E aí [Música] E aí [Música] e a esquerda intérprete de Libras a direita card de divulgação sobre fundo branco desenho de hélice margens superior esquerda para direita em vermelho Live ícone do YouTube símbolo de acessibilidade em Libras longo do intercâmbio da Educação Infantil Catavento nas cores roxo amarelo verde alaranjado destaque em roxo primeiro intercâmbio da educação infantil em preto infâncias e docentes as experiências na educação infantil do município de Juiz de Fora abaixo destaque em Preto a docência na educação infantil em cinza saberes fazeres em roxo 1611 terça-feira 19 horas link de acesso à direita
fotos em close-up Hilda micarello UFJF mulher branca cabelos escuros lisos na altura dos ombros o preto sorrir no de Chap UFJF mulher de pele clara cabelos cacheados presos olhos escuros usa batom Gisela Marques pellizzon mulher de pele clara cabelos ondulados olhos escuros sorri margem inferior esquerda para direita Juiz de Fora Secretaria de Educação brasão selo de Juiz de Fora logotipo do ano se a roteiro maraisa marja a E leste irrita Mateus Secretaria de Educação saúde consultoria flodoaldo talisca e Oeste Sudeste locução Rita Mateus o Olá muito boa noite a todas e todos sejam todos muito
bem vindos meu nome é Vivian Sou professora dessa rede Municipal atualmente estou na gerência do Departamento de Educação Infantil da secretaria de educação e é com muita alegria muita satisfação que iniciou essa Live que marca a abertura do nosso primeiro intercâmbio da Educação Infantil sou uma mulher branca cabelos claros lisos na altura do ombro olhos castanhos e hoje visto uma blusa vermelha de mangas curtas sintam-se todos e todas acolhidas e mais essa Live promovida pelo projeto anunciar tempo de cuidar aprender e transformar da Secretaria de Educação da Prefeitura de Juiz de Fora a secretaria de
se realiza o 1º intercâmbio da educação infantil que acontecerá ao longo dessa semana de forma virtual com o tema infâncias e docência experiências na educação infantil do município de Juiz de Fora e o evento contará com a participação das profissionais das creches parceiras do nosso município das escolas municipais desde 2011 a secretaria de educação realiza todos os anos o intercâmbio cultural de creches o qual nasceu a partir das necessidades e desejos dos profissionais das unidades reveladas nos diálogos reflexivos no processo de formação continuada e em contexto neste ano de 2002 um as escolas municipais foram
incorporadas dando início a segunda década de realização do evento agora com uma proposta ampliada o primeiro intercâmbio da educação infantil tem o objetivo de contemplar a fazer docente na primeira etapa da Educação Básica creches e pré-escola com a valorização do trabalho pedagógico EA realização de trocas de experiências no evento teremos apresentação das práticas pedagógicas a educação infantil realizadas em creches e pré-escolas na categoria nas categorias comunicação oral e contará com sessões temáticas para apresentação de relatos de experiências práticas juntou os bebês as crianças famílias e profissionais da Educação Infantil foram cerca de 30 trabalhos inscritos
e nas noites dos dias 1718 faremos mesas simultâneas para apresentação na plataforma Google me teremos também a exposição virtual no pagliacci em que 55 trabalhos virtuais serão apresentados colocaremos um chat o link dessa dessa apresentação virtual estará liberada para exposição a partir de amanhã Oi e aí para inspirar esse nosso primeiro momento do evento eu trago um poema de Thiago de Mello e titular intitulado toada de ternura para Leonardo o menino meu amigo o meu companheiro menino perante o azul do teu dia trago sagradas Primícias de um reino que vai ser Gere de claridão e
alegria é um reino que estava perto de repente ficou longe não faz mal Vamos andando o que lá é o nosso lugar vamos remando Leonardo porque é preciso chegar teu Remo ferindo a noite vai construindo amanhã na proa do teu navio chegaremos celular e talvez cheguemos por terra na poeira do caminhão um doce Rastro varando as sombras da Escuridão não faz mal se vais dormindo porque teu sono é canção Vamos andando Leonardo Tu vais de estrela na mão Tu vais levando o pendão Tu vais plantando ternura na madrugada do chão meu companheiro menino neste reino
serás homem o homem como o teu pai mas leva contigo a infância como uma rosa de Flama ardendo no coração o que é da infância Leonardo que o mundo tem precisão E aí então inspiradas nessas palavras né de Thiago de Mello né que dia que é de infância que o mundo tem precisão que eu anuncio o tema da mesa de hoje né dessa abertura do primeiro intercâmbio e dar a docência na educação infantil saberes fazeres né esse tema foi escolhido considerando as especificidades dessa primeira etapa da Educação Básica e consequentemente os impactos dessa especificidade no
Exercício da docência que implica no comprometimento com os processos de desenvolvimento de bebê e crianças a história das instituições de educação infantil é bastante diferente em muitos aspectos naquela que constituiu a docência nas demais etapas da Educação Básica isso nos impõe muitos desafios tais como a construção da identidade docente a sua valorização a formação necessária para o desenvolvimento da prática Educativa é a prática profissional exercida na educação infantil faz parte de um contexto mais amplo de relações que a torna uma ação social histórico e cultural marcada por visões representações e concepções que as influenciam o
trabalho docente na educação infantil reúne ao mesmo tempo muitas possibilidades como também muitos desafios se por um lado constitui uma profissão em expansão diante das mudanças na função social e política da Educação de crianças de 0 a 5 anos no Brasil por outro enfrenta intensos debates em torno de sua identidade profissional Essas são situações atravessada pela discussão contemporânea sobre as relações entre ensinar aprender sobre as formas de produzir interações e conceber conhecimentos e sobre os sentidos da Educação e nos propondo como legado as novas gerações o desafio da Educação Infantil nos dias de hoje é
construir um pensamento pedagógico a partir de nossa história de interações entre as diferentes expressões culturais e necessário evidenciar a dimensão de uma prática que parte do reconhecimento dos bebês e crianças com sujeitos de direito para isto a compreensão das funções e do Papel social e político que a professora da Educação Infantil desempenha e pode desempenhar em nossa sociedade ao lado do profundo conhecimento das Crianças com as quais trabalha é de fundamental importância na concretização desse direito temas como docência infância linguagens cultura brincadeira interação cuidado educação entre outros são conceitos cujos significados e inter-relações esperamos sejam
explorados no de o primeiro intercâmbio no qual buscaremos compartilhar os sentidos das práticas de professoras junto aos bebês e as crianças que frequentam a educação infantil que esse primeiro intercâmbio seja uma oportunidade para que nós profissionais da Educação Infantil possamos ampliar conhecimentos e reflexão sobre a ação docente E aí para essa conversa nós convidamos né conversamos e pensamos em três professoras muito queridas né duas delas professoras da Universidade Federal de Juiz de Fora que a Professora Hilda e a Núbia que são professoras que tem um longo histórico de parceria com essa Secretaria de Educação principalmente
no apoio e contribuição com as nossas ações formativas são pessoas queridas por todas nossas professoras que nos formam na pedagogia nos formam na pós-graduação e formam as a rede com seus projetos de extensão com os seus projetos de pesquisa e com a generosidade em atender convite como os de hoje enfim são professoras que conhecem bem de perto da nossa rede com as nossas histórias com os nossos avanços e também com os nossos imensos desafios teremos também a querida professora da nossa rede a professora Gisela que já é reconhecida na nossa rede Municipal como uma referência
nesse acolhimento as infâncias né que vai trazer uma delicadeza e uma potência para essa discussão sobre a docência na educação infantil então a gente já agradece essas três professoras que aceitaram prontamente esse convites e aí eu vou convidar agora a nossa querida gerente do departamento pedagógico de Formação a minha amiga também esse Ana Castro para estar conosco nesse momento de abertura desse o que a gente tá muito feliz né a gente vem conversando sobre esse momento e ela vai fazer a mediação então da mesa da conversa com essas três professores então eu passo a palavra
para ela já agradeço por estar aqui conosco nesse momento e dizer né que o dpf é um grande parceiro né das ações formativas que a gente vem pensando lá no departamento de educação infantil Então já fica meu agradecimento e muito obrigada Lu por estar aqui hoje também a querida Vivian para gente do DPS é que é um prazer tem essa parceria é nós crescemos muito né tendo você aí como uma colega na gerência da Educação Infantil e os possibilitando momentos de diálogos como hoje hoje muito obrigada é um prazer muito grande estar aqui com vocês
então boa noite a todos e todas como eu ensinei eu sou Luciana Castro Sou professora da rede atualmente estou na gerência do departamento de planejamento pedagógico e formação é eu sou uma mulher branca de cabelos escuros na altura dos ombros tenho olhos castanhos uso óculos de grau e hoje falo com vocês do escritório da minha casa é um privilégio então fazer parte de um momento como esse tão importante para nossa rede de ensino é um potente né Por trazer a educação infantil etapa tão cara nossa gestão é para discussão mais uma vez para discussão é
agradeço imensamente né a parceria então da professora Vivian e dos demais colegas que atuam no departamento o infantil já agradeço em nome da secretária de educação naja Ribas a grande parceria de todas as professoras todas as profissionais que atuam conosco na educação infantil no município de Juiz de Fora e claro como disse a Vivian a generosidade das três professoras queridas que estarão conosco na noite de hoje é eu Saúdo então a todas as pessoas que se fazem presente nesse primeiro dia de uma ação formativa né que é compreender a mais dias é mas essa noite
é de abertura do primeiro intercâmbio da Educação Infantil momento em que eu tenho certeza que nos foi permitir aprendizagens nesse a interação de reflexão diálogo representa para nós um momento ímpar média de água em torno do fazer docente é um privilégio estar nessa noite estar nessa parceria ao lado de pessoas tão comprometidas com direito à educação de bebês e crianças pequenas né com estão comprometidas com a discussão em torno então da educação infantil na noite de hoje As queridas colegas profissionais que atuam na educação infantil é Estarão aqui representadas pelas então três professoras que farão
a abertura dessa ação é então com inspiração de Thiago de Mello eu convido nesse primeiro momento é a professora Oi Cida Linhares da Silva micarello A Professora Hilda nossa querida professora Ilda é um prazer mais uma vez pela conosco muito obrigada professora A Professora Hilda então é professora associada da faculdade de educação da Universidade Federal de Juiz de Fora é onde atua no programa de pós-graduação em educação e no programa de pós-graduação profissional em gestão e avaliação da educação pública tem pós-doutorado em educação pela puc-rio doutorado em educação pela puc-rio e mestre em educação pela
Universidade Federal de Juiz de Fora onde também fez a especialização em alfabetização e linguagem atua como especialista em linguagem alfabetização pelo centro de políticas públicas de avaliação da educação da UFJF É nesse espaço coordena pesquisas aplicadas a avaliação Educacional e escolar é líder do grupo linf que desenvolve pesquisas e projetos de extensão nos campos da infância linguagens e educação suas áreas de interesse são infâncias linguagem formação de professores gestão e avaliação da educação pública é então não é pouca coisa não gera realmente um privilégio compartilhar nessa noite né o diálogo aqui com a Professora Hilda
e a nossa atenção e toda nosso carinho é a partir de agora o motivo assim de organização de três falas são potência eu preciso fazer o papel chato de delimitar o tempo então a gente vai organizar que a noite de hoje com aproximadamente 30 minutos para o palestrante ao longo é da discussão né Desse diálogo as pessoas que estão aqui conosco podem fazer suas interações pelo chat eu tô aqui atenta o chat e dentro do possível a gente volta a conversar no final quando eu tiver faltando uns 10 minutinhos professora eu faço aquele papel chato
te avisar tá bom conosco então é a Professora Hilda e com ela todo nosso carinho nosso cuidado nosso respeito mais uma vez obrigada por estar conosco é muito obrigada Luciana pela apresentação pelo convite para estar aqui hoje agradeço também avisa é sempre uma alegria poder participar das ações de formação da Secretaria de Educação de Juiz de Fora meu entendimento é que esse é um passo muito importante na nossa coração na universidade essa esse contato próximo com a Escola de Educação Básica de onde Aliás na nós viemos eu digo com muito orgulho que eu também fui
professora da rede pública Municipal de Juiz de Fora da secretaria de educação e também coordenadora pedagógica dessa rede então é uma alegria sempre que podemos ter esse diálogo é gostaria de agradecer muito também avisa né pelo acolhimento e O que foi com muita satisfação que eu acordei esse convite porque o tema desse evento fez com que eu retomasse A Minha tese de doutoramento uma tese foi defendida lá no ano de 2006 mas que trazia como questão de investigação exatamente o tema que nos une hoje né os saberes e os fazeres é das professoras da pré-escola
no caso da Minha tese eu pesquisei com professoras da pré-escola então foi um grande prazer aprender esse convite e eu vou compartilhar com vocês uma apresentação em PowerPoint onde eu trago alguns elementos dessa tese de doutoramento e atualizados né pelo tempo que nos separa da sua produção e também é uma alegria poder trazê-la Porque eu tive o prazer de ter a Gisela que está aqui conosco hoje também né com quem eu compartilho essa mesa hoje né a Gisela foi uma das professora e sujeitos dessa pesquisa então é também um prazer por conta disso na Tá
bom então nosso tema é a docência na educação infantil os saberes e os fazeres envolvidos nessa docência E aí Eu começo trazendo essa imagem essa imagem é e ela foi retirada de um caderno de registro de uma das professoras participantes da pesquisa era um caderno que ela não tinha com registros de observação das crianças e essa imagem para mim ela é muito elucidativa do sentido dessa docência na educação infantil que eu acredito que traz um grande componente de liberdade na a imagem dessa professora desenhada de Cera com os cabelos soltos ao vento me remeteu naquela
época e continua a me remeter a esse sentido de liberdade EA docência na educação infantil demanda bom então por isso eu trouxe essa imagem e para começar a nossa conversa e como eu disse no começo de tudo uma tese né o meio dessa tese o Gustavo a compreender o amálgama de saberes que profissionais da Educação Infantil mobilizam em suas atividades de docência considerando principalmente os sentidos que essas profissionais produzem para essa docência e as condições em que ela se dá E ai os slides estão passando para você Luciana tá passando normalmente É sim tá passando
normalmente Professora taught Muito obrigada bom então é com esse intuito de compreender esses saberes por meio dos Sentidos que as próprias professoras produziam para a sua docência eu estive ao longo de um ano de trabalho de campo com sete professoras da educação infantil na verdade seis professoras e um professor que aquela época atuava na educação infantil E aí muito brevemente eu gostaria de dizer qual foi a metodologia com a qual nós trabalhamos na tese eu passei um tempo fazendo observações nas salas onde as professoras atuavam repito eram só professoras da pré-escola Mas algumas delas traziam
a experiência de atuação anterior na creche aquela época educação infantil envolvia também e as crianças de 6 anos que hoje estão no primeiro ano do ensino fundamental então acompanhei essas professoras durante um semestre e durante o tempo de acompanhamento elas escolhiam um momento da sua atividade de docência para ser filmado e posteriormente nós fizemos sessões de grupo de discussão em torno dessas filmagens com as 7 professoras os seis professoras e o professor participante da pesquisa então foi com base nas observações que eu realizei nas salas das professoras e do professor e também com base naquilo
que é foi dito nesses encontros coletivos nade observação dos vídeos da prática das professoras que eu fui em busca de e eles na das profissionais de educação infantil e um guia importante nessa busca foi tão bem ter como alicerce na do processo de construção do trabalho de tese uma teoria sobre o sabor né do que falamos quando falamos em saber docente é Como vivem as se tornar a apresentação que fez aí ao encontro dessa noite trata-se de uma actividade profissional na de saberes envolvidos numa atividade profissional Oi e aí meu primeiro exposto foi o de
buscar é um alicerce teórico uma teoria sobre o saber e eu encontrei no Bernardo charlow bem entre outros autores uma referência importante para pensar esses saberes né envolvidos na docência na educação infantil quando ele diz que não há saber se não para um sujeito não há saber se não organizado de acordo com relações internas não há saber se não produzido em uma confrontação interpessoal e em outras palavras a ideia de saber implica a disso jeito de relação do sujeito com ele mesmo deve desfazer-se do dogmatismo subjetivo de relação do sujeito com os outros que constroem
controlam Vale dão partilham esse cabelo bom então esse é um ponto de partida importante para pensar nos saberes envolvidos na docência na educação infantil porque embora seja a saberes mobilizados pelo sujeito pelo professor na sua atividade de docência não são saberes construídos solitariamente ou não são saberes construídos única e exclusivamente em tendo como referência esse sujeito professor é preciso compreendê-lo como um sujeito de relações que está inserido no contexto social histórico que realiza a sua docência Nesse contexto e em relação com outros sujeitos bem entre ele e de forma privilegiada com os bebês e as
Crianças bom então foi um pouco por esse caminho que eu fui ao encontro das vozes na das professoras e do professor participante da pesquisa e traga alguns elementos desse encontro que contribuíram para que eu fosse avançando também na minha reflexão sobre a natureza da docência na educação infantil é o primeiro elemento a considerar é que a educação infantil ela tem uma história que a constitui É podemos dizer que essa história não começa quando ela a educação infantil passa a ser considerada como a primeira etapa da Educação Básica a partir da LDB de 1996 a uma
história pregressa dessa atividade o profissional que é a docência na educação infantil que tem implicações no modo tanto clã no modo como as professoras e os professores se percebem profissionais dessa etapa quanto também no modo como a sociedade percebe esses profissionais e atribui sentido a sua docência não podemos esquecer que a educação infantil nasci no contexto brasileiro muito atrelada a um a iva assistencialista e a docência na educação infantil reconhecida como atividade profissional ué em referência a parâmetros muito ligados a ação atividade das mulheres da atuação das mulheres na Esfera da vida privada na como
mãe e vocacionados a uma maternidade que elas são então convidadas a exercer no espaço público como professoras de crianças pequenas não é o pensamento de Pestalozzi froebel ele teve um papel muito determinante numa no certo modo de conceber a docência na educação infantil e eu trouxe aqui os dessas para entrada que eram recitados na dentro da pedagogia siberiana com a chegada das crianças da escola e esses versos dizem duas mães Eu tenho sei que ambas me tem amor sem fim uma lá em casa deixei outra perna no jardim e é tanto amor corresponder sabe a
força o sabe com força o coração Amarelo ouvir e obedecer amar também é gratidão então aqui a gente vê nesses versos né uma clara concepção de quem é essa professora que espera as crianças no jardim e o que se espera também é dessas crianças né que saiba ouvir e obedecer Então a professora é a segunda mãe e a ela cabe a tarefa de Educar para essa submissão para essa conformidade as regras da sociedade então essa ideal de professora da Educação o tio esse modo de conceber a docência da Educação Infantil Sem dúvida nenhuma é vem
sendo amplamente superado na tanto pela pela própria legislação que estabelece é os parâmetros para a formação de professores para atuação das professoras e também para a construção de políticas públicas e do próprio currículo para etapa por uma outra concepção Sem dúvida alguma entretanto esses elementos que tem a ver com a própria história da Etapa ele permanecem em certo sentido no Imaginário das pessoas no modo como as pessoas conseguem essa professor profissão e os saberes docentes se constituem em grande parte buscando Peppa Pig com essa dimensão histórica da Educação Infantil e construir uma outra identidade com
base em outras concepções nas quais a criança é sujeito EA professora é Concebida Então como alguém que se põe interação com esse sujeito de cultura e que produz os saberes sobre a sua docência nessa interação não O que é é um elemento importante que que foi se delineando ao longo do meu processo de pesquisa sobre os saberes e fazeres das professoras da Educação Infantil foi a percepção de que existem alguns conflitos que atravessam o modo como esses profissionais e essas profissionais percebem esses saberes eles próprios não e aí eu trouxe aqui um trecho é de
uma entrevista feita com o único professor que compõem esse grupo portanto era um professor homem na educação infantil e que começou a sua carreira do magistério exatamente atuando de uma creche né e ele diz eu no papel de homem na educação infantil a cabeça da gente fica às vezes perguntando um pouco as pessoas é feito o nosso país é muito conservador e eu vejo cada vez mais isso não é um ensino não é a visão das pessoas tentam passar uma imagem muito Liberal mas no fundo não é é conservador com isso o professor que aqui
eu uso o seu dono né Lucas dizia lá em agosto de 2005 Natal vez neste momento presente mais estejam sendo a oportunidade de perceber mais do que nunca esse conservadorismo na nossa sociedade a que ele se refere tá E que de uma certa forma na percepção dele rejeita a presença a possibilidade da presença de um homem na educação infantil Exatamente porque no Imaginário das pessoas esse profissional tem que ser aquela segunda mãe né lá dos versos cantados no início da rotina com as crianças na pedagogia siberiano então o professor percebe muito claramente na essa resistência
e atribuição certo conservadorismo isso é algo muito o Edu caso das professoras mulheres é assim conservadorismo muitas vezes seja dela na expectativa de que essa professora ela vá realmente as esse papel de uma segunda mãe na no espaço público no seu espaço de docência e essa expectativa tem um papel significativo no modo como as professoras conduzem na sua atuação nesse espaço na relação com as famílias e na relação com a sociedade de um modo geral há entretanto outros elementos também concorre de uma maneira muito significativa na construção desses saberes das profissionais da educação infantil e
nas falas das professoras com as quais eu pesquisei a criança aparece como esse outro com qual elas vão aprendendo Essa docência é às vezes é num sentido muito prosaico né a professora Angélica também o pseudônimo ela relata como é que ela vai chegando na educação infantil sem nenhuma experiência e aí ela vai se deixando guiar pelo que as crianças vão sinalizando né então ela dá um exemplo tem uma aluninha que ela era muito esperta e ela começava a falar assim e agora vamos fazer a rodinha ela dava dica e eu pescava rapidinho uma me ajudou
muito e no outro ter isso o próprio Professor Lucas demonstra é como é que ele também foi aprendendo sobre a potência das Crianças na relação com elas né observando do que elas eram capazes e a partir dessa observação modificando a sua forma de pensar essa docência na educação infantil E ele disse é isso o barbante colocar para importar para mexer com papel para bater pauzinho descobrir o som você não precisa criar uma coisa fantástica você pode fazer com que está perto que muitas vezes a criança não está acostumada com aquilo muitas vezes a criança escuta
uma música em casa mas não pode mexer naquilo não pode pegar não pode fazer bagunça e foi isso Eu vi na na festa de fim de ano que no e pela minha cabeça que crianças de 4 e 5 anos pudessem fazer aquelas coisas virar cambalhotas da Pirueta dançar como bailarina na ponta dos pés no tempo da música A festa de fim de ano quando estou muito emocionado ele diz e a partir muito dessas finalizações na que as crianças vão dando e de uma observação e escuta sensíveis as crianças que essa docência na educação infantil vai
se constituindo para esses professores e para essas professoras só aparece muito nas falas deles lá no ano de2005 e eu acredito que na minha experiência de Formação que permanece até os dias de hoje né lidando cotidianamente com professores e professoras da educação infantil é essa a ação com as crianças como fonte desses saberes da docência permanece como algo forte e e para essa é são essas relações entre tanto elas se dão também em contextos institucionais que tem um papel muito decisivo na Constituição dessa docência tá é e tomando lá o que diz charlow quando fala
dos outros na esses outros são tanto aqueles quantos quais os professores lidam no seu contexto imediato de atuação quanto também os outros que vão constituindo determinadas condições institucionais é para essa atuação na é a sala dessa professora professora Sueli ela se dá num contexto em que como eu disse as crianças de 6 anos ainda estavam na educação infantil então nessa fala Ela traz um pouco dos conflitos que atravessam a sua pra a inserção das constantes mudanças na é sobre as orientações sobre como conduzir em especial o processo de alfabetização das Crianças professora Desculpa pois não
preciso utilizar o tempo tá material 10 minutinhos Muito obrigado desculpa eu eu só agradeço Então ela fala um pouco na sobre essas dificuldades institucionais ele te orientar e meio a tantas mudanças um outro exemplo sobre essa o tema na dessa as repercussões que as condições institucionais exercício da docência trazem para a construção dos saberes da docência vem na sala de outra professora que é uma professora de projetos e que vai é um carrinho né ela trabalha com Literatura e ela tem um carrinho repleto de livros que ela vai empurrando pelos corredores da escola e ela
fala muito dessa dificuldade de se orientar a partir das Crianças numa condição em que o seu contato com essas crianças e muitas vezes ali gerado pelas próprias condições do seu Trabalho como professora de projeto que não tem é uma turma de Regência mas passa o várias na e ela fala também essa mesma professora de como ela começa a sua docência na educação infantil atuando na creche sem saber muito bem como lidar com os bebês né então ela traz um depoimento muito interessante de que aos 18 anos ela começa a fazer um estágio no estágio remunerado
numa instituição privada e e destinado a ela uma turma de bebês e ela se desespera chega em casa desesperada e a mãe dela fala então pega sua boneca que eu vou te ensinar E aí a mãe ensina ela a trocar fraldas da boneca né ele que ela começa um aprendizado da sua atuação na creche e ela vai dizer que mais tarde ela é convidada a assumir um cargo numa creche e aí ela ela não aceita e ela considera que ela não tem uma experiências de ciências para ir bom então nós podemos perceber que essa essa
parte essa essa seus limites pênis entra docência especialmente junto aos bebês e o espaço de atuação na vida privada o espaço da maternagem muitas vezes cria uma condição bastante adversa para a entrada na profissão o aprendizado da profissão é também um aprendizado do Cuidado que muitas vezes as instituições de Formação não dão conta na de trazer de uma maneira mais efetiva E aí os pares as pessoas com quem se atua no contexto é profissional são também elementos é muito e na da Constituição desses saberes da docência bom então Quais são as sem saber a partir
desse diálogo com os professores é com os quais eu pesquisei no meu trabalho de construção da tese eu cheguei a três saberes fundamentais da docência na educação infantil pelo olhar desse professor e dessas professoras claro que a docência na educação infantil não se restringe a esses saberes mas eu diria que eles são saberes estruturantes desta docência O que são exatamente aqueles saberes que permitem uma interação mais efetiva com as crianças nos termos em que as crianças demandam dos professores da Educação Infantil os seus saberes pro E aí o número dele é o Saber narrar Oi
e aí é o logo da pesquisa é a professora jeiza foi uma das professoras Sujeito da pesquisa que dentre todas se mostrou uma narradora muito sensível as crianças Oi e eu descrevo uma nota de Campo a minha experiência com essa professora narradora as crianças estavam sentadas no círculo formado no meio da sala Geise Apagou as luzes e algumas crianças começaram a cantar a música que anuncia o início da história Era uma vez a história já vai começar entender quietinhos para a história de lutar Oi Geisa passeava pelo círculo acariciando os rostos das Crianças algumas ainda
estavam agitadas pelo término do Recreio ao completar o círculo Geise acendeu a vela colocada num castiçal em forma de anjo na mesa da época e começou Era Uma Vez há muito tempo atrás esse esse saber narrar na minha experiência de pesquisa e hoje na minha experiência de formação de professores da educação infantil é um saber estruturante da docência nessa etapa É principalmente porque é um saber que se constrói na e pela linguagem o ipe porque o meio dessa linguagem é um saber no qual professora e crianças compartilham de sentidos e permitem extrapolar em grande parte
as limitações do tempo presente e a ventar outros possíveis na pensando que a criança é esse sujeito é que o tempo todo como diria bem já me vira pelo avesso a ordem das coisas o Saber narrar na docência na educação infantil é um saber que permite que essa capacidade que as crianças já têm se desenvolva e se amplie no sentido de não apenas permitir que as crianças o fim dessa linguagem Mas acima de tudo que a ressignifique em o tempo todo bom então saber narrar a partir daquilo que eu pude observar na minha pesquisa é
um saber estruturante da docência na educação infantil e hoje não numa ação de Formação que a gente vem realizando em parceria com a Secretaria de Educação que é o curso leitura e escrita na educação infantil cada vez mais a gente vem investindo nessa possibilidade é das professoras se constituírem como narradoras não apenas da sua própria docência mas também narradoras com e para as crianças é um Cigano saber estruturante da docência na educação infantil e que energia para além dessa experiência de pesquisa foi saber brincar eu e mais uma vez eu no caderno de registros da
professora Geisa que eu busco os elementos para compreender o sentido que o brincar tem na docência na educação infantil Quando a partir da observação que ela faz das crianças ela registra cada vez mais tenho percebido como este tempo do brincar livro é importante e precioso para os pequenos é o tempo de ser outra coisa de inventar de voar na fantasia de ser gigante índio princesa de sentir o sol eo vento frio de fazer escolhas de escolher os mais feridos para estar junto de conhecer melhor quem se gosta tanto é o espaço privilegiado para o encontro
e para o conflito as brigas que eu penso ser em situações preciosas para transformação PA o construindo sentido da percepção do outro e de cada um tem como indevido e com a companhia então esse está bem brincar do professor da Educação Infantil eu penso que não é a pena não saber brincar com as crianças embora seja também mas é principalmente o Saber potencializar esse brincar na o Saber criar as condições para que ele aconteça e principalmente o sentido que ele tem para experiência das crianças não é à toa que o brincar e as interações são
os eixos fundantes da prática pedagógica na educação infantil e quando se fala no brincar se está falando também das interações na o quê com a professora registra aqui é por meio do brincar e assim ter que acontecem conflitos surgem as escolhas se dão Então esse saber brincar e na minha experiência de pesquisa com as professoras surge também como um saber estruturantes da docência na educação infantil eu vou pular esse segundo trecho infelizmente porque eu acho que nosso tempo já está é avançado para chegar ao terceiro e Último dos saberes na que surge como saber estruturante
da docência na educação infantil que é o Saber acolher Oi e esse saber acolher na minha experiência com as professoras foi surgindo como um saber não apenas acolher as necessidades cognitivas emocionais das crianças mais um saber acolher que envolve o acolhimento do corpo das crianças e por isso com acolhimento de profunda sensibilidade e esse evento que o registro aqui com uma das professoras talvez tenha sido aquele dentre vários que mais me tocou nessa experiência de pesquisa é um evento que se dá entre uma das professoras e uma criança é com paralisia cerebral é com a
qual ela trabalha no primeiro período da educação infantil é uma criança que participava das aulas uma cadê as rodas e num determinado momento é esse evento ocorreu a professora tinha sempre uma perspectiva muito forte de incluir essa criança nas atividades né E era hora da merenda Sueli se dirige já Igor segura-o pela mão e umas perninhas vamos ficar em pé força eles sorriram exportou se e ficou de pé tentou apoiar o peso do corpo na professora ela insistiu para que ele tentasse dar alguns parar de pé ela passou os braços do menino em torno de
sua cintura as pernas dele ficaram entre as belas movendo alternadamente os pés a professora impulsionava os pés do menino ensinando como andar ele sorriu o contato parecia ser prazeroso Finalmente deu dois passos sem ajuda dos pés dá e ela parabéns o sorridente pegou ao colo e ele abriu um enorme sorriso Ela beijou seu rosto e os dois se olharam bem nos olhos container os meus olhos ficaram marejados e Igor estava muito diferente de quando chegou à escola alguns meses Então esse acolhimento né que muitas vezes nós entendemos como apenas uma boa vontade do outro ele
demanda uma energia muito grande uma entrega muito grande da professora do professor da Educação Infantil não só dessa etapa mas nessa etapa talvez principalmente porque os professores lidam com pessoas que por conta da seu momento de desenvolvimento né demandam muito inclusive corporalmente e na dessa atuação do HU e muitas vezes esses saberes são visitas com certo estranhamento pelos professores de professores da Educação Infantil Por que não são saberes que a nossa sociedade em geral reconheça como saber profissionais Pelo contrário né a nossa sociedade tende a contrapor o brincar em relação ao trabalho sério tende a
contrapor a narrativa a uma algo real concreto tangível então Muitas vezes os professores vivem esses saberes como certo estranhamento e até uma certa culpa né razão pela qual é cada vez mais importante e na formação é nós tenhamos espaços para investir no reconhecimento desses saberes como saberes profissionais eu quero saber desse pa vezes estruturantes de uma Adolescência que se dá em relação ao sujeito que demandam esse está deles aqui tem dois depoimentos das professoras que mostram o modo como elas próprias na sua experiência escolar é tiveram esses saberes muitas muitas vezes interditados e negado a
Oi e para finalizar me eu gostaria de trazer também para nossa conversa a dimensão coletiva de construção desses saberes e para isso eu trago um trecho mais uma vez do caderno de registros da professora Geisa Onde Ela traz um canto do tempo de São João que diz assim madeira sobre madeira faremos uma fogueira no céu brilham as Estrelas na Terra brilham os nossos então Eu Acredito fortemente que espaços como esse desse evento no qual podemos Compartilhar esse saberes refletir sobre ele nos fortalece o o e contribui para que brilhemos cada vez mais como profissionais e
reconhecendo a força que as crianças têm nessa nossa Constituição profissional e a importância da sensibilidade ao que elas demandam na construção desses saberes profissionais que mobilizamos no cotidiano das creches e de pré-escolas e coincidente mente eu fui buscar o sentido na do tempo de São João na Pedagogia Waldorf e era pedagogia é praticada em parte na no no contexto adaptado ao contexto da escola pública por essa professora é aí olha aqui Preciosidade eu encontrei sobre esse tempo o São João João agradecimento ao que a colheita no seu é a consciência do homem que o batismo
concedeu João é aquele que mostra o futuro aquele que venera ainda no útero prematuro João é ouvir A Voz do Silêncio no coração é o exposto pessoal e nos leva a construir uma união e eu penso que para nos referirmos a esses saberes da docência na educação infantil forçosamente devemos reconhecer que é a medida que nos unimos em torno deles que ele se fortalecem e que consequentemente se fortalecem os professores e as professoras imobilizam esses saberes nos seus fazeres cotidianos espero que a gente possa conversar um pouquinho mais sobre isso a partir do que nos
trouxerem a Núbia a Gisela e acho que vai ser uma oportunidade mais uma vez para fortalecermos esses saberes muito obrigada e me desculpem seus para poder um pouquinho o tempo que me foi destinado a professora Ilda É com certeza a sua apresentação faz com que essa minha tarefa aqui fique mais difícil como dizer algo sobre o tempo a gente ficaria que ouvindo a noite inteira muito obrigada pelas provocações por essas reflexões tão potentes né é o que houve eu fiquei pensando que essa retomada né histórica social dos saberes fazeres na Educação Infantil nos provoca muito
a pensar nos avanços mas também nos muitos desafios que ainda temos pela frente né E aí conforme dito é é a importância de momentos como esse para nos fortalecer cada vez mais né E aí quando a gente vem conversando então te ouvindo eu fiquei aqui provocado e não resisti levantei para pegar o nosso querido Paulo Freire no professor o canal que traz né É uma possibilidade a mais de reflexão para pensarmos aí nesse saberes estruturantes do fazer e do Saber docente né E aí pensando na importância da gente trazer essas narrativas como e para as
crianças da gente pensar nesse Brincar como uma prática pedagógica né é possível de refletir inclusive numa relação mais um colhedora uma infância mas não menos responsável eu vou pedir licença aqui para fazer menção a um trecho do livro onde Paulo Freire nos diz que a tarefa do ensinante que é também aprendiz sendo prazerosa é igualmente exigente exigente exigente de seriedade de preparo científico e também de preparo fiz o canal e afetivo então fica tão bem né o convite aí para que toda essa reflexão é trazida assim de uma arma potencial imensurável é possa nos provocar
a outras leituras né E aí eu deixo aqui como dica para gente rememorar que os ensinamentos do nosso querido Professor Paulo Freire muito obrigada a gente volta a se falar mais adiante eu levo você Lu eu agora chamo a nossa querida também professora parceira aí Núbia schaper é para dialogar um pouco mais conosco e a professora Núbia Boa noite professora noite Luciana a todos e todas e é professora também adjunta da nossa faculdade aqui de educação da Universidade Federal de Juiz de Fora é graduada em psicologia pela Universidade Federal de Juiz de Fora mestre em
educação especial pela UFSCAR Doutor em educação pela UERJ é professora do programa de pós-graduação em educação ppge da UFJF e também do programa de mestrado profissional do CAED líder do grupo de pesquisa linguagens infâncias cultura desenvolvimento humano e tem interesse é em especial por temas na área da Educação Infantil desenvolvimento e aprendizagem de bebês crianças pequenas formação de professores em especial no contexto da creche e pré-escola e também nas discussões voltadas para a Psicologia é com muito carinho é também com muito respeito que a você professora Shape entregamos aqui em toda a nossa atenção muito
obrigada Mais Uma Vez pelo aceite estar conosco nessa noite de muita aprendizagem então obrigada Luciano por essa apresentação tão carinhosa Obrigada Vivian né tá aí agora a frente da chefia do Departamento de Educação Infantil e acho que essa é uma noite é importante né para não somente para a formação mas principalmente é para isso que vem se Desenhando no município como uma necessidade de a gente fazer as integrações né É de fato não faz sentido nenhum a gente ter um intercâmbio sobre creche somente se a gente entende que a creche faz parte da Educação Infantil
então eu entendo de maneira simbólica né uma importância muito grande nesse primeiro intercâmbio da educação infantil que vai discutir então ao longo desses dias à docência e à infância né quero A Professora Hilda que me antecedeu a professora Gisele que vai nos brindar com a sua fala de fechamento dessa mesa e quer dizer também que ao ser provocada por esse convite eu fiz algumas Visitei alguns trabalhos que eu fiz nessa rede é sempre na Parceria com essa rede né Essa rede Como disse Hilda ela não forma o tempo todo então desde 2015 eu em constituir
né como professora da Universidade Federal de Juiz de Fora veio e constituindo e a coordenando o grupo de pesquisa que tens feito reflexões sobre o desenvolvimento dos bebês né e aprendizagem deles principalmente no contexto da creche e é sobre isso que eu gostaria então de compartilhar com vocês algumas reflexões que se construíram ao longo desse trabalho que eu venho feito o lobito da formação seja no ensino na pesquisa e na extensão eu tive a possibilidade de trabalhar durante quatro anos no projeto de Formação Inicial que é o pibid eu fiquei nas creches de Vila Ideal
e do bairro Ipiranga esses também é um percurso formativo com o professoras E aí eu posso dizer no feminino porque foram mulheres professoras nos anos de 2017/2018 abrindo o espaço que nós batizamos de espaço de reflexão o que podem os bebês na creche e no espaço em que nós discutimos as práticas e as experiências desse cotidiano institucional então é acompanhado dessas pessoas que me ajudaram a refletir um pouco sobre esse lugar da docência na educação infantil em especial na creche que eu compartilho com vocês aqui algumas bom então se a Keila puder me ajudar na
organização aí dos slides eu já vou agradecer vamos pode passar o próximo que por favor então eu já começo perguntando me ajunto com vocês por que que esse tema da docência na educação infantil saberes e fazeres ele é importante talvez porque eu vá defender aqui né como muitos e muitas defendo a ideia de que nesses tempos atuais nós vivemos desafios profundos no campo da formação docente seja da formação Inicial seja da formação continuada por isso que espaços como esses né que estão se construindo é junto à secretaria de educação é compreendendo a importância desse diálogo
entre Paris e das parcerias que se estabelecem não é nesse percurso eles são fundamentais né a gente não acredita numa formação que seja ali gerada e descontextualizado massage o santo essa formação que se dá nesse âmbito é da articulação com os contextos né E porque também eu posso dizer muito tranquilamente que a gente ainda tem várias batalhas né É por enfrentar nesse Campo da formação e uma delas é exatamente o lugar dos bebês né nessa condição é da formação e na própria é pensando um pouco nessa condição dos bebês no mundo por que que eu
digo isso porque Ilda é fez um percurso importante para nós do ponto de vista histórico de como que a condição docente ela foi se constituindo E do mesmo modo eu diria para vocês que a docência e com os bebês é ainda um desafio para o campo da formação e das pesquisas a gente poderia recentemente Realizei um trabalho com orientando no mestrado em que ela se perguntaram e quando os bebês na nossa formação Inicial docente né e não somente isso quando a gente pensa nessa formação infelizmente a gente ainda tem uma equação bastante perverso no Brasil
né quantos quantos menores são os bebês menores são as necessidades de informação e menores para os falar né então quando a gente fala da importância do tema tem a ver exatamente com esse contexto é com essa condição material também dessa dessa docência né então pode passar por favor Keila eu vou defendendo aqui com vocês para essa conversa né alguns princípios o primeiro princípio é é de que a creche não é a nosso ver é um lugar de Constituição de subjetividades Então se a gente pensa num sujeito que aprende a gente pensa que esse sujeito que
a 16 também sujeito que faz vínculos EA natureza desse vinco no momento em que o bebê chega na creche é a natureza de um vínculo afetivo né Então essa docência ela tem uma o caráter de ampliar e de construir sentidos com os bebês né E aí a na sala da vida foi muito interessante porque ela traz o sobre os seres né Ela traz o verbo acolher E aí eu posso complementar um pouco essa ideia de pensar que está os bebês na condição de docente tem a ver com uma disposição ética para acolher e enfrentar alteridade
colocado nessa relação com os bebês quando eu digo enfrentar é porque a relação de alteridade Como disse o Bactrim ela se coloca na relação com esse outro humano esse encontro com um bebê é sempre da ordem de um encontro o Nacional então eu sempre me pergunto quando eu estou lá na formação com as quais estudantes de pedagogia o que que um professor pode ensinar a um bebê né que são essas as perguntas que nos interessam quando a gente pensa essa relação com eles é o que cabe ao professor que que ele deve mobilizar o que
que ele deve né é organizar para estar com bebê na creche considerando a gente que nesse país é a creche tem um lugar uma função social muito importante e lembrando que muitas vezes o bebê fica mais tempo o estado de vigília na creche do que propriamente junto às famílias quando a gente considera por exemplo que o bebê chega sete horas da manhã e vai embora às vezes as 18 17 e 18 horas então é um percurso bem que ele vai aprender bastante né junto com as professoras e a gente começa a se perguntar então de
que natureza são essas essas aprendizagens esse saber o que a gente pode assinar então a um bebê e aí vou defendendo por vocês também a ideia de que a palavra ela é fundamental na Constituição do psiquismo do bebê a gente pouco discutir isso nos nossos cursos de Formação eu tenho assim ó é pensado bastante sobre isso de como que a gente vai negligenciando alguns Alguns conhecimentos né negligenciando mesmo a gente não vai discutindo isso na formação Inicial e muitas vezes a professora ela vai se constituindo porque é assim mesmo que a gente se constitui a
professora nesse campo das experiências com outros professores na creche quando a professora disse só não mas não é bem assim que fazem a sabe né então esse saber que são também fundamentais eles poucos são discutidos no âmbito da nossa formação Inicial e assim um deles é discutir o lugar da palavra na Constituição desse psiquismo quando eu me refiro a psiquismo e eu tô dizendo aquilo que torna um bebê um ano porque o fato de ele nascer né É nesse mundo com um bebê não não nos autoriza a dizer que ele vai ser um bebê 1
ano justamente porque esse bebê ele vai se constituir como humano na interação que usou né com outros humanos então quando a gente fala na circulação da palavra essa palavra da narrativa essa palavra do cantar do dominar né do interessar alguma coisa para o mundo então eu fico pensando que talvez esse sistema seja um importantes para gente discutir seja na formação Inicial seja na formação continuada depois não Keila pode passar Tá bom então se eu tô defendendo a importância da palavra na Constituição desse psiquismo e na importância Que Nós seres humanos né nós professores e professores
temos na relação com esses bebês porque Como disse né é alguns teóricos esse bebê ele chega no mundo que já atrás existe e ele tem uma tarefa que não é uma tarefa qualquer não é uma tarefa trivial é na verdade uma tarefa complexa é tá escrito aí que ao nascer bebês e crianças começam começam essa e imediatamente a fazer aquilo que é mais o que é mais difícil das aprendizagens compreender o signus trocados por outros seres humanos ao seu redor E se apropriar desse signos para se fazer compreender por esses outros então é eu tô
falando que isso não é qualquer coisa e um bebê vai fazer isso nessa relação conosco né quando a gente aponta quando a gente diz quando a gente olha No Silêncio nos versos né nisso que a gente costuma dizer de uma linguagem que acontece inicialmente no corpo porque por vezes eu escuto essa essa frase de que o bebê potente e eu concordo com ela mas eu preciso dizer que ele só é potente nessa relação com o outro porque dá a impressão de que quando a gente fala que o bebê potente ele é um super bebê que
não prescinde de uma relação com o outro para sobreviver então ele é potente e contraditoriamente ele também é ele tem uma experiência né ele ele também é frágil nesse sentido Então a professora de bebê ela tem uma tarefa que é uma tarefa belíssima Eu costumo dizer que é uma tarefa né O que é apresentar junto com as famílias né esse mundo pré-existentes aos bebês Então os bebês e as crianças eles fazem isso segundo seu método próprio essa apropriação né dos signos é que é um método de todos os seres humanos não começando pelo começo mas
sim inserindo-se sempre um tecido de circulação e já começou né antes da entrada deles no mundo isso que nos diz é bakhtin e o bigode a gente tem feito os nossos estudos É nos amparando né no diálogo com esses autores do que a gente chama um é da filosofia da linguagem outra da perspectiva histórico-cultural pode passar então o que no por favor bom então é pensando um pouquinho sobre o que nos desligou antes que né e a gente costuma estudar o Vygotsky e ele tem um livro O que é interessante SMU que se chama a
7 aulas ali na sete aulas ele fala sobre as leis gerais do desenvolvimento e aí ele vai defendendo uma coisa que para nós é cara importante no campo é dessa relação com um bebê que é pensar que o par percepção afetiva e ação é o que possibilita né ao bebê se construir e construir o mundo que habita que ele habita então quando eu falo isso eu tô trazendo parece a discussão a importância que tem as professoras dos bebês quando por exemplo ela escolhe ou não dar a possibilidade do bebê se movimentar quando ela organiza o
ambiente de um determinado modo a possibilitar ou não sujeito explorar né então é esse pa né percepção afetiva e ação é que possibilitam ao sujeito junto com outro mano a construir né o seu mundo se organizar também assim bom esse psiquismo do bebê ele se acorda nessas funções comunicativas que é verbal mas que também é extra e prioritariamente no início da vida é extra verbal se é só a gente imaginar um bebê que chega ao mundo que ainda não fala ou que Melhor fala de por outros modos né mas que ainda não conseguiu organizar a
marcha né para andar e preciso explorar o mundo de outros modos né porque ainda não tem os recursos e equipamentos suficientes para fazer como nós fazemos o que cabe então a um professor e aluno a professora de bebê nesse sentido de apresentar o mundo e organizar esse mundo com ele então o que confere sentido desde o nascimento e antes dele a cada gesto EA cada ação né sobre para os bebês e as Crianças é fundamentalmente a linguagem a palavra que orienta os sentidos o ritmo da existênci sua temporalidade EA satisfação de suas necessidades é o
que depois a gente vai chamar de diálogo Tonico é um bebê que eu acho bonito isso né o bebê focaliza a gente toma esse essa vocalização e responde por a gente responder ele também responde o diário do Tonico tem a ver com o fato de a gente fazer uma leitura do próprio corpo do bebê Às vezes a gente pega no colo e sente pela rigidez muscular pelo tônus muscular como aquele bebê tá hiperestimulado aí por estimular Ipu estimulado então a coisas importantes para essa leitura que eu acho que a gente precisa conversar mais né é
pensando nessa docência com os bebês pode passar então por favor Keila Tá bom então é o bebê começa a ler essa essa frase esse trecho na verdade é tá lá na coleção leitura e escrita no Volume 4 Que eu acho que o volume 4 né que se chama os bebês de leitores alguma coisa nesse sentido é eu acho preciosa essa essa esse esse volume 4 porque ali as autoras né que escreveram o volume elas vão dizendo um pouco de com que esse bebê vai se constituindo no mundo a partir da palavra e como a partir
disso ele vai então se organizando e organizando isso que elas chamam de um carros né então ela vai dizendo assim que então bebê começa a ler ele nem o que ele lê vozes ele lessons gestos espaços lewton corporal de quem carrega lixeiros lê com todos os sentidos e ininterruptamente até e começa a emergir a fantasia essa mesma fantasia o espaço imaginar que a mãe pai outro adulto facilitou quando o tranquilizou organizou e deu sentido ao que parecia caótico Então eu não sei se eu tô me fazendo entender mas seria muito bom que a gente começasse
a pensar na importância que tem o lugar da docência para os bebês né muitas vezes a gente fica preocupado com as brincadeiras do faz-de-conta e elas são fantásticas que possibilitam inventarmos né essa talvez que possibilite sobreviver né psiquicamente é esse mundo mas isso tem uma história né E se inicia desde o momento eu acho que da vida entre o termo e principalmente do encontro que às vezes é de Desencontro com os adultos né pode passar então Keila então nisso que se chama mas o jogo de linguagem ocorre simultaneamente 2p e é importante né Hum que
a elaboração diz que a gente tá chamando de psiquismo humano que afunda fundamental né para capacidade de pensar e simbolizar e o ingresso no território do Criar e do imaginar aí eu acho importante a gente finalizar que ao Nascimento biológico como diz o bigode e cultural mas há também aí o nascimento dessa sensibilidade estética né E que tá aposta na educação infantil com uma força incrível que eu tô achando que a Gisa vai abordar conosco daqui a pouco pode passar então por favor Keila então no começo existe a voz da mãe mas também as vozes
culturais e observe Então como é que a professora ela faz o papel dessas outras os que são culturais que acompanham o ser humano por toda sua vida esses começos nós todos Compartilhamos oi pra construir sua subjetividade o bebê necessita de um adulto que lhe enviam Eco as rimas as histórias cantadas são suportes para falar com bebê elas oferecem um Eco uma faça um Face a Face né com o adulto e gera um banho de linguagem e cultura essencial ao seu desenvolvimento Talvez seja sobre isso também que Ilda nos falou sobre o Saber narrar né então
há que se ter aqui se tem uma um cuidado com o como a gente narra o mundo qual e para os bebês né pode passar então por favor tá bom aí a gente é chega um pouquinho nessa ideia de pensar Qual que é o desafio então é que nós temos frente a essa docência na educação infantil E aí talvez a gente possa dizer junto com a Sandra Richter lá no caderno mundo da coleção leitura escrita e quem faz passar o tempo todo Quando eu escuto as professoras na creche né ela vai dizendo assim o desafio
da Educação Infantil está em cruzar fronteiras entre o tempo adulto e o tempo criança nos moldes de perceber o mundo como estratégia para construir essa pedagogia voltada para a intenção de estender Pontes entre expressões culturais nos processos coletivos de aprender e significar o vivido e ela ainda é nos dias mais ela vai dizendo que trata-se de conquistar um lugar que Estabeleça o trânsito da linguagem entre e pelo cruzamento de fronteiras entre os modos de produzir reproduzir lá né e compartilhar E aí fico me perguntando assim né nesse diálogo com vocês de que Fronteira nós estamos
falando quando a gente pensa essa relação com os bebês né o George William bem ele vai dizer que o bebê é o testemunho da infância da linguagem isso eu acho belíssimo pensar né porque é se o bebê é o testemunho da infância da linguagem é a gente pode pensar que é nessa relação com ele que a gente pode inclusive também compreender um pouco mais esse mundo né e é exatamente nessa relação é que a nosso ver é o ainda falta boa a ideia de um bebê que é o bebê da falta é que a gente
vai venda as potências do bebê porque se a gente for e de maneira bastante objetiva e pragmática ele chega no mundo com a força do choro e com a força do Choro esse bebê consegue sobreviver e nos mobilizar né para a sobrevivência Então é eu fico pensando que a gente pouco discutir é essa esse sujeito que precisa do vínculo afetivo porque é um sujeito sua privação afetiva eu acho que não precisa entrar muito nisso né nesse Campo mais na psicologia mas a gente sabe o quê que pode trazer como transtorno né para esse sujeito para
a própria constituição dele como humano e acho que a gente tem falado muito muitíssimo pouco sobre isso nas nossas conversas sobre formação docente Então eu tenho feito assim algumas defesas em relação a isso passa por favor Keila Oi e aí vô só trazendo né para ir finalizando a minha fala essa ideia né desde que antes de aprender e nomear a nomear e conhecer o mundo o meu corpo já firmou com ele no pacto então meu corpo fica um pacto com o mundo ele sabe antes de poder dizer compartilhar suas Sensações o quê siginificam quente frio
leve saboroso pesado mod cheiroso porém não basta sentir o mundo é necessário também atribuir sentidos aí ou seja o prazer estético não está e somente sentir as coisas no mundo pois a dor eo sofrimento também não chega sensivelmente mas em transformar esse sentir em linguagem e assim tornando inteligível isso também tá no caderno é um é uma situação da Sandra Richter e que eu acho que cabe muito bem para a gente pensar nessa ideia que às vezes me chama muito atenção sobre as preocupações que nós temos no campo do cotidiano das creches a gente tá
muito preocupado em nomear né o tempo todo e é importante nomear mas a gente esquece que a é precede essa ideia a ideia é de se sentir com o bebê né então ele vai aprender por esse sentido por isso que o bigode que vai chamar de percepção ativa e Ação né então é quando a gente fica muito preocupado em dizer sobre as cores e aí e é fundamental porque ele vai aprendendo isso não somente na creche mas fora dela também a gente vai deixando de pensar sobre outros aspectos que são tão fundamentais como né Então
essa ideia de que é saber se dar nomes e tal mas antes disso nós estamos com uma criatura que tá aprendendo né a nome a esse mundo então o que que nos cabe novamente né como professoras e professores do que cabe ao professor EA uma professora ensinar a um bebê pode passar então Sheila E aí eu marquei aqui Luciana você não precisar de entrar na tela que a minha fala iria até 8:35 eu acho que eu tô no tempo dá para eu apresentar um pouco das referências que é a esse caderno quatro que muitos de
vocês já estão estudando porque eu sei que projeto que a rede está desenvolvendo né é de informação mas é a fica hashtag fica a dica né de quem não conhece é conhecer essa leitura do caderno quatro que se chama eu sempre esqueço bebês como leitores e autores é aliado a ele e junto com a as 7 aulas do Vygotsky eu passei é na Maria Emília Lopes no livro que é belíssimo que se chama um mundo aberto cultura e primeira infância em que ela vai fazendo essas discussões sobre a importância do narrar o mundo corre sobre
os bebês e como eu acho né junto com bakhtin que a estética não está apartada a água conteúdo não tá apartado da forma eu trago a Marta Barros que é a filha do Manoel de Barros né que morreu recentemente e o Manoel de Barros a massa Barras está viva e desenhando belíssimos quadros é que nos brindou assim né com essa ideia de um mundo que pode ser menos árido e menos cinza e acho que é isso acho que só tem um obrigado aí é isso mesmo que ele é muito obrigado agradeço também Raquel e usa
esses Ilha que estiveram conosco é com NOS e as possibilidades também desse diálogo em outras duas muito obrigada G1 G1 E aí o Luciano se você quiser voltar a o Olá Olha você você me poupou do trabalho viu chato nossa ó para você tá Brincadeira parte que delícia assim como a fala da professora é eu eu falei com a Professora Hilda eu falo aqui a gente ficaria a noite inteira realmente um privilégio né acompanhando o chat aqui a gente vê só agradecimentos mas é de coração é o privilégio que vocês conosco muito obrigada pelas provocações
eu fiquei aqui pensando como que pode já começar a fala de uma forma tão potente por onde anda os bebês na formação docente vou carregar isso assim é como uma uma provocação muito importante mesmo por nosso fazer enquanto professores EA Nossa responsabilidade enquanto professores né formadores aí tanto do ano a ação Inicial como continuada é E aí para eu não prolongar muito né que a gente ainda tem a nossa boa conversa com a colega Gisela é mas eu queria só para ilustrar eu tenho uma mania sabe eu acho que eu aprendi com a nossa querida
professora Nádia a a sempre luz trás fazem Então como você citou livro eu vou deixar para os colegas que não conhecem ter uma visão mais completa desse material riquíssimo né para os nossos estudos aí é sobre a infância então só mesmo para dar um tom um pouco mais concreto né E aí eu volto a conversar no final para eu não me alongar aqui e atrapalhar um pouco atrapalhar dinâmica então muito obrigado professora Núbia é foi realmente um prazer ter mais um momento de diálogo com você aqui e dando continuidade então eu convido a nós Oi
querida colega de rede professora Gisela Marques que é então é professora da Educação Infantil e coordenadora pedagógica na escola municipal José Calil possui doutorado e mestrado em educação pela Universidade Federal de Juiz de Fora e graduação em pedagogia pela mesma instituição tem como principais focos de pesquisa questões envolvendo envolvendo as relações entre culturas populares culturas da infância EA cultura da escola possui formação em Pedagogia Waldorf é professora de graduação e pós-graduação em educação no curso Pedagogia para Liberdade onde ministra as disciplinas de metodologias educacionais e culturas da infância foi uma das fundadoras do núcleo de
cultura popular céu na terra Rio de Janeiro em 1998 e é compositora em pé é para ti e aí produziu o CD roda dança com cantigas da cultura popular brasileira ou inspiradas nelas e o CD passarinhozinho ambos com financiamento da Lei Murilo Mendes de incentivo à cultura então Gisela nossa querida professora da rede que nos inspira né pelas suas práticas cotidianas é um privilégio tê-la conosco seja muito bem-vinda a essa discussão eu vou fazer Gisela o papel desagradável de Quando faltar 10 minutinhos para o término dos seus seus 30 minutos de fala é fazer então
esse chamamento aí em relação ao tempo tá prazer ter você aqui conosco e muito obrigada já diante mão pelo aceite em poder Oi tia aqui seus saberes conosco nessa noite o seu som Gisela eu sempre esqueço boa noite gente boa noite Luciana queria muito dizer da minha alegria de tá aqui hoje nessa roda né é agradecido com o convite que que vivia me fez e depois você também Luciana a Zuleica que mediu todo o processo né vai conversando comigo e muito contente de estar aqui com Núbia e com Ilda que hoje né trouxe essa surpresa
para mim de trazer essas memórias do tempo que ela é pesquisou na minha sala de aula quando eu tava entrando nessa rede em 2004 se eu não me engano e que por enquanto tão bonito né Eu acho que traz assim é alguns registros meus que eu nunca mais tinha olhado que me emocionaram muito e o quanto que eu aprendi com Ilda é aí a primeira pessoa que me falou nem acordou para existência do Walter Benjamin que é hoje um dos pensadores Com quem o mais mais me ajudam a olhar a infância então encontra-se muito muito
especial para mim tá aqui hoje nem falando com educadores e educadoras da infância né da primeira infância da primeiríssima infância então sempre um prazer enorme tá numa roda de conversa dessa e eu queria começar a minha fala hoje né fiquei pensando muito no pitongo que estão dá para essa conversa Oi e eu queria muito hoje pensar com vocês a questão da escuta da infância né significa escutar a criança que é um tem sido uma pesquisa muito cara para mim desde muito tempo e agora mais do que nunca E aí eu vou pedir a Keila para
já botar os slides ele a gente vai conversando a partir desses slide1 [Música] e eu deixo título né pelas mãos de pétala escuta dos Mundos da Infância e possibilidade de jornada de experiência a gente vai pensar esses dois grandes conceitos que para mim hoje são preciosos né que é escuta da Infância e aí o conceito de experiência e são conceitos palavras cheias de significado né plenas de significado que estão vermelhos nossos documentos hoje nos nossos referenciais referencial de educação infantil ou a base Nacional curricular quando se fala em Campos de experiência e trazer a criança
protagonismo da cena criança tá no centro do currículo que afinal de contas é isso né estão questões que estão e permeando muito cada vez mais você passa para mim que ia por favor Oi e aí vamos pegar daí né O que significa escutar as crianças é que fala muito de escuta sensível do universo das Crianças mas afinal de contas que é isso né e eu fico pensando muito assim que quando a gente vai escutar a criança a gente tem que ter clareza de que há um desafio muito grande é uma tarefa muito difícil né a
gente vai pensar que que a criança eu tenho uma pesquisadora que eu admiro profundamente que é a dona Lídia hortélio em uma senhora de quase 90 anos que é uma grande pesquisadores culturas da Infância e ela vai falar daquele que a criança é o ser humano ainda novo querendo penetrar na na existência né penetrar no mundo mexer o mundo pagar um e essa criança ela habita né ela habita infância e à infância gosto muito de da da imagem né da metáfora que o Walter ou não a pesquisar a boca dela das suas ovelhas de Infância
diz que a infância é um reinado esta bem bonito de pensar o reinado onde habita esse ser humano novo que tá acabando de chegar no mundo e que nesse reinado Existe uma forma toda própria de olhar para o mundo de perceber o mundo e é um reinado onde nós adultos e a gente não pertencem mais esse reinado a gente estaria para esse reinado nós os adultos não na condição de estrangeiro né porque a gente já visitou esse Remar mas a gente estaria meio na condição assim do banido do Rei Gelado do que esqueceu a língua
que se fala nesse reino né esqueceu as formas de olhar que esse mundo que existem nesse reino e quem sabe da infância são as próprias crianças elas são os Coroados desse reino que a gente sabe disso a gente tem que saber que a gente tem que ter muita delicadeza uma escutam muito atenta para entender as linguagens desse reinado é como é que a gente então existe toda uma forma né eu é o mesmo fora muito em Benjamin Walter Benjamin no Manoel de Barros para pensar uma forma que a criança tem de olhar por um muro
uma forma que a criança tem de tocar o mundo de colocar na relação bom então a gente vai pensar que a criança ela tá olhando muito pela primeira vez não é um olhar inaugural olhar de espanto de maravilhamento e a gente já tem um olhar tão acostumado né então tão assim sem grandes expectativas para as belezas do mundo e para os Espantos que o mundo usar mas as crianças estão ávidos por isso né E pensar que elas estão olhando o mundo pela primeira vez e que elas olham Baixa lá fala que as crianças enxergam grande
que elas enxergam Belo Benjamin vai dizer que as crianças adoram as miudezas as coisas destinadas ao abandono as insignificâncias né que agora nós básica disse isso né dos das coisas destinados ao abandono os trajes Farrapos Oi e a gente tem que ser convidado a olhar o mundo dessa A partir dessa mil desa e dessa grandeza né que as crianças fantasia elas sonham Elas têm uma outra percepção de tempo então você colocar na condição de escuta do mundo gente fáscia significa migrar para outros Campos perceptivos né tá muito atento tem que saber conversar com as crianças
e não só conversar escutar mas a gente tem um esforço ainda maior como educador você passa para mim ok e eu acho que esse é o maior esforço que a gente tem que pensar enquanto professores das creches de bebês e crianças pequenas é pensar como é que a gente Traduz essa escuta sensível para as nossas práticas né para os nossos trajetos experiência como é que a gente escuta o que a criança diz para a gente e a gente transforma Isso numa prática pedagógica no percurso cumprido de experiência né Isso não é uma tarefa fácil a
gente são expostos grande que a gente tem que fazer um esforço de imaginação de pesquisa de empenho né de tradução de construir conhecimento de construiu Por Um percurso de experiência com crianças que falam numa linguagem que para a gente é tão inovadora né já tanto aprender como que eu vou trazer aqui para vocês é uma um dos esses meus esforços né Eu tô tentando É né tá muito humildemente que eu tô me esforçando para tentar alcançar o que as crianças estão me apontando de verdade e acho que pensar em que práticas né O que contar
para vocês hoje eu resolvi contar uma experiência muito muito nova muito recente muito de agora que é o que eu estou vivendo com as crianças nesse retorno é após o isolamento social né uma experiência que começou agora no dia vinte e sete de setembro quando a gente voltou a estar com as crianças na escola essa coisa tão maravilhosa que tá de novo com as crianças né além das Telas e eu quero contar um pouco para vocês do que tá acontecendo né O que que a gente vem construindo nesse processo né esses forte de escutar e
traduzir para você passa para mim que E aí Oi e aí eu pensei quando nesse retorno de onde eu vou partir para estar com as crianças como é que eu começo depois de tanto tempo afastado mesmo que ele estivesse nos WhatsApp mas não nos vídeos e tudo mais se conhecia muitas as crianças eu nunca tinha visto ao vivo né de pertinho e era um começo né um recomeço e é para comprar pegar esse começo eu me ancoro numa no gesto de uma das crianças né e as Crianças todo tempo estamos oferecendo poéticas assim de assim
né uns aparecendo né de bandeja e aí eu fui nos vídeos né numa dos sonhos que nós fizemos com as crianças é em junho a gente fez todo o percurso de trabalho sobre as sombras né sobre os imaginários da noite e as Crianças fizeram muitas pesquisas sobre o se sombra e uma dessas pesquisas foi e o teatro de sombras né contar uma história com sombras E aí eu peguei um dos trabalhos realizados por uma menina de 5 anos a Eloa junto com a mãe dela né que naquela época as famílias foram muito parceiras nem muito
para ser a gente brincava que as casas das Crianças eram os nossos laboratórios de Maravilhas né se propunha e aquelas mães aqueles pais irmãos mais velhos ajudavam a concretizar o que a gente põe água de longe e eu queria passar aqui rapidinho se aquela consegui pedacinho desse teatro só para vocês terem um pouquinho de menção de funk do que que ela contou para não E aí E aí E aí E aí E aí E aí E aí E ai que eu pensei que novo Oi minha natureza oi oi menina eu queria meu nome é Peppa
Eu queria tanto ser maior de mim não que dá pensar as coisas combinado pétala eu vou realizar o seu desejo Mas você tem que me prometer que você vai cuidar da natureza tudo bem é um dois três e a lata joia Obrigada mãe natureza Vou cuidar muito bem da natureza até morrer planeta e ela não é muito bem Tchau pessoal lá lá lá bom então essa nessa lindeza nessa delicadeza foi o que a Fernanda a mãe da Eloá fez com ela em casa né a partir do que a gente propôs Eu e o pai partir
desse personagem se ser que foi criado pela pela e lá né pétala nesse ser das encantarias da infância do mundo dos Encantados pode ser uma fada não ser elemental forma que a gente puder imaginar né Hum será que cuida da natureza Então a partir dessa história né eu resolvi trazer aperta para viver conosco na nossa nos nossos cotidianos e eu tinha intencionalidade muito claro eu não sabia onde a gente ia parar quando a gente começa Um percurso de experiência a gente não planeja tudo mas a gente tem um primórdio de planejamento a gente tem que
chamar idade muito claros e o que eu percebi quando as crianças voltaram eu percebia eu trabalho com uma turma de crianças que têm 4 5 e 6 anos na José carinho a gente trabalha com crianças de idades misturadas a gente gosta de trabalhar assim né já a potência de misturar idade então quando essas crianças de 4 e 5 e 6 anos chegaram na sala de aula a gente percebeu de cara que elas estavam muito estranhas a natureza já estavam com medo dos animais das formigas dos caramujos né achando que as plantas picavam a terra sujava
o isso uma coisa muito posta né percebeu e distanciamento do mundo da natureza e põe uma premissa para nós vamos vamos trazer essas crianças para perto da natureza de novo e a gente achou que a pétala poderia ser uma boa emissário para fazer isso então eu tinha como intencionalidade né que é muito importante que a gente tem personalidade muito Claras nas nossas autorias anti tia nutre os universos sensíveis imaginativos das crianças a partir do encontro com as formas primordiais que vivem na natureza convidar as crianças a uma relação de maior vigor com a natureza através
das es que estejam capazes de gerar encantamento e aguçar o olhar investigativo e curioso das crianças diante dos fenômenos naturais diga que se que as crianças ampliassem seus olhares para o mundo natural né prestassem mais atenção como se precisasse fazer isso né Ela já tem um olhar muito aguçado mas elas estavam temerosos a partir dos imaginários da pétala convidava experienciar múltiplas linguagens uma cultura escrita o desenho a pintura se for por idades a Musicalidade narrativas orais registros matemáticos ampliar repertórios simbólicos a partir do encontro com outras diversas referências Estéticas e culturas então Esses foram os
nossos pontapés aí né as nossas as nossas nossas intenções e como que a gente come comecei e eu parte das cartas né Eu trouxe a pétala a pétala chegou por nós a primeira vez trazida por uma carta e eu estava muito como a vida na época né isso mas só depende sapato acho no dia Três de Outubro quando essa carta chegou estávamos com vida porque eu soube né que eu ca fica né não se castigam escritor alemão que era um homem taciturno homem do respectivo né Sombrio em sempre pensa no carro fica assim ele teve
Episódio na vida dele que ele no final da vida já vem né final da vida dele ele encontrou uma menina no banco de Praça a menina tava chorando e ela chorava porque eu tinha perdido a boneca e o caso que se comove com aquele choro né e diz para ela que não a mulher cadela não tinha te pedido que na verdade boneca dela tinha viajado pelo mundo afora mas que ao escreverem e ela todas as semanas ontem das aventuras que ela passava pelo mundo Quando eu soube dessa história do carro aí eu fiquei muito comovido
eu achei isso uma beleza sem par né E aí falei gente quê da é linda né se aperta ela também deve ser criado pelo Eloá a gente só conhece por sombra a gente nunca vi chegasse primeiramente por uma carga e assim foi né As crianças já chegaram na escola eu tinha uma carta da pétala é toda de flores essa dimensão estética tão importante né envolvido em flores em baldes e a placa dizia assim né eu não vou ler a carta aqui pra gente não tem tempo mas a carta dizia que queria das Crianças Eu sou
a pétala eu moro aqui nesse nessas nesse jardim da escola e e eu fiquei muito feliz eu tava muito sozinha ele sobe Fiquei muito feliz quando eu vi os cantos as vozes eu queria de vocês Fique tão contente que eu resolvi deixar um presente para vocês lá não e aí a a Eloa quando vê essa carta nessa imagina o que é ver nascer se personificar um ser que você criou né eu nunca tinha mais naquela ficar tão comovido tão emocionado ela pegava a tarde eu tiro antes de ver a surpresa da horta eu tive que
ler a carta umas três vezes para as crianças elas passaram a mão né era uma era uma emoção de uma materializar uma uma fantasia o Imaginário e corremos para horta lados encontraram uma cesta cheia de pinguinhos de chocolate cara muito felizes né E aí eu falei olha quando a gente recebe uma carta a gente costuma responder rapaz né é assim que é imagina que são crianças hoje que vivem num mundo midiático né de zap de Instagram e tudo mais né mês já pode quase absoluta para ela responder uma carta É verdade de cimento comunicação E
aí elas ditaram para mim uma resposta para cá tá pétala né e eu fui a Escriba desse processo de escrita elas foram as autoras dessa carta né quando a gente manda uma professora se coloca na condição de Escriba ela tá emprestando o conhecimento que ela tem de sistema alfabético né mas quem é o autor daquele texto são as crianças então não tenho dúvida nenhuma dizer que elas são produtoras de texto com 41 35 anos né A gente só é nós ajudamos o processo emprestamos as nossas competências e elas dizem assim né querida pétala muito obrigado
pelo os pinguinhos de chocolate que você enviou para gente gostamos muito dos Doces pétala vamos nos encontrar lá na horta essa 12 já vi a pedra né Obrigado por cuidar direitinho da nossa alta Essa é a gente te ama você tem amiguinhas assim é saber se eu tinha se ela tinha amigos né beijinhos e aí cada criança assinou a sua casa né e pai da Maria Luiza ensinando aqui do lado de fizeram um desenho papel pode passar aquela por favor Oi e aí começa na sala de aula um processo de correspondência muito bonita as cartas
começam a circular pela escola né Então nesse primeiro momento eu fui a Escriba para as crianças né Elas estavam eu escrevi aqui a Eloa ela teve vontade de contar um segredo para pétala um segredo que eu não poderia saber então não podia se inscreva para ela compreende a complexidade disso E aí eu falei então vocês vão ter que escrever pode escrever né eu não pediram passe em coração papel e elas escreveram E aí só que aí ela falou assim será que ela vai entender que a gente tá escrevendo porque afinal de contas a gente não
sabe escrever assim do jeito que as pessoas entendem e a Ketlin falou assim as fadas entendem a língua das Crianças pode escrever que ela vai saber né E aí ela se soltou né para a escrita dessa escrita conceitual nessa escrita aqui a própria da criança na espécie as crianças têm o direito de escrever com crianças de 4 anos para escrevê-los sabe escrever de alguma forma assim muita sabedoria sair né já sabe o que tem letras que se escreve com letras que se insere da esquerda para direita que serve cima para baixo tem uma apropriação no
interessante nesse processo pode passar por favor o e mandaram cartas umas para as outras isso foi isso não pode estar acontecendo até hoje né se escreve em carros criança se inscrevendo umas para as outras pode passar por favor essas cartas Então eu fui pensando que essas cartas poderiam ser portadoras de pequenos tesouros pequenos dispositivos poéticos que podiam gerar pesquisas e investigações vivências experiências e a ela a carta sempre começou a vir trazendo um objeto trazendo uma relíquia e ela nessa esta carta trouxe a jabuticabas né a pétala disse que colheu jabuticabas lá no seu jardim
dos Encantos né e muitas crianças não tinham comido jabuticaba provar jabuticaba muitas não gostaram né outras gostam ele não gostou muito não mas provar a jabuticaba é e resolvemos né trouxe a palavra jabuticaba para elas uma palavra importante a gente partiu essa palavra montando viu que tinha um jabuti dentro da jabuticaba fizemos os desenhos Neves registro de desenho e a gente não trabalha com desenho A pessoa que tive um desenho de sólido expressão né uma ideia de ponta neles mas é um desenho que é um desenho cultivado Como diz a Rosa iavelberg né um desenho
que é um uma linguagem na cultura Então a gente vai olhar Jabuticabeira a gente vai vir imagem Jaboticabeiras Pimenta se espantam e a Jabuticabeira eu já buscava servir coladinhas no tronco da Jabuticabeira não penduradas né Como fica uma laranja mas assim é um processo bem bonito esse das jabuticabas e as jabuticabas acabam levando a gente para conhecer outras árvores lá bota para mim que ela Oi e aí a gente vai lá para a gente fazer os desenhos né que a gente já tá no processo de azul mundo dos desenhos vocês vão ver a riqueza do
desenho dessas crianças né porque é um desenho que tem como uma contemplação da sua materialidade da Jabuticabeira de fotos de olhar para de cabelo né no local dela pode passar aquele e elas vão então depois falam conhecer as árvores que a gente tem lá na escola né a gente tem Goiabeiras jabuticabeiras tá muito pequenininha não dá para subir mas a gente tem uma Goiabeira Mangueira bananeiras e Elas começam crianças muitas dessas crianças estavam subindo em árvore pela primeira vez de um medo danado e agora são é a coisa que elas mais gostam de saber pendurar
em árvore balançar nas árvores Isso é uma conquista muito importante né o trajeto a natureza como mestra devolver à natureza para as crianças se vira para mim que era para de mandar isso a outra outro presente da pétala na carta numa próxima carta foi uma flor de cenoura né Eu mesmo não sabia que a cenoura da flor mas quando ela tem Dupla ela dá essa flor da flor tem a semente Então as crianças chegaram esse trabalho meticuloso de separar sementinhas né que são me disse Mas e aí nós Montamos as sementes pensamos sobre semente do
que semente do abacate é grande porque a semente da cenoura tão pequenininha O que que a caroço fica semente foram muitas conversas que a gente teve investigando sementes né e resolvemos plantar a semente de cenoura você passa para mim preparamos a terra com as esterco né com a terra preta e colocamos de plantamos nesse nessa nesse potinhos de plástico de garrafa PET justamente porque a gente queria ver essa ser a enraizar não é botão num recipiente transparente para ver se a semente que vai germinar para cima e vai também se enraíza para baixo né a
gente tá esperando você até hoje não ela tá preguiçosa essa semente Mas ela tá no confio daqui a pouco lá já começaram a se plantar algumas As crianças estão cuidando muito bem essa semente ligando tem esse processo do cuidar do esperar né no esperar a gente essas crianças da nova geração que tem tudo tão imediatamente posto né esperar o tempo da semente é uma vivência muito preciosa e passa para mim que ele ó e aqui chega para nós uma carta uma carta muito potente é uma carta que traz de presente um ninho com três penas
diferentes né e é uma carta que vem também com uma certa imagem da pétala a pétala de uma certa forma se representa e coloca-se uma saia né uma saia com colagens de folhas desidratadas essa carta aqui colada aqui do lado né essa carta ela é é um pedido da peça para que as crianças ajudem ajudem a descobrir a que passa nos pertencem aquelas penas né é um processo de investigação Só que essa carta causa dois grandes implica em duas grandes questões para as crianças não só apenas uma questão é que a Ketlin Encosta na e
na saia da pétala e fala essa isso não é de verdade ela é falsa porque que ela mandou isso para gente isso é falso Isso não é uma pétala de verdade isso causa um rebuliço das crianças né e eu vi que seria uma questão importante para ela mas existe ali uma pergunta da pétala sobre as penas então eu como professor eu tive que sistematizar essas investigações ali assim primeiro Vamos responder essa carta né Ela quer saber que penas são essas é que pássaros essas penas pertence e aí nós somos investigar né não esqueci a pergunta
da Ketlin sobre a a falsidade da sai só deixei arriscando de prata daqui a pouco mas como investigar mergulhar nas pernas no olhar sensível para essas penas e o primeiro movimento foi olhar fazer uma pesquisa de campo para as crianças vamos para a natureza vamos olhar a gente encontra algum pássaro que tem penas dessas cores né Oi preta de bolinha branca penas no mar a cinza pequenininha ou penas também que sejam branquinhas um pouquinho de dourado na ponta a gente foi lá para a natureza bota por favor OK e ainda natureza estão a pesquisa de
campo e a gente vai fazer um trabalho com as crianças metodológico né a gente vai fazer pesquisa não há campo né a gente quando vai fazendo essa pesquisa a gente muitas vezes é Campo também a gente foi com aquele olhar das crianças é tomando de empréstimo olhar das Crianças olhar as miudezas que viviam naquele quintal naquele terreno na primeira coisa que as crianças já descobriram foi um ninho de cambaxirra respondido aqui nesse canos né e ele quanto quieta sentado vendo um tempão essa cambada China trazer fiapinhos graminhas para dentro desse desse buraco e colocar ali
para os seus futuros filhos né ela tava construí eu falei para acolher os filhotinhos dela as crianças ficaram descobrir essa miudeza né você delicadeza que talvez a gente nós adultos a gente passasse despercebido a gente só se sentir um cano ali as crianças acharam até hoje acharam que aquelas penas não pertenciam acabaste não era da pode acabar passa por favor Keila Oi e aí de repente ela se encontram os caramujos né trouxe essa fala do Manoel de Barros porque ela retrata muito esse movimento das crianças que só as coisas rasteiras me Celeste encantamento das crianças
têm para essas coisas rasteiras essas insignificâncias plástico que ninguém olha e o afeto que as crianças criaram com esses caramujos africanos e depois com o Fred benuce milagres que são os melhorzinhos e elas cuidavam e levaram para a sala esses caramujos estão conosco lá ainda né E e aí nesse momento a gente tem o desvio a gente tá lá pesquisando pena mas aí olhando para o caramujo e o caramujo encantou as crianças numa tal maneira aqui a gente também começou a olhar com atenção que esperar arroz depois a gente tá em pesquisa para as crianças
né no trajeto de experiência a gente tem que tá aberto ao desvio né ao devaneio a sair da Rota criança não anda reto com a gente pensa nela se a cruz encantos do caminho e ainda se passa para mim queira por favor nesses olhares elas encontram os caramujos esmagados um dia né os carros sempre alguns carros de professores ali tem estacionamento pé e os caramujos africanos tinham muitos tinham sido esmagados até que eu tive tem muito caramujo mas tem muita é muito mesma mais de mais de 20 lá de todos os tamanhos e alguns estavam
esmagados e eles ficaram muito indignados com eles acharam que era o carro dos professores que tinham esmagados para hoje então ela sentirá pensa que a gente pode fazer pra gente faz uma conversa na Assembleia para pensar o quê que pode ser cheio para evitar essa tragédia né E aí eles fazem dez minutos né Eu estou com medo de apanhar mas eu tenho que te dizer que infelizmente nosso tempo está esgotado esgotando vou correr Lu tá bom E aí eu trago e elas fazem esses cartazes pedindo Só cuidado né Cuidado com os caramujos caracóis não tá
assistindo os caracóis resolveu vão ver um carro aqui passando né tomando cuidado com corações para não atropelar os Cravos pode passar queima ó e aqui né Elas Ficam na a gente volta para a gente tem que voltar para o nosso campo de pesquisa e eu falo mas esse tempo maligno para descobrir né E aquela pena e as três penas as duas pedem sempre de uma pesquisa que ela pesquisa de campo e nós vamos uma pesquisa documental a gente tem na escola esses materiais aqui tão aqui né Espero e também tem aqui Botei né são fichas
catalográficas que como cão de vários pássaros de vários animais na verdade aí eu fiz uma uma curadoria escolher alguns pássaros né trinta pássaros e alguns deles tinham bolinha branca Y eram preto de bolinha branca e aí as crianças as outras duas penas Elas acharam rápido Elas acharam por uma pertence ao curió e a outra pertencia a um pássaro que chama rabo rabo de palha calda de palha mas a Pena Branca o de bolinha branca foi um xixi com causou uma uma Como é que se diz causou um rebuliço causou uma uma inquietude né Por causa
não entraram num consenso científico para pensar sobre isso né algumas acharam que pertenciam a galinha d'angola e outras achava que pertenciam ao pica-pau é a malhada pensava ter várias discussões sobre isso né então a Maria Luiza falar é da Galinha d'Angola Eu já vi uma galinha d'angola ela tem pena assim né e a Ketlin e a Melissa falavam não é do Picapau molhado Olha aí botava a pena em cima do pássaro né da foto falar é dele a galinha d'angola não vou ela não cabe neste ninho não é ela ela não voa nem pensar discutir
e debater e fã debate muito caloroso né e até hoje vivo e a gente é disse que eu respondo quer dizer que eu tinha não tinha entrado num consenso mais quentinha escolhido esses dois passos né como possibilidade gente cortado 20 outros passos mas esses dois tinham ficado ali para como dúvida né a gente não tinha entrado response ações passa para mim por favor Oi e aí a Maria Luiza tá querendo fazer valer seu desejo que fosse da Galinha d'Angola ela vai até nossa caixa de livros e acha esse livro que é o outros contos africanos
não controle do maravilhoso pesquisador que o Rogério Andrade Barbosa e faz pesquisas incríveis sobre as narrativas africanas e ela acha de um ponto que fala porque que a galinha d'angola tem tem bolinhas brancas né E aí a gente lê o livro e discutir né partir dessa informação que é trazida pela sabedoria africana mas mesmo assim gente não consegue convencer as outras meninas né de que é a galinha d'angola e fica este impasse mas passamos por muitas linguagens né passamos por uma linguagem literária como a linguagem das das dos textos informativos pela pesquisa de campo pelo
olhar para a natureza né nessa tentativa de pensar as pernas e passa para mim por favor Keila aqui estão os desenhos das crianças né defendendo pica-pau malhado pode passar por favor e aqui quando a gente pega um desenho de uma criança e a gente transforma o desenho da criança junto com a criança numa pro positiva pedagógica né então é partida de desenho da Eloá nós transformamos numa Atividade de matemática né quantas pernas tem quantos quantas pernas tem na galinha d'angola grande quantas bolinhas tem a galinha d'angola grande quantas vamos desenhar tantas bolinhas na galinha d'angola
média vamos desenhar tantas bolinhas na galinha d'angola pequenininho e no trabalho da criança desenho de criança ganha outra dimensão né e ganha um caráter de propositivo as crianças fico muito feliz quando isso acontece isso é corriqueiro na escola né Elas Ficam muito contente quando você acontece daqui a pouco elas mesmas estão elaborando as pro positivas para jovens de 15 anos passa por favor Keila aqui a gente vai para olhar aquela outra de volta para pergunta da quieto né aquelas penas são aquelas pétalas Oi aqui é a coleção são verdadeiras Então a gente vai estudar sobre
a secagem das peças que é possível sentar perto não sei que elas ficam mais permanente né Eu levo uma presença e a gente começa acertar pétalas pode passar tô correndo aqui para dar tempo e começamos a desenhar com as pétalas né e as Crianças começa a fazer é trazer uma outra dimensão do desenho a dimensão que extrapola a folha e que ganha uma dessas uma ideia de desenho expandido elas começa a desenhar com materiais da natureza e fazem a gente vai fazer até mandalas né mas no estado do centro vai abrir isso traz uma outra
vivência de temporalidade né essas crianças a fazerem mandalas entrou num tempo de experiência que é um tempo muito profundo elas ficaram quase uma hora montando mandalas desenhos num aqui tudinho uma serenidade isso também é uma linguagem importante né passa por favor Keila Oi e aí para terminar eu trago aqui uma preocupação que eu tive todo tempo né como que será que essas crianças estão imaginando A Pérola e eu não e sempre nas falas né eu não imaginava coisa diferente imaginava que essas crianças imaginavam uma pétala loura Branca né como são geralmente as fadas das promovidas
pelas mídias né o gente tem outras coisas tem outras estéticas sendo produzidos Mas são poucas ainda as imaginação das crianças ainda são capturados aí da branquitude né de um olhar eurocêntrico eu achei importante tentar levar ela para elas para experimentar outras estéticas né a criar os referenciais estéticos e simbólicos e culturais e aí uma das cartas da pétala chega com uma foto das crianças do Vale do OMO lá na Etiópia essas fotos belíssimas né e mostra o que é muito muito inseridos na natureza e a pétala disse que ela se parece com essas com essas
meninas com essas crianças né ela disse que as crianças Olha como vocês estão querendo saber como eu sou me parece com essas crianças lá da Etiópia lá na eu olhando no Globo onde será que pega tão longe Jesus que habitavam lá e eu trouxe várias imagens dessas crianças passa para mim Kelly e aqui estão as peças do Vale do uma mulher Lindíssima e as Crianças ficaram completamente Encantados principalmente com essa menina né E tem essas pintinhas todas Na ROM de preto já desenho amarelo no meio essa orelha né a largada para o mundo encantado E
aí a gente começou a fazer um trabalho de releitura dessas imagens passa para mim que ele eu e as Crianças começaram a fazer esse desenho com as pétalas colando pétalas da forma que elas quiser tentando que recriar essas imagens tão bonitas Oi passa aqui Esta é a última agora e aqui a gente fez uma exposição né com as imagens que elas criaram dessas dessas dessas meninas lá do Vale do OMO Essas flores né então pétalas tão delicadamente pétalas e E aí eu expliquei para ela se quando a gente coloca numa exposição nós precisamos botar Nossa
autoria e colocar também o nome da obra de ar e aqui de novo as crianças colocaram ali as escritas conceituais né a partir de referenciais de texto né então Melissa sabia que Maria das Flores começaram como o nome dela então já traz o m ali nessa pesquisa e quando ela bota de flores a sabe que não sabe começa com essa ela lembro do Oeste ali para botar mas não sabe o resto da palavra ela coloca flores desenho monte de florzinha para dar pistas para o leitor né e aqui a última que é da a imagem
da Eloá o que a pétala de sol que ela traz o texto né o nome dessa obra de arte dela e aqui a gente né é a gente parou aqui a gente a trouxe até aqui é o processo experiência para vocês mas não está continuando isso hoje a gente elas fizeram se pintar umas crianças do Vale do OMO eu nós produzimos as nossas tintas não é puro 11 açafrão borra de café e maizena e nos pintamos as imagens São belíssimas mas eu não consegui trazer para vocês essas crianças buscando sua similar àquelas crianças da Etiópia
nem foi muito pra cá são bem lindo um dia eu vou querer muito mostrar E aí quero terminar essa sala trazendo essas provocações para vocês se passa para mim querida tá pensando o quê que se constitui afinal de contas né o processo de experiência o que adentrar em profundidade os acontecimentos abertura e no acabamento encontro com inusitado o imprevisível adentrar em camadas né em profundidade está durando a gente essa pesquisa a gente tá desde Setembro até o final de setembro até hoje ela não terminou nós vamos até aonde as crianças apontaram né e a Roma
é a questão da profundidade as crianças vivem as coisas muito superficialmente hoje tudo muito rápido né Nem já me falava do compromisso que a gente precisa ter uma experiência vem profundidade as coisas para as crianças e aí deixa essas duas questões para vocês né Qual o espaço de pesquisa investigação e evento que temos garantido para as crianças nos nossos cotidianos e quem já abre possibilidade para os mostrar aqui no toda essa poética que é inerente à luz e também né Qual espaço de pesquisa e investigação evento que é garantido para nós educadores o tempo está
criando junto né Paulo Freire e falava da autoria importância da autoria da nossa praia né a ideia de belezura Paulo Freire Não É só contemplar mais de criar mundos né de criar práxis de criar eventos então pensar nisso juntos né o quanto que nós educadores precisamos Honrar as crianças Honrar condição das crianças de evento das crianças e Honrar o nosso próprio ofício e é isso gente corre corre muito muito obrigado E aí o Gisa eu vou usar que uma palavra que eu li muitas vezes nosso chat eu tô impactado Que riqueza eu a vontade que
eu tenho assim é de querer reviver minha infância sendo sua aluna muito grata por essa oportunidade né que hoje a gente teve de vivenciarem um pouco desse trabalho ver toda a sensibilidade do saber fazer dos saberes fazeres estruturar se materializar por meio das práticas que você trouxe aqui é de fato de uma competência indescritível é uma forma que nos emocionou é é a prática da belezura no sentido mais paulofreiriano possível que a gente pensa educação infantil a nossa gratidão Eu Não Vou estender né porque a gente tem ainda um uma com o que eu gostaria
que você ficasse aqui conosco e para se juntar a nós eu convido as professoras Rio daí Núbia novamente e Clara querida parceira vive a que nos proporcionou essa noite de tanta aprendizagem né junto a essas colegas professoras que fazem parte da nossa trajetória profissional aí é e e pessoal né a gente vai se constituindo por meio dessas reflexões e aprendizagens múltiplas muito obrigada as três muito obrigada mais uma vez vive aqui noite maravilhosa muito obrigada Lu é eu acho assim que a gente vai caminhar por um serramento né Por Conta do avançar da hora mas
com muita alegria de tudo que a gente ouviu aqui e tudo que aconteceu acho que as professoras tiveram oportunidade de olhar o chat também né enquanto a gente tá aqui a gente fica o chat e tivemos praticamente 500 pessoas ao vivo né do início até agora com mais de duas horas de Live isso é um ótimo sinal quer dizer que existem pessoas que iniciaram interessada pelo assunto e continuaram até o final dessa Live Que bom que ela fica gravadas é uma das vantagens tem as desvantagens é que a gente fala das lives mas ela ficar
gravado ela poder poderá Com certeza ser utilizado em processo de formação aí de professores nas creches nas escolas e aí então é agradecer dias a gente não tem palavras para descrever essa experiência né nesse conceito mais amplo que você pode trazer com a sua vivência eu falei que imagens lindas né que fala bonita que você fez muito obrigada tá por isso na hora que com nossa agradecer também né a Hilda que veio falando aí e sempre que a gente precisa aprender a amarrar né aprender brincar saber a colher a Núbia que é minha querida professora
orientadora que eu não posso deixar de registrar foi muito bom estar com você e que traz Sim essa provocação importante né Onde estão os bebês na formação das suas professoras que faz um chamamento à importância e né da gente é trabalhasse a problematização da cisão entre creche escola né que é um dos objetivos desse intercâmbio né que lá logo no início as duas professoras colocaram enfim essa Fala bonita da Gisa que trouxe as poéticas das Crianças então muito obrigada vocês três Ilda no vi a Gisa muito obrigada também Essa é a Luciana que esteve aqui
conosco a gente espera que essa conversa então contribua para o esposo de criação e invenção daquelas que convivem diariamente com os bebês e com as crianças na educação infantil que contribua para essa intencionalidade né que a juíza trouxe tão bem na sua fala né aqui connosco no sentido de construir pontes que contribuem então para o desenvolvimento de uma educação infantil é que a gente deseja né para todos os bebês e todas as crianças e nesse momento de encerramento também de público ou gostaria de agradecer a nossa secretária e subsecretária de educação Nádia Graciele que apoiam
incondicionalmente as ações formativas que a gente vem realizando no nosso departamento agradecer ao dpf é que nosso parceiro aí nessas ações é as profissionais que estiveram aqui conosco né libras o céu esse look e ainda tá por aí suporte Keila Terezinha Fabiano Vinícius que é sempre um prazer tá com eles aqui também sempre quando eu chega de fazer aí vida também Rosa Eu sempre fico né Pensa ele já brincam comigo a todo departamento de educação infantil em especial a equipe organizadora desse evento um agradecimento especial a Marlúcia Zuleica que estiveram à frente aí dessa organização
a Nayla nossa querida que não ela não tá aqui não gente mas ela está por trás disso tudo aqui tá Ana Paula né nosso supervisora é lá no acompanhamento das escolas de educação infantil Elisa Elaine e a cada técnica do nosso departamento que vem nos dando o suporte não só para essa Live né mas principalmente pelas ações de amanhã que a gente vai ter medo simultâneos então agradeço a nossa assessoria de comunicação e contribui para a construção estética e comunicativa dos nossos eventos o profissional das escolas e creches que com suas práticas vão dando o
Tom Desse nosso primeiro intercâmbio de educação infantil então fica o agradecimento a cada um cada um de vocês que esteve conosco aqui nesse encontro tão bonito eu acho que a gente pode encerrar né com uma pequena despedida das professoras E aí a gente finaliza Live e vamos falar Ilda Núbia e Gisela rapidamente obrigado a Oi eu gostaria de agradecer mais uma vez e agora por essa apresentação maravilhosa das colegas no Uber e Gisela que eu acho que trazem perfeitamente essa especificidade da creche e da pré-escola na isso foi muito bonito de ouvir eu saio daqui
muito enriquecida pelas falas das colegas e pelo prazer de ter encontrado tantas outras aqui no set eu não posso interagir com ela mas não pessoas que estiveram presentes na minha trajetória na escola pública na escola privada como alunas com colegas de trabalho Um beijo grande para todos muito obrigada por essa noite eu saio daqui com meu coração muito a crescer Oi e da mesma forma né e o da foi um prazer te ouvir Giza você foi ilustrando com tanta ai com tanta riqueza com tanta emoção com tanta honestidade né Essas práticas e e agradeço muito
vive a Luciana por esse convite eu me alimento exatamente desses momentos para além dos momentos com as estudantes em sala de aula porque acho que essa posta que a gente precisa fazer na formação ela precisa ser séria você concreta e eu acho que essa gestão tem feito isso com um compromisso muito sério né E muito bonito em relação a essa posta então é mais uma vez agradeço que esteve aí quando os né reconhecia algumas pessoas né da nossa trajetória das nossas experiências de vida de Formação então muito obrigado Mais uma vez por esse convite por
essa belíssima noite de abertura do primeiro intercâmbio da educação infantil eu queria muito agradecer também uma alegria imensa a gente participar de uma roda dessa é tão bom né porque a gente fica final do dia cansado depois do trabalho e aí se alimenta tanto nesses encontros mesmo virtualmente Adorei Eu vi a ilda a Núbia falando dos bebês que sente aprendizado para mim e agradeço muito a vida né e todo mundo da equipe que tá fez pela primeira vez essa junção entre entre a creche de educação e meia para escola acho que é uma discussão A
gente tem que dar mais companheiro mais solidário nesse processo todo né e me dizer que eu tô muito muito encantada com os títulos das mesas de amanhã e quero acompanhar todas que mostra o quanto que é a palavra experiência está permeando os cotidianos das creches da frente das pré-escolas aqui da rede né são palavras como os Quintais com o tempo das sementes em títulos títulos B a palavra brincar aparece com muita fofa né então estou muito curiosa e muito feliz de ver se a mãe vou estar acompanhando muito agradecido a gente então tá e aí
a gente finalizar eu vou lembrar ele convidar né quem quem ainda não se inscreveu no canal anunciar tempo de cuidar aprender e transformar na Secretaria de Educação e dizer que o Vinícius ao longo da Live foi colocando aí a programação completa do intercâmbio tá bom desejo uma boa noite e do essa larga e por encerrada boa noite gente muito obrigada a [Música] E aí