Olá! Seja muito bem vindo ao IBGE Explica! Hoje falaremos sobre a Taxa de Fecundidade.
Você já ouviu falar nela, não é? Bem, essa taxa representa o número médio de filhos tidos pelas mulheres em idade fértil de uma determinada região ou país em um ano específico. Consideramos como idade fértil da mulher o período entre 15 e 49 anos de vida.
Em 2018, por exemplo, a taxa de fecundidade no Brasil era de 1,77. Isso significa que, naquele ano, as brasileiras em idade fértil tiveram em média menos de dois filhos. Mas essa taxa já foi bem maior em nosso país, sabia?
Entre as décadas de 40 e 60, as brasileiras costumavam ter em média cerca de 6 filhos. Talvez você perceba isso a sua própria família, não é mesmo? Se você nasceu a partir de 1980, é provável que seus pais e seus avós tenham tido bem mais irmãos e irmãs do que você.
A análise dessas mudanças na Taxa de Fecundidade é fundamental para entender as transformações que vêm ocorrendo na população brasileira. Juntamente com o aumento da Expectativa de Vida, a redução dos níveis de fecundidade nos últimos 60 anos influencia muito no envelhecimento de nossa população. Isso porque, ao nascerem menos bebês, e a população viver em média por mais tempo, passamos a ter uma maior proporção de idosos em relação à quantidade de crianças.
A queda na Taxa de Fecundidade é uma tendência mundial, e pode ser explicada por diversos fatores. Entre eles, temos a urbanização, a redução da mortalidade infantil, a maior inserção das mulheres no mercado de trabalho e o uso de métodos contraceptivos. Em geral, países com maior desenvolvimento econômico têm uma taxa de fecundidade menor, porém, a taxa brasileira já está abaixo de países como a França e os Estados Unidos.
Juntamente com essas nações, estamos entre as que têm uma taxa de fecundidade menor do que 2,1 filhos por mulher, o que significa que estamos abaixo da taxa considerada adequada para garantir a reposição populacional. Como assim? Calma, a gente explica!
Se as mulheres têm em média 2 filhos ou menos, as pessoas nascidas são suficientes para manter no futuro a quantidade de população atual. Dessa forma, o envelhecimento populacional pode se acentuar a ponto de que não haja jovens suficientes para suprir as necessidades do mercado de trabalho. Ter mais velhos e menos jovens na população traz uma nova dinâmica, que deve ser considerada nos processos de planejamento, gestão e avaliação de políticas públicas nas áreas de saúde, educação, trabalho e previdência social.
Ou seja, monitorar a taxa de fecundidade é muito importante para tomar decisões adequadas às características de uma população em constante transformação. Ah, e atenção! Lembre-se de não confundir a taxa de fecundidade com a de natalidade.
A taxa de natalidade expressa a quantidade de bebês nascidos vivos para cada mil habitantes, ou seja, tem como referência toda a população, e não somente o número de mulheres em idade fértil. Ficamos por aqui. Gostou do vídeo?
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