a nossa estrela é um grande amontoado de plasma super quente que a qualquer momento pode simplesmente explodir em grandes ejeções de material para o espaço recentemente a fotosfera solar foi palco de uma grande explosão onde uma nuvem imensa de gás quente foi jorrada para o espaço esse tipo de explosão caso fique virada na direção da Terra pode causar apagões globais de comunicação e eletricidade o caso da vez aconteceu na face em que conseguimos observar aqui da terra e os satélites conseguiram registros de tirar o fôlego no vídeo de hoje vamos conhecer o evento mais recente
de explosão na superfície do Sol a gravação de explosões Solares não é exatamente uma novidade a NASA tem registrado esses eventos há muitos anos utilizando telescópios Solares e sondas especializadas como é o caso da Parker solar pro essa sonda se destaca por atravessar diretamente a nuvem de partículas emitida pelo sol sempre que uma ejeção ocorre em sua direção para compreender melhor essas ejeções de massa coronal é essencial lembrar que o sol assim como os planetas também gira contudo seu movimento rotacional não é uniforme variando conforme as diferentes camadas que compõem a sua estrutura essa varia
ação na rotação gera um campo magnético incrivelmente complexo a diferença na rotação entre as camadas do sol faz com que as partículas dentro dele se movam de maneira diferente criando fenômenos complexos na superfície solar em alguns casos o campo magnético se entrelaça criando zonas de pressão onde a radiação que vem do núcleo fica temporariamente bloqueada de sair para o espaço isso faz com que a temperatura na região caia por alguns dias e a superfície fica levemente escura as áreas afetadas por essa diminuição de temperatura são conhecidas como manchas solares essas estruturas podem atingir proporções gigantescas
comparáveis a planetas inteiros e algumas delas chegam até superar o tamanho da terra diversas vezes apesar da aparência escura Não se engane uma mancha solar continua sendo absurdamente quente enquanto a temperatura média da superfície do sol gira em torno de 5700 G as manchas solares ainda podem alcançar 4000 g o que está longe de ser considerado frio mas quando a complexidade do campo magnético se intensifica as coisas ficam realmente interessantes e potencialmente perigosas em determinadas situações as linhas do campo magnético se retorcem ainda mais acabando se rompendo no final das contas esse rompimento libera uma
quantidade colossal de energia e plasma para o espaço em questão de minutos dando origem à explosão solar O que foi observado nas primeiras noites de Fevereiro esses eventos podem variar de pequenas ejeções a verdadeiras tempestades capazes de afetar profundamente o ambiente ao redor do sol se uma dessas explosões ocorrer na direção da Terra os efeitos podem ser significativos e assustadores dependendo da intensidade A ejeção de massa coronal pode interferir na nossa tecnologia afetando satélites redes elétricas e sistemas de comunicação em solo embora a atmosfera e o campo magnético terrestre ofere uma boa proteção uma erupção
solar suficientemente forte pode resultar em apagões generalizados falhas na internet e prejuízos bilionários um exemplo clássico foi o que aconteceu com o evento de currington uma explosão em 1859 que causou sérios problemas em redes de Telégrafos e gerou auroras visíveis até em regiões em que elas nunca foram vistas por isso monitorar o sol e estudar suas explosões não é apenas uma questão de curiosidade científica mas uma necessidade real para a proteção das nossas tecnologias com a evolução dos satélites que monitoram o sol estamos cada vez melhores nos modelos de previsão para esses eventos antecipando os
problemas que podem causar sérios danos à nossa tecnologia e a explosão que aconteceu nas últimas horas entre 4 e 5 de Fevereiro de 2025 simplesmente podia ter vindo em nossa direção por muito pouco na madrugada entre 4 e 5 de Fevereiro um evento Espetacular ocorreu na região sul do sol um filamento solar uma longa estrutura de plasma mantida suspensa pelo campo magnético da estrela entrou em erupção exatamente às 0 horas pelo horário universal ou 21 horas pelo horário de brasilha da última noite esse tipo de fenômeno ocorre quando há um equilíbrio que mantém o filamento
preso à superfície solar e ele se rompe repentinamente liberando uma quantidade enorme de matéria e energia para o espaço a explosão foi registrada em detalhes pelo instrumento SUV a bordo do satélite Gois 16 as imagens capturadas mostram uma injeção maciça de plasma sendo arremessada violentamente formando estruturas turbulentas que se estendem por milhares de kilm apesar da intensidade da injeção os primeiros cálculos indicam que a nuvem de plasma foi lançada em uma trajetória que se afastará da Terra isso significa que qualquer ejeção de massa coronal associada a essa erupção provavelmente não vai causar impactos significativos no
nosso planeta no entanto mesmo sem uma ameaça direta essas explosões são monitoradas de perto para entender melhor sua evolução e possíveis efeitos secundários filamentos Solares são particularmente instáveis durante períodos de alta atividade como que estamos passando agora no auge do ciclo solar quando entram em colapso podem gerar desde pequenas erupções até eventos colossais capazes de influenciar o clima espacial ao redor de todo o sistema solar esse episódio de Fevereiro reforça a necessidade de observação constante via satélite Pois cada explosão contribui para o aprimoramento das previsões Solares caso a ejeção tivesse ocorrido em uma posição mais
Central no disco solar os efeitos podiam ser totalmente diferentes uma CME direcionada à Terra pode desencadear tempestades geomagnéticas afetando tudo que já falamos até agora felizmente essa explosão específica parece não representar riscos imediatos mas destaca que o sol está ativo e há uma importância incrível em continuar estudando a complexa interação entre o campo magnético solar e a matéria que ele manipula vale destacar que esse plasma em movimento pelo espaço pode atingir velocidades impressionantes chegando até 3.000 km/s com essa rapidez extrema ele é capaz de cruzar a vasta distância entre o sol e a terra em
aproximadamente 3 dias percorrendo 150 milhões de quilômetros embora o material lido esteja seguindo uma trajetória que o leva para longe da terra partículas energéticas podem se dispersar pelo meio interplanetário impactando instrumentos de monitoramento e espaçonaves em outras regiões do Sistema Solar causando até auroras aqui na terra cada explosão solar é um lembrete da força Colossal da nossa estrela mesmo eventos que não afetam diretamente o nosso planeta são de extrema importância para a astrofísica e a proteção da nossa infraestrutura tecnológica com os avanços das sondas espaciais e dos satélites de observação estamos cada vez mais preparados
para entender e prever esses fenômenos garantindo que quando uma tempestade solar realmente ameaça dura acontecer possamos estar um passo à frente por hora essa foi para longe da terra mas e se ela tivesse vindo em nossa direção tempestades Solares são uma das coisas mais ameaçadoras que temos no espaço e tentar prevê-las é de extrema importância para o entendimento do clima espacial pessoal se vocês gostaram deste vídeo não se esqueçam de deixar o like aqui que é muito importante e se você não está inscrito aqui no canal ainda Convido você a apertar o botão inscrever-se aí
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