oi pessoal tudo bom meu nome agora eu quero mostrar pesquisa que eu fiz pra faculdade sobre o impacto que o instagram tenha saúde mental da geração z são as pessoas que nasceram em 94 e 2010 antes de começar o vídeo só queria avisar que eu lancei um programa de entrevistas no canal da carta capital só com mulheres ativistas então antes da resposta elas contaram um pouco sobre sua história suas impressões experiência está sendo muito incrível gravar eu acho que vocês gostam do meu conteúdo vocês vão amar esse programa voltado para a pesquisa eu sou aluna
de mídias sociais digitais pelo centro universitário belas artes de são paulo e toda a minha pesquisa do semestre foi em torno do instagram ea saúde mental da geração z e eu achei justo trazer pra cá porque eu sei que a maior parte do meu público assim como eu também da geração z principalmente porque a gente sofre muito com as mesmas questões então acho que a pena trazer o gás pra cá pra gente pensar o que a gente pode fazer com eles que decisões tomar a partir disso antes de começar a estudar o tema eu percebi
que eu já era o tema porque na terapia eu me dei conta de como as minhas inseguranças desde o corpo até a minha óptica intelectual tinha muito a ver com o fato de que eu era nativa digital eu já tinha nascido com a internet com 13 anos minhas amigas todas já tinham feito para fingir que era uma pessoa que ela não era de verdade com 15 anos em que tinha o câmbio promovendo esse polêmico como se fosse uma coisa que você precisava participar com 17 anos eu e minhas amigas já tinha um canal no youtube
com 20 anos eu sofri um linchamento virtual e com 22 entende tudo isso eo que isso tem a ver com o que eu nasci tem o autor fala bastante sobre o nativo digital nome dele manoel castelli senão sociólogo ele fala que a maior diferença dessa geração em relação às anteriores é porque essa geração tem muita autonomia em relação às ferramentas que ela tem a gente aprendeu sozinho a usar tecnologia ninguém teve que ensinar a gente a gente sabe procurar o link de uma fonte confiável que sabe ouvir falar de um assunto e já dá um
google a gente sabe buscar referências sobre aquele mesmo conjunto estético a gente tem essa facilidade a nova geração nunca teve tanto domínio de má fé lenta como essa geração tem na internet uma coisa que cresceu junto com ela foi um processo orgânico o jovem da geração z tem autonomia em relação a isso eu encontro uma mulher de classe média posso falar que eu tive acesso à internet desde o momento em que eu nasci e sempre foi uma coisa muito engraçada lazer eu sempre via internet como um lugar para passar o tempo apesar do acesso à
internet é uma realidade que ainda não é possível para todos ano passado bg lançou que 70% da população já tem acesso à internet é um número muito grande e mais louco disse que o maior percentual de pessoas que aderiram à internet são de 20 a 24 anos ou seja são pessoas da geração z um outro estudo que me deixou bem surpresa foi uma pesquisa que fizeram na morning de futebol em 2016 que fala que um jovem de 13 anos que passa 10 horas semanais na internet tem 27% a mais de risco de depressão e 10
horas por semana de celular não dá nem duas horas por dia isso é bem menos do que a gente costuma ficar levando em consideração que a medida brasileira ficar nove horas online por dia e pelo menos quatro dessas horas são de redes sociais esses 27 por cento a mais ante a depressão deve no mínimo dobrar em 2009 uma outra pesquisa na universidade de berkley que tentou contabilizar imagens áudio vídeo enfim vários dados digitais diferentes e descobriu que um jovem adolescente consome em média 34 gigabytes de informação por dia e lembrando que essa é uma pesquisa
de 2009 ou seja já faz dez anos a gente tipo triplicou o consumo de informação desde lá apesar de 25 da população ainda não ter acesso à internet tem alguns outros elementos sociais questões culturais por exemplo estão difíceis de mensurar mas que fazem muita diferença como por exemplo o fato do brasileiro é ser muito mais aberto naturalizar muito mais exposição ter esse padrão de comportamento muito diferente que apesar de não conseguir mensurar isso a gente sabe que na prática é um impacto em quem consome informação é muito diferente porque a gente naturalizam muito mais disposição
então tablet realmente chegamos à conclusão de que nativos digitais realmente consome muito mais mas o xis da questão é por que que essa carga de informação faz mal para a saúde quais são os gatilhos que isso te lembra qual é o porquê porque faz mal falando em primeira pessoa ter essa sensação constante de que eu não fiz o suficiente de que eu sou inferior e que a vida dos outros é mais legal isso vai pra todos os anos desde a imposição do padrão de beleza até essa lógica capitalista de que quanto mais esforço mais sucesso
quando informa que na prática a matemática não exatamente essa meta gente tem zero esforço muito sucesso de ter muito esforço nenhum sucesso mas tem um vídeo inteiro só sobre esse recorde capitalista vou deixar nesse cardiac esse no vídeo favorito de todos então vale muito a pena mas o que eu descobri é que essa situação de insuficiência não era só comigo era uma questão global que já existia e esse excesso de compartilhamento e disposição só aumentar o nosso estímulos com coisas que a gente pode se comparar o que é muito injusto porque a gente só posso
que é mais legal do nosso dia ea gente acaba se comparando com a parte mais legal da vida dos outros quando não é tudo é um recorte muito parcial outro autor que a gente usa a pesquisa é um cara chamado dia baudrillard que fala sobre a idéia de simulacro que é basicamente quando a representação de uma realidade é muito mais legal do que a realidade de fato e basicamente tudo o que a mídia faz é a representação de alguma coisa pra ficar mais interessante seria uma propaganda de alguém cozinhando as super lindo estético hoje alguém
dirigindo um carro tem muito poder envolvido tudo é uma representação turma é uma montagem tudo isso em uma simulação uma representação para ser mais interessante do que a realidade porque assim vende e na prática a geração z faz muito isso influenciador então nem se fala o momento muito claro que dá pra entender simulacro com todo mundo no rolê dançando melhor com cara de bunda aí de repente alguém pega lá pra cá os doors e todo mundo dança muito mais animado que estava dançando anos para mostrar que está muito legal isso é puro simulacro é pura
representação uma realidade que não existe nas redes sociais tudo muito performático eu trago essa palavra capital acho que é isso é tudo é muito um show sabe é muito louco a gente possa estar com os amigos e e na prática está todo mundo só no seu próprio celular só aqui juntos sabe isso é muito louco indo mais longe ainda acho que chegou num ponto em que a gente monta tanto para representação quem está mais vivendo a representação tipo a hora de gravar os históricos virou mais um momento legal do que de fato está com seus
amigos sabe tipo o ato de gramar é mais interessante até do que está representado ali na tela e esse é o ponto da saúde mental com a geração z acreditar que a vida de todo mundo é muito mais interessante do que a sua todo mundo mais bonito todo mundo sair marchando mundo mais inteligente do mundo têm mais conhecimento do mundo tem mais coisa para fazer todo mundo compartilham a vida é impossível uma vida real tem outro ator chamado the board que fala sobre a sociedade do espetáculo que é essa posição em que a mídia colocar
gente de espectadores então a gente tava sempre uma posição de contemplação da mídia da dança dos famosos enfim estar sempre nessa posição de espectador de contemplação mas agora tive na era do ipi espetáculo onde a gente com o tempo a nossa própria vida a gente compartilha tudo ea gente não quer só seu espectador famosa a gente quer ser novamente como ele também quer ser mídia a gente também quer essa autocontemplação então essa idealização da vida perfeita a saída da mídia e dos famosos e vai pra massa e todo mundo começa compartilhar sua vida perfeita impossível
se a gente vai fazer um recorte de gênero quente pode estar uma pesquisa feita com 12 universidades australianas com 350 mulheres de 18 a 24 anos em que descobriram que só rolar 30 minutos de fim de ano onde perfis fitness já era suficiente para sentirem felizes com seus próprios corpos infeliz particularmente acho que dois segundos de uma foto é um gatilho para mim é o suficiente para me sentir infeliz não só com o meu corpo mas com várias outras paradas mas eu vou deixar um cadillac só sobre a política ea última por que esse é
um assunto muito extenso e precisa de muitas outras vozes para conseguir coletar dados que são nossos eu fiz uma enquete no instagram onde a gente pode considerar que 95% do público feminino a maior parte têm entre 18 e 24 anos então são da geração z e aproximadamente 32 mil pessoas responderam à enquete naquele período e os resultados foram os seguintes 70% afirmou já se sentir mal quando entrou no instagram 78% afirma que o instagram realmente faz mal para a saúde mental 65% não se sente representado pelas fotos que consomem instagram 95% acredita que os usuários
do instagram performance uma realidade e real 95% gostaria que o instagram tivesse fotos mais reais e quarenta e quatro por cento já pensou em deletar o instagram um outro estudo que confirma esses dados é de uma organização sobre saúde do reino unido que rank o instagram como a rede social que mais faz mal para a saúde mental por conta da autoimagem dos jovens em abrir uma caixa de perguntas números históricos para saber como vocês sentiram e qual é o maior gatilho e feedback ou mais receberá esse era a sensação de que está todo mundo se
dando bem e você não eu vou falar a partir daqui é uma conclusão que não tenho nenhum vai provar extremamente parcial mas é a conclusão que eu tive sobre isso tá todo mundo no mesmo barco tá todo mundo inseguro está todo mundo fazendo a curadoria da própria vida porque a vida real já dura demais não é muito interessante mesmo a impressão que eu tenho é que todo mundo é escoteiro e não por uma mas por que a gente ama se sentir validado a gente adora sensação de acolhimento de pertencimento a uma posição de destaque que
a gente fez isso até ficar insustentável usar as redes sociais para fazer isso não foi a melhor decisão que agora tá todo mundo portanto uma coisa que deixa todo o resto mal eu não quis trazer essa pesquisa pra provar como a gente está fazendo tudo errado está todo mundo muito pelo contrário acho que esse tipo de conhecimento liberta gente porque a partir do momento que a gente conhece horizonte decidiu o que fazer com eles a gente tem autonomia sobre isso que decisão de retomar agora eu trabalho com o instagram então não posso simplesmente deletar pra
mim viável mas eu sei que mesmo que eu não trabalhasse com isso não ia deletar porque ainda é o maior lugar em que o consumo arte que eu conheço outras artistas que eu tenho inveja de fotografia que eu descubro coisas novas que o que eu me conecto por meus amigos que eu tenho acesso a experiências de mulheres que uma realidade completamente diferente da minha a um clique tá tudo muito acessível não me é deletar por conta disso se você acha que está ganhando um vilão completo e que a única forma de você ter paz deletando
ele deleta mesmo só você sabe assumir essa pergunta se você acha que o prejuízo que causa tão grande que não vale a pena manter deleta você consegue pensar resposta mas a decisão que eu tomei foi consumir com consciência exatamente do jeito que a gente faz com um plástico com carne com um qualquer outra coisa consumir com responsabilidade só que só vai acontecer quando ele se tornar um debate em todas as esferas desde você como público eu como influenciador era as marcas enquanto campanha publicitária todo mundo tem que saber dos perigos disso a gente não pode
mais ignorar sabe 27 que a população tem chance a mais para a depressão simplesmente porque nasceu depois 94 isso é muito tenso pra começar essa discussão acho muito válido a gente fazer a limpa a limpa mesmo em que a gente segue em que tipo de conteúdo a gente consome e se perguntar não só no que aquilo me inspiro no kaká branco aquela pessoa mas em como eu me sinto consumindo aquele conteúdo tem sim vários aprendizados que eu me sinto desconfortável no momento mas que eu sei que no fim é que vai agregar de alguma forma
que eu sei que eu aprendo e me sinto recompensado por esse tom no fim é bom no fim aquilo me faz bem mas se só me faz mal se cruza sofá onde mental está muito caro não vale a pena dar um follow sem medo em que não te faz bem me perguntem como você se sente a cada publicação de cada pessoa de cada língua de cada criador como você se sente que eu te deixar mal percebe no seu corpo sabe se sente mesmo ter sabe quantas horas por dia você fica online que está fazendo nesse
tempo por que você quis buscar aquele conteúdo a é vício é vício mas qual é o gatilho desse vício é procrastinar a tarefa que você não quer fazer é não ter que lidar com a vida real percebe tenta se investigar porque a gente passa tanto tempo online já está se distanciando se distraindo do que parece uma coisa muito tempo não foi por falta de atenção nisso que a gente é a geração com mais chances de depressão e ansiedade a gente tem que fazer esse monitoramento a gente tem que se perceber 75 por cento da população
tem acesso à internet e fica em média quatro horas por dia nas redes sociais a gente tá vivendo a era da internet não tem como fugir disso mas a gente pode consumir com consciência que pode usar esse conteúdo a gente pode acompanhar pessoas que fazem sentido para a gente faz a gente aprender alguma coisa que faz a gente se inspirar que agregue a gente de alguma forma que nos façam crescer enquanto pessoa que a gente possa se motivassem culpa ainda mil outras possibilidades que a gente pode usar a internet meu sondados infinitos é muito conteúdo
a gente pode usar para várias outras coisas que além das redes sociais sabe se tem acesso a conteúdo infinitos sobre o que você quiser sequer possa lá ele passa um espaço com responsabilidade pode consumir uma coisa que faz sentido pra você e por fim eu queria lembrar que todo mundo gosta de compartilhar nas redes sociais o que sustenta a imagem que a gente gostaria de ter isso vai desde as celebridades até uma hora anônimo possível porque eu queria por aqui independente de quanto é duro você tem que você se perceba enquanto o criador de conteúdo
e toda vez que você for postar algo para esse questionamento o que eu quero mostrar com isso o que eu quero provar com isso que tipo de imagem eu quero passar como eu queria que as pessoas me vissem mais sem julgamento sem repressão 100 certo e errado mas acho que só esse exercício de se perguntar só esqueceu na mente já vai trazer vários sites e vários aprendizados pra gente eu e lora enquanto criadora não vou pedir pra você ficar eu quero você tem autonomia em relação ao conteúdo como suma se quiser se sentir que vai
te fazer bem eu só espero que o conteúdo seja gente o suficiente para eu conseguir ficar sem machucar ninguém mas a decisão final é sempre sua a decisão final é sempre sua em relação ao conteúdo e de qualquer outra pessoa consumir de forma consciente em relação à moda em relação à carne em relação ao plástico e em relação à informação as fontes os autores que aceitam todos aqui na descrição é isso um beijo