Unknown

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Video Transcript:
boa noite bom queria saber se vocês me ouvem vou pedir para vocês escreverem-se me ouvem se tá tudo OK com som eu sei que hoje em São Paulo a gente tá com uma super chuva é a transmissão tá saindo Originalmente lá da internet da Marina Então vou pedir antes de começar para que vocês me digam se está tudo ok por enquanto [Música] vamos lá então boa noite uma alegria recebê-los para falar um pouco sobre a perspectiva do bebê na entrada agora a creche Acho que todos nós que estamos aqui estamos passando por esse período que
é um período muito sensível né então para as famílias para nós educadores e também para os bebês e é uma alegria recebê-los para o que vai ser também o início de um pequeno de uma pequena ação que a gente vai fazer na página em saber que talvez uma das poucas né como vocês sabem esse ano a gente está apenas com um grupo de estudos que vai seguir com a gente até o final de ano sobre observação de bebês e eu resolvi Abrir Então essa esse canal aqui para a gente poder conversar em alguma segunda-feira alguma
segunda-feira sem data definidas sobre coisas sobre questões mais dessa perspectiva que não é a perspectiva do adulto e a perspectiva do bebê para quem não me conhece eu sou a Leila Sou professora como vocês e já alguns anos vem estudando questões que dizem respeito a educação de 0 a 3 anos então sejam todos muito bem-vindos essa conversa vai ficar gravada então todas as conversas que a gente fizer nessa segundas que são conversas bem curtinha de 40 45 minutos mais ou menos elas vão ficar gravadas para que a gente possa sempre ter acesso e poder talvez
ampliar O Nosso repertório de questões importantes muito bem então quero dar boas-vindas tem muita gente de São Paulo tem gente eu já tô vendo pessoas aqui conhecidas algumas que eu ainda não conheço Tem gente do Rio de Janeiro tem gente do Rio Grande do Sul tô vendo bastante gente de estado diferentes então agradeço a presença de todos e vamos começar sem muitas delongas porque esse assunto é um assunto que tem mexido bastante com todos nós durante esse último mês eu tenho recebido muitos depoimentos assim e ao mesmo tempo muitas perguntas sobre esse período e eu
até tinha conversado com o pessoal que trabalha comigo que eu achei que você não foi um ano muito generoso para tratar dessa questão da Colina Então muitos colegas que também estudam educação infantil e estudam bebês disponibilizaram encontros gratuitos para falar sobre essa entrada dos bebês na creche eu realmente achei que isso seria suficiente vi um trabalho é muito amplo de conversa sobre esse assunto mas ao mesmo tempo fiquei muito preocupada porque eu mesma Participei de um processo de tô participando de um processo de adaptação de entrada dos bebês a creche e ao mesmo tempo fui
recebendo muitos depoimentos de experiências muito interessantes mas ao mesmo tempo de experiências que me deixaram um tanto e eu queria falar então para vocês sobre essa perspectiva porque nós usamos essa palavra né que é a palavra adaptação e nós escrevemos muito e já falamos muito sobre o que o professor precisa fazer como a escola tem que ser como a família É tem que agir inclusive fiz aqui uma pesquisa no próprio YouTube para ver o que se diz sobre essa entrada dos bebês à creche e sempre há muitas orientações para os adultos mas a gente pouco
fala sobre o que tá acontecendo com os bebês e também com as crianças pequenininhas né de dois três anos então eu queria começar também perguntando para vocês como é que tem sido esse período para vocês se vocês puderem deixar aqui no chat ia ser muito interessante mas queria que vocês pensassem um pouco sobre o que vocês também tem visto como vocês têm observado os bebês nesse ano de 2023 E por que que eu digo isso quero então lembrar de uma frase do Style eu acho que eu já postei ele uma vez ele disse o seguinte
que não basta que a gente olhe os bebês né ele sempre se perguntava e sempre dizia que era preciso que a gente aprendesse a observar e o sentido de observação dentro da antroposofia ele é um sentido tem um sentido muito diferenciado porque ele tem um sentido de fenomenologia né a gente tá estudando um fenômeno então um fenômeno que não se repete mas o staner traz um dos trechos dele um trecho que para mim é muito impactante ele diz assim que se você tiver na frente de uma criança porque você quer ensinar por exemplo uma letra
e essa criança tiver pálida mas para você na sua observação só importar aquilo que você quer ensinar e só importar também aquilo que você quer que ela Aprenda que é uma letra você realmente não aprendeu a observar então ele disse se a criança está pálida isso tem que ter alguma relevância para sua observação e a gente tem então pensado bastante porque nós falamos tanto desse tema que é o tema do acolhimento mas aí vem exatamente essa pergunta a gente já escreveu sobre esse tema a gente tem livros sobre esse tema né Tem vários Diário de
acolhimento na escola da infância a gente tem textos em outros idiomas sobre sobre essa questão mas me parece eu acho que essa impressão também das pessoas que conversaram comigo que embora a gente tenha todo esse conhecimento teórico a gente tem a gente fale sobre respeito sobre um acolhimento suave a gente não tá conseguindo ver algo que é quem é o bebê ou o que está acontecendo com ele eu queria começar especialmente sobre falando sobre o que acontece em relação ao choro né então já teve uma live aqui bem comprida aliás uma aula especial mensal sobre
choro e todo mundo diz que ah o choro é uma linguagem do bebê mas na verdade o choro tem mexido muito com as pessoas então eu tive a tristeza de ouvir de uma Educadora que um dentro do espaço da creche Onde ela trabalha um adulto disse para um bebê [Música] se você chorar mamãe não volta né E essa foi a gota d'água para eu escolher tá aqui com vocês hoje para falar exatamente sobre o que que o que que tá acontecendo com os adultos quando ele vê um bebê chorar e a resposta que ele consegue
dar essa que que acontece o que que a gente não tá vendo porque que a gente não tá se conectando exatamente com esse sentimento dos bebês então vou falar um pouco dessa perspectiva O que significa o bebê entrar que significa um bebê estar num ambiente que ele ainda não conhece a gente também já sabe algo sobre isso mas eu vou em um momento anterior para a gente unir três questões principais A primeira é a importância da família do bebê a segunda são as características desse próprio bebê desse período de vida que é um período muito
importante e a terceira é o papel do adulto que recebe o bebê como ele pode se conectar melhor com esses com essas questões que aparecem em especial o choro então 0 a 3 anos é um período em que a gente diz que as crianças estão acordando para o mundo né eles não quando nascem por exemplo eles ainda não sabem que eles são eles eles não sabem ainda que eles têm perna Eles não sabem ainda que eles são uma pessoa Eles não sabem eles dependem totalmente de um outro para que eles possam aos poucos e percebendo
que eles são é pelo olhar do outro né o gozo diz que é como se pelos olhos dele quando ele olha para uma outra pessoa ele recebesse ele conseguisse perceber aquilo que é a sua própria alma e a gente também sabe que nesse período que é o período de 0 a 3 anos tem coisas muito importantes acontecendo por exemplo aprendizagens que vão te acompanhar para o resto da vida Eu sempre gosto de falar sobre elas então Tem três coisas que acontecem nesses três primeiros anos mas em especial até o segundo ano de vida que vão
te acompanhar para sempre vocês sabem quais são elas então primeiro criança nesse período vai se locomover ela vai aprender a andar ela vai poder se deslocar E aí se deslocar pelo mundo andar pelo mundo quer dizer como é que a gente também vai andar pela vida é um período muito importante beber sai daquela posição deitadinho nasceu movia os braços e pernas e de repente ele ganha o mundo inteiro e consegue se deslocar uma outra aprendizagem que é muito importante para o bebê nesse período é aprendizagem do falar e eu vou falar algumas questões bem importantes
sobre sobre essa questão da fala né de como a gente por que que ela é importante também durante esse período e a terceira aprendizagem também que é muito importante é a questão do pensar então também se estabelece formas de pensar a partir das experiências que a criança vai ter durante esse período então eu sempre digo eles estão é como se eles tivessem acordando mesmo para o mundo e a primeira questão que é uma questão fundamental é que quando os logo após ao nascer os bebês têm a capacidade de chorar e choro gente é uma coisa
muito interessante porque o choro a gente tem seis estados de consciência tá você tem os Estados de consciência que a gente chama de tranquilos e os estados de consciência ativos e o choro é demonstra que o bebê ele tá num estado que é um estado de consciência por exemplo embora ele não saiba mas há uma ciência da dor então eu sinto dor eu choro Tenha consciência do medo então eu tenho medo e eu choro então a gente diz que é um estado alerta de consciência em que o bebê que demonstram o choro demonstra para a
gente que o bebê sente algo que é como se fosse um desconforto Então essa frase é muito forte né que a gente diz não chora que a mamãe já volta porque quando a gente diz isso a gente desassocia exatamente aquilo que o bebê pode estar sentindo que a gente nunca vai saber o que que é que ele tá sentindo se naquele momento é angústia é saudade é medo é dor é pânico por ter se separado daquele seu cuidador principal e a gente diz a mamãe não volta isso desassocia a essa sensação que ele tem com
que tá acontecendo Então essa é uma coisa muito importante o choro a gente sabe que o choro Ele só pode ser aplacado de uma determinada maneira que é a partir do toque então é o tato né o abraço um toque acolhedor mas especialmente o toque do seu cuidador principal que a fase do choro e isso é muito importante né o toque por exemplo ele diminui o stress Então disse para vocês o choro pode significar muitas coisas uma das coisas que a gente tem que quando olha esse bebê que esse bebê que tá chorando lá na
entrada da instituição é exatamente tentar se conectar como que é que ele sente E como eu disse e os sentimentos são difusos são muitos quanto mais novinho bebê mais sentimentos mas o que que é importante saber que aquele estado de choro é um estado em que o bebê tá no estado de consciência ativo ele tá percebendo que tem alguma coisa que tá fora do lugar faz sentido isso para vocês para a gente olhar para esse choro então eu tenho visto isso muita angústia os educadores muito angustiados alguns deles se sentindo culpados por não porque o
bebê não interrompe o choro com a intervenção que ele faz mas a visão precisa ser ao contrário se o bebê chora tem algum estado de alerta Ele tá num estado ativo de consciência ele tá percebendo que alguma coisa se modificou E é isso que eu preciso tentar organizar até dentro de mim o que que é que será que acontece e nós sabemos então Ah é a separação mas não é só a separação essa separação causa o quê medo angústia Pânico desespero que que é que aconteceu quando esse bebê chora e eu acho que isso ajuda
muitos educadores que estão tão angustiados porque querem que esse chossem Em algum momento e outra coisa que também é importante a gente se perguntar é sobre esses bebês que não choram que que eles me dizem né que que me diz um bebê que não percebe por exemplo contar com um ano um ano e dois que ele não percebe que aquele ambiente é um ambiente diferente com pessoas diferentes Ele aceita qualquer pessoa essa é uma pergunta que eu vou deixar e não vou conversar agora que seria um outro assunto muito grande mas essa é uma pergunta
muito importante é outra coisa que é muito importante além do Choro para a gente pensar é exatamente de como se configura a percepção do bebê do todo para a gente entender Por que que essa essa esse período pode ser tão difícil para ele eu gosto sempre de olhar então para alguns estudos que já nos contaram também sobre as capacidades perceptivas do bebê Então a gente tem vários estudos que dizem por exemplo que um bebê com 8 semanas prestem atenção 8 semanas dois meses se colocarem uma máscara na mãe ou uma pessoa no cuidador principal desse
bebê na hora que ele amamenta que ele amamentado Então vamos supor que a mãe tá com um bebezinho oferece uma mamadeira ou seio ou um cuidador principal o pai enfim avó o cuidador principal ele tá oferecendo o alimento todos os dias no colo natureza é tão perfeita que os nossos olhos eles ficam longe dos olhos do bebê só 25 cm é uma distância perfeita para os bebês poderem observar bem os nossos olhos então o bebê olha em oito semanas ele consegue reconhecer muito bem os traços desse cuidador principal muitos bebês a gente descobriu que horas
depois de nascer três horas depois de nascer por exemplo já levam a mão intencionalmente comprar o rosto desse cuidador principal E aí uma das experiências feitas por dois pesquisadores eles colocam uma Colocaram uma máscara no rosto desse cuidador principal no caso foi uma mãe colocar uma máscara e com oito semanas esse bebê percebeu essa diferença ele ficou muito incomodado como isso apareceu ele mamou menos os bebês mamar ou menos e os bebês não conseguiam dormir depois de mamar então lembrando de alguma coisa desse período então vejam que interessante perder a imagem visual desse cuidador principal
fez com que os bebês mamassem menos e que eles ficassem agitados não conseguissem mais dormir então uma outra coisa que me chamou muita atenção porque eu ouvi alguns relatos como a ele não come porque a mãe faz de determinar da maneira ou Ah ele não dorme porque a mãe faz ele dormir no colo mas de novo uma desconsideração desse período de que esse bebezinho por mais novinho tô falando de um bebê de 8 semanas dois meses então vocês imaginam o bebê de quatro meses que já tá muito é conectado com esse rosto desse cuidador principal
eu simplesmente faço com que esse rosto desapareça E aí o bebê passa mamar menos e eu dorme não consegue dormir eu vou dizer que é porque a mãe acostumou ele a chacoalhar E aí ele só dorme dessa maneira né então eu mesmo passei por uma situação nessa semana e o bebê não conseguia dormir mais a primeira questão é a mãe deixou mal acostumado mas essa desconsideração de que ele perdeu essa figura primeira essa imagem de referência que ele já consegue reconhecer muito bem com oito semanas Então isso é uma coisa muito interessante porque a gente
também sabe que horas depois de nascer os bebês já preferem ser o cuidador eles conseguem reconhecer o rosto humano e em poucas horas após nascer ele já conhece quem são aqueles que lhe ofereceram olhar primeiro tá então outra coisa muito importante é a questão do sons também então os bebês eles conseguem ouvir sons de todas de todos os idiomas por exemplo mas a gente sabe também que com pouco tempo com poucos meses ele com poucas horas ele consegue reconhecer a voz humana mas depois de um tempo ele consegue reconhecer também ainda em poucas horas a
voz que a voz do seu cuidador principal tá fazendo sentido isso para vocês gente porque a primeira coisa quando esse bebê vem para instituição o que que ele perde esse rosto de referência essa voz de referência de alguém que estava com ele tá aquilo que era tudo para ele o rosto ouvir um som que era um som muito familiar ele perdeu tudo isso como é que será que o bebê se sente quando ele perde esse tipo de referência já cliquei essa capacidade tão precoce então outra coisa que ele também perde que para nós é muito
fundamental né essa entrada é que é independente do nível social das famílias o que a gente percebe é que quando há uma conexão entre mãe e bebê não importa o nível social é o toque é muito apaziguador sempre então quando os bebês Têm alguma necessidade e alguma necessidade deles vai ser satisfeita por esse educador principal algo mais que acontece então há uma conexão entre olhar a voz por exemplo e o tato a gente sabe que por exemplo Tato o tocar no bebê ele vai auxiliar os hormônios de crescimento ele vai influenciar esses hormônios de crescimento
gente uma coisa impressionante né o tato influencia os hormônios de crescimento e ele também pode auxiliar no sistema imunológico Então tá aí a mãe canguru que não nos deixa passar por mentirosos né assim a gente vê nos hospitais essa prática de colocar um bebê prematuro por exemplo perto da mãe e a gente sabe também que esse essa conexão pele de Tato ela vai promover por exemplo uma organização dos batimentos cardíacos do bebê tá então são muitas questões delicadas já ainda já florescendo no bebê no período muito precoce quando ele é muito pequenininho e para que
tudo isso floresça ao mim vai existir que é esse educador principal é a parte do tato por exemplo que esse esse bebê especial no primeiro ano de vida se conecta com esse com essa pessoa né se insere no mundo mas sempre com uma conexão com alguém que é aquele que pode lhe cuidar então com os pais com a família com esse educador inicialmente o bebê tem o que a gente chama é olha o meu mundo que é o mundo do bebê é aqui é agora ele é entre nós tá então muito fundamental a percepção de
que sim primeira questão os bebês então como eu disse para vocês não importa o nível social o nível de estudo os bebês têm cuidadores antes de entrar dentro da instituição e a pergunta que nos vem então é que se ele tá nesse mundo singular que é um mundo muito bonito o que que acontece quando ele deixa esse mundo tá então eu queria colocar algumas questões para que a gente pense melhor sobre a perspectiva dele então não importa o nível social ou o nível de estudo a gente sabe que o bebê é dentro também do lugar
onde ele mora não importa se é uma casa que tem apenas um cômodo Não importa se é uma casa que tem três cômodos Não importa se é um apartamento ou uma casa com grande quintal isso não importa o bebê tá aperfeiçoado ele sabe como funciona E aí agora a gente tá indo do primeiro para o segundo ano de vida ele sabe como funciona esse espaço então primeiro ele sabe como usar os objetos que estão nesse espaço ele sabe se locomover nesse espaço né do primeiro para o segundo ano de vida então se ele começou a
engatinhar ele sabe como ele sai de lugar ele sabe um dos objetos estão E aí ele começa a ensaiar algumas vezes sair de perto da mãe depois voltar então os bebês fazem essa essa saída sair de vinda mas sempre vão conferir se o cuidador principal tá perto deles né e a gente vê em alguma situações eu já passei por uma situação dessa então por exemplo ter a criança ali perto de mim e daqui a pouco a criança dentro de uma loja da volta na arara E aí eu ficar desesperada e daí na hora o segundos
quando eu dei a volta na arara de roupas e reencontrei a criança a criança tava com um olho cheio de Lágrimas né era minha filha eu nunca esqueço dessa experiência que aqueles três quatro segundos ela entrou dentro da área de roupas e depois quando ela chegou do outro lado ela não conseguia mais sair e só de eu dar a volta e ela já tá com o olho cheio de lágrima né então o que que é isso não sei se vocês conhecem um autor que Daniel Ester Ele conta uma história assim de um bebê também que
ele tá com a mãe e se afasta e volta se afasta e volta mas chega o momento que ele se afasta muito e daí não consegue encontrar a mãe e a mãe tá próxima mas ele fecha os olhos e começa a gritar desesperado porque perdeu essa figura que é o seu Porto Seguro é como se o bebê tivesse no navio quando ele sai de perto dessas figuras de referência a deriva Ah então dentro ele tem essa figura de referência que é esse Porto Seguro que a própria o seu educador referência E aí ele perde algo
mais quando ele vai para instituição que é como funciona esse espaço ele também perde toda a sua localização espacial dentro de uma creche o bebê não sabe como funciona aquele espaço Aonde estão as coisas Quais são aqueles objetos ele não sabe nada sobre isso Tá e por fim tem algo muito importante Então veja Já são duas coisas que o bebê tá perdendo inicialmente ele tá perdendo é o seu educador referência aquele que é desde o seu nascimento seu Porto Seguro ele tá perdendo toda sua orientação espacial no espaço próximo que ele tinha que seja na
casa e no máximo na casa da vovó que também sabe aonde que tem as coisas ou de algum amigo talvez saiba mais mais esse espaço próximo que ele pode andar mas tem algo mais também que ele vai perder que é especialmente a compreensão dos seus próprios ritmos porque dentro de uma casa e aí não importa não fala mais tem a mãe que dorme meia-noite não importa se é meia-noite às 7 horas da manhã porque não é que essa mãe dorme mas esse esse ritmo que é o ritmo Inicial Vital é o ritmo que acompanhou esse
bebê até esse período de vida ele também se vai ele se vai então dentro de uma instituição coletiva é tudo toda individualidade do bebê pode se perder é muito triste a gente pensar nisso eu sempre considero extremamente triste a gente pensar em especial em como a individualidade do bebê pode se esvair nesse espaço coletivo então o momento dele comer alguém tá falando da minha câmera vou ver se a gente consegue voltar o momento de comer não é mais o momento que ele comia os instrumentos de comer não são os mesmos tá e nós eu vou
tentar reorganizar mas não sei se consigo gente resolver isso agora se eu não conseguir vocês me desculpem Pronto melhorou bom então os momentos de comer não são os momentos que ele comia em casa as formas de comer também não são as mesmas a maneira que ele é trocado não é a mesma maneira que ele vai ter o banho não é a mesma então se isso vai também as necessidades individuais que são as indicadas necessidades do bebê faz sentido para vocês então a gente vai olhar para três grandes blocos fundamentais Então perdeu sua figura de referência
perdeu o seu espaço de referência e perdeu a sua individualidade isso é pouco tá então entrar para instituição estar dentro de um lugar novo é como se fosse um terremoto para um bebê do ponto de vista do bebê é um terremoto você tira todas as referências que esse bebê poderia ter tá e que ele tem Exatamente porque a sua capacidade de aprender isso é maravilhoso na natureza porque a gente recebe um bebezinho que acabou chegar o mundo e ele vem com várias competências para aprender a viver e para viver a primeira coisa que ele vai
precisar fazer é se conectar com alguém que o ajude a Conhecer conhecer o espaço próximo estabelecer relações que relações de eu com outro mas também ele vai começar a perceber eu sempre digo isso ele percebe o mundo externo Isso é uma percepção perceber o mundo externo mas ao mesmo tempo ele vivencia o mundo que é um mundo muito interno então é o fora tudo aquilo que se apresenta do lado de fora ele vai organizar internamente a partir daquele sentimentos que ele também vai sim porque ele também vai experimentar é uma outra coisa muito interessante é
que essa essa esse bebês eles também passam por um período muito bonito e aí a gente já tá falando do segundo para o terceiro ano de vida é em que ele não se interessa mais só pelas ações desse cuidador principal do segundo para o terceiro ele tá muito interessado pelas ações do educador principal mais do segundo para o terceiro ano ele tem um interesse Muito grande naquilo que tá por trás da ação que esse educador faz então por exemplo uma criança de dois a três anos ela é capaz quando eu bato a porta de perceber
não só a batida da porta mas do sentido Bateu a porta porque tá bravo Bateu a porta porque tá ventando E aí não cuidou a gente também tem várias experiências tem um livro maravilhoso que vai contando da socialização dos bebês e eles contam que nessa fase né de dois para três por exemplo quando uma pessoa deixa cair um objeto de propósito o bebê não pega mas se o bebê perceber que o objeto caiu em um determinado lugar sem querer ele tenta ajudar a pessoa tá então o bebê também tá interessado no que há por trás
dessas intenções e como eu disse para vocês não importa a classe social o nível de estudo desses educadores principais é ali que o bebê aprendeu tudo ali que ele é quem ele é nesse lugar então entrar ir para creche eu sempre digo que é como se fosse um momento em que o bebê esse ver um pouco [Música] traído Você disse que ia me amar para o resto da vida e aí você me ensinou tudo que eu precisava saber para viver até aqui e agora eu vou para um lugar e nesse lugar eu não sei quem
são as pessoas eu não conheço os ruídos que acontecem ali eu não sei as intenções dessas pessoas eu não posso dar conta de entender o que tá por trás desse rosto que me sorri não sei o que que é isso Eu também não sei me localizar nesse espaço e também as minhas necessidades individuais elas não estão sendo atendidas porque na verdade a única coisa que eu queria estar com as pessoas com as quais eu conheço então o pensamento que a gente precisa ter eu não sei se isso tocou profundamente vocês mas a mim toca é
que quando esse bebê chega na Instituição algo que não pode ser a Juliana vamos também disse isso algo que é inadmissível é a gente quebrar uma relação que é primordial que é a relação do bebê com aqueles que cuidaram dele durante esse período todo da vida dele e um perigo que a gente está correndo são vários né aliás Os bebês estão correndo muitos perigos mas um do que a gente está correndo é que a gente está incidindo para mim é um crime isso a gente tá tentando dizer que nós no ambiente coletivo por exemplo sabemos
cuidar melhor do que os pais então muito muito estresse quando eu ouço ele não come porque a mãe isso na semana de adaptação não não ele não está comendo porque ele está triste tá ele não tá comendo Porque tá triste Nossa porque tem que chacoalhar ele não quer dormir não é que ele não quer dormir ele não consegue dormir porque ele sente algo e a minha pergunta novamente eu fiz no começo dessa Live mas quero fazer de novo nós não conseguimos perceber essa tristeza essa é uma pergunta não conseguimos Porque nós não conseguimos mais perceber
o que o outro sente E se for um bebê porque não percebemos também essa é uma pergunta então infelizmente as creches hoje e eu posso dizer isso sem medo já não tenho mais medo as creches hoje elas são na nossa sociedade especialmente elas não estão sendo lugares em sua maioria Porque daí a gente tem é uma coisa muito importante a gente tem por exemplo como de vocês esse desejo de que esse lugar seja um lugar melhor não é da gente que eu tô falando né da gente que tá aqui tentando entender o que que acontece
com os bebês eu tô dizendo que em especial a própria organização social ela é uma organização que não tá levando em consideração os bebês então vou falar algumas questões que são muito importantes por exemplo não é quando a gente diz que os pais não podem participar da adaptação com quem a gente está pensando então algumas pessoas falam mas os pais têm que trabalhar não é problema do bebê a gente não tá falando do ponto de vista do bebê então De quem é a creche é uma é um direito do adulto que trabalha ou é um
direito do bebê então do ponto de vista do bebê se vai acontecer uma se ele vai ter que perder todas essas referências isso tem que ser gradual e com a presença da família como é que a gente resolve isso com política pública se um bebê precisa fazer adaptação sim as empresas têm que dar esse período para as famílias a gente pensasse nos bebês para que as famílias pudessem acompanhá-lo E aí pensar gente que o bebê eu fiz essa conta vai ficar 6 mil horas na Instituição no mínimo contando com uma instituição em que ele fique
10 horas por dia ele vai ficar 6 mil horas no período de três anos dentro de uma instituição O que é o que seria ele passar essas primeiras horas desse período vamos contar 100 horas por exemplo junto da sua família que que seria nada certo como é que seria esse bom início se ele pudesse ter primeiro a sua figura de referência essa é uma pergunta tá são 10 horas por dia 50 horas por semana 6 mil horas em três anos o que seria duas ou três semanas ou até mais que a família precisasse ficar nesse
espaço até que o bebê pelo menos se sentir confiante nesses três aspectos na localização espacial porque ele pudesse perceber que alguém vai atender as suas necessidades e ao mesmo tempo que ele também pudesse perceber que a família tá ali e volta que esse lugar é um lugar confiável Então essa é uma pergunta e também algo fundamental As instituições que estão fazendo adaptação sem as famílias não não estão pensando nas crianças podemos falar isso sem medo tá uma outra coisa muito interessante que aconteceu esse ano que deixou muito assustada que vieram ordens em alguns municípios brasileiros
em vários municípios do Brasil para que os bebês fiquem o dia inteiro já no primeiro dia em especial se ele for um bebê que eles chamam de veterano né que é para o segundo ano também não estão pensando nos bebês porque esse tempo de choro né então a gente fala adaptação não só tá acostumando ou desistiu que também é uma coisa que acontece os bebês que desistem de chorar já não tem mais força porque ele sabe que não vai ser atendido tá então o que que a gente pensa que uma adaptação esse período um período
respeitoso Ele deveria ser gradual a gente cuida muito em todas as orientações que a gente lê em artigos de que essa transição ela seja uma transição muito gradual então o bebê pode chegar no primeiro dia e observar como é que é o espaço mas ele tá com a sua família e depois ele precisa ele volta para casa e gradualmente ele vai percebendo que esse tempo vai aumentando Mas ele também vai se tornando mais confiante nesse período então seriam essa é uma segunda premissa que fosse com as famílias e que fosse gradual não de uma vez
só 8 horas por dia não sei e mas o bebê já veio o ano passado não importa se ele veio o ano passado ele tá passando ele já passou novamente um período com as famílias talvez alguns bebês fiquem bem porque eles por exemplo em especial os que retornaram com seus educadores de referência do ano anterior eu percebi que foi muito diferente tá eles realmente em poucos dias já estavam muito bem mas alguns bebês não e esses bebês precisam da sua família uma outra coisa muito importante que eu queria também perguntar e aí pergunta de coração
porque eu sei que vários de vocês viram coisas que não gostariam de ver durante essa semana mas eu queria lembrar um pouco da história do nome berçário e creche Tá mas em especial adversário berçário vem de berço berço gente você sabe o que que era nas línguas antigas quer dizer o lugar onde a gente colocava comida para os animais comerem quando tava muito inverno eles precisavam de um espaço aí colocavam a comida lá dentro e aí eles podiam comer os animais comiam isso é o primeiro significado depois a gente passou para um outro nome que
é o nome manjedoura né E aí tem muito a ver com a questão desse de uma ideia de menino o próprio como nas histórias né nas histórias bíblicas meninos Jesus a manjedoura né um lugar simples onde a criança é colocada e protegida mas em torno dessa criança estão esperando pessoas estão esperando ansiosamente pelo Nascimento dessa criança e a Juliana vamos que é uma psicóloga francesa Ela traz uma pergunta que para mim me chamou muita atenção né ela faz assim será que os adultos que estão nessa instituição Estão realmente esperando os bebês nesse berço será que
eles esses adultos celebram a chegada dos bebês por exemplo Será que a gente Celebra a chegada dos bebês na instituição Será que realmente a gente está reconhecendo essa singularidades dos bebês Será que a gente percebe a ruptura que a gente está realizando nesse primeiro tempo então por mais amoroso que o adulto seja por mais que as instituições celebrem a chegada dos bebês isso não é diminui o fato de que os bebês estão no momento Complexo da vida deles então toda essa interrupção desse toda se afastamento ele ele vai ter consequências se ele não for bem
feito então o que que os bebês precisam eles precisam de um adulto disponível fisicamente primeiramente né tem que ter uma disposição física tem que ter também um preparo Claro intelectual mas também um preparo psíquico para poder lidar com as demandas mas também aqui é uma outra pergunta se eu tiver uma instituição com 32 mesmo que eu tenha muitas educadoras cinco educadores Será que é possível manter essa disposição física e psíquica no momento tão delicado e essa é uma pergunta até perguntei ontem para uma colega minha se forem 30 pessoas 30 adultos numa sala e tivessem
que ficar juntos durante 10 horas será que esses adultos se aguentariam como que é isso Você Já pensaram nisso se nós aguentaríamos ficar 10 horas com 30 pessoas dentro do mesmo espaço como que seria muito mais que a gente tivesse perdido totalmente a nossa família é a nossa a nossa forma de viver como que seria isso como que deve ser tá então o bebê ele precisa primeiro continuar acreditando na vida Então desse meu caminho todo eu tenho percebido isso né os bebês não importa o nível social da sua família mas ele é persiste ele quer
acreditar na vida ele ele precisa entender que o mundo é amigável quando a gente faz essa ruptura tão violenta Como que o bebê vai continuar acreditando na vida como é que ele vai acreditar que a vida é boa se a gente no início da vida já causa uma ruptura que traz tanto sofrimento outra coisa que também é muito importante é que ele precisa esse esse essa nova forma de viver que é nesse ambiente coletivo ela precisa ser conquistada muito paulatinamente então o que que o bebê vai ter o bebê falando da perspectiva do bebê novamente
o que que ele precisa ele vai precisar conhecer um adulto novo ele vai precisar conhecer o que que esse adulto novo faz o bebê também vai precisar compreender Quais são as intenções por trás das ações desse adulto ele vai ter que conhecer um novo espaço ele tem que entender que novo ritmo ele vai viver o que que vai acontecer com ele E para isso ele precisa de tempo a não é mais possível não há justificativa nenhuma nem política nem financeira não a justificativa mas a gente precisa mudar o nosso discurso que é um discurso para
a questão dos direitos então assim é um direito do bebê que a sua família lhe acompanhe então que direitos a gente precisa garantir para esse cuidador que vai ficar essa pessoa de referência que vai ficar com esse bebê é preciso que o bebê tenha noções de como ele vai se organizar no espaço de como esse novo cuidador entra na vida dele ele precisa fazer isso gradualmente a confiança ela não pode surgir antes ao menos do que os bebês conheçam os educadores como que eles estão então a pergunta em termos de política pública se elas forem
necessárias Quais são as necessárias dentro da sua instituição mas para atender os bebês e não as ideias dos adultos e uma coisa que tem me preocupado muito também é a gestões as gestões municipais Então para mim foi muito assustador ver digestões principais a proibição de Que família de crianças que estiveram no ano anterior na instituição entrassem e a proibição de que esses bebês pudessem ficar períodos menores Pelo menos durante a primeira semana ou até se sentirem bem então é essa reflexão que eu queria deixar para vocês hoje e queria também falar para vocês de como
a gente tem então olhado em algumas instituições para possíveis formas de receber os bebês Então a primeira é essa nós não deixamos de lado não consideramos que é essencial que as famílias participem desse processo né E nós temos várias possibilidades para ajudar as famílias também nesse processo quando elas estão conosco a segunda é preciso que essa em especial instituições onde nós temos muito bebês muitos bebês que a gente faça essa essa gradação também da quantidade uma das coisas que eu não falei mais que é muito importante né gente a sensibilidade dos bebês para as questões
sonoras isso é muito importante a gente sabe por exemplo que esse esse sentido que é o sentido da audição ela é tão ele é tão delicado nesse primeiro momento de vida que a gente tem a gente tem perdas auditivas por conta desse barulho imenso né imagina os bebês ouvindo os outros bebê chorando ele não sabe onde ele tá aonde a mamãe foi ele não sabe nada que aconteceu o que que aconteceu com a casa dele se a mamãe volta ou não porque ele tem também essa noção ainda desse tempo e aí todos eles começam a
chorar e o bebê isso causa que a gente chama de estresse traz absurdo e a Educadora não vai poder atender esse choro então como eu disse para vocês o choro só é aplacado com o toque isso a gente já tem várias pesquisas quando o bebê chora ele precisa de um Aconchego como é que o Educadora quando chega 7 8 vai aconchegar 7 8 bebês ao mesmo tempo ela não vai conseguir fazer isso então para nós também é muito fundamental que se pense que essa quantidade ela também pode ao longo da semana ao longo de duas
semanas ao longo de três semanas em algumas instituições em que eu pude trabalhar a gente tem feito essa gradação então tem a turma dos bebês que vão de manhã e a turma dos que vão à tarde a gente vai fazendo essa gradação aos poucos até perceber que os bebês estão bem e como eu disse para vocês ai vai demorar o que é um mês dentro dos três anos que os bebês vão passar dentro dessa instituição eu sei que muito de vocês também podem pensar os pais não sabem mas seus pais não sabem isso também não
é uma questão dos bebês quem precisa falar com os pais somos nós ah mas os nossos governantes também não sabem isso também não é um problema dos bebês nós vamos ter que falar com os governantes então é muito importante para nós agora nesse momento em especial é um pedido que eu tô deixando porque já tô movimentando isso em um lugar em especial mas que vocês escrevam que as mães pressionem que nós professores que a gente Escreva sobre essas questões e que entregue para essas pessoas que às vezes estão é como gestores em administração pública mais
mal sabem o que é um bebê e nem consideram que o bebê é uma pessoa então é só um bebê né a gente tá aqui com todo mundo tá sabendo né de Santa Catarina até que falaram que o mesmo são de professor tem que ser só um cuidador que só o bebê é só um bebê ele só precisa de um cuidador e da onde vem isso vem do fato de que nós mesmos a gente não tá falando um pouco sobre aquilo que a gente sabe então famílias precisam de nós que somos pedagogos e sabemos sobre
essas questões legisladores também precisam saber sobre isso gestores públicos também precisam saber sobre isso secretarias também precisam saber sobre isso eles precisam entender que aquilo que acontece nesses três primeiros anos não ficam nos três primeiros anos né acompanham a vida toda professora Silvia nada e ele sempre diz os três primeiros anos ficam para sempre e que esses impactos Eu sempre gosto de olhar esses impactos ele também são impactos para a vida toda ele chorou ele sentiu de alguma forma isso está organizado ele pode até esquecer mas dentro dele essa marca vai ser para sempre dentro
dos bebês essa marca vai ser para sempre Então eu queria deixar essa mensagem para vocês para que a gente para que a gente olha esse diagnósticos né então assim as famílias não querem as empresas não deixam O legislador público disse que não é para dispensar os bebês enfim as educadoras também porque também acontece isso tem as educadoras que acham que a família vai atrapalhar isso tem uma questão histórica da década de 50 né Um dia também Conta isso para vocês é acham que a família isso tudo são coisas dos adultos se a gente começar a
falar sobre essa perspectiva dos bebês que foi o que a gente falou até agora o que que acontece com ele Talvez a gente consiga alcançar mas especialmente o que eu queria pedir para vocês novamente aqui para além da gente ler tudo que a gente lê e conhecer os conceitos que a gente conhece que a gente passasse a observar melhor os bebês e ajudar seus colegas que estão no nosso entorno a se conectarem de alguma maneira com aquilo que o próprio rosto do bebê diz eu que o próprio choro do bebê diz então novamente se nós
educadores estamos ouvindo esse choro se nós educadores não conseguimos entender que os bebês sentem angústia se nós educadores não conseguimos perceber que esse choro é uma prova de que esse bebê tá em Alerta e que quer me comunicar algo e que eu como Educadora observando isso preciso começar a fazer relatos mais comprido sobre aquilo que eu percebo eu me pergunto se o bebê vai conseguir perceber que aquilo que ele demanda que aquilo que ele transmite é compreendido Então para mim isso é algo que precisa ficar muito muito forte porque se não tá claro para os
adultos do que os bebês precisam e se um adulto não consegue compreender o que significa o choro de um bebê que está à sua frente se ele não consegue se conectar com isso que pode ser um sofrimento a minha pergunta é o que sente o bebê que que ele sente Ele sente que o choro dele não importa E aí o que vocês chamam de adaptação não é adaptação é desistir é desistência do bebê de continuar tentando reivindicar aquilo que é de direito que é por exemplo ter as suas figuras principais perto dele Então por mais
que a gente faz por eles não se esqueçam O que há ali na frente de vocês é algo maior É uma angústia e a gente precisa realmente mostrar para o bebê que a gente compreende essa angústia a gente pode mostrar para ele cuidar muito bem dele mas a gente precisa dar um passo adiante é muito especial que tô vendo vários professores aqui falando né porque tá difícil da gente falar com as pessoas e chegar nos públicos às vezes eu sempre falo isso tá difícil as pesquisas chegarem nas instituições nas pessoas nas pessoas comuns a gente
levar nossas pesquisas para públicos Mas a gente pode fazer isso de uma outra maneira que é exatamente exigindo que a gente mude mesmo as nossas formas de agir então é muito obrigado pela presença de vocês e eu espero que amanhã quando a gente esteja diante das Crianças a gente se lembre das coisas que a gente conversou aqui a coisas que os bebês precisam descobrir nesse momento e a choros que a gente precisa entender que são muito genuínos mas a gente precisa entender mas se alguém que precisa entender bastante é o bebê ele precisa entender que
ele está sendo compreendido Então o que a gente fique com essa com essa mensagem dessa perspectiva dele ele espera muito de nós que nós tenhamos compreensão sobre eles mas também de que a gente usa a nossa voz para ajudar e a reivindicar os direitos que também são deles então muito obrigada a todos essa Live vai ficar gravada e eu espero que ela alcance muitas pessoas que a gente possa repensar Realmente esse período mais do ponto de vista do bebê e em breve daqui acho que é umas duas ou três semanas eu tô aqui de volta
para falar sobre outro tema na Perspectiva do bebê muito obrigada vocês e boa noite
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