5-ARTE - VOLUME 3 - Arte contemporânea 1

[Música] [Música] existe uma palavra para definir aquilo que se refere ao momento atual essa palavra é contemporâneo mas quando começa esse período que convencionamos chamar de atual começa na segunda metade do século 20 e vem até hoje é assim também na arte contemporânea que tem como uma de suas características principais a multiplicidade mesclando várias linguagens pitt um novo nome bonito para assim a arte contemporânea experimenta várias técnicas recursos materiais espaços e temas a partir da década de 1960 arte contemporânea apresenta uma espécie de ruptura com a arte moderna o que caracteriza a arte contemporânea é

a ruptura do suporte tradicional quer dizer não é mais uma tela esticada não é mais um mapa a escultura ao meio e fim tu no meio do museu é quando sai desse suporte tradicional né quando invade o espaço aí a arte se transforma em contemporânea é uma luta contra o narco contemplativo da arte na arte contemporânea não há fronteiras entre as linguagens artísticas vídeos e filmes fazem parte de exposições em galerias de arte e museus como essa instalação no festival de arte contemporânea sesc videobrasil 30 anos o espetáculo de dança pode utilizar uma narrativa literária

ou teatral como na obra café miller da coreógrafa alemã pina bausch [Música] nesta montagem da peça o balcão do francês janeiro os atores interpretam seus papéis sobre passarelas e balanços [Música] a arte contemporânea derrubou as fronteiras físicas entre as diversas linguagens e situações a dramaturgia por exemplo saiu dos palcos e foi parar em lugares às vezes inusitados com uma peça br3 uma montagem do grupo teatro da vertigem que foi encenado no rio tietê na capital paulista foi embora 17 anos no mesmo dia em que o pastor ruben ali a arte invadir o espaço urbano e

fica mais próxima do público como os grafites de bancos e algumas das performances de marina abramovic na performance o artista está presente aí os lavava passava horas sentado em uma cadeira qualquer pessoa podia sentar à sua frente e ficar o tempo que quisesse olhando pra ela tornando-se assim uma parte da obra lá sempre foi pública mas sempre exigiu uma uma distância entre o público ea obra de arte então qual a arte contemporânea e isso começa a ser contestado é para o o o espectador entrar dentro da obra de arte então é um movimento que procura

uma a cooperação uma atividade do espectador ele deixa de ser passivo ele deixa de ser contemplativo [Música] o brasil tem o maior centro de arte contemporânea ao ar livre da américa latina é o instituto inhotim minas gerais seus mais de 20 quilômetros quadrados abriga um importante acervo do país são quase 200 obras e novos projetos são inaugurados periodicamente que é um lugar que a gente encontra arte contemporânea conjugada com um paisagismo enfim é me parece que quem vem aqui é colocado no estado de uma imersão né você sai de uma realidade urbana e vem para

um lugar como esse a todo momento você é convidado a entrar em um outro espaço e pensar novas coisas né eu tinha era o visitante é isso pra quem da arte é um convite para se deslocar para o jardim para observação da natureza de forma diferente é a mesma coisa quem vem da área de botânica é para se deslocar para uma relação quase e quem não é dele uma das duas áreas é de fato isso que você falou uma imersão já de cara em muitas formas de ver o mundo bom então a primeira forma de

ver o mundo que a gente vai conhecer aqui no team a obra do artista brasileiro hélio oiticica a obra se chama invenção da cor esse trabalho ele convida à participação noite fica acreditava que as pessoas ativavam as obras né podemos ver o fato do som das pedras né andar na obra significa já interferir com a primeira impressão passa um labirinto nem que a gente passa por ele quando você faz esse passeio com seu olhar a obra ela permanece do mesmo jeito ela se modifica no caso dela se modifica né porque quando a gente vira o

o sol ele traz formas geométricas pra gente e cada lado vai dando uma visão para a gente porque se olhasse bem diferente já me lembra um prédio cheio de janelinha agora senhora de lá você vê as figuras geométricas quer dizer você está interagindo com uma obra de arte e mesmo sem ter grandes informações sobre a lei disse cuca tudo isso era parte das coisas que ele pesquisava o concreto a arte geométrica como é o espectador que pode se movimentar diante da obra e criar suas relações né então a gente muitas vezes pensa que a arte

é uma coisa difícil de se relacionar diretamente na verdade tudo é uma questão de a gente se colocar disponível para entender a arte [Música] agora a gente vai ver duas obras de outro artista brasileiro cildo meireles a primeira é o desvio para o vermelho ea segunda se chama através do desvio para o vermelho é uma obra feita em três fases aqui a sala vermelha impregnação tem toda a simbologia o lugar desses elementos na sociedade o símbolo do vermelho de amor de paixão de guerra de sangue de descer alidade vão dizer sim a um impacto visual

que tudo é vermelho ea um deleite visual porque vamos descobrindo o que é no nosso entorno pode ser vermelho aqui é o entorno é então uma brincadeira de como espaço se nos convida a movimentar mas também em torno do vermelho não entornar do vermelho ea última parte que é o desvio [Música] cildo meireles é um artista bastante político é preocupado vendo de uma origem na ditadura militar né esse trabalho é incrível os objetos como eles todos de maneira mais ou menos lhe dão um aprisionamento com o cerceamento não é com cercas enfim mesmo aquário esses

peixes e e sempre incrível disse que é é são obstáculos que às vezes não associamos como obstáculos um aquário em uma rede de futebol né de gol de futebol uma curtir de banho nem tão também tem uma coisa do estéreo do que está por trás do que nos separa do obstáculo que está entre nós mas também de desvios possíveis a fazer uma coisa interessante que existem algumas barreiras que são transparentes né é um pouco mundo contemporâneo é assim existe a gente não sabe exatamente onde estão as autorizações né e de repente aparece uma barreira que

não estava ali esse próximo trabalho tem um nome inglês viu em machine que a gente pode traduzir como máquina de enxergar quem construiu essa máquina foi o dinamarquês ólafur eliasson ea primeira coisa que dá para perceber é que essa obra só faz sentido com a participação das pessoas olha só o que a arte aqui nesse nesse trabalho neste observatório acho que a arte é o que você vê uma maneira diferente a então este aqui obra de arte ou é o resto ea paisagem complementa a arte é o instrumento da arte ea paisagem vai complementar a

arte seu paisagem não é um macho completo [Música] agora a gente entra no lugar no escuro sombrio mas que é bem interessante olha o título que o cubano carlos garaicoa deu para sua obra agora vamos brincar de desaparecer qual será a reação do público diante desse trabalho em a gente vê uma série de construções arquitetônicas famosas da cidade né de móveis e reconhece e atraente porque será que ele transforma se em velas e coloca o elemento do fogo e esse elemento vai correndo aos poucos que será que a gente pode pensar sobre isso a gente

ver a destruição em que parece que são prédios um cidade fantasma destruindo e quando isso se destrói se renova se a gente observar daqui ó acontece uma outra coisa lá né as câmeras é um tema lá porque é um outro elemento ainda na obra né e lá parece que é não parece que são vendas olhando daqui a gente pensar por exemplo notícias de televisão já parou pra pensar nesse mundo a perspectiva é na verdade uma das questões da arte é a representação é e muitas vezes a gente toma aquilo que é representado por verdade né

tem um todo maior que precisa ser discutido esta é apenas a primeira parte da nossa visita ao team nosso passeio pelo instituto e pelas questões da arte contemporânea continuam no próximo vídeo [Música]