Ontem, eu expliquei. Não chegou a ser uma explicação exaustiva porque, se eu tivesse tempo, eu poderia ficar nessa descrição aqui no mínimo uma semana, na primeira tentação, e as implicações dela, e as aplicações dela no nosso cotidiano de fome, de carência, de necessidade, de autoafirmação, de autogratificação, de disputa com a natureza para ver se nós somos superiores a ela e se ela está aqui para obedecer à voz do nosso comando. Se, como filhos de Deus, a gente pode fazer afirmações positivas que Deus se obrigue a obedecer e transformar, por exemplo, pedra em pães. A
gente falou sobre várias coisas. E aí, o tempo fechou. Uma hora e 15 minutos. Eu falei: “Está bom”, até porque ninguém absorve, nesses dias, tanto tempo. No passado, eu falava três, quatro, cinco horas, e as pessoas, áridas, hoje em dia, olhando para cá, correndo para colar. Eu volto daqui a pouco. Eu fico vendo a quantidade de gente que entra e sai, e entra e sai, e entra e sai. Para mim aparece tudo, e aí eu vejo um montante do quanto vocês estiveram aqui e fico imaginando que são pessoas que viram. Você não vai dar para
eu segurar agora, eu volto depois por aí afora. Mas, mesmo depois, a pessoa ouviu uma hora seguida. Meu Deus, hoje em dia, é um esforço! O orgulho de tão cheio de transtorno obsessivo-compulsivo temático, variado, de tanto transtorno de concentração, de dedicação à apreciação, à audição. Como dizia Rubem Alves, recrutatória. Então, é muito pouca escutatória. Todo mundo quer falar. É um nervosismo, é uma angústia, é um tempo doente de um nervosismo adoecido, mentalmente falando. A maioria está profundamente enferma cognitivamente, falando, e nem sente porque está naturalizado. Todo mundo está do mesmo jeito, então ninguém percebe o
quão estranho se tornou e como a vida não era assim! Como você já não pode nem imaginar como é viver sem TikTok, sem mensagens de um minuto, de dois minutos, de três, no máximo uma hora e 15 aqui. Só heróis com muito boa intenção de absorção, ou então gente má-intencionada que fica só para ver se eu dou alguma escapada, a tela do ponto de vista delas, para falarem alguma coisa ruim ou dizerem por aí. Eu estou aqui querendo ensinar discípulos de Jesus para discípulos de Jesus, para quem ficava dia e noite com Ele, 24 horas,
andando pelo caminho. Uma hora e quinze aqui é pouco, mas é o que vocês aguentam. Os melhores de vocês conseguem aguentar uma hora. A grande maioria não constrangeu. O pior dia? Sexta-feira é o dia em que todo mundo já está cansado desde quinta à noite, sem vontade de nada. É uma sociedade que foi ficando toda cheia dos seus próprios ritos, a maioria dos pais de distração e de paralisia, e de muita miragem, e de muita magia. Dito isto, fecho esse grande parêntese e começo da nossa descrição a primeira resposta do diabo nessas tentações. Eu não
botei a palavra diálogo porque Jesus não dialoga com... Aliás, a palavra diálogo, esse prefixo de relacionado ao sufixo logos, de palavra, de verbo, não é nada que se possa atribuir a Jesus em relação a quase ninguém, só aos amigos e aos discípulos, e assim mesmo de maneira muito módica. A gente não vê Jesus em grandes diálogos. Jesus não tem nenhuma metodologia platônica ou de qualquer outra natureza. Ele não é só afirmativo; ele ouve, conta, e ele faz afirmações. E, em alguns casos, as afirmações são outras perguntas para mostrar a cretinice da questão original feita a
ele. E, em geral, quando ele responde com uma outra questão, é porque a cretinice era insuportável. Eu tenho até dois livros chamados "Perguntas cretinas, respostas divinas". E, geralmente, ele responde com uma questão irrespondível e diz: "Olha só, vou responder vocês quando vocês responderem minha pergunta." Como eles não queriam se incriminar com a resposta, eles ficavam calados. Mas é sempre a mesma coisa: não mais ele ouve questões, ele dá as respostas. E, com o diabo, não é diferente, é menos ainda. Tem uma propositura: "Tais com fome, carente, sozinho, aparentemente abandonado. Cadê teu pai? Quem és tu?
Todas essas questões de significação pessoal, existencial. Qual é o teu valor na vida? Olha você no deserto, sozinho, sem ninguém. Qual o significado dessa tua vida? Você acha que aquela água de João Batista vai mudar o mundo? O que você vai de fato, andando por esse caminho?" Em geral, transformação de mundo, entendo eu, como ele vai dizer depois, daqui a um tempo, “todos os poderes deste mundo foram dados a mim. Eu transfiro esse poder para você se você me adorar, se você recolher a mim como instância superior.” Mas isso é depois. Agora, aqui, essa exploração
da carência, da fome, e essa tentação de dizer: “Se tu és mesmo o cara, o que que tu estás fazendo? Que desperdício é esse? Cabeça das cabeças, e não cauda. Por que viver vida de cauda?” Porque ele está no deserto como uma serpente faminta, como um bichinho, como escorpião, como esses habitantes do deserto, como uma cabra montesinha, com sede. Qual é a tua? Se tu és o filho de Deus, eu não estou duvidando, eu só estou te dizendo que, se tu és, por que tu não usa esse recurso e não transformas pedras em broas? E
essa pedregueira toda aqui em uma padaria para todos os pobres do mundo? Por que tu não usas a tua sobrenaturalidade para resolver um dos problemas naturais, sociais, humanos? Não tem um tostão no banco, que você pegue o lenço dele na porta do banco, enxugue a sua testa, passe no banco, e depois entre. Porque você vai encontrar alguém que recebe uma devolução que tinha até esquecido e entrou lá, 180, 230, o governo devolveu, qualquer coisa, no meio de 10 mil que fizeram a mesma coisa... Basta que cinco cheguem. E levantei as mãos, aconteceu comigo. Aí alimenta
a idiotice por mais algum tempo, mas Jesus não era o idiota de cultos de magia. Aí vem o diabo com a mão, dessas pedras se transformarem em pães. Faz uma confissão criadora, não precisa nem apelar para o verbo, para do hebraico tirar do nada. Não precisa ser X Nilo. Essa tua criação tu podes partir do material para existentes. Uma rocha e seus minerais têm quase tudo pertinente à vida aqui. Faz daí seu alquimista de Deus, pratico malquimia, uma magia, um feitiço celestial, qualquer coisa, mas não fica com fome, porque é ridículo, é patético um cara
com o teu potencial eterno passando fome, necessidade. A sabedoria das sabedorias, carregada de poderes invisíveis que não são comuns na prática dos humanos, nem dos profetas, nem de ninguém. Os outros todos invocavam a Deus. Tu não precisas. Tu e eles estão assim: ó, basta tudo dizer; é uma palavra que sai da tua boca, é a palavra de Deus, e ninguém vai ver que tu transformaste em pedra em pães. É um segredo da gente. E aí ele apela para todas as carências humanas sintetizadas em Jesus, porque Jesus é a síntese de tudo que de Deus se
pode conhecer. É a síntese de tudo que os humanos são, mas, sobretudo, é assim propositiva de tudo que os humanos podem ser. Podem ser. E ele sabe isso tudo, como eu digo, desde 18 anos de idade. Eu comecei a chamar o diabo de psicólogo milenar. Com 18 aninhos, eu ia falar nas universidades. O pessoal diz: "Ah, mas como é que ele sabe o que está na cabeça da gente?" Porque eu digo: "Caramba, que só tenho 18 anos! Olha para você e você para mim. É óbvio, eu te saco. Só porque você está aí vivendo uma
vida só eu já vivi muitas. Até cidade já me dei com tudo que é tipo de gente, eu te enxergo." Agora imagina se eu, sem poder, só um mano, estivesse aqui desde o início de tudo. Eu não precisava de nada; era olhar e atravessar todas as pessoas, sentimentos, percepções. Nós somos indisponíveis para o mundo espiritual. Nós somos flagrantes óbvios. E nós estamos falando com seres malignos descritos nas escrituras, especialmente no Novo Testamento, nos Evangelhos, com o pior deles, com o diabolos. Por isso não há diálogo, porque esse prefixo de que é o que é, o
prefixo de diabolos e diálogos significa aquele que divide, é o divisor. Diálogo, em geral, não produz a convergência quando os espíritos são antagônicos. O diálogo termina apenas em aprofundamento de divergências. De modo que, para mim, por exemplo, diálogo é uma coisa que eu tenho com pessoas que eu sei que estão predispostas a chegar a algum tipo de consenso bondoso, positivo. Quando eu noto que o espírito é um espírito raivoso, persecutório, odiento, eu, em um dia, logo eu agradeço, eu digo: "Fica com Deus, fica em paz, eu vou em frente, sigo o meu caminho." Eu não
paro para dialogar com a divergência. Eu ouço, eu entendo, eu me dito, eu pondero, vejo se tem alguma coisa útil. Quando tem, eu digo: "Isso aqui é útil." O resto eu não concordo, mas também não fico para explicar, porque a maioria não aceita explicação. Ainda mais nesses dias que são dias horrorosos. Eu, pelo menos, nas minhas leituras do processo civilizatório todo, conhecendo a Bíblia como eu conheço e conhecendo a história do universo, busco, com a 50 anos, todo dia eu tento conhecer novas dimensões da história universal, da antropologia humana, fora de qualquer antropologia bíblica. Eu
nunca li, nunca tive acesso, até porque talvez um tempo idêntico, pior do que esse, tenha sido destruído pelo dilúvio. O dilúvio de Gênesis 6 foi sepultado no mundo antigo, onde, de acordo com Gênesis, o livro de Enoque, o livro diz, a segunda epístola de Pedro foram períodos invisivelmente horrorosos invadidos por demônios no planeta, onde o diálogo seja tão difícil como hoje. A gente só tem leis que nos proíbem de sair matando, tocando fogo e apedrejando boa parte do mundo ocidental. No mundo ocidental é assim, mas nem no planeta toda a gente pode dizer que isso
é universal. E com as redes sociais, o que se instituiu foi a quebra do diálogo. Foi muito ódio. Tem alguns dialogando e tem um dialogando para 99 brigando com ódio, sem saber nem por quê. Então, se não dá para a gente dialogar, compositores humanos que se vestem de diabo e querem de sua, de você, fazer você transformar pedra em pão, alterar sua natureza, alterar seu caráter, alterar seus pensamentos, queriam que você mudasse do evangelho para filosofias loucas e demoníacas faladas em nome de um Jesus que é a cara do diabo? Não dá. Eu, pelo menos,
não tenho essa condição. Cada vez eu sou mais afirmativo. E ponto. Parágrafo. Como eu disse ontem, numa live ali no Instagram, eu posto e duas costas. É isso que eu faço. Eu só vejo comentário de posse, que têm pouco comentário. Aí eu sei que são comentários razoáveis. Faço um post, aí tem lá 50 comentários. É muito pouco, mas eu sei que é porque só são pessoas querendo dialogar. Aí eu vou e não erro, quando eu faço um post que é um pouquinho mais polêmico e que eu sei que pode atrair uma turba, uma cheia de
frutas apodrecidas, de frutas podres. Mas eu preciso dizer, porque é uma opinião que precisa ser dada para abençoar um monte de gente boa. Na dúvida, ainda sei que vou apanhar, todavia, desses entes caninos, como Paulo diz em Gálatas 3. E não dá outra. E ontem eu entrei, nunca vi lá que estava com 300 e tantos comentários. Devem estar se comendo vivos, esses coitados. Eu entrei e não deu outra. E aí alguém querendo que eu respondesse tudo. Digo: "Não respondo. Vou até gravar um." Fazer um ao vivo aqui agora para dizer o temer é esse. Eu
faço os posts e duas coisas: é postar e dar as costas. Quando eu posto, assim, eu não fico para dialogar com nenhum diabo. Luz, você está dizendo a coisa mais óbvia; está repetindo Jesus com outras palavras, e o cara é contra. Eu não vou ficar, não vou dialogar, não tem papo contigo. Você entendeu? Comigo você não tem papo. Eu estou aqui, não tenho tantos anos pela frente; não tem mais tempo para gastar com as mesmas recorrências. Já estão gravadas aí no portal caifar.net com centenas e milhares e milhares de respostas. Vá lá, vá lá com
boa intenção, e se você tiver mais intenção lá que você vai também, porque eu não vou mais te dar espaço. Então, dito isto, eu continuo dizendo que não tem diálogo entre Jesus e o Diabo. Tem uma proposição: manda essas pedras se transformar em pães, resolve a tua carência, mata a tua fome. Pare de ficar aqui sozinho, esperando a afirmação de quem? De mim! Eu sou o único contigo. Tu não percebe? Jesus faz alguma coisa, dá alguma ordem. Tu tens esse poder, usa! Os fins justificam os meios. Tem um fim mais nobre, Jesus, do que matar
a sua própria fome. Os fins ficam, os meios. Isso é um prurido filosófico. O que diz o oposto é uma tentativa de santidade totalmente romântica. Isso é coisa para otário, para bobo. O mundo não é para amadores, Jesus; o mundo é para espertos. Os fins justificam os meios. Por que eu sou o coaching mais ouvido do planeta em todos os tempos? Porque eu não ensino a filosofia de que os fins justificam, de que os fins têm que preexistir nos meios, e os fins têm que ser exatamente coerentes com os princípios. Tem que haver um alinhamento.
Isso aí é um pudor de idiotas; sou inteligente demais para parar nessa. E você é o filho de Deus; tudo é teu! Você criou tudo! Você vai ficar preso a um arcabouço filosófico? É verdade que ele está presente desde o início da história dos humanos, não como, mas porque os fins não justificam os meios. Não tomes desse fruto, porque os fins ficam, os meios. E você está me ouvindo dizer o tempo todo que não é assim. Sem inveja de Deus, você pode ser maior do que todos; o poder está na tua mão. Pobre do Adão,
aquele lá do Éden, era um menino no jardim da infância. Você é o homem mais adulto da face da terra! Alexandre o Grande não era digno de chupar uma chupeta que tu desce! Aí, você fica com esses pudores na solidão podendo ser a convergência mundial planetária e de toda a consciência civilizatória. Estás aqui em carência, faz alguma coisa por ti mesmo, porque se você não se ajudar, ninguém vai lhe ajudar. Manda que essas pedras se transformem em pães! Aí, Jesus ouviu isso e, obviamente, eu estou sendo reduzido; o texto é uma frase, mas essa frase
diz trilhões de possibilidades para a natureza humana de Jesus, sem limitação de compreensão para trás, nem no presente, nem para o futuro, sendo tudo de todos nós e de toda a nossa natureza, porque ele foi tentado em todas as coisas, como eu disse ontem, em Hebreus 4:15, mas sem pecado. Todas as coisas, ou como diz a Epístola aos Hebreus, precisavam-nos de um sumo sacerdote como ele, identificado com a fraqueza humana, com a dor humana, com a miséria humana, com a carência humana, com o desprezo humano; que conhecesse a maldade humana. Precisava disso a Epístola aos
Hebreus. O apóstolo João, no evangelho, diz que Jesus ouvia aquele papo todo de religiosos para lá e para cá e não dizia nada. Nenhum deles só dizia o que queria, quando queria, quando era conveniente. Nunca se sentiu obrigado a dar resposta. A coisa mais fácil que era para ele era postar e dar as costas e seguir para outro lugar. É o que você, pelo não ficar para ouvir a balbúrdia, vai embora. Falou a verdade, se retirou. E aqui o diabo está crente que vai iniciar um papo com Jesus. Foi uma coisa que eu aprendi com
meu pai, nos primeiros meses, talvez no primeiro mês de conversão. Cheio de mulherada dando em cima, passando de moto com aquelas bundas expostas, dirigindo a moto van, paravam na porta da minha casa. Mulheres que eu conhecia de cima para baixo, de trás para frente. Dezenas! E eu ali dizendo: "Não, obrigado, não vou!" Às vezes eu ia até falar com uma pessoa com a minha Bíblia na mão, era a defesa daquele pequenininho na fé, querendo se defender da volúpia gigantesca que me habitava e que estava sendo proposta, porque eu estava com fome. Mas não fui nenhuma
vez, jamais. E também não fiquei para o diálogo. Meu pai me chamava e dizia: "Meu filho, gostei de ver sua reação, porque você deu uma informação e não ficou para dialogar. Não dialogue com a tentação, meu filho! Não dialogue! Deixa a tentação ficar rouca." Era uma expressão que ele usou algumas vezes para mim, e eu nunca mais esqueci. Repeti para milhares de pessoas: "Deixa a tentação falar sozinho! Deixa a tentação ficar rouca!" Não entre no diálogo com o diabo, porque você não vai ganhar. Se você dialogar, você já deu a ele a plataforma para continuidade.
Já é ceder! A primeira tentação é se sentir na necessidade de explicar alguma coisa para o diabo. Eu não tenho explicação! É claro que quanto menos explicação você dá ao diabo e à tentação, com o passar do tempo, menos tentado você vai sendo. Isso só se torna grande em você se, outra vez, em algum momento na vida, você abrir o espaço. Como eu vivi livre de perturbação por 25 anos! 25 anos sem perturbação, depois dos... Primeiros seis meses, um ano, eu vivi sem perturbação, com ofertas de todos os lados, assédios de todos os tipos, e
eu passei limpo, livre, incólume, sem perturbação, até o dia em que eu aceitei que um triscar de dedinho e um olhar que estava ali a vida inteira, mas eu nunca quis enxergar. Naquele dia, eu olhei com uma atenção dialogal; terminou da pior forma possível. Eu digo para você, na presença de Deus, no dia de hoje, que eu tô vivendo aqui com tudo a minha mão que eu quisesse dispor. Nem tudo é ilícito, mas para mim não; sem falar no ilícito, que aí mesmo que eu não quero. Não venha correr, cação; é o silêncio da não-dialogar
com qualquer forma de tentação. Se, porventura — o que, graças a Deus, é cada vez mais raro —, passar um pensamento ruim aqui na minha cabeça, eu nem pergunto, porque eu deixo passar. Se quiser voltar, vai passar, vai passar até cansar, vai ficar rouco; não vai ter de mim uma resposta, não vai ter uma consideração, não vai ter uma preocupação, não vai ter uma oração dizendo: "Ó Deus, Tu sabes que isso não é meu, que veio, que me foi pôr." Não tem explicações a dar; eu é que não me conheço, mas o meu Pai me
sabe todo, sabe quem eu sou, e eu confio em que Ele me conhece, me ama e tem prazer em mim. E pode passar o que quiser, como passou na cabeça de Jesus. Tudo que você quiser imaginar; tudo significando tudo, todas as coisas, a semelhança de qualquer ser humano. Mas sempre acaba, e também sem diálogo com o mal. Aí vem o diabo e diz: "Fome! Se és o Filho de Deus, manda dar ordens." Faz Jesus ouviu essa idiotice satânica, pensando que estava lidando com Adãozinho lá do Éden, com a Evinha, com o crente seduzível, idiotado, perturbado.
"Meu Deus, Satanás falou, e agora, o que eu vou fazer? Vou jejuar mais. Ai, e a culpa? Não fiz nada, mas estou ocupado." Não tinha nada disso. Limpo, deixando passar; ele só — verso 4 — diz: "Jesus, porém..." Foi o que eu disse, a nossa ênfase de hoje. "Jesus, porém respondeu"; porém coloca a resposta de Jesus numa adversativa; é um contraditório, é um choque, é um enfrentamento. É Satanás afrontador que deu de cara na rocha dos séculos, na rocha maravilhosa que os construtores rejeitaram, aquele que é o inatroversável entrou de caras. "Jesus, porém..." Jesus, porém,
lhe responde e olha só: "Está escrito!" Ele é; "vós está escrito!" E Ele cita a Escritura na qual isso estava dito no Velho Testamento, que se afirma que "Nem só de pão vive o homem, mas de toda palavra que sai da boca de Deus." Está lá em Deuteronômio, no capítulo 4, no verso 4. Fiquei sabendo: o povo de Israel, que não é só de maná, que não é só de pão que vive o homem. Esse pão é uma provisão, porque vocês são animais mamíferos, famintos como qualquer outro animal da Terra, precisando comer, fazer as injeções,
dormir. Ontem eu vi um cara reclamando e dizendo que o homem não é um animal, porque ele seria racional; ele é de uma categoria superior. E a burrice religiosa é tão grande que, cada vez se sabe mais sobre a inteligência animal. Para todos os lados, existe até a suspensão de que alguns deles estejam pau a pau conosco, exceto em algumas percepções de autoverificação no loop sobre a introjeção mais aprofundada que sabe de si própria. Talvez agora, já se mediu até na Universidade de Tel Aviv, semana retrasada, a emissão do som das árvores. Quando elas sentem
que vão ser prejudicadas, ou cortadas, ou quando está faltando água, ou não vai chover, ou a sequidão está grande, ela manda mensagem de vibração para todas as outras companhias plantadas na Terra, e é algo audível que animais ouvem. Ou seja, aquilo que Oséias 4, de um a quatro, e que Isaías disse; Jeremias diz: não era poesia, é fato científico demonstrado. Aí vai Jesus e responde: "Nem só de pão vive o homem!" De pão também; é por isso que todo dia eu dou graças ao meu Pai pelo pão nosso de cada dia, pela provisão. Ele é
o mesmo que vai dizer daqui a pouco, na sequência de Mateus: "Não andeis ansiosos de coisa alguma, nem do que havéis de comer, nem do que havéis de beber. Façam um trabalho de vocês, de todos os dias, e creiam que o vosso Pai Celeste sabe, vocês conhece." Nenhum de vocês vê a natureza em estado de mendicância, menos que haja um cataclismo ou uma interferência humana brutal. Do contrário, a natureza segue o fluxo de fartura natural, de sobrevivência natural; e vocês fazem parte desse ecossistema de maneira inteligente. Participem, semem, colham, busquem a água, façam seu pão
sem aflição, sem angústia, sem desespero, sem perspectiva de acumulação. Sem angústias sobre o futuro! Tudo isso é loucura irracional. Quem é que disse que você pode acrescentar meio metro à sua vida, que você pode dar um passo a mais, que eu consigo falar cinco minutos a mais? Eu podia ter um mau súbito, cair morto aqui agora e acabou. Não tinha nem "bye bye" planeta Terra. Porque nós nos afligimos por mera neurose de ótica. A nossa sociedade é fruto da nossa neurose essencial, da nossa incredulidade essencial, da nossa falta de confiança, da nossa falta de certeza
de que nós somos um flagrante diante do amor e do cuidado de Deus, que cabe a mim fazer a minha parte. Às vezes, sair andando e chorando enquanto semeia, mas fazendo a minha parte, sabendo que com certeza absoluta eu vou voltar com júbilo, trazendo os meus. Fãs, a relação de causa e efeito não vai passar pra quem ser. Meio bem e colhe o bem, e vive em paz. Aliás, a paz ajuda as coisas a crescerem, assim como música boa ajuda as plantas a se desenvolverem, ajuda as vacas a dar mais leite. As vibrações boas do
amor, da paz, da oração grata, da felicidade melhoram o mundo à nossa volta, da natureza, das minhocas. Aonde você quiser! Isso é uma afirmação bíblica e, hoje em dia, são constatações científicas de laboratório comprovadas. O indivíduo, se não quiser ter a fé que eu tenho, pode. Apenas, querendo dar uma explicação científica e, se tiver um pouco de inteligência, vai dizer: "Bom, eu tenho muita corroboração de que as coisas são diferentes quando eu penso diferente, sinto diferente e me dou de modo diferente para a vida." Então, porém, Jesus lhe respondeu: "Nem só de pão vive o
homem." Aliás, o pão do homem é adubado pelo que sai do coração do homem. O pão do homem melhora de acordo com o que brota de dentro do coração. O meu pão cresce nas minhas ações de graça, como eu já vi comida aumentar com ações de graças. Eu vivi alguns anos com meus pais no tempo em que meu pai, que era um homem rico, decidiu ficar pobre. Abriu mão de tudo que tinha e foi viver como um pobre, na beira do rio, sem nada, sustentando a família com um salário mínimo, depois com dois, quando melhorou
um pouco. O governador oferecia para ele ser secretário de Justiça do estado, só porque ele era um homem brilhante demais para não ter uma remuneração à altura da inteligência dele, e ele não queria. Nossa! Então, nunca. Não, eu tô muito bem pago com dois salários mínimos, advogando a causa daquele que advogou a minha eternamente, era a resposta dele. E lá em casa era só arroz com ovo, com arroz, arroz com macarrão, macarrão com arroz, ou então macarrão, um ovinho sempre, porque tinha que ter uma proteína; uma carne era uma raridade. Galinha também. Foram anos daquilo
ali: macarrão, macarrão com ovo, macarrão com arroz, macarrão, ovo com arroz, só isso eu comia. Na casa dos meus amigos, mas quem ficava em casa? A Sueli, o Luiz, mas papai, mamãe e as dezenas de famintos que ficavam lá. Nesse tempo, eu ainda não era convertido; fui lá para me aconselhar, e mamãe não deixava ninguém sair sem um pratinho, sem um pão, sem um sanduíche, sem um ovo dentro de um pão, mesmo que o pão já fosse passado, sem um suquinho de carambola que dava no fundo do quintal. Era um doce de jaca que já
caía dentro do nosso quintal. Ou qualquer coisa: o abiu, o pitomba. Tudo que nascia no quintal era como se... ia vivendo com a maior paz, maior tranquilidade. E eu ouvi tanto isso quando eu, na minha dureza de coração, não convertido ainda, reclamava. Porque se você pode, um verdadeiro diabinho, você pode; é só você querer. Todo mundo quer te dar o melhor pai e diz: "Não, melhora! Eu tenho de Deus todo dia nessa mesa." Porque meu filho, "Nem só de pão, nem só de conforto, nem só de luxos vive o homem, mas de toda a palavra
que sai da boca de Deus." Você já me viu rico, com os melhores carros, tudo importado. Tudo meu era o melhor, era o maior, era o mais moderno. Ninguém tinha, era único, era singular. E você viu como eu era infeliz, acabando com a nossa família, com meu casamento, me tornando um mentiroso, porque eu não ganhava, não perdia causas advocatícias. Porque ninguém mentia melhor do que eu. Eu nunca mais volto a essa miséria; eu tenho a fartura desse pão singular, que é carregado dessa graça invisível. Eu aprendi isso quando me converti. Já me converti surfando nessa
consciência. Depois eu aprendi isso até com os meus amigos hippies, que não tinham nada a ver com o evangelho, mas viviam sem ansiedade. Todo mundo acordava sem saber o que ia fazer, nem comer, nem nada. Nunca vi ninguém morrer de fome. Todo mundo comia alguma coisa, alguém dava, alguém oferecia. Ou o cara em Manaus passava embaixo de uma mangueira e comia, chupava cinco mangas ou qualquer outra coisa. Onde tem árvore frutífera, ninguém passa fome. E eu aprendi até com os hippies, quando me converti. Eu já tava também começando a ser treinado no estilo de vida
sem ansiedades. O evangelho veio, me batizou na não ansiedade total, graças a Deus. Essa paz que, contra todo o meu modo intenso, fervoroso, apaixonado, desmedido, regradado de viver, sem dormir, me doando o dia inteiro, pregando o tempo todo, sem pensar em mim nenhum segundo, me entupindo de gordura, de comida imprópria, pelo Brasil afora, pelo mundo todo, durante anos e décadas, que me fez muito mal. Mas essa paz que me tem feito sobreviver aos males da paixão do meu próprio ministério. E em tempo, o Senhor me falou: "Para tu me servir, isto não precisa te matar.
Vive a tua paz, ama tua mulher, cuida dos teus filhos e dos teus netos, preserva a tua saúde, cuida do teu coração. Tu tens meios de fazer a minha palavra chegar a quem quiser na terra, enquanto tu vives um pouco mais e vives melhor." E como eu não tenho ansiedade de ser conhecido, de ficar mais conhecido, de ficar mais famoso, de ficar isso, de ficar aquilo, de ter poder, de nada. Eu tenho todo o poder que eu preciso, que vem do alto, e tenho toda a satisfação que eu necessito, que habita a simplicidade das dádivas
de Deus para manutenção e sobrevivência da minha vida. Com graça e, no meu coração, não há falta de nada. Eu tô possuído pela extravagância de uma vida abundante, da água viva, da fonte da vida, do pão da vida, da alegria da vida, da eternidade, da Shekinah de Deus, que me habita, me glorifica e me exalta sobre os meus. Inimigos, e sobretudo, diabo e demônio. Como diz Habacuque: "tu me tens feito andar altaneiramente, sem ter nada, mas possuindo tudo." Como disse Paulo, "sendo perseguido, mas nunca vencido; sendo afligido, mas nunca vivendo em angústia; sendo maltratado, mas
nunca me auto-vitimando; sendo desprezado e sendo tratado como um desconhecido, mas eu sei que todos eles me conhecem muito bem. E se não me conhecessem, não fariam nenhum mal. Eu sou conhecido pelos únicos que importam que me conheçam e que digam amém ao que eu digo acerca da verdade de Deus e do Evangelho na face da terra. Nem só de pão vive o homem; essa foi uma grande mentira que tomou conta ideologicamente do nosso planeta. Porque essa propositura do diabo de colocar o pão acima de tudo, a comida acima de tudo e a vida como
sendo algo que depende exclusivamente do pão, da matéria, da aquisição do poder aquisitivo, da acumulação e do consumo, do excesso - quanto mais próspero alguém é considerado, é porque ele tem provisões para muitos dias. E o Evangelho de Lucas nos conta a história de um cara que conseguiu ficar tão rico que criou provisão de alimento para muitos anos, mais tempo do que a vida dele. E Jesus disse sobre esse homem: "Esse homem é um louco, porque se vierem a ele e lhe disserem: 'Louco, para quem vai ficar todo esse seu tesouro se hoje mesmo a
tua alma está sendo colhida?' Que que tu vais fazer, a não ser assinar o atestado de insanidade de quem, ao invés de viver, só acumulou e viveu como uma fera protetora e raivosa de uma acumulação que nem a soma de todos os dias da vida seria o bastante para consumir aquilo que já estava acumulado? É vida de total insanidade, como esse mundo no qual a gente vive, é feito e regido pela insanidade. 230 e tantos mil são proprietários de quase 70% da riqueza mundial, e o resto de 7 bilhões vive do que sobra, do que
não sobra, do que não tem. Porque o pão foi colocado acima de tudo. E eu disse que, na virada do século 19 para o século 20, no início do século 20, especialmente a teoria do pão ganhou seu absoluto mais absoluto no marxismo-leninista. Era a revolução do proletariado; era criar um mundo de igualdades impostas, onde toda a propriedade privada fosse tomada pelo Estado e, supostamente, esse governo fosse o governo dos trabalhadores, o que não aconteceu nem por um dia, o que nunca aconteceu. Então, aconteceu antes do que depois. Porque o trabalhador, como diz o apóstolo João,
Jesus também não se confiava a natureza humana de nenhum deles. Jesus olhava para o trabalhador e dizia: "Até você que é mau sabe dar boas dádivas a seus filhos; quanto mais o pai celeste." Jesus nunca andou equivocado achando que, sendo de pobres, o governo seria bom; ao contrário, ele sabia que o pobre sobe ao poder na sua frustração, na sua angústia, na sua amargura, às vezes na sua raiva introjetada, estruturalmente justificada pelo abuso de anos e anos. E, às vezes, ele chega ali, ele quer fazer tudo outra coisa, do dia para a noite. Acaba se
transformando num déspota perverso e injusto; nem nota, nem sente, e às vezes morre pior do que os seus antecessores. Sabe mais ter percebido como a psicologia - e é um fenômeno - e a ilustração do sapo na fervura é verdade: ele entrou na água gelada, a água foi esquentando, ferver, borbulhou, ele foi cozinhado, morreu sem saber. Século 20, em nome do pão, em nome do pobre, em nome do igualitarismo imposto pelo comunismo marxista que acabou, graças a Deus, acabou. Eu creio na social-democracia, na liberdade de produção de acordo com a competência e capacidade de cada
um, e com a necessidade de distribuição de acordo com a necessidade de cada um, de modo que quem tenha mais não tenha demais, e quem tem a menos não tenha de menos. Mas cada um tem o bastante equivalente à sua produção e competência, mas não tudo; cada um tem o suficiente para sua própria sobrevivência com dignidade, mas que jamais fique sem nada. Esse é o princípio simples do Evangelho, essa é a economia proposta por Jesus, pelo evangelho, pelos apóstolos, pelo Velho Testamento, pelos profetas. Só não enxerga quem não quer. Agora, não existe absolutização de nenhum
lado; não existe culto ao pão, nem existe culto ao poder mágico de Deus atuando nos seus filhos que só dão ordens e as coisas vêm de mão beijada. Não é do suor do teu rosto que a gente vive, como o próprio Jesus. Foi do suor do seu rosto que ele comeu, que ele bebeu, que ele salvou enquanto trabalhava. Ele disse, num dia de sábado, quando curou um doente e outros vários cheios de moléstias: "Meu pai trabalha até agora." Aquele sábado que se diz em Gênesis que ele descansou foi dito para o descanso do homem, não
porque Deus tenha descansado, porque meu pai não dormita nem dorme; ele não está dentro dessas contingências. Meu pai trabalha o tempo todo, tudo é nele, tudo existe nele, ele trabalha até agora. Olha a mão dele agindo todo dia, o tempo todo, e eu trabalho também, trabalho também. Trabalho é fé, pacificação é a certeza confiante que nos salva da ansiedade e que sabe crer e assume que o nosso pai celeste sabe que necessitamos do que necessitamos, do que a necessidade, do que o capricho frequentemente nos salva de conseguirmos a realização dos nossos caprichos. Porque os nossos
caprichos sempre são a realidade de poder mais alto, destrutivo na vida da gente. Mas ele sempre nos socorre nas nossas necessidades, às horas em que eu preciso de mais, à hora em que eu preciso de menos. E não importa se eu... Tenho mais ou, se eu tenho menos, eu tenho uma certeza: meu pai Celeste sabe o que eu estou precisando. E é na mão dele que eu tô falando, na presença dele, e ele tá em mim. Eu tô só repetindo que é verdade entre mim e ele, em mim. Sem nenhum esforço para pensar nada, eu
só tô escrevendo um fenômeno de fé. Jesus, porém, respondeu ao diabo: “Não só de pão viverá o homem.” O homem vive de amor. O homem vive de verdade. O homem vive de justiça, não gritando: “Ai, estou me injustiçando, isso, isso.” Não, alguns mais fracos, aos quais eu defendo pelos pais, eu falo. Uso a minha capacidade para clamar em favor deles. Como se manda. Agora, eu mesmo não reclamo de injustiça contra mim. Eu vou passar por este mundo sem dizer: “Ai, me injustiçaram! Que peninha, eu tô de mim.” Não tenho pena de mim. Não tenho auto-vitimização.
Ninguém me injustiça. Os que me supostamente injustiçaram praticaram a injustiça contra eles próprios. Mas veja só o que eles conseguiram arrancar de mim: nada! Eu continuo aqui, tô melhor todo dia, tô maior todo dia, tô mais desenvolvido todo dia, tô mais profundo todo dia. Ninguém saca nada de mim. Eu aprendi com Jesus, lá no Evangelho de João, a minha vida. Ninguém atira de mim, pelo contrário, eu espontaneamente a dor. Eu não tenho autoridade para reavê-la. Isso é um mandato que só Jesus recebeu do Pai. Mas eu tenho a liberdade de entregar, conforme a minha fé,
a minha convicção, conforme o Bom Combate. Eu estou disposto a morrer por todo Bom Combate que seja combate proposto pelo Evangelho e não estou disposto a morrer por nada que não seja combate segundo o Evangelho. Me alimento daquilo que vem como sustento para o meu dia, sabendo que eu não vivo só do pão. Hoje em dia, nem pão eu posso comer porque sobe a minha glicemia. Eu tô no cotidiano já há algum tempo sem poder comer pão e provavelmente eu passo o resto da vida sem poder comer pão, mas eu como frutas, eu como proteínas
simples, eu como vegetais carregados de proteína. Me alimento, faço bem ao meu corpo, mas não é nem o pão literal. A gente precisa do alimento adequado para cada condição da vida e a ênfase não tem que estar nunca no alimento. A ênfase está no trabalho, na produtividade. Mudar da vida para produzir, não só para nós, mas para outros também, porque nem só de pão vive o homem. O homem vive também de gratidão, vive de abençoamento da existência do próximo, vive de alegria por conseguir sustentar, ajudar, vive do privilégio do socorro, vive da certeza absoluta de
que o Senhor, sendo o meu pastor, eu posso não ter tudo que todo mundo tem, nem eu quero, mas nada me faltará para o sustento da minha vida, para eu ser quem eu sou. Eu tenho uma provisão necessária todo dia para eu ser quem eu sou. E seu trabalho, e ando sem até lá para magias, nada me faltará. É a promessa de Deus. E eu fui moço e já agora sou um velho, mas eu nunca vi o justo desamparado, nem a sua descendência mendigar o pão. Nem a minha, nem a dos meus filhos, nem a
dos meus netos. É isso que eles estão aprendendo: a se alimentar de alimentos superiores todo dia, porque é esse alimento superior que traz pão de cada dia. É a tentativa de só para o pão de cada dia que esvazia o pão na nossa alma. Mas quando o pão é crescido pela gratidão, pela Ação de Graças, pela fé feliz na provisão de Deus, pela confiança no sustento no meio. E, quando eu mesmo não tenho mais meios de me sustentar, minha confiança é de que o Deus que me usou para sustentar tanta gente, quando chegar a minha
hora, como já houve horas assim na minha vida em que eu não tinha de onde tirar nada, do nada surgiram aqueles que disseram: “Eu não consegui dormir a noite inteira sonhando com você e eu senti uma ordem para te perguntar se você tá precisando de alguma coisa.” Sabe por quê? Não tinha internet, eu não liguei para ninguém e não falei para ninguém, não chorei miséria em lugar nenhum. Nunca fiz isso. E o cara veio, e Deus falou com ele. Quantos falam até o dia de hoje? De vez em quando tem alguém dizendo: “Olha, eu tenho
recebido a palavra com tanta alegria, tanta alegria, mudou minha vida, salvou meu casamento, me tirou de uma depressão de 10 anos, arrancou o pânico do coração do meu filho, que eu pensei que ia perder aos 14 anos, que ele ia se matar.” E vivo! Todo mundo, minha família restaurada e eu tenho uma gratidão enorme. Como é que eu posso participar para facilitar o pão na tua mesa? Toda hora chega alguém. É pouco! Aparentemente, a pessoa vem quase já se desculpando: “É muito pouco!” Mas são as viúvas que nada têm, aquelas que frequentemente dão mais e
fazem a diferença proporcional na sua vida. Agora isso é tanto mais real. Guarde bem que eu estou te falando. Isso é tão legal quanto mais verdadeira, seja a realidade, e que no seu coração nem só de pão vive o homem. E mais verdadeiramente se torna quando você crê que é do coração que o pão brota. É da fé, é da Ação de Graças, é da diligência não neurótica pelo trabalho. É o suor que traz o pagamento, porque digno é o trabalhador do seu salário, do sustento. E o pão é importantíssimo, mas ele vem depois do
pão que desce do céu e que dá a vida. Mesmo aquele que, por alguma razão, esteja morrendo de fome agora. Muita gente de Deus já morreu de fome, trancafiada em presídios, abandonada. A gente não sabe como foi o final da vida de João. Em Patmos, eu, toda vez que vou, a parte nos fica um pouco sozinho, olhando para aquelas montanhas e pensando: quantos anos aquele velho ficou ali até que foi morrendo? Ela não podia mais se levantar, não podia cuidar mais de si mesma, não podia de muita coisa. Quem sabe foi ficando até mal cheiroso
e morreu sozinho. Muito provavelmente já nem sentindo fome, de tanto que o estômago tinha se colado um no outro, cheio do Pão da Vida, cheio da vida eterna, cheio da Glória. Eu não estou advogando, banalizando ou naturalizando a fome; jamais faria isso porque Jesus disse que essa é uma pauta. Se nem com Anu para o juízo final é: "Eu tive fome e Tu me destes de comer, eu tive sede e Tu me destes de beber, estava nu e me vestistes." Você sabe, só não sabe quem não quer saber. Então, eu não estou naturalizando nada; eu
vivo para tentar distribuir o máximo que posso. Minha mulher e meus filhos sabem que se eu tivesse mais recursos, seriam mais recursos para distribuir com mais necessitados. Porque eu estou só de passagem e a única coisa que posso deixar é o bem que eu possa fazer, e a única coisa que eu vou levar é o amor que me nutre todo dia e pelo qual eu tenho a minha força e a minha energia para não cansar nunca, para não desistir jamais. Acho que é um dos testemunhos mais fortes, violentos e práticos que a minha vida tem
para dar. Eu estou há 18 anos sem desistir, mesmo contra mim mesmo, mesmo contra tudo; eu não desistirei jamais. E para duas ou três, tem sido a existência toda nessa convicção absoluta. É por isso que eu te falo com autoridade e não como discursos dos escribas e dos fariseus, e você sabe a diferença porque eu estou te falando como quem sabe que vive. O homem vive também, e é imprescindível que todos nós nos coloquemos na condição de recepção do Maná; ele cai do céu, mas eu tenho que abrir a minha tenda e sair para trabalhar.
Vou receber e vou compartilhar, e não vou ficar preocupado com o dia de amanhã. Como Jesus disse, "o amanhã trará os seus cuidados; basta a cada dia o seu próprio". Viva hoje como pão de hoje, o pão de cada dia, e o cubra com gratidão e com alegria. Abençoe-o. Ele aumenta, ele cresce dentro de você, começa a nascer algo imponderável que se comunica com o resto da vida. Essa gratidão, que é o sentimento mais essencial no coração, é uma verdadeira usina de construção de realidades exteriores. Pela minha gratidão, surge uma comunicação sem voz, sem código,
invisível, vibratória, que mexe com o mundo ao meu redor. Um ser humano grato não passa necessidade nem morre de fome, porque a primeira coisa que a gratidão faz é usar toda a energia que tem para se colocar em pé e pegar a semente da qual dispõe e plantá-la com bênção. Ela cresce, e você come, e você prova dela, e você ganha aquela experiência que está no Salmo 37. Leia o Salmo 37 hoje todinho, depois leia 73. São Salmos essenciais para ensinar a gente a viver, a não se comparar com ninguém, a não cair nessa cilada
do diabo. Manda, dá uma ordem de confissão positiva. Você é filho de Deus, não aceite nada menos do que tudo; mais do que todo mundo tem. Conforme você, vencendo, diabolicamente instruído, e diabolicamente instruído, você tem crido na palavra do diabo como se fosse palavra de Jesus. Nós vamos ver, na semana que vem, se Deus quiser; nós vamos ver a sequência disso. Como a própria palavra do evangelho, a palavra de Deus é arrancada do seu contexto pelo diabo, numa exegese fajuta, numa hermenêutica satânica. Querendo ver se ludibriava Jesus pela sua extrema devoção e amor ao Pai,
achando que se citasse o Salmo 91, Jesus iria dizer: "Uau, é mesmo! Eu estava esquecendo disso". Mas não, nem então e nem agora Jesus só diz: "Nem só de pão". As coisas têm que ser postas no seu próprio lugar, como ele virá dizer daqui a pouco mais na nossa sequência de Mateus: "Buscai, pois, em primeiro lugar, o reino de Deus", que está dentro de nós. Reina aqui dentro: a soberania de Deus, a alegria de Deus, a paz com Deus, a gratidão em Deus, a confiança nele, essa certeza assim na balabilidade, esse estribar-se nas promessas, na
palavra e na obediência ao mandamento. Aquele que não trabalha também não coma! Quer comer? Saia para trabalhar, não roube, não seja aproveitador, não creia em magias nem milagres. Faça a sua parte com o coração pacificado e sem ansiedade. O Senhor, o Pai, sabe o que você precisa. Busque em primeiro lugar as primeiras coisas; primeiras coisas vêm sempre antes. O pão é importante, mas antes dele têm realidades imponderáveis que, se não existirem no seu coração, dificilmente você vai ganhar o pão para o alimento. Também da sua alma. Pode ser só um alimento para o corpo, como
eu vejo muita gente tendo pão, e muito bom para o corpo, mas a alma vazia, seca. E eles podem comer a padaria inteira e continuarão loucos; e alguns deles se anestesiando para não sentir a vida. Outros já não aguentam nem mais anestesia; querem acabar com a própria existência porque o coração precisa mais do que pão. Meu estômago e meu corpo precisam de pão, mas na minha alma, meu espírito eterno precisa do Pão da Vida, de água da vida, de amor eterno e de confiança presente para atravessar toda e qualquer jornada, mesmo que seja de pior
tribulação. O homem vive pela palavra que sai da boca de Deus. Aí o cara chega, diz: "Eu leio a Bíblia todo dia." "Eu leio a Bíblia todo dia, mas eu continuo tão insatisfeito." Por quê? "Mas eu leio a palavra." Não, você lê. A escritura, a escritura, a escritura é o texto. A Bíblia é um livro, uma biblioteca. Bíblias: os livros não estavam juntos; eles sempre estiveram separados. Eles foram ajustados em outra sequência pelo judaísmo, depois foram ajuntados em muitas outras sequências, e depois essa Bíblia que chegou até nós aqui tem 1.700 anos de ajuntamento. Concílio
de Nicéia, Imperador Constantino, os bispos que tinham sido privilegiados por Roma foram os que puseram essa sequência que veio a ser encadernada depois que a imprensa foi inventada, no século 16, por Gutemberg. Então, é o livro e o texto. A palavra não é um livro nem um texto; o texto é um testemunho da palavra. A Bíblia é um container; o texto é o testemunho; a palavra é o Cristo eterno, é o verbo eterno, é o Logos eterno. A palavra não cabe nem no container de um livro nem de todos os livros. Como disse o apóstolo
João: “Não cabe. Nem todos os livros do mundo conteriam o que Jesus fez e ensinou”. Nem todos os textos, porque a palavra de Deus só cabe na Encarnação. A palavra de Deus só pode ser vista da Encarnação do verbo, na Encarnação da palavra, na Encarnação do Logos. Nele não há vírgula, nem ponto e vírgula, nem travessão, nem erro de hebraico, aramaico, grego, nem equívocos cronológicos. Não existe disputa nem polêmica idiota de crianças infantis sobre datação da Terra, da atração, disso, daquilo. Daquilo que Jesus não trabalhou com datação de nenhuma natureza. Não fez apologia de nada,
não discutiu nem dialogou, que conclui com a vida. A palavra é caminho, portanto a palavra não é o que a palavra é, como ela não se manifesta como descrição conceitual. Gente que diz: “Eu tô a palavra, aprendendo a palavra”, aí é porque ela foi para o seminário, tá fazendo um curso, tá andando com um suposto mestre, um "Big Cristo", que alguns adeptos dizem que sabe tudo de Bíblia, do livro, do texto, da letra. Mas a palavra só sabe a palavra que é para ti. Foi o que Jesus não tem. Lutar contra Jesus com base em
que? Rabino, com base em que? Teologia católica, romana, ortodoxa? O grego, capta, gnóstica, o etíope? Com base em que teologia europeia ou americana? A alemã, a latino-americana, ou da libertação, ou da prosperidade, ou de qualquer outra coisa? Isso tudo é livro de magia para nossa própria distração e entretenimento e para nossa instrumentalização para as guerras idiotas pelas quais Jesus não deu a vida. Não deu a vida, e vocês matam os outros pelas guerras pelas quais ele entregou a vida dele e dizem que fazem isso porque estão aprendendo a palavra. Não! Vocês só sofrem desaprendizado da
palavra todo dia. Quem aprende a palavra é Dona Maria, que quase letrada, aquilo que ela consegue ler, ela leu, que é para perdoar todo dia. Olá! Abre a janela de casa e perdoa o mundo todo dia. Não reclama de nada, não se sente maltratada nem injustiçada mesmo quando é. Ela faz a sua vida, ela vai adiante na sua resistência pacificadora e cheia de esperança. Essa é a vitoriosa! Essa é a poderosa! E que obedece a palavra. Ela ouve dizer que “bom dia não será dado todo dia”, ela acorda com essa certeza e ela não vai
dormir sem comer. Ela, às vezes, divide com muitos, e eu vejo tantas histórias a vida inteira de gente que conseguiu o impossível. Alimentou três filhos sem quase nada. Melhorou já era, porque “nem só de pão vive o homem, mas da obediência à palavra”. A palavra não é preciso ser um biblicista. Jesus praticava. Como é que ele tratou os pobres? É assim que eu vou tratar! Como tratou os ricos? É assim que eu vou lidar também. Não encontra nem a favor esperando a resposta de cada um, a proposta de cada um. Como é que ele tratou
os pecadores? É assim que eu vou tratar também. Como ele tratou as meretrizes, como ele tratou os marginalizados. Naquele tempo não existia LGBT; era tudo designado como publicanos, pecadores e meretrizes. Ou era essa ralé de pecadores desprezíveis, como os religiosos diziam. Semelhantemente, onde você aprende todo dia como é que ele tratou? Tratou com riso, com conversa, com parábolas, com acolhimento, aceitando convite para almoçar, para jantar, aceitando dádivas, presentes, perfumes, todos os pés, o derramado coração, mesmo contra a igreja na pessoa dos apóstolos, vendo uma mulher quebrar um vaso de alabastro e derramar aquele perfume caríssimo
na cabeça de Jesus. Quando ela ia conversando, a fazer o que? O que disseram? E um dos sinóticos diz que foi Judas que fez a intervenção, porque ele era o tesoureiro, disse: “Não, não! Vamos guardar esse dinheiro para dar aos pobres.” Jesus disse: “Não amoleceis! Deixai em paz! Ela está fazendo tudo quanto pode, tá se antecipando para mim, ungir para minha própria morte. Não se metam na dádiva de ser humano, por mais que vocês, no preconceito perverso de vocês, a julguem como mulher, porque linda e gostosa, seja uma pecadora que está aqui me contaminando. Fiquem
longe! Não se interponham entre mim e os que eu salvo, porque a gente vive da palavra de Deus. A palavra de Deus é o que sai da boca de Jesus, é o que é vivido por Jesus, encarnado por ele, praticado por ele, ensinado por ele, gestuado por ele, que carrega os modos, os tratos dele, o jeito dele. Vira carne em mim, vira mente de Cristo em mim. A palavra de Deus tem que estar em mim não porque eu decorei com a minha mente, mas porque ela se transformou em caráter. Ela se transformou em paradigma de
pensamento, ela se transformou em projeto existencial, e em ambição espiritual, e em alegria contentamento de prática cotidiana. Esses são os que praticam a palavra de Deus. Esses são os que obedecem ao Pai. Esses são os que conhecem a palavra. Deus conhecer a palavra como texto, como livro. Havia gente nos dias de Jesus que dava banho em todos os apóstolos, quero praticamente letrados em relação às escrituras do Velho Testamento: rabinos, com os sábios e com os escribas de Israel. E Jesus se serviu desses outros caras? Não, ele preferiu gente que entendia bem de peixe, bem de
culpa e bem de relatividade humana. Entendia bem, entendia. Ele chamou essas pessoas, lapidou, foi lapidando, foi lapidando, porque eram ensinadas, eram humildes de espírito, podiam receber a palavra. Os que tinham a Bíblia Hebraica, porque tinha um texto das histórias, verás como o povo de Israel chegou até os dias de Jesus, e que chamavam aquilo de palavra de Deus, para nunca praticá-la, porque Israel nunca praticou a palavra de Deus. A história de Israel é da desobediência à palavra que eles chamavam de Deus. Então, eles não cumpriram. Foram raras as ocasiões: um profeta aqui, aí morre, aí
tem um período horroroso, depois vem um rei como Davi, o homem segundo o coração de Deus, mas cheio de falhas também. Aí, quando é sucedido por Salomão, a calamidade: o sincretismo universal toma conta de tudo. Sabe ouvir um bruxo? Como eles nos disseram. Eu não vou falar agora sobre isso, mas vai chegar a hora de falar. Os outros já vêm dividindo o reino: Baal, moral, isso, aquilo, cultuando nos altos, botando cultos paralelos, mesmo nos altares e nos templos em Jerusalém. Meu Deus, Israel nunca obedeceu à palavra. Foram indivíduos, profetas, e os que obedeciam eram marginalizados,
chamados de hereges do status quo religioso. Como acontece hoje, igualzinho. Até hoje, Israel não obedece ao que eles chamam de palavra de Deus. Não obedecem. É um dos países mais distantes, secularizados, fora aquele grupinho que se ajunta ali nas sinagogas e no Muro da Lamentação. Aquilo ali é uma minoria. A grande maioria está noutra. A maioria deles até cultua a história de Israel. Não tem nada a ver com Deus; tem a ver com a divisão de Israel e agora do Estado de Israel. O cristianismo obedece à palavra de Deus. Quem? Quando? Em que era? Em
que tempo? Me dá um século de obediência nesses dois mil anos. Não, um século não. Me dê 20 anos de obediência bonita ao evangelho! Você não encontra isso. Você vê vagalumes aqui, vagalumes ali, pessoas encarnando a palavra e, em geral, tanto mais quanto a carne mais perseguidas são. Então, não adianta nem você dizer: "Ah, eu leio a palavra." Onde eu estava? Vendo um cara aqui me criticou ali no posto, fiz descer o pau e eu fiquei olhando. Aí fui ver quem ele era: um pastor jovem, não sabe da missa a metade, não sabe nada, vai
apanhar, coitado, até não poder mais. Eu fiquei olhando, me dá compaixão. E ele dizendo três coisas que todo crente tem que fazer para não parar de crescer espiritualmente. E eu vendo onde ele tinha sido levado com aquelas três coisas, se tornou um louco, como se dizia antigamente: um cara entupido, falta compreensão e sutileza, não tem um polo aberto para nada. Se a primeira coisa: leia a Bíblia todo dia. Se esquecer, volte e leia. A segunda coisa: depois de ler, se ajoelhe e faça uma oração, nem que seja por alguns minutos. A terceira coisa: não falte,
pelo menos, a um culto por semana. Se você fizer isso, você vai crescer espiritualmente. Aí eu vi as coisas que ele escreve: só bobagem, idiotice, porque só aquilo, que é esse tipo de recomendação, produz. E eu tô vendo isso há meio século como pastor, como filho de crente. Eu tô há 70 anos, isso tem a sua ajuda, mas tá longe de ser o que faz alguém viver para além do pão, para além da angústia, para além do ódio, para além da vingança, para além da raiva. Só a palavra morando em você, vivendo em você, for
o caráter de Cristo em você, como Paulo diz aos Gálatas. Só vocês, ficando grávidos de Cristo. Só eu, ficando grávida de Cristo, só eu parindo Jesus na minha vida todo dia. Jesus tem que ser parido, mas adulto, mais maduro, mais bonito. É o parimento de Cristo em mim; eu sou um puérpero de Jesus, estado de todos os dias. Enquanto eu me alimento nele, ele cresce em mim. Enquanto eu me alimento, enquanto eu mamo do genuíno espiritual, ele cresce em mim. Eu bebo a sua palavra, meditando, compreendendo como ele é, como ele vive, como ele trata,
como ele ensinou a ver, a tratar e a ser. Quanto mais eu interlocuto e eu pratico, mais eu mamo na teta eterna do Deus da minha vida e mais parecido com o Filho de Deus eu me torno. Mas ele cresce em mim, mas ele me fortalece, mas ele me enrijece contra o mal, mas ele me amolece para todo o bem, mas ele me melhora eternamente. Amém! Porque nem só de pão. Muito menos confunda também a palavra de Deus com a leitura da Bíblia. Não deixe de ler a Bíblia; ela é otilíssima. E bem-aventurado é aquele
que sabe manejar e compreender bem, porque especialmente porque os Evangelhos de Jesus estão dentro desse livro, desde o concílio patrocinado, o primeiro deles, por Constantino. Mas não nasceu assim. Então, como tá aqui, e eu quero ler sobre Jesus, sobretudo. E é depois de ler sobre Jesus e de ter Jesus como quiser. Eu posso ler as orações, eu posso ler a torra, eu posso ler o talude, eu posso ler o que eu quiser, eu posso pesquisar toda a ciência, eu posso fazer o que eu queira. Quando Jesus é o paradigma, é a minha mente, é a
minha categoria, é o meu ponto de partida, é o meu ponto de vista, meu ponto de referência, meu ponto de apoio, é o meu ponto de chegada. Quando a mente dele está em mim, forjada, eu faço. Como Paulo, eu examino todas as coisas e tem o que é bom; isso me alimenta para além do bom fundamental de todo dia. Sem esse alimento, a vida não pode acontecer. E é esse alimento que o diabo não consegue aguentar; ele adora um faminto sem Deus, um famento blasfeno, um faminto amargo, um faminto injustiçado, um faminto guerreiro, um faminto
cheio de ódio. Ele ama. É por isso que o livro de Provérbios pede naquela oração: "Ao Senhor, não permite que eu tenha demais, para que o meu coração não se esqueça de Ti por excesso de conforto e de posse; e não permite que eu caia em necessidade, para que na minha necessidade eu não seja blasfêmia contra a Tua face." Por isso, o pão nosso de cada dia nos dá hoje. Em nome de Jesus, Amém e Amém.