[Música] boa tarde a todos ea todas bom o meu nome é livre eu sou psicóloga atualmente ato no consultório na rua de florianópolis né mas já tem 11 anos de prefeitura já passei por capuz por nassif e também já com alguma experiência acadêmica de especialização e acabei mestrado em saúde mental agora né bom queria desde já agradecer o convite acho que é muito importante a gente sempre discutia rua né porque a rua é no geral não é só na vida cotidiana mas no geral é negligenciada né e é um pouco ea gente vai passar um
pouco por essa violação de direitos e em toda a experiência que a rua passa um pouco na discussão de hoje então é muito importante ter uma saúde é dar espaço para a discussão da rua que é bom então o tema atenção à saúde para as pessoas em situação de rua eu preparei web palestra por mais que eu seja do consultório na rua e que pensando em atenção à saúde vêm consultório na rua cabeça de todo mundo né a minha ideia não é fazer uma palestra sobre consultório na rua claro que vai fazer parte mas eu
queria direcionar uma palestra em como eu direcionei o próprio material também pra todos e todo e qualquer profissional do sus não é que é responsabilidade nossa é prestar atenção e cuidado à saúde às pessoas em situação de rua então a idéia é falar um pouco dos limites das possibilidades eu fiz assim o revisitei o marco legal vocês vão ver que o material também em cima com base do marco legal também porque achei que seria bom assim né vocês terem esse material disponível e como de certa forma sistematizada compilado né então revisitei o marco legal e
pretendo para não ficar enfadonha inclusive pretende trazendo elementos da prática não é trazendo os desafios desse trabalho compartilhando uma outra situação algum caso é e aí eu preparei um uma cronologia na cronologia mas pensei em abordar com vocês o conceito das pessoas em situação de rua da população não é perfil considerações legais a necessidades problemas clínicos de saúde e estratégias de cuidado esse vai ser o nosso norte está bom e aí eu comece com um conceito que é o conceito que está previsto na política nacional né da população em situação de rua e aí queria
que vocês vissem o material à então é um grupo o conceito é o grupo populacional heterogêneo que possuem como a pobreza extrema os vínculos familiares interrompidos ou fragilizados e à inexistência de moradia convencional regular bom e aí eu já enfatizou algumas palavras né porque há o heterogêneo é muito importante a gente é se dá conta de que tal qual na sociedade da qual qualquer lugar na rua a gente vai encontrar toda a diversidade humana né de todas as cores de todos os credos de todos os tamanhos porque é muito comum no senso comum é querer
colocar a população de rua num balaio só digamos assim vulgarmente falando né e não a gente tem um grupo muito heterogéneo não é que inclusive até difícil se chegar num perfil a gente vai já em seguida falar sobre o perfil mas a gente tem que pensar que devido à heterogeneidade inclusive as causas e soluções ou as estratégias devem ser também plurais nas múltiplas então é muito importante entender que é uma população heterogênea por isso a ênfase que possui como a pobreza extrema então esse é o conceito da política nacional ao da população de rua também
aparece a característica da pobreza extrema em outros conceitos mas na prática é não é não é o que se vê não não tem tem bastante pessoas em situação de rua que não tem renda nenhuma mais bem aquelas que têm a aposentadorias pensões fora claro os trabalhadores que a grande maioria da população de rua que também nós já vamos passar isso no perfil né mas não não não não é o que a gente ouve da rua no sentido assim de de passar necessidade de de fome e mede de comida é até assim um pouco envolvida com
com as pessoas da ação de rua ligadas ao movimento a movimento social né eles dizem que a gente não quer só cobertor não quer só comida a gente quer direitos né então a pobreza extrema na prática não consigo ver como como esse e se esse conceito tão global assim né como uma característica forte inclusive como eu falei que eu vou dialogar com a prática esses dias foi no banco com um usuário nosso porque perdeu o cartão aquela coisa tal fui no banco auxiliá lo a fazer e ele tinha muitos 30 mil na conta né e
bom então pra mim é uma coisa que eu tenho questionado assim né quero quero ver e isso mas não é muito que parece os vínculos familiares interrompidos ou fragilizados é também tem isso a gente vai ver no perfil mas a gente tem de tudo aí de novo a gente cai na internet na idade né a gente tem o quê o que me chama atenção são as pessoas assim que estão sozinhos no mundo que eu digo é que sim ou as páginas são falecidos ou realmente o vínculo já está interrompido amor rompido há muitos anos não
mantém desejo de retomar né é que um pouco a característica assim que eu vejo dos três cheiros não é daqueles que que vivem circulando de cidade em cidade pelo país mas tem os que têm família perto tenho que inclusive a família dá o suporte pra pessoa pra vida na rua né aqueles que que acessam casa de irmã di pais e mães pra tomar banho para se alimentar estão de novo a gente tem de tudo e aí isso eu tô querendo enfatizar isso porque o que me parece que é assim como é que eu digo geral
de toda a população de rua é a inexistência de moradia convencional regular né isso assim eles não têm uma casinha de quatro paredes né hoje o cenário de madeira é realmente aí usam os logradouros públicos né a praças calçadas ou casas abandonadas e terrenos baldios como espaço de moradia ea rua como sustento né e aí é o que vem continua o conceito que a população de ruth mixinge os logradouros públicos e as áreas degradadas como espaço de moradia de sustento de forma temporária ou permanente então essa outra característica tem aqueles que estão há muitos anos
na rua e tem aqueles que ficam passam pela rua de forma provisória aí logo retomam é outro estilo de vida e usam também as unidades de acolhimento para pernoite temporário ou como moradia provisória é importante se este fim do conceito de que há também é população de rua as pessoas que otimizam os serviços de acolhimento institucional albergue né e casas de apoio essas coisas porque na prática o que a gente vê é de serviços de saúde bom de assistência sei lá os serviços públicos em geral é não considerar essas pessoas como pessoas em situação de
rua né mas mais são são porque é fazem uso para das unidades de acolhimento para pernoite temporário como moradia provisória não é bom e aí vamos pro perfil o perfil é uma pesquisa bastante antiga né de dez anos atrás mas infelizmente ou felizmente é a única pesquisa que tem nacional que faz que faz a caracterização das pessoas em situação de rua né inclusive essa é uma reivindicação do movimento nacional da população de rua de que esse grupo fosse incluída no censo do ibge é de 2020 né a e aí então todo o material que a
gente que a gente pesquisa sobre a população de rua se faz referência a esse primeiro censo e pesquisa nacional sobre população de rua do ministério do desenvolvimento social que foi feita entre 2007 e 2008 essa publicação que peguei na internet 2009 né e aí queria passar com vocês um pouco então o que esse senso nos mostrou do que seria assim a maioria né da população de rua ou alguns dados importantes que inclusive é desmistificam um pouco esse grupo não é porque o esse grupo populacional é muito cheio de estigmas e preconceitos nem discriminações e o
perfil ajuda a quebrar alguns mitos desses então essa pesquisa identificou dez anos atrás em torno de 32 mil pessoas adultas em situação de rua né foi de 18 anos pra cima e a gente chegou e se a gente não a pesquisa chegou nesse perfil assim mais geral de que então 82 por cento são homens então historicamente é o que a gente vê na prática também a maior parte da população de rua são de homens apesar de que a gente tem visto o aumento das mulheres em situação de rua né mas é comparativamente então a maior
parte homens numa faixa etária de 25 a 44 anos então é uma população economicamente ativa nessa faixa etária 53 por cento de jovens em e adultos negros 67% né declararam ser negros com ensino fundamental incompleto há mais de dois anos na rua e exercendo alguma atividade remunerada esse ponto é bem importante porque quebra o mito de que a população de rua e vagabundo né isso é é maior mentira então 70% quase 71% são todos trabalhadores né ok não não necessariamente de carteira assinada mas que sim e jeci uma atividade remunerada inclusive para sua subsistência né
o seu trabalho então são trabalhadores os motivos da saída para a rua também a pesquisa revelou que são três principais motivos né problemas com a outras drogas 35% desemprego 29,8 por cento e conflitos familiares também 29,1 por cento então por que o que isso traz importante né primeiro que não não é uma coisa linear né de uma causa não é uma causa única e nem ar há a motivação pra ir pra rua é multifatorial social econômica e psicológica e se tem que ter muito claro e não é e não é linear e impediu que uma
única coisa leva nem há uma consequência então a gente não sabe se o problema com álcool por exemplo gerou desemprego e do desemprego desavença familiar né ou seja já vencia familiar o conflito familiar é provocou o problema com com droga ea droga gerou desemprego ou seja não pode definir o que veio primeiro o ovo ou a galinha né é justamente pela diversidade e pela complexidade esses problemas é estão essas motivações estão interligadas né e aí e outra coisa que me chama atenção por exemplo desemprego foi dos familiares é estão além do mesmo nível de 29
por cento o desemprego um pouco mais que os conflitos não é mas é tal qual então a emergência econômica é é é também são também os conflitos familiares no nível de angústia né de de frustração que leva as pessoas a irem para a rua outra coisa importante voltando então que é disse saber a motivação de ida pra mim é importante também pra também quebrar um pouco aquele mito de de que a solução de para sair das ruas serra já emprego né não é a solução tá aí não é o desemprego não é a única causa
né e então dade de querer tratar uma situação complexa é com soluções simples então não basta se a causa não é a única solução também não vai ser única outro dado interessante do perfil que 76% da população em situação de rua pesquisada né são originárias do mesmo local em que se encontram os locais próximos do estado então isso quebra um pouco também a ideia de que são pessoas de fora né estrangeiros essa coisa meio chefe é xenofóbica né aqui pra eu vou tentando dialogar com a minha prática daqui aqui em florianópolis é intrinsecamente falando a
gente até vai com contra um pouco o que a pesquisa revelou ea gente tem muito gaúcho muitas pessoas do rio grande do sul né é mas tem nenhum grande ataque em baixo não deixa de ser próximo também inclusive tem vários que que vem vamos assim passam três meses o há dois meses aqui já conseguiu identificar alguns que fazem esse trecho né mas a pesquisa chamou a atenção então disso que são originários ou da mesma cidade ou o ou de locais próximos aqui a gente tem muitos gaúchos sim me chama atenção e também chama atenção terem
muitos nativos muito manezinhos como a gente diz aqui né então também tem de novo vamos lembrar da igreja ip já na idade da pessoa né é de que a gente vai ter de tudo então tem tem do manezinho nativo algum estrangeiro de outros países né com relação à escolaridade por exemplo tem do analfabeto ao doutor né tentem do domingo será viu sem renda nenhuma e tem o cara com 30 mil no banco então temos de tudo por diferentes motivos a pesquisa revela também que entre os pesquisados 46 por cento preferem dormir na rua a dormir
em albergues né 1 em outro serviço porque isso é um dado importante porque mais para a gente entender não não tanto não só a população de rua mas os serviços não é aí vou usar um exemplo aqui em florianópolis florianópolis é foi aberto o ano passado um serviço de pernoite além da passarela do samba onde tem um carnaval né a e esse ano ainda foi aberta outra uma extensão deste desse serviço no continente então são dois serviços de pernoite da mesma organização social que executa esse serviço com 160 vagas inclusive reiteradamente divulgado que sobram vagas
nesses dois lugares como a pesquisa está dizendo é que 46% e quase metade preferem dormir na rua mas porque preferem dormir na rua é porque os serviços não são adequados ao usuário né o usuário tem aqui o escrevi que o que dizem que não gostam de dormir lá porque é muita confusão porque são questões entre eles é que não sei quê né bond de questões entre eles porque tem gente que diz que lá se usa droga que isso que aquilo mas tem e aí preferem não dormir porque lá é um lugar insalubre em não só
de convivência como alguns dizem mais inclusive de saúde pública mesmo né a gente tem ali é transmissão de escabiose de tuberculose né é não têm a infraestrutura adequada ea bom e isso sim se é chefe do serviço público oferecer um serviço que seja de qualidade né e não algo que seja meia boca que culpabiliza ea população de rua por não gostar de usar o serviço é um pouco isso que eu quero dizer é bom com relação aos vínculos fragilizados interrompido pela pesquisa também revelou que 40,9 por cento mantém contato com parentes e desses 40% que
mantém contato quase 40 também considera um relacionamento com os parentes bom muito bom não foi aquilo que eu falei um pouco é tem aqueles que são sozinhos no mundo mas tem aqueles que mantêm contato e inclusive conseguem esse apoio para manter sua condição de vida né mesmo mesmo na rua mas tendo acesso aos familiares pra tomar banho pra comida pra né qualquer outra necessidade a gente me lembrei agora de um usuário que inclusive a mãe tudo aqui na cidade e ela e ela vive nessa transição entre a casa da mãe na rua né e assim
ela vai vivendo bom já deu metade do tempo e tem bastante coisa ainda eu acho que eu vou acelerar outra coisa importante do perfil que o principal local utilizado para banho e necessidades fisiológicas que a pesquisa revelou é a rua é 32% para banho e 32 por cinco 32,5 por cento para a necessidade de filosofia geológicas utilizam a rua pra isso né isso de novo é revela pra mim revela mais de serviços públicos do que da população de lua em florianópolis por exemplo os serviços públicos não são públicos custam r$2 e aí a população de
rua nem sempre tem dois reais né ou não consegue não consegue um espaço adequado e também já me peguei até inclusive em atendimentos na rua uma um dia foi também de uma usuária estação de rua uma pessoa em situação de gol né que ela estava toda ensangüentada ela tinha tido uma briga com uma outra pessoa em situação de rua e imediatamente me dirigi ao banheiro do terminal pra gente limpar aquele sangue e nem eu poder entender toda a situação pois ao passar a catraca cobra r$2 ela passou eu passei cobrou 2 e aiff ea gente
teve que pagar o uso do banheiro mesmo numa situação de atendimento do serviço público utilizando o serviço público bom 30% afirmaram ter algum problema de saúde e nessa pesquisa que mais apareceu foi a hipertensão problema psiquiátrico diabetes hiv e aids isso eu vou falar mais pra frente mas sim o que mais aparece assim na prática são as doenças infecto contagiosas que eu vejo na minha prática então muitas pessoas quando vai ver tuberculose chifres a saúde mental e incorporando aí é tanto o uso prejudicial do álcool e outras drogas contra o sofrimento enquanto o sofrimento psíquico
grave né os problemas de pele os feridas disse nós vamos ver mais para frente bom dos que fazem uso de medicamento a pesquisa revelou que o centro de saúde são o principal acesso isso é importante né tem tudo a ver conosco por outro lado quando doentes 43% procuram primeiro um hospital ou na emergência hospitalar e isso tem tudo a ver com a gente também não é com a população de rua com certeza porque é isso que a gente vê na prática também eles vão demandar alguns casos né eles vão demandar atenção em saúde quando estão
no limite quando o corpo já está sinalizando que é hora de descansar e tratar então por isso que esse é um dos motivos de eu ser só sempre mais a emergência né mas tem a ver também x é o que diz da população de rua e isso tem a ver também com os serviços de psiquiatria mais a emergência que eles acessam como estão aí os serviços de média complexidade da atenção básica nem assim se a gente chega até os usuários ou não vinte e quatro por cento não têm documentos de identificação e isso é muito
importante porque também acho que tem tudo a ver com a gente a gente eu digo saúde né porque faz parte no meu entendimento faz parte da atenção em saúde a garantia desse direito e providenciar os documentos pedir uma certidão de nascimento acompanhar para fazer o rg né é é isso é uma das formas de resgatar a cidadania que é o que a gente diz no papel que é uma das nossas funções né então tá dentro do da nossa alçada no meu entendimento é acompanhar um usuário nesse acesso nessa garantia de direito bom eu vou eu
vou mais rápido senão não vai dar tempo a gente vai ter que ficar duas horas de palestra do marco legal é o que chama atenção é que a política nacional para população em situação de rua que á a primeira legislação que eu votei aqui na minha cronologia é de 2009 então chama atenção que são só dez anos nós estamos 2019 são dez anos de legislação específica sobre a situação de rua e aí revisitando a política dentro dos princípios me me chama atenção me chama atenção no sentido de que tem a ver connosco profissionais no sus
né aqui é um princípio da política o atendimento humanizado e universalizado que também é princípio do sus uma das diretrizes da política de democratização do acesso e usufruto dos espaços serviços públicos então a democratização do acesso tem a ver com conclusivo universalidade nem tem a ver com a prática é pra mim e isso me lembra de desburocratização do acesso e se algo que nós saúde temos que fazer nos nossos serviços pra efetivamente incluir a população de rua né na política e um dos objetivos da política nacional é assegurar o acesso amplo simplificado e seguro aos
serviços e programas de todas as políticas públicas mas isso é outra coisa que tem a ver conosco é de assegurar o acesso amplo simplificado isso é muito importante para a população em situação de rua não dá pra algumas pessoas da população de rua de incluir elas no mesmo fluxo nas mesmas regras da éu nos mesmos protocolos que os das outras pessoas que acessam o centro de saúde por exemplo é pra gente a gente quer efetivamente incluía a população de rua na saúde ofertar atenção à saúde para elas a gente tem os serviços têm que saber
qual usuários né e não o contrário bom eu vou pular que a ea também em 2009 o ministério da saúde instituiu o comitê técnico de saúde para a população de rua e aí começa um pouco as portarias e as legislações da saúde tá é importante a gente saber né nos estados e municípios se existe esse comitê ou não aqui em florianópolis em santa catarina não tem notícias em 2011 nessa acompanhou tecnologia em 2011 vem afinar ver que ela é atualizada em 2007 em 2017 e é onde aparece então ós equipe de consultório na rua como
componentes da atenção básica né porque antes foram os consultórios de rua foi uma estratégia da saúde mental da área técnica de saúde mental com base na experiência do professor antônio nery lado da bahia né e aí com a ap nada de 2011 consultório na rua podemos dizer assim viram política de estado no sentido de que são garantidas na pna bi e incluídos agora como atenção básica na tentativa de conciliar duas experiências prévias que essa do consultório de rua da bahia quer uma estratégia de saúde mental para parece que para as questões de uso prejudicial de
água traz drogas né e as estratégias de psf em domicílio que em que algumas cidades já havia implantado em belo horizonte são paulo rio de janeiro então o consultório na rua ele tenta conciliar essas duas experiências da saúde mental e da atenção básica ofertando atenção integral o que é importante assim do consultório vou falar um pouco do consultório daqui de florianópolis como exemplo não é o consultório da que existe há sete anos o consultório na rua 8-a como como na rua ele foi implantado em 2012 porque antes ele era de rua como estratégia da saúde
mental né nós temos sete profissionais na equipe então tal crítica diz é uma equipe multidisciplinar aqui a gente tem uma médica uma psicóloga e enfermeira uma assistente social e duas técnicas de enfermagem o motorista a a gente atende das 7 às cinco que é o horário do centro de saúde que a gente está vinculado né os consultório na rua eles têm que estar vinculado a algum centro de saúde inclusive burocraticamente lá no kinect está vinculado por mas isso não quer dizer que o trabalho seja no poço saúde muito ao contrário é a gente tem que
estar vinculado a uma unidade de saúde no meu entendimento mais por questões burocráticas né de composição de equipe tal mas o trabalho do consultor na rua é eminentemente em bloco na rua de forma itinerante e desenvolvendo ações na rua com o objetivo de ampliar o acesso e ampliar o acesso dos usuários à rede de serviços de saúde então é nesse sentido que pra mim o consultório na rua ele é muito mais uma ele é muito mais uma extensão da equipe saúde da família tradicional a gente não é apesar de a gente ser uma equipe de
saúde da família nós não devemos ser uma equipe só da família tradicional não é no sentido de estar mais mais preso ao trabalho processo de trabalho no centro de saúde mas sim a gente deve ser uma extensão dessa equipe que somos nós que vamos estar na rua fazendo um vinculo ampliando o acesso garantido direito trazendo o usuário para o centro de saúde né pra assim daí aquela equipe de saúde tradicional do centro de saúde incluir se o usuário como [Música] acompanhamentos eu né acompanhar e garantir o cuidado longe dos longitudinal de saúde então nesse sentido
que a responsabilidade pela atenção dada à saúde é de todo e qualquer profissional do sus né em 2011 logo em seguida vem a portaria que define as diretrizes de organização e funcionamento das equipes de consultório na rua é importante todo mundo conhecer nem a 122 2011 a e essa portaria muito importante na portaria 940 de 2011 ela regulamenta o cartão nacional do sus entre sempre o que isso tem a ver conosco não é com esse com essa temática mas ela é muito importante inclusive a população de rua deveria tê lá embaixo do braço porque ela
diz assim não se constituem em impedimentos para a realização do atendimento solicitado em qualquer estabelecimento de saúde inexistência ou ausência do cartão nacional desconhecimento do número do cartão nacional e impossibilidade de realizar o cadastramento fazer o cartão ali na hora né então isso não não ter o cartão não saber o número é não se constitui impedimento ou seja a pessoa tem que ser atendida no mesmo artigo dessa portaria que durante o processo de cadastramento o atendente uma pessoa chega no posto de saúde para fazer seu cartão para fazer seu cadastro o atendente vai pedir o
endereço do domicílio permanente do usuário e dependente de onde ele mora mas tá lá neste artigo não estão incluídos na exigência do endereço do domicílio permanente os ciganos nômades os moradores de rua então outra coisa importante que é ampliar o acesso a isso não é tanto legalmente falando que a portaria não exige que as pessoas em situação de rua apresenta endereço comprovante de residência não é enquanto isso tem e e isso é ampliar o acesso na prática não é tão é atender todas as pessoas em situação de rua podem e devem ser atendidas em cartão
nacional sem comprovante de residência e faz parte da atenção à saúde providenciar esse não é isso é resgatar a cidadania inclusive bom ai tem outras portarias do consultório que vai definir o critério de cálculo de equipes de consultórios por município que estabelece as normas para cadastramento o importante dessa norma de cadastramento é isso que eu dizia de que toda equipe consultório na rua tentar vincular um centro de saúde né mas isso de forma alguma é implica em processo de trabalho dentro da unidade de saúde a gente sim usa unidade de saúde tanto é que nós
estamos lotados quanto todas as outras do território onde a gente estiver se a gente precisa de infraestrutura do centro de saúde agente deve inclusive na unidade de saúde do território onde a gente tal e onde o usuário circula permanece né uma outra outro marco legal importante que não sei se vocês conhecem o plano operativo para implementação de ações em saúde para a população de rua é uma resolução das enchentes de 2013 é também é importante conhecer esse plano porque o zé é um plano que vai definir as diretrizes e estratégias de orientação não é pra
enfrentamento das desigualdades da população de rua no âmbito do sus bom vou passar o plano mais rápido que o tempo está curto depois também a gente passa por outras portarias do consultório na rua que vão nem vão alterando pinha carga horária tem é ampliar não altera questões da carga horária amplia o rol das categorias na portaria 10 29 entre o dentista profissional de educação física na outra portaria de 2014 e mexe nos valores de incentivo é que aumenta os valores então as equipes de consultório na rua elas por elas existem três modalidades que a modalidade
que aí a diferença das modalidades é muito mais composição de equipe e valor de incentivo não é o processo de trabalho ea características e objetivos são as mesmas mas então a a equipe de consultório na rua modalidade de 1 são quatro profissionais 2 nível médio e 21 de nível superior e aí há o incentivo é de 19 900 quase 20 mil a modalidade dois são seis profissionais 3 nível médio e três de nível superior o incentivo é 27 mil ea modalidade 3 é é uma equipe de tipo 2 mais profissional médico então seis profissionais mais
o profissional médico eo incentivo de 35 mil reais é bom também vou passar por essa pela portaria de consolidação 3 uma lei importante que a população de rua deve ter embaixo do braço é a lei 13.747 do ano passado que é bem novinha é uma lei que alterou a loas los em princípio não tem nada a ver conosco assim porque a lei orgânica da assistência social mas é esse artigo que foi alterado tem a ver com uma atenção à saúde né então essa alteração da luz ela coloca que a atenção integral à saúde inclusive a
dispensação de medicamentos e produtos de interesse para a saúde às famílias e indivíduos em situação de vulnerabilidade ou risco social e pessoal nos termos dessa lei dar se á independentemente da apresentação de documentos que comprovem domicílio ou inscrição no cadastro no sus fiz questão de ler porque isso faz parte das dificuldades da população de rua não é a falta de documento as barreiras as barreiras burocráticas de acesso são muito presentes apesar da lei né mas então tá aí a lei e fica a dica para pop rua boa tabela em baixo do braço entra nós né
servidores e trabalhadores obedecemos a quem agora está quase acabando e eu acho entrando na atenção à saúde especificamente o que eu queria pensar com vocês era as necessidades riscos e problemas que a população de rua está mais exposta em que apresenta como um problema de saúde né então assim a população de rua ela passa por coisas que a gente nem nem passa pela nossa cabeça falando agora é como o senso comum assim por exemplo a dificuldade de acesso absorvente para as mulheres né a falta de água bom a falta de banheiro a falta de banheiro
eu passo uma tarde atendendo na rua e eu preciso de banheiro né então querendo ou não trabalhar na rua é um pouco vivenciar também numa dimensão - que óbvio né as dificuldades e mas aí eu consigo alcançar um pouco as dificuldades que eles possam na praça 15 é uma praça central de florianópolis os banheiros são pagos e aí né e aí eles tanto não conseguem pagar porque não tenho dinheiro quantas e também não conseguem acessar os estabelecimentos comerciais esse foi um dado que eu passei eu passei por cima no perfil estava nos slides que não
é a boa parte da população de rua é sofre discriminação por meio dessas barreiras né de não poder não conseguir entrar não conseguir acesso aos estabelecimentos comerciais e infelizmente nos estabelecimentos públicos também né então se eu tenho vontade de ir no banheiro durante o meu trabalho na rua eu entro num no comércio qualquer e uso a população de rua não consegue né e aí são coisas então são exposições que há o que vão gerando problemas de saúde como alimentação incerta né ou em condições inadequadas a falta de água ou a falta o água de baixa
qualidade mas a falta de água potável a privação do sono e se eu vejo bastante assim das perdas de como o sono é muito prejudicado e como isso gera problemas de saúde né e aí a privação do sono tenha tem tudo a ver também com as violências né e aí as violências são as mais diversas de todos os lugares entre eles da polícia não é dos órgãos públicos e da sociedade em geral então sanção tudo assim exposições que que tem a ver conosco e que aí já eram alguns proposta em geral os problemas de saúde
né e aí entrando especificamente nos principais problemas clínicos de saúde eu esqueci de falar mas essa parte da saúde em base em muito no manual do ministério da saúde que o manual de 2012 para cuidar da saúde das pessoas em situação de rua né então estou seguindo um pouco o que o manual traz de que os principais problemas são problemas nos pés micose celulites e aí o manual dessa dica de sempre avaliar as pes pé e as pernas das pessoas à ação de rua por quê as pedras pernas é são praticamente o coração é no
sentido de que a mobilidade é muito importante para eles andarem muito importante né a ficar em pé a população de rua fala muito das filas né tudo que eles acessam é fila é fila para tomar banho a fila pra em banheira fila pra pegar senha no posto de saúde efe lo para o almoço então achei bem legal e se essa dica do manual de sempre avaliar os pés externas outra outro problema muito comum são as infestações né piolhos escabiose a iacc empenho da na minha prática a gente tenha teve essa vivência de surto de escabiose
nos serviços de permanecer serviços de pernoite né ea isso de novo é importante a gente tem muito mais gente tem muito mais a ver com o serviço que é oferecido do que com a própria população de rua porque por mais que a gente faça né as medidas de saúde a avaliação e prescreveu o medicamento ea emoção e tudo aquilo que a médica enfermeira que sabe muito mais do que eu prescrevem lá não adianta o usuário se tratasse não tiver algum adequações no ambiente né e aí de novo chama responsabilidade pela pela oferta do serviço se
a roupa de cama lavada ser trocados e individualizada não é o relato que a gente ouve dos usuários né a tuberculose tem sido problema grave e aí o manual traz esse dado é de que a prevalência de tuberculose é 67 vezes maior nas pessoas à ação de rua do que na população em geral então só isso sou esse dado já justifica por exemplo uma pensão maior nossa profissionais da saúde em fazer o rastreamento da tuberculose não é o tanto manual diz que todos que apresentam tosse independente do do tempo devem ser examinadas esse é um
sacristão da tuberculose é um exemplo de como a gente tem que quebrar os protocolos nos protocolos clientes algumas vezes é não tem que esperar por exemplo a coisa das três semanas nem e aí eu não entendo muito eu sou psicólogo mas o manual diz que todos apresentam tosse independente do tempo devem ser examinadas então e ainda o que a prática não é um caso do manual é o que a prática tem nos mostrado que temos a gente tem visto a importância do relacionamento de tuberculose mesmo em pacientes assintomáticos tá no caso de florianópolis como exemplo
a gente fez um levantamento das pessoas situação de rua com tuberculose no ano de 2009 de janeiro a ontem 3 12 a gente tem 60 pessoas em situação de rua com tuberculose no município o novo município que passaram pelo município coronel que vieram pra cá assim que passaram pelo consultório pelo centro pop pelo hospital nereu ramos que é o hospital referência de doenças infecto-parasitárias aqui a gente está fazendo um levantamento junto ea gente identificou esse número de 60 pessoas e desses ainda não voltei o dado não está pronto mas a gente já identificou empiricamente sim
pessoas que deram o diagnóstico positivo sem sintoma nenhum nem numa actividade de um mutirão preventiva que foi feita ou não a baciloscopia que foi pedida pra acesso ao serviço de acolhimento porque aqui em florianópolis aas cá a casa de passagem é o caso de apoio o albergue foi um serviço de acolhimento salal é exigem o abraçou a campanha negativa então a gente faz muitas filas copia para acesso a serviço de acolhimento não necessariamente por estar sintomático é uma exigência do do abrigamento é a baciloscopia então a gente não nesse sentido não segue o protocolo clínico
né a gente segue a regra de acesso ea gente já teve diagnósticos positivos mesmo em assintomáticos então também tem a cst zaga e vê a aids não é como o problema problemas das pessoas em situação de rua muitas pessoas convivendo com aids em tratamento inclusive que bom a gente tá na rua tentando cativar né faz parte a gravidez de alto risco manual traz nerd como a gravidez já há a questão da gestação em nas mulheres em situação de rua como ela é associada à exposição à violência às vezes aos de outras drogas né as condições
insalubres mesmo carro isso tudo gera um quadro de gravidez de alto risco de doenças crônicas os prejudicial de outras drogas você mais rápida saúde bucal em sofrimento psíquico grave foi uma inclusão minha não é um manual que trouxe isso mas eu como psicóloga da equipe tenho sim vivenciado bastante situações de sofrimento psíquico grave que inclusive assim precisa de parceria para ir trabalhar e atender comigo na rua né e aí tem muito a ver até com a essência intersetorial do trabalho na rua né para os casos de saúde mental que são mais graves que estão em
situação de rua eu no geral sempre eu vou junto com a psicóloga da do serviço especializado em abordagem social nec é um serviço da assistência social ou a gente faz uma dobradinha né de e um dia e outro dia eu vou de manhã ela vai à tarde já teve casos que a gente teve que fazer essa dobradinha assim diariamente né é por aí ofertando um cuidado adequado na rua mesmo na rua claro sempre tentando evitar a internação e aí sabendo um pouco então do da legislação do perfil dos problemas de saúde a gente pode daí
agora pensar em estratégias de cuidado né que também não tem receita não tem receita pronta mas tem assim é como é que eu vou dizer não é um passo a passo mas tem essas coisas que é que é é fundamental essencial necessário para qualquer trabalho principalmente com as pessoas em situação de rua né então é preciso conhecer e reconhecer quem é quem é a população em situação de rua é do seu território onde costumo ficar como se relacionam como que os grupos vão se amontoando né quais recursos acesso por exemplo aqui no centro de florianópolis
que é onde eu atuo antes das políticas indigenistas a gente conseguiu identificar bem assim no largo da alfândega ficava um grupo no na praça quinze outro grupo no terminal velho outro grupo né ea gente ver como eles vão se relacionando entre eles não só de ajuda mútua mas também de discriminação e de violência entre eles é importante a gente identificando é como que os grupos vão se formando né quem que a gente pode incluir como como rede nesse cuidado a gente vai identificando muitas muitos muitas ações e projetos sociais para a população de rua né
de de alimentação de doação de roupa a gente vai circulando pelo centro identificando o centro espírita tal a igreja tal não é um projeto social y então é preciso conhecer e reconhecer a população em situação de rua de seu território estabelecer vínculo ea isso é algo que o manual traz não é estabelecer um vínculo a partir do despojamento da empatia da capacidade de compreender sem julgar ea isso faz parte um pouco inclusive e assim do que eu fiz muito logo que eu entrei mas faz parte da minha prática de circular na praça nas cenas de
onde eles ficam na sem muita pretensão sem ter que aí faz sem cento e que tem uma tarefa prévia né pra ir para o centro atenderá a população de rua eu vou lá para circular e aí lá vou me encontrar com as pessoas com as demandas que aparecerem então essa é uma forma de estabelecer vínculo e irá até eles vivem no território deles despretensiosamente sem julgamento né e dali e costurando as redes possíveis e ofertando o trabalho né a atenção à saúde é tão dizendo que meu tempo está acabando mas pra finalizar então reconhecer a
população de rua estabelecer vínculo articular rede um pouco desse exemplo que eu dei né eu trabalho muito em conjunto com a assistente social impossível oferecer saúde sem trabalhar em rede e aí é essa é uma questão importante a gente entender né articular a rede não é porque não é saúde que eu vou articular a rede para uma outra demanda de outra coisa não é porque é saúde não é se saúde e moradia e terá a alimentação é ter trabalho se a gente entende a saúde como conceito ampliado inclusive para oferecer saúde e eu vou articular
uma vaga de abrigamento concentro pop vou acompanhar um usuário ali na escola na educação para inscrever na educação de jovens e adultos isso tudo faz parte do meu dia a dia e depois de articular a rede acolher e acompanhar não é tão sendo rápida porque acabou o meu tempo eu tinha que pensado em algumas barreiras na assistência que também o manual traz e aí bom vocês vão poder ver esse material com mais calma depois né mas são barra é importante a gente pensar nas barreiras na assistência pra gente poder mudar de atitude e mudar de
fluxo mudar algumas regras que são excludentes né do nosso do nosso serviço do nosso dia a dia por exemplo longas esperas para a população de rua pode significar a perda de refeição ou perda de acesso ao abrigamento então por mais que que possa nos dar sentimento é o escândalo que alguém faz né uma desistência que não esperou é para a população de rua às vezes tem que escolher o que comer ou fazer a consulta não é então longas esperas pode significar não comer naquele dia ou dormir na rua aquele dia porque há o acesso ao
serviço e noite por ordem de chegada né e as filas já começam logo cedo então é isso que os horários de consultas nos centros de saúde são incompatíveis com os horários de sobrevivência tô querendo chamar a atenção para isso porque isso é algo assim que eu sentia kish depois que comecei a trabalhar com a rua é porque é uma coisa a gente acha que sabe mas é só só entendendo que a pessoa autoatendimento comigo porque o atendimento é das duas e meia mas aos 26 hora que os restaurantes distribuem a marmita do que sobra né
então 12 meio tinha que usar ele preferiu usado que o empreendimento como é bom então vai ficar lendo o material a as barreiras de acesso que acho que é importante a gente se debruça um pouco né pra pensar nos processos de trabalho nos serviços e aí pra finalizar gostei muito dessa frase que estava no manual do ministério não é que a criação de vínculo é um desafio difícil mas é possível e pra isso o ponto de partida é o treinamento do olhar profissional que devem chegar às pessoas na calçada como portadores dos direitos de um
cidadão brasileiro não é nada mais nada menos então pessoas em situação de rua são cidadãos e cidadãs que tem direito a acessar os us né em que têm necessidades de saúde que precisam precisam da nossa atenção é isso nada mais nada menos que o são josé já havia deixado uma pergunta aqui estamos com um caso de um haitiano que está morando terreno baldio que fica ao lado da unidade de saúde e uma situação precária já foi passar o caso para o serviço já tem serviço social é relacionado ao resgate social do município porém ele tem
negado sair do local e ir para o abrigo a eles perguntam se existe mais alguma orientação possível né sobre o que eles podem fazer já que foi encaminhado para o serviço social sem sucesso até o momento quem caminhou foi essa onde os agentes só de elvis foram eles a unidade de saúde encaminhou para a assistência social é bom entende que a unidade já acionou assistência em assistência atendeu e usuário tem se negado a ir para o abrigo a gente tem que respeitar o desejo do usuário acho que se ele tá do lado da unidade de
saúde meio trabalho já está feito e caminha no sentido de meio caminho andado né é é isso não tem receita é um pouco o que estava dizendo com relação às estratégias de cuidado é importante alguém e criando um vínculo com ele não sei se ele já tem vínculo com alguém ou não mas com certeza ele deve ter demandas de saúde né por pelas condições de rua linde então de repente a se tiver que fazer um curativo assim o que a gente tem que pensar são estratégias de aproximação pode ser levar uma escova e pasta de
dente pra ele será que ele tem isso é isso o posto tem uma escova e pasta de dente para oferecer toque pensando nisso agora né ou oferecer uma água e criando amizade não até assim até para poder pensar em outras soluções para além do abrigo já que o ele já que ele não quer por enquanto quanto pra para tornar a a solução abrigo possível se assim o vínculo né for foi construindo talvez ele não pensa nisso agora mas construindo vínculo com alguém vendo que alguém se importa né ganhando força a gente pode gerar essa demanda
nem né mas não ela baixa de mansinho acho que é isso na verdade queria agradecer de novo e pedir desculpa que eu tive que me atropelando um pouco no material que tinha passado no fim não eu gosto de compartilhar é um pouco das situações do dia a dia então posso até deixar o meu contato se quiserem fazer contato e meio livre fontana arroba gmail.com podem procurar no consultório na rua aqui de florianópolis né é isso obrigado