o olá princesa seja muito bem-vindo ao meu canal papo de consultório comigo eliene oliveira eu sou psicóloga clínica especialista em terapia cognitivo-comportamental e e seus esse último vídeo da nossa série a depressão sob a perspectiva da tcc então se você ainda não viu ou faltou para ver algum vídeo eu vou deixar aqui embaixo a descrição né dos cinco links dos 5 vídeos anteriores que vão ajudar você entender desde o panorama geral né o que significa a depressão até elementos de técnicas coisas que você pode sacar outros recursos para contribuir aí com a vida do seu
paciente com depressão ok mas no vídeo de hoje a gente vai tratar de um assunto muito delicado e de um assunto que realmente assusta a gente enquanto pensa em trabalhar com a depressão que é um manejo ao suicídio ok então nós vamos entender como que a e esse manejo e como que a gente pode contribuir aí para a vida do nosso paciente que tá tão desesperado bora lá então comigo é tá bom então o que que acontece primeira coisa enquanto terapeutas que a gente precisa saber é que o suicídio ele pode ser uma evolução dos
sintomas depressivos ok na realidade a ideação suicida pode ser realmente um dos sintomas né então nesse caso a gente já chegou um nível tão profundo de desesperança de desespero né e de desistência por assim dizer né de continuar lutando contra uma coisa que a pessoa sente que ela não tem mais força para fazer aí se instala uma ideação suicida mais ativa aonde a pessoa começa a pensar realmente que a vida não vale a pena que ela precisa fazer algo nesse sentido para acabar com a dor eo sofrimento um elemento extremamente importante para a gente saber
sobre o suicídio é que na realidade a pessoa não quer acabar com a vida geralmente ela tá muito e ela quer continuar vivendo mas ela não quer viver com aquela dor muitos pacientes eles relatam sentir dor física 24 horas que é causado por esse sensação de angústia essa emoção de angústia aonde a pessoa começa a olhar para o futuro e ela só percebe que ela vai ficar presa naquilo para sempre e aí entra sim um desejo maior pela morte um desejo mais ativo pelo amor o que a gente então encontra o terapeuta precisa fazer quando
o nosso paciente nos revela isso bom primeira parte né é saber que muitas vezes ele vai nos revelar isso de uma maneira mais velada né ele não vai chegar e falar assim nossa só tô pensando em morrer às vezes ele vai chegar para gente falar essa semana eu tive muito mal comecei até questionar se a vida valeria a pena opa pera lá nesse caso então você vai começar a investigar com ele com que isso é tá o mundo dentro dele então nesse caso você pode perguntar olha mas como que foi como que você ainda está
se sentindo em relação a isso ainda existe algum tipo de pensamento você pensou em algo específico nesse sentido então a gente vai avaliando né se aí uma uma ideia já um plano que a pessoa esteja fazendo nesse sentido ou se ainda é uma conjetura mas ela não pensou em nada efetivamente para acabar com a própria vida ok mas se ela já começou a falar não eu tanto pensei que eu já comecei a pesquisar algumas coisas né formas de morrer sem sentir tanta dor né formas de acabar com esse sofrimento porque eu não aguento mais e
aí nesse caso né quando a gente chega a esse nível de estágio significa que a pessoa tá um passo e às vezes no momento de impulsividade ela pode tomar essa decisão tão drástica com a cadela está o nosso primeiro nosso primeiro papel né nossa primeira postura com o nosso paciente vai ser ouvir sem julgamento né a colher ele na dor dele e realmente dizer para ele olha eu entendo que hoje a sua dor ela tá tão grande que nesse momento né parece que a única alternativa é a morte mas vamos pensar se realmente essa é
a única alternativa vamos trabalhar algumas coisas você topa conversar um pouquinho mais comigo a esse respeito quem sabe né nós dois juntos pensando nós podemos então ajudar nesse sentido né a encontrar uma solução porque muitas vezes a morte ela é uma decisão tomada quando a pessoa sente que ela esgotou todas as outras alternativas anteriores então nesse caso né a gente senta e faz um levantamento com ele te motivos para viver e esses motivos para viver pode ser tanto motivos positivos quanto motivos negativos por exemplo motivos positivos a eu não quero que minha filha cresça sem
ter uma mãe eu não quero provocar sofrimento nas pessoas que eu amo eu não quero arriscar né a minha alma tem gente que acredita né que a quando você suicida tem um impacto espiritual a independente da religião que a gente esteja falando né então eu tenho isso também tem uma parte né que se esse suicídio não foi efetivo quais os efeitos que isso pode causar né então assim se não der certo e eu ficar com uma sequela como que vai ser a vida parte disso então você vai ajudá-lo a pensar nisso e também você vai
estar acompanhando ele durante todo o processo então vocês depois vão trabalhar uma ideia né de quais soluções vocês podem encontrar nesse sentido então o que nós vamos poder fazer nesse momento para ajudar ele a se sentir melhor com relação àquela situação errei estabelecer um certo tipo de esperança então é importante que ele perceba que ainda há motivos para se continuar vivendo e como que a gente vai fazer né o encaminhamento disso como que a gente vai trabalhar isso ao longo né desse tempo que a gente vai caminhar juntos então nesse caso a gente estabelece o
contrato com havido um acordo e aí você pode escrever à mão com ele você pode ter o modelo na internet existem alguns modelos de contrato com a vida e aí você pode né fazer um contrato da pessoa assumindo um compromisso de que ela não vai tentar nada contra a vida dela porque ela tem motivos né para continuar vivendo ainda e a solução se ela continuar em terapia e há também outras fontes de suporte de apoio por isso que no último vídeo também eu falei da importância do e aqui a trico e também do suporte da
família até esse é o momento para a gente também se for o caso cês paciente já estiver medicado a gente trocar uma ideia com psiquiatra pedir para ele marcar uma avaliação e aí talvez fazer o ajuste da dose do medicamento ou até inserir algum outro medicamento para controlar esse nível de impulsividade e evitar que no ato de desespero a pessoa realmente entende contra a própria vida além de isso é importante a gente acionar algum familiar com o consentimento e com a consciência né do nosso paciente que vai nos ajudar nesse sentido então a gente vai
pedir para retirar objetos né coisas cortantes medicamentos coisas que possam servir para a pessoa né se auto-infligir ou até mesmo cometeu suicídio não deixar essa pessoa sozinha né por muito tempo então sempre tem alguém dentro de casa monitorando é o banheiro né se for tomar um banho ficar um pouco mais atento na demora esse banho então ter esse suporte né familiar extremamente importante claro gente que eu sei que tem algumas pessoas que não moram sozinhas que não tem esse suporte social muito preservado e é isso realmente vai apresentar um dificultador nesse sentido aí a gente
vai ter que pensar né e criar estratégias para cada tipo de demanda e para cada tipo de caso e sem último caso realmente essa pessoa tiver em vias de se matar né aí a gente vai ter que pensar talvez numa possível internação e conversar isso com o paciente e com a família a internação né pelo menos na minha opinião ela só é recomendada quando o benefício supera muito custo né quando realmente eu preciso fazer isso para preservar a vida então a vida ela tá acima de tudo inclusive é desse sigilo né quando a gente começa
a fazer os atendimentos em terapia a gente fala que tudo que o nosso paciente fala é sigiloso mas nesse caso de preservação da vida nós temos autorização pelo código de ética profissional de quebrar esse sigilo porque a gente precisa preservar então a vida do nosso paciente ok mas nesse caso eu sempre faço isso com autorização dele eu falo olha nesse momento eu sinto que você tá muito né desgastado por tudo isso que tá acontecendo e eu vou precisar de uma ajuda adicional aí no seu cotidiano então deixa eu né eu vou entrar em contato com
a família quem da sua família você gostaria né que te ajudasse nesse sentido e aí a gente faz o contato né explica liga para pessoa comenta com ela como a pessoa está se sentindo e pede esse suporte esse suporte ele é extremamente importante inclusive ao longo da semana até a próxima sessão se for necessário você vai marcar sessões com mais frequência né pelo menos aí duas sessões por semana até que essa crise essa onda mais aguda passe além disso né você vai está monitorando o seu paciente então ligar para ele mandar mensagem de whatsapp perguntar
como ele está acionar o familiar para ver como que o familiar tá percebendo a colher alguma dificuldade a colher alguma dúvida e aí a gente consegue então fazer um trabalho de preservação dessa vida que é o mais importante enquanto há vida há esperança por mais que a depressão tire a esperança e coloca o desespero o desamparo né ea desesperança no lugar ainda é possível se essa pessoa né continuar aí junto com você trilhando esse caminho então no manejo ao suicídio é muito importante a escuta o acolhimento né levar em consideração ajudar o nosso paciente a
entender que existem outras maneiras outras formas além da morte para isso e aí a gente acionar os outros né os outros recursos que a gente já tem para contribuir nesse sentido se realmente ele tiverem muita crise às vezes uma internação né provisória vai ser necessário mas aí a gente vai tratando cada caso como um caso né e aí a gente vai de uma certa maneira de uma certa maneira não a gente vai contribuindo aí para que esta remissão né dessa crise e depois consequentemente a remissão dos sintomas aconteçam ok então realmente é um assunto bastante
delicado mas se você seguir esses passos discuta de acolhimento de acionar a rede de suporte de tá acompanhando o seu paciente ao longo da semana de tá ali mais ativamente né você tem grandes chances de sucesso de é a vida então dessa pessoa ok então espero que esse vídeo tenha contribuído se ficou alguma dúvida alguma angústia algum comentário deixe aqui ok e aproveitando né eu lancei também um curso de transtorno depressivo maior' manejo clínico em tcc onde eu trago 11 ferramentas cognitivas e comportamentais além de uma outra ferramenta de como fazer o manejo ao suicídio
como esse vídeozinho é bem curtinho não dá para gente discutir por tanto tempo mais lá no curso é um curso de quatro horas onde a gente vai discutir sobre o que é a depressão como que a tcc enxerga como eu faço um manejo quando eu faço uma né de todos esses outros recursos que a gente discutiu aqui então se você tiver interesse também vou deixar o link aqui abaixo e vai ser um grande prazer continuar contribuindo conte aqui comigo ok no mais desejo muito sucesso em em seus atendimentos um beijo e até o próximo vídeo
tchauzinho e aí