Como é uma imaginação saudável?

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Instituto Hugo de São Vítor
A imaginação sã é um espectro. Ela não é formada só por imagens "realistas", mas começa pelas imagen...
Video Transcript:
Uma imaginação doente como é. Assim começa o texto que nós vamos ler e comentar hoje aqui, texto publicado nas nossas redes sociais. Eu sou professor Mário e continuo a leitura.
Aqui, vivemos alertando que as imaginações andam mal: pobres, disfuncionais, loucas. Sim, mas como identificar isso em mim e nos que me rodeiam? Será o nosso caso?
Bem, a melhor forma de descrever o péssimo é compará-lo com o ótimo. Bom, então essa é uma forma, né? Isso é assim: eu não consigo entender.
Eu não sei como é que eu poderia ser melhor. Bom, compara com o pior. Então, às vezes, né, ah, eu não sei se eu tenho determinada virtude; eu não sei como é que é a forma dessa virtude, como ela se encarnaria numa pessoa.
É como é mais fácil alguém ser vicioso do que virtuoso. Então, olha para a pessoa que claramente não tem aquela virtude. Isso é uma forma de tu entenderes a própria virtude.
Bom, o que está faltando nela? Né? Que falta o corajoso quando, diante de uma situação perigosa, ele recua, ele foge, etc.
O que falta a ele ali? Né? Aquela velha questão: será que a coragem é não ter medo ou é não recuar mesmo com medo?
Como que isso acontece? Etc. , etc.
Bom, tenta analisar, né? Uma pessoa que é covarde, né? Talvez seja até o teu caso, não é?
Muitas vezes nós somos covardes à vida, certo? O que aconteceu naquela hora? O que faltou naquela hora?
Bom, é um meio de se tentar descobrir o que está faltando para alcançar a virtude, tá? Então, aqui, nós vamos fazer isso com a questão do imaginário ou da imaginação, tá? Nós estamos, volta e meia, batendo nesta tecla porque é muito importante para os estudos.
Ainda, eu acredito, não ficou tão claro para as pessoas, tá? Né? Então, vamos continuar batendo essa tecla.
E aí continua assim: como seria uma imaginação sã? Então, assim, qual o ideal, tá? Para nós analisarmos se a nossa está mal.
Certo? Como seria a imaginação sã? É isso que nós vamos tentar descrever aqui.
Seria assim: ela seria capaz de transitar facilmente entre o mundo real que nos rodeia e o mundo das fadas que também nos rodeia, sem grandes esforços, sem se confundir. Bom, é uma afirmativa forte, né? Ou, pelo menos, talvez um tanto esquisita para a nossa mentalidade de hoje em dia, tá?
E talvez isso já seja um sinal, né? Nós pensamos assim: bom, mundo das fadas é uma coisa que as crianças pensam que existe ou vivem mentalmente naquele mundo, né? Depois nós saímos disso; aí nós vamos para o mundo dos carros, dos aviões, das metrópoles e tal.
Esse é o mundo real, né? Tá o cano de carro soltando fumaça, etc. ; trânsito, né?
Supermercado cheio, filas, não sei o que. Isso é o mundo real. Tá, bom, talvez sim, talvez não.
Vamos continuar aqui, tá? Na base da imaginação sã perambulam todos os personagens dos mitos, fábulas e contos de fadas. Uma nota: não é à toa que esse é o nome da nossa coleção, né?
Mitos, contos e fábulas. Tá. Por quê?
Porque nós escolhemos esses gêneros para lançar uma coleção, hum, ou para ser a base de uma coleção de livros, de dez livros? Porque por causa disso aqui que eu afirmo: na base da imaginação sã perambulam todos os personagens dos mitos, fábulas e contos de fadas. Então, em que sentido vamos ver só mais um pouquinho aqui no texto?
De certa forma, eles são mais reais do que nós. Eles são os personagens que sempre recorrem na vida de todo mundo, de todas as gerações, com uma roupagem ou outra, certo? Então, assim, claro, não estou dizendo que os personagens dos mitos são mais reais que nós, realmente, mas estou dizendo que, com uma roupagem ou outra, eles aparecem em todas as gerações.
Então, de alguma forma, eles têm uma recorrência que talvez para a nossa mentalidade atual seja difícil de explicar, né? E aí vêm certas teorias sobre o inconsciente coletivo, por exemplo, ou, né, sobre arquétipos, por exemplo, tá? Nós não vamos entrar em teorias aqui sobre porque isso acontece, mas vem daí.
Pelo fato de que, assim, bom, sempre vai aparecer em algum momento o herói, tá? E ele pode ter várias faces, certo? Nós podemos pensar em vários casos aí, né?
Uma heroína, uma professora que se sacrifica para salvar a vida dos alunos. Bom, ela é uma heroína, mas ela não tem a roupa da heroína; não tem a roupa de uma Santa Joana d'Arc do século XV, por exemplo, né? Se não me falha a memória, tá?
Então, a Santo Júnior vestia-se de cavaleiro; na sua época, isso era muito estranho, muito fora do comum, tá? Mas, então, o herói vai se repetir em todas as gerações. De uma forma ou de outra, ele aparece cumprindo uma missão diferente em cada geração devido às circunstâncias que vão mudando, tá?
Mas ele sempre aparece, né? O comerciante, ah, o comerciante, né? Que usa táticas que enganam, né?
Enganador mesmo, né? Isso vai aparecer em todas as gerações, com uma roupagem ou outra, certo? Né?
Na Idade Média, ele aparece de um jeito; hoje em dia, ele aparece de outro jeito, mas ainda é o comerciante desonesto, tá? E assim vai, certo pessoal? O santo, né?
O falso religioso, né? A falsa figura religiosa e assim vai, tá? E aí vocês já começam a compreender, eu acredito, porque que nós temos que ler esses gêneros literários, mitos, fábulas e contos de fadas.
Porque é ali que se encapsulam melhor esses tipos. Que são tipos literários, mas ao mesmo tempo tipos psicológicos? Hum, então lendo, nós vamos ter toda essa galeria de tipos, né?
Tipos literários que refletem tipos psicológicos. E bom, é nesse sentido que o mundo das fadas também nos rodeia, que está escrito antes ali, né? Porque esses são personagens que vão se encarnando geração após geração, tá?
E nós nos vamos reconhecer se nós lermos essa literatura que, infelizmente, hoje em dia, se alguém deu um jeito de decretar que literatura é para crianças, né? É, é, é para crianças no sentido que é bom que nós leiamos desde crianças, né? Mas continuemos a ler ao longo da vida!
Vamos continuar o texto. Não à toa, Chesterton dizia que o mundo das fadas representava, por baixo do seu colorido deslumbrante e fabuloso, a sanidade mais do que a mera fria razão. Hum, por exatamente por isso, né?
Porque esses tipos literários nos ensinam sobre o homem, sobre a alma humana, até sobre as situações humanas, né? Porque as histórias não são só personagens, mas são narrativas, são tramas, né? E essas tramas também dizem muito sobre a nossa vida, são tramas que se atualizam na vida de todo mundo, também, tá?
E isto é mais. São, dizia o Chesterton, né? Tinha mais sanidade nessas histórias do que simplesmente ficar ali elencando, né?
Ou, digamos assim, tentando descrever de forma científica, assim, ah, os arquétipos do inconsciente coletivo. Nada contra, tá? Mas se simplesmente tentarmos aprender essas coisas direto lá no livro do Jung, por exemplo, tua experiência vai ser menos rica do que se tu tiveres lido as obras em que ele se baseou para começar.
Hum, tá? Então, se tu for só pela fria razão, tu não vais entender, tu não vais captar tão bem, né? Se tu for só pela teoria da coisa, tu não vais captar tão bem quanto tu leres as próprias histórias, tá?
E também se nós só formos nos guiando pela razão e pelas teorias, as teorias nós vamos vendo, que cada vez vão ficar mais malucas, né? Ao passo que as histórias continuam lá com a sua sanidade básica, que todo mundo entende, desde a criança até o velho, né? Mas não, as teorias vão ficando cada vez mais complexas, com termos mais obscuros, e nós vamos cada vez menos entendendo o que as pessoas estão falando, o que os psicólogos, hoje em dia, estão falando.
Tal coisa, né? Se torna algo hermético, às vezes até maluco. Hum, isso o Chesterton também dizia, também estava aqui nisso que ele fala, né?
Essa loucura da razão, né? Ele dizia, né? O louco não é aquele que fica só com uma fantasia desenfreada, não.
É aquele que perdeu tudo, menos a razão. Não! Então, o louco não é aquele que perdeu tudo e ficou só com a fantasia, só com a imaginação.
Não! Aquele que perdeu tudo, menos a razão. Esse é o louco.
Vamos lá! Ninguém entende o mundo sem conhecer os personagens típicos que nele caminham, bem como a vida que tipicamente vivem. Ninguém entende o mundo sem conhecer a fábula dos Três Porquinhos, na qual, por baixo de uma trama ingênua, se oculta um fato brutal sobre a realidade, né?
Então, qual fato brutal? Talvez alguém se pergunte, né? É isso, né?
É que o preguiçoso vai ser engolido por algum tipo de lobo mal da existência, né? Pode ser simplesmente a mera indigência de alguém que não trabalha, ou que trabalha mal e que, cada vez mais, vai ficando orgulhoso, né? Achando que o problema não é ele; o problema são os outros que não o apreciam, o problema são os outros que não lhe deram oportunidades.
Não sei o quê. Ele não trabalha bem, mas acha que o problema são os outros, né? E, de repente, ele está na rua da amargura, certo?
Porque ele é preguiçoso, simplesmente. Mas ele não vê; o orgulho dele o impede de ver, tá? Então, isso é uma forma desse tipo de conto se atualizar na nossa vida real concreta, né?
Que nós achamos que é simplesmente a realidade, tá? E que aquele que trabalha mesmo, né? Se dá o quê?
Ao invés de simplesmente fazer o mínimo necessário para depois ficar lá tomando suquinho de limão, né? Na frente da TV. Não!
Ele vai e trabalha, trabalha e trabalha para garantir, né? O seu sustento e uma provisão para o futuro e etc. etc.
Bom, esse aí vai estar seguro no futuro. E aí depois vai vir alguém bater na porta dele: "Ah, estou precisando aí, tal, não sei o quê". Se ele for caridoso, ele pode ajudar, mas também, se a pessoa que está batendo à porta foi um mero preguiçoso, bom, ele não pode reclamar se a pessoa não é caridosa, né?
Tu também não fizeste a tua parte. Enfim, continuamos aqui. E veja só, é muito caridoso e humano que um fato tão duro sobre a vida venha embrulhado num pacote de cores tão vivas e até esperançosas, né?
Porque assim é, né? Pelo menos os nossos contos de fadas mais modernos, assim, eles têm o final feliz. Quanto mais nós recuamos no tempo, é bem assim, né?
Havia contos de fadas com finais bem cabulosos, né? Mas a moral estava ali ainda, né, reservada. Agora, hoje em dia, nós temos, "Dócil e bonitinho, o lobo é derrotado", etc.
etc. Né? Mas às vezes a Chapeuzinho Vermelho acaba no bucho do lobo e fim, né?
Ninguém viu "feliz para sempre", a não ser o lobo. TZ. Né?
Então, olha só. Aí também vai muito da sabedoria da literatura de imaginação, né? Bem acima do patamar do fabuloso.
Hum, "fabuloso" é um adjetivo que se refere a fábulas. Eh, inicialmente devemos ter imagens e histórias cada vez mais realistas, de romances, contos. Filmes da história da religião, do jornalismo, assim como o espectro imaginativo que vai do fabuloso ao realista.
Seremos prudentes, pois, "aqui há mais entre o céu e a terra do que julga a nossa filosofia". Assim, quem só tem os pés no chão, com frequência, tropeça. Tá, então tem o realista turrão, né?
Só o que existe é o que os meus olhos veem. Em contrário a isso, vai aquela fala do Hamlet, né? "Há mais entre o céu e a terra do que julga a nossa filosofia.
" Tá, do que julga a filosofia. Vejam bem, né? Então, bem, há muita coisa imponderável, há muita coisa que nós não podemos calcular.
Mesmo que nós só acreditemos no mundo terra-terra, né? Pão, pão, queijo, queijo, né? Só o mundo dos sentidos.
Mesmo assim, há muito de imponderável que nós não podemos calcular, né? Que pode vir sobre nós sem que nós vejamos de onde tá. Mas também, né?
Para quem tem uma visão de mundo de tipo religioso, também há muito mais, inclusive do que os olhos veem, né? A anjos, a demônios, a Deus, hã, e talvez outros entes que nós nem sonhemos. Tá?
É a isso que o Shakespeare faz alusão aqui. Tá, mas o cara que está só olhando pro chão, né? Só tô vendo as coisas que existem no chão, etc.
Com frequência, ele tropeça, né? Está sempre com os pés no chão, nunca está pensando no que pode vir, no que pode pegar de surpresa. Hum, nada disso ele vê.
Ele tem que usar a prudência dele, tem que usar a capacidade de previsão dele, né? Com base em tudo que ele já sabe, que ele já leu, hum, do que acontece com os homens de acordo com as suas escolhas de vida. Tá, vamos lá.
E então voltamos à imaginação doente. Nela ou falta o elemento fabuloso ou falta o realista. Vocês viram que eu disse que é um espectro, né?
Vai desde o fabuloso da literatura, da literatura mais fabulosa, como contos de fada, com todos aqueles personagens, né? De diversos estranhos, né? Fantásticos.
Até o jornalismo do dia a dia, né? Com as ocorrências da polícia, com até fatos esquisitos do dia a dia que também a alguns são difíceis de explicar. Acontecem algumas coisas, ocorrências, etc.
, né? Coincidências, né, macabras ou de outro tipo. Tá?
Mas nós temos que ter esse espectro imaginal, né? Então nós temos que ter, aqui, de um lado, o dragão, a figura fantástica, mitológica do dragão, até o bandido, né? Até o traficante, o chefe do tráfico, até um mafioso, até um político ganancioso, ambicioso, até um tirano.
Tudo isso, né? Nós temos que ter toda essa galeria de tipos e situações na nossa imaginação. Isso é um imaginário rico.
Ele vai então do espectro do fabuloso até o realista. Reais, hum. E também tem uma terceira opção: ou falta tudo, né?
Ela é a imaginação, porém sempre indigente, sempre incapaz de produzir a imagem certa na hora certa, ativando assim a inteligência e nos fazendo sair de enrascadas e de situações complexas. Tá? Então, é isso o que acontece, né?
A inteligência só é ativada pela imaginação. Isso tá certo assim desde o Aristóteles. Aristóteles, na obra sobre a alma, explicou assim, né?
A nossa inteligência só consegue abstrair, né, a partir de imagens que estão na imaginação, não de imagens do sentido, não de algo que eu estou vendo. Não adianta eu ver uma mesa pela primeira vez. A minha inteligência não vai penetrar na essência da mesa se eu só estiver vendo pela primeira vez.
Eu tenho que ter visto várias mesas, observado o que se faz com uma mesa, etc. , etc. , até que uma hora a inteligência abstrai e descobre, né?
Ah, a mesa é para isso, para aquilo; ela faz, ela é assim, ela geralmente tem quatro pernas, né? Pode ter mais, etc. As pessoas colocam as coisas em cima, apoiam, suportam, né?
É usado para comer, para trabalhar, tal. Várias coisas. Então, a inteligência aí capta a essência de mesa, tá?
Mas é pela imagem na imaginação. Tá? E assim, também, numa situação do dia a dia, tu é abordado na rua e uma pessoa diz: "Ah, eu tô assim com problema, tal e coisa, né?
Ah, puder me emprestar não sei quanto, né? Dá aí 300 pilas, só porque eu tô precisando levar a minha mãe para fazer uma cirurgia de catarata. " E aí, o taxista, não sei o que, deixei minha carteira no táxi e tal.
A história começa a ficar muito estranha, né? E aí, se tu tens uma imaginação mais ou menos sã, vai ter um clique: "Não, pera aí, tá muito estranha isso aí! " No mínimo, eu vou precisar de mais provas.
No mínimo, eu vou ter que fazer umas perguntas aqui. Tu não vai simplesmente ir no fluxo da história da pessoa, certo? Como muitas pessoas vão e até são enganadas por quererem bons sentimentos, mas não inteligência, hum?
Não uma inteligência afiada, né? E uma imaginação pronta para aquela hora. Então, a pessoa é enganada porque tem um bom coração, mas é ingênua, certo?
Então, ela não viu na cara do cara que tá tentando passar uma tramoia nela. Não viu na cara dela a cara de um personagem vicioso, enganador, mentiroso, né? Aí foi enganada, certo?
Por isso nós precisamos desse imaginário, certo? De todo esse espectro de personagens. Então, se a gente tiver várias versões do personagem enganoso, quanto mais versões nós tivermos visto, imaginado em filmes, na TV, no jornal, etc.
, e tal, mais difícil vai ser para um de verdade nos enganar, né? Então, vamos lá, terminando: o falto de imaginação, aquele que não tem imaginação, é assim um perpétuo pessimista, desiludido, né? E não admira nada.
Dar certo para quem não é nem sequer capaz de imaginar uma luz no fim do túnel. Tá, então aqui uma última coisa né: às vezes as pessoas são muito deprimidas assim, né? E são desanimadas assim.
Nós sempre. . .
Nós voltamos a essa expressão, né? O desânimo nos estudos, porque um dia nós lançamos um vídeo meio despretensioso assim que era esse nome, né? Santo Agostinho: desânimo nos estudos.
Quando nós vimos, tinha 20. 000 visualizações em três dias, assim, meu Deus! Por que esse vídeo saiu tanto da nossa visualização média e tal?
Porque o tema pegou, pessoal, né? Porque tem muita gente desanimada mesmo! Porque, de novo, porque não tem imaginação para, né?
Conseguir formular uma rotina, para formular para si um plano de estudos, né? Para tudo isso nós precisamos de imaginação. Não tem imaginação para pensar numa figura aonde ela quer chegar com os estudos, né?
Não consegue imaginar uma personalidade para ela mesma no futuro, né? E que os estudos vão conduzir para lá. Ou uma figura total, né?
Tanto personalidade quanto papel social dela. Não conseguem imaginar uma figura fechada e pensar: "Ah, eu quero chegar nessa figura aqui, tá? E aí eu preciso me planejar para dar os passos para chegar até lá.
" Hum. . .
Aí ela fica desanimada: "Para que eu vou estudar? Por que que eu abro o livro e já me dá um desânimo terrível, assim, nas primeiras palavras que eu vejo? Eu noto a dificuldade.
" A pessoa desanimada, frente à menor dificuldade, ela já esmorece, né? E vai fazer outra coisa, geralmente alguma coisa que seja um escapismo. Hum.
. . Então é isso, né?
Aquele que não tem imaginação, que não consegue nem imaginar a luz no fim do túnel, né? Às vezes nós temos que imaginar. Nós não estamos nem vendo a luz no fim do túnel, mas dá para imaginar.
Eu tô numa situação tão ruim, sem emprego, sem amigo. . .
Ah, meus familiares me odeiam, né? Sei lá por que o cara chegou nessa situação, né? Mas o cara tem que, pelo menos, imaginar: "Pô, tem que sair disso aqui.
Qual é o meu problema? " Tem que tentar imaginar, relembrar, relembrar também imaginar, né? Qual o meu problema?
Onde é que eu errei? Se eu tô nessa situação, não foi só porque os outros são maus, não, né? Eu devo ter feito alguma coisa também, certo?
O que eu tenho que fazer para sair daqui? Hum. .
. Não é pensar numa ideia, não adianta pensar numa ideia, tem que imaginar a saída. Hum.
. . Tem que imaginar todo o movimento para fora do fundo do poço, né?
Do fundo do poço, certo? Então é isso, pessoal. Essa é a nossa mensagem aqui.
A coleção "Mitos, Contos e Fábulas" foi feita para isso. Hum. .
. Dar, né? Começando lá do fabuloso, nós temos que começar do fabuloso, certo?
A realidade, bom, ela já nos rodeia aqui, então nós vamos ter o mínimo de contato com ela garantido, né? A realidade atual dos dias de hoje, dos dias em que eu vivo. Tá, mas nós temos que.
. . lá a educação começa buscando lá o elemento do fabuloso.
É esse que fertiliza a imaginação, torna viva mesmo, né? Tem muitas pessoas com a imaginação morta já. Então vai lá no fabuloso, vai naquela coisa bem fora da realidade mesmo, vai lá e se delicia com aquelas imagens que não existem, que tu nunca viste na tua vida.
Hum. . .
Talvez seja a forma de tu voltares a sentir, né? A tua imaginação desengaiar de uma vez, tá? Então é isso aí mesmo.
Mitos, com fábulas, é a nossa receita para começar os estudos, para sair de uma pior também, tá? Essa é a mensagem. Gostou?
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