[Música] [Música] Bom dia a todos a todas a todes meu nome é Márcio Carvalho sou professor de pedagogia da Universidade Federal do Tocantins e gostaria de agradecer a todos que estão nos acompanhando na nossa aula cinco teorias pedagógicas anarquistas é possível a implantação de escolas modernas no Brasil Contemporâneo com o professor Evaldo Pioli Muito obrigado a todos que estão nos acompanhando e gostaria de já imediatamente cumprimentar a primeira pessoa que entrou no nosso chat foi a Andreia Santos lá de Biguaçu Santa Catarina Obrigado Andreia pela interação lembrando a todos que este é um curso feito
por trabalhadores para trabalhadores pensando na emancipação da classe trabalhadora e obviamente né em produzir ciência com qualidade para e obviamente rigorosa para que a gente possa transformar a educação no Brasil e obviamente fazer a emancipação da classe trabalhadora Vânia Cardoso muito bom dia enfermeira Lauriana Vieira Bom dia enfermeira Mestrando em saúde coletiva da UFG Goiânia Goiás então agradecendo aí A Lauriane que é da área de saúde Lauriane tem um excelente livro aí do professor eh uma palestra que o professor saviani fez na Fundação Osvaldo Cruz sobre politecnia importante aí para as questões da saúde coletiva
Cleidiane Carlos Ribeiro bom dia nova chantin Mato Grosso próximo aqui do Tocantins Vânia Cardoso de São Paulo Guarulhos Cleusa Jacinto Professor José Claudinei lombarde que tá aí com os alunos da disciplina de pós--graduação lá na Unicamp daqui a pouco a gente já vai chamar os alunos da pós-graduação aí o professor zeso Cida Nascimento Bom dia de Aracaju Cleusa Jacinto dos Santos da cidade de Goiás Colégio Liceu Goiás stepan mora e Professora Maria Simone ooa de Canindé Ceará da UFC do parfor durley rebelato pedagoga do ifs Campos itaj Conceição Mendonça de São Lu do Maranhão Cleusa
A Cleusa Alessandra Ribeiro Janete da SEDU de São Paulo Cleidiane Carlos Ribeiro eh Luiz Fernando bogia Pereira da P do ppge da Universidade Federal do Maranhão sted BR GT Maranhão um abraço aí ao nosso colega de sted BR do Maranhão luí Fernando bja Pereira Gabriela Rocha não esqueça de nesse momento copiar e mandar o link do YouTube para os seus colegas pros grupos para que a gente possa aumentar a possibilidade de alcance desse vídeo Lembrando que um vídeo feito por trabalhadores para trabalhadores muitas vezes não tem né o financiamento que as empresas privadas e as
grandes corporações T mas nós contamos aí com a solidariedade proletária e já convidamos todos vocês para curtirem o vídeo curtam o vídeo no YouTube A acessem o canal e se associem se puderem ao canal Professor zeso diz que a associação né a contribuição de cada um por mês né nos primeiros meses Vale menos que um cafezinho é 1,99 você pode contribuir para um canal que tá produzindo ciência para a emancipação da classe trabalhadora então contamos com a colaboração de todos se inscreva no canal eh obviamente Ative os sininhos para receber as notificações das aulas dos
cursos e tudo mais e faça com que a o nosso canal cresça aí em relevância nas plataformas mas principalmente para que essas aulas possam chegar a todos os rincões do Brasil a todas as escolas a quem mais precisa de formação continuada e dessas acessar ess as discussões Lívia Rezende girarde de Biguaçu Edna Sabatini coloque aí no chat o seu seu município e o seu estado para que a gente possa também aí conversar sobre isso enquanto a gente tá esperando mais algumas pessoas entrarem vamos falando aí Carla Roberta da Urca de crat Ceará IFPR Paranavaí a
sessão pedagógica de assuntos estudantis de Paranavaí Obrigado o pessoal de Paranavaí que tá nos acompanhando aí já pessoal de Paranavaí já pode pegar o link do YouTube já mandar pros estudantes aí pros professores pros colegas trabalhadores da educação para eles acessarem a aula Santa Jesuína Muito obrigado bom dia professora Luciene Silva da ufopa ST BR já de imediato ao ver o nome da UFOP agradecer aqueles que estão nos dando retaguarda para que essas esse curso aconteça E essas aulas aconteçam a ufopa é uma das universidades que tem contribuído para que a gente possa colocar essas
aulas no ar e para que a gente possa organizar as perguntas os vídeos e assim por diante então tem toda uma estrutura de uma aula que é necessário que a gente possa contar com o apoio dos colegas Trabalhadores de todas as áreas da educação então muito obrigado ao fopa a Unirio a Camp e outras universidades que estão colaborando para que esse curso possa ser realizado numa perspectiva de defesa dos interesses da classe trabalhadora que também é muito importante então diversas pessoas aí estão dando seu bom dia colocando seus municípios Unirio Rio Bonito Luciana Coelho Obrigado
departamento da de educação da Universidade Regional do Cariri Cornélio Procópio o erge Sombrio Santa Catarina Professor Gabriel gabrovski Professor Gabriel grabovski é um pesquisador da área do ensino médio um grande abraço aí pro professor Gabriel grabovski Lembrando que a nossa essas aulas ficam gravadas e sempre é bom e importante que a gente possa compartilhar não só esse curso mas os cursos que já foram realizados no primeiro semestre desse ano teve um curso específico sobre Ensino Fundamental anos iniciais que pode ser acessado também fizemos um curso sobre educação infantil e tantos outros cursos que o sted
BR está promovendo e obviamente convidando aí pesquisadores de todo o Brasil para fazerem as discussões sobre a nossa educação brasileira o fcar campus Sorocaba Paula Cristina e já agradecendo aí novo membro da nossa comunidade aí do stad BR feliz mina tongo da Silva e a Carolina Batista Castro Obrigado aí por terem se associado ao canal Muito obrigado pela colaboração é assim que a gente vai fazer com que o canal cresça em importância e relevância e também fazer com que essas esses vídeos essas aulas e todas as discussões que nós estamos fazendo elas possam chegar a
todo o Brasil e também fora deles Lembrando que recebemos há pouco uma mensagem dos nossos camaradas da Angola que estão também acompanhando a nossa transmissão também recebemos hoje pela manhã a mensagem da Diana a Diana que tá nos acompanhando lá do México saludo aos solidários e revolucionários Diana um abraço para você obrigado aí por estar também conosco desde mico eh UFMA ppge né Maranhão farro Instituto Federal Farropilha Campos Panambi e todos aqueles que estão aí bom dia a Rose Oliveira de Angra dos Reis Rio de Janeiro iniciando os nossos recados vamos lembrar a todos que
o nosso site do sted BR vocês podem ter todas as informações sobre o curso para aqueles que às vezes ficam um pouco ansiosos sobre os links a onde acessar todas estas informações estão lá no site você pode clicar nos links salvar os links organizar aí a sua a sua rotina acadêmica de acesso às aulas de leituras a partir dessas informações que estão no site do sted no nosso curso de extensão história das ideias pedagógicas do Brasil e estudo das pedagogias contra hegemônicas vamos ao próximo recado é a jornada do ested BR que vai ser realizada
de 11 a 14 de novembro com inscrições abertas só você colocar lá jornada sted BR 2024 você vai ver que tem um site no event TRE e o site já está com as inscrições abertas de todas as informações para que você possa participar da jornada conhecer e se e reconhecer os seus colegas pesquisadores que estão discutindo pedagogia histórico-crítica estão produzindo ciência no Brasil para discutir a emancipação da classe trabalhadora e seus direitos um abraço a professora Cecília a professora eh a coordenação da do stead BR lá no Ceará e a os professores que estão organizando
aí teum mano e outros que estão organizando a nossa jornada stad BR lá no Ceará Obrigado a todos os professores Frederico e outros e as e os professores que estão ajudando aí a fazer uma grande jornada temos uma equipe enorme lá no Ceará que está discutindo a a pedagogia histórico-crítica e obviamente fazendo com que essa jornada seja um sucesso e a nossa referência principal lá é a Professora Clarice Professora Clarice um grande abraço tem organizado com maestria e coordenado todas as ações para que a gente faça uma grande jornada dia de 11 a 14 de
novembro no steed jornada do steed BR colóquio nacional e colóquio internacional do museu pedagógico de 6 a 8 de novembro de 2 24 a wesb da Bahia aqueles que quiserem acessar por favor é um evento importante que também vai discutir a educação na Perspectiva dos direitos da classe trabalhadora a emancipação da classe trabalhadora coloque o nacional e internacional do museu pedagógico de 6 a 8 de novembro de 2024 seminário internacional desafios do trabalho e educação no século XXI trabal comos educção pú e meioambiente e Universidade feral de Uberlândia obgado todos aqueles estão mandando seu B
dia vendo aqui if Paranaguá Paraná Rosimar je da UnB né Universidade de Brasília um grande abraço ao pessoal do Distrito Federal e por fim o dossier de 40 an de de 4º aniversário né desculpe 4º aniversário do livro escola e democracia contribuições e novos desafios E aí obviamente para aqueles que querem acessar estão mostrando aqui a apresentação do dossier do 4º aniversário do livro escola democracia do professor Demerval saviani é um importante dossiê publicado na revista da UFAL que todos podem acessar nós temos aí textos maravilhosos que vão discutir a importância da escola democracia os
desafios atuais na Perspectiva da emancipação da classe trabalhadora já me prolonguei bastante aqui na apresentação peço desculpas e já vou chamar de imediato o nosso professor Evaldo Pioli M Obrigado Professor o professor Evaldo Piola Professor livre docente do departamento de políticas administração e sistemas educacionais de paze da faculdade de educação da Unicamp possui graduação em Ciências Sociais pela pontifício Universidade Católica de São Paulo mestrado em educação pela Universidade Estadual de Campinas e doutorado em educação pela Universidade Estadual de Campinas é professor do programa de pós--graduação em educação da Unicamp pesquisador e líder do grupo de
pesquisa trabalho saúde e subjetividade o nets já de imediato agradecendo muito ao professor Evaldo pela contribuição lembrando a todos que estão nos acompanhando agora ou que vão nos acompanhar em outros dias os trabalhadores que vão chegar em casa e acessar o curso que esse é um curso feito com a colaboração de trabalhadores de todo o Brasil Professor Evaldo é um deles Estávamos conversando aqui sobre algumas questões e o professor tem uma história de defesa da classe trabalhadora mas de imediato antes de passar a palavra pro professor Evaldo eu vou chamar o pessoal aí da Unicamp
para passar a palavra para o professor José Claudinei Lombard conhecido por todos nós como zeso o zeso que é o nosso segundo ele o subcomandante do sto a palavra é sua Bom dia Márcio Bom dia Valdo Bom Dia turma que está presencial na nossa aula de hoje eh e Bom dia também aqueles que estão assistindo pelo pelo nosso canal do YouTube Eu gostaria muito de agradecer o Professor Evaldo por ter aceito participar eh deste curso desta aula de hoje né Eh só comentando e que aula propriamente dita o professor Evaldo gravou antecipadamente uma uma exposição
bastante Clara de D e está disponível eh para todos assistirem no canal do YouTube do sted BR e o acesso até hoje né está pelo pelo site do sted BR né clicando lá eh para assistir a aula e depois do debate de hoje em que o Evaldo meu colega querido aqui da faculdade de educação da Unicamp Sindicalista combativo né na na dun Unicamp eh vai estar fazendo a o debate das questões que foram encaminhadas previamente e que decorrem da de terem assistido a a aula que o professor Evaldo gravou e também a leitura do do
livro né Eh no que foi gentilmente cedido o arquivo eh digital para paraa leitura de todos os participantes do curso Lembrando que Evaldo que eh este livrinho como ele diz ele resultou da participação do próprio Evaldo na numa versão anterior eh de um curso como este sobre as pedagogias contra-hegemônicas e que que ele acabou sistematizando e publicando esse livrinho e hoje ele me deu a boa notícia que com a exposição de hoje ele vai retomar e revisar eh o livro atualizando inclusive as informações e eu já fiz o convite para que ele Publique que através
da da da editora navegando que é do st BR né que estamos num numa luta eh para desmonte ou para disponibilizar gratuitamente os livros por nós publicados pela editora de modo gratuito eh para todos os colegas professores eh do Brasil e também eh do exterior que tem acessado o nosso site portanto fica aí Eh meu profundo agradecimento aí Evaldo e a palavra é toda sua paraa Nossa exposição de hoje muito obrigado Professor zeso Antes de iniciar e passar a palavra pro professor Evaldo novamente eh lembrar a todos que estão nos assistindo que existe um vídeo
uma aula gravada pelo professor Evaldo disponível lá no site do BR conforme professor zeso já falou mas aqueles que podem acessar esse vídeo em outros momentos ou daqui a alguns meses ou alguns anos podem entrar lá no site do sted BR e ver eh o vídeo que foi gravado pelo professor Evaldo E hoje nós vamos ler algumas perguntas e essas perguntas serão respondidas mas antes de iniciar a leitura das perguntas eu vou pedir licença ao pessoal da Unicamp vou retirar o da tela e vou perguntar se o professor Evaldo gostaria de fazer algumas palavras iniciais
senão a gente já pode iniciar a leitura das perguntas Ah o ô Márcio eh primeiro agradecer imensamente aí todos os organizadores desse curso maravilhoso um curso importantíssimo dá mais alta importância e relevância e eu acho que nós nos debruçarmos aqui eh eh para compreender essas diferentes concepções pedagógicas contrahegemónico onde a gente caminha aí para para para um ataque neoliberal né onde parece que a gente não tem muita eh não não eh parece não haver alternativa né e a gente mostra aqui que nós a partir da das lutas dos trabalhadores foram gestadas muitas concepções eh contra-hegemônicas
eh até mesmo que precisam ser resgatadas eh para que a gente possa fazer eh fazer frente a isso tudo que tá aí né então acho que o curso dá mais alta importância e e e espero que as pessoas multipliquem isso também né nos seus cur cursos nos seus espaços de Formação nas escolas eh fundamental isso e e muito valorosa essa essa eh essa proposição feita aí pelo pelo sted BR eu agradeço ao zeso em nome do zeso a todos os organizadores todos os colegas aí espalhados pelo Brasil que eh eh fizeram esse curso acontecer muito
muito obrigado eu me sinto honrado para mim foi uma deferência assim né estar aqui com vocês e uma alegria muito grande poder compartilhar o pouco do que a gente sabe enfim trocar umas ideias Muito obrigado bom dia bom dia a todas as pessoas muito obrigado Professor Evaldo primeira pergunta só pro pessoal não ficar preocupado as perguntas TM um número mas a a ordem das perguntas tem uma lógica que foi selecionada pelo professor Evaldo para que a gente possa aproveitar melhor o nosso tempo aqui e as respostas eu vou ler as perguntas lembrando a todos que
estão nos assistindo que uma informação que é importante é que 90% das nossas visualizações são os acessos ao site no YouTube eh a este vídeo no YouTube e outros vídeos no YouTube são pelo celular então Agradecemos muito aos estudantes que estão aí nos acompanhando no dia dia e vou fazer a leitura também para facilitar que esses estudantes possam acessar com maior conforto a esta aula pergunta qual é o papel das críticas à escola tradicional burguesa na construção do conceito de educação integral para os anarquistas bom eu primeiro agradecer a pergunta né e e dizer o
seguinte né Essa essa crítica a crítica à escola tradicional burguesa ela foi fundamental porque eh eh foi fundamental paraa construção de uma outra concepção de educação né E foi fundamental porque ela partiu foi gestada a partir dos dos do movimento organizado dos trabalhadores né então é essa é uma questão importante né Eh eh eh em vários autores eu eu gosto muito do eh do livro do Thomson né o Thompson mostra lá no finalzinho do do último livro dele sobre a classe formação da classe operária ele mostra como que eram foram geradas gestadas essas concepções de
educação foi das lutas sociais da necessidade de formar sujeitos críticos formar eh eh eh dar uma formação diferenciada à classe trabalhadora e a partir dessas experiências de luta é que foi se construindo um conceito de educação diferente que eh que eh eh seria aplicado também né pra educação das crianças dos jovens etc e óbvio né que aí a questão fundamental foi aquilo que eh foi fundamental aquilo que os trabalhadores as críticas que esses movimentos faziam a essa escola burguesa né porque o que que tava acontecendo na passagem do século X 18 pro século X quando
se começa se constituir os primeiros sistemas de ensino sobretudo na Europa né se consolidar os sistemas de ensino estatais né o estado eh eh gestando os sistemas de ensino eh o controle da por parte da da burguesia né desses sistema escolar ficava claro que ali pros trabalhadores aquilo não não não seria de interesse né Eh eh dos trabalhadores e sim daqueles que queriam eh perpetuar uma relação as relações de dominação de dominação de classe hã eh apesar da da das existe é muito eh o debate é longo aí né ah quando foi né que nasceu
essas concepções eu eu gosto de de estabelecer como marco eh que essas concepções e essa concepção de de educação integral ela foi gestada no seio da primeira internacional ela foi reunida ali sobretudo por Ban bakunin e o próprio Marx Marx que andava de de braço dado com P roban né P roban um pouco do que o Marx escreveu sobre educação ele tava ali com o p roban e e com bakunin também né e bakunin depois vai escrever aquele célebre livro que eu falei a instrução integral ou educação integral eu eh na na tradução original instrução
integral e o que que tem que que você vai encontrar nesses escritos da primeira internacional é essa denúncia n dessa escola burguesa dos sistemas escolares da perpetuação das relações de dominação as a a do do do capitalismo né a divisão da sociedade em classes com Como que o os sistemas escolares reproduziam essa divisão dos de classes as relações de dominação na escola de subjugação subjulgar eh oprimir as Crianças o modelo disciplinar que foi se constituindo né a classificação das Crianças seriação sistema de notas exames controles e também uma crítica né Severa a educação eh religiosa
né osos anarquistas entendiam que as instituições né nessa passagem quando o estado se ocupa eh a escola republicana laica se ocupa também em eh da das tarefas de educação e substituição à igreja ali você tava num período de transição né a igreja também ainda tinha suas instituições escolares Então os os anarquistas também vão atacar a a a doutrinação religiosa né Eh e também vão atacar esse sistema Republicano Laico né Eh é uma é uma questão interessante até pra gente pensar como que esses elementos hoje eh estão postos aí no debate Educacional né né ã por
um lado a ideia por exemplo de anisar o pensamento crítico da escola né tirar por exemplo como esses movimentos conservadores ou ou escola sem partido né e o ensino religioso né a a as instituições religiosas religiosas se ocupando também da da educação e a ideia da Preservação histórica aqui no nosso país né da do ensino religioso né o uma outra questão que eles vão apontar né nessa escola burguesa que aí vai para gestar uma concepção de de educação integral essa coisa da do dualismo que a gente trata né ess a escola pros filhos da classe
trabalhadora dirigir dirigida para o trabalho a formação profissional e o propedêutico para as classes dominantes ess dualidade essa dicotomia dos sistemas ah por exemplo em resposta disso Nesse contexto da primeira internacional ali eh pouco antes por exemplo nos escritos nos seus escritos o prudom vai cunhar esse conceito de politecnia bom falei assim bom eh tem que ensinar o trabalho mas a ciência por trás o também né os fundamentos da ciência a essa relação teoria e prática é importante vai vai dedicar um tempo a a a escrever sobre a politecnia né e e o bacun vai
eh reiteradamente colocar essa coisa do domínio da ciência pelas classes dominant e aquele ensino mais rasteiro pros pros mais pobres pros filhos e filhas da classe trabalhadora tal né a partir desse dessas críticas eles vão gestar o modelo de escola de educação antiautoritária né para para Pensando na possibilidade de quê De de criar sujeitos Livres né Livres sujeitos críticos né e obviamente que eh diante dessa dessa eh dessa escola burguesa eh inserir nas propostas Ed n propostas pedagógicas o pleno domínio e a transmissão dos conhecimentos científicos como algo importante ao processo de de emancipação os
conhecimentos científicos devem ser apropriados pela classe trabalhadora por né como tá lá no nesse livrinho que o zés fala né eu escrevo lá que de outra parte toda a proposta P agógica adinda do estado pactuada com os interesses da burgesia tem a pretensão dessas da reprodução dessas relações de dominação o doutrinamento o conformismo a formação de indivíduos docilizados adaptados agora é uma apropriação da ciência de uma forma crítica né de uma forma crítica essa essa essas todas essas questões que eu tô colocando e também a questão do trabalho né quer dizer os anarquistas eh tinham
claro que eh faziam a defesa de que toda essa instrução para ser integral ela ela deve ensinar aquilo que é propedêutico de uma forma de de se apropriar desses conhecimentos do propedêutico mas também não descolada do trabalho né ou seja numa relação teoria e prática aprender aquilo que eh eh por exemplo operar trabalhar numa máquina entender uma a máquina a vapor né Mas quais são os princípios científicos por trás dessa eh eh dessa máquina a vapor mas uma percepção também depois eu vou na outra questão numa outra questão vou explicar melhor essa percepção eh de
que o o trabalho né E aí vamos vamos eh antecipar aqui alguma alguns elementos que eu vou falar mais adiante trabalho como como um princípio princípio educativo e ao mesmo tempo né um trabalho útil socialmente ou seja todo mundo tem que aprender a os conhecimentos científico e aprender a a a a trabalhar também e dessa mas numa forma articulada né Eh eh também a percepção de que a compreensão de que essa educação precisa ser feita no num espaço livre não existe a separação meios e fins né e as pessoas têm que aprender a participar a
a a conviver na ao a autogestão a coeducação né Eh trabalhar em conjunto eh na a desenvolver trabalhos úteis socialmente então a escola tem que ensinar a escola é um lugar de aprendizado deste novo homem né isso tudo tá nesses documentos que eu vou citar aqui no do programa de ensino integral que foi elaborado pelo P roban que esteve eh que está consubstanciado no Congresso Internacional dos Trabalhadores de lausan que foi em 1867 ainda na primeira internacional né e em Bruxelas e em Bruxelas 1868 sendo finalmente incorporado ao programa educacional do comitê do ensino anarquista
de 1882 após o encerramento da Internacional Então tudo isso que eu tô falando aqui de uma forma resumida estão nesses documentos né esses documentos a gente pode ter acesso alguns estão disponíveis na internet ou nesses arquivos aí né Eh no no em alguns arquivos e etc Então é isso quer dizer foi fundamental para gestar começar a pensar uma proposta pedagógica distin gestar uma concepção de Formação integral do sujeito cultura trabalho conhecimentos científicos numa num num local numa escola num espaço né com estudos de meio etc um teoria e prática com participação autogestão da escola os
alunos o alunos e professores autog gerindo essas escolas né Eh pensando num na preparação de sujeitos para para uma outra sociedade fora da educação estatal obviamente né que isso só seria possível e e esses documentos eh esse projeto de educação integral só só é possível numa educação sem a interferência do estado ou de qualquer forma de doutrinação é isso obrigado Professor Evaldo excelente exposição queria agradecer aí de imediato ao Vilson Pereira que é o nosso novo membro aí se inscreveu no canal e tá colaborando para que a gente possa aumentar aí a nosso alcance do
canal do sted BR chegar cada vez mais a mais trabadores da educação dando Essa trégua aí pro professor também tomar uma água e obviamente a gente passar paraas próximas questões pedindo a todos atenção para que eh copiem o link do YouTube mandem pros grupos vamos socializar cada vez mais essa informação para que chegue a cada vez mais trabalhadores do Brasil e até de fora do Brasil a próxima pergunta é quais são os principais elementos da educação integral para os anarquistas quais são os principais obstáculos para a implementação de uma educação integral em larga escala pergunta
polêmica e também obviamente nós vamos ser brindado aí pela resposta do professor Evaldo que já na aula gravada já nos deu um brinde de uma aula excelente muito obrigado profess novamente a A fala é sua bom obrigado aí pela pela pergunta eu fiz essa esse encadeamento das perguntas porque eu acho que elas têm uma uma relação uma com a outra então eu procurei também organizar as respostas né a a partir das perguntas que chegaram foram 14 questões eu escolhi e algumas que não foram escolhidas aqui eu vou tangenciar aqui na na resposta Então a partir
disso né do que a gente vinha falando né Eh Quais são os elementos centrais dessa concepção de educação integral que eu acho que aí eu vou listar alguns né vou colocar alguns aqui para vocês e a gente eh depois amplia né o primeiro o primeiro e e mais importante elemento é esse do do do ensino que o ensino deve ser um ensino antes antiautoritário né Ou seja a escola não pode reproduzir as relações de dominação de opressão presentes na sociedade a meritocracia o sistema de classificação os castigos os sistemas de exames a as punições né
então de maneira alguma a escola pode reproduzir essas relações que eh eh diminuem eh que desumanizam as relações entre as pessoas né Eh que estimulam competições a competição né a Ah enfim essas relações eh outra questão é que essas relações só podem ser eh eh rompidas numa escola totalmente livre autônoma né [Música] Eh Ou seja fora da esfera dos dos controles dos órgãos de estado do sistema burocrático estatal né que reproduza a pedagogia burocrática né na eh as relações de controle e dominação sobre as escolas né o extremo essas plataformas controle gerencial das escolas então
é um nós estamos vivendo hoje é um gerencialismo autoritário né uma hiper burocrático né sistemas plataformização de educação integral ela tem que visar não Adapt do sujeito a Essa sociedade Mas ela tem que est vinculada a um projeto de transformação da sociedade transformação da sociedade de mudança radical da sociedade transformação da sociedade ou seja contra contra a burguesia o estado e o capitalismo né Essa transformação da sociedade tem que est engendrada tem que est dentro essa concepção Transform amadora tem que tá dentro da escola outra questão que é importante que foi enfrentada pelos anarquistas n
nas experiências que eu relatei na aula né tanto em SOS na na colmeia do Sebastian fu na na experiência de ferrira igia aqui no Brasil como as experiências de João Penteado é a exper foi a experiência da coeducação né tinha tinha que porque a a junção de sexos né a percepção eh trazer pessoas de diferentes classes idade classe social sexo né Isso foi tido foi foi altamente foi alvo de eh foi objeto de muitas críticas Por parte dos dos órgãos estatais da igreja e da burguesia eh nos ataques que fizeram a essas experiências eh de
educação integral desenvolvidas nessas escolas aí que eu citei né então Eh é muito importante isso né Essas relações de igualdade de sexo etc que que né dão contribui como é que você supera a relação desigual de gênero entre homens e mulheres se a escola não ensinar como é que você forma um sujeito livre de preconceito se você não romper com aqueles valores que vê da família né da família enfim aquelas as opressões na sociedade elas precisam ser rompidas pris ser vencidas dentro da escola e outra o fundamento da educação integral é a ciência moderna o
racionalismo né o ensino pela prática o ensino Laico mas o ensino feito também com base que na experiência no concreto não ensino burocrático esse essa pedagogia burocrática do exame do decoreba do do do da autoridade do professor do sistema apostilado né ela reserva o quê um um o essa ciência tem que ser ser apropriada de uma forma ativa baseada nas experiências na observação No método científico né Eh na observação na experimentação né nas conclusões feitas coletivamente o que eu chamo de educação pela experiência educação no concreto né porque eh em alguns autores depois eh no
no no na nos livros que eu recomendei eh tem eh naquele o futuro de nossas criança daquela coletânea de artigos que eu recomendei para vocês na aula eh você vai ver que muitos autores vão falar que isso essa pedagogia burocrática essa essa essa pedagogia tradicional da escola burguesa ela ela é indutora da exclusão da expulsão dos filhos e filhas da classe trabalhadora da escola porque ele não não se vê eh como parte dessa escola né aquilo que o Pierre bodier chama bem de uma violência simbólica que a escola promove né ela quer inculcar os valores
a sua forma de de de de de ensino buscando adaptação eh dos sujeitos a ela transmitir seus valores sem nenhuma crítica né e a integração dessa escola com as famílias e as comunidades ou seja eh a as todas essas experiências elas tinham plena relação com as comunidades os pais os filhos e às vezes os filhos estudavam durante dia os pais à noite os filhos desses Operários dos trabalhadores algumas experiências mundo afora eh com atividades no final de semana né e outra questão importante é a autogestão né Eh o Sebastião Faro fala eu era diretor Mas
eu só representava a escola em outros lugares agora eu tomava meu poder de decisão era tão grande quanto do do aluno do e dos professores do conjunto dos professores então a autogestão da escola a tomada de decisão sobre o que vai fazer com os recursos da escola eh eh questões de eh de de de avaliação avaliação coletiva avaliação do projeto da escola tudo isso é feito de uma forma de na na autogestão não é não é é a heterogestão né a administração burocrática né como Professor Maurício terberg falava o o Fernando presses Mota né heterogestão
não é a autogestão né a autogestão que é aquilo que eu falei os meios e os fins né os meios eles eles são os próprios fins né eles estão formando as pessoas por um outro mundo né não existe uma uma etapa se a gente quer que as pessoas sejam Livres participativas a a escola tem que ser autogerida né E a questão do trabalho questão do trabalho é fundamental essa essa quebra da dicotomia todos aprendem a trabalhar fazer trabalhos úteis aliás se me permite eu vou fazer uma uma digressão aqui sobre o que eu penso sobre
isso né quer dizer quando a gente olha os escritos sobre sobre o trabalho em várias experiências e textos da da pedagogia anarquista eu eu eu vou subtrair algumas coisas e acho que também eh eh foi importante também pro campo depois das pedagogias fundadas no no no no pensamento marxista em gram ou nas experiências da União Soviética com pstra suia e outros né que a questão do trabalho ela entra e essa concepção da Integração trabalho e educação ela foi gestada no seio do movimento como forma de potencializar o aprendizado né tecnia o aprendizado dos filhos e
filhas da classe trabalhadora E aí para mim tem duas coisas que eu eu extraio dessas experiências primeiro o trabalho tem que ser compreendido como uma uma algo constitutivo da humanidade do homem como Marx coloca né constitutivo da humanidade é a ação transformadora do homem na natureza o homem o o homem transforma a si mesmo transforma a natureza e se transforma a si mesmo outra questão do trabalho que é importante desenvolvida pelos pelas experiências anarquistas o trabalho na esse trabalho na sociedade capitalista ele tem que ser compreendido as formas de exploração as formas de dominação né
de de de eh ah de resistência as formas de opressão de organização coletiva contra as formas de opressão eh o trabalho como algo que eh tem que ser desenvolvido na escola Esse é um terceiro ponto como algo que eh seja a partir dessas relações de dominação mas uma percepção de que numa sociedade transformada nós vamos precisar que as pessoas trabalh pro bem comum é um trabalho que tem que ser feito por bem comum fora das relações eh de exploração capitalista né E esse trabalho constitutivo de uma sociedade Comunista de uma sociedade livre libertária né isso
é importante o trabalho para o bem comum Todos nós temos que aprender dar nossa contribuição criativa Nossa energia né Para isso para essa eh visando uma nova um projeto de sociedade outra coisa que também a gente extrai das experiências dos anarquistas aí é o quarto ponto sobre a questão do trabalho que eu acho que é fundamental que é essa de que eh nós temos que aprender eh o o dar acesso a aos filhos e filhas da classe trabalhadora a todos os mecanismos aquilo que há de mais eh dos diferentes Ramos tecnológicos o acesso ao conhecimento
daquilo que tem mais Eh mais desenvolvido de ciência nessas formas de trabalho inclusive as que são desenvolvidas pelo pelo próprio capitalismo as tecnologias a compreensão dessas tecnologi a ciência por trás dessas tecnologias então esses quatro pontos são fundamentais já estavam gestados lá nessas diversas experiências e nesses escritos é claro que o que impediu né a a propagação dessas experiências da escola Moderna das escolas modernas das experiências anarquistas mundo afora foi a repressão que atingiu todos os tipos de organização Operária pelo mundo né Isso já na passagem do século X Pro Século XX e depois sobretudo
a a a pressão sobre essas formas de educação se deu Sobretudo com a ascensão do fascismo o nazi fascismo no mundo na Itália na Alemanha da Extrema direita aqui no Brasil o estado novo na primeira metade do século passado começo dos anos 30 século século passado e a percepção essas experiências vão enfrentar forte repressão a partir da solidificação desse de implementação desses sistemas públicos de ensino controlado pelo estado ou seja o estado daquilo que GR fala passa a controlar a superestrutura superestrutura ideológica né E a escola se torna um aparelho eh ideológico D mais alta
importância nesse processo de reprodução dos valores né como fala o wals né Por exemplo aqui no Brasil as escolas de João Penteado que eu coloquei aqui as experiências e assim foi também a escola eh em Porto Alegre na Bahia no Rio de Janeiro a repressão sobre essas experiências de escola Moderna né aqui não vou não vou listar mas as as escolas modernas a perseguição a essas escolas foi grande depois da greve de 17 o grevão que nós tivemos greve geral 17 foi um foi um foi um foi um dos alvos né dessa repressão estatal n
eu citei lá o o parecer do do Oscar Thomson lá né Eh o nos anos 20 aqui no no período do do Presidente Artur Bernardes por exemplo a repressão foi Severa as organizações anarquistas as escolas anarquistas né Eh e a repressão aos movimentos populares tal haviam muitos focos de resistência né no Brasil de organização Operária eh né como centros de cultura social na Bahia no Rio Grande do Rio de Janeiro aqui em São Paulo né E por exemplo na época do Artur Bernardes houve deportações prisões de lideranças de educadores de formadores lideranças anarquistas eh por
exemplo a ah depois analisando aí o o aliás no centro de memória da da USP né que tem minha colega lá professora Carmen Moraes Carmen Gal Moraes tem toda a documentação do João Penteado aí dessas escolas todas as atas de reunião eh quem quiser escrever sobre isso explorar esse tema o arquivo tá bem grande e o nosso arquivo Ed garle aqui na Unicamp também tem muitos documentos da jornais publicações anarquistas quem quiser pesquisar E vocês o sted BR né quiser pesquisar pode encontrar muitos documentos inclusive os documentos que tratam dessa eh atas de reunião que
já tratava dessa repressão sofrida E aí depois do estado novo isso descambou né o estado com Estado Novo A Ascensão do do modelo eh eh estatal protofascista né fascista autoritário da ditadura do estado novo isso se complexificou mais né foi a repressão aumentou né Eh Inclusive a as escolas a escola Moderna do João Penteado as que foram fechadas foram mudando de nomes né por nome nomes eh para para burlar a o controle estatal e essas experiências ficaram até 58 depois com a ditadura também nós não tivemos condição quer dizer então mas a eh a experiência
ela sofreu for por causa da sua potência né na formação eh de sujeitos críticos não só na escola para criança mas também na formação nas universidades Livres nos nos cicos de Cultura né nos centros de cultura social nos debates na formação de lideranças né era uma potência e obviamente que sofreria repressão mas passo aí para para pro máo de novo não sei se eu conseguir dar conta da resposta Mas vamos lá para outra pergunta você vai abrir lá pro não sei muito obrigado Professor vou daqui a pouco vou est chamando o pessoal lá da Unicamp
para fazer a pergunta número um mas por enquanto a gente vai seguindo a nossa lógica aqui agradecer o Antônio Carlos de Souza que deixou o seguinte comentário Professor maravilha de compreensão contexto histórico fundamentos políticos experiências concretas da atualidade e outros comentários aqui agradecendo a todos que estão tô vendo a professora Nilva aqui de Palmas o professor Roberto Francisco que é a nossa referência aqui do grupo Praxis no sted BR aqui do Tocantins tô vendo a professora Nara Almeida de Pelotas E agradecendo a todos que estão aí conosco solicitando que curtam o vídeo por favor curtam
o vídeo no YouTube para aumentar o alcance dele e vamos eh tá aumentando a nossa possibilidade de visualização para que esse vídeo chega a cada vez mais trabalhadores a gente possa fazer uma discussão qualificada sobre a educação brasileira e a defesa dos interesses da classe trabalhadora próxima pergunta como ocorria a formação dos professores para a atuação nas escolas Racionais libertárias Pois é então Eh o quando a gente eu tô eu fiz procurei fazer encadeamento porque aí eh sim eh havia eh uma preocupação muito grande com essa formação dos professores né só que não é uma
concepção eh de formação como essas que a gente conhece né de do do ensino unitário eh essa essa relação eh depois o sujeito vai lá faz estágio né Não não é essa formalidade não havia essa formalidade ou essa preocupação em dar uma formação que fosse assim formatada formal né essas essa essa compreensão né ela se fazia no próprio processo né nas na no no processo de avaliação das atividades com os alunos o corpo de professores na troca de experiências e na no no próprio processo de de autogestão e avaliação é assim que o professor ia
eh experienciando novas práticas novas eh eh experiências a eh aprimorando sua o seu o seu fazer pedagógico digamos assim então era no processo né então não há não há preocupação com isso mas assim havia sim eh um processo de de de Eng necessário de engajamento dos professores com essa proposta né Eh a a primeira compreensão né primeiro que a a a a compreensão de educação dos anarquistas é de que não não era os anarquistas eles não são eh eh digamos assim eh reformistas né eles não querem redemocratizar o ensino mas transformar radicalmente esse ensino lançar
bases de uma educação popular então para além de de da de uma educação Progressista Ah o anarquismo né nessas experiências ele pretende desconstruir as práticas e concepções e executadas por aquela escola hegemônica burguesa o objetivo é a transformação social então o professor tem que estar engajado com esse projeto a emancipação e não a reprodução do dualismo Educacional do conformismo n reproduzir as relações de uma sociedade desigual o professor fazendo uso da sua autoridade orientadas pela meritocracia essas regras do livre mercado como tá aí né Essas regras de mercado absurdo icia de roban Eliseu reclus também
quando Eliseu reclus quando ele fala do do ensino de geografia tem um livro tem um livrinho primoroso ensino de geografia eh vocês podem comprar tem PDF do coropo Eliseu reclus o ensino de geografia roban também vinha dessa dessa experiência das ciências matemática ciências geografia né ele era um um um um um sujeito que tava ali ligado com as ciências então eles escrevem por exemplo como é que o professor tem que fazer né então para eles a escola só Será exitosa se contar com professores comprometidos com a sua proposta Tem que rolar essa sintonia né us
a expressão mais chulas aqui né Eh a plena compreensão dessa importância eh de de romper com essas relações romper com os fundamentos e princípios da escola burguesa desconstruir o professor como reprodutor dentro da escola dos valores das relações de poder presente na sociedade burguesa então eu recomendo a leitura né porque que eles vão dizer ó primeiro esse aprendizado é coletivo essa essa observação experimentação ela tem que ser feita no as conclusões tem que ser feita no coletivo os professores têm que provocar a discussão dos alunos é óbvio que ele leva os fundamentos da ciência que
as crianças precisam ter mas articul isso a partir daquilo que é observado das percepções das crianças o aprendizado ativo tem que haver a horizontalidade na relação a quebra da hierarquia daquela disciplina na burguesa o professor aprende com os alunos e aprende com os alunos o conhecimento uma postura desse Professor ela tem que ser uma postura solidária eu quero deixar bem claro aqui que também afastado de qualquer eh eh insinuação ou possibilidade de vinculação com as teorias pós-modernas aí construtivista sócio construtivista ou ou como fala o professor Nilton na aula anterior do do aprender aprender não
é isso não se trata disso eh a a a pedagogia anarquista ela tem um propósito Claro de transformação social de mudar as relações não quer adaptar os sujeitos ao mundo flexível do trabalho não é isso não é pós-moderno né Ela não é uma pedagogia pós-moderna não é mesmo quando os anarquistas alguns namoram Como eu disse na aula passada naquele contexto escola novisimo eles tinham e eles sofreram esses que aderiram de certa forma essas pedagogias não diretivas eles sofreram fortes críticas do movimento Mas mesmo esses escritos desses autores né Eh não diretivos dentro do anarquismo anarco
individualismo e etc eles tinham claro que dos limites dessa compreensão mas que eh essas pedagogias não diretivas mas isso tinha que tá vinculado a um projeto de transformação social Então os anarquistas eles visavam isso seja todas as suas correntes né a corrente pós-moderna não essa Geleia Geral então não cabe colocar o anarquismo as concepções anarquistas dentro dessas concepções ainda que ocorra algum namoro aqui a colar com essas concepções né tô tô respondendo um pouco a aquilo que o professor nton colocou né então o ensino o aluno nesse ensino o aluno se tornem questionador o ensino
é raci racionalista é o método cient para desenvolver esse sujeito autônomo o o anarquismo uma coisa muito cara os autores anarquistas até lembrávamos há pouco aqui do professor trg é o autodidatismo cara tem que a partir daí não tem nada a ver com aprender a aprender mas aprender a ter curiosidade a continuar os seus estudos a desenvolver aprimorar seus estudos afastado de qualquer forma de doutrinação contra essa pedagogia burocrática a autogestão incentiva a participação se mostra essa concepção se mostra contrária a qualquer estrutura competitiva desigual que o capitalismo reproduz o professor tem que tá o
educador por se encontrar em uma posição de poder tem que ter o papel primário de quebrar essa relação né vai quebrar tem que quebrar aceitando os saberes dos seus alunos né trazendo a posição para que seja possível que se se coloque no debate né não é não é isso né Eh essa essa postura ela tem que fazer parte Inclusive a gente elementos importantes pra gente pensar nossa postura nós temos que a postura Nossa como educador vencer nossas nossas ambiguidades né Eh nossas contradições eh eh nos posicionarmos eh eh eh contra essas formas de ensino né
Eh inclusive para fazer resistência esses modelos gerenciais burocratizar né esses sino plataformado né que tá aí o sino por plataformas né Eh nós temos que fazer frente a isso né agora e eh eh é importante isso essas essas referências que o anarquismo traz tentando resumir aqui pra gente pensar na nossa postura de educador de de professor né Nós podemos reproduzir essas relações eh é como eu sempre falo pros alunos aí da faculdade de educação né nossos colegas aí diretores de escola que vem fazer as a pós-graduação aqui na faculdade de educação nossos professores da rede
e tal que aqui eles têm acesso a um a um conhecimento eh e até acesso a esse tipo de conhecimento eh [Música] que reforça os processos de gestão democrática de democracia radical da escola projeto político de pedagógico defesa da escola pública da Autonomia pedagógica do professor e tal tal tal aí quando o cara chega na sala de aula ou ele é supervisor de ensino é diretor ele reproduz as relações ele faz o que o Patrão manda né E aí eh oprime professores numa escola eh Então até estudo pedagogia histórico-crítica e e e chega na escola
e faz o Mais do Mesmo Então essas questões elas precisam ser enfrentadas por nós educador precisamos construir essa resistência coletiva eh a partir dessas lições que foram gestadas no no nosso campo né aqui no nosso campo eh socialista comunista anarquista Progressista né precisamos eh fazer valer isso fazer esse enfrentamento eh eh no no nosso espaço de trabalho não pode haver essa ambiguidade né o estudo de gestão democrática e lá o Deso desço porrete nos professores nos alunos não pode bom é isso vamos lá passar para outra pergunta Obrigado professor dá uma trégua aí pro professor
tomar uma água também e dá uma respirada porque às vezes é necessário Professor zeso manda uma mensagem aqui pra gente lembrar todo mundo que tá nos assistindo de se inscrever no canal do sted BR e aqueles que puderem tornar-se membros do sted BR no YouTube a colaboração é mensal é menos que um café pezinho é 1,99 então por favor se inscrevam no canal e aqueles que puderem colaborar aí sendo membros do canal sed BR Por que que é importante aqui inclusive avisar que foi o professor zeso que nos alertou sobre isso porque na construção deste
curso e das nossas ações para classe trabalhadora ninguém faz nada sozinho e nós estamos aqui agindo em solidariedade um apoiando o outro lembrando e construindo um processo que vai refletir né na emancipação da classe trabalhadora é isso que nós queremos e obviamente a defesa dos interesses da classe trabalhadora eu vou ler mais uma pergunta e depois desta pergunta eu vou chamar aí a Unicamp para ler a pergunta número um mas essa próxima pergunta é como o pensamento anarquista analisa o atual quadro da expansão do ensino técnico bom eh nenhuma pergunta que foi simples né Vocês
capricharam nas perguntas né porque eh eu agradeço Inclusive a complexidade das perguntas e e também agradeço e provavelmente essa pergunta veio também por causa do nosso atual objeto de estudo que é essa questão da educação profissional né que eu venho venho pesquisando né então agradeço a questão quem fez não sei não Ten o nome mas muito obrigado viu Muito obrigado bom gente aí que tá né falávamos do ensino politécnico Ness necessá integração da formação integral né do do aluno do aprendizagem da profissão do trabalho integrado a educação né falamos disso agora na na nossa porque
eu fiz esse encadeamento né caramba o que acontece o que acontece nessa né a partir desse dessa dessas questões que eu trouxe do anarquismo o que acontece hoje é uma é é algo totalmente desacoplado e distante eh de qualquer possibilidade de integração ou de politecnia da dentro daquilo do escopo do pensamento anarquista né tá longe né então é uma boa questão da educação integral né vou pegar aqui por exemplo o exemplo né da da formação dessa separação né dessa questão que traz por exemplo a a reforma do ensino médio eu vou falar especificamente do ensino
médio para dar para dar uma ideia para vocês né quer dizer essa eh a reforma do ensino médio desde a 746 13.415 agora a lei 14945 né sancionada pelo governo Lula que eh eh eh eh sancionou o PL 5230 né que foi negociado no congresso e tal né enfim eh inclusive nessa nova redação essa articulação que eles chamam né veja vejam vocês que eh se lá no no na 746 na 3415 falava em uma integração trabalho educação né formação básica Geral bncc com formação profissional agora eles fala em articulação É isso aí é o é
um é um campo de um léxico né que de de verbor gia que eh para para dizer que não é integrado e e dizer que é articulado então no novo ensino médio a gente assiste Sim claro essa reprodução da dualidade estrutural na educação fica claro você tem aí hoje né ainda em vigor a partir de 2025 essa na reforma do ensino médio essa separação Clara entre os conteúdos da bncc ou formação geral básica né que continua Como bncc nessa lei né a o as quatro áreas do conhecimento né linguagem e suas Tecnologias matemática e suas
tecnologias ciênci da natureza e socias tecnologi ciências humanas aplicadas e o itinerário de formação profissional né você tem aí eh quatro itinerários que repete o os o as áreas do conhecimento da bncc e um quinto itinerário que é esse de Formação técnica profissional então Eh fica claro aí que a gente tem dois caminhos né um um que é um do propedêutico e um esse que leva a a formação profissional E aí gente o que que eu que que a gente tá vendo né ontem mesmo nós tivemos visitando escolas aqui na região de Jundiaí né visitando
eh escolas de ensino médio né por conta de uma pesquisa que eu tô fazendo e a gente vê né nesse quinto claramente aquilo que tá acontecendo com com essa com essa reforma né ã o que que a gente vê nessa que tá lá né reforçado no artigo 36 da LDB né que esse quinto itinerário de oferta da educação profissional ele tá muito afastado daquela concepção de integrado que a gente gostaria que fosse né então o que que a gente observa né Eh que a primeiro que na lei abre a possibilidade para formas flexíveis de cumprimento
desse itinerário ou seja inclusive contempla formas de eh desescolarizados de estágio cursos de curta duração para compor a a o comprimento da carga horária desse desse itinerário Ah então a lei permite isso ou até mesmo em em atividades à distância eh atividades em outras instituições de ensino atividades de trabalho então ou seja uma carga do ensino médio para cumprimento eh em fora da escola um outra coisa que a gente observou é que eh e tem observado em outros estados brasileiros né é que a oferta desse kit itinerário ela vem sendo feita por pelo modelo de
parceria público-privada modelo parceiro público-privado né com instituições privadas pega por exemplo o estado do Paraná por exemplo tem uns colegas aí do Paraná sabe que esse quinto itinerário vem sendo oferecido pela por uma pel por uma uma grande empresa do do ensino superior n é que é acho que é unicar un sear Foi contratada pelo Estado e tá dando o quinto itinerário paraas escolas estaduais ou seja uma a escola trabalha a bncc e a outra instituiç eh trabalha com Então você tem uma dupla certificação não não tem nada de integrado ou articulado né não há
integração inclusive formas precárias de de de de de de ensino ou contemplando na EAD agora na nova lei tá chamando mediadas por tecnologia então Eh o sujeito projeta a aula né numa sala de aula e tem um professor mediador Então vamos pegar aí O professor zeso deu uma aula nã e o Evaldo aqui é o mediador acabou a aula do zes eu vou fazer a mediação isso essa aula vai para todos os cursos né Eh eh Então essas formas de privatização aqui em São Paulo também a privatização entrega para empresas privadas né na oferta do
itinerário de forma desarticulada com a o projeto da escola a bncc na escola enfim uma Total desarticulação a gente observa contratação precária de professor Então se tem lá hoje aqui por exemplo Professor mei contrato temporá né Professor PJ contrato intermitente todas essas formas bário desse dessa abjeta reforma trabalhista estão aí desses modelos de terceirização com formas precárias de contratação do professor Então você tem educação à distân não não Estado de São Paulo ainda não entrou nessa mas em outros estados você tem educação à distância formas flexíveis de formação aligeirada precarizada como por exemplo oferta de
cursos ao invés de curso técnico né de longa duração como quer o catálogo Nacional de cursos técnicos cursos de curta duração qualificação profissional de 200 horas 160 horas combinada a um itinerário né e tudo isso né A minha percepção né é que toda essa concepção de formação de ensino técnico de que eh integrada ao ensino médio Sobretudo com o novo ensino médio ela vem sendo eh implementada para um o que que a gente observa o predomínio de cursos né aligeradas formação precarizada mas cursos que T como de eixo tecnológico como eixo tecnológico prioritário o o
campo da gestão e negócio então são cursos de por exemplo de administração gestão eh eh eh paraa Sociedade dos serviços então são cursos que não exige grande grandes Laboratórios com alguma exceção curso de enfermagem que alguns estad estão oferecendo o estado de São Paulo aqui vai oferecer mas eh cursos que são focados nesse setor nesse setor de serviço lembrando que hoje o setor de serviço ele responde por mais ou menos uma massa de emprego perde 67% né do do da massa de empregos Lembrando que o nosso Brasil o nosso país desde os anos 90 vem
sofrendo um forte processo de desindustrialização o parque industrial desmontado né Eh com essa eh abertura Econômica globalizada de forma Quase que irresponsável esses processos de privatização entrega das das estatais eh eh dos setores estratégicos que eh eh que estavam articulados a um tecido Industrial Grande a a a a a a mudança da promovida pela reestruturação produtiva ah eh e essa globalização mundialização do Capital ela ela foi toda ela eh propulsora de um processo muito grande de de desindustrialização hoje hoje a indústria responde por 11.7 dos empregos né segundo a pinado contínua que eu analiso aqui
11 11.7 dos empregos a grande massa tá no serviço agronegócio né do do ligadas ao ao agronegócio ao Agro né sobretudo então eh a mineração também a ess setores da mineração nós estamos vivendo um um um um processo de de de de reversão neocolonial eu gosto de chamar isso né de reposicionamento do país como fornecedor de de grãos matérias primas e produtos primários e uma sociedade do serviço onde o trabalho precário é grande A volatilidade do emprego a renda é baixa então nós estamos preparando esses jovens para esse mundo do trabalho precário do setor de
serviço para baixa renda é isso é esse o sentido essa educação profissional que o capital tá oferecendo para essas para esses jovens filhos e filhas da classe trabalhadora ou seja esses 80 lá por C dos Estudantes de Ensino Médio que estudam nas nossas escolas públicas é uma preparação para o mundo do trabalho precário paraa Sociedade dos serviços para esse mundo volátil para as incertezas desse mundo do trabalho né Essa Ah esse esse é o projeto do capital para a educação profissional né E quando ele traz isso de de novo pro Ensino Médio Isso fica muito
claro né esse eh essa compreensão esse modelo Educacional que que o que o capital quer agora obviamente que não para aí né Há muitos interesses inclusive de fazer avançar os projetos os processos de privatização da Educação no país e a educação profissional é uma porta de entrada ela tem abrido o campo muito grande de possibilidades uma janela de oportunidades para grandes empresas do ramo Educacional explorarem a educação profissional deste modo como eu tô falando né então aqui em São Paulo por exemplo há empresas ligadas a banqueiros a holding holdings e de investimento Lig da grandes
grupos educacionais inclusive eh eh que também vendem plataformas de ensino né Eh são são empresas de vinculada a holdings de Capital aberto então nós temos que olhar e não só aqui no Brasil não só aqui no nosso estado mas em todo o Brasil vários estados a Paraíba entregou para instituições privad adas a oferta desse quinta itinerário então há grandes interesses para além desse daí né de que eu tô falando interesse mesmo em nesse na mercadorização dessa dessa dessa oferta da educação profissional isso é muito perigoso ISS é temerário o que tá acontecendo né encabeçada pelo
capital financeiro nós estamos entregando a for ação da classe trabalhadora na mão desses grandes grupos econômicos E aí também que Aproveita a oportunidade para fazer inculcação ideológica né dessa do empreender do do do do da gestão de si do sujeito empresa Isso é complicado né então nós tem estamos num grande descaminho bem distante dessa compreensão de trabalho que tá posta aqui pelos anarquistas Obrigado professor já vou colocar na tela o pessoal da Unicamp pedindo pro pessoal da Unicamp e ajeitando aí a câmera paraa Nossa leitura da pergunta um depois nós vamos retornar a essa questão
do Ensino Médio Mas antes de fazer a leitura da pergunta um da colega que enviou aí da Unicamp eu gostaria de ler aqui o comentário do Professor José Eudes né que diz o seguinte Estamos aqui com a turma de mestrado interdisciplinar em história e letras da Universidade Estadual do Ceará funcionando na cidade de Quixadá sertão central cearense então o pessoal de Quixadá um grande abraço aí o pessoal tá nos acompanhando e para nós aparece uma visualização aí mas é uma visualização de uma turma inteira do mestrado interdisciplinar obrigado ao professor pessoal de dar vários elogios
às questões colocadas pelo professor algumas perguntas algumas afirmações aí no nosso chat agradecendo a todos que estão nos acompanhando de diversos lugares do Brasil eu gostaria de pedir aí a nossa colega da pós-graduação que faça a leitura da pergunta número um por favor Olá muito bom dia a todos Bom dia professor bom Bom dia a todos os colegas que estão nos ouvindo né pela pelo pelo YouTube bem eh eu gostaria de de fazer uma pergunta um pouco sobre eh a questão das pedagogias da teoria né das pedagogias anarquistas né para entender um pouco sobre essa
questão da redemocratização né para eh educação popular e como se dá esse movimento político que busca a abolição de todas as formas de autoridade né de hierarquia né promovendo a a sociedade baseada na auto eh gestão e também eu queria um pouco da da dicotomia ou né ou interpretação junto a atrelada ela com a educação libertária né que I eh um pouco dessas duas questões né de uma forma mais ligada a também a questão da Igualdade da cooperação voluntária né sobre sobre ambos os os temas né Obrigado Qual é o seu nome colega Larissa Larissa
Larissa Vamos retomar só para quem tá nos assistindo para que essas pessoas possam entender vamos você a sua pergunta Versa sobre eh sobre a a as teorias pedagógicas anarquistas né e educação libertária né Um pouquinho de ambas Então tá bom muito obrigado Larissa Professor Evaldo obrigada muito obrigado novamente a palavra é sua bom eh o a ped pedagogia anarquista essa pedagogia anarquista ela também foi ao longo de muitos anos né foi tratada aí como também sendo uma pedagogia libertária né também e é óbvio que ela é uma pedagogia libertária porque ela Visa eh romper todas
essas relações de de hierarquia né de de submissão disciplina controle escola burguesa emprega né nesse sentido né então ela ela tem eh como tinha como na sua concepção um projeto de de de de estimular os processos como eu disse de de auto de autogestão da eh das escolas com Ampla participação da eu esqueci o nome da colega depois me desculpa viu eu eu não não anotei seu nome mas depois eu eu pego aqui se puder colocar no chat o nome da colega Má eu agradeço agora e eu eu eu faço a seguinte análise eu pouco
utilizo essa relação faço essa relação entre anarquismo e pedagogia libertária por quê Porque sobretudo depois das experiências né E aí hoje ela esse conceito libertário ele é vem sendo utilizado também por outras concepções a concepção Liberal né escola novista ou não diretiva ou a concepção freiriana acho que o professor Libânio pode explicar melhor na aula dele essa relação né ela ela vem sendo também tratada como uma compreensão eh libertária né então e aí eu para conceituar manter a eh a concepção eh fundada nos clássicos da pedagogia anarquista eu tenho evitado utilizar o conceito libertário Por
conta desses dessa dessas pedagogias dialógicas né de inspiração frini ou ou as pedagogias eh só não diretivas ou essa sócio construtivista tá há uma grande confusão nesse processo então eu procuro também eh limpar terreno e ficar na minha zona de conforto aqui se é que eu te consegui te responder né e é isso mesmo a visão É essa mesmo romper com todas as formas de autoridade estimular a participação e autogestão muito obrigado pela pergunta ah Janaína viu obrigado Janaína querida obrigado muito obrigado Professor Evaldo agora vamos dar aí uns 10 minutos pro professor Evaldo poder
né eh tomar uma água dar uma respirada enquanto isso eu vou fazendo aí a a o anúncio de alguns recados vou tirar o professor Evaldo da tela para que ele possa daqui a 10 minutos retornar conosco e já de pronto Lê aí os comentários Elian Basílio e Silva boa problematização a aca da escola empresa da subjetividade do sujeito direcionado para autogestão como se isso poderíamos traduzir em liberdade na verdade parece que somos disciplinados eh Rose Oliveira Aelo mindlab e outras empresas educação pública sendo subtraída de diferentes formas obrigado pelos comentários aí da Rose e Outros
tantos comentários que estão sendo enviados agradecendo a todos aqueles que estão nos acompanhando de todos os lugares não sei se vocês notaram hoje eu tô com o colar que eu fui presenteado ontem pelo diretor da Escola indígena uaran de tocantin aqui no Tocantins O Armando sopre agradecendo aí o Armando sopr o professor Léo que também fazem um trabalho excelente lá no cix que é um Colégio de Ensino Médio né indígena e obviamente tem feito um trabalho vigoroso aí também trabalho de resistência né Principalmente Nas questões de diversidade retomando algumas questões que são importantes algumas informações
algumas pessoas enviaram mensagem um pouco confusas porque que esta é a aula CCO né Nós novamente devemos informar que a aula 4 como nós temos disciplinas de pós-graduação ela foi reservada para esse momento de reuniões presenciais Lembrando que ainda aa neste ano no outro curso na aula do professor saviani ele reitera a importância desses encontros presenciais de a gente poder fazer a discussão com os alunos para que obviamente a gente consiga atender as necessidades a particularidade de algumas questões as singularidades mas também provver uma interação que consiga ajudar a superar algumas dificuldades na compreensão de
alguns conteúdos de alguns fatos históricos e assim por diante lembrando que também é importante retomar algumas questões de aulas anteriores é necessário que a gente faça os estudos das pedagogias contrahegemónico dominar aquilo que os dominantes dominam Como estão muito bem descrito em diversos nossos livros da pedagogia histórico crítica e sempre que o professor saviani zeso Newton Duarte podem eles reforçam essa ideia muito importante que a gente possa entender que é uma tarefa da classe trabalhadora dominar aquilo que os dominantes já dominam e também se organizar vejo Várias Vários alunos da que tão ligados ou não
ao sted BR tava vendo aqui a Elian é de Teresina Piauí um abraço né ponte do Tocantins também tá conosco a gemina e diversos outros professores que estão nos acompanhando São Paulo né a ros Meire bom dia Universidade Federal de São Paulo PP educação e saúde Cabo Frio no Rio de Janeiro também tá nos acompanhando é muito importante retomar algumas questões primeiro se inscreva no canal sted BR curta o vídeo desta aula e das outras aulas aqueles que puderem se associar ao canal a contribuição mensal segundo o professor zeso é menos que um cafezinho é
1,99 então é muito importante que a gente possa eh estar colaborando para um canal que produz para a classe trabalhadora em defesa da classe trabalhadora e eu já de imediato Já vi que o professor Evaldo já retornou Então vou chamá-lo novamente aqui para a o nossa a nossa plataforma e alguns alunos aqui colocaram diversos comentários Professor Evaldo e eu queria citar uma situação que a gente conversou antes da aula começar não sei se todos sabem mas antes do professor Evaldo ser professor universitário ele era torneiro mecânico não é isso professor evald então um trabalhador um
intelectual da classe trabalhadora que produz paraa classe trabalhadora pensa os interesses da classe trabalhadora e estuda a classe trabalhadora e isso deve ser motivo de incentivo para todos os nossos alunos e alunas tô vendo aqui a minha aluna Ana Lúcia uma trabalhadora esforçada que eh também vai ser uma grande pedagoga e obviamente quero que ela faça o mestrado o doutorado para também como professor Evaldo contribuir com a classe trabalhadora novamente agradecendo muito ao professor Evaldo por ter gravado o vídeo por estar hoje aqui conosco E lembrando que se não for com a contribuição de cada
um dos trabalhadores a gente não consegue fazer um curso como esse e nós precisamos nos organizar nos unir obviamente para fazer resistência mas também para enfrentar aí o ismo e superar todas as dificuldades Vamos retomar a uma das questões que já foram coloc um dos assuntos que já foram colocados e uma segunda pergunta a pergunta é gostaria de saber se a reforma do ensino médio voltado para o protagonismo juvenil no sentido de ser empreendedor não seria uma nova roupagem do capitalismo se reinventando algo mais mesmo obrigado pela pergunta Professor Evaldo a palavra é sua Opa
obrigado pela questão obrigado obrigado a todos eh máo depois eu gostaria eu passei para você aí no seu WhatsApp se você puder num num intervalinho aí divulgar o nosso evento que eu estou organizando né junto com os colegas da rede aste né o encontro de São Paulo da rede aste é um uma rede que estuda o sindicalismo dos trabalhadores e trabalhadoras da educação né vai ocorrer em dezembro se você puder depois fazer a divulgação colocar o link no ar aí pro pessoal eu agradeço bom eh pessoal eh Então vou amarrar com a questão de cima
quer dizer é vai além disso né então quer dizer nós já Vimos que não é só formal o empreendedor mas é formar um sujeito para esse mundo do trabalho precarizado esse mundo do trabalho eh eh da sociedade dos serviços esse mundo do do trabalho onde a renda do trabalho é baixa e etc onde de poucos direitos né eu fiz agora um um levantamento da PIN contínua caramba nós temos alguns estados a tem colega do Piauí aí né Nós estamos estudando 62% das pessoas no Piauí São trabalho absoluta informalidade aqui em São Paulo logo perto de
40 né então Eh avança a sociedade de serviço mas avança também a informalidade do trabalho as pessoas estão trabalhando sem proteção legal nenhuma né Né Não é não é o a gente fica também criticando aí o trabalho uberizado né Essas formas de trabalho Ber o Uber é pouco eu tava vendo esses trabalhos eh uberizado eles são aí mais ou menos de 2% do 1.7 do emprego da massa total de empregos né Eh é pouco perto do do volume total e e a informalidade é grande então nós temos mundo do trabalho precarizado O Mundo do Trabalho
eh da sociedade de serviço da baixa renda é para isso né agora é óbvio que nessa disputa o capital né o capital o que que faz o capital como é que o capital responde a sua crise né Vamos lá falávamos dos contextos e do do nazi-fascismo do fascismo na Itália olha crise do Capital luta de classe se acirra crise do capitalismo ele responde com fascismo nazi fascismo modelo autoritário etc aqui a reestruturação dos anos 90 anos 2000 eh a reforma do Estado As Reformas neoliberais do estado elas tinham por trás o interesse do do ajuste
fiscal né o estado assumiu um papel diferenciado no ajuste fiscal e etc né porque controle do ajuste fiscal agora o Arc bolso fiscal né vai ser mais do mesmo né o Arc bolso fiscal então quer dizer essa faz parte de um projeto do capital né Eh formar esses sujeitos para esse mundo do trabalho para essa conformação para desse mundo do trabalho e é dessa forma que o estado responde né a educação do estado vai responder para isso foi dado um golpe e tanto um dos primeiros atos né junto com a emenda constitucional 95 lembrem vocês
foi a a medida provisória 46 que reformava o ensino médio né criava a reforma do ensino médio que é essa que tá aí e nós vamos ter que engolir haja Vista que não houve eh co de resistência possível para fazer o enfrentamento e e garantir sua revogação Mas então portanto essa ideologia do protagonismo vinculada a ao ao empreendedorismo ela é parte desse projeto desse modelo desse estado neoliberal desse projeto neoliberal que combina ajuste fiscal mudanças no mundo produtivo reversão neocolonial e é isso e tá vinculado a isso agora o que se quer constituir é esse
sujeito o homem que pensa como empresa o sujeito empresa então está engendrada nos documentos nessa nova concepção de formação de capital humano ditada pelas empresas né a empresa com um importante aparelho de de de de reprodução ideológica e pelos organismos internacionais dos documentos dos organismos internacional uma formação perecível né uma formação aligerada para o mundo do trabalho esse mundo que eles chamam de flexibilidade ou da acumulação flexível essa tentativa de adaptar o sujeito a esse mundo do trabalho mas que disse vai além disso né é formação para esse mundo precarizado do trabalho então não é
toa que o eixo um dos eixos estruturantes tá lá nos artigos da da LDB não reformado não revogado com essa reforma da reforma o o edonismo um eixe estruturante do novo ensino e não é à toa É para instituir na pessoa o espírito da empresa isso junto com projeto de vida as estratégias de de de fomento de incentivo a juvenil né é parte do que eu do que eu tenho denominado gosto denominado de profissionalização generalizada do currículo e não ocorre só naqueles que vão fazer educação profissional Essa inculcação ela tá em todos os itinerários em
todo percurso do ensino médio se você observar os documentos essa profissionalização generalizada ela tá ela tá eh explícita né em todos os documentos aí no seu estado Você pode verificar ela tá é o que eu chamo de um direcionamento do currículo para esse mundo do trabalho para eh não Visa exatamente formar a pessoa para abrir um negócio mas é para promover uma uma uma inculcação né que faz com que para fazer com que os sujeitos isso tá em nós né tá em todos nós acho que o neoliberalismo já chegou a nós a nossa subjetividade para
pensar e agir como empresa eu eu fico pensando né que isso aí o professor nton desenvolveu muito bem essa coisa que tem sua matriz lá na Pedagogia do aprender aprender a pedagogia das competências tá lá já foi desenvolvida Professor quem quiser eh olhar a aula do professor nton Duarte muito boa sobre essa questão das vínculos né com essa pedagogia neoliberal né esse esse essa inculcação que se faz agora as suas raízes na Pedagogia do aprender aprender sabe isso par paradoxalmente parece como uma uma injunção né E já está disseminado entre os professores entre nós né
entre os educadores né também não só o aluno Mas essa máquina Essa maquinaria ela tá posta também quando você coloca metas pra escola na bonificação dos professores nos controles individualizados na na plataformização do trabalho nos controles eh burocráticos na hiper burocratização do trabalho dos professores vai minando a possibilidade de de poros possíveis de crítica e resistência Isso é uma S isso é paradoxal eu chamo de paradoxal porque ele vai minando a possibilidade da contradição é uma é algo paradoxal eh glej aqui no livro novo dele o capitalismo Paradox Sante ele fala isso quer dizer eh
vai vai vai vai vai introjetado em nós essas essa essa esse esse paradoxal então nós falamos uma coisa mas Agimos como tal Porque há uma pressão muito grande paraa apresentação de resultados esse modelo Empresarial de avaliação censitária metas por escola bonificação de professor controle burocratizado plataformas de ensino hoje o professor daqui de São Paulo né nos Visit as escolas são obrigados a usar um PowerPoint paraas suas aulas é uma redução da redução do livro didático é o hiper tecnicismo parafrasi aqui com o professor saviane é o hiper tecnicismo engendrado nas escolas isso também vai pegando
aos alunos e a nós e a pouca margem de crítica a esse modelo neoliberal a dificuldade de fazermos o enfrentamento e a resistência coletiva peguei agora uma resolução aqui no Estado de São Paulo que vai avaliar os professores e bonificar os professores individualmente isso é a quebra do coletivo coletivo de trabalho a possibilidade de resistência a esse projeto neoliberal e os professores são obrigados a cumprir um programa né que tem um programa de ensino que tem todo o esse lexo ofertar disciplinas ofertar eletivas vinculadas a esse projeto neoliberal difícil né Há nas escolas um um
modelo burocrático quant of frênico né um gerencialismo autoritário que está se empregando nesse modelo Empresarial processos alienantes com pouca margem de manobra isso vale pra gestão escolar também a inculcação da liderança né tipo de liderança Empresarial líderes públicos né eu fico triste quando eu vejo nossos alunos aqui da pós-graduação que são supervisores de ensino diretores de escola fazendo curso de líderes públicos liderança para diretores né de tipo Empresarial e alguns deles até dando aula né nesses cursos também eu fico triste porque é essa é isso que eu chamo de injunção né contradição é quando tem
[Música] resistência nós estamos fazendo uma injunção nós aqui eu zeso vocês colegas dos programas de pós-graduação Estamos aqui na ruinha da produtividade do produtivismo acadêmico Então essa inculcação da liderança do Espírito empreendedor vai pegando também nós né Eh o todos os trabalhadores do campo da educação então Eh um pouco é isso como é que a gente vai sair vai sair dessa armadilha dessa desse mundo paradoxal que não dá margem pra contradição pra conção de resistência a dificuldade que tem por exemplo professor fala Poxa sou de história Ah tô dando aula com esse negócio aqui de
disse powerp isso aqui tá errado isso aqui não é bem assim tal mas eu sou obrigado a usar como é que eu vou usar porque isso vai cair na avaliação Você tá entendendo a dificuldade é essa o sujeito até pode pô o PowerPoint lá dá uma outra aula né mas a bonificação da escola dele tá amarrado com o negócio do PowerPoint eu conversei com os professores esses dias andando nas escolas aqui né Essa semana aqui nossa equipe aqui da pesquisa andando quer dizer então essa plataformização é assustador é assustador Então esse negó do empreendedorismo ele
tá pegou o aluno tá na escola tá na gente também então como é que a gente vai sair disso aí passa para outra aí m Obrigado obgado professor já vamos tentar responder as suas questões aí também porque agora nós vamos falar das dos do evento né tarefas associativas e sindicais no combate ao neoliberalismo Educacional e solidariedade Ativa ao povo palestino pelo fim imediato ao extermínio humano na faixa de gaza esse Sis Jordânia dia 11 12 13 de dezembro de 2024 aí a rede Ases evento online submissão dos trabalhos até o dia 23 de novembro então
é muito importante pro pessoal já anotar importantes eventos para participação mas também para conhecer e reconhecer os seus colegas de resistência organizar a resistência organizar a classe trabalhadora muito participar desses eventos e obviamente um evento organizado pelo professor Evaldo é imperdível Então vou colocar aí no chat para vocês o link do site façam o favor de divulgar Ampla e massivamente nos grupos e vamos fazer deste evento um grande evento um pedido do professor Evaldo para nós é uma ordem essa contribuição questões centrais aí pros defesa dos interesses da classe trabalhadora Vamos à próxima pergunta tentando
aí obviamente cumprir o rito da dos das das nossas questões Quais são os principais desafios para a implementação das escolas modernas no Brasil Contemporâneo considerando o contexto político e social atual desafios da implementação das as escolas modernas no Brasil Contemporâneo Professor Evaldo a palavra é sua bom vou tentar você bem breve aqui né porque é difícil é uma questão difícil realmente quer dizer hoje né primeiro primeiro ponto né preca ter um movimento organizado para isso né movimento que faça resistência né então é eh eh eh a discussão da Você tem uma experiência aqui a colá
né eh eh a CNT espanhola eh eh na Dinamarca eh alguma como eu citei na minha aula por exemplo Uma Outra experiência como as escolas ah as escolas comunitárias chilenas né que nasceram dos escombros do neoliberalismo mas não se constitui como experiência de escola Moderna porque difíc porque a gente precisaria ter realmente uma ruptura com essas com essas estruturas estata né Eh então é isso quer dizer eh a escola Moderna lá por exemplo no caso do Brasil aqui ela nasceu elas foram implementadas num contexto e aquelas experiências também europeias num contexto em que o estado
era negligente não havia sistema massificado de ensino estatal eh para todas as crianças Então os trabalhadores também cuidaram porque também a havia uma uma preocupação com com a higiene com a com a a com a alimentação das crianças dos filhos e filhas da classe trabalhadora com a formação política Então nesse nesse vácuo né onde o estado nessa lacuna deixada pelo Estado pelos sistemas públicos fracasso do sistema público a massificação nossa do ensino vai acontecer com a lei 5692 aqui no no nosso no nosso regime civil militar né no período autoritário então quer dizer a educação
sempre deixou uma brecha agora no Brasil na Primeira República eh a presença de escolas era nula então eh eh um pouco de escola era da destinada às elites né então havia o qu os filhos e filhos de trabalhadores e desempregados tinham pouco acesso às instituições de educação o ensino público não abrangia A grande maioria desses jovens tanto pela questão quantitativa devido ao escasso número de de vagas quanto por terem fato desses terem no trabalho o seu meio de sobrevivência também de suas famílias Então os operários também eh os o trabalho infantil era algo eh eh
presente uma quantidade importante de de crianças trabalhando nas fábricas né o trabalho infantil então havia uma dificuldade então nessa lacunas se criou universidades Livres escolas Livres noturnas eh círculos de cultura e as escolas modernas Então e o movimento organizado seoc por isso né partindo da dos elementos da compreensão necessária na de formação da classe trabalhadora conforme os propósitos eh do anarquismo né então eh eh então a maioria dessas dessa dessa formação tava inserida aí nas lutas sindicais né né Eh eh eh Então se sent educativos vão surgir das lutas sindicais das lutas do trabalho sobretudo
aqui no Brasil do do anarcosindicalismo né havia mutualistas comunistas anarcocomunismo né Eh e mas sobretudo foi anarco sindicalismo hoje no entanto o que que a gente vê dificuldade esses esses controles de que eu falava né apesar da transformação da educação né em serviço outro dia me indagaram aí no nos corredores da Faculdade de Educação inclusive foi um aluno do sted BR e eu respondi para ele dessa forma né quer dizer ah mas eh hoje endia com essa ONG aí né com essa privatização será que não dá uma brecha para para se abrir né Então apesar
dessa se abrir escolas desse tipo comandadas por trabalhadores bom é possível mas ela vai est regida né pelo controle estatal né é passível de ser eh essas formas de de de de privatização é passiva de de ser transmitidas para o eh o CPS empresas privadas né No entanto há contoles há um acabolso legal órgãos de inspeção né Por exemplo você tem uma bncc que vai vai vai ser imposta a sua escola a burocracia pedagógica o gerencialismo Né o sistema de controle tá posto então mas há há experiências exitosas divergentes no campo da Educação no formal
na formação política possíveis de serem implementadas que então Eh que eu vejo a saído um pouco por aí nos movimentos sociais mas que não que não se afirmam como escolas modernas hum não é isso adotam os métodos libertários etc essas experiências mas que não se afirmam como tal Hoje ainda tem no Brasil né fora depois da redemocratização resgatado alguns centros de cultura na Bahia no Rio de Janeiro aqui em São Paulo né na Rua General Jardim funciona o centro de cultura social tal né o professor Silvio inclusive eh costumeiramente dar palestras lá pro pessoal formativa
à noite né Tem tem atividades etc etc mas é restrito ao meio acadêmico nó não tá chegando também a o conjunto da classe trabalhadora né você tem militantes anarquistas assim mas não tá chegando ao conjunto então a gente eh precisaria criar esse movimento organizado né fazer isso por exemplo vou eu dei o exemplo da eh das escolas autogestionárias comunitárias chilenas né que foram escolas abandonadas por organizações sociais que foram assumidas por trabalhadores os professores as comunidades dos alunos na em algumas periferias do Chile até um Eu pretendo ano que vem visitar essas escolas para conhecer
melhor essas experiências Mas elas são controladas pelo Estado e vejam vocês que essas experiências de autogestão lá no eu participei da de de uma mesa lá com eles ouvi né na verdade eu não não tava não estava na mesa mas eu eu participei da exposição dos trabalhos sobre essas escolas eh comunitárias eh o mesmo recurso passado pela eles não recebem o mesmo recurso que é repassado para aquelas organizações sociais contratadas pelas empresas Ou por aquelas empresas nos sistemas de escolas Charter chilenas né eles não recebem o mesmo valor o mesmo montante é menor o valor
né são escolas autogeridas e eles eh Há uma resistência política para manter essas escolas e obter recursos públicos para que haja sustentação Mas elas são sustentadas também pela comunidade então há há um controle e descontrole do Estado também então difícil né como é que a gente vai fazer né eh se há cont controles mesmo havendo esse modelo de transformação das das escolas em serviço né na verdade isso tá sendo passado para organizações sociais religiosas em Campinas né um programa de de creche né mudou o nome era Nav mãe agora mudou o nome não lembro mais
mas são entidades religiosas que tão se ocupando disso empresas Ou a privatização da da formação profissional então quer dizer é uma há um projeto agora aqui de transferência de escola para organizações sociais como é que né então mas tudo isso tá dentro de uma de um alinhamento com essa perspectiva neoliberal né como é que a gente vai sair desse lugar né enfim precisaríamos criar organizações para isso obrigado Professor próxima pergunta qual seria a diferença entre Educação do campo voltada para a agroecologia e Agricultura Familiar para a educação Rural que predominou ao longo dos séculos incentivando
O agronegócio e a monocultura Márcio Eu não Ouvi a pergunta alô oi alô tá ouvindo Professor ã sim ah O agronegócio né qual seria a diferença entre Educação do campo voltada para o a agroecologia e Agricultura Familiar para uma educação Rural que predominou ao longo dos séculos incentivando O agronegócio e a monocultura eh eu só queria retomar um pouquinho a questão anterior né Essa questão eh só falando da escola Moderna só para fechar a questão da de que eu eu gostaria de registrar quer dizer pro anarquismo a escola estatal é algo inviável é algo impossível
né vai meio na linha daquela do do alts né olha isso é parelho ideológico é controlado pela burguesia não tem muito jeito a gente não tem não tem saída por aí né não há alternativa né isso Diverge muito da posição dos da socialdemocracia eh dos partidos comunistas no no nas democracias burguesas do do socialistas mundo fora né que numa eh numa perspectiva ou outra entende que a ampliação do sistema público de ensino como direito é um lugar importante né paraa formação da é é um lugar onde minimamente a classe trabalhadora vai ter acesso aos conhecimentos
científicos né então isso sugera um profundo debate né respondendo ainda aquela questão no no campo assim no nosso campo aqui né uma discussão muito grande né Há Há um debate longo sobre isso né e eu vejo assim que a gente precisa pensar assim eh talvez não sendo possível resgatar escolas mas resgatar possibilidade de nós fazermos a formação política né como esse momento aqui ou em espaços junto aos movimentos sociais junto ao movimento sindical as oposições sindicais aos coletivos e trabalhadores fazer processo de formação eh baseado nessas nessas eh eh formas pedagógicas eh eh de de
interação de que Garanta a participação a autogestão é tão importante é fulcral isso é fundamental isso eu mesmo falo eu eu falo por mim porque eu vejo isso como muito eh eh Fundamental e para mim no meu caso como o Márcio colocou aí lembrou márci eu tô fazendo aqui uma uma um resgate da minha história que eu sou fruto tudo que eu sou como professor e como e como eh eh trabalhador da Educação de gostar de estudar foi fruto de um de um de um curso de formação sindical eh que eu fiz com oposição metalúrgica
aqui em São Paulo lá nos anos lá no começo foi 1980 81 me lembro é eu era um menino tinha 17 anos para 18 17 anos e fui fazer um curso de formação sindical da oposição Metalúrgica de São Paulo né e aquilo fez toda a diferença na minha vida porque aquilo me despertou várias coisas tinha parado de estudar voltei a fazer meu ensino médio fiz eh fiz universidade e quis ser professor formador depois fui trabalhar com formação sindical quer dizer esse esse esse essa essa possibilidade de Formação talvez a não precise construir uma uma uma
uma escola Moderna mas as a possibilidade da gente formar novas novos quadros lideranças como como se fazia os anarquistas faziam muito bem nos seus centros de Cultura nas suas universidades livres e etc isso é muito importante esse é um elemento central de resistência a esse ataque neoliberal que nós estamos sofrendo então há divergência contra a escola né a escola pública vai ser escola pública Tá difícil a gente eh propor aqui uma ruptura com isso né Mas voltando aqui a questão da da da da educação Rural né Eh a educação Rural eh e a educação no
campo né Foi isso mesmo a eh qual a qual seria a diferença entre a educação do campo voltada para agroecologia né e a e a e Agricultura Familiar para a educação Rural bom gente não é um campo que eu domino muito então eu vou pegar aquilo que eu que eu li assim Gostei da pergunta porque ela leva outra que depois pergunta sobre a a pedagogia da alternância né que eu achei interessante eh pensar quando a gente discute a questão da educação Rural eh a gente vincula ela e a gente vincula ela aquilo que nós chamamos
de o paradigma do do capitalismo Agrário então aquilo tradicionalmente a educação Rural ela foi voltada para isso né eh a educação eh Rural ela tá vinculada a como relação social no campo né está inserida no modelo econômico inclusive hoje no agronegócio né E então a educação Rural ela foi vem sendo construí aí por diferentes instituições a partir desses princípios aí do capitalismo Agrário né os Camponeses são protagonistas desse processo e e há uma subordinação aos interesses do Capital Agrário né Por exemplo eu tô vendo acompanhando aqui em São Paulo a oferta desse quintto itinerário de
Formação técnica profissional né o o projeto pedagógico eh de não de um curso não é de agronomia nem de técnico em em agricultura técnico agrícola nem agronomia é o curso de agronegócio de gestão de agronegócio né então vejam vocês então e lá eles usam conceito educação né a vinculado a esse concepção de educação Rural então eh a educação Rural ela tá vinculada a essa questão da da reprodução do capitalismo Agrário né Eh eh que tem como modelo o o a industrialização e o agronegócio já a educação do campo ela nasceu ali nos anos 90 80
do final no nos anos 90 anos 2000 é mais atual né que que eu vejo nessa nessa Educação do campo que ela é fruto das das lutas e dos movimentos sociais do campo n que nós temos gente no sted BR que sabe muito melhor que eu questão fruto fruto de demandas do próprio movimento social de campones na construção de uma política educacional sobretudo para os assentamentos da reforma agrária né o MST eh eh foi um grande difusor da da Educação no campo né eu tive oportunidade de conhecer eh algumas experiências com pessoal de Viçosa muito
ativo na educação no campo eh de várias universidades aí onde tem educação no campo eu fui tive o privilégio de fazer uma palestra de abertura de um de um evento de educação no campo né coisa que nem é muito da minha praia mas eu fui lá fui convidado para falar sobre neoliberalismo educação e foi muito para mim foi uma oportunidade de conhecer eh essas experiências e muito importante né Muito muito importante eh tá vinculado Então você chegou aos cursos técnicos né de de Educação no campo e tem também a educação superior Então essa educação no
campo ela tem uma perspectiva distinta da educação Rural né que vem na verdade do do dos movimentos sociais das organizações sindicais das Comunidades escolas rurais e outros né Eh eh que deve né Essa essa esse essa essa expressão do no campo né Educação do Campo né Tem uma perspectiva de de valorar né esses costumes a cultura o modo de vida dos povos né quilombola educação no campo quilombola os movimentos sociais os assentamentos né Eh eh então fica a definição né que a que eu acho que a educação no campo eh pertence a todos aqueles que
vivem do Campo né E no campo não então que leva a adoção de pedagogias também tá vinculada à adoção de pedagogias eh pedagogia de alternância pedagogias ativas e etc então assim que eu vejo né eu vejo faço essa comparação hoje ela tá muito a educação Rural vinculada ao negócio ao capitalismo hoje né E e esse conceito que gestado nas lutas sociais de Educação do Campo né que que foi gestado nos no bojo das lutas sociais que demandou a a a Constituição de cursos próprios de pedagogia do campo eh de Educação do campo enfim eh tudo
isso mas vejam vocês que interessante algo que brotou do dos movimentos sociais quilombola dos assentamentos rurais são uma beleza né bem obrigado Professor temos mais duas perguntas para serem lidas professor depois o professor zeso vai ser chamado tem mais duas questões do professor zéo próxima pergunta é parece haver semelhança Oi Não então mas na verdade eh eu tinha bom mas vamos vamos lá eu vou eu eu falo rapidamente dessa mas eu queria falar da pedagogia da alternância rapidinho que me perguntar não tem problema vamos a ela Então professor depois a gente volta na outra pergunta
ah a pedagogia da alternância que teve origem na França em 1935 tem características muito próximas aos princípios das experiências das escolas modernas Qual é a relação dessas experiências Pois é então Eh eu eu até foi uma pergunta muito oportuna né que que essa o pouco que eu conheci da pedagogia da alternância né lendo tese de de estrado tal né Pedagogia da alternância e lendo alguns artigos e tal o que eu vou falar aqui é muito básico né Muito muito simples né Eh essa Pedagogia da da alternância é muito interessante porque ela ela bem Tá no
contexto Rural né Como disse aí tá nasce no lá em 1935 na França e tem tem foi criada né para atender essas necessidades das Comunidades rurais e que combina né o período de estudo na Escola com períodos de trabalho e convivência nas propriedades agrícolas dos alunos né com as suas famílias suas comunidades né isso é interessante como como a pagia ela faz essa relação teoria e prática então portanto ela ela se aproxima das pedagogias ativas muito propostas mesmo pela pela pela Escola Moderna né pela pelas escolas pela concepção de educação integral que que que que
que o anarquismo gestou lá atrás que na verdade os movimentos dos trabalhadores gestou lá atrás que é tratada no ambiente né n Ness que o aluno divide esse tempo de escola e tempo na comunidade na família essa alternância permite então aplicação dos conhecimentos lá né com supervisão dos professores no cotidiano e aprende a partir das experiências práticas legal interessante isso né então tem tem lá tem o seu Locus né o contexto comunitário Rural né valorar e fortalecer essas tradições é uma aprendizagem que tem eh importância né com ela é contextualizada né Portanto o currículo não
pode ser aquele currículo rígido Ele tem ele tem que dialogar com eh projetos dos alunos com as demandas que os alunos trazem então não há não há não deve haver uma rigidez curricular né e Óbvio isso tem relação com a com a participação da comunidade a formação integral do aluno né o os o aluno capaz de intervir e atuar no meio na no meio Rural né na na sua comunidade trazendo melhorias impando implementando conhecimentos levando demandas paraa escola esse câmbio né digamos assim é muito importante no entanto ela se distingue da pedagogia anarquista por vários
elementos já abordados nessa aula né Pode ser que exista uma aproximação da linha teórica e prática e questão por exemplo qual é qual é a relação da teoria da da da pedagogia da alternância com um projeto de transformação social então eu listei aqui algumas distinções bom enquanto que a pedagogia da alternância prega a a a educação né integra a educação formal o contexto dos Estudantes nas escolas rurais tem uma perspectiva de desenvolvimento sustentável das Comunidades Rurais de fortalecimento dos movimentos dos assentamentos rurais das Comunidades do des envolvimento comunitário né ess Essa vinculação tempo escola tempo
no campo aplicação prática são elementos positivos valoriza a participação Comunitária ela só pode ser aplicada ali né nesse locos né já no que concerne a questão da anarquismo o objetivo ental da pedagogia anarquista é essa transformação a em vista a formação transformação social emancipar o sujeito né emancipação coletiva emancipação individual coletiva autogestão a igualdade a liberdade a transformação social a ruptura com as relações de opressão hierarquia com o capitalismo eh dissemina ou seja uma atuação política social né do desse sujeito uma intervenção Visa a formação para um outro modelo portanto de sociedade autogerida né contra
essas formas de opressão hierarquia que eu já falei então outra coisa não fica restrita ao espaço a um espaço de essas experiências rurais né no no meio rural no campo ela tá pode ser aplicada na na na em comunidades urbanas né princípios autogestionários os exemplos são já dei aqui são as escolas Livres comunitárias eh iniciativas de educação informal esses métodos colaborativos em horizontais que todos são S participantes A transformação surg a educação antiestatal que a educação do campo muitas vezes não não rompe né então quer dizer eh tem essa tem esse elemento da pedagogia ativa
da teoria e prática da formação integral mas ela Diverge dessa concepção anarquista Mas é isso por hora vamos lá obrigado Professor vamos voltar a pergunta quatro parece haver semelhanças metodológicas na experiência apresentada pelo professor com a pedagogia valdorf é possível traçar esses Paralelos a superação da sociedade capitalista e religiosidade seriam diferenças é eu gostei da da da pergunta porque o o Quem pergunta já dá resposta também né então ele já deu a resposta e Óbvio que não né Eh claro clar que tem ali elementos de uma pedagogia ativa mas poxa o Rudolf stiner né o
cara que eu não não me preparei muito para essa pergunta mas ele ele era um cara da teosofia espiritualista tinha esse vínculo com a religião né Essa coisa e não e não tinha pretensão nenhuma que eu saiba de transformar a sociedade e não tinha na sua história biografia nenhuma vínculo com a história trajetória dos movimentos Operário sindical etc n não havia eu eu conheço pouco a pedagogia walor só sei que hoje são são escolas altamente elitizadas são escolas caríssimas inacessíveis para classe trabalhadora né E tem esse elemento da da da da religiosidade são escolas inacessíveis
ao conjunto da classe trabalhadora é óbvio que tem experiências interessantes pedagógicas que poderiam ser aplicadas na na na escola pública eh eh enfim metodologias que poderiam ser mas tá bem há um há um foço aí né entre a pedagogia waldoff e e o o cara da filos da da teosofia espiritualista é um é uma outra pegada né parei aí obrigado Professor vou chamar para estar aqui conosco o pessoal da Unicamp já passando a palavra pro professor José Claudinei lombarde conhecido carinhosamente por todos nós como zeso o subcomandante do sted BR palavras tá poxa eu quero
saber quem é essa autoridade aí viu do quem é o Comandante o Deal né Já sei Professor a o microfone Professor cés Opa está esqueci de ligar o microfone né É muita tecnologia para para mim mas é é um causo esse treco de de Comandante eh do st BR né que acabam sempre zeso você que é comandante do daí eu já brinco né Não eu sou como o o o o subcomandante Marcos né do México né Eh que que coloca assim não que ele não era Comandante ele era subcomandante porque o comandante é o povo
é bem essa essa brincadeira que que que é necessário fazer né mas importante a sua exposição eh eh Evaldo porque de certa forma clareia né e retoma inclusive o Os Clássicos do anarquismo né e e o sentido né originário etimológico da própria do próprio termo e eh anarquia anarquismo né e não de sua vulgata né anarquia está está no combate ao princípio de autoridade né de seguir uma idade eh pré-estabelecida como líder em termos de etimologia grega do do termo né O que é totalmente diferente do sentido de senso comum do sentido eh eh Popular
que foi dado a ao termo anarquia como sendo eh confusão né baderna né e é é óbvio que que a concepção anarquista originária não tem nada a ver com isto né então é importante eh eh a ênfase e o retorno e e a retomada que você faz dos clássicos eh também cotejando com as experiências históricas que que ocorreram mundo afora e também aqui no Brasil com as escolas modernas né trazidas principalmente pelos imigrantes eh espanhóis italianos franceses eh que indo trabalhar atuar como trabalhadores acabavam criando para os filhos dos Trabalhadores no campo e na cidade
e as escolas modernas né que no sentio de uma escola integral voltada à formação eh dos filhos da classe trabalhadora e também articulando o ensino ao trabalho e os exercícios físicos né como estabelecido por anarquistas e comunistas lá na na na primeira Internacional na Internacional Socialista eu gostaria que você finalizasse a sua fala retomando as duas perguntas que originaram este este programa de curso né E que está no programa e que foi encaminhado para todos os os nossos colegas professores que dariam fala não que você não tenha explorado essas duas questões na sua fala né
mas que você sintetizasse de tal forma a colocar a sua resposta pras duas questões primeira qual a sua análise Evaldo como um intelectual anarquista da conjuntura brasileira e da Educação no interior essa é a primeira a segunda qual é a proposta para a educação brasileira pra educação dos filhos da classe trabalhadora na Perspectiva pedagógica anarquista são essas duas questões que que gostaria de estar te colocando para você bordando e fazendo a a o fecho desta tua importante participação eh neste curso focando as pedagogias contra-hegemônicas numa situando o contexto e na outra né O que eh
eh os anarquistas propõem eh de educação para os filhos da classe trabalhadora neste momento sob estas condições analisadas na primeira da questão bom eu agradeço zes obrigado obrigado pela questão né claro que para desenvolver essa questão precisaria de mais uma aula né mas vamos a Vamos tentar responder eu tenho eu tenho batido numa questão que é importante que eu acho que a gente tá so o julo né de uma de um neoliberalismo de um modelo de uma de um conjunto de reformas neoliberais né e todo mundo fala isso eu sei mas eu acho que essa
a questão fundamental é que e esse conjunto de reformas e de e de e esse quadro de conjuntural de educação ele foi fruto de um processo histórico processo histórico recente né recente que traz prça para cá dos anos 90 para cá eu não vou aqui né organismo internacionais né tudo aquela coisa do reforma do Estado gerencialismo reforma não não cabe aqui acho que todo mundo já tá um pouco careca como eu de ouvir falar essas coisas mas o que o que eu trago como elemento Central é que isso esse modelo neoliberal esse esse neoliberalismo ele
foi concebido e constituído não a FPS não de uma forma unilateral mas ele veio foi constituído a partir de uma tática política e de uma estratégia e táticas políticas do capital e dos e daqueles setores que advogam as teses dos capitais do do capital na formação nessa nova concepção de formação de capital humano conforme eu já tracei aqui na base do Consenso Então dentro do projeto de reforma gerencial do Estado né o o o o o a gente eh veio consolidando espaços de consenso né conselhos fórum eh eh espaços institucionais que foi eh de conserta
social para usar uma expressão da da terceira via típico da terceira via né que veio consolidando aquilo que acho que a Maria Lúcia vanderlea coloca bem a pedagogia da hegemonia ela foi constituída a partir desses consensos desses espaços institucionais que foi levando mento sindical o movimento dos trabalhadores da educação para esses espaços de consenso com ess e de arrefecimento das lutas e de abandono histórico das pautas né de abandono das pautas históricas do Movimento dos trabalhadores da educação em defesa da educação pública isso veio se consolidando na nos governos populares práticos isso se consolidou ainda
mais né porque o movimento sindical o movimento dos trabalhadores eles eh eh foram com eh eh convidados a integrar esses espaços institucionais e houve O quê um arrefecimento da das lutas de rua As Reformas neoliberais dos anos 90 elas foram feitas com baixo grau de resistência sindical então o que nós temos hoje consolidado com a reforma com o novo ensino médio foi a implementação e a consolidação digamos assim o Avan premere desse projeto Empresarial da educação porque quando eu olho o novo ensino médio por que que eu falo novo ensino médio porque ele não foi
só uma lei que mudou o ensino médio aquela etapa final da Educação Básica ele fez uma ampla reforma da Educação no país então se você olhar lá fizer o o powerp tipo aá lenol né e colocar o novo ensino médio no meio e fizer aquelas setinhas você vai encontrar lá todos os elementos da reforma a começar foi a foi o novo ensino médio que instituiu a bncc o modelo de avaliação censitária instituiu a reforma do ensino médio a flexibilização curricular a essa concepção de formação de capital humano consolidou né mexeu na formação na educação superior
na formação de professores na formação em nível superior na formação dos professores para educação infantil eh eh trouxe engendrou a EAD o ensino à distância inseriu o ensino técnico no a formação vinculou retomou a vinculação do ensino técnico eh integrando o ensino técnico né não integrando né mas trouxe a profissionalização compulsória do currículo então foi um foi um amplo projeto de reformas ariais que se consolidou Sobretudo com a com a implementação da da da da bncc que aí reforça a tese Empresarial das do modelo de avaliação censitária responsabilização dos trabalhadores da Educação de controle burocrático
da escola que veio só num crescendo inclusive no pós-pandemia esses controles né Eh gerenciais sobre a escola esse gerencialismo autoritário quant frênico que eu gosto de usar de quantificação matematização da Educação de controle hiper burocratizado da educação ele veio se consolidando aí então nós estamos enfrentando um eu falei um pouco dessa dificuldade dessa dificuldade da contradição o modelo de auto de responsabilização dos trabalhadores da educação que cria pouco espaço para existência e o movimento sindical ao abandonar as suas pautas históricas o movimento dos trabalhadores da educação abandonar algumas das suas pautas sobretudo a maioria deles
né não vou aqui generalizar ao ao a advogar eh Inclusive a a a própria eh eh própria reforma do ensino médio também trouxe esses modelos de privatização hoje a gente olha ol eh na na na na a baixa resistência do movimento sindical por essas técnicas de gerenci um movimento de privatização da educação então quer dizer hoje você tem uma categoria fragmentada de professores diferente daquela categoria dos anos 80 onde havia a grande massa sindical inclusive os os trabalhadores da educação foram fundamentais no processo com constituinte da Constituição do capítulo da educação aquele os movimentos organizados
hoje você tem uma classe fruto dessas dessas técnicas gerenciais desse modelo gerencial desse neoliberalismo fragmentada você tem Professor com contrato temporário diferentes categorias de professor numa mesma rede professor e de de de organização social privada Professor mei professor não sei o que lá professor de EAD Professor tutor Então hoje a categoria houve O quê um grande processo de de de de de fragmentação dessas categorias e que atinge diretamente a possibilidade também de de uma resistência sindical nós lá da Red a a gente fica tempo todo estudando isso inclusive agora acabei de escrever um um artigo
aqui em parceria com a professora glei sobre sobre essa questão da da da da da da Resistência sindical né Eh atinge o CNE A Essência que é o coletivo de trabalho dos locais de trabalho dos trabalhadores da educação atinge esse gerencialismo ele ele esgarça o coletivo de trabalho ele tá esgarçando tá na universidade também né na universidade também produtiv acadêmico tá na cabeça do professor que abre mão do coletivo para cuidar do seu do seu lugar da da sua produção da sua produtividade do seu do seu projeto de pesquisa né então isso Tá assim agora
esse esse controle também eh esse excessivo controle essas técnicas prescritivas da escola a gente conversa com diretores de escola conversa com eh eh em diversas redes em diversos estados né Essas coisas prescritivas essa responsabilização tem gerado aí uma categoria né produzida aí uma categoria de professores adoecendo né o sofrida que sofre adoecimento né o o o adoecimento ele ele nós lá no net também a gente estuda né o adoecimento ele é fruto justamente disso aí desse desse sofrimento que é individualizado que Cala o sujeito quando o processo fragiliza o sujeito e muitas vezes estar doente
ou estar adoecendo pode ser ser lido pelo coletivo de trabalho pela pela pela instâncias superiores e etc como uma uma fragilidade individual então nós estamos vivendo um momento muito complicado de de difícil resistência nas escolas né mas que a gente precisa encontrar um caminho encontrar um caminho para saída para para essa educação pros filhos e filhas do trabalhadores e também recuperar a dignidade dos trabalhadores da educação que com esses processos estão sendo desqualificados desprestigiados né eh perdendo o o a aquela aquela dimensão fundamental que é aquela do do trabalho intelectual que no sentido grandioso da
palavra aquele sujeito que intervém que tem autonomia que elabora faz seu plano de aula que dialoga com os alunos que e trabalha nap essas condições precárias e de excessiva prescrição no trabalho el tem sido um motivo de Muito muitos problemas pros professores professores esse processo de trabalho gerencial neoliberal ele tem promovido esse eh esse aprofundado os processos de estranhamento e adoecimento dos professores Bom quanto a segunda questão pra gente finalizar aqui a a aula eu acho que o seguinte Z eu acho que as lições do anarquismo eh se não é possível como coloquei aqui se
torna difícil criarmos escolas próprias do movimento operário para os filhos e filhos das classes trabalhadoras nós temos que que trabalhar também eh eh de outras formas também primeiro por dentro por dentro das escolas públicas tentar produzir essa resistência conversar mais com os trabalhadores da Educação e e e promovermos ess tentarmos a partir dali produzir uma resistência criar uma pauta é preciso que o movimento sindical dos trabalhadores da educação os movimentos sociais nós aqui da da da academia resgatemos as experiências históricas as proposições históricas em defesa da educação pública paraos filhos e filhas da classe trabalhadora
a g ão democrática autonomia da escola O projeto político pedagógica as uma concepção teórica pedagógica que dê sustentação a esse projeto de escola nós temos que ser ousado não adianta mais dialogar e por consenso com esses caras nós vimos aí a derrota que foi na na tentativa de revogação da do do do novo ensino médio é preciso que os movimentos dos trabalhadores os coletivos gestem o projeto de escola pública no sentido grandioso da palavra e dinheiro recursos públicos a escola pública fim desses controles fazer um combate com isso agora a gente também para os trabalhadores
de um modo geral a gente resgatar também experiências essas experiências formativas né que que os centros de Cultura anarquista trouxe de formativas informais gestada nos movimentos sociais elas precisam ser robustecido aí diante de um processo acabei de ler um livro aí do Max fiser Max fiser né chamada a máquina do caos né Essa sociedade onde você tem aí o predomínio desses do algoritmo né das redes sociais né que tá gestando inclusive figuras osas como esse candidato a prefeito aqui em São Paulo né que eh eh fruto dessas redes sociais dessa economia da atenção das redes
sociais que vai manipulando as pessoas e que vai eh gerando multiplicação das suas postagens toscas né aí por aí Max fiser fala essa economia da atenção foi foi gestada lá atrás e hoje tá sendoo muito bem utilizada por essa extrema direita por esses também que advogam as teses do estado mínimo quant serviços públicos Quantos servidores públicos Quantos trabalhadores quantos direitos dos trabalhadores e obté adesão desses sujeitos por cortes que se fazem nos vídeos né as técnicas de corte das falas e de reprodução desses cortes dessas falas toscas é assustador o que tá acontecendo nesse país
a a educação ess ensino plataformização a apar apertar tecin não ler mais o texto mas ficar apertando teinas é isso que a gente quer pra geração então nós educadores uma tarefa de construir essa resistência nós precisamos fazer isso porque nós estamos caminhando para um negócio meio assustador na política na sociedade na economia esse individualismo essa competitiv competição né esses dias eu li uma notícia aterradora que num banco lá nos Estados Unidos esqueci o nome uma funcionária morreu na baia de trabalho e ninguém viu né é um absurdo essa desumanização que a gente tá vivendo as
pessoas na rua né esse mundo onde a solidariedade que os anarquistas tanto valorar nas suas experiência vai se acabando sendo minada então a gente precisa resgatar isso tudo e E é só no coletivo né nos espaços de trabalho que a gente vai fazer eu agradeço muito est aqui com vocês hoje muito obrigado a todos pela atenção e tô encerrando aqui meio em ponto né pontualidade britânica Obrigado mar a todos que estiveram aí conosco Muito obrigado obrigado professor e professor Zeo quer fazer considerações finais antes da gente encerrar Não Márcio acho que o o Evaldo fechou
a sua exposição e a sua aula com chave de ouro né Eh ele foi Gentil em ter gravado a aula né a aula mais elaborada do ponto de vista didático né Eh e e este segundo esse segundo tempo foi uma segunda grande aula né Eh sobre a concepção anarquista de educação né Eh só podemos agradecer eh a participação e a disponibilidade do do Evaldo né Nós estamos experimentando eh neste momento não só eh curso eh eh usando as tecnologias eh digitais à distância né Eh tendo um caráter sempre presencial mas deixando disponível para que as
pessoas possam eh rever ou né assistir este estes cursos eh posteriormente nesse momento a gente está experimentando este formato de est gravando a aula né e depois um segundo tempo respondendo as questões pressupondo que que as pessoas vão assistir a aula e também fazer a leitura da bibliografia é uma tentativa de estar induzindo a uma formação mais complexa né Eh principalmente pensando os colegas que são professores das redes públicas e dos movimentos sociais né meu agradecimento portanto ao Evaldo e também a equipe de mídias que está propiciando todo este eh este aparato né para procurso
está acontecendo aqui e e também no canal do YouTube do sted BR obrigado Márcio Ribamar todos os colegas da da equipe de Mídias e aqui na na faculdade de educação da Unicamp agradecimento ao Leandro que viabiliza todas as condições técnicas para para essa nossa participação presencial né e a próxima aula com com o Silvio galo será aqui né Eh na na sala um de videoconferência já fala da faculdade de educação da Unicamp e também eh incidindo sobre a a pedagogia anarquista na Perspectiva em que o o Silvio galo articula Os Clássicos com eh a vertente
filosófica mais recente mais contemporânea da filosofia francesa né Eh fica portanto já também aí o convite paraa nossa próxima aula pro nosso próximo debate abraço e até a próxima semana obrigado obrigado a todos e todas todos aí que estiveram conosco até agora muito obrigado fiquei muito honrado pelo convite espero que vocês tenham aproveitado e qualquer dúvida Aí também tem meu contato eh fico aí à disposição Muito obrigado obrigado obg a todos aí obrigado Professor Evaldo Muito obrigado não só pela aula mas por uma vida inteira dedicada à defesa da classe trabalhadora que venham muitas décadas
aí pra gente trabalhar junto e construir aí uma educação para a classe trabalhadora para emancipação da classe trabalhadora Muito obrigado e agora vou de imediato já colocar a lista de presença com o código Não se preocupem que a gente vai colocar no chat o código também mas agradecendo A Lauriane enfermeira Lauriane Vieira A Lauriane nos ajudou aí durante a aula respondendo várias perguntas e a querida superis também que estimulou o debate aí e tá nos ajudando durante essas aulas o que faz a gente aumentar a nossa solidariedade da classe trabalhadora para construir um projeto que
seja em defesa da classe trabalhadora para a classe trabalhadora pela sua emancipação Muito obrigado a todos Vou colocar o link agora no chat vou colocar o código e obviamente como é uma aula gravada você pode retornar aos comentários Muito obrigado a todos e até a próxima aula com o professor Silvio galo [Música] a a [Música] [Música] C [Música] C [Música] [Música] p [Música] [Música] C [Música]