandonou. Por que mesmo que ele abandonou? Porque ele ouviu a vida inteira que era um peso. E às vezes, a mãe fala isso sem saber o real motivo. Eu trabalho muito com pessoas com crise de
identidade de gênero. Grande parte das pessoas que têm crise de identidade de gênero, masculino e feminino, óbvio, tem uma história de feridas emocionais. Eu já peguei pacientes meus que falavam assim: "Minha mãe disse que não queria menina, queria só menino" ou o inverso. Teve um paciente que ele ouviu a vida inteira assim: "Eu queria ter um casal, mas Deus..." ainda bota Deus no pacote, "mas Deus não ouviu minha oração, trouxe o menino". Eu orei, jejuei, postei a mão, profetizei: "Vem menina, vem". Mas tá bom, Deus sabe o que faz. O menino, com 16 anos, se
transformou numa menina, literalmente. E a mãe dele, meu paciente atendi com 21, quando ele virou e falou assim: "Como é que você lidou com isso?" Eu só virei para ela e falei: "Uai, você não queria uma menina? Tô te dando de presente". Detalhe: fui trabalhar com a mãe. Sabe qual que era o problema da mãe? O pai não queria ela. O pai só queria menino. Ela nasceu e o pai falou: "Menina só dá desgosto". Então, ela era um peso para quem? Pro pai. Só que ela queria ter menina para mostrar pro pai que menina era
bênção. Todo mundo cristão. Você tá entendendo? Tanto que isso é forte. Diga para quem está do seu lado: "Ainda dá tempo da gente consertar nossas feridas e ajudar outras pessoas". E aí, gente, a gente vai para a academia. Quem gosta de academia aqui? Ó, tem um povo bom de academia. Quem não gosta, vai na marra porque tem que ir, que é obrigado. Sou do seu time também. Vou, obrigada. Olhe para mim. Quando você vai na academia, você já viu que tem dia que você tá de raiva com os aparelhos? Com o peso? Pega o peso
aqui, solta lá em cima. Esse dia é o dia que você tá mais machucada. Bem, é o dia que, para não bater em um, você faz o quê? Bate no outro. Agora, diga para quem está do seu lado: "Melhor no aparelho, amiga, melhor no aparelho". Só que escute, eu preciso colocar para fora, eu preciso ter uma conversa comigo mesma. Eu preciso enfrentar os meus gigantes, os meus gigantes interiores, as minhas feridas interiores. Muito se fala em ferida interior, mas a gente pouco trata elas. Quem é que come emoção? Tá com raiva, come a geladeira inteira.
Parece que tem um monstro na geladeira. Quem é que é chocólatra? Chocolate é uma ilusão de prazer, gente. A gente come emoção. Não é verdade, gente? Tá identificando que a gente tem um fidget? Amiga, identificando. E aí, como é que nós vamos fazer com isso tudo? Aqui, a gente precisa tratar a nossa alma. Nós precisamos fazer as pazes com a nossa história, bonita ou feia, a história é sua. Diga para quem está do seu lado: "Só está na galeria da fé". Só está na galeria da fé gente que um dia foi lascado. Não é povo?
Não é, amadinha? Quem tá na galeria da fé? Ester tá lá! Não sei, não lembro, mas se não tiver, na segunda galeria que nós estamos fazendo agora, quem tá na galeria da fé? Gente, se você for olhar a galeria da fé de Hebreus, ok? Tem tudo ali. Na hora que me deu um branco, como não tava no script? Escute, se a gente for olhar, só a gente lascado foi ou não foi? Cadê a história da bonita da Bíblia, José? Ah, eu queria ser próspero como José. Quem quer ser próspero como José? Cutuca a pessoa, fala:
"Tem caminho, amiga!" É fácil querer ser a Ester, gente, vestido de seda. Meu pai do céu, maquiagem por conta, comida, meu Deus! Que vida de madame! Devia ser aquelas. Mas tem uma história. Um dia, uma pessoa olhou para mim e falou assim: "Ai, meu Deus! Eu já falei para Deus que eu quero a mesma unção". Você pode ter até mais. Não tem isso, não. Mas sabe, eu falei para Deus que se eu tiver que passar pelos caminhos que a senhora passou, tô dentro. Fala isso não, gente. Unção não significa o tamanho do que você passou.
Não tem gente que aguenta passar muita coisa? Tem gente que não aguenta. Deus sabe a sua estrutura. Só que ninguém nasce grande. O grande problema é que a gente aprendeu a esconder as nossas histórias. Sim ou não, amigo? Fica caladinho. A gente fica, com a menina, com a roupa na igreja, aí chega no culto: "Aleluia, aleluia, glória a Deus!" Ô, gente, a gente aprendeu a esconder as nossas histórias. Eu me lembro de um dia que eu e meu marido... Até que a gente dá certinho, sabe? Mas um dia eu tava com raiva dele. Eu tava
com muita raiva dele porque foi esse dia, essa semana que ele esqueceu o Jun na escola e tinha outras coisas. Eu estava me sentindo sobrecarregada. Eu chegava no supermercado e falava: "Amor, fiz compra, desce para mim", ele: "Não, tô encaminhando". "Desce lá". Eu falei: "Gente, que que é isso? Tá acabando a gentileza!" Só que eu estava pegando um fardo que era dele. Eu estava tirando ele do ofício de sacerdote da casa e eu estava sentando no lugar dele. Por quê? Porque eu tenho energia masculina elevada. O que que quer dizer isso? Eu sou autoritária. Deu
para ver. Então, eu tenho que em casa. Eu tenho que ser mocinha em casa. Eu tenho que falar "pode", mas eu quero falar e não vou. Aí vira aquela briga: "pode", "não vou". Eu faço, aí eu falo: "Deus, misericórdia, né?" Então, isso é ciência, gente. Porque eu sou despachada, sou da pessoa que, se não fizer, eu falo duas vezes. Se não fizer, eu faço. Eu posso até morrer, mas fiz, acabou! Tô nem aí. Quem que é do jeito aqui cansa. Agora, por que eu sou desse jeito? Porque minha mãe era macho. Não dependa de macho!
O que eu fiz? Pode deixar, converti. Mas o que eu fiz? Tava cansada. Aí, o que eu fiz? Tentei ver se descobria, não descobri. Aí, eu falei: "Meu bem, não tem agenda mais esse ano." Eu tinha uma agenda de folga. O moço ligou para ele e falou assim: "Sirino, se você trazer a Ângela para vir pregar na nossa igreja..." Que eu já fiz convite, 10 horas de voo lá no cund onde o juda perdeu a bota. Pensa no trem longe! Eu tenho problema de dis|cada, gente; eu tirava uma semana para ficar com a minha família.
Né? Se você trouxer ela para pescar, pegar? Ele é louco com pescaria. Escuta, nós vamos pescar. "Não, você vai para lá, eu vou pescar." Eu te encontro lá. Ah, que raiva! Você não me consultou! Não, deixa. Vamos embora! Fui pregar. Eu tava na raiva dele. Preguei para casal, gente. Falei: "Deus, chegou no hotel, ele ainda quis fazer as coisas." Falei: "Gente, inconsciente, minha mãe tinha razão." Uma raiva, uma saudade. Eu pensei: "Ai, meu Deus!" Falei: "Deus, me dá graça." Fui pregar, gente. Quando eu fui pregar, Deus começou a falar comigo. Ensina as pessoas a parar
de ser... Fala a verdade: você tá com raiva dele hoje? Falei: "Eu tô, mas vou falar para todo mundo aqui." Não tem jeito. Tava comportada a pastora, mas com raiva só aqui dentro. Sabe quando você mata na unha? Sabe quando você mata na unha? Alguém já matou o marido na unha assim? A gente faz assim, fina. Sabe o que eu fiz? Preguei, mas eu falei para Deus: "Deus, deixa eu pregar pegando bonitinho, me dá graça." Antes de eu descer do altar, eu vou consertar isso. Só me dá um jeito de consertar para não ficar feio.
O que eu fiz? Gente, nós vamos fazer uma ferramenta aqui terapêutica fantástica. Maridos, sentem na cadeira. Estava tudo em pé. Os maridos sentaram. Falei: "Mulheres, se ajoelhem de frente dos maridos." Repitam comigo: "Lavei a roupa suja. Gente, eu te perdoo pelas vezes que você me deixou sobrecarregada." Meu marido entendeu, Tintim por Tintim. Ele olhava para mim, faz assim. "Me perdoa." Gente, que declaração! Eu só vi o povo chorando, povo rindo. Eu falei: "Cinco minutos agora para vocês fazerem um conserto." Aí eu olhei para ele: "Tô com raiva, mas tá acabando. Perdoa." Terminou. Eu falei: "Agora,
esposas, sentem. Maridos, ajoelhem no pé dela agora." Ajoelhem aí, maridos. "Me perdoa porque eu te sobrecarreguei." As mulheres, eu falei: "Nossa, eu tenho mais grave do que eu pensava." Gente, foi um processo de cura fantástico. A gente levantou. Não contei para ninguém que tínhamos feito um conserto ali. Mas eu não desci do altar permitindo que a ferida continuasse dentro do meu coração. Depois, eu contei: "Ei, diga para essa amadinha da sua direita e da sua esquerda: 'Vida real!' Na vida real, a gente cansa." Cutuca ela e fala: "Vida real! Na vida real, a gente ainda
tem dor pulando dentro de nós. A gente ainda tem decepção pulando dentro de nós. A gente ainda tem alguns problemas não resolvidos com os nossos pais, com a nossa história." Vida real! Escute, criança que cresceu a vida inteira ouvindo: "Você não é bom o suficiente. Você tinha que ser parecida com a sua prima, sua irmã. Sua irmã não me dá o desgosto que você dá, nem parece que é do sangue." Alguém já ouviu isso? Você vai crescer sempre querendo fazer o quê? Querendo conquistar um lugar ao sol. E aí, você vai querer ter síndrome de
boazinha porque as pessoas precisam gostar de você e não te comparar com ninguém. Na vida adulta, você vai ter perfeccionismo. Na vida adulta, você vai ter medo de falhar. Na vida adulta, você vai ter uma extrema autocobrança. Só quem tem medo de falhar, só quem é perfeccionista, só quem se cobra constantemente, faz sentido para você? O que a gente faz com os nossos filhos? A gente cobra. O que a gente faz com os nossos líderes? A gente cobra. O que a gente faz com as pessoas do nosso ecossistema? A gente cobra. Repita comigo assim: "Porque
um dia cobraram de nós." Cobraram de nós outro sofrimento. Quando a gente era criança e sofreu bullying, quem aqui teve apelido? Gente, hoje ainda bem que é crime, né? Não sei se é bem ou ruim, porque o negócio tá feito. Tudo acha que é bullying, né? Tá esquisito, não tá, gente? Hoje em dia, a gente elogia a pessoa e a pessoa se sente ofendida. Tá complicado, né? Então, olha aqui: quem sofreu muito bullying, o que vai acontecer? Vai crescer, gente, e vai ter dificuldade em confiar nas pessoas. Vai ter medo de ser julgado. É aquela
pessoa que vai vestir uma roupa ou vai comprar uma roupa. Assim: manda foto para 10 amigas, faz o grupo para decidir qual blazer que eu compro. Fala: "Amiga, tô na loja. Eu quero ir embora." Custa falar? A outra fala: "O branco!" A outra: "Vermelho!" Agora tô em dúvida. Tem gente que não sai do lugar porque tem medo de ser criticado, gente. E, aí, quem sentiu que não era importante para os pais faz assim: "Papai trabalhou e, às vezes, falou assim: 'Eu trabalho pra cuidar...'" De você, aí você fica assim: uai, agora tá com a barriga
lá, vai parecer mais um. Tá difícil cuidar de cinco, piser seis no mundo agora, depois põe dez, e a gente se sente jogada. Eu tive uma paciente, gente, que ela, filha mais velha, me parece que os pais tiveram seis filhos, e desde pequena ela foi a babá dos irmãos. Perguntei a ela se quis ter filhos; quase separou porque ela não queria ter. Onde foi o problema dela, origem, gente? Ela foi babá a vida inteira, faz sentido, gente. E aí, a vida adulta chega e a gente começa a reprimir as nossas emoções. Quem perdeu um ente
querido, é difícil, principalmente quando colocam toda a expectativa naquele ente querido. Só tem uma certeza na vida: a vida tem um percurso e que, um dia, ela acaba; um dia, todos vão morrer. Eu tenho uma paciente que perdeu o pai com oito anos de idade, e a família não deixou ela participar do velório. A mãe sempre dizia: "Papá tá viajando." O pai dela era caminhoneiro. Ela cresceu e a mãe não sabia como contar a notícia, porque ela era muito apegada ao pai. Ela tinha, na época em que começamos o tratamento, quatorze anos de idade e
urinava na roupa. Sabe por que ela urinava na roupa? Porque ela tinha ficado presa nos oito anos de idade quando o pai morreu. Ela foi crescendo, queria casar; não por quê. Porque quem a gente ama um dia a gente perde. Ela ficou presa aos oito anos de idade. Gente, se morreu alguém, vamos sentar e falar a verdade. E aí, a vida vai passando e a gente vai criando um punhado de coisas, um medo de perda constante. E aí, gente, eu vou partir mais para uma reflexão agora pra gente ir para um tempo de oração. Que
eu tô sem relógio aqui, quantas horas, pastor, já passou? Mas eu quero fazer algo bem especial. Falei muito, né? Olhei o relógio de longe, não sei se meu relógio tá com horário de Brasília. Chega, amiga, sem óculos, tá na hora. Ah, já fez? Acabou, acabou, deu. Escute quantas feridas você carrega. Talvez foi um abuso. Quantas de nós fomos abusadas sexualmente e não podemos contar pra ninguém ou contamos pra mamãe. A mãe, quem assistiu minha live hoje ouviu, né? Mamãe que falou: "Não, minha filha, te abusou não, porque fulano era sonâmbulo, achou que era eu." Quantas
de nós, agora? Escute. Repita comigo: "Eu não sou o que fizeram comigo. Eu sou quem eu desejo tornar, e eu quero ser curada." E eu quero ser curada. Eu vou pedir para passar um vídeo da infância. Quando terminar de passar o vídeo, você vai fechar os olhos e ouvir uma canção, justamente sobre infância. Você vai permanecer com os olhos fechados. Eu quero terminar a ministração de uma forma diferente, que vai ser conduzida de acordo com aquilo que tocar no seu coração. Eu quero pedir às obreiras da igreja, pastoras, que fiquem, né? Como se diz, apostas
sobre os pés, nos cantinhos, porque se a gente perceber que alguém vai precisar de um colo de mãe, de amiga, de um pouquinho do Bálsamo de Gileade para curar as suas feridas, a gente vai permitir que isso aconteça, tá? Vamos assistir a um vídeo bem rapidinho sobre a infância, e eu queria que você permitisse que a sua mente fosse nas caixinhas da sua memória, tá? Começa a imaginar você quando era criança. Pode ir passando, querido. Talvez você corria no parque, num jardim. Talvez você ficava pensando sobre algumas coisas, né, que aconteceram com você. Talvez você
ouviu: "Você não vale nada." E quantas vezes você engoliu o choro? A infância é um tempo de sonhos, de inocência. Cala a boca, cala a boca. Você não vale nada, você é um erro, você nunca vai ser ninguém na vida, por você não é igual ao seu irmão. Hein, eu não tenho tempo pra você, você só atrapalha. Muito bem, você [música]. Conseguiu. Você é especial, meu bem, e merece ser feliz. [música]. Nós vamos passar uma canção. Eu sei que, para muitos, a canção não é conhecida, mas, de olhos fechados, bem à vontade, a canção vai
passar agora e eu queria que você prestasse atenção na letra dessa canção. Pode manter as luzes apagadas, tá? Uma canção que vai mexer com você. Eu queria que você, de olhos fechados, começasse a lembrar da sua infância. Lembre-se que a infância é o solo que você percorre durante toda a vida, seja uma infância curada ou adoecida. Pode aumentar, por favor, o volume. Era uma vez gritos pela casa. Era uma vez criança rejeitada. Uma vez menino que sentiu a dor de não ter amor. O abuso marcou. De olhos fechados, se permitam ouvir a canção. Não julgue
o pecado que eu fiz, foi por estar tão infeliz. Ainda bem que Cristo me… De olhos fechados, eu queria que você imaginasse a sua [música] infância e a gente vai encontrar Deus nela. De olhos fechados, a música vai continuar. Era uma [música] vez. Quais as dores que você carrega ainda do tempo da infância? Quais as dores que você carrega? Quando você vi esse vídeo, o que que meu com você? Você… ui, que [música] você, dentro de alguns lugares. Talvez você se escondeu debaixo da cama. Lembra quando a gente podia se esconder debaixo da cama? Talvez
você se escondeu debaixo da cama. Talvez você apanhou de uma forma [música] mal. Eu queria que você, agora, pensasse. Vai ficar uma música instrumental, vai ficar uma música instrumental passando agora. Eu queria que você se imaginasse naquilo que você ainda está presa na infância. Aquilo que você ainda está presa na infância, as coisas que você carrega até aqui. **Ambiente seguro, você.** [Música] Carg, eu tô cansada de carregar peso, eu tô cansada de brigar com os meus filhos, com meu cônjuge, eu tô cansada de perder a paciência. Dói o abuso. Dói. [Aplausos] [Música] Crítica, por favor,
se permita, se permita colocar para fora. É noite de cura, é noite de cura! Chega de esconder o que tá na panela de pressão. Obreiras, por favor, chega de esconder! Por isso que eu pedi para pagar a luz. Não abra os olhos. Não abra os olhos! Não se preocupe com quem está do seu lado, só se preocupe em colocar para fora. Tem grito guardado aqui dentro. Não tem problema, pode soltar! É melhor você soltar o grito que tá guardado aqui dentro e parar de gritar com seus filhos e parar de gritar com seu cônjuge. Gente,
nós somos todas iguais. Deixa o Espírito Santo trabalhar na sua vida, deixa o Espírito Santo trabalhar no seu coração, deixa você colocar para fora toda a dor que ainda tá aí. Às vezes, nós estamos espiritualizando tanto, a gente chora, grita, fala em línguas, enquanto no fundo a gente queria, sabe o quê? Dizer: “Deus, só me acode! Deus, eu só preciso colocar para fora toda a dor, eu só preciso de um abraço.” [Música] O que que você ainda carrega aí dentro que tá doendo? Você sabe que Deus conhece todas as suas dores. [Música] Deus conhece todas
as suas dores. Deus sabe que muitas vezes a gente tá sorrindo por fora, oh, Espírito Santo, mas a nossa alma tá gritando por dentro. Então, bota para fora! Bota para fora o que que doeu, bota para fora o que doeu. Nossos pais fizeram o que podiam, eles estavam tão machucados como talvez nós estamos hoje. Bota para fora, querida, bota para fora! Ria, deixa a tua alma gritar. As meninas que estão aí, lá em cima, se você perceber alguém chorando, alguém precisando de um apoio, abrace essa pessoa. Bota para fora o que dói na sua vida,
linda. Tem gente aqui dentro que precisa perdoar sua mãe. A sua mãe não foi [Música] perfeita. Não existe mãe perfeita. Não existe pai perfeito. Eles te deram a vida e isso é importante, isso basta, isso é o suficiente! Se a sua mãe errou, se o seu pai errou, perdoe seu pai e sua mãe, porque senão você vai replicar suas feridas com seus filhos. Bota para fora, tira a dor do abuso, tira a dor do abuso! Verbaliza! Jesus, toda vez que Ele ia fazer o milagre, Ele perguntava: “O que queres que eu te faça?” Deus está
perguntando para você hoje! O Espírito Santo está perguntando: “O que queres que eu te faça?” Diga para Ele: “Eu quero tirar essa dor, eu quero tirar esse nervoso dentro de mim, eu quero tirar essa irritabilidade, eu quero tirar esse medo. O que queres que eu te faça? O que queres que eu te faça, querida?” Deixa o Espírito Santo curar você, deixa o Espírito Santo lavar você por dentro. Permita que você seja curada para curar. Se permita ser [Música] curada, se [Música] permita. Eu queria que você repetisse após mim: “Mãe, eu te perdoo!” Mais alto: “Mamã,
eu te perdoo!” “Papai, eu te perdoo.” Coloque o nome das pessoas que você precisa perdoar, das pessoas que te machucaram, que te ofenderam. Talvez foi um abusador. Verbalize comigo: “Eu tenho uma vida!” Diga: “Eu tenho uma vida, uma vida de Deus em mim!” “Eu tenho nova vida de Deus em mim!” Verbaliza comigo: “Eu tenho nova vida de Deus em mim!” E essa nova vida de Deus na sua vida é o suficiente para você seguir e conseguir ir adiante! Equipe de louvor, pode vir cantar uma música, por [Música] gentileza. Você, ô meu Deus, tem uma amada
gritando: “Pai, porque você matou a minha mãe?” Ai, quantas dores dentro da gente! Quantas dores nós carregamos dentro da gente e o Espírito Santo está ministrando ao seu coração que o fardo dele é [Música] leve. Perdoe as pessoas que marcaram a sua história, que permitiram que você estivesse adoecida por dentro. O louvor vai cantar uma canção. Eu gostaria que você, no seu tempo, se colocasse em pé. Somente as pessoas que sabem que precisam ser curadas para curar e que entendem que a vida segue, apesar de termos traumas, e que entendem que nós podemos, em Cristo,
ressignificar a nossa vida e sermos fortes. Eu queria que você viesse aqui à frente. Nós vamos orar com você enquanto o louvor canta uma canção. O louvor vai cantar uma canção, uma canção de cura, para ministrar o seu coração. Se você não consegue levantar e tá doendo muito, só levante a mão, ou alguém levante a mão. Tem muita mulher que não consegue levantar da cadeira. Eu amo o processo de cura! Gente, as pastoras da igreja, se você perceber que alguém não consegue levantar da cadeira, abrace a mulher. Tá vendo tanto que a gente carrega feridas?
A gente tá aqui e nem imagina o que aqui dentro aconteceu: teve filha que perdeu a mãe para um pai que assassinou, que tem mulheres aqui que foram abusadas sexualmente pelo próprio pai. Esse grito que você escuta, essa dor que você escuta, é a alma gritando, é uma alma dizendo: “Eu quero ser livre da dor, eu quero ser curada, mas eu não consigo!” Você consegue, querida! Você consegue, querida! A gente consegue! Não é nossa força; ela é pela presença do Espírito Santo dentro de nós que nos faz, apesar de tudo, seguir adiante! Quem deseja receber
uma oração, um abraço de cura, uma palavra de cura, pode vir. Quem não consegue sair do lugar, gente, se tiver alguém gritando perto de você, chorando perto de você, e ela não consegue sair do lugar, só abrace essa mulher! Sabia que o abraço cura? Sabia que um abraço... Cura não cura, querido. Um abraço cura! Um abraço cura alguém que diz: "Eu estou aqui." Cura. Pode vir, queridas! Pode vir, eu quero que vocês sejam ministradas! Pastoras, ministrem, por gentileza. Deixa o Espírito Santo curar você. Quem tiver sentado e não conseguir sair, pode cantar, queridos! Quem tiver
sentado e [Música] escuta. Adolescentes e [Música] ac, eu pensar: "Me leva pelo fogo, curando tudo meu" [Aplausos]. Ser, confio em Ti. Confio! Declare: ele é a cura. Se permita ser curada! Que se permita ser curada! Oh, Espírito Santo! Espírito Santo, gere cura! Espírito Santo, Tu és a vida. Creio que não há outro igual [Música]. A pessoal que tá aí, vem aqui procurando a mulher só para você abraçar. Vem, vem, vem, vem, vem! Abraçando, vem! Abraçando, vem! Abraçando, vem! Vem, vem, vem, vem! Você que já está curada, vem! Abraçando, vem tocando! Oh, Espírito Santo! Espírito Santo,
cura! Cura, esp! E acalma o meu pensar! Me levas pelo fogo, curando todo o meu [Aplausos] ser. Confio em Ti, eu confio, confio em [Música] Ti. Creio que Tu és a... eu que é tudo para mim. Oh, Espírito Santo! Oh, Espírito Santo! Creio que... ô, Espírito Santo, aqui [Aplausos]. Oh, Jesus! Jesus, eu preciso de Ti! Queridas, sabia que um abraço cura? Sabia que, às vezes, sem uma palavra você pode curar uma pessoa? Eu preciso que você, que se sente bem, que sabe que você foi curada, para curar, saísse pelo meio e viesse aqui adotar uma
mulher só para um abraço. Eu tenho voluntárias. Às vezes, a gente só precisa de um abraço, a gente só precisa que alguém diga: "Eu tô com você." É possível ressignificar as histórias. Vem, queridas, vem! Nós vamos cantar mais uma canção, mais uma canção, uma canção de cura, uma canção de cura! Eu tenho uma gravidinha aqui precisando ser abraçada. Vocês vão se abraçar umas às outras, e você vai decorar... clara para essa mulher. Somos curadas para curar! Se você perceber que essa mulher tá chorando muito, fala: "Eu estou aqui, se quiser um abraço, se quiser um
ouvido seguro para escutar a sua dor, eu quero consolar você." Vamos, gente, vamos, vamos, vamos! Nada é impossível, nada é impossível para Ti! Feituras, meu mundo em Tuas mãos. E aí, é impossível para Ti! Nada é [Música] impossível, nada é impossível para [Aplausos]! Creio que Tu és a cura. Creio que és tudo para mim [Música]. Jesus, eu preciso de Ti! Não tá sendo abraçado, tá sendo abraçado? Nada é [Música] impossível para Ti! Nada é impossível! Aleluia! [Música] Olha para cá! Eu tenho certeza que, quando você ouvir uma criança naquele vídeo, ouvindo... você não vai dar
em nada, você é minha vergonha, e é tanto! Quando a gente começa a andar no meio das pessoas, a gente pede para apagar as luzes. O corpo da pessoa na cadeira, muito machucada, ela encurva. O grito fica sufocado, e quando a gente encosta a mão, automaticamente, ela dá um grito. E esse grito é de uma alma que nunca pôde gritar! Tá? E eu queria te convidar para a gente fazer o oposto agora. Nós vamos fazer dupla de frente. Eu vou fazer algo com ela e ela comigo, e eu gostaria que você fizesse com pelo menos
três mulheres. Você é maravilhosa! Você é incrível! Você nasceu para fazer a diferença, você é uma bênção! Você é extraordinária! Você é quem Deus escolheu para transformar esse cro, para transformar vidas. Você é [Música] valioso! Vamos lá, tarefa em loco! Tens o meu Emas, mãos, nada é [Música] impossível para Ti! Nada é impossível! Nada é possível para Ti! Deixo meu mundo em Tuas mãos! [Aplausos] Impossível! Nada é, IMP possível para Ti! Deixo meu mundo em Tuas mãos! Creio que Tu és a cura [Música]. Para... ó [Música] [Aplausos]. Que eu, eu [Música] que... Jesus [Música]! Quando
você for embora, faça isso com seus filhos, com seu cônjuge. Você não é o que a vida fez com você, você é quem você se decide tornar! E em Deus, nós tudo podemos! [Música] Amém! Vamos sentar. Muito obrigada, D. Ângela!