ENTENDA ECONOMIA AÇUCAREIRA DE UMA VEZ POR TODAS! - SOS História {Prof.Pedro Riccioppo}

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SOS História - Prof. Pedro Riccioppo
Falaaa minha galera! Tudo bem com vocês? Vídeo de hoje sobre a economia açucareira no período coloni...
Video Transcript:
Com certeza você já ouviu falar da economia açucareira mas você não sabe de todos os detalhes que eu vou te dar nesse vídeo então fica comigo até o final porque eu te garanto que vai valer muito mas muito a pena mas antes você já sabe né produção roda a vinheta produção [Música] essa história Professor com mais um vídeo aqui no canal do YouTube para vocês e ó antes de mais nada se inscreve aqui no canal Ative o Sininho e curte esse vídeo para ajudar a gente a crescer cada vez mais se você curtiu o vídeo
se você se inscrever no canal se você Compartilhar esse vídeo com os amigos isso ajuda a gente a crescer cada vez mais então conto com a sua ajuda por favor para ajudar a gente a crescer e explodir esse canal ó se você quiser tirar print desse quadro maravilhoso deixa os espaços aí que eu vou preencher isso aqui tudo ó vou preencher então deixa em branco aí Ah vamos abaixar aqui rapidinho produção me liga galera falando sobre a economia açucareira o açúcar vai ser o principal produto da América Portuguesa no período colonial eu sei que você
tá pensando ah Professor existe o ouro existe a economia mineradora o ouro não foi mais importante que o açúcar não segundo o historiador Boris Fausto mesmo no auge da economia mineradora a economia açucareira tinha uma taxa de exportação ainda maior do que a economia mineradora então a economia açucareira ela é predominante a gente vai falar que o açúcar ele quase que não tem um ciclo é porque o ciclo tem um começo e um fim então açúcar ele tem fase de declínio faz de ascensão ele fica nessas fases de subida de descida enfim mas é uma
economia que se mantém é válido ressaltar que quando os portugueses chegam ao Brasil eles não encontram nenhum lucro atrativo imediato como especiarias e ouro então durante o período pré-colonial a gente tem aquela relação de escambo estabelecida ali com os indígenas e quando se inicia a colonização Martim Afonso Souza vai trazer as primeiras mudas de cana-de-açúcar ao Brasil então se você ainda não assistiu tem uma aula sobre expedição colonizadora falando sobre todos os as principais características muito atenção a isso então Gente o que eu queria ressaltar o seguinte o açúcar já era um produto utilizado no
Oriente o açúcar já era bem conhecido no Oriente só que o açúcar Paz de mim ele era utilizado como funções com objetivos medicinais o objetivo do açúcar não era um objetivo econômico até que ele vai ser levado para Europa e começa a ser produzido em mais larga escala na Europa começa a se popularizar e começa a ser utilizado para consumo e não mais para uso medicinal E aí talvez você esteja se perguntando Professor Mas por que que os portugueses escolheram logo o açúcar para trazer ao Brasil para trazer a América portuguesa porque o açúcar por
que que não poderia ser outros produtos ali que ocupasse o lugar do açúcar existe alguns fatores que a gente pode posicionar e pode pontuar que levam os portugueses a escolher o açúcar a primeira coisa é o seguinte os portugueses já tinham uma prática muito grande muito comum de produzir açúcar em outras regiões então a experiência é bem sucedida dos portugueses faz com que os portugueses optem por esse transporte do açúcar para regiões maiores no caso do Brasil os portugueses produziam ali nas ilhas de madeira e Opa Ficou esquisito aqui nas ilhas de madeira e nas
ilhas de Açores esse açúcar que seria transportado ao Brasil e nas ilhas de madeira e Açores que são as Ilhas do Atlântico existe uma produção os portugueses percebem que o clima brasileiro esse clima tropical o solo brasileiro solo Massapê eram muito semelhantes aos estabelecidos ali em madeira e Açores ele fala assim olha se a gente tá fazendo estrago com um peido aqui madeiras dois peitinho pequenininho pequenininho imagina com uma diarreia porque o Brasil é gigante Pô o Brasil é uma diarreia ilha de madeiras dois redes Brasil é uma diarreia um peito faz estrago Com certeza
né meu amigo um peido faz muito estrago que ele pediu silencioso sabe que sai só parece estar vazando um gás aquele cheiro mais uma diarreia uma diarreia aquela que mela o vaso inteiro parece Cachoeira de cocô descendo uma diarreia é muito magistrado Então se uma diarreia nas estradas a gente volta pela diarreia se na ilha de madeira na ilha de Açores a gente consegue ter um impacto imagina no Brasil meu amigo os impactos podem ser muito maiores a gente pode lucrar muito mais é isso que os portugueses pensam é na lucratividade que o açúcar pode
trazer para eles numa proporção muito maior a gente ainda tem que contar o seguinte além da experiência bem sucedida do clima do solo favoráveis a gente tem uma parceria muito forte estabelecida com os Comerciantes Flamengos que vão ser os chamados holandeses os holandeses eles são os responsáveis por fazer o refino do açúcar e por fazer a distribuição do açúcar pela Europa então eles refinavam açúcar porque porque o açúcar era aquele açúcar mascavo aquele açúcar escurecido que poderia até ser comercializado pelos portugueses mas que não tinha um amplo no mercado assim para ser comercializado então eles
optam por refinar o açúcar e os holandeses eles são grandes financiadores muitas das vezes eles vão incentivar na criação de engenhos no Brasil os holandeses em 1580 só em Amsterdam a gente tinha mais de 29 refinarias de açúcar e aí esses caras pegam esse açúcar compram exclusividade esse açúcar mais caro é aquele suco escurecido refinam ele e vão distribuir pelo mercado europeu então esses são os fatores que fazem com que os portugueses falam caramba eu acho que pôr do açúcar pode dar muito certo e deu muito certo e aí dentro da realidade Colonial a gente
vai ter o desenvolvimento desse assunto que unidades produtoras que a gente chama de engenhos esses engenhos é a gente pode apontar em dois tipos os engenhos aqui ó os engenhos reais eles são os engenhos movido pela água a gente também pode falar dos Engenhos de Trapiche que eram os mais comuns porque não eram tão caros que eram os engenhos movido pela força o que animal tá me entendendo Tá me entendendo gente tá me entendendo Tá me entendendo olha só dentro desse Engenho a gente tem a casa grande que era onde o senhor de Engenho morava
a gente tem a capela que ela não te enrolavam Os cultos as festividades eventos religiosos a gente tem a senzala que é onde os escravos oriundos na maioria das vezes da África inicialmente até tem escravos indígenas mas depois passam a ser escravos africanos esses escravos sobrevivem nessas áreas eu nem consigo dizer que moram eu digo que ele sobrevivem é interessante você chegar hoje em regiões em que existem sensáveis você vê as senzalas perdendo a o uso dessas aulas para formação de memória ver Senzala virando loja Senzala virando Restaurante Senzala tem que ser um patrimônio utilizado
para a formação de memória da sociedade para entender o lugar em que se estabeleceu ele dor sofrimento dos escravos então a Senzala assim como outros lugares de Sofrimento de dor tem que ser utilizado para memória onde os escravos sobreviviam os escravos eram torturados com o chicoteamentos do Bacalhau ali com aquele couro cru né a gente tem também a fábrica de açúcar que aí vai contar com as partes da produção açucareira né eu tenho a moenda em que era responsável por moer a cana né extrair ali aquele líquido e é para casa de Caldeiras ali as
fornalhas Com altas temperaturas em que os escravos eram responsáveis por trabalhar nessas fornalhas muitas das vezes perdendo braço perdendo perna e por conta disso ficando até deixado de lado né porque quando perdi a braço perdi a perna deixava de ser utilizado né quando eles poderiam chamar e além das casas de Caldeiras esses esse açúcar depois de ser colocado ali nas fornalhas purificado ele ia para casa de purgar onde na casa de purgar ele basicamente secaria e formaria grandes blocos Até formar o que a gente chama de ponto de Açúcar nesse ponto de Açúcar a gente
ele cheiravam das carnes a gente não né ele cheiravam das caixas e tiravam ali daquela parte secar colocavam em caixas de até 750 kg mais ou menos e a gente calcula que todos os gêmeos na época produziam cerca de 45 a 150 45 a 150 toneladas por ano de Açúcar Então a gente vai ter um açúcar mascavo sendo produzido no chamado pães de Açúcar né E aí levados em caixas para Europa para ser refinado pelos holandeses pré-aquecido né passar por aquele processo então é essa é a produção açucareira que estabelecer na realidade Colonial essa produção
inclusive que a gente vai adotar o nome parecido nos Estados Unidos eu nome até em inglês porque porque o sistema de produção da América portuguesa é muito semelhante ao da América inglesa então a gente utiliza esse nome em inglês que é o plantation iPad é comigo sou bravo só brava plantation repete aí plantation Isso mesmo o plantation tem aquele bizuzinho clássico né que todo mundo fala que é o famoso Leme que que é o Leme ó aqui é o latifúndio latifúndio porque porque não é minifúndi a latifúndio são grandes pedaços de terra que produzem o
açúcar não é não é trabalho livre né É aqui é trabalho escravo aqui ó escravidão trabalho escravo africano eu não tenho vários produtos sendo produzidos onde se desenvolve açúcar eu tenho Geralmente só o açúcar sendo desenvolvido então é uma monocultura isso é muito importante olha e além de uma monocultura a gente tem um trabalho voltado para o mercado externo uma exportação tá me entendendo uma exportação sendo desenvolvida Então esse é o Leme em que dentro dessa produção se desenvolve toda uma sociedade uma sociedade que é comandada geralmente por figuras masculinas por isso a gente vai
dizer que a sociedade açucareira é uma sociedade patriarcal além de ser uma sociedade patriarcal é uma sociedade hierarquizada eu possui hierarquias ali é uma sociedade quase que está mental ali no conceito de idade média né na sociedade hierarquizada é uma sociedade em que eu tenho senhor de Engenho no topo da sociedade aquele título que muitos aspiram é porque junto com o senhor de Engenho você é o que tem medo você é servido por muito e aí eu tenho o título de Senhor de Engenho que constitui a o topo ali da pirâmide e eu tenho também
o escravo então a gente percebe que é uma sociedade hierarquizada onde não há muita mobilidade social eu tenho também os senhores obrigados os lavradores de cana que são aqueles caras que não tem terra e que utilizavam parte das terras de senhores que cedinho para lavar a sua cana era um homem de Livres tá que utilizavam terras de outros que tinham terras eles não tinham terras para lavar a cana na região dessas pessoas de senhores que tinham terra a sociedade açucareira como você tá vendo aí no mapa ela é Litorânea ela não é muito presente no
interior mas ela é muito presente no litoral pegando aí todo litoral dela pega o Nordeste pega a região ali de São Vicente Então a gente vai ver o açúcar se espalhando por todo o litoral do Brasil basicamente é uma sociedade escravista em que eu tenho escravos sendo utilizado como mão de obra e esses escravos majoritariamente como eu falei sendo da África tendo em vista que até o Ciro Flamarion Cardoso ele vai utilizar um termo que é um termo específico dele que a brecha camponesa porque em alguns casos não era muito comum mas escravos recebiam terras
de senhores para trabalhar naquela terra então o Ciro Flamarion Cardoso ele vai falar que nesses casos se desenvolve uma brecha para que esses escravos eles tivessem uma característica semelhante aos Camponeses da idade média tá entendendo Então esse é um conceito específico do Ciro a gente tem uma sociedade aristocrática em que poucos controlam o poder inclusive esse senhor de Engenho que controlam o poder controlam a política controlam as câmaras municipais os chamados homens bons é os homens bons são os escravistas É isso mesmo né Olha que contraditório é uma sociedade que a gente tem grupos de
medo da mesma camada social se casando se relacionando dificilmente eu tenho uma filha de o senhor de Engenho casando com filho de escravo dificilmente não isso é basicamente só encontro de fatos é impossível para aquele contexto é impossível e a gente tem uma sociedade completamente Rural diferente da sociedade mineradora a sociedade açucareira ela desenvolve as suas relações no campo até a forma cuida das vezes como escravo eles desempenha o seu trabalho é diferente porque a grande maioria dos cabos diferentes da sociedade mineradora estão restritos é um espaço geográfico limitado que são os engenhos beleza né
galera Ó Espero que você tenha gostado desse vídeo já deixa seu like se ele te ajudou se inscreve no canal ativa o Sininho para ajudar a gente a crescer cada vez mais vamos embora [Música]
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