A PSICOLOGIA DA EDIÇÃO | Montagem Cinematográfica

[Música] an o renomado editor gualter morde costumo dizer que sob o ponto de vista da edição todo o filme é um quebra-cabeças qualquer um que já tenha se visto no meio de inúmeros planos e tomadas que não acabam nunca entende a dificuldade que é juntar tudo isso em alguma coisa que faça sentido essa é a palavra-chave de hoje o sentido pode ser a capacidade humana de reconhecer as sensações através da visão da audição olfato tato paladar as ciências exatas pode ser um dos componentes da orientação de um vetor pode querer dizer coerência mas do ponto

de vista lingüístico sentido é significado acolher chove o sentido não tava só nas imagens que o cinema produzir mas principalmente na maneira como uma imagem interagindo com outra construir um terceiro significado se você não conhece quando chove você pode digitar efeito kuleshov no ou no youtube e com certeza vão aparecer um monte de explicações excelente mas o que está além de qualquer explicação é que lá nos primórdios do cinema esse cara entendeu que a função da montagem era atribuir novos sentidos para aquilo que o público estava assistindo quando a novela na globo muda de cena

indo pra outro núcleo de personagens e colocam um plano de estabelecimento entre as cenas isso não é aleatório esse plano tem até nome inconscientemente público entende essa mensagem antes a gente estava no lugar e agora a gente tem outro vamos pegar o exemplo de storyboard plano de estabelecimento uma casa plano geral da sala enquadrando mãe e filho ela diz você deveria elevar a sua avó longe enquadrando o garoto eo telefone em cima da mesa losacco da mãe ela diz você deveria ligar para a sua avó no detalhe da mãe do garoto pegando o telefone osato

do garoto e ele diz olá vovó o zap da avó ela diz por que você não me liga mais vezes usava o garoto fazendo cara de bolado no telefone plano detalhe do telefone enquanto a volta falando um monte o zap do garoto desligando o telefone do estabelecimento sugere que a gente está na casa do garoto ea ordem dos acontecimentos levam a gente formar uma certa opinião a respeito do comportamento dele mas agora olha o que acontece a gente muda a ordem nesses planos plano do estabelecimento uma casa o zap da avó ela diz por que

você não me liga mais vezes o zap do garoto e ele diz olá vovó plano detalhe do telefone enquanto a volta falando um monte [Música] o zap do garoto desligando o telefone plano geral da sala enquadrando mãe e filha ela diz você deveria ligar a sua avó longe e enquadrando o garoto eo telefone em cima da mesa o zap da mãe ela diz você deveria ligar para a sua avó no detalhe da mãe do garoto pegando o telefone do zap do garoto fazendo cara de bolado no telefone agora o dono do estabelecimento sugere que a

gente está na casa da avó e dessa vez a gente tem uma motivação que o comportamento do garoto concordando ou não nessa segunda versão a falta de educação dele é um resultado da cobrança da avó e da mãe enquanto que na primeira versão bom na primeira versão era sua falta de educação mesmo então é fundamental ter em mente que as opções de edição podem mudar a percepção que se tem tanto do filme quando os personagens desde questões mais objetivas como fazer o público entender como os personagens estão distribuídos no espaço usando a regra dos 180

graus optando por corte na ação para não acabar extraindo espectador com o impacto de cada mudança de quadro também é possível construir transições criativas entre quadros através de médica diz ai 3 slim picantes mas na minha opinião o elemento mais poderoso da edição e expectativa o público sempre espera ver alguma coisa e é um editor que vai decidir mostrar isso pra ele ou não por exemplo o personagem olha para o lado e você mostra que ele está vendo o que a gente quer saber o que foi que chamou a atenção dele ou então se a

gente está num diálogo uma pessoa fala e você mostra ela falando a outra responde você mostra respondendo o público quer ver quem fala porque essa seria a reação natural de qualquer pessoa que estivesse fisicamente presente no mesmo lugar os personagens quando alguém fala o que você olha essa pessoa esse outro responde você se vira para quem respondeu entregar o que o público espera significa corresponder às expectativas dele só que a decisão é nossa a gente pode fazer opções diferentes a personagem olha para uma coisa muito importante e você nunca mostra que o objeto de valor

é esse isso quebra a expectativa de saber o que existe lá cria curiosidade e pode ser usado inclusive para jogar a história pra frente ou então um personagem fala e você resolve não mostrar isso público ao invés disso você mostra reação de quem ouve isso vai contra o nosso investimento inicial de se virar para quem fala e assim você quebra a expectativa do público mais uma vez só que aqui você também diz que a platéia que o efeito ou a consequência daquilo que a pessoa em off está falando é muito mais importante do que o

que está de fato sendo dito e assim como editor você acabou de criar um novo sentido não só para as imagens como também para a história como um todo o editor precisa decidir quando o público vai ver alguma coisa como isso vai ser visto e principalmente a emoção que essa imagem precisa causar seja para criar alegria tristeza euforia você precisa saber entrar na mente do seu público [Música] [Música]