Documentário - Cuidados paliativos (25/02/18)

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Programas Especiais TV Justiça
A TV Justiça preparou o documentário cuidados paliativos. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OM...
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cuidado paliativo chegou na bíblia dos últimos três meses na mina mas foi transformador é eu falo que ela ajudou do a ressignificar a morte e ajudou a que significa vida dele é uma das maiores provas de amor que alguém pode ter com alguém e colocar a pessoa cuidado paliativo porque você vai votar por tirá-lo do sofrimento e não vou manter uma vida independente de vida ou morte a gente vai lidar com tudo aquilo que a gente vai passar de forma digna é com um alívio do sofrimento qualifica os sintomas que isso muda tanto a vida
das pessoas e as pessoas se sentem tão respeitada são considerados e é interessante o efeito quase mágico que isso tem ela ainda é vista como pessoa não é mais vista como alguém que já tá indo a gente ainda vai saciar seus desejos a gente ele vai olhar pra você então isso faz toda a diferença na vontade da pessoa de continuar vivendo e dela ir em paz [Música] [Música] gravar o arquivo seria uma competência que o profissional de saúde desenvolve para cuidar do sofrimento é a definição é é dada pela organização mundial de saúde em 2002
ao ms redefiniu o arquivo com esta nesses com esse sentido que é 11 uma abordagem para cuidar do sofrimento de quem tem uma doença grave [Música] nós vemos os cuidados paliativos com uma área de atuação dentro da prática médica era de atuação porque ela tem uma interface com algumas especialidades médicas para pediatria clínica médica com a gerontologia com a neurologia razão pela qual ela é conceituada ainda não como uma especialidade médica mas com uma área de atuação não cuidado paliativo nosso objetivo não é apenas a parte física com nas outras áreas da medicina né mas
também espiritual psicológica social e emocional quando a gente trabalha com uma pessoa doente a gente trabalhe em equipe uma equipe muito profissional muitos olhares muita delicadeza muita aproximação com essa pessoa ou seja e não tô ali para tratar com a doença mas eu tô pra cuidar de você da qualidade de vida mesmo vai-se esporte aliviar o sofrimento é cuidar na sua máxima essência é prolongar as vezes vida do paciente também né e prolongar da melhor forma possível né eu acho que principalmente transformando o paciente que o protagonista então é que vai dizer isso para a
gente ele que vai dizer o que ele precisa naquela hora naquele momento como nós podemos fazer por esse momento ser melhor então algumas vezes vancê sintomas físicos que ele precisa que sejam diminuídos melhorados a outras vezes ele quer um contato com um familiar distante outras vezes eles só que a gente fica ali do lado eu me lembro muito de um caso onde eu tava pensando muito sobre como modificar o tratamento a atingir um objetivo e depois de conversar com o paciente com a família explica o que fazer o paliativismo chegou pra mim sabe nunca conheceu
o paciente quer fazer feio ou bonito e se eu realmente não tem pista impedindo que ele vá ao banheiro então é na verdade e colocou o oeste todos os profissionais o trabalho conjunto coloca o paciente uma série de cuidados [Música] no dia que a constituição fala que a saúde é direito de todos e dever do estado isso a meu ver dá uma decorrência dessa previsão o direito das pessoas exigirem um tratamento digno como a gente sabe que a constituição é logo na sua abertura fala como os fundamentos da prevê como um dos fundamentos da república
federativa do brasil a dignidade da pessoa humana não há como fugir dessa dessa obrigação do estado em fornecer esses tratamentos que garantam uma dignidade a essas pessoas [Música] e do agente foi muito muito próximo e eduardo no primo desde quando ele nasceu ele chegou a notícia que estava doente chegou a hora de botar doente é algo muito sério ninguém saber se aquela primeiro susto ninguém sabe exatamente o que era a gente sabe que era sério daí ele entrou na fila de transplante do filho a doença que ele tinha evoluir com câncer vai automaticamente ele tem
que sair da fita com um ano e três meses é saber o que ia morrer sabendo que não tinha mais o que estava fazendo era só para postergar e eu acompanhando isso tudo e entendendo esse sofrimento de ter um dia que eu fui até o hospital e ele estava muito mal de cansaço de tudo o cansaço físico emocional que foram muito mais não quero desistir não aguento mais nenhuma dor o tomador um pedido de socorro e eu fui atrás de uma enfermeira que tinha conhecido um pouco tempo e que ela trabalhava com cuidados paliativos falava
tem alguma coisa que eu fui até ela e pedi ajuda local ele está em sofrimento ele está com uma dor física a gente precisa curar essa dor física dele para depois cuidar das outras dores e é isso que cuidados paliativos quais ele olha por para pessoa e não para a doença [Música] há três anos a gente teve um irmão internado com um quadro clínico muito complicado e ele ficou na uti por 50 dias e essa internação livro é o conhece acontecimento dele a minha mãe começou a desenvolver uma certa depressão porque perdeu um filho é
uma coisa que a gente imagina o tamanho de lagoa e junto com isso nós temos um pai que sofre de alzheimer e que ela vem cuidando de 2012 e com o tempo ela foi ficando um pouco mais deprimida vinha medicada e tudo ea gente sabe que saúde não tem 74 anos a saúde uma coisa que foi debilitando com o tempo nós demos entrada no hospital com quadro de pneumonia e aí é com 24 horas que ela estava no hospital continua tendo uma queda no agravamento do quadro de insuficiência respiratória e foi recomendado que ela fosse
levada para a uti ela passou por dois momentos muito graves que tiveram que ser feitas manobras complicadas dentro da uti mas que conseguiram salvá-la e quando o méxico você olha a gente vai tirar sua mãe da uti ela vai para o quarto vamos diminuir a sedação vai estudar ela não acordou não acordou e se assustar e ele foram fazer os exames ela tinha ido diversas avc's então ela a partir daí ela não acordaria mais uma vida não consciente então a gente teve que naquele momento fazer a opção seria lutar até o fim para salvá-la e
com todas as consequências de uma medicação forte de televisão se eu fui pra cima diárias todos os os recursos da medicina ou seja gente iria deixar a vida acontecer dando suporte adicional de medidas de conforto seriam essas medidas que a gente fosse também iria tomar ea gente já na mesma hora preferiu esse caminho de não como deixar em paz confortável ea turquia não esconde não não melhora o quadro não deixando uma edição super difícil supernova e no momento estranho e aí começou né o processo que deveria durar poucos dias e que não era a hora
não foi ficando foi vencendo cada barreira o que era pra ser pouco já tenho oito meses só que sam [Música] eu fiquei sabendo de uma maneira mais inusitada eu fui com ela numa consulta teoricamente diego tinoco ginecologista que já tinha consciência do que estava acontecendo eu ainda não tinha então estava conversando com ele sobre a situação dela ele falou nosso lula tá muito bem pra quem tá o canto e estágio avançado e à medida que minha mãe foi piorando foi saindo do nosso controle foi fugindo nossas mãos e aí foi o que ensinou a 20a
confortável muito porque senão a gente olhar pra minha mãe foi o que ensina a gente a cuidar pra ela e bem e não está a melhorar mas visando sempre dar o melhor para ela foi quando ela tem ela vai deixando sua prioridade não a gente vocês vão ficar cuida-te de vocês me deixe desde que minha hora está chegando eu vou embora cuidem de vocês só que não com cuidado paliativo ainda prioridade é você faz é chegar aqui não até onde cristo não existe no olhar pra vocês a cuidar de você [Música] em qualquer momento da
tenista é possível fazer um exemplo que torna faixa as pessoas compreenderem é o câncer por exemplo é o câncer é uma doença que quando você recebe o diagnóstico dela a tua vida toda muda primeiro porque às vezes até em função do tratamento é o corpo vai mudar e o teu corpo pode ser mutilado inclusive em função da doença e você pode sofrer com vários sintomas um dom falta de ar com muitas coisas depois é do ponto de vista emocional a tua vida muda ou sob ameaça de vida eu não sei quanto tempo mais o volume
v por exemplo agora que eu me aposentei que eu posso definir eu tenho uma doença grave isso tudo precisa ser visto mudar paliativo ele não deve ser adicionado ao paciente a sua família num contexto de ter validade não conquista um contexto que não haja mais alguma terapêutica modificador de doença um tratamento para a doença em si isso deve ser iniciado já desde o diagnóstico as pessoas olham muito que o cão se ele te dá prazo de validade mas nesse caso de qualidade dá pra você pedir perdão tantas vezes tá bom pra você se desculpa por
tanta coisa pra você fazer tanta coisa diferente para aquela pessoa dá pra você enxergar tantos acertos e repetir os acertos dá para você viver uma nova vida dá pra você manter a vida que você tem pra você consertar tudo dá para você melhorar tudo muitas vezes o profissional de saúde tem uma postura de falar é isso faz parte não tenho que fazer tem que fazer pela doença não tem que fazer pelo tratamento mas pela pessoa tem muito a ser feito então tem uma forma errada de se olhar para isso e quando a equipe da dor
entrou e olhou pra pessoa e foram isso a gente vai mudar uma mudança de medicação simples é isso mudou completamente quando tirou a dor com a mão e daí sim ele podia a gente começou a abordar todas as outras questões medos angústias desejos conversas sobre o que ele queria por exemplo uma pessoa que está no final da vida com o câncer de pulmão e que tem uma crise muito grande de falta lhe a medicação simples uso com dose baixa por exemplo de morfina obviamente extremamente eficiente na falta de ar pode transformar aquele quadro no quadro
não sabe unidade o paciente fica bem bem conversando acordado lúcido na sua medicação que eu não souber fazer isso o risco de descer da pesadamente esse doente e botar por exemplo ele não há ventilação artificial e aí acabou a vida então às vezes um exagero terapêutico é mais maléfico acabou abreviando a vida mais do que a delicadeza de uma atenção proporcional mas com um conhecimento muito pleno daquilo que você está usando nós temos ainda muito preconceito com relação à morte existe pressão da família existe a pressão religiosa ainda existe o conceito equivocado de alguém pensar
que é isso aí uma forma de eutanásia entendo que absolutamente não é não é uma forma de antecipação da morte como também não é uma forma de de um san de cimento do processo de morrer tá certo é uma forma de você fazer com que a pessoa tenha um final de vida natural digno e sem sofrimento esse que é o mais importante de todos os próprios médicos inclusive eles têm muito medo de se relacionar com a morte dos pacientes mo perante eles você prefere que os pacientes sejam colocar no cti para dar aquela falsa impressão
de que se tentou fazer tudo né eu passei por isso pessoalmente há muito pouco tempo atrás às vezes não é fácil você decidir que aquela pessoa é colocada em cuidados paliativos às vezes o paciente consegue trazer essa mãe o sofrimento da primeira às vezes na primeira avaliação não primeiro encontro às vezes não a gente precisa de um vínculo maior mas geralmente é é a minha percepção que o que os pacientes todos trazem que dá ele sempre muito colhidos e esse acolhimento tem um papel essencial às vezes a gente esquece acha que o cuidado simplesmente se
resume a medicamentos procedimentos que claro são muito importantes mas ele sempre devem estar alinhados aliados com o tratamento humanizado disfarçado [Música] a constituição federal no artigo 5º quando menciona a inviolabilidade do direito à vida muitas pessoas entendem que essa inviolabilidade seria uma impossibilidade vício de disposição seja uma indisponibilidade uma e renúncia habilidade a meu ver é se essa interpretação é equivocada a constituição não menciona que a pessoa tem o dever de viver o teu dever de saúde ela tem o direito dele está a saúde do direito à vida dentre esses direitos disponíveis em relação por
exemplo à saúde é possível que ele se negue a fazer um tratamento faz parte da própria autonomia da pessoa e desde que ele esteja consciente de quais são as consequências não esteja devidamente informado quais são as consequências de se negar um determinado tratamento ele pode decidir livremente sobre isso porque a vida é dele e na verdade ele tem o direito de dizer o que ele pretende que ele não pretende fazer com ela portanto ele também tem o direito de dizer isto esse tratamento pra mim é degradante esse tratamento pra mim é desumano e tratamento para
mim indigno e portanto ele pode negar esse tratamento da mesma forma que ele pode exigir que um determinado tratamento seja feito para que garanta essa dignidade para que garanta essa concepção de vida que ele tem e portanto é nesse sentido que eu digo que é possível se falar na possibilidade de exigência do poder público fornecer aos cuidados paliativos [Música] 1 [Música] há mais de 80 anos quando gente descobriu e definir forma e aí a gente viveu aquela história como uma tantas pessoas tantas pessoas né começar a químio lidar com os efeitos colaterais até que chegou
um momento que aquilo já não pode mais ser feita e aí que entrou a importância dos cuidados paliativos que fizeram toda a diferença né pra gente é fundamental num momento tão dramático que a família está perdida muitas vezes esperada o que você imagina minha mãe disse eu não quero ser internada eu não quero ser entubado mas pra você sustentar esse desejo não é fácil porque quando a barra começa a pesar à família desestruturada então é nessa hora que você ter esse apoio para dizer olha nós vamos atender o desejo dela quando a gente adoece adoece
toda a rede que está ao nosso redor e pra gente cuidar de alguém de uma forma integral a gente também precisa abrir a nossa o nosso cuidado pra toda essa rede que envolve então às vezes não acompanhamento uma consulta com o paciente a gente vai perceber que há uma demanda maior por parte do paciente às vezes a gente vai perceber que há uma demanda maior por parte de algum familiar em sofrimento [Música] é a família é fundamental a gente não faz cuidados paliativos eficazmente sem é é a participação da família né nesse contexto paciente família
e pensando que a gente faz em todas as dimensões ganha o paciente ganha familiar ganha pessoal de saúde e ganha sistema de saúde como um todo e acho que o maior grande isso tudo é um amadurecimento social muito importante ter na nossa sociedade de uma maneira mais é compassiva e também mais eficaz [Música] ainda não existe a especialização em cuidados paliativos assim existe os cursos né mas como titular ainda a gente não existe estamos querendo regulamenta isso mas a ideia é aqui que a gente existe existe pelo menos uma disciplina de cuidados paliativos em todas
as graduações de formação na verdade nós queremos que existe em todas as graduações dos profissionais da saúde tem que haver um trabalho dentro da academia onde se formam os médicos no sentido de preparar profissionais já com uma visão como a filosofia com o conhecimento com o conceito urbanístico de como deve ser feita a prática médica no sentido de adequá los à uma assistência específica de uma área tão importante que é tão importante quanto nascer morrer e é uma é uma fase da vida de extrema importância então tem que ter uma formação qualificada tem que ter
um conhecimento muito amplo do ser humano tem que ter um conhecimento muito amplo da própria medicina nunca tinha ouvido falar nisso e depois pesquisando net descobre que nem exteriores já existe não somente alguns países já desenvolvidos mas foi uma surpresa descobrir aqui em brasília uma profissional tão competente uma equipe tão prometida [Música] acho que o primeiro ponto é a divulgação de que isso existe né de que isso é um direito os pacientes com algum momento em que as pessoas possam ter consciência de que elas têm direito a um determinado tratamento que nesse caso está falando
em direito aos cuidados paliativos isso provavelmente vai forçar né no bom sentido que as pessoas discutam esse tema eventualmente isso passa a ser implantado de forma mais intensa de forma mais efetiva é pesadelo para os mais diversos países nosso maior desafio é que não existe hoje uma política pública de cuidado paliativo o que existem são iniciativas isoladas são algumas pessoas que elas geralmente com o apoio de alguns gestores visionários elas conseguem fazer o cuidado paliativo ali naquele lugar mas não existe a política que norteia tudo isso e o problema disso além do problema não dizer
ético da questão quando digo ético estou pensando no paciente que tá às vezes sofrendo e não têm esse cuidado com o seu sofrimento o problema também é econômico porque o que se vê hoje isso tem dados muito forte mostrando isso é que primeiro o custo da assistência na saúde ele é concentrado no final da vida e mais ainda esse custo concentrar no final da vida ele é muito muitas vezes caro e entendido como ruim pelo próprio paciente e pela própria família ou seja se gasta muito com muito sofrimento e um sofrimento que não não está
ninguém está feliz com essa história o que tem evidências evidência científica são 43 estudos randomizados de medicina um número muito forte mostrando que uma estratégia de cuidado paliativo ela tem a capacidade de melhorar a qualidade da assistência na saúde então as pessoas melhoram a qualidade de vida e reduz custo seria um grande ganho para a sociedade inteira se a gente começar a pensar mais sobre esse momento de começar a pensar mais a morte e para os profissionais de saúde pensar em trabalhar nessa área eram pensar só apenas na cura porque pra gente é é um
momento de muito aprendizado acho que aprendi muita coisa com os pacientes quando eles estão nesses momentos [Música] você não entende de início inconscientemente você não consegue entender que você cuida de alguém que a pessoa fica confortável para fazer você vai vendo que é paliativo mesmo à medida que você vai cuidar de uma pessoa que você vai ver que as suas expectativas em relação à melhor é cada vez menor nós hoje a minha esperança e expectativa é que minha mãe como a mais mas depois passa a ser quem ela em coma e depois passa a ser
quem é a mãe passa mais tempo acordada que minha mãe simplesmente abrir o olho eu só falei pra ela ficar melhor exatamente uma semana antes de ele falecer ele queria deixar é claro a experiência dele para as pessoas a respeito da experiência dele com cuidado paliativo ele queria realmente o maior número de pessoas tivessem acesso a cuidados paliativos ea gente gravou vários depoimentos dele ele já bem é debilitado mas ele contando sobre a experiência quanto cuidados paliativos foi importante para a vida dele é essencial e e necessário enquanto todo mundo fala que o time da
casa manteve até câncer descobriu no início da manhã enquanto isso e descobrir já que tem câncer começa a descobrir se tem como ridícula aí vem a qualidade vinha com a equipe dele em 2010 se ele tivesse tido uma abordagem de cuidados paliativos desde o início do processo ele teria vivido com muito mais conforto e provavelmente ele teve no mais não estou falando aqui que ele estaria vivo o que não morreria e que ele seria curado não estou dizendo isso mas ele viveria mais porque com conforto com a dor bem gerenciada ele dormiria melhor ele comeria
melhor ele falaria sobre as angústias ele falaria sobre os sonhos ele focaria no propósito dele [Música] cuidados paliativos não traz a cura física mas traz outras culturas né são todas as espirituais né as coisas não são só físicas que as doenças elas vêm muitas vezes para nos ensinar e isso nós somos finitos né porque a gente tem que viver um dia de cada vez e aproveitar cada dia intensamente porque a vida passa ea morte faz parte dela [Música] [Música]
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