é muito bom dia Queria agradecer a comissão organizadora e parabenizar pelo congresso nossa apresentação hoje será sobre fisiopatologia da cefaleia do tipo tensional o que nós temos de novo E esses são meus conflitos de interesse particularmente na apresentação de hoje não tem nenhum conflito o principal mudança que nós temos ela vem já da classificação da cefaleia do tipo tensional nessa nova tradução feita pelos colegas Fernando kowacs do Jacira e o professor Raimundo Silva Neto a gente já vê que a cefaleia do tipo tensional que tinha essa classificação anteriormente passa agora ter A nomenclatura de se
fala é do tipo tensão Esse foi uma das principais mudanças que nós tivemos aqui a cefaleia do tipo tensional ou do tipo tensão ela é subdividida até acordo com a sua frequência e de acordo com a presença ou não do dolorimento Perry criar esses dois aspectos de frequência e de presença de dobramento pericranianos serão extremamente importante para nós no raciocínio da fisiopatologia da terra é a grande primeira grande Pergunta que nós faríamos é porque que o indivíduo ele desenvolve uma cefaleia do tipo tensional Então qual é a origem qual é a causa da cefaleia do
tipo tensional são ou tensional na sua forma aguda naquela forma episódica infrequente onde inicia a primeira crise essa é uma resposta que a gente vai tentar dar para vocês e a segunda grande pergunta é por que que ia cefaleia do tipo tensional episódica episódica infrequente evolui por uma cefaleia do tipo tensional episódica frequente e finalmente para cefaleia crônica Qual que é o mecanismo que vai sugerir e que vai justificar essa progressão Então essas 2 compõem esses dois elementos por quê que nós começamos uma dor e por que que nós progredimos por uma cefaleia tipo tensão
crônica nós vamos tentar responder nessa a presença de Deus e o próprio nome já nos sugere nem se fala aí é do tipo tensão ou você fala do tipo tensional ele sugere que a dor de cabeça ela inicia a partir de um aumento do músculo da contração desse músculo e isso a gente vai ver que que é realmente verdadeiro mas não essa verdade ela era relativa para que você tenha uma cefaleia do tipo tensional ou pensam além de A contratura muscular você vai ter que ter outros componentes como a gente vai mostrar a cefaleia do
tipo tensional geralmente está relacionada ao dolorimento ou não dolorimento dolorimento aquela sensação que o indivíduo como vocês estão vendo aqui que ele Pau para a região pericraniano através dos movimentos rotatórios ele vai sentir um desconforto isso pro médico é importante ele vai classificar esse indivíduo de acordo com os músculos que estão doloridos esses músculos podem ser então os músculos frontais podem ser os e orais mas vamos ver que o próprio uma certa ele vai estar muito envolvido o pterigóideo mas teremos aqui também o esternocleidomastóideo e os músculos como o esplênio da cabeça quando a gente
vê ponto de vista topográfico atômico A gente vê que esses músculos tem uma inervação sensitiva e uma inervação motora muito diversa variando desde o nervo trigêmeo até o nervo as raízes cervicais e passando por outros para escrever anos como o espinhal acessório então Isso demonstra claramente que essa ativação ela é muito difusa em vários dermátomos em vários regiões topográficas sugerindo que é parece ser uma ativação Central mais do que uma ativação periférica Isso vai ser importante também sim e do ponto de vista de prevalência a gente vai vai tentar entender um pouquinho para ver se
existe alguma pista que me sugira para a gente entender um pouco melhor essa fisiopatologia e quando a gente vê a prevalência é muito parecida com a migrânea aqui que vocês estão vendo Lógico que essa prevalência Varia muito de estudo para estudo Esse estudo é apresentado aqui pela Organização Mundial da Saúde onde a gente vê a prevalência da migrânea é muito parecida com a prevalência da cefaleia do tipo tensional principalmente no que se refere à distribuição por sexo onde a cefaleia do tipo tensional aqui é maior nas mulheres e Menor nos homens obviamente que ela é
muito mais prevalente né quando acha que que nós temos uma prevalência de 20 a 25 porcento aqui nós podemos ter uma prevalência que chega quase sessenta por cento demonstrando nitidamente que a cefaleia do tipo tensional é muito mais prevalente do que a migrantes e esse estudo foi estudo do Professor Luiz Paulo de Queiroz tudo muito bonito onde ele é valeu a prevalência no Brasil e mostrou que aqui no Brasil nós temos uma prevalência um pouco maior nos homens isso a gente tem visto vários outros estudos e tem uma dependência muito com os níveis de stress
dessa o impacto da qualidade de vida é um marcador para nós que trabalhamos com Se falar ele aqui vocês veem impacto da migrânea e aqui vocês tão vendo o impacto da cefaleia do tipo tensional Apesar dela ter um impacto muito menor isso muitas vezes faz com que essa cefaleia seja - divulgada a menos estudada ela tem uma prevalência muito maior por isso que ela tem que ser entendida um pouco mais e vamos voltar então no primeiro passo o que é a origem da cefaleia do tipo tensional nós sabemos que a cefaleia do Tipo tensional provavelmente
ela tem uma origem muscular e muito provavelmente essa origem muscular esteja relacionado com stress muscular o stress muscular é que causa o início de todo esse processo nesse sentido Esse estudo publicado você falar em 2019 foi extremamente interessante porque ele nos trouxe uma ideia do mecanismo fisiopatológico da enxaqueca Esse foi um estudo feito em indivíduos sem dor de cabeça esses indivíduos sem dor de cabeça foram expostos ao paradigma que a gente vai mostrar para vocês agora nesse paradigma nesse estudo eu utilizei um ator aqui conhecido por todos vocês Alberto esse à toa então ele representa
um paciente desse grupo que foi feito nessa apresentação nesse estudo onde se avaliou no primeiro dia e no início do estudo esses pacientes ou esses indivíduos todos não tinham cefaleia e nesse indivíduo foi avaliado Então a primeira avaliação foi foi feita a tensão do músculo foi avaliado Qual é a atenção que esses pacientes apresentavam através de score de contratura muscular segundo componente foi feito foi variado ligar de percepção dolorosa talvez entre o terceiro componente foi avaliada a capacidade inibitória cortical descendente da dor através de um de um modelo que foi mal cometeria antes depois se
colocava o pé desses indivíduos no líquido frio menos cinco a menos 10 graus esse líquido reproduzir a ativação dos mecanismos inibitórios e era repetido algo me teria para ver o quanto isso mudava Qual era essa variação esse mecanismo de ceder e finalmente foi avaliado o ndap Ou seja a capacidade de sensibilização do córtex desses indivíduos todos e como é que se apagava fazer uma picada de agulha nesse divido e perguntava a intensidade da dor de 0 a 100 e depois que ele dava esse dado você fazia uma sessão de 10 picadas cada picada durando um
segundo e se avaliava então a nota de 0 a 100 de novo essa diferença do começo para depois dessa aí para estimulação era um mecanismo ruim da área de sensibilização cortical isso nos iria nos dar informações da contratura muscular No Limiar de percepção de dor no mecanismos e militar Os descendentes e mecanismos de hipersensibilização cortical Eram quatro Dados importantes dentro do raciocínio de uma do mecanismo de extremo stress muscular foi feito através de contratura muscular contínua o período de dez minutos talvez que durante 10 minutos esses indivíduos ficavam contraindo a boca estava fazendo o stress
muscular uma alimentação uma segunda sessão de 10 mil e uma terceira sessão de 10 minutos 30 minutos três sessões com esse stress muscular vamos ver o que que aconteceu os indivíduos depois de duas horas eles foram submetidos aos mesmos testes que foram feitos lá no início e foi avaliado o que foi o comportamento Qual foi o comportamento dos 60 indivíduos sem nenhuma história de cefaleia foi o que foram submetidos a esse stress muscular nós observamos que 19 desenvolveram cefaleia do tipo tensional e foram esses 19 que foram alvos da gente vê por quê que eles
desenvolveram cefaleia do tipo tensional aqui a gente vê que nos 1911 apresentavam cefaleia bilateral e oito apresentavam cefaleia unilateral isso demonstrando É talvez o confundimento para nós mas a gente foram observar a cefaleia do tipo tensional não é um critério absoluto que seja bilateral o próprio internet na rede society ela coloca de que desses quatro critérios Pelo menos tem que ter dois então você pode ter outros critérios que não a bilateralidade no congresso da sociedade americana de cefaleia a gente viu e foi feito uma pergunta para plateia de cefalea atas se a cefaleia do tipo
tensional deveria mudar esse critério nós temos que mais 90 porcento dos indivíduos falaram que não ela sempre tem que ser bilateral Mas essa não é uma verdade mas temos muitos pacientes com cefaleia do tipo tensional que tem uma você fala aí unilateral como foi nesse estudo e o tempo de início da cefaleia e o tempo de duração da cefaleia a gente observa aqui que em torno de duas horas após o experimento eles começaram a desenvolver-se falei e muitos deles tiveram uma duração de até 24 horas lembram lembrando-nos que se prega tipo tensional ela pode ter
uma duração de 30 minutos até sete dias na sua forma episódio que evidentemente aqui vem os primeiros dados esses dados são extremamente importantes a gente vai ver o dolorimento desses músculos então no primeiro grupo é o grupo que desenvolveu você fala é a gente vê que os escores dolorimento estavam aqui e depois do stress muscular a gente vai ver que esses músculos eles ficaram mais doloridos eles evoluíram por uma uma uma sensação muito maior no grupo de não cefaleia a gente vê os escores e dolorimento aqui muito parecidos com outro grupo que desenvolveu você falar
mas de o stress muscular aqui é grande informação que a gente teve desse estudo mostrando que o dolorimento depois do stress Naquele grupo que não desenvolveu você falar reduziu muito mais em comparação com o grupo que desenvolveu você falar demonstrando claramente que algum mecanismo stress muscular foi igual nos dois grupos mas algum mecanismo inibitório funcionou mais nesses pacientes que não tinham se falar por isso que o dolorimento deles foi controlado tá isso tanto em músculos mastigatórios como músculos cervicais e qual era talvez em qual foi esse mecanismo que fez com que os músculos dos indivíduos
que não desenvolveram se fala aí funcionou mais que aqueles que desenvolveram cefaleia e aqui a gente vê o limite né que são os mecanismos inibitórios descendentes Aqui nós temos o grupo que desenvolveu cefaléia mostrando nitidamente que os mecanismos inibitórios são muito inferiores aos pacientes que não desenvolveram então aqui tá resposta por que que esses indivíduos após uma estreia muscular desenvolvem por de cabeça seus mecanismos territórios são menos efetivos tanto na região temporal cefálica como na região tenar e finalmente a gente vê alguém da sensibilização os indivíduos que desenvolveram se falar e o ldap deles era
muito maior que os indivíduos que não desenvolveram cefaleia tanto na região cefálica como esta em em resumo os pacientes que desenvolveram cefaleia eles têm mais do alimento pericraniano porque que eles têm mais porque o seu de Nick seu mecanismo de Vitória descendente não funcionou e porque a sensibilização cortical desses indivíduos é muito maior então a quinta muito baixa e aqui tá muito alta jogos indivíduos que não desenvolveram separar o dele que funciona muito bem e assim civilização cortical não foi observado isso nos faz perguntar o que que é o Vini que afinal de contas O
que é esse mecanismo em Vitória sindicalismo de Vitório antigamente chamado de analgesia endógena ou estimulação condicionada nociva heterotópica e recentemente nomeada de modulação condicionada da dor que é o nome mais recente ele faz com que a gente consiga ele é um mecanismo intermediário que faz com que nós consigamos controlar o de like ele ocorre e as informações nociceptiva chego no tálamo essas informações da Américas vão ser distribuídas pelo sistema Clínico além de outras estruturas como corta que são sensitivo e córtex motor mas no sistema límbico ativação do sistema límbico faz com que o sistema límbico
reaja produzido uma ativação da substância cinzenta periaquedutal faz produzir uma estimulação do bloco os furos e da amêndoa ventromedial rostral lócus cerúleos só para relembrar ele tem produção na hora adrenérgica e Aqui nós temos produção serotoninérgica essas estruturas Então vão causar um mecanismo inibitório descendente tentando controlar informações nossos ativas ascendentes aqui só para vocês terem uma visualização do processo no cérebro Então as aferentes trigeminais referente cervicais chego no tálamo estímulo tá lá motivo no córtex somatossensitivo córtex motor e sistema límbico e o sistema lhe e vai reagir estimulando a substância cinzenta e estimulando a medula
ventromedial mostrar tá E esses vão fazer um mecanismo de Vitória descendente isso faz com que nós começamos a criar uma matriz é uma matriz da fisiopatologia da cefaleia do tipo tensional essa Matriz então eu vou tentar montar para vocês para a gente tentar entender como que isso vai acontecer em cada um dos elementos essa Matriz tem um tudo vai ter um mecanismo que vai iniciar essa sensibilização e nessa Matriz mecanismo conhecia essa sensibilização é o músculo então o stress muscular a contratura muscular vai estimular fibras do Tipo C fibras do tipo a delta e lógico
nós temos outras fibras de filmes do tipo alfa e aberta mas as duas principais a Delta EA fibras do Tipo C vão ser vão estimular os nossos receptores musculares que vão a regulação trigeminal e cervical de acordo com que o local se vai ter Aqui nós temos uma estimulação trigeminal então o stress na musculatura de uma certa e musculatura temporal estimula o nervo trigêmeo não que vai para o núcleo caudado e Aqui nós temos um stress muscular na musculatura cervical que também vai para os gânglios cervicais e vai estimular o núcleo caudado TG tanto trigeminal
no crocodilo tanto informações em todos esses três Generais como impotência ficais vão para o núcleo caudado gente que vai para o tálamo e daí vai para toda aquela distribuição que a gente fez aqui então a gente monta essa Matriz estão vendo aqui nós mostramos agora pouco ativação do tecido mil facial seja ele trigeminal seja ele cervical todas vão para o núcleo caudado 3G no núcleo caudado trigêmeo essas informações vão ser transportadas para o tálamo e para interneurônios o Cabral esses interneurônios no tronco cerebral estimula o núcleo motor que vai fazer uma estimulação novamente desse músculo
que vai se contrair mais contraindo-se mais vai produzir mais estímulos para o claudão isso vai ficar um ciclo reverberante aqui a livro do tronco cerebral no talão as informações vão para o quarto é questionou sensorial vão para o córtex motor os dois vão receber informações e aqui também o córtex motor e o 4ª que se chama sensorial e eles conversam entre eles através de conexões Cross modam entre o quarto que sim sou muito sensacional e o córtex motor e o córtex motor após receber informações e todas essas regiões vai responder com estímulos também lá para
o corpo núcleo motor que vai aumentar a contratura muscular e isso é um ciclo reverberante então se nós tivéssemos essa Matriz é uma matriz ascendente de estimulação única e exclusiva e iríamos no quadro de cefaleia do tipo tensional porque o paciente viveria com comparação deveria com dor mas o cérebro humano não funciona assim o cérebro humano ele tem cura né que faz com que esse ruído nossos receptivo continuo ele seja interrompido e seja bloqueado que que é a quem que são essas estruturas são os mecanismos descendentes e aqui eu coloquei esses mecanismos descendentes naquela Matriz
anterior Então veja quanto tá logo recebe as informações na assertivas imediatamente ele estimula o sistema linfático o sistema límbico vai estimular a substância cinzenta periaquedutal vai estimular a região da medula ventromedial central vai estimular o blocos cirúrgicos e todas essas regiões todas as estruturas vão inibir o núcleo caudado outro gênio que por sua vez é exibido para de produzir descargas por os interneurônios que param de produzir descargas por no promotor o diminui a ativação muscular e esse mecanismo seja ele a nível mais baixo ou a nível mais superior ele vai ser inibido por essas estruturas
que vão conseguir controlar esse mecanismo excitatório nossos executivo é muito bem mas cefaleia do tipo tensional você tem um stress muscular o stress muscular começou aqui ele inicialmente Conseguiu ligar todo este esse circuitaria e quando ele liga essa circuitaria ou indivíduo ele desenvolve dor ele vai perceber a dor ele vai produzir contratura Então você vai ter além de você ter contratura muscular aqui você vai ter dor e esse mecanismo uma vez ligado ele vai começar a ser desligado e vai ser a começar a esse ruído nosso sensitivo e motor ele tem que ser desligado e
quem é ele quem é acionado o sistema límbico sistema límbico levar 30 minutos ou elevar 7 dias para desligar toda essa circuitaria é o tempo que a gente vai ter para desenvolver a dor de cabeça de 30 minutos a sete dias é roupa para inibir a dor de cabeça Então esse é o e da duração de uma cefaleia do tipo tensional episódica de 30 então eu já vi você tem esse ruído e o sistema nosso receptivo descendente vai conseguir destruir vai conseguir ele esse processo que através desses mecanismos inibitórios descendentes isso na cefaleia do tipo
tensional episódica infrequente mas cefaleia do tipo tensional crônica o que que vai acontecer esse sistema límbico não consegue mais inibir esses ruídos nossos efetivos mesmo ele tentando ele não consegue esses mecanismos vão criando aumento vão ficando cada vez mais potentes ao quarta que somos se sente vai ficando cada vez mais requisitado né a musculatura vai ficando cada vez mais contraída e vai ficando cada vez mas Além de estar mais contra ele vai ficando cada vez mais duida construir músculo com do alimento você tem um método da contratura se tem muita dor porque o sistema descendente
e aqui não funciona mais então esse ruído nosso sitivo ele se perpetua Cê toma chegamos a conclusão que o grande problema da cefaleia do tipo tensional crônica principalmente é uma dificuldade de inibição na Siva descendente e o que a gente observa e aumento da sensibilização cortical E o que mais a gente observa a esses indivíduos eles têm muita depressão ansiedade e estresse seu estudo que tentou entender um pouquinho melhor essa situação e confirmar se realmente pacientes com depressão ansiedade stress possui desenvolvem mais cefaleia do tipo tensional isso é importante sim porque é nós temos que
entender que os tratamentos da cefaleia do tipo tensional eles também vão em direção ao controle do stress através de várias técnicas ao controle da depressão controle da ansiedade então nesse estudo ele pegou os indivíduos com cefaleia do tipo tensional qual depressão sem depressão e indivíduos sadios e submeteu o stress de 60 minutos através de um questionário de um indivíduo responde pessoa aqui vocês vão vir então que esses indivíduos que começaram esse teste indivíduos como cefaleia do tipo tensional com depressão sem depressão e controles eles não tinham dor de cabeça quando começaram o terrestre os indivíduos
que tinham depressão e cefaleia do tipo tensional duas a quatro horas depois eles desenvolveram se fala aí olha que eu 6 a 8 horas depois então o estresse preciso indivíduos quase que noventa e dois por cento é capaz de desenvolver cefaleia do tipo tensional se você não tem depressão isso também ocorre em quase 55 por cento e horas indivíduos que não têm cefaleia do tipo tensional e tão pouco de pressão a capacidade de evoluir por uma cefaleia do tipo tensional é muito baixo em torno de 18 por cento isso demonstrando claramente que um stress é
um componente importantíssimo para desenvolver aí E aí do tipo tensional ir está relacionada que este ver os Linhares de percepção dolorosa óleo de vida que tem depressão e cefaleia do tipo tensional o Limiar de percepção dolorosa dele é baixo o controle é muito mais alto ou seja o músculo é muito mais sensível no paciente que tem cefaleia do tipo tensional EA exposto ao estresse após o stress esse linear L cada um pouquinho mais Atento o porquê que o stress Faces mas sabemos hoje que o estresse aumenta a produção de catecolaminas e cortisol e o stress
aumenta a contratura muscular essas duas situações tanto a contratura muscular quanto catecolaminas vai aumentar a sensibilização periférica e vai principalmente diminuir os processos inibitórios corticais descendente odenik aumentando a sensibilização e diminuindo os processos de controle da sensibilização é óbvio que você vai desenvolver a cefaleia então o estresse tem essa capacidade e o estresse é um componente importante no tratamento da cefaleia do tipo tensional por evitar esse mecanismo se tão vendo é bom fatores genéticos e epigenéticos e isso é importante porque a gente observa do ponto de vista Clínico que indivíduos que têm parentes de primeiro
grau com cefaleia do tipo tensional eles têm um risco de três vezes mais desenvolver cefaleia do tipo tensional com a mostrando que há um componente família Esse foi um estudo muito interessante é na verdade dois estudos onde se avalia a prevalência de cefaleia do tipo tensional em gêmeos que tem migrânea nós vemos que a prevalência de dezenove por cento tanto nome com uma mulher e Gêmeos sem migrânea a prevalência de 48 por cento nos homens e de 44 por cento nas mulheres essas reflete tipo tensional geralmente é mais episódio que é frequente crônica do que
a em frequente Isso demonstra que aparentemente a enxaqueca aparece ter um fator protetivo da cefaleia do tipo tensional nesses grupos não ficou bem claro por quê que idiotas e quando a gente vê nos estudos genéticos a gente vai ver que vários polimorfismos aumentam a ou facilitam o surgimento da cefaleia do tipo tensional aqui a gente vê por exemplo que os polimorfismos do serotoninérgicos eles aumentam os polimorfismos do conte aumentam também a prevalência de cefaleia do tipo tensional principalmente que esses porque esses polimorfismos fazem com que o músculo fique mais contraído Então são polimorfismos que levam
esse indivíduo a ter um momento da contração muscular e uma redução dos limiares demonstrando claramente que o músculo está envolvido na Gênese da cefaléia do tipo tensional então indivíduos que têm Limiar de contração mais baixo eles são protetivas para cefaleia do tipo tensional indivíduo que tem um Limiar de contratura muito mais é mais acentuado né menos acentuado perdão eles vão desenvolver muito mais sei falar isso eu tenho um músculo é mais facilmente contraído você vai ter mais dor de cabeça e aqueles formam confio justificam em resumo a gente pode dizer que se fala é do
tipo tensional seria então a combinação de duas coisas a primeira uma capacidade de você ter uma contratura muscular muito maior e isso é geneticamente predisposto fazendo com que ter um músculo se contrai e muito mais facilmente a partir de estresses estresses emocionais o estresse físicos durante o dia a dia nosso se fica mais estressado você vai ter um músculo se contrai mais ou menos se você tem uma capacidade de contrair mais esse músculo você tem um fator positivo para desenvolver a cefaleia do tipo tensional EA combinação da capacidade de citar mas esse córtex cerebral associada
com uma incapacidade de Nibiru essas informações na sensitivas através de uma redução dos mecanismos inibitórios então colaborando os dois fazem com que esse indivíduo tenha cefaleia do tipo tensional Então você precisa desses três elementos capacidade de estresse a hipertensão utilizadas em músculo capacidade inibe inibida os mecanismos inibitórios e uma capacidade aumentada dos mecanismos vibratórios sempre lembrar a diferença entre tolo alimento e contratura é outro elemento elevado através de movimentos rotatórios ele vai ocorrer muito mais nascer falei dentro do tipo tensional episódica infrequente crônica ele é muito mais presente nos indivíduos do que os indivíduos nos
indivíduos o como cefaleia do tipo tensional do que os indivíduos assintomáticos na contratura a gente tem um músculo contraído no músculo mais duro e esse músculo mais duro parece estar associado com o aumento da produção do óxido nítrico e aqui pela primeira vez nós vamos ter alguma evidência molecular dos mecanismos fisiopatológicos nós vimos até pouco até alguns instantes atrás como que se como é que essa circo Itália a e agora a gente vai ver no ponto de vista molecular aquele vídeo que isso ou Quais são as moléculas que estão envolvidas nessa ativação e em relação
óxido nítrico que é Nossa grande pista principalmente porque o músculo tá mais duro nós temos esses estudos genéticos que são estudos de polimorfismos genéticos protetivos pela primeira vez um polimorfismo genético protege a gente de ter enxaqueca perdão cefaleia do tipo tensional e enxaqueca também se pode o bruxismo da poeira e quatro protege de enxaqueca mas no caso aquilo agora é da cefaleia do tipo tensional Então esse polimorfismo ele vai fazer o que ele aumenta a absorção de arginina ao nível da micróglia cerebral o que não era interessante do ponto de vista fisiológico do ser humano
mas nesses indivíduos com enxaqueca Esse aumento da absorção da arginina faz com que a produção do óxido nítrico reduza e nesses pacientes que têm esse polimorfismo pela redução do óxido nítrico nós vamos observar que a prevalência de cefaleia do tipo tensional cai drasticamente mais uma evidência que o óxido nítrico tá A Machine Easy money colagens e molecular de cefaleia do tipo tensional aqui novamente a gente vê indivíduos que são tratados com inibidores da do óxido nítrico sintetase eles diminuem aqui então o que você ver um grupo de pacientes que não tomaram esse inibidor então você
vê a cefaleia do tipo tensional aumentando a sua intensidade com o passar do tempo e aqui os indivíduos que tomaram então a intensidade da dor reduz drasticamente quando você utiliza um inibidor da oxido nítrico sintetase é inevitável que a gente compare cefaleia do tipo tensional com migrantes né sabe que na migrânea nós temos um livro trigêmeo meu e o sistema o teu nome envolvido aqui na cefaleia do tipo tensional igualmente a diferença básica é que na enxaqueca nós temos mais para simpático e na cefaleia do tipo tensional mais simpático aqui na fila do tipo tensional
nós temos filhos de tipos EA Delta o alfa e aberta principal diferença tá aqui pessoal na enxaqueca nós temos a depressão alastrante que a gente não tem visto na cefaleia do tipo tensional mas inflamação neurogênica Depende de neurotransmissores principalmente como CG VP e aqui a inflamação neurogênica na cefaleia do tipo tensional depende mais da do óxido nítrico aqui nós dependemos do ponto de vista vascular mais nos simpático do que na enxaqueca praticamente os e GPS frango tipo tensional tem alguma relação não todos os estudos mostram que seja hip Não parece ter relação com a cefaleia
do tipo tensional e o glutamato o que é o meu oval seja Ribeira extremamente envolvido na génese da imigrantes e migrantes a na cefaleia do tipo tensional ou não o glutamato aqui também a gente vai ver que a relação do glutamato na cefaleia do tipo tensional elimine assim Faminas parece estar envolvidas Então tem um desbalanço das endorfinas então além do óxido nítrico assim Salinas tem um papel que ainda a gente não conhece futebol nós sabemos que o grande problema da cefaleia do tipo tensional é o óxido nítrico e a gente vai falar alguns minutinhos em
relação ao óxido nítrico do ponto de vista molecular Esse foi um estudo que foi publicado que se tentou é produzir dor indivíduos a partir da utilização do óxido nítrico então foi colocado nitroglicerina sublingual nesses indivíduos esses indivíduos recebem entre nitroglicerina sublingual e é avaliado então alguns aspectos Então se e esses indivíduos eles tinham cefaleia do tipo tensional após a utilização da nitroglicerina seja após que você tá óculos dele que o principal centro a dor de cabeça aumenta progressivamente tá e depois à medida que ele vai metabolizando ela vai reduzido isso demonstrando que a nitroglicerina óxido
nítrico para quem tem cefaleia do tipo tensional ela é importante na sua génese quase muito parecida com cgrp para quem tem ideia tá nós observamos que as mudanças que eu acho de óxido nítrico para o doce são encontrados bem significativas frequência cardíaca aumenta a pressão arterial altera o calibre da artéria cerebral média direita e esquerda é o que ela é o volume de sangue também altera e Aqui nós temos um dado importante que é resistência vascular eu destaquei isso e vocês vão entender daqui a pouco vamos ver o que que acontece quando eu dou óxido
nítrico por um indivíduo que não tem cefaleia do tipo tensional as flores os nossos controles nossos pacientes controles nesses indivíduos que não têm cefaleia do tipo tensional o que que a gente observa praticamente nada o indivíduo não desenvolvem cefaleia do tipo tensional que o óxido nítrico nesses indivíduos não é capaz Então não é só o óxido nítrico você tem o seu gerador ultrasônico mas existe toda uma estrutura dentro desses indivíduos Além disso que está envolvido que a gente vai tentar entender um pouquinho melhor frequência cardíaca altera você tem dados hemodinâmicos alterados tá a frequência cardíaca
EA pressão arterial Média a dilatação e o calibre da artéria cerebral anterior e aqui a vaso resistência venosa intracerebral desses indivíduos também bom Aqui é a primeira grande surpresa do estudo é que eles fizeram indivíduos com cefaleia do tipo tensional submetidos amitriplicilina comparados com o a diferença que eu acabei de falar para vocês mas eles são um pouquinho além eles pegaram de vidros como se fala eu tipo tensional akinori especificamente e puseram o tio teste fizeram um tiro e testes indivíduos colocaram eles em posição ortostática e depois em posição supina e essa foi a grande
surpresa quando você pega um indivíduo com cefaleia do tipo tensional em posição ortostática e põe ele em posição supina a dor de cabeça de esses indivíduos aumenta bom dia viu te pergunta se vejo que nós não colocamos dentro glicerina nesses indivíduos Esse é o teste que não tem nitroglicerina só tenho tipo de trás Então por que que esses indivíduos aumentaram a dor de cabeça quando ele sai da posição ortostática para a posição supina quando a gente avaliar todos os parâmetros cardiovasculares eles alteram muito semelhantes Tá mas principalmente a resistência venosa e entra cerebral essa resistência
venosa entre cerebral que foi extremamente importante para nós tentar entender um pouquinho melhor esse mecanismo vamos comparar com os controles que não tinham cefaleia do tipo tensional e que acontece obviamente não aconteceu nada um indivíduo com controle ser indivíduo sadio que não tem cefaleia do tipo tensional quando ele é colocado na posição supina ele não desenvolve cefaleia zero continua com 0 a existência particular ela altera tá mas aqui Olá tudo ele ele compara simplesmente nos grupos intragrupo não intergrupo enquanto a gente faz o estudo pós-rock desse Esse estudo e faz a comparação entre os dois
a gente tem uma grande surpresa e essa grande surpresa é essa aqui ó olha resistência vascular venosa dos indivíduos como cefaleia do tipo tensional resistência em baixa quando comparado com os indivíduos controles normais então a resistência vascular venosa desses indivíduos Ela é maior nos indivíduos que não tem dor de cabeça quando eles são colocados na posição supina o que que a gente observa no grupo de pacientes com cefaleia do tipo tensional essa Resistência é simplesmente despenca e ela cai mundo tá isso demonstrando que existe uma alteração na resistência venosa vascular desses indivíduos no grupo aqui
que vocês estão vendo no grupo controle o outro que não tem cefaleia a é um pouquinho mais durante a posição supina tá então a primeira informação que nós temos é que a resistência venosa é indivíduos é como se escreve o tipo tensional é baixa quando comparada com os indivíduos controles essa baixa de resistência venosa intracerebral ele é causada por um aumento da atividade simpática Esse aumento da atividade simpática vasodilatadora é às custas do óxido nítrico O óxido nítrico ele já sabia que era o vilão Mas a gente não entende exatamente como que ele se comportava
o aonde que ele causava toda essa confusão e hoje a gente sabe que uma das dos locais que lhe causa toda essa confusão é porque ele traduz num aumento da atividade simpática um aumento da complacência venosa entre a cerebral já nos controles a resistência venosa é a alta atividade simpática é baixa a produção de óxido nítrico abaixa e obviamente a complacência a capacidade de dilatação desse vaso é diminuída aqui a gente a imagem minha que tá tá escondendo essa informação isso faz com que a gente e tenha uma relação extremamente importante do óxido nítrico com
a cefaleia do tipo tensional porque ela tem um efeito vaso dilatador venoso intracerebral Veloso intracerebral essa capacidade de vasodilatar de aumentar o calibre venoso intracerebral faz com que a complacência obviamente seja muito maior Ou seja a quantidade de sangue dentro do sistema venoso entre a cerebral seja muito grande e isso vai levar a dor de cabeça então um aumento da atividade simpática principalmente atividade simpática vasodilatadora correlacionando cyclops do litro faz com que essas veias se dilatem a produção de óxido nítrico então de lata sistema venoso aumenta a complacência do sistema venoso e aumenta a pressão
intracraniana e o que que eles observarão naquele estudo do tio teste que eu mostrei para vocês em estantes eles pegaram esse grupo como cefaleia do tipo tensional tá e fizeram uma punção lombar nesses indivíduos e observarão que esses indivíduos e eram indivíduos que não tinha nem sobrepeso eram indivíduos que tinham peso absolutamente normal a pressão intra academia na desses indivíduos em 45 porcento dos pacientes estava superior a 200 200 a 260 um pouco aumentada não absurdamente eu entrada mais ou menos nada demonstrando claramente que avalia o uma grande porcentagem quase que cinquenta por cento desses
pacientes de um aumento da pressão intracraniana deste modo a gente chega à conclusão que assinar enxaqueca mas temos um problema vascular nós temos Maury gente vascular arterial das e falar Êh amiga nossa na cefaleia do tipo tensional é a origem simpática venosa da cefaleia do tipo tensional principalmente pela produção aqui do óxido nítrico e aqui do cgrp então a gente começa a entender melhor quem é quem em cada uma dessas fases e esse é um estudo extremamente Vicente que foi foi foi publicado no molécula é um estudo que mostra o polimorfismo dos genes do óxido
nítrico sintetase nesse estudo existe uma combinação entre o fenótipo de hipertensão arterial cefaleia do tipo tensional e estresse emocional mas temos aqui nove polimorfismos genéticos que originam essa trieve seu pacientes extremamente estressados com cefaleia do tipo tensional e como hipertensão arterial e se observou que isso é decorrente desse polimorfismo do óxido nítrico sintetase as mais uma vez colaborando para a toa prospecto que o abdome tipo tem uma importância e para finalizar nós sabemos que a atividade simpática aumentada ela vai fazer uma diminuição de aporte sanguíneo para uma redução de aporte sanguíneo para esses indivíduos parecem
musculo.de bom então aqui vocês tem o indivíduos com cefaleia do tipo tensional que são submetidos atividade física quando eles são perdão aqui são os indivíduos normais controles normais quando esses indivíduos são submetidos ao estresse físico aumenta a circulação sanguínea dos Monstros aqui o indivíduo com cefaleia do tipo tensional e diminui o aporte seguir demonstrando uma hiperatividade simpática novamente e isso é um dos mecanismos da fisiopatologia da enxaqueca e admissão propósito sempre minúscula é bem conclusão a nossa apresentação hoje cefaleia do tipo tensional estar relacionado com o aumento da contratura muscular e redução dos limiares e
percepção dolorosa isso nós sabemos que tem componentes genéticos que estão envolvidos nesse aspecto a cefaleia do tipo tensional está relacionado com o aumento da sensibilidade nosso tiva curticao.net licitação cortical mecanismo de mim data esses indivíduos têm uma capacidade de hipersensibilização o córtex cerebral relacionada e aqui sim é um dos dados mais importantes uma redução dos mecanismos inibitórios descendentes nosso tenic né esses indivíduos eles têm uma disfunção lírica que a gente não sabe se tem componente do simpático não fazendo com que esse sistema límbico não consegui liberar satisfatoriamente a os micro-ônibus os mecanismos mais receptivos a
acender o óxido nítrico é considerado um dos principais é o principal neurotransmissor envolvido na Gênese da cefaléia do tipo tensional Diferentemente de outras referências com amigos e as alterações simpáticas e redução da vasorreatividade seguidas de um aumento da complacência venosa entre o senhor cerebral são um dos principais coadjuvantes para a Gênese da cefaléia do tipo tensional então repetindo se na enxaqueca migrânea estava relacionada com alterações arteriais e seja bebê na cefaleia do tipo tensional nós temos alterações e venosas e óxido nítrico correlacionado com essa gente eu queria agradecer eu queria parabenizar todos os organizadores pelo
congresso e desejar sucesso esse congresso e ficar à disposição de vocês Muito obrigado pela oportunidade de estar aqui hoje