Hermetismo: A queda da Alma na Geração e seu trabalho Cósmico. (Teurgia/Platonismo)

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Video Transcript:
Olá, meus amigos. Bem-vindos a esse canal. Irei hoje falar sobre a natureza do mal associada a conceitos teológicos da filosofia hermética e platônica.
Platonismo aqui como diálogos de Platão e as cartas e a hermética como conjunto de textos tratados, papiros associados a hermes e ao deustot de essência egípcia, que vai depois desenvolver aquilo que nós chamamos de hermetismo. E vamos falar da matéria como algo negativo no cosmos. Seria a matéria uma vilã?
Seria o mundo uma prisão? É isso que iremos entender no nosso vídeo. Antes da gente começar esse vídeo, eu quero recomendar para vocês um livro do Dr Gregor Orichal, Teurgia e a Alma, o neoplatonismo de Jamblico.
Esse é um excelente material, não tem tradução pro português, infelizmente, mas você pode adquirir pela Amazon e fazer a leitura, porque vale muito a pena. Ele aborda o tema da corporificação da alma como problema na filosofia e ele investiga a teurgia como uma possível solução de dificuldades terrestres que as almas decaídas na geração elas passam. Então, a teurgia, a apoteose como a maneira de purificar as almas, os rituais, a ritualidade sendo trabalhada nesse contexto helênico antigo pagão.
Antes de eu eh começar a desenvolver o tema, eu sempre comento aqui com vocês de que eu prefiro filosofia clássica antiga do que filosofia moderna. Porque o filósofo moderno hoje, eh, eu falo isso não querendo atacar ninguém, mas o filósofo moderno hoje, ele é o neurocientista ateu, que quer vender o seu curso e tá preocupado com a dopamina do seu corpo. Enquanto que os antigos eles estavam preocupados com a a ideia cósmica, eles estavam perplexos, na verdade, como diz Sócrates Aeteto, ele possui a perplexidade, que é a origem de toda a filosofia, que é o Taimizen, né, como Sócrates denomina do termo grego, que afirma de que se você não tem perplexidade, você não tem compromisso epistêmico.
E o mundo cientizado, que já sabe de tudo, não fica perplexo ao ver nada. Logo, nós perdemos o aprofundamento com teorias metafísicas. e ideias filosóficas.
Veja, eu não tô criticando a ciência, nem eh as atualizações, sei lá, tecnológicas, nem nada disso, mas eu falo de filosofia antiga como algo que foi mais seminal, mais profundo. Então, temos um material mais rico. Por isso que eu recomendo sempre você voltar pros antigos.
Então, a proposta da alma na filosofia antiga era uma dinâmica de conquista e de triunfo cósmico. Então, a alma ela está decaída na geração. Aqui, segundo o platonismo, a alma ela precisa se salvar do seu próprio mundo.
As almas então elas saem do reino noético e elas migram pro mundo geracional. Nesse momento, elas perdem a sua esfelicidade, que significa que o seu senso de eternidade, que também pode ser chamado de androgenismo celestial. Quando o androgenismo celestial é substituído pela diade material, ou seja, pela própria matéria, elas trocam a visão que tinham de um cosmos panorâmico para uma realidade imersiva no mundo material.
E com isso elas perdem alguns atributos. Por exemplo, antes eram imortais, agora estão fadadas a morte física. Antes tinham autoridade, agora são guiadas por paixões que escravizam suas vontades.
Antes eram lúcidas acesas, agora elas dormem nas noites terrestres. [Música] Quando falamos então dessa descida e subida das almas no cosmos, estamos também trabalhando um pensamento de atualização do universo, porque é dessa maneira que o que está em cima compreende o que está embaixo e vice-versa. Se fôssemos ver, por exemplo, na visão mitológica, temos os dois movimentos de catábase sendo descida ao submundo e anábase sendo a saída desse submundo.
Então, os heróis eles entravam no submundo para efetuar resgates, comprimissões e tarefas. E era muito difícil você entrar no submundo, né? Quase sempre era Hermes, Deus Hermes, que é o Mercúrio romano, que ajudava você a entrar no reino de Ades, no reino do submundo.
Então, Hermes ele era como um bom ladrão que tinha todas as chaves para todas as portas e isso facilitava essas almas, esses heróis que queriam entrar no submundo. A filosofia hermética fala de que no início o ser humano imortal resolve espiar a natureza inferior. E quando falamos espiar é quase que literalmente mesmo, porque parece existe uma geografia metafísica nos textos herméticos.
Segundo Poandres, que é um dos mais famosos textos, ele fala de que detendo completa autoridade sobre o mundo dos mortais e animais irracionais, o ser humano atravessou a estrutura e espreitou através da harmonia, exibindo para a natureza inferior a bela forma de Deus. Então, é aqui que começa esse romance cósmico entre matéria e o ser humano imortal, porque um olha pro outro, os dois se apaixonam e nesse momento ele deseja habitar na carne, ele veste o mundo e assim consegue compreender Deus a partir da forma. E foi exatamente isso que lhe fez encantar ali pela pela matéria.
Ele enxerga Deus na matéria e a matéria também consegue enxergar Deus na sua luz, na sua centelha. Então, um deseja, no fundo, capturar uma coisa que vê no outro. [Música] Mas isso vai trazer uma natural tragicidade, digamos, para aquilo que se engendrará futuramente, que é um ser híbrido, um ser que vive eh dúbio na vida.
Daí você pode perceber que o ser humano ele é tenso justamente por conta disso. Ele tem seus valores éticos, virtuosos, que é o instinto anabásico, né, querendo surgir na vida para subirmos e retornarmos à celestialidade, mas também um um instinto catabásico que nos pede para alimentarmos mais e mais a materialidade. E ainda estamos aqui falando de textos antigos no hermetismo.
Alguns vão ser mais pessimistas quando se tratam do corpo, outros vão ser mais otimistas, mas aqui temos essa ideia geral do início, né, dessa relação. Você deve estar se perguntando por que o homem imortal decidiu sacrificar o seu estado de harmonia plena para viver no reino material. Uma maneira, talvez, de entendermos essa questão pode ser se colocar na posição do homem imortal antes dele observar a matéria.
Então, simplesmente imagine de que você é um homem imortal e você tem toda a totalidade cósmica, universal, você tem toda a harmonia, mas desconhece o que é que gera a manutenção daquele seu estado. Semelhante a uma pessoa que nasce, cresce saudável, mas não sabe dizer a função dos seus órgãos, nem sabe de que os órgãos existem. Então, ela simplesmente anda com o seu corpo, mas ela não entende o funcionamento dele.
Então, o que a matéria faz para esse homem é abri-lo, é desse mostrar para ele as diferentes partes. E quando ele observa de que, na verdade, ele é um conjunto de várias partes, ele quer habitar na parte para se especializar. A encarnação pode ser vista no hermetismo como uma especificação da própria divindade em conhecer as suas partes, os seus membros.
Então aqui entendemos de que o cosmos ele se autorevela a partir do aparelho material, porque ver a matéria de cima é como se fosse ver o divino desmontado. E encarnar na vida é se comprometer com a tarefa de montar as partes de Deus para promover o seu autoconhecimento. Seguindo a narratologia hermética, o ser humano imortal, então vendo seu reflexo nas águas, gosta de sua imagem e assim deseja habitar na matéria.
Então, quando o ser imortal olha pra matéria e enxerga os corpos de homens e mulheres, ele reconhece as forças por trás de sua unidade. Então, quando ele se aproxima muito desse reino material, ele encarna como homem ou mulher e assim é rebaixado a um determinado trabalho de manter o cosmos funcionando. Mas para isso precisa fazer o casamento, fazer a unidade acontecer.
Para alguns pesquisadores, o póimandres hermético é como se fosse um tipo de platonismo gnosticista, que requer a visão clássica da queda do homem divino no mundo físico, que é o mito contado em diferentes filosofias, muitas vezes para preencher as lacunas deixadas por Timeu, que é um diálogo de Platão. E segundo o pensamento órfico platônico, o corpo é semelhante a uma tumba que ofuscaria a alma temporariamente de sua natureza divina. A localidade da alma depende do seu esforço contemplativo em vida ou, em outras palavras, aquilo que ela deseja [Música] amar.
Mas o que você decide amar? Essa parece uma pergunta simples, mas na verdade a resposta que entregar a ela vai lhe levar até um determinado lugar no universo. Porque amar é tornar-se, segundo Sócrates, é por meio do belo que as coisas belas são belas, é por meio da pequenez que as coisas menores são menores.
Então, quando a alma decide amar o que é elevado, ela também se torna elevada. Quando ela ama aquilo que é pequeno, ela também se torna pequena. Para entendermos essa ideia da filosofia da localidade em um processo prático, vamos falar sobre Jamblico de Cales, filósofo neoplatônico de origem ciríaca, que progride a ideia da teurgia.
Teurgia é uma filosofia ritual de essência egípcia, mas que seguiu os cânones platônicos. Qual era o objetivo da teurgia? Podemos aqui resumir em dois objetivos centrais, a conexão com os deuses e a deificação do mundo.
Quando falamos então de que a teurgia ela se conecta com os deuses, estamos falando de que ela busca de alguma maneira a salvação a partir do ritual, porque a cosmogonia platônica se funde com a soteriologia, que é a ideia de salvação presente nesses cultos religiosos. Então, quando os cultos aconteciam, eles também representavam uma maneira de salvação das almas. Jálico vai falar de que, na verdade, nós temos duas almas.
Já citamos isso em outros vídeos, mas mais para frente também quero trabalhar nesse nesse assunto. Então, quando falamos do ritual teúrgico, nós estamos falando sobre enxergar o mundo material como instrumento cósmico, enxergar a matéria como um instrumentário para de alguma maneira erguer forças. que foram decaídas eh do seu lado mais divino e dessa forma alcançar as maiores esferas.
Então agora vamos entender o processo da função ritual na teurgia, que servia como uma prática para elevar as almas até dimensões mais eh superiores no cosmos. Então, o hermetismo ele fala de que o mundo material foi construído a partir de esferas elevadas, que é basicamente as ideias de Platão também sendo colocadas à prova. no seu dualismo, o mundo das ideias e o mundo sensível.
Nós vivemos nas cópias imperfeitas de coisas eternas. Nós, portanto, caímos nas imagens, nos identificamos e apaixonamos com ela, como diz Elifas Levi. Substituímos a vida eterna pela vida da forma, né?
E aí temos o primeiro reino, que é a oitava esfera, é chamada de esfera ogdoada, o mundo empírio. Esse mundo empírio também pode ser chamado de mundo inteligível. Então temos aqui o reino empírio, certo?
Esse reino empírio ele guarda as estrelas fixas. Ele é a casa das almas. As almas nascem daqui.
Aqui é o lugar, segunda hermética em que os anjos cantam em silêncio. Aqui é o local dos deuses, dos oitos deuses egípcios. Então, o mundo empírio guarda os astros fixos, lembrando de que as estrelas são órgãos do tempo no platonismo.
Então, as estrelas são, digamos, materiais que são utilizados para criar as almas. A ciência depois vai chegar a mesma conclusão, né, na na sua ótica de que grande parte do dos nossos corpos eles vêm de explosões de plasmas estelares, dentre outras coisas aí. Então, quando entendemos de que a estrela fixa, as estrelas fixas estão no mundo empírio, é onde temos a permanência, aquilo que permanece, porque a estrela fixa, ela ela está presente, né, no céu.
Antigamente era vista como uma diferença entre os astros errantes. Então, as almas elas nascem no mundo empírio. E por que que elas precisam encarnar?
para que o cosmos seja preenchido. E como Demiurgo não consegue preencher o cosmos a partir eh do seu próprio tato, devido a sua perfeição, ele pede ajuda aos deuses menores que vão ali fazer a junção das almas com os corpos, que é como se fosse juntar óleo e água. Então é muito difícil a empreitada, mas ele conseguiu, eu acho, né?
Estamos aqui. Bom, então empírio seria aqui a estrela, as estrelas fixas, o reino mais inteligível. Depois as almas elas migram pro mundo celestial.
O mundo celestial é o mundo dos contratos. É aqui que as almas elas são seladas. As almas elas são carimbadas, elas são marcadas pelos sete governantes, que são os sete planetas clássicos.
Na astrologia, por exemplo, são os sete astros errantes. Então, aqui é o mundo dos contratos, né, que eu gosto de chamar assim, porque é onde as almas elas são contratadas pros seus ofícios terrenos. É aqui que acontece as marcações, é aqui que acontece os carimbos, né, do que ela vai sentir na vida como influência, como forças, que depois ela vai precisar vencer.
Então, cada governante entrega para ela um vício que depois ela vai ter que na vida transformar em uma virtude, porque depois ela retornará pro mundo celestial para, né, devolver, digamos, aquela matéria entregue pela força planetária bem trabalhada. Então, por exemplo, Saturno, né, ele entrega uma matéria chumbose, ele quer que você faça um processo de progressão desse metal. Aqui a gente sempre teve na na mitologia, na filosofia, a ideia dos metais, seja como esferas da própria alma, né, como a elevação que essas almas elas elas possuem, a posição social, dentre outras coisas.
Aí na alquimia tem um significado mais elevado também. Então, o reino celestial é o local onde nós pegamos as assinaturas dos sete astros clássicos, certo? Eu mesmo afirmo de que com esses 10 anos que eu tenho trabalhando com astrologia, eu nunca vi nada no nosso mundo que não esteja ligado a esses sete camaradas aqui.
Se você me apresentar algo que não tem a ver com Sol, Lua, Mercúrio, Vênus, Marte, Júpiter e Saturno, aí eu dou um prêmio para você, porque eu pelo menos nunca vi. Toda a nossa realidade do mundo material tem a ver, tem ligação com esses sete clássicos. Isso gera as representações.
Lembramos aqui de que essa esse mundo arquetipal ele gera as representações físicas e vivemos nesse mundo físico representativo, né? O mundo como representação. Então aqui temos a realidade material.
Então a alma ela era como um raio que se transforma numa argila, certo? E o mundo material é o mundo dos quatro elementos. Então, vejam de que esse mundo celestial ele é como um ítere, né, um intermediário entre o impírio e o material.
O mundo celestial ele é como se fosse a porta, certo, do hipercósmico e do encósmico. Então, estamos aqui na vida encósmica. Nós estamos na vida material.
[Música] Chegamos no final do vídeo e agora vamos fazer uma síntese dessa ideia da matéria como algo maligno. Era comum em alguns textos mais pessimistas da hermética associar o corpo como uma espécie de tecido, uma espécie de túnica que é utilizada pela alma. Mas é uma túnica pesada, é um tecido que precisa ser, digamos assim, lascado.
Tem um texto, inclusive que ele fala o seguinte: "Essa é a túnica odienta que trajaste. Ela te sufoca e te atrai para baixo consigo para que não odeis tal vício, para que não olheis para cima e vislumbre a beleza da verdade e o bem que ali aguarda, para que não entendas o plano que ela planejou contra ti ao tornar insensíveis os teus sentidos, tanto os aparentes quanto os indiscernidos, bloqueados pelo grande peso da matéria e replenos de um prazer ediondo, a fim de que tu não ouças o que deves ouvir, nem enxergues o que deves enxergar. Aqui temos então um texto pessimista clássico que nos faz questionar como podemos reverter essa situação.
Mas esse questionamento não é apenas nosso. O próprio Hermes também questionou isso a Poemandres. E agora vamos ler o que Poemandres disse a Hermes em relação à transcendência da matéria.
Poemandres diz a Hermes sobre como ele pode transcender a matéria. Em primeiro lugar, em meio à libertação do corpo material, tu entregas o teu próprio corpo a uma alteração e a forma que possuías se torna invisível. E tu entregas inativa tua personalidade ao diamond.
E as sensações do corpo se elevam de volta à suas fontes, delas tornando-se partes e unindo-se novamente com as energias. E o impulso e a atração seguem rumo à natureza irracional. E então, finalmente, o ser humano se adianta para cima através da harmonia cósmica e oferece à primeira esfera a energia crescente e minguante.
A segunda, os estratagemas dos maus, um recurso ora inativo. A terceira, a atração ilusória inativa. A quarta, o renome da liderança livre de excessos.
A quinta, a presunção profana e as inconsequências temerárias. A sexta, os impulsos vis oriundos da riqueza e nativos. E a sétima esfera, a mentira ardilosa.
Eu já havia citado em outro vídeo aqui no canal sobre o socrático, que nada tem a ver com os demônios bíblicos. E perceba nesse texto que ele fala de que o ser humano se adianta para cima ligado a essa ideia de subida das esferas que nós colocamos no quadro. Agora, um ponto interessante da gente falar é de que enquanto a teurgia observa essa subida a partir do ritual, ou seja, ritualizando, você consegue se assemelhar aos deuses e encontrar uma posição demiúrgica no cosmos.
Eh, nós temos no platunismo a posição dialogal que vai dizer aonde você se coloca. A sua subida depende da sua posição dialética, ou seja, da compreensão das verdadeiras palavras, certo? Então, quando falamos sobre Platão, estamos falando de quatro níveis que nós passamos ao entender como o mundo funciona.
Então, primeiro as crenças, depois as opiniões, depois o raciocínio, depois a intuição intelectual. Então, crenças e opiniões, basicamente é filodoxia. você não entende nada, mas se apegou às aparências.
E aí você fala do que é aparente, você fala da casca das coisas, que é o que hoje todo mundo, basicamente na filosofia moderna faz. Você fala de coisas eh que estão encachotadas, né? Aí depois você começa a ter um um raciocínio, você eh utiliza de métodos, como por exemplo, a maêutica socrática, que é a o ato de parterizar ideias, até você alcançar a intuição intelectual.
você consegue captar de fato a verdade por trás das coisas que você estuda, que você fala, que você vive. E esse é o ponto máximo, é a saída da caverna para obter as cores reais, né? E temos nessa visão dialética, dialogal, a conquista da subida para as almas que estão ligadas ali a Side platônica.
Então, temos essa diferença sutil de que Platão ele vai mais pro diálogo, né? E a teurgia vai mais pro ritual, mas claro que na teurgia também tem a importância das palavras, dos nomes, por exemplo, os nomes inefáveis, enfim. Então é isso, amigos.
Espero que tenham gostado desse vídeo. Deixem nos comentários opiniões, ideias aí que vocês têm acerca do que foi trabalhado aqui hoje. Um grande abraço e até o nosso próximo encontro.
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