Sistema linfático - Aula 02 - Drenagem linfática, linfonodos, órgãos linfáticos e principais cadeias

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Canal da Anatomia - Prof. Evandro Cittadin Soares
Aulas gravadas para o meu curso particular, mas que decidi disponibilizar aqui para compartilhar ess...
Video Transcript:
Olá pessoal Essa é a segunda e última aula referente ao sistema linfático e nela nós falaremos sobre o fluxo linfático né é o sistema de drenagem e elencando aí os principais vasos né falando da cisterna do quilo do ducto torácico do ducto linfático direito vamos falar também sobre os órgãos linfoides então medula óssea Timo Basso as tonsilas e por fim falaremos das principais cadeias de linf mas vale lembrar que as principais cadeias que eu vou colocar para vocês são as são os linfonodos palpáveis né exempl os linfonodos de cabeça e pescoço membros superiores e membros
inferiores professor e e abdômen pelv períneo tórax não entra aí para falar desses dessas cadeias a gente precisa aprofundar um pouco mais entrar nas cavidades Então vou est falando principalmente dos ah linfonodos palpáveis mas vale lembrar que a A ideia é você pegar o o os conceitos Gerais né depois estudar cada cadeia fica mais fácil quando você já conhece então espero que vocês aproveitem a [Música] aula bom cisterna do Kilo ducto torácico e ducto linfático direito o que que isso representa olha só a linfa é drenada aqui dos membros inferiores da pelvia aqui e do
abdômen ela vai ser direcionada né através de vasos linfáticos passa pelos linfonodos É filtrada nos linfonodos Segue o seu trajeto é filtrada por outro linfonodo Segue Seu trajeto através de vasos linfáticos ela vai ser direcionada para uma bolsinha para uma cisternino Então essa cisterna do quilo ela recebe limfa ó dos membros inferiores da pelv aqui do perío e do AB abom Vale lembrar que essa cisterna do quilo acaba recebendo também os quilomícrons né que são formados a partir do do dos lipídios né que a gente ingere na nossa digestão esses lipídios são quebrados em em
em em triglicerídeos depois são quebrados em monoglicerídeos depois são quebrados em ácidos graxos esses ácidos graxos né os de cadeia curta até São absorvidos diretamente aqui pelo pelo sistema aqui no sistema digestório e seguem através da a porta eu vou explicar isso no sistema digestório mas os ácidos grassos cadeia longa de média e cadeia longa eles não TM a capacidade de ser absorvidos diretamente lá e e ganhar a corrente sanguínea né até por uma questão de solubilidade então eles precisam eh ganhar um outro caminho eh o nosso sistema digestório forma né Umas lipoproteínas lá que
a gente chama de quilomicrons e esses quilomicrons eles vão ganhar eles vão entrar aqui ó ser drenados para se cisterna do quilo e esses quilomícrons então através da cisterna do quilo vão seguir através da Via linfática por isso que que o o a linfa nessa dessa região aqui e do ducto torácico que eu já vou explicar ela tem um aspecto mais esbranquiçado mais leitoso né Eh porque ela é uma linfa não no corpo todo mas nesse ponto em específico ela é uma é uma linfa rica em ah gordura rica em lipídeos daí e o que
acontece esses esses quilomícrons Eles seguem né o ducto torácico juntamente com a linfa ganham a corrente sanguínea e a conforme eles vão passando nos tecidos né parte do tecido adiposo vai quebrando e vai ficando com o o o os lipídios né ou os ácidos graxos presentes nele e uma outra parte o fígado acaba e ficando Então chega até o fígado mas não diretamente primeiro passa pelo sistema linfático bom o que mais que que nós vemos aqui ó essa esse essa cisterna do quilo ela direciona a linfa ó Então essa bolsinha aqui externa do quilo isso
aqui são linfonodos ela direciona a linfa para esse ducto aqui é chamado de ducto torácico o ducto torácico passa pelo lado direito do tórax cruza a a linha média vai pro lado esquerdo ó e desemboca aqui no ângulo venoso esquerdo só que no meio do caminho ó esse ducto Ah torácico ele recebe também ó a linfa proveniente de onde da parede ó ou melhor né do lado esquerdo do tórax do membro superior esquerdo e do lado esquerdo da cabeça e do pescoço então ó o que que chega né repetindo aqui o que que chega no
eh na cisterna do quilo linfa proveniente dos membros inferiores ah da pelv e do períneo e do abdômen chegou na cisterna do quilo né também os quilomícrons lá né da dieta e vão seguir o caminho passam pelo ducto torácico no o ducto torácico que recebeu toda essa linfa recebe linfa de onde mais do lado esquerdo do tórax do membro superior esquerdo do lado esquerdo do pescoço e da cabeça e através do ducto torácico né esse ó um um uns ducto uns vasos linfáticos desembocando aqui ó no ducto torácico vindo do do membro superior esse ducto
torácico desemboca no ângulo venoso esquerdo e a partir daí então essa linfa se mistura né com eh com os o com o sangue né com os vasos sanguíneos e e com enfim se dilui no sangue e tudo volta a ser sangue bem eh do lado direito o que que nós vamos encontrar do lado direito não tem não não não vai passar pelo ducto torácico a linfa proveniente do membro superior do lado direito do tórax lado direito do abdômen lado direito da cabeça e do pescoço vai ser direcionado para onde pro ângulo venoso direito ó desemboca
aqui pro ducto linfático direito ali tá o ducto torácico né só pra gente ver que FZ aquela curvinha e agora ducto linfático direito e esse ducto linfático direito ele se abre aqui no ângulo venoso direito ou seja a partir daqui essa linfa se misturou com sangue e tudo volta a ser sangue Vale lembrar algo bem importante eh essa essa esse sistema linfático né Ele vai tentar de toda maneira combater os agentes patogênicos Antes desse agente conseguir chegar ou células cancerosas antes desses agentes conseguirem chegar aqui ó no ducto linfático direito e no ducto torácico por
quê depois que essa estrutura entrar aqui ó conseguir entrar no eh eh sistema eh eh na circulação sistêmica o que que vai acabar acontecendo eh esse esses agentes patogênicos acabar ou células né cancerosas acabaram ganhando a corrente sanguínea E aí o que Qual qual é o problema disso tudo agora eu tenho né o que eu o que faz mal pro meu organismo circulando pela corrente sanguínea E aí vai ficar mais difícil controlar essa infecção né ou essas células né que podem estar migrando para vários tecidos e fazendo metástases aí né Se eu estiver falando de
célula cancerosa por via hematogênica imagina que era local né uma célula um tumor local acabou ganhando a corrente sanguínea porque caminhou pelo sistema linfático chegou na corrente sanguínea através do ângulo venoso e agora Tá circulando pelo meu meu sangue e isso faz com que eh eh isso vai gerar um um um problema né de grande importância mas aqui de forma bem básica pra gente entender como que que tudo funciona e aqui a cisterna do Kilo que eu já tinha apresentado para vocês anteriormente agora apresento para vocês os órgãos linfáticos o primeiro que eu falo é
do Timo o Timo é um órgão né e retro external ele fica localizado no mediastino superior atrás do manúbrio do externo né n uma porçãozinha dele muitas vezes fica até na base e do pescoço e o Timo ele vai ser responsável pela é maturação e pelo armazenamento de linfócitos os linfócitos são produzidos pela medula ós vermelha assim como todas as células sanguíneas e esses linfócitos imaturos eles migram só os linfócitos t o b os b não mas esses linfócitos T eles migram o b é produzido também ele só não migra pro Timo lá no Timo
esse linfócitos T eles são armazenados eles sofrem expansão também clonal né E eles são maturados né e depois que eles são maturados eles migram pros tecidos H periféricos E aí o Timo ele vai perdendo a função dele ao longo da da nossa vida né ao longo da nossa infância até chegar a fazer adulta por quê Porque a função dele era maturar essas essas células ele até continua tendo alguma atividade muitas vezes ao longo da vida toda mas é uma atividade muito menor do que era na nossa infância por quê Porque ele já meio que que
cumpriu a função dele essas células produzidas aqui pelo Timo vão ser direcionadas né pro pro pros linfonodos por exemplo ou pros tecidos eh eh linfáticos Associados à mucosa eh em em vários órgãos que nós temos principalmente no sistema digestório E lá eles vão essas células elas vão ficar armazenadas né para agirem nelas serão ativadas se necessário for e quando necessário for bom nós encontramos aqui então medula óssea vermelha né a gente sabe que é um tecido responsável né Por e a pela produção das células sanguíneas sejam células vermelhas né as hemácias por exemplo né sejam
as células brancas né os leucócitos né enfim as células de defesa de forma geral aí nós encontramos o Basso aqui o Basso é um órgão responsável e pela eh eh pelo armazen de células eh de células imune né Principalmente aí linfócitos B macrófagos também eles tem macrófagos residentes no Basso e o Basso ele vai fazer a seguinte função ele tem função imune por Imaginem o Basso não é claro que a literatura não traz assim como se fosse um grande linfonodo mas da corrente sanguínea assim como a os linfonodos filtram a limfa né e agem se
necessário for o Basso faz a a mesma coisa só que no sangue então Vamos considerar que bactérias conseguiram chegar na corrente sanguínea quando passam pelo Basso né ou se são apresentadas pro Basso mesmo que seja um fragmento delas o Basso entra em Ação né E quando essas quando o sangue passa pelo Basso ele acaba sendo filtrado e se tiver bactérias ali fica prisionado é fagocitado ali é destruída as hemácias velhas também são são eh ou que não estão mais em eh é aptas né Elas também são destruídas no Basso em um processo chamado de hemocaterese
aqui apresento para vocês as tonsilas né a gente a gente falou de tonsilas em sistema respiratório a gente vai falar em sistema digestório Mas ó aqui eu tenho a tonila farinha aqui eu tenho a tonila palatina e aqui eu tenho a tonsila lingual a as tonsilas nada mais são do que massas né de de tecido linfoide que vão ser ricas em células eh eh imunes né E essas imunológicas E essas células elas vão estar aptas para responder fazer expansão né Se necessário quando eu falo fazer expansão não é a célula tá crescendo elas estarem se
multiplicando para responder algum eh eh agente agressor não é só nessa região que a gente encontra esse tecido linfático tá aqui são as tonsilas são massas mais especializadas mas a gente tem tecido linfático associado a mucosa em ou várias outras partes do sistema digestório eh lá no apêndice vermiforme também né então são massas aqui ó por que que elas estão localizadas nessa região é um ponto estratégico né ou seja entrada aqui do sistema respiratório né e a entrada aqui do sistema digestório ou seja um um ponto vulnerável que a gente precisa ali de um de
um de um exército né nessa nessa porta bem eu coloquei aqui as principais cadeias de linfonodos do nosso corpo né existem inúmeras cadeias eu coloquei as principais né e eh a o o eu acho que a grande ideia não é a gente conhecer cada cadeia dessa pelo nome né mas sim conhecer as principais regiões e entender que o o fluxo linfático Ele sempre vai ser no sentido do ângulo venoso Professor eu não entendi bom Ó a linfa da Cabeça Ela vai seguir né um trajeto para chegar até a a base aqui do pescoço né o
ponto onde tá o ângulo venoso membro superior a mesma coisa dos membros inferiores a mesma coisa então a gente sempre tem pensar no sistema linfático dessa forma e vejam ó a linfa por exemplo vindo aqui da região anterior da face não vai ser direcionada pra região posterior lá da cabeça por quê porque olha só não faz sentido nenhum ela dar a volta lá atrás né para descer novamente pelo pescoço o sentido ele é normalmente linear ele é direcionado para o ângulo venoso a gente traza uma uma uma linha né e a o os vasos linfáticos
vão percorrer o o o um caminho mas com um destino certo né então vejam ó quais são os as as principais cadeias que nós encontramos aqui na cabeça e no pescoço os linfonodos occipitais os linfonodos mastoideos os linfonodos parotídeos aqui na região parotídea é claro que assim ó dependendo da literatura às vezes acaba simplificando então muitas vezes ah os linfonodos mastoides vão chamar de de auriculares posteriores ou os parotídeos de auriculares anteriores existe essa possibilidade também tá mas aqui eu tô trazendo né O que o a a a a maior parte dos livros né trazem
principalmente na verdade esse nome aqui esse essa nomenclatura vem do do Netter mesmo penso eu bom Aqui nós encontramos ó na região submentual né ou seja abaixo do mento linfonodos submentuais ó aqui nós eu nem falei dos bucais né que nós temos aqui também linfonodos submandibulares ó linfonodos cervicais anteriores aqui nós encontramos linfonodos cervicais laterais ainda existem superficiais e profundos eu nem vou entrar nesse mérito e que os linfonodos supraclaviculares notem ó que por exemplo a linfa proveniente aqui ó da região do mento né do ápice da língua dos incisivos inferiores ela vai ser drenada
pros linfonodos submentuais dos linfonodos submentuais ó ela pode seguir esse trajeto diretamente aqui para linfol sub eh supr claviculares pode mas muitas vezes ela vai ser drenada para submandibulares dos submandibulares vai ser direcionada pros linfonodos cervicais laterais daqui pros linfonodos supraclaviculares e daqui ela chega lá no ângulo venoso ó a linfa proveniente dos membros superiores nós vamos encontrar aqui dois duas cadeias em específico Professor mas não dá para falar desses dessas cadeias de forma um pouco mais específica para onde que essa linfa vai ser drenada aí vem na anatomia topográfica porque senão fica muito extensa
né aula de sistema linfático A ideia é que é uma aula meio que introdutória mas Vejam a limfa proveniente dos membros superiores ela vai ser direcionada pros linfonodos cubitais e dos linfonodos cubitais ou de forma direta né Porque isso pode acontecer também depende da região por isso que a gente tem que estudar topografia para os linfonodos axilares E aí dos linfonodos axilares existe ainda aqui um linfonodo chamado de linfonodo delto peitoral dos linfonodos axilares né Essa essa linfa vai ser direcionada lá pros linfonodos e eh Supra claviculares e dos supraclaviculares né Entra se for do
lado direito no ducto linfático direito só do lado esquerdo na eh no ducto torácico aqui é o linfonodo delto peitoral que em geral é muitas vezes é um linfonodo só vai drenar a linfa aqui que tá acompanhando esses vazin que tá passando por esses vasinhos que tá acompanhando a veia cefálica linfa proveniente dos membros e inferiores essa linfa proveniente dos membros inferiores ela vai ser direcionada ó para dois pontos em específico ou pros linfonodos inguinais superficiais ou pros linfonodos poplíteos né do e o que chega nos linfonodos poplíteos acaba sendo direcionado pros linfonodos inguinais superficiais
dos linfonodos inguinais superficiais a linfa vai ser direcionada PR os inguinais profundos dos ingin nóis profundos Ah para os ilíacos ah externos e dos ilíacos externos que já tá dentro da cavidade abdominal enfim para para um outro caminho existem ainda vários outros linfonodos lá na na cavidade abdominal né várias outras cadeias na cavidade abdominal e torácica mas a ideia dessa aula é uma aula um pouco mais geral um pouco mais introdutória mais pra gente conhecer esse caminho no final das contas a linfa aqui dos membros inferiores né juntamente com da pelvis juntamente com do períneo
do abdômen vai ser direcionada para a cisterna do quilo né passa pelo duco torácico desemboca lá no ângulo venoso esquerdo certo enquanto que é dos membros superiores enfim os membros superiores não né memos superior direito né vai lá pro como a gente viu o produto eh torácico bom que que vale a gente falar aqui né para Ah ainda finalizar esse um aumento de linfonodo ele tem uma importância é Clínica né E qual é a importância esse ele ele vai est representando algo bom e a gente de forma bem simples né a gente vai raciocinar mais
ou menos da seguinte maneira se esse aumento de linfonodo ele é um aumento meio Agudo né tem pouco tempo Ah aumentou Faz quanto tempo que esse linfonodo tá aumentado Ah faz dias né ou uma semana aumento de linfonodo Dói né dói o paciente sente dor né a a a palpação a digito pressão ali e você como profissional palp esse linfonodo e sente que ele é fibro elástico né que ele ó ele é fibro elástico ele é maleável né e o paciente sente dor n até que prov o contrário esse paciente tá com processo infeccioso é
uma infecção agora um quadro mais mais arrastado assim um um um aumento de linfonodo faz quant tempo Ah Doutor notei que já faz uns 2 3 meses que começou a aumentar dói não não dói você palpa e na palpação ele ele não tem um aspecto de fibro elástico ele é mais rígido ele tá endure ele ele fixa ele tá fixado aos tecidos adjacentes ele não é maleável né ele tá aderido aos tecidos adjacentes até que prova o contrário isso representa tumor tá é câncer mas é claro que eu tô geniz né e tô falando aqui
só o que é bem básico né Cada caso é um caso né por isso que tem que ser analisado com muito com muita atenção mas só pra gente ter essa essa informação encerramos assim a segunda e última aula referente ao sistema linfático né e consequentemente encerramos mais um sistema Nos vemos no próximo um grande abraço
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