GÊNERO PATRIARCADO VIOLÊNCIA / HELEIETH SAFFIOTI

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Trama Literária
GÊNERO PATRIARCADO VIOLÊNCIA - HELEIETH SAFFIOTI Nesta obra, Saffioti investiga a violência contra...
Video Transcript:
Oi Oi gente tudo bem com vocês eu sou mais a Barbosa eles alguma outra literário e hoje a gente fala sobre gênero patriarcado e violência da Elite saffioti que é um dos meus livros feministas preferidos E aí ele saffioti é uma socióloga brasileira e uma grande estudiosa da violência de gênero no Brasil então se você se interessa pela história da violência de gênero no Brasil pela configuração dessa violência Tem que ler saffioti eu preciso explicar aqui essa discussão está sendo publicada hoje ela é fruto de discussões anteriores que a gente já fez por aqui final
de 2021 a gente fez uma discussão bem completa E de gênero patriarcado violência mais essa discussão foi sendo publicada em vários vídeos Então nesse vídeo aqui o que é que eu fiz a Kombi lá todos esses vídeos dá uma resumida e publicar aqui para vocês que principalmente para quem vai chegando aí pela indicação do YouTube fica mais fácil que a discussão já tá aqui completinha aproveita se inscreva ative as notificações E compartilhe o vídeo com quem você sabe que gosta do assunto que precisa conhecer mais sobre o assunto E vamos estudar e vamos ler saffioti
e vamos estudar feminismo brasileiro eu já tinha lido várias coisas dela e desafio pote mas eu nunca tinha pegado um livro inteiro dela para ler e eu indico demais gênero patriarcado e violência acho que é um dos livros feministas mais importantes aí para gente ler e o que eu gosto nesse livro é o quanto ela se preocupa aí falar a partir da realidade Brasileira de dados das nossas da nossa violência de aspectos da nossa violência é porque a gente pode ler Simone de Bubu armas o feminismo que é Simone de búfala e diferente do nosso
gente pode levar o Hulk a condição e o tempo o momento histórico que ela fala como lugar que ela fala é diferente do nosso não falarmos de feminismo a brasileira fundamental para poder ampliar o nosso conhecimento e para entender como todas essas relações de gênero acabam se concretizando e acabam e daqui no nosso país então a gente tá inteira aí quatro vídeos para falar desse livro porque são quatro capítulos Eu já pensei muito em como estruturar vai fazer dois vídeos como fazer então decidi fazer quatro livros um vídeo para cada capítulo para a gente poder
aprofundar e nossa leitura em relação a gênero patriarcado e violência quem for ela essa filhote socióloga brasileira nascida em 1934 faleceu em 2010 é uma socióloga então marxista brasileira e faz uma aluna principais sua obra aqui em relação ao feminismo ela tem o outro também a mulher na sociedade de classes e tem tem várias publicações várias publicações e essa acabou aqui sendo lançamento meio que recente aí pela Fundação Perseu Abramo e pela expressão Popular tentam quatro capítulos os quatro capítulos intitulados são a realidade nua e crua que a gente fala hoje descoberta das áreas as
Marias para além da violência urbana e por último não a revolução as em teoria a gente fala e ao longo dos próximos quatro vídeos vamos falar então sobre a realidade nua e crua nesse primeiro capítulo a lsa filhote vai falar e da configuração da violência na nossa sociedade no brasileira em como crescimento da violência um determinado setor da sociedade faz com que haja crescimento da violência em todos os outros setor Então se temos a manifestação da violência em um determinado setor da sociedade para a gente pode ter certeza que a sociedade de modo geral vai
ser violenta também e ela vai mostrando como que se configura aqui como que isso influencia principalmente nas relações do patriarcado e nas relações de gênero Então mas a gente já sabe aí que quando cresce a violência dentro de um determinado setor da sociedade cresce também a violência nos outros setores vou dar uma paradinha antes da esquecer porque eu sempre esqueço mas por favor se inscreva no canal ative as notificações Compartilhe o conteúdo convido-os o trabalho literária por isso sempre ajuda muito quando o canal é indicado em outros espaços quando você Compartilha o link do vídeo
em outros lugares em outras redes sociais sempre ajuda muito no crescimento do canal então por favor ajuda a gente aí na manutenção e no crescimento do Trama literária uma das afirmações que ela faz é que muito da violência que se provoca contra a mulher o que muita violência que é feita contra mulher em origem aí na tentativa na busca de manutenção da família aí a família é entendida e comece começa a instituição Sagrada permeada pelo sagrado que precisa ser mantida a Qualquer Custo então quando a gente eu olhei no senso comum as pessoas falando Ah
mas você tem que respeitar porque a da tua família ou você tem que entender por causa da sua família você tem que aceitar porque a tua mãe ou ficar teu pai então a gente vai ver aqui a família ela é uma instituição muito sagrada para as pessoas e que às vezes manter essa família é mais importante do que qualquer coisa é mais importante do que isso salvar uma mulher de uma relação como por exemplo a partir do momento que essa família está assegurada meio que as coisas estão tudo bem Fala vai falar muita violência que
se comete contra a mulher a justamente nesse desejo de manter uma família a Qualquer Custo independente do quanto essa família seja lascada é importante que ela se mantenha em pé a gente pega as últimas décadas a gente percebe que a violência contra a mulher cresceu mas cresceu porque cresceu a violência urbana então e cidades mais populosas por conta disso a violência acaba crescendo para além dos espaços Rio e São Paulo Então se a gente for pensar em algumas décadas a violência urbana ela era uma preocupação apenas dos grandes centros como Rio e São Paulo hoje
a gente percebe que a violência urbana ela preocupa todo mundo independente do com pequena seja a cidade a violência urbana acaba sendo uma preocupação cresce a violência necessariamente cresce a violência contra a mulher é uma sociedade violenta ela é violenta porque ela também vive sob a égide do Medo Oi hoje Quais são os nossos maiores medos um é o medo do desemprego E outro que é o medo da violência a gente está constantemente com medo desses dois elementos aí a partir disso Isso altera o modo como a gente funciona e só altera o modo como
a gente se relaciona necessariamente ela vai mostrar que a partir de 2003 cresce o desemprego cresce por consequência disso medo das pessoas a sensação de segurança das pessoas dentro de suas próprias casas por vezes vai diminuindo justamente o que esse sujeito que tá sem emprego e que por vezes está muito tempo sem emprego é um ser que ela vai chamar de sem lugar esse sujeito ele já não conseguem mas se ele já não consegue mas sustentar sua família ele já não consegue mais ser produtivo da República do sociedade e isso vai provocar uma série de
coisas no modo como o sujeito pensa justamente porque esse sujeito ele tá sem como ele se manter manter sua família criar seus filhos nutre seus filhos ele também aves no meio que é inútil como imprestável pela sociedade muitas vezes porque nem sempre as pessoas vão entender que aquele sujeito não consegue emprego Então esse sujeito ele é o nosso jeito ele é o sujeito ou ele é um sujeito sem lugar justamente porque ele tá aí desempregado o crescimento do capitalismo e hoje ainda com crescimento do neoliberalismo não é só o desemprego que cresce mais cresce também
a desigualdade social então cada vez mais o poder e o dinheiro né então se dentro de uma sociedade neoliberal a gente entende que dinheiro eu poder o dinheiro o poder ele tá cada vez concentrado na mão de menos gente e cada vez mais gente está vindo para baixo cada vez mais gente está tendo dificuldade para se alimentar cada vez mais gente tá ficando dificuldade para conseguir emprego Então esse Abismo entre os sujeitos ele vai se ele vai aumentando ele vai se aprimorando e colocando esses sujeitos em Estados de crise quem vai ter poder vai se
achar muita coisa porque tem grana e quem está sem grana e cada vez com menos grama e cada vez é do que começa no futuro essas pessoas não estão cada vez mais em crise sentindo cada vez menores se sentir cada vez mais dez importantes mas inúteis justamente por conta dessa relação que a gente tem aí que eu tenho poder quer dizer eu tenho dinheiro eu tenho poder se eu não tenho não tem poder nenhum não bastasse todo esse cenário que ele já seria caótico por si só a gente vai ter de ir com o crescimento
das cidades nas últimas décadas a gente pode pegar e a década de 70 como referente cresce também a penetração das drogas o índice de uso de drogas especialmente nas periferias isso vai se tornar um problema cada vez maior porque esse sujeito que ele já tá aí com auto estima baixa ele já tá aí com problemas de um problemas psicológicos por exemplo Qual o uso da droga ou com o uso recorrente do álcool esse sujeito ele vai apresentar novos e novos problemas que vão se acumulando sobre esse sujeito que tá aí passando por vários terrenos de
uma vez só da gente o crescimento cada vez mais de uma série de problemas daí decorrentes da do crescimento especialmente do crescimento nos Espaços urbanos importante a gente falar que a presença do que ela chama de drogas pesadas ele vai ser bastante sério não só por conta do uso por parte desse trabalhador mas também porque se ele só só esse sujeito ele tá sem conseguir emprego ele mora lá em uma periferia ele tá sem conseguir emprego ele já não consegue mais sustentar suas filhas aparece para ele como uma oportunidade de trabalho com uma oportunidade de
obter renda participar desse processo de circulação das drogas ele vai participar ele não vai ficar sem comer ele não vai ficar sem se alimentar ou sem ser sem alimentar sua família porque de repente Aquilo é antiético porque de repente Aquilo é errado aquilo aparece como uma oportunidade muitas vezes aparece como uma oportunidade muito promissora disso é muito dinheiro esse sujeito acaba caindo aí nessa rede E aí novamente outras consequências e sujeito foi preso aí o sujeito é soltos em um trabalho de ressocialização sério esse sujeito é jogado de novo na sociedade e acaba que é
muito fácil esse sujeito voltar para esse círculo de venda é de circulação das drogas e novamente a sujeita preso enfim a gente tem quando a gente fala em todo esse processo a gente vai percebendo que cada problema ele vai gerando alguns problemas que vão se acumulando com outros problemas não obviamente caindo nas costas do Trabalhador ou do desempregado mas necessariamente de uma população periférica ou de uma população e com um baixo poder aquisitivo a gente pensa agora uma situação da economia que a gente tem crescimento da violência de forma muito perceptível a gente vai ver
que cresce também o modo muito perceptível a violência contra mulher e violência contra a criança mais a gente percebe o que cresceu né o índice quem tinha Quem estava litros mais ricos aqui no país teve a sua renda e consequentemente que só poder crescer é bem vocês um grupo pequeno de brasileiros se beneficia da poderia enquanto que para a maioria a pandemia ela vai ser o momento que coloca ainda mais causa ainda mais problemas na vida dessas pessoas mas adiante ela vai dizer o que ela tá chamando por violência que ela disse era violência então
é quando há uma ruptura da integridade da vítima em qualquer livro Ou seja no aspecto físico no aspecto psicológico no aspecto sexual no aspecto moral então quando a vítima ela tem uma ou várias das suas integridades rompidas ela passou ali por um processo de violência essa violência ela vai gerar frutos Então as pessoas que que geram que passa por um processo violento ela vai absorver aquilo ali na forma de trauma com vamos dizer assim então a partir do momento que essa pessoa passa por esse processo de violência aquilo acaba ali a partir do momento que
a violência acabou aqui no continua e continua reverberando né se sujeito que sofreu essa violência e aí vai ser importante para o interior dela pensar quem são esses sujeitos que é que escorre nessa violência não se a gente pensa aí na violência sexual muito mais meninas e mulheres sofrem com essa violência do que meninos e homens então a gente pega uma relação entre abusador e abusado necessariamente porque são mais meninas e mulheres que sofrem com violência física ou violência moral e aí tem uma outra questão conversa importante que é essas violências aulas acontecem majoritariamente dentro
de casa não ela fora é não é não é o outro sujeito é na maior parte das vezes o sujeito que tá dentro de casa o sujeito que essa mulher ou que essa menina confia que vai ser a muitas vezes sangue do próprio sangue dessa menina ou dessa mulher Então essa gente pensa aí na pedofilia nos índices de abuso sexual contra criança maioritariamente são os pais que acabam promovendo essa violência Então a gente tem necessariamente e uma série de sequências de rupturas da sua integridade a vítima e a gente precisa pensar isso vai gerar uma
consequência isso vai gerar um sofrimento muitas vezes que não acaba para essa vítima nunca justamente porque nem sempre ela vai ter condição de elaborar Esses são os traumas nem sempre ela vai ter acesso a uma terapia de qualidade nem sempre ela vai conseguir elaborar isso então por conta disso é como se essa ferida ela estiver sempre sangrando porque ela tá sempre aberta sempre com essa vítima volta a pensar no seu passado essa violência volta e volta então promovendo sempre um estrago diferente porque essa ferida e ela tá sempre viva a saffioti vai gastar nesse livro
um bom tempo falando sobre diversos aspectos da violência sexual especialmente da violência sexual contra crianças e contra meninas justamente porque ela vai dizer que isso vai ser visto de muitas maneiras dentro da nossa sociedade mesma coisa que a gente percebe é nem sempre essa esse sujeito que a blusa Nem sempre o abusador ele entende que aquilo é uma violência a dispensa aí não era na nossa a gente pensa em aspectos da nossa sociedade muitas vezes esse sujeito esse homem Ele acha que é direito dele tomar para si esse corpo mesmo que seja o corpo da
sua filha justamente porque ele vai entender que aquele é direito dele que aconteceu que ele vira talvez acontecer quando ele era criança então a gente pode pensar aí nesse ciclo de violência que vão se repetindo e que vão promovendo muitas vezes a construção EA permanência de sujeitos violento justamente porque a violência faz tanto parte da vida daquele sujeito que o sujeito nem sequer imagina que exista uma realidade diferente mas de qualquer maneira essa violência ela vai deixar marcas e marcas muito Profundas se a gente for pensar justamente nessa ideia de que Quem promove essa violência
muitas vezes compra menina a violência sexual é justamente o pai ou padrasto então ela vai dizer se a filhote afirma aqui o pai é o homem adulto que a criança mais confia então muitas vezes um adulto que essa criança mais confia promover e uma ruptura da sua integridade sexual vai ser extremamente violento justamente porque essa criança Ela se sente é traída não só violada mas ela vai se sentir traída não só pelo pai mas milto por todo mundo que tá ao redor dela então essa criança pensa né que alguém promoveu o abuso em relação a
ela se o jeito era seu pai ela Peça também roupa para latinha outros indivíduos adultos aqui que eram para estar me protegendo e que não estava eu estou necessariamente promove uma consequência do modo começa a vítima se entende no modo como essa vítima entende as outras pessoas de sua família e necessariamente vai afetar as relações adultas dessa menina que cresce então ferida e que cresce e machucada justamente porque isso vai afetar em todas as suas relações posteriores ainda vê se Capítulo Além de falar como se constrói a violência como se constrói e violência urbana e
como essa violência urbana A eu tô vendo um crescimento da violência contra mulher e além de falar também sobre como isso acaba tendo consequências para a violência contra criança ainda nesse capítulo essa filhote vai falar como isso se projeta e nas nossas relações de raça você não e são sempre muito conflituosos aqui do dentro do aqui dentro do nosso país Nossa gente pensa lá no início a gente pensou aqui bem quem tem dinheiro dentro de uma sociedade como a nossa tenta nem poder Então se cada vez mais cresce esse Abismo social cada vez mais quem
tem dinheiro vai tendo mais dinheiro e cada vez quem tem menos dinheiro vai ter no menu dinheiro a gente pensa que isso também vai ter uma consequência para as relações de raça ela vai mostrar então que a mulher negra ela é esse sujeito que ela é destituído de qualquer poder dentro de uma sociedade como a nossa Porque se ela não tem a pele branca ela não tem poder dentro de uma sociedade que ela é que culto aí a branquitude E aí a gente pega essa mulher negra sem dinheiro ela também não tem poder dentro dessa
ordem de classe dentro disso ela vai começar a discutir a questão da Solidão da mulher negra porque se essa mulher esse sujeito a gente destituído de qualquer poder dentro dessa nossa sociedade ela vai ter dificuldade para firmar relacionamentos duradouros pra poder alcançar e construir relações permanentes ela vai ter dificuldade para casar justamente porque ela vista como esse sujeito que é destituído de qualquer poder Esse isso vai fazendo com que tudo seja cada vez mais competitivo cada vez mais o sujeito uma procurando necessariamente quem tenha algum poder para poder esses direito buscar aí então é como
se dentro das nossas relações a gente não buscar se necessariamente sujeitos a gente não buscar se as pessoas mas a gente busca necessariamente ela sonho de poder Então a gente vai se aproximar das pessoas porque ela oferece para gente porque ela pode oferecer para gente algum poder a esse poder que sujeito oferece eu consigo me beneficiar de alguma forma então é como se o que essa pessoa representa fosse mais importante do que quem é essa pessoa é de vamos finalizar essa primeira parte aí perguntando Então se o machismo E se o patriarcado ele sempre um
favorecer o homem EA lei essa filhote ela vai mostrar para gente que o patriarcado e o machismo eles vão prejudicar também o homens mais um homem acaba tendo mais dificuldade para perceber isso justamente porque é parece que é só benefícios estar dentro de uma sociedade patriarcal parece que a sua benefício é só Privilégio para o homem a saffioti vai mostrar para gente que o corpo da mulher é o corpo que é mais utilizado a mulher é necessariamente quem mais sofre dentro de uma sociedade patriarcal é quem tem aí o seu poder amputado de forma mais
Evidente dentro de uma sociedade patriarcal mas ela mostra que o homem também sofre dentro do nosso sociedade patriarcal por várias razões que a gente vai abordando nos próximos vídeos fiz hoje falamos no capítulo 2 que tá entitulado que a gente do lado descobertas da área das perfumarias e a gente pode entender aqui a letra filhote explica para gente que essas áreas das perfumarias na verdade as ciências humanas então é como se a gente tivesse duas ciências uma que se chama de ciências duras né ciência dura é a área que se dentro dado que se chama
de ciências exatas ou dentro do que se chama ciências humanas que é a Área das perfumarias que se preocupa com coisas mais importantes - transformadoras vamos dizer assim e aí ela já começa arrebatando essa ideia que bom se alguém ainda acha que a gente tem o dois tipos de ciência O que é Ciências não se misturem tá fazendo a pesquisa o tempo inteiro errado justamente porque não dá mais para promover essa divisão todas as áreas elas deveriam se preocupar com gestões sociais elas deveriam se preocupar com essa com esse aspecto humano e não somente as
ciências humanas ou a área das perfumaria as primeiras discussões que ela vai travar nesse capítulo é justamente o quê quais são as formas de violência que a gente vence então lá no primeiro capítulo ela falou sobre o conceito de violência e aquilo Capítulo dois ela vai falar sobre o que que é violência contra a mulher ela vai falar sobre o que que a violência de gênero ela vai falar sobre o que que a violência doméstica e que ela vai falar sobre esses vários tipos de violência entendido meio que como a mesma coisa mas na verdade
uma coisas bastantes bastante diferentes tá isso ela começa discutindo que seja gênero ela vai trazendo que vai voltando várias Pensador as já conhecidas em relação aos conceitos de gênero ela fala da lauretis ela fala da Scott enfim ela vai trazendo pensadores para falar sobre o que seja gênero Mas a gente pode entender aqui de modo muito simplista o gênero como sendo os símbolos que a gente constrói ou as representações que a gente constrói em relação ao que é ser homem o que é ser mulher então quando a gente na é um marginal dentro da sociedade
a gente vai aprender uma gramática de gênero quando o sujeito mais com pênis dentro da sociedade ele vai aprender outra gramática de gênero então a como a gente aprende a ser mulher ou como a gente aprende a ser homem ela vai falar que muitas vezes as suas relações ou esses aprendizado sou na maior parte das vezes esses aprendizados eles também tem a ver com aprendizados relacionados à questão do Poder Então quem cresce com mais poder dentro dessa sociedade de entrada necessariamente ao homem que quem cresce com menos poder na sociedade entrada necessariamente é a mulher
ela também vai falar de diferenças nas conceituações feministas a gente não vai entrar nisso aqui mas ela vai falar basicamente que para algumas feministas ou para algumas Vertentes feministas o patriarcado ele vai ser o consultor das operações enquanto que para outras feministas vai ser o gênero que vai construir essas opressões então não há um consenso em relação a isso vai depender de qual se você segue vai depender de coco sua perspectiva política também mas necessariamente a gente tem aí o patriarcado e o gênero como sendo moduladores ou como sendo sustentadores dessas relações de poder que
que o homem pode mais porque a mulher pode menos está com base aí eu tá justificado pelas relações ou do patriarcado ou das relações de gênero de qualquer maneira um dos grandes problemas do patriarcado a justamente no fato de que ele não está somente no seio da família aí então se a gente pensa numa família patriarcal que é justamente esse espaço no qual o patriarca seja o dono da verdade o dono da última palavra ou quem tem realmente poder sobre aquela família mas o grande problema é que as relações patriarcais elas escapam é isso todo
todas as nossas relações elas vão ser pautadas no patriarcado ou elas vão ser pautadas nas relações de gênero que a gente vivencie a gente pensa hoje eu acho que os melhores exemplos para gente falar hoje é é feita a legalização do aborto a descriminalização do aborto Nossa gente pensa quem decide isso o quem tá decidindo isso essa senhora benção homem são os políticos homens majoritariamente não seja para decidir contra ou seja para decidir a favor da escrever descriminaliza descriminalização do aborto necessariamente a gente deveria ter mulheres discutindo isso decidindo e não majoritariamente homens falando sobre
o corpo da mulher porque são problemas necessariamente que afeta as mulheres Então a gente tem que ter mulher falando sobre isso e quando a gente tem mais homens a gente teve somente isso Opa o patriarcado ele não está só na família ele tá em todas as nossas relações ela vai citar vários exemplos para mostrar como o corpo da mulher ele está disponível ele precisa estar disponível sempre para poder masculino e isso novamente sustenta as relações patriarcais fora do espaço da família como algumas culturas por exemplo que se retira o clitóris da mulher e para poder
impedir que essa mulher tem a prazer ela vai citar vários exemplos de culturas que costuram o espaço ali da entrada vaginal justamente para que o homem tenha mais prazer quando ele estiver penetrando essa mulher aqui no Brasil a gente tem especificamente uma que é muito difundida que eu acho que agora já tá bem menor mas eu tenho certeza que não desapareceu é o que se chama de ponto do marido o ponto do marido eu não sei se você já ouviu falar mas é quando a mulher passa por um processo de parto natural e aí o
médico vai dar uma um pontinho a mais ali para costurar para fechar mais a entrada para o canal vaginal justamente para que posteriormente nas relações sexuais o homem tenha mais prazer mas muitas mulheres vão relatar muita dor e muito de conforto porque altera e obviamente o formato da Estrada do canal vaginal dessa mulher e muitas vezes vai ser extremamente dolorido Então olha só é o médico se preocupando com uma coisa que não era para ele tá se preocupando justa o momento que ele tá lhe fazendo parto dessa dessa mulher justamente por conta dessa possibilidade do
patriarcado de legislar em diferentes áreas em diferentes ações em diferentes situações nas quais as mulheres estejam falando aqui eu lembrei de uma outra coisa que está muito na moda agora acho que de uns dois anos para cá são as cirurgias para modificar a forma da vulva feminina seja para esticar o Lábio para reduzir o Lábio para igualar os lábios para poder clarear Então a gente vai tendo várias várias várias novas processos cirúrgicos mesmo que não sejam tão invasivos assim mas que necessariamente é para o corpo da mulher e obviamente pensando aí no prazer essa mulher
e vai oferecer para esse homem durante a relação sexual então roupa para lá mulher começa a ter que se preocupar se a vulva dela tá tão bonita o cartão interessante para ter relação com esses homens aí justamente porque isso vai ser uma demanda e com o capitalismo começa a oferecer e essa mulher ela vai falando então dá cirurgias e depois ela modifica para falar também de uma permissividade que às vezes o estado tem o que muitas vezes o Estado tem mas as pessoas também tem em relação ao que se chama de crimes de honra então
ela vai dizer que muitas vezes a mulher quando trai o marido e depois desse homem vai a julgamento vai se chamar esse crime desse homem de crime de honra ou então de crime passional é como se esse homem a partir do momento que essa mulher ela o trai ele meio que tivesse direito de fazer o que ele quer com a vida dessa mulher ou agredir essa mulher justamente porque ela cometeu aí um ato de traição e isso merece punição e as pessoas precisam saber que essa mulher traiu e que a partir do momento que essa
mulher traiu ele também precisa mostrar que ele tem que se ligar e isso se explica pelo fato de que bom se a gente está numa relação nossa sociedade que valoriza E essas relações de poder essa diferença relações de poder a gente é de que você acha para a gente ter relação de poder tem um sujeito que ele ganha poder ele tem um sujeito que perde poder costumeiramente as mulheres já estão meio que habituados a perder poder porque assim desde que nasci deles que a criança mulher né criança ela vai percebendo que meninos podem mais mas
a partir do momento que ela vai se tornando adulta ela vai ter no Constância início e de repente essa mulher perder poder dentro de seus espaços acaba Nem sendo um grande problema assim justamente por este meio que a ordem natural das coisas o homem não o homem Ele tá menos habituado a perder dentro desse jogo de relações de poder Então sempre que o homem perde ele vai se sentir muito mais enfurecido do que a mulher justamente porque ele não está habituado em relação aquilo então quando a mulher trai esse marido ele perdeu nesse jogo de
relações de poder essa mulher escolheu ter uma relação fora desse casamento e quando esse marido fica sabendo disso quando esse companheiro fica sabendo disso ele precisa como o meu mato de violência para poder mostrar que o poder ainda dele essa mulher ainda a mulher dele e se ela ainda a mulher dele ele pode fazer o que ele quiser com ela ele pode agredir ele pode matar e muitas vezes isso com a conivência do Estado porque esse sujeito vai lá na frente para ser julgado e vai ter alguém vai ter um sistema vai ter um sistema
que vai falar para ele que não tudo bem né porque foi crime de honra então se a pé mas tá aqui super reduzida e isso acaba acontecendo com certa frequência a gente vai ter a loira novamente ao patriarcado mostrando que ele não passou a dentro de casa ele tá nos espaços públicos ele tá nas esferas públicas e principalmente ele legislando aí sobre os corpos das mulheres e ela Traz essa fala maravilhosa que o feminismo radical e constrói para gente que a justamente essa ideia de que o pessoal e político ou seja o patriarcado ele não
tá só dentro de casa ele tá nos espaços públicos ele tá leite fala sobre os corpos das mulheres ele tá decidindo que a mulher pode fazer com seu com seu corpo ele tá decidindo que o homem pode ter a pena reduzida ou às vezes nem preso porque o que ele cometeu um crime de honra porque o que ele cometeu foi um crime passional então quando ela traz as ideia quando ela evoca essa frase do pensamento do feminismo radical de que o pessoal é política ela vai mostrar para gente que a mulher muitas vezes não está
segura dentro do espaço de casa e essa falta de segurança dentro do espaço de casa vai ser apoiado e vai ser solidificado pelas outras instituições a gente pode pensar na lei do estupro marital que é uma coisa muito recente aí que mas a gente tem até algumas Décadas atrás eu não me engano a ideia de que o homem quando ele estuprava essa mulher essa mulher nem tinha como reclamar Ou nem tinha como denunciar esse homem porque ser um estupro dentro de uma relação conjugal Então não é tão estudo é assim ele só queria transar como
assim ela fala não não a gente vai ter Justamente a essa ideia de que e o homem Ele tá dentro de um casamento ele tá dentro de um casamento justamente para ter acesso nesse corpo dessa mulher quando ele quiser esse essa mulher acha ruim essa mulher se sentir ferida ela não tem nem como denunciar porque isso é apoiado pela legislação ela vai sempre pensando acho que uma coisa que eu acho bastante nesse livro dele ele saffioti é o fato de que ela vai sempre pensando como uma violência vai gerando outras formas de violência e como
ela fala muito da violência contra a criança eu acho que isso é fundamental da gente discutir dentro do nosso sociedade patriarcal bom nessa a gente tem patriarcado a gente tem necessariamente sujeitos que sofrem com a violência promovida pelo patriarcado e necessariamente as crianças elas são sempre as maiores vítimas então ela vai começar falando ele que a gente tem o que se chama de doenças da Alma O Chagas da Alma que quando essa mulher ela não necessariamente sofre uma violência física mas ela sofre algum tipo de violência psicológica que acaba bom demais essa mulher e acaba
fazendo com que essa mulher é tem uma série de prejuízo justamente por conta dessa violência psicológica que quando o cara não bate na sua mulher mais rasga a roupa por exemplo outra essa mulher dentro de casa o xinga demais essa mulher ofendi demais essa mulher controla com quem essa mulher anda controla os amigos dessa mulher Então isso é o que ela vai chamar de violência é o violência que provoca Chagas na alma que a justamente Essa violência que ela vai machucando a mulher ao longo do espaço de tempo e vai fazendo com que essa mulher
fica ele extremamente ferida o grande problema dessa violência da violência psicológica é que ela não acontece no espaço único aí de vez ela vai se repetindo se a gente fala do namoro se a gente fala de um casamento para uma relação mais duradoura e o abusador ele tem Constância no abuso justamente porque ao passo que ele vai abusando dessa mulher ele vai se aprimorando naquilo ele vai se tornando ainda mais abusivo EA mulher ela acaba que ela vai sofrendo ainda mais com aquilo Isso vai ser meio que constante até que quando na melhor das hipóteses
ela consiga se libertar dessa relação abusiva E aí a gente pode se perguntar por que as mulheres costumam ficar tanto em relações abusivas mesmo ou às vezes tendo condições de sair mesmo os menos estendo a condição financeira para sair dessas relações mesmo tendo apoio familiar muitas vezes ela vai dizer que a mulher muito por conta da maternagem também como na nossa como nossa sociedade a mulher ainda é a principal responsável por cuidar das crianças por poder maternar para poder Educar para promover valores juntar essas crianças ela vai dizer que a mulher ela meio que tem
esse desejo de transformar o homem com muitas mulheres permanecem relações abusivas Porque ela acha e o homem tá mudando porque o homem tá melhorando e como a violência doméstica ela acontece sempre dentro do Círculo né então o cara Grid depois ele vai melhorando até que ele volte aqui para esse ciclo do abuso essa mulher ela sempre tá achando que o seu parceiro tá melhorando ela sempre tá achando que seu parceiro tá melhorando essa filhote disse que a gente se aprimora o dentro das nossas habilidades a gente se aprimora nos nossas qualidades nos nossos defeitos vamos
dizer assim então as nossas Manias que a gente tem aos 20 a gente vai ter essas Manias aos 30 e de uma forma mais aprimorada vamos dizer assim ela vai dizendo que a gente vai aprimorando nas coisas que a gente sabe fazer isso a gente pega o trabalho né quando a gente tem começa a fazer um determinado o trabalho a gente faça um determinado a qualidade a repetição daquele trabalho a Constância naquele trabalho vai fazer com que a gente melhora então tivemos um crescimento aí da nossa habilidade ela vai dizer que meus relações abusivas desse
abusador ele também aprimora ele também melhor aos Ah então é por conta disso que a gente vai percebendo que as relações de dominação elas vão se tornando mais violentas conforme o passar do tempo justamente parece abusador ele está se aprimorando aqui nessa nessa nessa relação abusiva EA vítima por consequência ela não vai perceber nossas transformações muitas vezes porque elas não são muito lentas então eles acontecem devagar acontecem com Custom ser mas essa Leite mal acaba tendo dificuldade para perceber que o abuso que ela sofria cinco anos era menor do que o abuso que ela sofre
hoje é com fome passou esse tempo e esse sujeito abusador foi se aprimorando aí é por isso que ela vai falar de forma muito genial que não dá para trabalhar só com a vítima de suas relações abusivas a relação abusiva ela precisa ser trabalhada sob diferentes perspectivas mas precisa necessariamente envolveu abusador também a gente já falou lá atrás que não dá para só para gente culpabilizar esses sujeito que a blusa não dá não dá para passar hoje za vamos dizer assim jus e a violência uma sociedade violenta vai gerando os sujeitos violentos homens e mulheres
violentos e violentas Então se a gente trata ali de uma família violenta necessariamente você trabalho preciso envolver os dois sujeitos que se a gente tem esse sujeito aqui que abusa e que violenta essa mulher se esse trabalho envolver de libertação ou se você trabalha de modificação envolver somente essa mulher é muito provável que esse sujeito abusador ele se torna ainda mais abusivo justamente para impedir que essa mulher saia dessa relação para impedir que essa mulher modifique é o seu estado justamente porque ele quer que essa mulher permaneça dentro desse estado aí dentro desse ciclo de
abuso então isso pode muitas vezes ter consequências trágicas começo jeito matar essa mulher a partir do momento que ele percebe ali uma tomada de consciência desse sujeito também então necessariamente quando vai trabalhar com vítimas do abuso necessariamente tem que envolver tanto a o sujeito que abusado quanto o abusador quando se faz isso deixa de se trabalhar viu quando se faz isso deixa de se entender a violência como um tabu e passa essa entender então essa violência a partir das perspectivas sociais então bom você temos uma sociedade que cultua a violência você temos uma sociedade que
cultua as relações de poder a gente precisa olhar para isso mesmo que pareça ser muito frio né mas a gente precisa entender que para subir gente conseguir transformar a sociedade precisa envolver o trabalho dentro de todas essas relações o vídeo de hoje a gente fala sobre para além da violência urbana antes da gente conversar não se esqueça de se inscrever no canal ativar as notificações Compartilha aí com o engajamento no canal isso sempre ajuda muito quando você curte o vídeo quando você ativa as notificações quando você se inscreve não ser um contra o outro que
te interessa por favor se inscreva ative as notificações curte o vídeo que isso ajuda muito no engajamento hoje a gente fala então o capítulo e fez Capítulo Quem Letra filhote vai caracterizar os diversos tipos de violência e só muito importante porque ela vai dizer que a partir do momento que a gente tem a compreensão de qual seja quais sejam as violências e quais seriam os tipos de violência isso permite principalmente para quem se interessa afunda em relação a esse tema não confundindo os termos aí porque muitas vezes a gente pega um determinado de tipo de
violência a gente pega uma relação que pareça muito óbvia tá se vão pensar aí na relação ao na violência homem e mulher não se a gente tem uma violência e que acontece dentro dessa lógica a gente atribui necessariamente imediatamente uma como se aquilo fosse e violência de gênero e ele entra filhote vai dizer que quando a gente faz essas classificações aí de maneira muito apressada de maneira muito imediata a gente acaba confundindo os conceitos e tendo dificuldade aí para fazer esses mapeamentos e que por mais que isso pareça muitas vezes no caso isolado quando a
gente vai estar nessa o horário de percepção de identificação das formas de violência isso vai fazer com que a gente também tem uma compreensão errônea e sobre os temas do capítulo anterior no descoberta das áreas das perfumarias ela já falou bastante sobre violência de gênero ela retorna aqui de modo muito breve para dizer aqui por mais que ela diga que a violência de gênero ela vai acontecer não somente entre homens e mulheres mas também entre mulheres e mulheres e homens e homens ou da mulher contra o homem a gente não pode esquecer nunca uma não
neutralidade a gente consegue gênero na Eugenio ele não se externa e de dominação olhar o sistema de dominação laço exploração então quando a gente tem aí por mais que a gente possa ter outras manifestações - lógicas dessa violência de gênero é que a gente encontra mais frequentemente ainda é a violência que sustenta e nossa relação dominador e dominado na relação homem e mulher mas é importante a gente analisar sempre caso ou causo para não cair nessa tendência de julgar as e apressadamente principalmente de estiver pesquisando sobre o assunto porque isso faz aí com que a
gente divulgue dados de maneira equivocada muitas vezes o outro conceito que ela vai definir o conceito de violência doméstica violência doméstica é o violência que acontece não sei o da família não necessariamente em casa é uns que a gente tem uma mulher que por conta de uma briga com o marido ela saia de casa e vai para casa dos pais por exemplo e esse homem vai até a casa desse Spice para agredir essa mulher a gente tem uma violência acontecendo aí uma violência doméstica acontecendo justamente porque essa violência doméstica ela expressa uma violência que acontece
aí no interior da família no interior desse desse grupo social no interior dessa instituição mesmo que sejam no trabalho dessa mulher se o homem vai no trabalho dessa mulher mesmo que seja num lugar que não seja necessariamente na casa deles a gente tem uma violência doméstica acontecendo porque essa violência acontece no seio é a gente também pode incluir dentro da violência doméstica violência com os filhos a gente pensa numa sociedade patriarcal como a nossa a gente pensa numa sociedade que tem EA Pedagogia da violência a gente usa violência para educar educar animais para educar crianças
para educar mulheres então é como se esse sujeito aí numa escala de poder o sujeito que está aqui abaixo ele precisasse desse sujeito é que tá vindo depois dele ali que tem mais força e poder do que ele esse sujeito aqui mais forte ele precisa dizer para esse sujeito por esse sujeito mais fraco e quando ele faz uma coisa errada quando ele faz uma coisa inadequada ou uma coisa que eu desaprovo eu preciso mostrar pelo sujeito por meio da violência psicológica por meio da violência física eu preciso mostrar preço do jeito que ele tá errado
aí então a gente vai ter diversas formas de violência doméstica e a gente tem as mulheres aí como vítimas e a gente tem aí posteriormente as crianças como sempre sem dúvida e faz vítimas de violência doméstica justamente porque as crianças elas você vítimas de vários tipos de violência elas vão ser vítima da violência da mãe ela vai ser vítima da violência do Pai ela vai ser vítima quando ela assistir a violência que acontece que entre entre os seus pais Inclusive a gente tem tantos a pedagogia da violência que a gente tem aquela frase célebre aí
que a gente escuta muitas vezes na família que a quando a criança faz de repente uma arte muito grande ela faz alguma coisa muito inapropriada e aí a sua mãe vai lá briga repreendeu agride essa criança mas ela também fala espera quando teu pai chegar manda ela fala espera que teu pai quando teu pai chegar ou você vai ver quando teu pai chegar ela tá dizendo que algo muito maior espera por ela e uma violência ainda maior espera por ela e pressa violência é muito maior para essa agressão muito maior não pode ser ela tem
que ser esse sujeito aqui que tem mais poder a estrutura familiar dentro desse ciclo aí da sala Pedagogia da violência que isso certo aí no seio da família a gente pensa em estratégias para tentar combater essa lógica para a gente tentar desconstruir essa lógica o caminho mais interessante Talvez seja como assar filhote para contar pela consideração Direitos Humanos desse termo aí então balada analisado inclusive muitas vezes que colorizado aqui no Brasil mas é importante a gente se até nos direitos humanos e então quando a gente usa da agressão para educar alguém para repreender alguém para
mostrar para o outro meu meu descontentamento a gente tem uma Pedagogia da violência e que considera os direitos humanos então eu não preciso respeitar a integridade física e psicológica do outro muitas vezes sexual justamente porque eu preciso mostrar aquele sujeito que eu tenho mais poder que ele nessa lógica e como esse sujeito que tem mais poder necessariamente eu sou sujeito com mais experiência de vida com mais conhecimento o mais vivem e por isso eu tenho mais capacidade para educar esse sujeito que vem depois e como que eu faço isso por meio da violência é justamente
por isso que a ruptura de relacionamento abusivos relacionamentos violentos eles sejam tão difícil e justamente porque ele vai oscilar entre momentos bons esses momentos ruins Porque quanto que esse sujeito agressor na maior parte das vezes quando que ele vai agredir quando essa vítima aqui mostrar um certo desejo uma certa autonomia uma certa uma vontade um discurso que não seja o esperado aqui por esse sujeito Então esse sujeito aqui ele levanta o Tom vamos dizer assim agora quando esse sujeito aqui tá feliz com esse outro sujeito as coisas não ocorrer a gente fala mais harmoniosa então
para mulher que esteja nesse ciclo é muito difícil dela compreender canais a pessoa que está comigo ou uma boa pessoa ou não é violento ou não ela é um bom pai ou não é que às vezes ele trata o meu filho muito muito bem às vezes ele é extremamente agressivo com meu tá bom pai ou não é ele é um bom marido ou não é ele é uma boa pessoa não é que eu muito difícil para essa mulher uma piar isso justamente porque a gente tem a tendência Inclusive a chamar a pessoas violentas de monstros
né então ele é um monstro ela é muito ruim ou ele é doente então quando eu quando eu vou proferindo esses discursos eu tiro a pessoalidade daquele sujeito que eu faço com que aquele ser humano não seja uma pessoa e ele seja um monstro para essa mulher que convive dentro de casa com uma pessoa e não com o mostro fica muito difícil para ela de saber tá mas espera lá ele é bom ou é ruim ele é ele é ele é legal ou não é ele é uma boa pessoa ele não é uma boa pessoa
ele é agressivo ele não agressivo justamente o que esse sujeito ele tá sempre oscilando entre momento demais calmaria de afeto eo momentos de agressão de vários níveis ali algumas mulheres vai ser uma agressão psicológica de uma agressão mais útil para outras mulheres vai chegar aí no nível do espancamento é mas ainda assim então para essa conta para essa é muito difícil de saber de se livrar justamente porque esse sujeito ele vem daqui para cá do momento do ódio para o momento do amor hoje a gente conta e com as medidas protetivas que as mulheres conseguem
acesso aí muitas vezes muito facilmente e isso vai fazendo com que surgem novas falasse sair então muitas vezes a mulher ela vai usar essa medida protetiva ou num determinado momento então ela vai aciona a medida protetiva contra o seu parceiro Depois de alguns dias ela vai lá e retira queixa isso faz com que esse homem e fique livre novamente a gente tem vários vetores aí para isso acontecer sociais econômicos Então pensa só mulher no momento de raiva ela vai denuncia o marido mas depois ela pensa Poxa tem três filhos para criar e eu tô desempregada
ela vai retirar essa caixa ou ela pode denunciar esse homem no momento que ela esteja decidida E aí quando ela vai contar para a família ela vai contar para mãe dela por exemplo a mãe dela é mas tem certeza já estão Ball ele é tão bonzinho ele é ele cuida de você ele que sustenta a mulher vai lá e retira essa queixa Então a gente vai tendo vários vetores Aí presta oscilação isso vai fazendo com que novamente a gente culpabilizar a vítima Então a gente vai ter muitas vezes as pessoas dizendo tá vendo gosta de
apanhar gosta de estar nesse ciclo gosta do que acontece com ela não adianta querer ajudar muita gente vai dizer isso inclusive né quando tenta interferir no relacionamento em que aí o abuso quando essa mulher volta por parceira pessoa fala tá vendo a gente tenta ajudar e ainda sai por errado mas na verdade isso acontece porque a gente tem vários vetores tem várias razões para essa mulher não sair desse ciclo do abuso muitas vezes e a gente queria forçar O querer que a mulher saia na marra ou saia porque a gente quer só vai prejudicar ainda
mais isso que infelizmente precisa acontecer no campo dela não dá para a gente tomar uma decisão por outra pessoa essa discussão a médica da muito para ela que a manga é porque a gente tem várias facetas aí dessa violência a gente tem por exemplo homens que sofrem violência doméstica e às vezes a sua homens reclamam então para lá não tem uma lei que proteja o homem a gente não tem uma lei que protege o homem porque essa violência ela acontece em menor incidência é mais principalmente uma lei é uma é uma violência que ela acaba
não sendo discutida que ela acaba não sendo falada muitas vezes esse ódio e quando ele vai denunciar uma violência e uma mulher agressiva ele vai sair de polarizado na própria delegacia então Palace tá apanhando da mulher ainda tá tendo coragem de contar então é como se o homem fosse um grande frouxo porque além de ele sofrer violência seja ela física ou psicológica ele ainda ridicularizado por isso aí então os homens acabam tendo muito menos espaço para falar dessas violências se já é difícil para mulher falar das violências para o homem também o difícil né porque
esse homem que sofreu violência qualquer tipo de a parte da sua parceira ele vai ser uma chacota para os amigos ele vai ser uma chacota quando ele foi na delegacia denunciar e acaba que ele acaba ficando é ímpar e acaba que ele fica de mãos atadas em relação a isso porque normalmente a gente tem a culpabilização da vítima Então ela lá eu apanho da minha mulher todo mundo agora tá sabendo então agora esse acaba sendo Ainda Mais Cruel para esse homem mesmo contra crianças a gente tem muita dificuldade para maquiar violências contra os meninos justamente
porque os meninos acabam falando das violências que acontecem com eles ou falam menos do que as meninas porque se esse menino ele fala de uma violência sexual que ele tenha sofrido isso acaba colocando esse menino também nesse lugar e homossexualidade então é como se esse menino fosse homossexual O que ele tivesse aí é um jeito de uma sexual porque de repente ele sofreu uma violência por parte de outro homem então é muita dificuldade eu preciso meninos contarem suas violências e isso é extremamente cruel e isso não é culpa das feministas como muitos homens não dizer
isso novamente a culpa do patriarcado a gente tem aí um homem que não pode falar da violência a gente tem meninos aí que não podem falar das violências sexuais porque isso Conta. Contra ele hoje a gente chega então no último vídeo no último capítulo e é então o capítulo intitulado não Revolução sem teoria até entre aspas assim título porque é uma frase de Lenny Então tá desse jeito tem entre "o título do capítulo não há revolução sem teoria e aí logo abaixo tem um parente cê tá escrito frase de Lenny É nesse capítulo então que
a e letra filhote vai Fundamental e vai basear qualquer teoria que ela vá utilizando aqui para falar sobre sobre gênero para falar sobre o patriarcado então é importante porque ela defende Como já vai defender algumas outras pensadores como a Bell hooks entre outras de que a construir um feminismo potente o feminismo sério compreender bem no lugar da mulher dentro da sociedade a gente precisa fazer isso com teoria adianta só a gente pegar você lá e índices de violência mapas da violência e achar que isso é suficiente para mostrar para a gente qualquer situação da mulher
dentro da sociedade brasileira a gente precisa analisar esses dados e cruzar esses dados com as teorias que a gente tem a disponíveis aí e ela parte aí dessa perspectiva a partir daí a gente vai pegando algumas coisas aqui quando ela se tem que ter uma frase de Lenny para poder dar título para o capítulo trilha sabe então que ele entra filhote está pensando numa teoria a esquerda para dizer o mínimo Então vamos lá conversar sobre o livro mas antes da gente conversar você já sabem não se esqueça de se inscrever ativar as notificações compartilhar o
vídeo pega o link manda no grupo de gente que você sabe que gosta de feminismo O que você acha que precisa entender sobre Iluminismo e ajuda a gente aí na divulgação também que era para mim e eu não sei se vocês estão gostando dessa série estou recebendo alguns feedbacks bem legais dessa discussão da Eliete em específico quero aproveitar para pedir para vocês indicarem ou todas ou autores que vocês querem ver por aqui principalmente no que diz respeito ao feminismo falem ele quais filósofos Quais sociólogos que você acha importante e que quer ver aqui a gente
fazendo as discussões mais extensas mais curta não importa mas indique aqui nome de pessoas que vocês consideram relevantes e que devem estar aqui no trampo literária tá passando no visor por aqui agora não sei se vai aparecendo vídeo Então vamos lá esse é o capítulo mais denso o capítulo mais difícil de ler ao mesmo tempo ele é curtinho assim não acabei de muito longo mas é um capítulo dessa o Teoricamente ela começa a pensando ali na qualidade do feminismo na década de 70 na década de 80 para mostrar que nesse momento específico a partir da
década de 60 começa ali na década de 60 É nesse momento que o feminismo começa a ganhar um formato é o mais próximo do que a gente tem hoje começa a se delineado ele nas suas margens vamos dizer assim e deixar mais Evidente suas faltas e ela fala que feminino radical foi fundamental para a construção dessa percepção de que a mulher sofria violência por ser mulher e que isso estava associado ao patriarcado ou posteriormente Como vais compreender estava essa violência estava vinculada ao gênero então é nesse momento que começa a se entender opa pera lá
se a gente tem grupo se a gente tem esse sujeito que sofre uma violência e essa violência a parecida com a desse outro sujeito que eu desse outro sujeito e quando a gente vai reunir todas essas violências a gente percebe que todos esses sujeitos são mulheres têm uma razão para isso tá acontecendo Então ela começa a mostrar que o feminismo radical vai mostrar dentro das discussões dentro das abordagens ao mostrar que a mulher ela tá sofrendo uma violência e essa violência está relacionada a questões ou do patriarcado de gênero a gente já falou Olá no
vídeo passado a respeito de que algumas feministas vão entender que a base da operação é o patriarcado e outras feministas vão entender que a base do parte da operação é o gênero e algumas feministas vão construir a relação entre sexo gênero mas ela vai mostrar aqui que nesse momento específico é o feminismo radical que vai construir que vai mostrar de onde que tá surgindo essa violência isso é fundamental para o para gente hoje para o feminismo atual Isso é meio que óbvio né se a gente entende bom porque a mulher sofre violência ou patriarcal ou
gênero né violências domésticas violências que acontecem por meio das ruas seus parceiros violências no trabalho assédio hoje a gente entende que tem uma razão disso mas nesse momento década de 70 e 80 isso ainda não tava tão explicado assim isso ainda não estava tão claro assim Ela traz o fucou para dizer que ele também foi fundamental para essa compreensão ela vai mostrar aqui ao focou que da base e para muitas correntes feministas para muito do pensamento feminista é o ficou que ajuda a essas idéias essas percepções ficarem mais claras principalmente a partir das discussões dele
sobre a história da sexualidade com quando ele vai construindo uma história da sexualidade a gente vai perceber que o que é isso começa em determinado momento vai se transformando e vai tendo resultado o efeito uma consequência direta ou em relação aos corpos dos sujeitos a compreensão do sujeito sobre si próprio Então a gente vai ter uma construção aí que vai sendo feita e o cocô vai ajudando muito para dar base para essa teoria A grande questão do Patriarca que a gente só vai perceber hoje me conta de várias teorias que são fundamentadas nessa época década
de 60 e Mais especificamente década de 70 e 80 é ideia de que para existir um patriarcado não tem necessidade de um Patriarca não precisa figura o sujeito opa e a gente tem um patriarcado que conforme essas relações não se especializando conforme essas relações não se aprimorando e se patriarcado ele vai gerindo as máquinas do Estado por exemplo a gente já falou disso em outros vídeos sobre homens legislando a respeito de mulheres poderiam não abortar não a gente está falando de um patriarcado aí e justamente porque só homens decidindo coisas que estão relacionadas direto a
corpos biológicos vamos dizer assim das mulheres a partir do momento que a gente tem essa relação Então a gente tem o patriarcado aí gerindo as máquinas do Estado isso é percebido de diferentes maneiras mas está muito relacionado ao Ethos Então se a gente pensa num sujeito que nasce dentro do a sociedade patriarcal que vai ser formado sob essa perspectiva daqui a pouco ele tá acreditando que coisas que números é contra ele mesmo então mulheres acreditam em coisas que muitas vezes vão vão prejudicada essas mulheres diretamente então quando uma mulher julga uma outra mulher para tá
usando uma roupa curta é cortada demais a gente tá falando aí de um julgamento fundado na patriarcado fundada no sexismo como baixar lá a Bell hooks mas que justamente vai dizer com outra mulher então é a mulher querendo dizer para ela própria que ela não pode aquela pode ser julgado a partir do momento que ela tiver um determinado lugar Vishnu determinado tipo de roupa conversando com certo tipo de gente a gente tá falando aí no patriarcado gelinho de formando o nosso etos o que que é esse aqui ó te entende então por patriarcado se ela
parte dessa ideia que o patriarcado não precisa de um Patriarca ele está presente nas estruturas de dominação ela vai chamar de patriarcado um vôlei aqui para ela igualzinho mas ela disse que a gente pode entender o patriarcado como sendo o pacto firmado entre homens para garantir a dominação das mulheres e mais peças mulheres necessariamente socializados e construídas culturalmente pelo patriarcado repetem conscientemente em relação às mulheres acabam necessariamente e homens também vão repetir é isso e conscientemente vou repetir essas estruturas de dominação especialmente a gente vai pensar na educação das Crianças então quando a gente ainda
tem dentro de uma sociedade patriarcal mulheres que são mais são as principais responsáveis pela educação das Crianças a gente já tem uma representação aí do patriarcado E aí essas mulheres que já são já já começa errado aí essas mulheres que são essas principais responsáveis ajudam e como contribui para perpetuar na educação dessas crianças uma educação machista a educação patriarcal a gente tem o patriarcado aí sendo firmado A partir dessa participação ainda que consciente das mulheres então a gente precisa pensar muito aí nas educação das crianças que precisa de ouvir mais simetria nessa participação de homens
e mulheres necessariamente E que esses sujeitos que são responsáveis pela educação dessas crianças precisam pensar que sujeitos que eles querem entregar para o mundo onde essa se estiverem adolescentes quando esse sujeito se estiverem adultos e meninos e meninas ela vai pensar no outro conceito que também é bem importante que é um conceito da gaiurb em que é o conceito de sistema sexo gênero e esse conceito é bastante importante para dizer como que a gente age o Confirme se comporta no mundo e ele diz respeito entre outras coisas essa ideia de que a gente vai naturalizando
coisas que são sociais é como se coisas que são sociais a gente entende como naturais então a ideia de que homens têm mais impulso sexual a gente tem uma ideia aí que ela é social né então homens são estimulados são induzidos são conduzidos a ter mais interesse processo enquanto a mulher ela é reprimida e de várias maneiras em sua sexualidade então quando esse sujeito chega na idade adulta não necessariamente realmente tem mais Liberdade sexual e a mulher menos e aí a gente entende isso como natural então um homem naturalmente ele tem mais impulso sexual mesma
coisa das emoções e se a gente pensa que mulheres choram mais fácil tô falando de sujeitos né quando a gente autoriza as mulheres a terem sentimentos desde crianças e quando a gente não autoriza meninos expressarem fazer noções a gente está falando de algo que vai gerar efeitos e consequências quando e sujeitos forem adultos mulheres vão conseguir falar das suas dores das suas angústias e homens necessariamente acham que eles não podem chorar ou só Podem chorar em casos extremamente especiais o exemplo que ela vai trazer que é maravilhoso é um que você com certeza já ouviu
o que aquela ideia de existe uma doença dos nervos então quando a gente pega um sujeito especialmente feminino quando a gente pega uma mulher que está em uma determinada a idade e essa mulher tem vários problemas relacionados à sua saúde e vai se classificar essa essa mulher como tendo doença dos nervos e essa doença ela vai está relacionada uma somatização de Dores de violências de repressões com essa mulher vai sofrendo durante a sua vida e quando ela chega numa certa idade tudo tô comendo aí para o adoecimento do corpo dessa mulher Então esse adoecimento do
corpo dessa mulher acontece aí por conta desse sistema sexo gênero e se social vai dizendo tanto sobre aquele corpo vai reprimindo tanto aquele corpo que isso de repente mas não é feito para como essa mulher existe no mundo mas adiante aí já caminhando para o filho do capítulo para o fim do livro Ela vai trazer ele vai pensar em vários aspectos da relação social e biológico só quero trazer três exemplos primeiro por exemplo da questão do trabalho doméstico gratuito a gente tem aí ainda hoje e ainda no século 21 a mulheres como as mulheres como
sem as principais responsáveis pelo trabalho de casa por poder manter a sua casa organizada assim como manter as crianças educadas a mulher é a principal responsável por organizar e por limpar a casa e isso necessariamente geram uma angústia no sofrimento que para o homem muitas vezes não vai chegar então quando a mulher quando começa a trabalhar se dá conta ainda de todo o trabalho que ela ainda tem dentro de casa só que a gente que não costumo entender o trabalho doméstico como trabalho é como se fosse uma coisa que tivesse que ser feita e quem
que necessariamente vai fazer é a mulher obviamente só que a gente está falando de um trabalho que é gratuito e que é invisível então quando essas mulheres começam a trabalhar elas precisam além de tudo ele tem que lidar muitas vezes sozinha com toda essa carga que por si só já é bastante pesada segundo aspecto que ela vai pensar em pensando nesse final em relação à postura corporal essa ideia é que a gente vai trazer aí que ela vai fundamental no ficou nessa gestão e nessa educação dos corpos essa ideia que a gente tem hoje e
que muitas vezes vai formar como sujeito se comporta em sociedade então quando a gente tem mais homens por exemplo é que fala mais altos que são incisivos que se posicionam de maneira mais Evidente e mulheres que muitas vezes vão falar mais baixo você mais quietas vão pensar e vamos ponderar Muito Antes de emitir uma opinião tem mais têm menos tendência as incisiva deixar firme os seus pontos de vistas então a gente está falando de uma educação aí que atua não é subjetividade dessas mulheres então de repente o corpo do homem e tá educado assim e
o corpo da mulher trocado assim para poder dizer educar o para poder mostrar que pode ser diferente é um processo muito longo aí que o sujeito só vai conseguir fazer com muito conhecimento desse aqui ele vai conseguir fazer esse acesso a entender quais são essas suas perspectivas e diz que o seu corpo ele é formado a partir de uma base social também não é só a parte biológica por último a célebre frase do movimento feminista da década de 70 com a ideia de que o pessoal é político quando ela Traz essa frase a praia então
ela mostra que essa reflexão aqui surgiu nos anos 70 que as mulheres pela primeira vez começa a conversar sobre suas dores sobre as obras violências que sofrem o espaço de casa sobre e sobre essa carga de trabalho extremamente pesada quando as mulheres começam a falar sobre isso Elas começam a fazer conexões que permitem essas mulheres entenderem que elas não estão sozinhas e estão exercício constante pensar sobre essa ideia do a necessidade de falar a necessidade de partilhar de compartilhar as angústias de compartilhar as dores Está extremamente necessário porque muitas vezes Inclusive a mulher ver se
culpabilizar pelas coisas que ela sofre se não é uma coisa rara é muitas vezes a mulher ela acredita que ela de fato é a culpada pela violência que muitas vezes ela que sofre ou gente é isso espero que vocês tenham gostado já surgiram outros nomes de mulheres feministas para gente conversar que no canal até mais
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