Esta é Bangkok, a capital da Tailândia. Uma cidade onde arranha-céus futuristas dividem espaço com templos dourados que carregam séculos de história. Um lugar onde, por menos de 36 reais, você pode ter uma refeição digna de um bom restaurante.
Onde o aluguel de um apartamento luxuoso custa menos da metade de um apartamento pequeno em Nova York. Aparentemente, o país tem a proposta perfeita: Qualidade de vida de países de primeiro mundo, cenários paradisíacos que lembram as ilhas do caribe, e preços baixos, característicos de países em desenvolvimento. Por esse motivo, pessoas de todos os cantos do mundo veem o país como o lugar perfeito para se viver.
Mas o destino parece não ser tão aclamado pelos brasileiros que sonham em viver no exterior e que buscam trabalhar por uma vida melhor. Por isso, viver lá não é pra todos, mas para todos que podem, que criaram um estilo de vida que permite viver o tal do país perfeito. E isso nos leva à grande pergunta: será que a Tailândia é realmente o paraíso que todos falam?
E será que é possível ter todas essas qualidades em outro lugar? Em Bangkok, o custo para viver muito bem gira em torno de 3. 000 dólares por mês.
Isso cobre aluguel de luxo, refeições diárias em bons restaurantes e viagens ocasionais para explorar praias paradisíacas e templos sagrados. Em Nova York, o mesmo estilo de vida ultrapassa facilmente 9. 000 dólares mensais.
É claro que nós estamos falando da capital da Tailândia e um estilo de vida nada modesto, mas em outras cidades, os custos ficam muito mais baixos. Há relatos de uma jornalista que se mudou para Tailândia que em Chiang Mai, a segunda maior do país, ela paga $355 dólares por mês de aluguel, $300 a menos do que ela pagava em Puerto Vallarta, no México. A gastronomia tailandesa, famosa internacionalmente, é outro ponto que reflete o baixo custo de vida.
Um prato de Pad Thai, comprado em mercados de rua, custa apenas 1 dólar. Essa combinação de preços baixos e alta qualidade gastronômica faz da Tailândia um destino teoricamente perfeito, especialmente para estrangeiros. A saúde pública também merece destaque.
Nas últimas décadas, a Tailândia investiu significativamente em seu sistema de saúde, alcançando quase 100% de cobertura populacional. Isso resulta em um dos sistemas de saúde mais eficientes e acessíveis da Ásia. E não apenas contribui para uma vida mais barata, mas também para uma vida mais longa e saudável, com uma expectativa de vida acima da média global.
Até mesmo em cidades movimentadas como Bangkok, é possível encontrar um equilíbrio. Parques tranquilos, templos silenciosos e locais de meditação oferecem refúgios do caos urbano. E falando em experiências, o lazer na Tailândia é um espetáculo.
Suas praias de areia branca, como as de Krabi e Phi Phi, atraem milhões de visitantes todos os anos. A cultura local é outro atrativo. Desde celebrações anuais, como o Festival das Lanternas, até a culinária que mistura sabores picantes, doces e azedos, a Tailândia convida todos a mergulharem em suas tradições.
Sem falar na hospitalidade do povo tailandês. Conhecida como o “país do sorriso”, a Tailândia faz qualquer um se sentir em casa. As histórias de quem escolheu viver na Tailândia reforçam esse encantamento.
Fred Jones, um americano que se mudou para Chiang Mai há cinco anos, explica: “Minha esposa e eu provavelmente estamos vivendo com um terço do que gastaríamos nos Estados Unidos atualmente”. Já Lola Méndez, uma jornalista uruguaia, reflete: “Eu viajei pelo mundo, morando em cidades da Espanha, Itália, Índia, Vietnã, Uruguai e México — e visitei 90 países. Finalmente, percebi que Chiang Mai era o único lugar onde eu queria viver”.
Outro fator que facilita a vida na Tailândia é a infraestrutura de transporte. Apesar do trânsito intenso de Bangkok, a cidade oferece sistemas modernos de metrô e trem elevado. Além disso, viajar pelo país é fácil e barato, com voos domésticos frequentes e ônibus confortáveis.
Essa acessibilidade permite explorar a diversidade cultural e geográfica do país sem gastar muito. Só que isso tudo poderia ser experienciado em uma viagem de férias - curtir o local, conhecer a cultura, e depois voltar pra casa com uma nova experiência de vida. Mas o que faz essas pessoas decidirem se mudar pro outro lado do mundo?
Viver na Tailândia não é apenas uma decisão baseada em qualidade de vida ou belezas naturais, é também uma estratégia financeira para quem quer viver bem gastando pouco. Essa estratégia é conhecida como arbitragem geográfica, ou arbitragem cambial, que é, essencialmente, o ato de ganhar em uma moeda forte, como dólares americanos, euros ou libras, enquanto se gasta em uma moeda mais fraca. Para profissionais que trabalham remoto ou recebem algum rendimento internacional, isso significa que o poder de compra aumenta exponencialmente quando se vive em um país com custo de vida mais baixo.
Na Tailândia, essa diferença é ainda mais brutal graças ao baht tailandês, por causa da desvalorização em relação às moedas fortes. Por exemplo, o custo de vida na Tailândia é menos da metade se comparado aos Estados Unidos e 45% menor que o da França. Na prática, um apartamento de um quarto no centro de Nova York vai custar 3.
500 dólares ou mais. Em Bangkok, custa de 800 a 1. 000 dólares.
Um almoço em um restaurante de médio porte em Bangkok custa aproximadamente 6 dólares, enquanto em Paris ou Londres, o mesmo prato custaria entre $20 e $30. Isso significa que uma pessoa que vem desses países e que consegue manter a mesma renda mensal, tem uma qualidade de vida muito superior. Ou então ela consegue ter a mesma qualidade de vida, e ainda guardar e investir cerca de metade da sua renda.
Assim, se uma pessoa que sai de um país de primeiro mundo, onde ela conseguia guardar e investir 10% do seu salário para sua aposentadoria, em um país como a Tailândia, onde seu dinheiro vale muito mais, ela conseguiria guardar e investir até metade do seu salário, com o mesmo estilo de vida. Isso significa se aposentar até 5 vezes mais rápido. A Tailândia oferece diferentes tipos de vistos que permitem a estadia no país, cada um com condições específicas, especialmente para quem deseja se mudar para lá para se aposentar ou trabalhar remotamente.
A Tailândia oferece o visto Non-Immigrant O-A, com estadia de um ano renovável, e o Non-Immigrant O-X, válido por cinco anos prorrogáveis, ambos para aposentados acima de 50 anos, com exigência de comprovação financeira e seguro de saúde. Estes vistos são uma forma estratégica de atrair pessoas e fortalecer a economia local, já que esses profissionais gastam seu dinheiro no país e contribuem para setores como habitação, alimentação e turismo. Mas claro que isso não é pra todo mundo, afinal a pessoa precisa ter sua renda em uma moeda forte ao mesmo tempo que pode trabalhar remoto.
E mesmo que a modalidade no mundo inteiro tenha se tornado algo um pouco mais normal desde a pandemia, ainda é um sonho distante pra muitos. Mas existe toda uma outra classe de trabalhadores que amam a Tailândia, os Nômades Digitais. Porque diferente de quem tem carreiras tradicionais e pode trabalhar remoto, o Nômade Digital é a pessoa que coloca o estilo de vida antes da carreira: O foco dela é usar a internet pra trabalhar, pra justamente poder viver em qualquer lugar.
Comparado a outros países do Sudeste Asiático, como o Vietnã e a Indonésia, a Tailândia tem uma abordagem mais estruturada e receptiva em relação à nômades digitais. Um exemplo disso é o Destination Thailand Visa, criado pensando no crescente fluxo de Nômades Digitais que querem viver na Tailândia e trabalhar online, sendo válido por até 5 anos Mas com exceção dos Nômades Digitais brasileiros, a Tailândia não é um destino muito cotado pelos demais habitantes do Brasil que querem morar e trabalhar fora. Isso porque pro Brasileiro que trabalha remoto e ganha em real, o custo de viver na Tailândia não é lá dos mais baixos.
E aqueles que querem sair do Brasil pra trabalhar fora, preferem normalmente ir para um país onde a moeda é forte, onde a qualidade de vida, mesmo com uma renda média ou baixa pro padrão local, é maior que no Brasil. Mas acredite se quiser, muita gente tem feito aqui no Brasil, o mesmo que o mundo tem feito na Tailândia, e encontrando melhor qualidade de vida e custos mais baixos, sem sair do território nacional. Mas como exatamente eles têm feito isso?
E será que dá pra comparar o Brasil com a Tailândia? Segundo o ranking de melhores países do US News, apesar do Brasil ter um PIB maior, ele perde para a Tailândia no PIB per capita ajustado: 20. 584 dólares contra 23.
423 dólares, refletindo uma economia mais eficiente e custo de vida mais baixo na Tailândia. No ranking de qualidade de vida, a Tailândia está em 35º lugar e o Brasil em 41º. O transporte público tailandês é eficiente, especialmente em Bangkok, ao contrário do Brasil, onde há superlotação e falhas em diversas cidades.
Além disso, a Tailândia facilita a vida de empreendedores, ocupando a 9ª posição global em "Abrir Negócios," enquanto o Brasil está na 63ª. No ranking de Qualidade de Vida, o atributo Segurança mostra significativa diferença entre o Brasil e a Tailândia. O Brasil recebeu uma pontuação de 2,4, contra 13,8 da Tailândia.
Essa diferença sugere que, segundo a metodologia do US News, a percepção de segurança na Tailândia é consideravelmente mais positiva do que no Brasil. Essa pontuação reflete tanto dados objetivos quanto a percepção global de fatores como criminalidade, estabilidade política e ambiente seguro para residentes e visitantes. A pontuação baixa do Brasil indica que a segurança é vista como um desafio maior, enquanto a Tailândia, apesar de não estar no topo, demonstra uma melhor avaliação nesse aspecto.
Apesar dos números apontarem um claro favorito, viver no Brasil, especialmente em áreas mais do interior, também tem suas vantagens. As grandes cidades brasileiras são perigosas e enfrentam muitos problemas, especialmente falta de segurança, mas em áreas mais afastadas é possível sim ter uma qualidade de vida interessante, custo de vida não tão alto e assim evitar de atravessar o mundo para viver em um país onde tudo é muito diferente. Esse estilo de vida pode sim ser adaptado ao Brasil, mas pra isso é preciso entender o conceito de "riqueza relativa".
Riqueza relativa basicamente é como e onde você gasta, não é apenas o seu salário. Quem ganha R$10. 000 em São Paulo pode viver apertado pelo alto custo de vida, mas com a mesma renda numa cidade pequena ou média, vive com conforto e sobra.
Isso é riqueza relativa. Cidades do interior do Brasil, por exemplo, frequentemente combinam um custo de vida mais baixo com boa qualidade de vida. Santa Catarina, por exemplo, possui cidades como Chapecó e Joinville, que apresentam infraestrutura robusta e acesso a serviços de qualidade a preços mais baixos do que nas grandes capitais como São Paulo e Rio de Janeiro.
Além disso, outras cidades do interior, como Guaratinguetá, no estado de São Paulo, têm sido reconhecidas por seu custo acessível, se destacando como a cidade com o menor custo de vida no Brasil. Esses lugares oferecem uma alternativa interessante para quem busca reduzir despesas sem comprometer o acesso a serviços essenciais. E muitas dessas cidades ainda ficam a poucos quilômetros de grandes cidades.
Assim como na Tailândia, onde nômades digitais exploram o benefício de gastar em baht enquanto ganham em moedas fortes, no Brasil, é possível trabalhar remoto para empresas localizadas em cidades mais caras e aproveitar o menor custo de vida em regiões mais baratas. Inclusive outro dia eu me deparei com esse vídeo aqui, do Andy, um britânico que veio morar no Brasil faz 11 anos. Ele mora no interior de Santa Catarina e fez o vídeo “Não reclame do Brasil”, falando sobre as grandes oportunidades e a vida simples no interior do Brasil.
Ele nasceu no Reino Unido, veio morar no Brasil e tem muitas coisas positivas pra falar do nosso país: E foi aí que eu percebi, escrevendo esse roteiro, que na verdade quase todas as coisas que falamos sobre a Tailândia podem ser ditas sobre o Brasil. Belas paisagens, rica cultura e povo hospitaleiro. Talvez a grande diferença seja mesmo a segurança.
E eu sei que esse não é o único PROBLEMA do Brasil, mas em muitas cidades grandes as pessoas vivem com medo e essa é a maior preocupação delas. E eu vou ser sincero, eu também sinto isso um pouco. Mas em cidades menores, é comum encontrar menos trânsito, uma sensação de comunidade mais próxima e, sim, menor criminalidade.
E não tô nem falando de cidades com 20 mil habitantes, mas sim cidades com 100, 200 mil habitantes. Mas, é claro, a chave para viver nesse modelo está em aproveitar as oportunidades de arbitragem geográfica disponíveis. Para trabalhadores remotos e profissionais qualificados, o mundo pós-pandemia ampliou as opções de trabalho em home office, permitindo que a localização não seja mais um fator limitante.
Mas a verdade é que nem todos têm acesso a essas oportunidades. Muitos ainda estão presos a empregos que não permitem trabalhar remoto ou que não pagam o suficiente para transformar sua realidade. E talvez você esteja se perguntando: ‘Como eu faço para mudar isso?
’ A resposta é mais simples do que parece, e começa com uma decisão de investir no seu futuro. E mais que isso, entender que talvez o caminho que você está hoje, simplesmente não vai te levar onde você quer chegar. Eu mesmo passei por isso em vários momentos, e já falei sobre isso algumas vezes aqui no canal.
Eu passei 6 anos em uma faculdade de Engenharia de Produção, acreditando que esse seria o caminho pra me dar uma vida melhor. Já formado, em 2018 eu decidi ir pro Canadá, e trabalhar lá em um emprego simples já me deu uma qualidade de vida muito melhor do que uma profissão tradicional com ensino superior no Brasil. Mas pra isso, eu tive que abrir mão de família, de amigos e tudo que eu conhecia aqui no Brasil - e com o tempo eu vi que isso não era algo que eu estava disposto a fazer pro resto da vida.
Por isso eu busquei outra solução, que foi trabalhar pela internet. Isso porque eu podia começar de lá, fazer dar certo sem largar o meu emprego, e depois voltar pro Brasil e continuar daqui. Foi exatamente o que eu fiz: levou dois anos, mas funcionou.
Mas isso porque o Tales lá do passado decidiu investir no Tales do futuro. E por isso que o Tales do presente tem uma vida bem melhor hoje. E eu comemorei cada momento, desde o primeiro dinheiro que eu recebi, quando consegui comprar um bom computador pra trabalhar, até quando, finalmente, tinha o meu negócio consolidado, que me deu liberdade pra voltar pro Brasil sem me preocupar com o que eu ia fazer, com o que ia trabalhar.
Pra mim, riqueza não é sobre dinheiro, é sobre qualidade de vida. De não precisar ter que escolher entre uma vida boa e confortável, ou as pessoas que eu amo. De poder trabalhar de casa, ou mesmo poder ir pro escritório fora do horário de pico e não pegar trânsito.
É poder viajar, passar uma semana fora e trabalhar de onde eu quiser. Isso pra mim é riqueza, isso é liberdade. É essa liberdade que leva muita gente ao redor do mundo pra Tailândia.
Ou mesmo muita gente que antes vivia em uma cidade grande, rodeada de trânsito, medo de assalto, ônibus lotado e poluição, pra uma cidade um pouco mais afastada, bem mais barata, segura e tranquila, em qualquer estado do Brasil. Mas liberdade também é a possibilidade de ganhar mais, bem mais, o suficiente pra não se preocupar com toda essa burocracia do Brasil. De não ficar refém dos altos preços das coisas por aqui, que na prática afetam mais o trabalhador que tem um trabalho comum e que não tem opção de ter um salário digno.
Ou mesmo de trabalhar pra empresas de fora do Brasil e ganhar em dólar, porque não? ! Com o dólar a mais de 6 reais, cada vez mais gente tem procurado profissões que não só te permitem trabalhar remoto pra empresas brasileiras, mas pra empresas de qualquer lugar do mundo.
Mas pra tudo isso, tem que estar disposto a mudar, e claro, trabalhar bastante. Se esse é o seu caso, se você é uma pessoa que quer trabalhar e não tá satisfeito ou satisfeita com o seu trabalho ou a sua renda hoje, eu tenho um convite pra te fazer. Eu fiz uma parceria com o Igor, da Keep Nomad, pra te dar o caminho de não ser mais uma vítima desse sistema.
A Keep Nomad é uma plataforma online que te ensina 12 profissões pra você trabalhar pela internet, que você pode fazer da sua casa ou enquanto viaja. Tanto pra quem quer uma nova profissão, quanto pra quem quer fazer uma renda extra. Então, se você ta determinado a transformar a vida do seu eu do futuro, eu e o Igor criamos um grupo no whatsapp onde vamos compartilhar com você as 10 profissões pra trabalhar da internet que mais pagam e que falta gente no mercado.
Com cada uma dessas 10 profissões, você consegue tranquilamente ganhar mais de 5 mil reais por mês. Sendo algumas perfeitas pra quem quer ganhar uma renda extra, trabalhando nas horas vagas ou em meio período, e outras pra quem quer mergulhar de cabeça, mudar de carreira e ganhar muito mais. Mas atenção, isso não é aposta, nem esquema de pirâmide.
É trabalho duro, mas que vai mudar sua vida. Ah e o grupo vai durar só 4 dias, então ou você entra agora, ou fica de fora e continua fazendo tudo que você sempre fez, colhendo os resultados que sempre colheu. 2025 já começou, e se você não fizer nada diferente, vai passar tão rápido quanto foi 2024.
E lá no grupo você vai ter a oportunidade de se aprofundar com a gente. Então entra aí no grupo enquanto dá tempo, que eu vou pessoalmente estar lá. É só apontar a câmera do celular por QR Code aqui na tela, ou clicar no primeiro link da descrição.
Te vejo do outro lado, um abraço.