[Música] Então vamos lá nessa aula tá a gente vai falar de biomecânica do tonoz e pé e é claro como a gente vai estar falando de biomecânica do tonoz e pé a gente vai falar um pouco da correlação tá entre a biomecânica do tornozelo e pé com outras estruturas Por que que é tão importante falar disso quando a gente fala de biomecânica do tornozelo e do pé ou quando a gente tem a tendência de estudar um determinado segmento Então por ex exemplo Poxa eu vou estudar tornozelo o vul de tal teve muito óo de tornozelo
qual é o grande problema hoje em dia ah na verdade não é de hoje em dia né na verdade é de bastante tempo né É que as pessoas têm uma tendência a se prender aquele segmento aquele aquela articulação Ou aquele complexo articular E aí qual que seria a grande diferença que eu sempre costumo falar paraos meus alunos entre articulação e complexo articular quando a gente estuda anatomia a gente vê o seguinte a articulação então que antigamente era chamado de juntura quando a gente pega alguns livros de anatomia mais antigo tá são pontos de junção entre
dois ossos diferentes tá então eu tenho uma articulação tibio eh tibiofibular distal né que é um tipo de articulação então fibrosa para dar estabilidade pra região do tornozelo e formar pinça maleolar Aquilo é uma articulação mas quando a gente fala tornozelo a gente não envolve uma articulação a gente envolve a pinça maleolar que a tbo fibular distal a gente envolve a mular a gente envolve a subtalar então quando a gente fala de tornozelo a gente envolve principalmente essas três articulações então a gente fala de um complexo articular tá entre o talos e a pinça maleolar
né Principalmente na articulação então com a superfície articular do talos lá na região mais inferior da tíbia os maléolos dando estabilidade então e sustentando o talos nessa pinça maleolar e a articulação subtalar E por que que é tão importante a gente falar dessas articulações diferentes porque no pé a gente tem vários tipos de movimento no tornozelo quer dizer né quando a gente pensa no complexo como um todo então a gente tem movimento de de PL de flexão flexão plantar movimento de dsse flexão flexão dorsal só que a gente tem também movimentos de inversão movimentos de
eversão e consequentemente a gente tem um pouquinho de rotação interna um pouquinho de rotação externa E além disso como a gente tem movimento nesses três sentidos a gente também vai tem um movimento que a gente uma associação desses movimentos que a gente chama de movimento de pronação e movimento de supinação tá do de tornozelo eh tornozelo e pé e aí quando a gente pensa na biomecânica do tornozelo como um todo ele cumpre funções essenciais para várias outras estruturas né pro corpo como um todo então por exemplo né quando a gente pensa em marcha em biomecânica
da Marcha não tem como estudar biomecânica da marcha sem estudar biomecânica do tornozelo e quando a gente estuda biomec mecânica da Mara a gente estuda muito quadril joelho e tornozelo então é claro que todas essas estruturas ou todos esses complexos Artic particulares eles têm correlação entre si por quê Porque eles têm comunicação óssea por exemplo a gente fala muito quando a gente estuda de tonelo a gente Verê muito estudo da cabeça da fíbula e da relação do posicionamento da fíbula com as entorses por inversão ou por eversão de tornozelo tá a gente fala muito de
posicionamento então do joelho se o joelho pessoa tem um Geno valgo um Geno varo se isso vai ter reflexo ou não no tornozelo se a pessoa tem uma coxa vara uma coxa valga tem reflexo no joelho tem reflexo no tornozelo se a pessoa tem uma alteração de ângulo Q do joelho se a pessoa tem uma alteração de ângulo de anteversão da cabeça do femo se a pessoa tem uma alteração de ângulo do colo do femo por quê Porque tudo isso vai ter reflexo n o nosso corpo então é atua com várias forças que a gente
chama de forças descend entes e forças ascendentes né E esse pé Ele vai cumprir muitas e importantes funções então quando a gente fala de biomecânica do pé o que que a gente pensa em primeiro lugar o que que as pessoas olham em primeiro lugar né que o pé tem um arco que a gente chama de arco plantar que na verdade não é um arco são dois Arcos principais dois Arcos plantares né esses Arcos plantares eles estão envolvidos na parte estrutural tá na parte funcional do tornozelo mas também na parte de suporte e nas alterações Felipe
Como assim suporte estático e alterações quando a gente fala de arco plantar a gente costuma falar o seguinte que quando a gente pisa a gente tem uma dinâmica de suporte de peso que é o que a gente vê mais ou menos nessa imagem aqui ó tá então quando eu tô fazendo uma pisada eu tenho mais ou menos uma dinâmica de de de suporte de peso então quando a gente tá estudando por exemplo biomecânica da marcha a gente vê que durante a biomecânica da Marcha a gente tem fases diferentes dessa marcha né que são a fase
de apoio a fase de balanço e a fase de duplo apoio Felipe Qual a diferença da marcha para corrida eu sempre brinco com os alunos o seguinte quando a gente tá correndo a gente tem uma fase de duplo balanço Então quer ver uma coisa fácil de separar biomecanicamente a marcha da corrida é só a gente olhar a marcha atlética né Ah chega nas olimpíadas a gente olha a marcha atlética é aquele cara que anda rebolando Quando que o cara da Marcha atlética ele é eliminado quando ele tira os dois pés do chão por quê Porque
se ele tá fazendo um duplo balanço significa que ele tá saltando se ele tá saltando ele deixou de andar e passou a correr então a marcha Por mais que você aumente a velocidade você aumenta o tempo de contato do duplo apoio né Ou seja a marcha mais rápida possível é quando um pé tá chegando Enquanto o outro já tá saindo agora se um tá chegando e o outro já sai saiu você já tá correndo tá e dentro dessas fases de apoio a gente tem algumas subfases na verdade no apoio a gente tem seis subfases a
primeira fase a gente chama de fase do toque do calcanhar tá que tá aqui representado então pela letra A então aqui a gente tem a fase do toque do calcanhar então quando a gente toca com o calcanhar no chão normalmente a gente toca com o calcanhar no chão com o joelho estendido E aí essa sobrecarga vai toda pro pro calcanhar depois a gente vai ter uma segunda fase que vai vai tá mais ou menos aqui que a gente chama de fase de aceitação de peso é quando a gente começa a transferir carga de um membro
pro outro ou seja jogar a carga de um lado pro outro isso a gente é muito importante na marcha tá na marcha a gente tem duas coisas que são extremamente importantes transferência de peso eu tenho que ter esse equilíbrio para transferência de peso né E tenho que tomar uma boa descarga de peso para isso e depois a gente também tem que ter uma boa dissociação de cinturas Para quê Para que isso não seja eh sobre carregado Felipe Mas aonde que entra dissociação de cintura no pé tá se a gente tava falando do pé aqui é
só a gente olhar aqui ó quando a gente entra nesse momento aqui a gente percebe que a nossa linha vai fazer isso aqui ó vai cruzar daqui para cá por quê Porque nesse segundo momento Na verdade nesse terceiro momento aqui a gente tem uma fase que a gente chama de fase de aceitação de peso tá então eu tenho eu tenho eu tenho a fase de de a fase de de de toque do calcanhar depois eu tenho eh aceitação de peso aí eu tenho apoio médio Então na verdade aqui tá onde eu risquei aqui para vocês
na fase de apoio médio quando eu apoio e tô descarregando peso já sobre o membro inferior tá aqui no no caso Então o meu membro inferior esquerdo né que eu tô vendo o pé de baixo o que que tá acontecendo o meu ilíaco a minha pelvis já tá rotacionando já tá rodando ao contrário e consequentemente essa minha carga que começou no calcâneo e ela começa então de forma lateral ela começa a transferência de lateral para Medial tá depois então a gente vai ter apoio médio depois a gente vai ter apoio final que vai est mais
aqui na frente e depois a gente vai ter a última fase lá na frente que vai ser a fase de saída dos artelhos nessa fase de saída dos artelhos quem trabalha muito o Alux em flexão então a gente trabalha muito a flexão do ALX ALX trabalha muito em garra então a gente fala que o ALX ele é um grande estabilizador do pé também tá então aqui a gente consegue por exemplo visualizar como acontece Qual a interferência da dissociação de cintura lá em cima só que quando a gente olha esse pé aqui por baixo a gente
pode observar ainda que existe uma tendência Qual é a tendência existe uma tendência antigamente a gente estudava tá que quando a gente apoia a gente tem três contatos de apoio tá que são três contatos de apoio principal que são a base do calcâneo tá cabeça do primeiro metatarso e cabeça do quinto metatarso então sempre a gente estudou assim como se esse pé aqui ele fosse triangular ó eu tivesse isso aqui ó tá como se isso aqui fosse a minha base ou seja a minha base de apoio fosse um triângulo invertido e consequentemente nesse triângulo invertido
a primeiro contato Então vai ser lá no calcâneo o segundo contato seria na cabeça do primeiro o terceiro na cabeça do quinto e depois descarrega peso hoje a gente sabe que na verdade não é bem assim a gente faz um contato do calcanhar depois esse contato já é dinâmico e vem contornando o que a gente chama de arco plantar se a gente observar Por exemplo quando a gente faz né um estudo com uma plataforma de força né nem precisa ser com plataforma de força a gente vai perceber que os pontos que mais tocam o chão
são esses assim ó por quê Porque aqui mais ou menos nessa linha aqui a gente vai ter a formação do nosso arco plantar e esse arco plantar então que ele vai ser mais interno né isso aqui isso aqui dá pra gente fazer até quando a gente faz aquelas análises de pisada e você passa tinta na sola do pé do paciente pede para ele pisar e você percebe se o paciente ele tem um pé plano Isso aqui vai ser consequentemente mais aqui ó ou seja ele pisa mais chapado Ele parece uma uma uma uma um um
um retângulo agora se o paciente tem um pé cavo aí é o contrário aí ele e diminui essa areazinha de apoio e ele fica mais aqui assim e o normal o normal é intermediário então aqui seria um p cavo cavo essa letra essa cor não tá favorecendo aqui em azul seria um pé plano e aqui em verde seria o que a gente espera em amarelo seria o que a gente espera de normal tá o que que seria o normal então Felipe Como assim normal o que que seria um conceito de normalidade toda vez que a
gente fala de conceito de normalidade a gente fala de um conceito de padronização em biomecânica Não interessa pra gente a padronização Porque aqui não a gente não tem mais um padrão eu não tô falando de eh comparando indivíduos com indivíduos eu se eu tô falando de biomecânica eu tô falando de estruturas diferentes que tem que se complementar com uma função comum qual é a função comum a função que a gente mais realiza a marcha então se eu realizo mais a marcha as estruturas têm que se complementar que estruturas essas têm que se complementar tornozelo pé
eh joelho quadril então Felipe o que que é normal para Arco plantar depende Depende do quê depende do posicionamento do joelho se ele tem uma perna mais comprida do que a outra se se ele tem um côndilo femural maior do que o outro e ele pode desenvolver então um genuvaro um genovalgo é claro que isso vai alterar a pisada dele né então o cara tem o pé desabado né Ou seja aquele pé caído para dentro Isso vai ser vai interferir por quê Porque muitas vezes esse pé caído não é problema do tornozelo não é problema
do pé não é problema de pisada mas é alguma compensação de alguma disfunção ou de alguns desequilíbrio de pelv de quadril de joelho e aí a gente sempre fala o seguinte a aviação ela tem que ser Global a gente tem que estudar o indivíduo como um todo e não o pé ah nossa o tem pé plano vou tratar Mas será que a causa é o pé ou será que a causa é o joelho ou o quadril então a gente olha o indivíduo como um todo né antigamente a gente estava tem pé plano pau milha para
isso tempo é cavo faz isso aqui vamos trabalhar de forma diferente dependendo do tipo de pisada que ele vai ter mas hoje a gente sabe que não que na verdade a gente tem que estudar primeiro o que que é primário e o que que é secundário e primeira coisa que a gente faz trabalha sempre em cima da causa nunca em cima da consequência Então a gente tem que saber Será que a causa é o pé ele tem uma falha biomecânica no pé e consequentemente ele vai ter repercussões biomecânicas e compensações no joelho e no quadril
e normalmente as dores os problemas vão aparecer nessas articulações ou será que o problema de repente não vem do joelho não vem do quadril e tá se refletindo lá na Pisada dele né então normalmente é isso aqui que a gente que a gente vai ter como como Pisada e quando a gente fala de conceito de padronização a maioria das pessoas vai fazer a pisada assim desde que tenha um ângulo Q do joelho lá certinho com a sua angulação próximo de 88º desde que tem um ângulo do quadril próximo de 12º desde que tem um ângulo
de anteversão da cabeça do fêmur próximo de 9º desde que tenha comprimento de membros ou seja os membros inferiores simétricos Né desde que não tenha nenhum distúrbio a gente espera que isso aqui aconteça e quando a gente fala de arco plantar né é muito importante a gente lembrar que o arco plantar ele tem uma função ele cumpre uma função muito importante que vai ser a função tá eh vai ser a função de suporte dinâmico então Ó eu tenho um suporte dinâmico Felipe Como assim função de suporte dinâmico porque você colocou aí que eh na visão
geral o PL vai fazer um rolamento funcional que que significa esse rolamento funcional e onde que entra a função aí de suporte dinâmico do nosso pé quando a gente tá pisando a gente tem vários pontos que a gente chama tá de pontos de dissipação de forças no nosso corpo Felipe O que que significa um ponto de dissipação de forças eu explico muito isso quando a gente fala de coluna vertebral se eu pegar a coluna vertebral por exemplo e fizer um desenho da coluna vertebral eu vou ter corpo vertebral aqui depois eu vou ter corpo vertebral
aqui aí eu vou ter corpo vertebral aqui e assim vai ó a gente olhando lateralmente a gente pode perceber que a nossa coluna por exemplo em perfil ela faz algumas curvaturas a gente chama isso na coluna de curvas fisiológicas tá ou curvaturas fisiológicas na lombar o que que é uma curvatura fisiológica na na lombar uma lordose Felipe então lordose é problema não lordose é uma curvatura fisiológica uma curvatura esperada Então o que eu não espero olhar na coluna de de de frente ou de trás ou seja uma vista anterior ou com uma vista posterior e
ver curvaturas sempre existe né Um pouquinho sempre tem uma pouquinho de assimetria tudo mas isso não caracteriza uma escoliose mas a curvatura lateral é escoliose patológico lordose curvatura fisiológico hiperlordose opa pera aí teve uma aumento dessa curvatura fisiológica então eu tô fazendo uma curvatura além do limite de normalidade patológico hipercifose no caso da torácica patológico patológico não significa de doença normalmente tá relacionado com alterações biomecânicas só que voltando pra curva Qual é a função da curva quando eu coloco por exemplo as vértebras E se eu tivesse uma coluna toda assim ó toda retificada o que
acontece a gente tem forças que são de cima para baixo que são as nossas forças descendentes né Ou seja a força da gravidade atuando sobre o nosso corpo por isso que a gente tem uma coluna né Que Lá em cima tem vértebras pequenininhas e lá embaixo vai ter vértebras maiores para aguentar essa sustentação de peso e a gente tem a força de reação do solo tá então para cada força de ação a gente tem uma força de reação e lembrando a força de reação tem vetor oposto e mesma intensidade então se eu tenho uma força
de 100 kg de cima para baixo eu vou ter uma força de 100 kg de baixo para cima Felipe aonde que entra então o que que significa isso que você fala então de dissipação de forças é que quando a gente estuda física a gente aprende que vetor não faz curva Então quando você tem um ponto de curvatura como acontece aqui na coluna vertebral tá curvando para cá depois tá curvando para cá significa que eu tive dissipação de força aqui eu tive dissipação de força aqui então aquele meu vetor diferente do que tá acontecendo aqui ele
não tá subindo aqui reto ó ele não sobe aqui retinho por quê Porque ele vai perdendo força Então aquela carga que era inicialmente de 80 kg na volta ela já não tem mais uma força de 80 kg por quê Porque ele foi dissipado Quais são os nossos pontos de dissipação de força no nosso corpo são todas as nossas curvaturas tá Ah então a gente tem curvatura fisiológica né no no no pé a gente tem curvatura fisiológica eh no joelho a gente tem curvatura fisiológica na coluna A gente tem curvatura no quadril tem em todas as
curvas a gente tem dissipação por que que a gente estuda muito coluna porque na coluna A gente tem várias vértebras separadas várias vértebras móveis tá então a gente tem um segmento cervical um segmento torácico e um segmento lombar que são constitu são três segmentos constituídos por vértebras que a gente fala que são segmentos móveis por quê Porque existe movimento entre uma vértebra e outra então a gente tem 24 vértebras móveis sete cervicais 12 torácicas e cinco lombares quando a gente chega no sacro a gente tem cinco vértebras sacrais ou o osso sacro num único osso
porque elas são calcificadas e o coxis quatro vértebras coxas calcificadas e atrofiadas então na contagem Ah tem 33 tem 33 só na contagem mas biomecanicamente o que que você tem 24 mais sacro e que nem conta né então eu tenho movimentos do sacro movimentos de nutação movimento de contra nutação mas quando a gente fala da coluna eu tenho movimento entre as vértebras então como eu tenho várias vértebras Elas têm a capacidade de moldar né ou seja de se adaptar esses estímulos descendentes e ascendentes funcionando mais ou menos como se fosse uma mola Felipe Mas eu
também tenho o ângulo do colo do fêmur quando a gente chega lá no colo do fêmur a gente observa que o fêmur ele é mais ou menos assim ó aí depois vai sair o trocanter então aqui nesse femor eu tenho um ângulo que normalmente é de 12º aproximadamente 12º tá Felipe então o que significa significa que eu tenho a cabeça o colo sai transversalmente com ângulo de aproximadamente 12º e depois ele desce Por que que isso é tão importante tá perdão 12º não tá tô falando besteira aqui 125º ou 120 aproximadamente graus tá tava falando
besteira aqui 12° tá então 12° ele estaria quase reto né então ele tem um ângulo de mais ou menos 120º e esse ângulo aproximado aí de 120° então ele faz com que haja dissipação de força Qual é a grande diferença entre essa dissipação de forças que acontece no colo do fêmur e a dissipação de forças que acontecem então na nossa Luna é que a dissipação de força que acontece no colo do Fê não é moldada então por exemplo se eu tenho uma um um fêmur com colo mais fechado ou seja próximo de 90º significa que
ele vai dissipar muito mais força mas eu vou ter uma tendência muito grande a fratura de colo do femor por quê Porque ele é sobrecarregado no caso da minha coluna né eu tenho uma lordose lombar se eu tiver um aumento da curvatura hiperlordose né no caso do meu femo se eu tiver um aumento Na verdade uma diminuição no ângulo e essa curvatura ficar mais fechada um ângulo mais próximo de 90 eu vou dissipar mais força mas consequentemente eu sobrecarrego lá quando eu tenho uma hiperlordose eu dissipo mais força mas consequentemente eu sobrecarrego quem quem tá
dissipando mais sempre quem trabalha mais é sobrecarregado mas ao mesmo tempo se eu tenho um fêmur aqui esse meu fêmur ele tem o colo assim ou seja mais aberto maior do que de 120 gus ou seja próximo de 150 ou próximo de 180º o que que vai acontecer ele vai ficar então ele vai dissipar menos força então a pessoa fica mais reta Qual é a grande consequência disso se eu tenho uma diminuição da dissipação de forças no colo do femor eu sobrecarrego quem eu sobrecarrego o joelho sobrecarrego a coluna e sobrecarrego o tornozelo então o
nosso corpo ele funciona sempre como um todo se o meu colo do femo não dissipa forças Outro ponto vai ter que dissipar e vai ter que compensar sempre vai ser assim tá e quando a gente fala no pé Felipe mas hoje nossa aula de pé aonde que o pé entra nisso o pé ele tem o arco plantar e ele tem os tipos de contato então o nosso pé toda vez que que a gente pisa é como se a gente afundasse e voltasse ele funciona como se fosse uma mola então ele amortece a carga e depois
ele dissipa amortece e dissipa amortece e reage isso ele tá fazendo o tempo todo a partir do momento que eu tenho um pé plano ele amortece menos consequentemente o impacto é maior o que que ele vai fazer sobrecarrega joelho sobrecarrega quadril a partir do momento que eu tenho um pé cavo O que que significa que eu tô dissipando mais por quê Porque a minha curvatura é maior consequentemente esse cara vai ter dificilmente ele vai ter dor no joelho dificilmente ele vai ter dor no quadril onde que ele vai apresentar dor no pé por quê Porque
o pé tá trabalhando mais do que os outros então o cara que tem pé cavo eu vou trabalhar só A Pisada não eu vou trabalhar também joelho vou trabalhar quadril vou trabalhar coluna Para quê Para fazer com que ele tenha uma pisada mais organizada dissipe mais no pé para tirar a sobrecarga de outras estruturas tá aí depois quando a gente olha estão estuda estão estuda então perdão a divisão sistemática do pé a gente vê que a gente vai ter estruturas articulares tá E algumas funcionalidades específicas aqui como a gente pode observar o pé aqui ele
tá dividido em regiões essa região Zinha que eu vou riscar aqui em amarelo aqui ó é a região que a gente chama de retropé tá essa região que eu vou passar a caneta aqui verde tá é o que a gente chama de médi pé e essa região aqui que eu vou tá pintando aqui de vermelho é a região que a gente chama de antepé tá que que vai chegar até lá os dedos então quando a gente divide o pé a gente divide esse pé em três regiões região do retropé região do médi pé e região
do antepé Felipe Quem compõe cada uma dessas regiões se a gente for observar aqui ó Quem tá compondo essa região posterior aqui é Calc e talos então aqui no meu retropé eu tenho talos e calcâneos E no caso dos cuneiformes eu tenho três cuneiformes cuneiforme Medial cuneiforme intermédio cuneiforme lateral E quando eu penso então no meu antepé o que que eu vou ter metal ó tarsos e falanges então eu vou est né nos ossos então que estão direcionando direto para os dedos que são os meus metat assos e nas falanges então a gente divide funcionalmente
por quê Porque quando eu estudo tornozelo O que que a gente estuda principalmente no estudo do tornozelo a gente estuda principalmente retropé tá e as eh características né Desse retropé em em relação né ao médi pé em relação ao antepé e em relação também à articulação do tornozelo tá que a gente chama então de articulação talos maleolar é isso que a gente vai est estudando tá Então essa é divisão sistemática do pé e depois a gente vai ter o contexto Clínico Felipe mas como assim contexto Clínico O que que a gente vai ver de contexto
Clínico aqui no pé tá a gente pode ter algumas alterações que são próprias do pé exemplo um Alux valgo um Alux varo é mais difícil deformidade de pé tá então ah pessoa tem um dedo a menos a pessoa tem um dedo a mais a pessoa tem eh a isso pode ser congênito ou pode ser adquirido então é muito comum por exemplo né na evolução da diabetes por causa né da da de isquemia né a gente ter lesões e ter perda de extremidade então poxa se o cara teve uma perda de extremidade tem um comprometimento se
ele perder o alo ele vai perder muito muita função se ele perder o dedo mínimo ele vai perder menos função porque se a gente for lembrar daquele desenho do pé que a gente tinha visto na nossa pisada o que acontece a sobrecarga maior vem pro Alux agora quando a gente tem alguma alteração tá Independente se ela é do al se ela é de quinto dedo em qualquer uma das alterações a gente vai ter alguma adaptação biomecânica e essa adaptação biomecânica ela vai ter compensação lá do do outro lado né então a gente pode ter o
pé diabético pode ter então Eh o uso de calçado que é inadequado então é muito comum Hoje em dia a pessoa chegar lá e comprar o tênis porque ela quer o tênis mais bonito porque ela quer o tênis mais caro mas não é necessariamente o tênis mais adequado para ela então eu sempre brincava antigamente se fazam chuteiras na época do Ronaldo né começou com aquele negócio de faz a chuteira do r9 né aquela chuteira era estudada biomecanicamente para o pé dele todo o investimento para envolver aquele chute aquela chuteira era para o tipo de pisada
dele mas aí alguém tem que financiar os estudos e quem vai financiar os estudos quem vai comprar a chuteira E aí você vende uma chuteira hoje em dia uma chuteira mais top que tem aí por mais de R 1000 r00 r600 sem chuteira de quase R 2.000 aí você fala nossa mas a chuteira Ela é perfeita Ela é perfeita para quem né foi desenvolvida aquela chuteira e não necessariamente para você se você tiver o mesmo tipo de pisada daquele cara nossa que ótimo mas is se eu tiver uma pisada diferente será que essa chuteira vai
ser boa para mim também né mas não a gente tá pagando aquela conta do estudo biomecânico que foi feito em cima daquele atleta ou em cima de um determinado padrão né de um padrão de pisada mas às vezes a sua pisada ela é diferente e aí você compra uma chuteira que tem que colocar uma palmilha eu compro um tênis Então existe já tênis papé pronado tênis papé supinado né e assim vai então a gente tem que saber primeiro estudar qual o tipo de pisada para depois a gente conseguir a associar Tá o que que a
gente vai est vendo aí então quando a gente fala do complexo tá biomecânica do complexo articular de tornozelo e pé a primeira coisa que a gente vai estudar então é o tornozelo tá que a gente tá vendo aqui nessa imagem mais ampliada e quando a gente estuda aqui o tornozelo então nessa pisada o que a gente consegue observar que a gente tem essa articulação aqui a gente tem aqui né descendo V colocar com uma cor aqui que seja mais fácil da gente visualizar vou vou tentar achar um branco aqui o que que a gente consegue
observar que aqui a gente tem a nossa tíbia descendo aqui bonitinho beleza do outro lado lá a gente tem a nossa fíbula e olha lá grandão lá do outro lado nosso malulo lateral e aqui entre os dois então a gente vai ter o nosso talos Então esse nosso talos ele tá dançando na pinça molar tá todo todo movimento que a gente faz aqui por exemplo que eu tô fazendo um movimento de flexão plantar o que tá acontecendo Eu tenho o escorregamento desse talos anteriormente quando eu faço uma flexão dorsal eu tenho o escorregamento do talos
posteriormente só que o que que eu tenho que prestar atenção quando a gente tá estudando isso aqui tá eu tenho alguns movimentos principais no tonelo Quais são meus principais movimentos do tornozelo os principais movimentos do tzel São flexão extensão esses movimentos de flexão extensão né flexão plantar e flexão dorsal beleza tá e eu tenho também os movimentos de inversão e ersão tá movimento pé para dentro e pé para fora inversão pé para dentro inversão pé para fora e toda a articulação tem o que a gente chama de posição de ajuste máximo e posição de ajuste
frouxo que que significa uma posição de ajuste máximo é aquela posição da articulação que não existe folga articular Ou seja é aquela posição da articulação em que não existe movimentos artrocinemáticos por quê Porque ela tá com encaixe completo exemplo disso se eu tô falando de posição de ajuste máximo no joelho que que significa posição de ajuste máximo no joelho significa extensão né na fêmur tibial na fêmur tibial se eu fizer extensão eu não consigo fazer bocejo anterior posterior lateral eu não consigo não consigo testar função ligamentar de cruzado anterior de cruzado posterior quando a gente
vai fazer teste de gaveta anterior teste de gaveta posterior que a gente tá testando integridade a gente precisa para testar movimentos artrocinemáticos e ligamentos a gente tem que testar a articulação com folga se a articulação ela tá em posição de ajuste máximo significa que não tem folga nela Na fêmur tibial Qual é a posição de ajuste máximo extensão de joelho na fêmur patelar Qual é a posição de ajuste máximo flexão de joelho a gente percebe que quando o joelho tá estendido Tá mas eh quando o joelho tá estendido só que o quadríceps não tá contraído
essa patela fica frouxa dançando a gente tem alguma mobilidade quando a gente faz uma flexão de joelho mesmo com quadríceps não estando contraído essa patela Então ela fica fica mais aderida porque a gente tá em posição de ajuste máximo da fêmur patelar no nosso tornozelo né O que que a gente chama de posição de ajuste frouxo flexão plantar o que que a gente chama de posição de ajuste máximo flexão dorsal ou DS flexão Felipe Por que que isso acontece tá quando a gente tá falando disso aqui tá Por que que isso aqui tá acontecendo nessa
posição porque na pinça maleolar se a gente for olhar só o nosso tornozelo tá quando a gente chega na pinça maleolar olhando o talos por exemplo tá olhando talos mais ou menos de cima vai ter mais ou menos esse formato aqui ó tá ISO aqui sendo anterior isso aqui sendo posterior E aí eu vou observar o seguinte que em cada lado do talos eu vou ter o malulo encaixando aqui o outro malulo encaixando aqui beleza maravilha tá então eu tenho dois maléolos encostando nesse talos Felipe o que por que que acontece o que que acontece
de diferente aqui toda vez que eu tô fazendo esse movimento aqui movimento anterior tá ou seja toda vez que eu tô levando meu pé pra frente eu tô fazendo flexão plantar ou seja meu pé tá descendo toda vez que eu tô fazendo movimento posterior eu tô fazendo flexão dorsal ou dor flexão então o que que a gente pode observar se eu fosse comparar isso aqui com um triângulo o que que eu ia Observar se esse meu talos ele tem um formato triangular com a base desse triângulo mais pra frente eu posso observar que toda vez
que ele faz o movimento anterior quem é que fica na pinça maleolar a região posterior só que a região posterior ela ela é mais fina do que a região anterior então consequentemente esses maléolos aqui ó eles ficam mais afastados e aí consequentemente vai existir uma folga entre os mulos e o talos ou seja o meu pé fica frouxo tá nesse ponto aí agora e quando eu faço o movimento contrário quando eu faço o movimento contrário Opa essa pinça que tá aqui vem para cá ó esse malulo daqui encosta aqui a partir desse momento Então eu
tenho um contato muito grande entre o malulo e a pinça maleolar consequentemente então eu vou ter uma articulação mais estável então todo momento que a gente tá fazendo então flexão plantar e flexão dorsal a gente tá movimentando talos como a região anterior do talos ela é mais larga do que a região posterior do talos a gente tem uma posição de AJ ajuste frouxo do tornozelo em flexão plantar o que que significa isso em flexão plantar eu tenho mais mobilidade porém em flexão plantá eu tenho menos estabilidade então a maioria das entorses que acontecem de tornozelo
acontecem associadas com flexão plantar Então qual é o mecanismo lesional mais comum de tornozelo flexão plantar com inversão tá esse é o mecanismo lesional mais comum Felipe mas quando a gente tá falando de inversão a inversão também acontece aqui não quando a gente fala né quando a gente fala de pinça mular eu tô falando de plano de flexão DS flexão ponto acabou né ah mas e a flexão eh e a a a inversão e a inversão todos os outros movimentos que acontece no tornozelo vão acontecer nessa articulação aqui ó que eu vou colocar para você
tá então vão acontecer nessa articulação aqui ó que a gente chama de articulação subtalar tá que que significa articulação subtalar é a articulação entre o talos tá e o calcâneo então nessa articulação aqui subtalar então vão acontecer os movimentos de inversão e eversão tá então quando a gente faz um movimento eh uma uma lesão em entorse de tornozelo o que a gente comprometeu a gente não comprometeu só a articulação da pinça maleolar a gente comprometeu também o quê A gente comprometeu também a articulação subtalar Então a gente tem que observar o posicionamento do calcâneo se
o indivíduo ele tem o calcâneo varo ou calcâneo valgo né Felipe como é que a gente observa isso normalmente a gente observa na própria pisada eu posso fazer uma avaliação estática né e na avaliação estática muitas vezes a gente percebe que quando ele pisa não é o pé dele que tá desabado para um lado e pro outro outro é o calcâneo pé é uma falha de posicionamento do talos E aí se eu vou tratar esse indivíduo eu tenho que tratar o quê um reposicionamento do talos e não tratar o pé como um todo a gente
vai separando e depois vai organizando Felipe Mas se a falha dele por exemplo for de mobilidade do talos porque tem muitas pessoas vendo que principalmente pós eh entorse elas ficam com uma posição de ajuste uma falha de posicionamento do talos depois esse talos posicionado mais posteriormente e depois essa falha de posicionamento do talos limita movimento de dor e movimento de plante então o que que vai acontecer eu vou ter que trabalhar mobilidade do talos tá e eu posso trabalhar mobilidade do talos fixando o talos im mobilizando a pinça Ou posso trabalhar fixando a pinça e
imobilizando o talos tá depende da forma que eu vou trabalhar dentro da fisioterapia a gente tem algumas técnicas que são muito legais muito eficientes tá que a gente chama então de técnicas de reposicionamento articular eh funcional tá do migan né reposicionamento Eh são técnicas de reposicionamento articular ativo tá Ou seja eu reposicion a articulação ao mesmo tempo que eu peço movimento pro indivíduo então eu sustento a articulação e peço movimento pro indivíduo tá então o migan trabalha muito com reposicionamento articular ativo tá e o mlan que é outra técnica trabalha muito com o movimento ou
com com com essa recuperação de movimento mobilização articular passiva tá Felipe O que é mais funcional é o ativo por quê Porque muitas vezes você chega lá coloca no lugar mas quando a pessoa começa a andar ele desorganiza todo de novo agora se você já tá colocando no lugar durante o movimento a tendência dele se organizar não se organizar só naquele segmento mas se organizar com os outros segmentos também com essas todas essas conexões fica muito muito melhor e muito mais fácil tá então quando a gente pensa em funções aqui funções do pé e do
tornozelo como um todo tá como a gente já tinha falado suporte de peso controle e estabilização dos membros inferiores tá sempre trabalhando então em conjunto né com joelho e com quadril ajuste a superfície de contato tá então ele que vai determinar então a superfície de contato que a gente vai ter Principalmente quando a gente tá falando então de arco plantar manipulação de objetos e operação de máquinas pô Felipe mas como assim é só a gente pensar em carro né hoje em dia a maioria dos carros então que são produzidos já são produzidos carros automáticos mesmo
assim você tem que pisar no freio no acelerador então eu tenho que ter uma sensibilidade né então é a mesma coisa que a gente pensar tenta um dia tirar o pé que você pisa no freio e aqui a gente pisa no freio com pé direito né o pé direito Pisa pisa no freio no acelerador e pé direito pé esquerdo é paraa embreagem para quem dirige carro é manual beleza aí você tenta um dia pisar no freio com pé esquerdo a sensibilidade é completamente diferente então se você pisar com o pé esquerdo no freio a tendência
é você dá uma freada brusca por quê porque normalmente o movimento que a gente faz com a perna esquerda é um movimento de tensão de pisar até o final da Embreagem para passar a marcha e no freio a gente tem que pisar com mais cautela pro carro ferar gradativamente E aí um dia você trocou em vez de pisar com o pé direito pisou com o pé esquerdo você pisa com tudo no freio e dá aquela Frei adona Então essa manipulação de objeto operação de máquina tá diretamente relacionada com isso e com essa nossa percepção também
e as nossas habilidades motoras propulsão e locomoção tá então dentro da Marcha né das fases de apoio ele vai trabalhar tanto com aceitação de carga depois com né com com descarga esse amortecimento e como ele funciona como uma mola que a gente já tinha visto Depois ele vai trabalhar também na propulsão E aí vai entrar propulsão do pé dos Arcos plantares seguidas da contração do nosso tríceps oral gastrocnemio solear já para uma preparando então para uma fase de saída do pé né ou seja projetando já o corpo impulsionando pra frente nessa fase a musculatura que
mais trabalha então vai ser posterior de perna nosso tríceps oral gastrocnemio solear e também o nosso glúteo máximo fazendo já extensão e projetando esse corpo pra frente quanto maior for a velocidade maior vai ser essa projeção E essas ativações musculares também tá e amortecimento de choques tá a gente vai ter músculos intrínsecos tá que são principalmente os músculos lumbricais esses músculos eles eles formam também junto com a musculatura formam coxins né e eu tenho músculos tenho os meus coxins tenho os meus coxins adiposos tá E toda essa estrutura Então vai funcionar Então como suporte tá
Como suporte então para eh eh essa descarga de peso que vai ter na criança eu vou ter maior área de coxinha de Poso e no adulto eu vou ter menor área de coxinha de Poso é claro que isso vai reduzindo com o passar do tempo a nossa capacidade de amortecimento na criança Ela é muito maior do que a nossa capacidade de amortecimento no adulto Felipe aqui se dá isso principalmente a hidratação né Ou seja a pessoa mais idosa ela tem como tendência a ser desidratada comparado com a criança a capacidade de hidratação de uma criança
é muito maior do a capacidade de hidratação de um idoso con consequentemente quando a gente tá falando isso tá e a gente tá entrando nesse aspecto E e essa gordura Sim tá é a gordura de keer Então tá que ela vai entrar e que vai formar esses esses coxins adiposos tá que aqui são bem pequenininhos e na criança a gente vai ter muito mais coxin ou seja eles espalhados por toda a parte aí Tá formando coxins muito maiores isso aí vai evoluindo do mesmo jeito que a gente vai tendo uma evolução e um desgaste perda
de mobilidade perda de capacidade de amortecimento de carga tudo com a idade nas articulações por alterações articulares a gente vai tendo também tá por por alterações eh por alterações celulares também né de tipo de célula de composição de tecido forma ação de tecido Então olha o que a gente observa aqui aqui a gente tá vendo Então o nosso tornozelo e quando a gente tá observando só o tornozelo tô deixando bem grandão aqui o que a gente observa aqui no tornozelo que lá na minha fíbula eu tenho o meu malulo lateral meu maléolo lateral grandão o
meu maléolo Medial então ele é o maléolo da tíbia Entre esses maléolos então a gente vai encontrar o nosso osso bonitinho lá que o osso é esse aqui é o talos tá na verdade ele tá aqui tudo ó pera aí tá então aqui a gente tá encontrando o nosso talos aqui tem a parte superior mas aqui Aqui É interlinha mas o talos ele tá pegando tudo aqui ó saindo aqui da superfície depois ele desce e ele vai articular lá embaixo com calcâneo tá isso aqui é só um acidente Zinho ósseo anterior do thalos então o
thalos tá pegando Então eu tenho uma articulação aqui superior eu tenho uma articulação aqui inferior a articulação superior do talos é a articulação do talos com a pinça maleolar tá consequentemente tá é articulação responsável então pelos movimentos de flexão plantar e flexão dorsal que a gente já discutiu então que quando a gente faz flexão plantar como esse talos então em vista superior ele tem um posicionamento né a parte mais larga dele fica mais anterior ele escapa um pouco da pinça e fica mais folgado Então esse pele fica mais instável Felipe Mas por que que a
gente associa então a flexão plantar com a inversão movimento de inversão e reversão acontece na articulação inferior que é a minha articulação subtalar que é a articulação entre o talos e o calcâneo só que a gente pode observar o seguinte quando ele desliza pra frente né anteriormente durante a flexão plantar Quem é maior aqui quem é maior aqui a minha fíbula o meu maléolo lateral ele é maior do que o meu maléolo Medial então consequentemente ele já projeta o meu pé para onde para dentro e não para fora então a gente já tem uma tendência
de projeção por quê Porque eu tenho uma estrutura dando mais sustentação lateral do que sustentação Medial então a tendência ele fazer o quê escapar para onde escapar para dentro e a gente fazer então uma lesão por entorse né de com plan de flexão associado com inversão por isso a estrutura mais lesionada aqui vai ser o ligamento que vai est localizado aqui ó Felipe esse ligamento tá localizado entre Que ossos talos e fíbula Então se a gente tem um ligamento entre o talos e a fíbula anteriormente a gente tem o ligamento talofibular anterior Qual é a
grande função desse ligamento talofibular anterior limitar o movimento de Plant flexão com inversão então toda vez que eu faço plano de flexão com inversão eu estiro o meu ligamento talo fibular anterior e ele tem que dar sustentação só que ele não pode dar sustentação sozinho então por isso eu tenho outros movimentos então outros ligamentos então que são extremamente importante tá quando eu olho com uma vista posterior eu vou ter o nosso ligamento então talos fibular posterior Felipe mas o ligamento tá fibular posterior tá lá atrás qual vai ser a função dele nesse movimento nesse movimento
toda vez que eu tô fazendo movimento de plante e que essa fíbula ela tem uma tendência a deslocar o que que vai acontecer o meu ligamento tal fibular posterior ele vai est puxando a fíbula e ele tem uma tendência então de juntar apertar mais essa pinça maleolar para tentar dar maior estabilidade então o talo fibular posterior ele é muito responsável pela estabilização da pinça o talos fibular ou o talo fibular anterior ele é muito responsável por dar sustentação dur durante esse estiramento Quem sofre mais quem sustenta a pinça ou quem sustenta a carga quem sustenta
a carga então mais lesionado tá al fibular anterior mas a gente tem que trabalhar o tal fibular posterior do mesmo jeito que a gente tem que trabalhar o músculo que atua com a mesma função desse ligamento talofibular posterior que é o nosso músculo tibial posterior o tibial posterior todo toda vez que a gente tá fazendo Plante o o tibial posterior ele contrai de forma excêntrica puxando a fíbula e apertando a fíbula contra a tíbia diminuindo então o espaço da pinça mular e gerando mais estabilidade na pinça molar então é um músculo extremamente importante que atua
nessa função aqui como se fosse um ligamento dinâmico e por isso é extremamente importante que ele trabalhe Aqui também tá e depois a gente tem alguns graus né quando a gente pensa de grau de liberdade como é que essa articulação é classificada então quando a gente pensa então na Tíbia fibo e talos Ou seja a articulação da pinça mular e aqui eu não posso colocar a articulação da pinça mular como sinônimo de tornozelo então Lembrando que tornozelo pega pinça maleolar e pega subtalar se eu tô pensando aqui eu tô pensando em articulação do tipo ginglimo
tá Felipe o que que é a articulação do tipo ginglimo ginglimo é sinônimo de dobradiça quando a gente tá falando de classificação né quanto ao formato da articulação né a a a a classificação de acordo com a geometria daquela articulação tipo gínglimo tem um grau de liberdade Felipe O que que significa um grau de liberdade que só se movimenta em um plano através de um eixo só que movimentos em um plano através de um eixo permitem movimentos para ir e para voltar no caso qual vai ser o meu plano de movimento sagital qual vai ser
o meu eixo de movimento látero lateral Quais são os movimentos que eu consigo fazer se eu tô pensando na articulação eh da tíbia do do talos com a pinça maleolar flexão extensão tá ou seja flexão que seria flexão dorsal extensão que seria flexão plantar só que normalmente a gente chama o quê de plante flexão flexão plantar dorso e flexão tá flexão dorsal e o que que a gente percebe que a plante tem uma liberdade muito maior do que a A dorse tá aonde a gente tá vendo aqui flexão 20 a 30º é a flexão dorsal
ou dorse flexão quando a gente tá vendo extensão na verdade a gente entende extensão do tornozelo como se fosse flexão plantar Felipe por que que a extensão ou flexão plantar tem muito mais mobilidade do que a flexão dorsal por causa do formato do talos Toda vez que você faz e se eu tenho lá uma limitação Qual é a minha limitação para a flexão ou seja para a dorse eu tenho uma limitação óssea ou seja o talos ele encaixa completamente na pinça e eu não consigo passar daquele grau de movimento porque eu tenho uma limitação e
a gente chama de eh eh limite de movimento duro que que é um limite de movimento duro é um limite de movimento articular um limite de movimento ósseo exemplo extensão de cotovelo quando eu faço extensão de cotovelo ele vai a 180° e só Filipe por que que eu não consigo fazer mais do que 180 de tensão de cotovelo porque eu tenho uma articulação do tipo ginglimo ou dobradiça né que se dá entre quem entre a una e o úmero a úmero unar consequentemente toda vez que eu faço a extensão de cotovelo eu tenho toque lá
né Essa essa a a a minha tróclea né que tá inserida a minha tróclea do úmero que tá inserida dentro da incisura troclear número então ele vai ter um contato direto e eu vou ter estender Felipe se eu forçar mais eu fratura olécrano né Felipe se eu forçar mais na dosse Provavelmente você vai ter uma fratura ou você vai ter uma luxação articular se você força mais e na plante não na Plante o meu limite é mole quem vai determinar o meu limite músculos e ligamentos Então como o meu limite para plante é um limite
frouxo um limite mole né e com eh e e me e o meu limite para dor é um limite duro tá para eu lesionar em dorse Ou eu vou ter uma luxação do talos Ou eu vou ter uma fratura de pinça para eu lesionar de implante eu posso ter qualquer entorse com com lesão ligamentar qualquer eh lesão muscular qualquer falta de força por exemplo do músculo tibial posterior que gere uma instabilidade qualquer alteração biomecânica já pode gerar uma falha na pinça aqui tá então quando a gente fala no pé como um todo olha como é
muito mais complexo do que a gente coloca né o pé como um todo ele engloba 25 músculos 108 ligamentos e 57 articulações tá então que lembrando o que que é articulação articulação é ponto de contato entre um osso e outro antigamente chamado de junturas tá que que é um complexo articular são articulações que trabalham com o mesmo objetivo então eu tenho o meu torno ozelo tem duas articulações é formado por duas articulações a articulação da pinça malol e a articulação sub eh subtalar Beleza agora o meu pé como um todo ele tem 57 articulações por
quê Porque se eu pensar só no Complexo do tornozelo ele tem uma função se eu pensar no complexo pé como um todo tornozelo pé dedos tudo opa pera aí aí as funções são muito mais amplas e as funções são muito mais dinâmicas né então eu vou ter 57 articulações né que a gente vai atuar então com eh de forma preventiva tá e quando a gente fala então dos músculos então a gente trabalha então com intervenções precoces toda vez que a gente tá trabalhando a gente pode trabalhar com prevenção e a gente pode trabalhar com intervenção
toda vez que a gente trabalha com intervenção a gente trabalha em cima de músculo toda vez que a gente trabalha com prevenção a gente trabalha em cima de articulação Felipe Como assim em cima de articulação em cima de músculo como é que eu posso trabalhar uma ação preventiva na articulação eh no comecinho da aula eu comentei que né a gente tem pontos de dissipação de força que quando a gente não dissipa as forças de forma adequada outros pontos vão ter que dissipar mais para gerar pontos de compensação Beleza então como a gente trabalha de forma
preventiva descobrindo as articulações que a gente chama de articulações ipom nóis ou seja descobrindo onde ficam as regiões ipom do nosso corpo onde estão as nossas hipomobilidade trabalhando as nossas hipomobilidade para consequentemente diminuir as nossas hipermobilidade gerando mais Equilíbrio e Harmonia para os movimentos ação preventiva tá quando a gente começa a trabalhar músculo aí a gente já vai ter uma intervenção precoce Por que que a gente chama isso de intervenção precoce porque quando a gente trabalha músculo a gente já tá trabalhando a dinâmica do movimento então não tô trabalhando só uma reorganização passiva e um
reposicionamento não eu tô trabalhando também um reposicionamento só que um reposicionamento de forma ativa de forma dinâmica então a ação preventiva ela é necessariamente né não necessariamente dinâmica mas ela pode ser feita de forma estática só de reposicionamento a intervenção precoce ela é sempre dinâmica por quê Porque trabalha a nossa estrutura dinâmica então que vai ser o nosso músculo aqui então a gente pode ver algumas estruturas importantes quando a gente fala então dos Arcos plantares né poxa Felipe Mas eu sempre estudei arco plantar né Beleza só que na verdade a gente tem três Arcos plantares
né que vão formar esse ponto de amortecimento Então tá a gente vai ter aqui o que a gente chama de arco transverso esse arco transverso é esse Arco que a gente tá vendo aqui embaixo ó tá que vai formar essa abóboda então esse coxim para pisar que seria o arco transverso se ele é transverso ele vai formar Então essa abóboda Antero posterior a gente vai ter o nosso arco longitudinal esse arco longitudinal então é o arco que cruza Ou seja é o arco que começa então lá no cabeça do aluxx lá do metatarso que vai
de onde vai se originar então o ALX tá falando de proximal do ALX e depois o arco longitudinal Medial tá esse arco longitudinal Medial então Eh esse ác longitudinal eh Medial então da da parte da parte Medial Então tá na verdade ele tá invertido aqui tá aqui ele tá esse aqui é o lateral esse aqui é o Medial o Medial é o que vai então em direção ao alo e o lateral é o que vai em direção então né à cabeça do quinto Então eu tenho um arco Medial que vai em direção à cabeça do
primeiro metatarso um arco lateral que vai em direção à cabeça do quinto e consequentemente então a gente forma o que a gente estudava Antigamente como três pontos de pisada ou três pontos principais de apoio né que seriam né o calcâneo cabeça do primeiro e cabeça do quinto metatarsos aqui a gente vai ter a formação de um arco arco Medial aqui a gente vai ter a formação de um arco arco lateral e aqui a gente vai ter a formação esse Então vai ser o Medial Esse vai ser o lateral e esse vai ser o meu transversal
três Arcos partindo então do princípio que a gente tá estudando esse pé de forma dinâmica e esses Arcos plantares como a gente já falou lá atrás então eles são responsáveis por amortecimento eles são responsáveis por propulsão eles são responsáveis por descarga por dissipação de força por uma série de coisas tá como a gente pode observar aqui também nessa imagem tá a gente observa o posicionamento da fíbula tá e do maléolo lateral muito maior do que o maléolo lateral e aqui então a gente teria o nosso ligamento que a gente acabou de falar ligamento talo fibular
anterior ligamento talo fibular posterior né Depois a gente teria aqui a função do nosso músculo então tibial posterior né a gente teria f a gente tem a função dos nossos músculos fibulares só que na verdade os fibulares eles passam por trás e eles são Plant flexores só que mesmo o fibular sendo Plant flexor ele passando porás ele D alguma estabilização pra cabeça da fíbula tá e o que que a gente pode observar aqui quando a gente fala de cabeça da fíbula eu tenho até uma aula no canal tá aqui fala sobre posicionamento da cabeça da
fíbula Aonde fica a cabeça da fíbula a cabeça da fíbula fica lá na parte lateral e posterior do joelho e qual é a relação da cabeça da fíbula com malel lateral se eu for observar a fíbula tá nessa posição em posição vertical Qual é o movimento que tem mais mobilidade no tornozelo flexão plantar com inversão então durante o movimento de flexão plantar com inversão eu ten isso aqui ó esse vetor de fora tá flexão plantar com inversão consequentemente eu tenho uma tendência aar o Malo later o malulo lateral frente o que acontece toda vez se
eu tenho um osso que é reto veral e se eu desloco a parte inferior PR frente consequentemente a parte posterior vai ser desviada para trás extremamente importante toda vez que a gente tá trabalhando em torce de tornozelo por inversão eu tenho que avaliar posicionamento de malulo mas eu tenho que chegar lá em cima e avaliar Também quem posicionamento da cabeça da fíbula por quê Porque se o meu malulo lateral ele está anteriorizado a minha cabeça da fibula tem a tendência de estar posteriorizada e o que que agrava isso que a gente tem um importante músculo
que se insere na cabeça da fíbula né que é o nosso músculo bíceps femoral que é um potente isco tibial e uma vez que eu tenho uma lesão no tornozelo o que que é essa lesão Ah então eu tive por exemplo uma falha de pisada uma entorse de tornozelo quando eu tive a entorse de tornozelo eu tive a projeção desse meu malelo lateral mais anteriormente consequentemente o que que eu fiz eu projetei a minha cabeça da fíbula posteriormente o que acontece quando eu projeto a minha cabeça da fibla posteriormente eu encurto quem eu encurto curto
bíceps ou bíceps femoral beleza Felipe agora Se eu tratar só o tornozelo quando você trata só o tornozelo o que acontece eu reposicion o malulo consequentemente eu reposicion lá em cima só que se eu não ajustar a musculatura posterior de coxa o que que vai acontecer assim que a pessoa começa a andar o meu bíceps femoral puxa a cabeça da fíbula para trás desloca o Malo lateral anteriormente e a pessoa fica fazendo o tempo todo Diva de entorse de tornozelo então nunca se trata tornozelo de forma isolada toda vez que a gente tá tratando tornozelo
a gente trata tornozelo pé tornozelo joelho joelho quadril de forma dinâmica se a gente não ajustar articulações e depois não fizer os ajustes musculares Não tem remédio a gente vai ficar tendo recidiva de lesão o tempo todo então o ajuste ele tem que ser dinâmico Felipe Mas esse encurtamento do bíceps ele acontece de forma rápida ou seja o cara teve um torse ontem ele já encurtou e já tem uma falha de posicionamento não né aconte de forma gradativa só que qual é o grande problema quando a gente pega paciente com recidiva de ó tornozelo o
cara já torceu o tornozelo deu uma melhoradinha não procura tratar aí torce de novo não procura tratar torce de novo ou trata mas trata de forma superficial né trata só um pouquinho e aí ele não faz os ajustes E aí quando você vai ver você pega histórico de um indivíduo principalmente de mulheres porque as mulheres andam mais de salto principalmente daquele salto an bela que é uma plataform Zinha que favorece muito a torço por inversão E aí você pega e ela fala nossa eu torço direto meu pé Vira e Mexe eu piso no salto e
torço torço torço mas a pessoa nunca procurou tratar aí quando ela procura tratar Ela já tem um encurtamento do bíceps femoral que não é de ontem ela tem um encurtamento do bíceps fal de muito tempo então quando eu pego uma lesão recente ou seja o cara torceu torceu quando ontem começa a tratar com a fisioterapia não deu tempo ainda de encurtar você já começa a posicionar a ajustar trabalhar a musculatura liberar a musculatura a chance dele não encurtar e não ter uma falha de posicionamento é melhor agora se eu pego o indivíduo que já vem
com uma lesão crônica de anos esse indivíduo não vai ficar bom do dia para noite então é o que eu falo para as pessoas muitas pessoas procuram fazer fisioterapia e procuram um tratamento e querem uma resposta imediata Mas você vai ver quanto tempo de lesão ele tem se eu tenho por exemplo uma alteração postural o indivíduo vem com uma escoliose vem com uma hipercifose porque na hora que ele senta ele se posiciona errado ele senta mal então ele senta todo curvado mas ele passa 8 horas do dia sentado curvado no escritório e ele já tá
passando 8 horas por dia durante 10 anos seguidos E aí de repente ele quer procurar um tratamento que em uma semana em 15 dias recupere aquele mecanismo lesional que ele tem há 10 anos então o que que ele vai precisar fazer ele vai precisar primeiro corrigir ou seja tirar o mecanismo lesional e mudar fazer uma reeducação né do posicionamento uma reeducação eh cinético funcional e depois depois ele vai tratar só que esse tratamento ele vai ser muito mais lento então quando a gente trabalha por exemplo com Reeducação Postural Global com RPG as pessoas não entendem
que o RPG ele tem um tempo né para a pessoa ter alguma melhora por quê RPG Reeducação Postural Global se você tá reeducando você não reeduca do dia pra noite quem tá fazendo uma reeducação alimentar é diferente de quem tá fazendo uma dieta Ah eu quero fazer uma dieta para emagrecer pro carnaval quero fazer uma dieta para emagrecer para entrar no vestido faço uma dieta louca que eu perco alguns algum peso para entrar naquilo ali mas logo depois você ganha tudo de novo fica no efeito sanfona O que que tem um efeito realmente e eh
efetivo tá isso que vai ser mais efetivo vai ser a reeducação então se eu quero emagrecer com reeducação alimentar eu não vou emagrecer do dia paraa noite mas gradativamente eu vou emagrecendo e vou tendo os benefícios daquele emagrecimento se eu quero reducar minha postura e eu penso Poxa eu vou reeducar então vou ter que mudar a postura uma postura adquirida durante anos então o que que vai acontecer eu vou ter que estimular aquele indivíduo e ele vai ter que ter a percepção de que ele não vai melhorar em uma sessão em cinco sessões das sessões
Mas é claro que ele vai ter que apresentar melhoras gradativas durante as sessões mas ele vai perceber isso durante a própria postura dele a musculatura que vai ser ativada vai ser diferente a gente vai ativar mais musculaturas estabilizadoras a gente vai melhorar a postura dele sentado a gente vai melhorar a postura dele em pé a gente vai melhorar a postura dele dinâmica a gente vai melhorar a postura dele na marcha a gente vai melhorar a biomecânica dele de forma geral e eu não vou trabalhar isolado eu não trabalho lombar eu não trabalho pé eu não
trabalho joelho eu trabalho o quê Global eu trabalho o indivíduo como um todo e consequentemente quando a gente trabalha o indivíduo como um todo a chance da gente ter sucesso então por causa da distribuição das forças por causa da correlação entre articulações que a gente acabou de citar aqui né tornozelo joelho né só essa relação da fíbula aí né malel lateral com cabeça da fíbula extremamente importante todo paciente que tem lesão de tornozelo entorse de tornozelo tem consequência no joelho todo paciente que tem entorse de joelho tem consequência no tornozelo Se eu tratar só o
joelho e não tratar o tornozelo chance de recidiva Se eu tratar só tornozelo não tratar joelho chance de recidiva e assim vai porque é tudo interligado a gente não tem as coisas todas separadas tá E com isso a gente fecha aqui essa nossa primeira parte tá da aula de biomecânica de tornozelo e pé e depois a gente vai dar continuidade a partir daqui