GÊNERO PATRIARCADO E V'OLÊNCIA - HELEIETH SAFFIOTI / NÃO HÁ REVOLUÇÃO SEM TEORIA

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Trama Literária
GÊNERO PATRIARCADO VIOLÊNCIA - HELEIETH SAFFIOTI Nesta obra, Saffioti investiga a violência contra...
Video Transcript:
Oi Oi gente tudo bem com vocês eu sou mais a Barbosa e só com a turma literária e Hoje finalmente a gente finaliza discussão de gênero patriarcado e violência da Elite saffioti fizemos aí ao longo das quatro últimas semanas a disfunção desse livro e a gente foi no Capítulo a Capítulo a Capítulo então cada vídeo a gente discutir um capítulo do livro para fazer uma sessão bem Pretinha bem Ampla passando por todos os aspectos ou pela maioria dos aspectos possíveis aqui a partir do que a Eliete saffioti vai dizendo ela vai pensar né então sobre
a violência e sobre a violência contra a mulher a partir da realidade brasileira e o livro é muito bom eles precisam ler eles a pior se você gosta de feminismo quer entender nossa realidade tem que passar pela maravilhosa de Elite não tem jeito hoje a gente chega então no último vídeo no último capítulo e é então o capítulo intitulado não Revolução sem teoria está entre aspas assim título porque é uma frase de LED Então tá desse jeito o entre "o título do capítulo não há revolução sem teoria e aí logo abaixo tem um parentes e
foi escrito frase de Lenny É nesse capítulo então que ele entra filhote vai Fundamental e vai basear qualquer teoria que ela vá utilizando aqui para falar sobre isso sobre gênero para falar sobre o patriarcado então importante porque ela defende Como já vai defender algumas outras pensadores como a Bell hooks entre outras de que ir para construir um feminismo potente o feminismo sério compreender bem no lugar da mulher dentro da sociedade a gente precisa fazer isso com teoria adianta só a gente pegar você lá e índices de violência mapas da violência e achar que isso é
suficiente para mostrar para a gente qualquer situação da mulher dentro da sociedade brasileira a gente precisa analisar esses dados e cruzar esses dados com as teorias que a gente tenha disponíveis aí e ela parte aí dessa perspectiva a partir daí ele já vai pegando algumas coisas aqui quando ela se tem que tomar uma frase de Lenny para o título para o capítulo da Ilha sabe então que ele essa filhote está pensando numa teoria a esquerda para dizer o mínimo Então vamos lá conversar mas antes a gente conversar você já sabem não se esqueça de se
inscrever ativar as notificações compartilhar o vídeo pega o like manda no grupo de gente que você sabe que gosta de feminismo O que você acha que precisa entender a sua feminismo e ajuda a gente aí na divulgação também que era aproveitar para pedir para vocês se vocês estão gostando dessa série estou recebendo alguns feedbacks bem legais dessa discussão da Eliete em específico que era aproveitar para mim pedir para vocês indicarem autoras ou autores que vocês querem ver por aqui principalmente o que diz respeito ao feminismo falem ele quais filósofos Quais sociólogos que você acha importante
e que quer ver que a gente fazendo as discussões mais extensas mais curtas não importa mas indique aqui nome de pessoas que vocês consideram relevantes e que devem estar aqui no trabalho literária tá passando um visor para que agora não sei se vai aparecendo vídeo Então vamos lá esse é o capítulo a sua Capítulo mais difícil de ler ao mesmo tempo ele é curtinho assim não acabei de muito longo mas ela Capítulo 10 o Teoricamente ela começa a pensando ali na realidade do feminismo na década de 70 na década de 80 para mostrar que nesse
momento específico a partir da década de 60 começa ali na década de 60 É nesse momento que o feminismo começa a ganhar um formato é mais próximo do que a gente tem hoje começa a se delineado ele nas suas margens vamos dizer assim e deixar mais Evidente suas faltas e ela fala que feminismo radical foi fundamental para a construção dessa percepção de que a mulher sofria violência por ser mulher e que isso estava associado ao patriarcado ou posteriormente Como vais compreender estava essa violência estava vinculada ao gênero então é nesse momento que começa a se
entender o para lá se a gente tem um grupo se a gente tem esse sujeito que sofre uma violência e essa vi é parecida com a desse outro sujeito fazer esse outro sujeito e quando a gente vai reunir todas essas violências a gente percebe que todos esses sujeitos são mulheres têm uma razão para isso tá acontecendo ela começa a mostrar que o feminismo radical vai mostrar dentro das discussões dentro das abordagens ao mostrar que a mulher ela tá sofrendo uma violência e essa violência está relacionada a questões ou do patriarcado a gente já falou disso
no vídeo passado a respeito de que algumas feministas vão entender que a base da operação é o patriarcado e outras feministas vão entender que a base do da operação é o gênero e algumas feministas vão construir a relação ao sexo gênero mas ela vai mostrar aqui que nesse momento específico é o feminismo radical que vai construir que vai mostrar de onde que tá surgindo essa violência isso é fundamental para outra gente hoje para o feminismo atual Isso é meio que óbvio né se a gente entende bom porque a mulher só violência ou patriarcado ou G
é né violências domésticas violências que acontecem primeiro das ruas seus parceiros violências no trabalho assédio hoje a gente entende que tem uma razão disso mas nesse momento década de 70 e 80 isso ainda não tava tão explicado assim você ainda não tava tão claro assim Ela traz o fucou para dizer que ele também foi fundamental para essa compreensão ela vai mostrar aqui ao fucou que da base aí para muitas correntes feministas para muito do pensamento feminista é o fucou que ajuda a essas idéias essas percepções ficarem mais claras principalmente a partir das discussões dele sobre
a história da sexualidade com quando ele vai construindo uma história da sexualidade a gente vai perceber que o que é isso começa em determinado momento vai se transformando e vai tendo resultado o efeito uma consequência Direta em relação os corpos dos sujeitos a compreensão do sujeito sobre si próprio bom então a gente vai ter uma construção aí que vai sendo feita e o ficou vai ajudando muito para dar base para essa teoria A grande questão do Patriarca que a gente só vai perceber hoje me conta de várias teorias que são fundamentadas nessa época década de
60 e Mais especificamente década de 70 e 80 é ideia de que para existir um patriarcado não tem necessidade de um Patriarca não precisa figura o sujeito o patriarca a gente tem um patriarcado que conforme essas relações vão se especializando conforme essas relações não se aprimorando e se patriarcado ele vai gerindo as máquinas do Estado por exemplo a gente já falou disso em outros vídeos sobre homens legislando a respeito de mulheres poderiam não abortar não a gente está falando de um patriarcado aí e justamente porque só homens decidindo coisas que estão relacionadas direto a corpos
biológicos vamos dizer assim das mulheres a partir do momento que a gente tem essa relação Então a gente tem o patriarcado aí gerindo as máquinas do está a ser percebida de diferentes maneiras mas está muito relacionado ao Ethos Então se a gente pensa num sujeito que nasce dentro do a sociedade patriarcal que vai ser formado sob essa perspectiva daqui a pouco ele tá acreditando que coisas que vão dizer contra ele mesmo então mulheres acreditam em coisas que muitas vezes vão não prejudicada essas mulheres diretamente então quando uma mulher julga uma outra mulher para tá usando
uma roupa curta demais é contada demais a gente tá falando aí de um julgamento fundado na patriarcado fundada no sexismo como vai chamar a Bell hooks mas que justamente vai dizer com outra mulher então é a mulher querendo dizer para ela própria que ela não pode aquela pode ser julgado a partir do momento que ela tiver um determinado lugar vestindo determinado tipo de roupa conversando com certo tipo de gente a gente tá falando aí no patriarcado gelinho de formando o nosso etos o que que ele é tapioca te entende então por patriarcado se ela parte
dessa ideia patriarcado não precisa de um padre e ele está presente nas estruturas de dominação ela vai chamar de um patriarcado o vôlei aqui para ela igualzinho mas ela disse que a gente pode entender o patriarcado como sendo o pacto firmado entre homens para garantir a dominação das mulheres e mais peças mulheres necessariamente socializados e construídas culturalmente pelo patriarcado repetem conscientemente infância as mulheres acabam necessariamente e homens também vão repetir muitas vezes isso inconscientemente vão repetir essas estruturas de dominação especialmente a gente foi pensar na educação das Crianças então quando a gente ainda tem dentro
de uma sociedade patriarcal mulheres que são mais são as principais responsáveis pela educação das Crianças a gente já tem uma representação e do patriarcado E aí essas mulheres que já são já já começa errado aí essas mulheres que são essas principais responsáveis ajudam e como contribui para perpetuar na educação dessas crianças uma educação machista uma educação patriarcal a gente o patriarcado aí sendo firmado A partir dessa participação ainda que consciente das mulheres então a gente precisa pensar muito aí nas educação das crianças que precisa de ouvir mais simetria nessa participação de homens e mulheres necessariamente
E que esses sujeitos que são responsáveis pela educação dessas crianças precisam pensar que sujeitos que eles querem entregar para o mundo mas nesse sujeitos estiverem adolescentes quando esse sujeito Se estiverem adultos e meninos e meninas ela vai pensar no outro conceito que também é bem importante que é um conceito da Gail Rubin que é o conceito de sistema sexo gênero e esse conceito é bastante importante para dizer como que a gente age como que a gente se comporta no mundo e ele diz respeito entre outras coisas essa ideia de que a gente vai naturalizando coisas
que são sociais é como se coisas que são sociais a gente entende como naturais então a ideia de que homens têm mais impulso sexual a gente tem uma ideia aí que ela é social né então o o último lado estão induzindo são conduzidos a ter mais interesse por certo enquanto a mulher ela é reprimida e de várias maneiras em sua sexualidade então quando esse sujeito chega na idade adulta necessariamente o aumento tem mais Liberdade sexual e a mulher menos e aí a gente entende isso como natural então um homem naturalmente ele tem mais impulso sexual
mesma coisa das emoções e se a gente pensa que mulheres choram mais fácil a gente está falando de sujeitos né quando a gente autoriza as mulheres a terem sentimentos desde crianças e quando a gente não autoriza meninos expressarem fazer noções a gente está falando de algo que vai gerar efeitos e consequências quando esse sujeito porém adulto mulheres vão conseguir falar das suas dores das suas angústias e homens necessariamente acham que eles não podem chorar ou só Podem chorar em casos extremamente especiais o exemplo que ela vai trazer que é maravilhoso é um que você com
certeza já ouviu o que aquela ideia de existe uma doença dos nervos Oi gente pega um sujeito especialmente feminino quando a gente pega uma mulher que está em uma determinada idade e essa mulher tem vários problemas relacionados à sua saúde e vai se classificar essa essa mulher como tendo doença dos nervos e essa doença ela vai está relacionada umas forma de doação de Dores de violências de repressões com essa mulher vai sofrendo durante a sua vida e quando ela chega numa certa idade tudo isso comendo aí para o adoecimento do corpo dessa mulher Então esse
adoecimento do corpo dessa mulher acontece aí por conta desse sistema sexo gênero e se social vai dizendo tanto sobre aquele corpo vai reprimindo tanto aquele corpo isso de repente mas tem um efeito para como essa mulher existe no mundo mas adiante aí já caminhando para o filho do capítulo para o fim do livro Ela vai trazer ele vai pensar em vários aspectos das relações social e biológico hoje eu quero trazer três exemplos primeiro por exemplo da questão do trabalho doméstico gratuito a gente tem e ainda hoje ainda no século 21 a mulheres como as mulheres
como sem as principais responsáveis pelo trabalho de casa no poder manter a sua casa organizada assim como manter as crianças educadas a mulher é a principal responsável por organizar e por limpar a casa e isso necessariamente gera uma angústia no sofrimento que para o homem muitas vezes não vai chegar então quando a mulher quando começa a trabalhar ela precisa dar conta ainda de todo o trabalho que ela ainda tem dentro de casa só que a gente que não gostou de entender o trabalho doméstico como trabalho é como se fosse uma coisa que tivesse que ser
feita e quem que necessariamente vai fazer é a mulher obviamente só que a gente tá falando de um trabalho que é gratuito e que é invisível então quando essas mulheres começam a trabalhar elas precisam além de tudo ele tem que lidar muitas vezes sozinha com toda essa carga que por si só já bastante pesada segundo aspecto que ela vai pensar aí pensando nesse final em relação ao posto e essa ideia é que a gente vai trazer aí que ela vai fundamental no ficou nessa gestão e nessa educação dos corpos essa ideia que a gente tem
hoje e que muitas vezes vai formar como sujeito se comporta em sociedade então quando a gente tem mais homens por exemplo que fala mais altos que são incisivos que se posicionam de maneira mais Evidente e mulheres que muitas vezes não falar mais baixo você mais quietas vão pensar e vamos ponderar Muito Antes de emitir uma opinião tem mais têm menos tendência as incisiva deixar firme os seus pontos de vistas não a gente está falando de uma educação aí que atua nós sobre atividades dessa mulheres então de repente o corpo do homem e tá educado assim
e o corpo da mulher tá educado assim para poder dizer educar o para poder mostrar que pode ser diferente um processo muito longo aí que o sujeito só vai conseguir fazer com muito conhecimento desse aqui ele vai o acesso a entender quais são essas suas perspectivas gente que o seu corpo é formado a partir de uma base social também não é só a parte biológica por último a célebre frase do movimento feminista da década de 70 que a ideia de que o pessoal é político quando ela Traz essa frase ela quer mostrar então ela mostra
que essa reflexão aqui surge nos anos 70 que as mulheres pela primeira vez começa a conversar sobre suas dores sobre as obras violências que sofrem no espaço de casa sobre esse sobre essa carga de trabalho extremamente pesada quando as mulheres começam a falar sobre isso Elas começam a fazer conexões que permitem essas mulheres entenderem que elas não estão sozinhas e estão exercício constante pensar sobre essa ideia do a necessidade de falar a necessidade de partilhar de compartilhar as angústias de compartilhar as dores Está extremamente necessário porque muitas vezes Inclusive a mulher ver se culpabilizar pelas
coisas que elas sofres não é uma coisa rara Às vezes a mulher ela acredita que ela de fato é a culpada pela violência que muitas vezes ela que sofre hoje a gente é isso espero que vocês tenham gostado já surgiram outros nomes de mulheres feministas para gente conversar que no canal até mais
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