Proteção Pulpar Direta

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Equipe de Dentística UCB-DF
No último vídeo da série sobre proteção do complexo dentinopulpar, abordamos a técnica direta, reali...
Video Transcript:
chegamos então ao quinto vídeo da série proteção ao Complexo dentino pulpar e iremos abordar aqui o tema proteção pulpar direta esta técnica ela deve ser realizada de maneira cuidadosa e ela é crítica justamente em virtude da aplicação do material protetor diretamente sobre a poupa exposta já Vimos que a proteção poupar indireta é aquela na Qual o material é aplicado sobre a dentina muito profunda e região esta que se encontra muito próxima à polpa alguns dos nossos colegas endodontistas questionam a técnica de proteção ppar direta mas sempre bom deixar claro que ela não é aplicável a
todas as situações de Exposição alguns aspectos são importantes e devem ser considerados o primeiro obviamente diz respeito ao diagnóstico da condição pulpar as respostas aos estímulos sensoriais da poupa as respostas obtidas durante a anamnese as evidências radiográficas e clínicas remeterão o profissional a um jul ento da condição da vitalidade pulpar e dessa forma poderá ser determinado se a polpa estaria em estágio reversível ou Irreversível os casos de polpa normal ou de pulpite reversível Nos quais exista exposição remetem a uma maior probabilidade de sucesso da técnica nestes casos a dor alegada pelo paciente durante o diagnóstico
da condição pupar ela é provocada e momentânea ou seja aplica o estímulo mas após a remoção do mesmo a dor é cessada a percussão vertical não remete a dor Salv em casos Nos quais exista traum oclusal e nenhuma evidência radiográfica é percebida contudo casos diagnosticados como pulpite Irreversível deverão ser encaminhados ao endodontista nessas situações clínicas o paciente relatará dor espontânea ou seja presente sem a necessidade de estímulos sensoriais ou essa dor também pode ser contínua por minutos após a remoção do estímulo aplicado pelo profissional a percussão vertical remete a dor em quadros clínicos Nos quais
exista uma lesão periapical aguda e apresenta-se ou não evidências radiográficas de alteração o não aparecimento de evidências radiográficas nestes casos pode estar associado a estágios iniciais do processo degenerativo enquanto alterações visíveis remetem aos estágios mais avançados do processo quadros clínicos Nos quais o dente não apresenta resposta nenhuma a estímulos térmicos remete normalmente ao diagnóstico de necrose pupar mas façamos aqui um alerta alguns pacientes podem apresentar um nível tal de atresia pupar que mesmo em condição de vitalidade a aus imedi pode nos levar ao diagnóstico equivocado de necrose dessa forma lance mão de todos os métodos
diagnósticos possíveis para que você minimize a possibilidade de errar outra questão atrelada a técnica de proteção pulpar direta é o prognóstico que além da condição da poupa estará relacionado a idade do paciente pacientes mais jovens apresentam uma maior habilidade de responder favoravelmente à técnica o maior metabolismo e capacidade de reparo nos mais jovens não é garantia absoluta de sucesso mas aumentam consideravelmente esta chance em comparação aos pacientes mais idosos que por apresentarem menor volume pulpar e disponibilidade de células ativas e terem mais tecido fibroso apresentam menor chance de obtenção de reparo pulpar vamos Então à
técnica a exposição pulpar favorável a proteção pulpar direta é aquela acidental que pode ocorrer em função de um descuido durante a confecção do preparo cavitário ou da remoção do tecido careado passível de remineralização em cavidades Profundas ou também acontecer em casos de fraturas coronárias com exposição do tecido pulpar caso posição ocorra durante a remoção daquele tecido careado demasiadamente amolecido o prognóstico já fica Sombrio talvez nesses casos o diagnóstico da condição pulpar possa não ter sido elucidativo e a poupa já estivesse em condição de degeneração o sangramento após a exposição acidental ele é profuso e o
primeiro objetivo a ser conseguido é a hemostasia local que pode ser feita inicialmente através da irrigação da região exposta com água de hidróxido de cálcio Então você mistura o hidróxido de cálcio pa a água destilada sendo que a quantidade de água destilada é consideravelmente maior que a quantidade de hidróxido de cálcio pa utilizado na etapa final da hemostasia podem ser aplicadas compressas de algodão com água de hidróxido de cálcio sobre a região uma vez obtida a hemostasia utilizaremos sobre a área exposta o hidróxido de cálcio proanálise pa em pó ou também poderemos utilizar a pasta
de hidróxido de cálcio que será uma mistura do hidróxido de cálcio pa em pó com água destilada sendo que neste caso diferente da água de hidróxido de cálcio a quantidade de hidróxido de cálcio pa ela é consideravelmente maior para que se chegue então na consistência de Pass também poderemos usar o MTA que é o mineral trióxido agregado o hidróxido de cálcio ele é o material de eleição por ser de fácil aplicação baixo custo e apresentar uma reconhecida eficiência terapêutica para facilitar a colocação do hidróxido de cálcio pa você pode tocar a ponta do aplicador de
hidróxido de cálcio na água e aprender um pouco do pó para em seguida ser levado sobre a área exposta você pode utilizar também um porta amálgama desde que ele seja destinado exclusivamente para este fim muito cuidado na aplicação justamente do hidróxido de cálcio pa para que você não pressione este material e o instrumento aplicador de hidróxido de cálcio para dentro da câmara pulpar aplique o material sobre a poupa e remova eventuais excessos a próxima etapa ela pode ocorrer de duas maneiras de acordo com o grupo brasileiro de professores de dentística caso o procedimento seja realizado
em uma única sessão após hidróxido de cálcio pa aplica-se o cimento de ionômero de vidro para forramento e segue-se após o tempo de presa do material com as etapas técnicas do material restaurador de escolha do profissional um outro protocolo envolve a aplicação de cimento de hidróxido de cálcio sobre o hidróxido de cálcio pa vocês já sabem que a pasta base e a pasta catalisadora desse cimento precisam ser misturadas até o ponto de ser obtida uma cor homogênea da mistura uma porção do cimento elevada à área onde o hidróxido de cálcio PA foi aplicado inicie a
aplicação do cimento de hidróxido de cálcio na área da dentina adjacente ao hidróxido de cálcio pa para que você não tenha maiores dificuldades no momento de aplicação desse material aplica-se cimento di onúmero de vidro de forramento sobre o cimento de hidróxido de cálcio e tal qual no primeiro protocolo segue-se após o tempo de presa deste material com as etapas técnicas do material restaurador de escolha do profissional o protocolo de proteção pupar direta para duas sessões também de acordo com o grupo brasileiro de professores de dentística envolve a aplicação do cimento dimero de vidro restaurador sobre
o hidróxido de cálcio pa não esqueça de proteger o cimento deo de vidro dos processos de embebição você pode proteger o material com aplicação de uma tira de poliéster sobre ele e realizar pressão digital até dar o tempo de presa Inicial neste caso da técnica de proteção poupar Direta em duas sessões o paciente será liberado com a restauração em cimento de anômero de vidro e retornará após 45 a 60 ou 90 dias paraa reabertura da cavidade e da formação da barreira dentinária sobre a área outrora exposta nesta segunda sessão é aplicado cimento de hidróxido de
cálcio sobre a área mais profunda e cimento de ionômero de vidro de forramento sobre o cimento de hidróxido de cálcio novamente após o tempo de presa do cimento de anômero de vidro segue-se com as etapas técnicas do material restaurador de escolha do profissional entretanto aqui cabe um questionamento se a barreira dentinária foi formada e em virtude justamente da agressão que foi incutida a poupa sabemos se tratar de uma dentina terciária ou seja com pouca permeabilidade em virtude da obliteração completa ou praticamente completa dos túbulos dentinários qual seria mesmo a função do cimento de hidróxido de
cálcio tendo em vista que este material age por contato Além disso numa reabertura da cavidade Sempre existirá por mais cuidadoso que o profissional seja um risco em potencial de desgaste desnecessário da estrutura dentária nós temos que se o paciente ele responde de maneira favorável aos testes diagnósticos nessa segunda sessão e ele não apresenta nenhuma sintomatologia dolorosa qual seria a real necessidade de remover todo o material restaurador aplicado na primeira sessão então é justamente por isso que nós entendemos que também é uma possibilidade ao invés da remoção completa do material realizarmos um rebaixamento desse cimento de
onúmero de vidro restaurador para então procedermos com a aplicação do nosso material restaurador de escolha após o tempo de presa do cimento di ionômero de vidro restaurador da primeira sessão remova a tira de poliéster e os eventuais essos do material restaurador que ficaram sobre as áreas não Preparadas o material necessita ter este aspecto brilhante após a remoção da tira de poliéster que é um sinal que vai lhe garantir que ele não sofreu os processos de céres embebição bem Esperamos ter-lhes ajudado com mais este vídeo seguem as referências que foram utilizadas para realização do vídeo de
hoje nós estamos disponíveis também no Instagram no Facebook também disponibilizamos o nosso e-mail um grande abraço a todos e até a próxima [Música]
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