#056 - Estudo de Gênesis

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Aqui, Adão e Eva não são personagens, mas aspectos de nosso espírito. Obedecer (Adão) é reconhecer a...
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Olá estamos, aqui, em mais um episódio do nosso estudo do livro do Gênesis. E se você acompanhou o episódio anterior, nós comentamos sobre o que representa Eva e Adão nesse relato do capítulo 3 do livro Gênesis. No episódio anterior, nós pedimos ajuda à chave capaz de abrir não só o Evangelho, mas os autores sacros, os livros da Bíblia, em geral, porque é a chave que torna possível o entendimento de muitas coisas que permanecem ocultas.
Estas são frases de Kardec na Introdução de O Evangelho Segundo o Espiritismo e é lá no Evangelho Segundo o Espiritismo que nós fomos buscar recursos interpretativos, ou melhor, chaves de leitura porque o texto pode ser lido de diversas perspectivas, mas essas perspectivas que utilizam a Codificação e a obra subsidiária ligado à Codificação é para nós de um valor muito grande na apreensão do sentido espiritual dos textos do Gênesis. Nós tentando entender o que se esperava de Adão e de Eva, lemos o Evangelho Segundo o Espiritismo, especialmente, no Capítulo IX (Bem Aventurados os Mansos e os Pacíficos). É importante dizer que essa bem-aventurança de Jesus tem uma profunda conexão com os textos do profeta Isaías.
É tão incrível isto que um estudioso judeu que tinha uma admiração profunda pelo sermão do monte, pela figura de Jesus (David Fourcé, professor da Universidade Hebraicas, escreveu para mim um dos mais belos comentários sobre o Sermão do Monte, percebeu esta conexão entre essa bem-aventurança e as profecias de Isaías e foi buscarnos manuscritos de Cohan, os Manuscritos da seita do essênio e lá também percebeu vestígios dessa tradição profética que veio de Isaías. O que Davis Flouser vai nos dizer? Que bem-aventurados os mansos e os pacíficos ou bem-aventurados os mansos e os pobres de Espírito, porque há uma relação entre essas duas bem-aventuranças, representa uma licerce do ensino profético de Isaías.
Por consequência um alicerce da boa nova, do Evangelho. Aqui, nós vamos entender o por quê. O Evangelho, de modo geral, vem trazer uma nova abordagem da relação da criatura com o Criador.
O Evangelho vem nos colocar em um novo patamar de relação com Deus. Nessa relação com Deus, algumas características, algumas virtudes ou - se preferirem - alguns posicionamentos psíquicos são necessários para que nós consigamos aprimorar nossa relação com Deus. Por isso Kardec foi de uma felicidade extrema orientado pelos Espíritos Superiores e orientado mesmo pelo Espírito de Verdade, que é o Nosso Mestre, no Capítulo IX, item 8,.
ele deu a este título de Obediência e Resignação. Nós começamos a ler o início desse item e fizemos uma comparação: obediência diz respeito à razão, porque, aqui, o texto vai dizer obediência e consentimento da razão, é quando a razão, a inteligência, a nossa bagagem de cognição consente, aceita, acata. Não por imposição ou por violência, acata pela lógica, pelo bom-senso, pelo natural da consequência, pela clareza dos fatos e da experiência.
Esse consentimento da inteligência, da razão nos leva a uma postura primeiro interior, porque todas estas posturas, aqui, são, antes, interiores e só depois que elas se expressam em atitudes, palavras, ações, comportamentos, mas elas se forjam, se moldam na intimidade, a postura então gerada pelo consentimento da razão é uma postura de obediência. Por quê obediência? Porque a inteligência do Espírito entende a sabedoria dos planos da Divindade.
Quando nós vivemos numa situação, passando por uma experiência e compreendemos por trás das aparências, por trás do aparente acaso, por trás do aparente caos das circunstâncias e dos fatos há uma sabedoria infinita que silenciosa e sutilmente entrelaça as circunstâncias, articula pessoas para um propósito definido, quando nós percebemos essa condução oculta, isto desperta em nós admiração pela sabedoria e pela inteligência suprema do Universo. Portanto, nos leva ao processo da obediência. E, o que é a razão?
Ela está simbolizada em Adão. Adão é aquela parcela da nossa psique que pensa, que examina, que discerne, que exerce o discernimento, que exerce o bom-senso, que seleciona, que compara, que aprofunda, aliás é o conselho que o Espírito de Verdade dá à Kardec. Ele diz assim: 'este mundo somente se obtém a verdade a um preço, é preciso examinar, selecionar e aprofundar.
' Há um roteiro que o Espírito de Verdade dá à Kardec. Por que isto? Porque muitas pessoas aceitam certas notícias, aceitam certos raciocínios, aceitam, frases que aparentemente são bonitas, são de auto-ajuda, aceitam sem examinar, sem exame.
O que é o exame? O exame é análise, é inteligência, é você ver a lógica por trás e também o sentimento que está por trás, as intenções que estão por trás, as consequências daquele raciocínio. Isto é examinar.
Nós não podemos acatar, simplesmente, porque a pessoa que nos diz é uma pessoa que nós gostamos. Nós não podemos acatar como certo algo só porque a pessoa que praticou o ato é uma pessoa que nós amamos, nós não podemos acatar uma ideia só porque nós temos uma simpatia porque está falando. É preciso exame e a falha de Adão no Capitulo 3 de Gênesis é porque ele acatou a proposta da sua mulher, sem examinar.
Ele não se deu ao trabalho de exercer a sua função, porque a função de Adão - entendam - não estamos falando do Adão pessoa, criatura ou comunidade, nós estamos falando do Adão íntimo, o Adão como aquela parcela do nosso psiquismo que representa a cognição, a inteligência, Aqui, vamos dar uma pausa, tomar uma água, não confunda inteligência com intelectualidade. A criatura pode nunca ter frequentado a escola, pode ser analfabeta e ser mais inteligente do que um irmão que possui um título de doutorado. Porque inteligência não tem a ver com quantos livros você leu, não tem a ver com a quantidade de informação que você tem, inteligência tem a ver com a qualidade do seu raciocínio, qualidade do seu exame.
Então, eu - particularmente - acredito que você que está nos ouvindo já passou por esta experiência, eu já me encontrei com criaturas simples, trabalhadores rurais do campo, pessoas muito humildes, de uma inteligência, de uma perspicácia, de uma sabedoria de vida, está vivendo um problema e esta pessoa chego e disse Meu filho, pensa assim, assim. Mas, com uma profundidade que eu me senti pequeno e esta pessoa era analfabeta. Não vamos, então, confundir.
Você pode passar uma vida inteira jogando informação para dentro da sua cabeça, sem aumentar um milímetro na sua inteligência. É claro que n´[os precisamos absorver informação, é óbvio! Conhecimento ocupa lugar, quanto mais conhecimento que você tem melhor, quanto mais curiosidade você tem, melhor, mas eu gosto da frase de Emmanuel que diz assim:?
' o conhecimento é a ante-sala da sabedoria. Ou seja, é uma sala antes. Não é a sala da sabedoria.
Não basta o conhecimento para você alcançar a sabedoria precisa avançar mais. É disto que estamos falando! Faltou à Adão o exame.
Faltou à Adão a comparação porque você examinar uma proposta e, depois, você compara: 'será que tem outras? ' ' E essa outra se eu compara, quais as consequências, qual o custo' Eu tenho dois caminhos, qualo custo de um e do outro? Não estou falando de custo financeiro.
Estou falando de custando emocionalmente, psicológico, afetivo, porque a natureza é muito sábia. A natureza é econômica ao extremo. Ela pega sempre o caminho que você vai ter que fazer menos, gastar menos para obter mais.
Esta é a lição da natureza! Basta você pegar um favo de mel na sua mão: você olha no favo de mel: é a forma mais eficiente para guardar a maior quantidade de mel com o mínimo de espaço. A sabedoria divina é uma lição de eficiência, de economia de recursos, de eficácia.
Faz-se pouco para ter um resultado grande. Um dos sintomas da desordem, da desconexão com Deus, do mal, do afastamento das leis divinas é o excesso de todos os níveis, de todos os gêneros. Adão, que é inteligência em nós, não comparou, não examinou, não comparou e não aprofundou.
Ele deixou de exercer a faculdade que lhe era inerente. Ou se preferirem, ele enterrou o talento ele enterrou o talento por medo, por escravidão a relações afetivas, porque como era a esposa - Eva - na simbologia do texto - claro que estamos vendo que tudo, aqui, é simbologia, nós estamos lidando com símbolo, com metáforas - em nome das relações ele não exerceu aquilo que a inteligência pede, que é o exame a comparação e o aprofundamento: o roteiro que o Espírito de Verdade deu à Kardec se ele quisesse, neste mundo, ter acesso à verdade. Isto significa que obter a verdade no mundo dos encarnados é uma atividade de garimpeiro: você tem que escavar com cuidado, chega um momento da escavação que você está lá com uma pincelzinho limpando devagar para não estragar o que você está escavando, tem a parte dura e tem a parte fina que você vai tirando milímetros de poeira.
A verdade também. Nós percebemos já no velório de Allan Kardec o discurso que é feito que se diz a respeito dele que Kardec era o bom sendo encarnado, tamanho o seu esforço no sentido de mante o bom senso. Ele sempre examinou, sempre comparou, recebia milhares de mensagens: compara, compara, compara.
Separa o que era linguagem, do que era essência, depois ele aprofundava, via consequências daquela ideia, se aquilo tinha uma lógica, se aquilo levava, se aquilo realmente trazia algum , se aquilo acrescenta, é um trabalho meticuloso, detalhado e é esse o conviteque nós temos que fazer evolução consciente, como gostava o Sr. Honório de dizer, evolução consciente é para quem não abre mão da inteligência, é pra quem não abre mão do bom-senso, não abre mão do cuidado no exame das coisas. Então, isto nos leva à obediência.
Quem obedece, nós vamos entender isto: é o que está dito no texto - que a obediência e a resignação são duas virtudes companheiras da doçura, porque no item 6 o título era Afabilidade e Doçura. Pra você ser inteligente, você não precisa ser grosseiro. A pessoa verdadeiramente inteligente é dócil, é afável, é amorosa.
À pessoa verdadeiramente inteligente ela tem doçura A obediência não tem a ver com abrir mão da liberdade, da autonomia. Não! A obediência tem a ver com o reconhecimento da sabedoria infinita de Deus.
Obediência tem a ver com reconhecimento da nossa inteligência, dos planos insondáveis, mas profundamente inteligentes de Deus. Então é como - digamos que você vai assistir a um show ou um espetáculo de um artista que você ama, que você adora, você gosta muito e daí você pega o programa e vê que aquele programa elaborado pelo artista que você adora, está impecável. O roteiro está primoroso, tem as músicas que você mais gosta, vai estar de um bom gosto extremo.
O que você faz? Você acata, você se rende, porque qual de nós - a não quando nós estamos com problemas íntimas, com distúrbios emocionais, psíquicos - não acata a beleza, a ordem, o bom senso, o razoável, o benfeito? Todos nós nos curvamos.
Todos nós nos curvamos. Você está sentado em um lugar lindo, de repente vem aquele crepúsculo, aquelas cores no céu, aquela coisa maravilhosa - exceto aquela criatura que está com um conflito interior, que não consegui apreciar, mas se você está bem consigo mesmo, você se curva, porque o crepúsculo é tão belo, é tão harmonioso, há tanta riqueza de detalhes, tanta sabedoria e bom gosto por trás daquilo que você se curva e isto é obediência. É o consentimento da razão.
A obediência é o consentimento de Adão. Então é por isso que a ordem foi dada à Adão. O comando de todas as árvores do jardim você pode comer, menos da árvore do conhecimento do bem e do mal.
porque no dia em que você dela comer, você vai morrer. Isto nós já explicamos em episódios anteriores, o que representa esta ordem, mas esta ordem é dada para inteligência. A ordem é sempre dada para a inteligência, porque é a inteligência é aquela parcela da nossa psique capaz de examinar, capaz de comparar, capaz de aprofundar, capaz de apreciar a ordem a harmonia, o belo e o bom.
Mas, não basta a inteligência. É preciso um outro consentimento psíquico: esse, agora, diz respeito às emoções, aos sentimentos, ao que eu sinto, as minhas emoções e esse é o consentimento do sentimento, que se chama resignação. Então, vamos ler para nós entendermos.
Resignação é Eva, porque Eva é a parcela da nossa psiquê emocional, Eva é quem gosta, Eva é quem saliva, é quem tem desejo, é quem arregala os olhos, é quem arrepia, é quem se emociona, é quem é tocado, é Eva que fica bravo, que se irrita, são as emoções. Eva representa tudo isto em nós. Vamos ler aqui: " A doutrina de Jesus ensina, em todos os seus pontos, a obediência e a resignação, (.
. . )" Claro!
Porque se Jesus mostra que Deus é inteligência suprema e é amor infinito. Na nossa relação com Deus, quais são as duas virtudes essenciais? Consentimento da razão e consentimento do sentimento, porque Deus não impõe, Deus não obriga, como diz o Dr Bezerra de Menezes, Deus não violenta consciências.
não violenta Deus não arromba a porta da nossa intimidade. Não! Como que Jesus disse: 'eis que bato à porta'.
Todo o convite do Alto bate à porta, não arromba a porta. Nós temos que consentir, temos que aceitar. Você tem que abrir a porta.
"(. . .
) duas virtudes companheiras da doçura e muito ativas (. . .
)" Aqui está a grande confusão, porque nós achamos que obediência e resignação é passividade. Não! Nós achamos que teimosia é ser ativo.
Não! Teimosia é ser bobo. Teimosia é agir inutilmente, é fazer para, depois, ter que refazer nesta vida ou em outras à custa de muitas lágrimas.
Isto é teimosia. O contrário disto, uma virtude ativa irmã da doçura é a obediência, porque quem obedece age silenciosamente, mas age de maneira eficiente e eficaz, de maneira efetiva, faz uma vez para não ter que refazer, resolve nesta encarnação parta não ter que voltar resolvendo encrenca de encarnação passada. Isto é obediência!
E, resignação outra virtude ativa porque o contrário da resignação é a revolta. Eu me revolto contra as circunstâncias, contra,as pessoas, contra o que aconteceu: porque comigo, porque isto aconteceu comigo. Isto não podia acontecer, eu não podia passar, agora eu vou me vingar, eu vou perseguir esta pessoa e aí tudo mais que decorre da rebeldia e da revolta, que produz o quê?
Multiplica o mal. A revolta multiplica o mal, nós vamos ver isto, aqui. na simbologia das maldições porque na simbologia do Velho Testamento, bênção é quanto Deus homologa seu plano.
Então, é quando você tem o apoio porque o seu plano reflete as lei de Deus. E, a maldição é quando seu plano não é homologado porque ele contraria as leis divinas, daí, você está por conta própria. É claro, sob as vistas da misericórdia e sob o controle da Justiça Divina, porque acima do nosso livre arbítrio está o arbóitrio absoluto do Todo Poderoso, que comanda e que mantém o Universo num pleno funcionamento, no mais harmonioso do funcionamento.
Há um acompanhamento, mas você não tem a homologação divina. Ele é só um sinal, quando nós estamos num caminho com Deus, as coisas podem ser difíceis, mas elas não são impeditivas. Vai acontecendo, quando é a hora acontece, com dificuldade mas acontece.
Então, o contrário da resignação é a revolta e a revolta produz perturbação dos sentimentos, perturbação das emoções, cegueira espiritual. As paixões ficam exacerbadas e a criatura perde o rumo, ela perde o bom senso, ela fica cega, fica parecendo um animal feroz que foi atacado, que foi provado de algo e, geralmente, sai destruindo tudo que encontra à sua volta. Isto é ser ativo?
Será que isto é ser ativo? Destruir? Ou será que ser ativo é saber agir, saber aceitar com sentimento para não alterar aquilo que é o melhor?
Porque o quê acontece conosco? nos gastamos uma tremenda energia para substituir o melhor pelo mais ou menos, o melhor que foi proposto por Deus, pelo mais ou menos que nós estamos propondo. É o velho ditado popular: trocamos gato por lebre, acreditando que fizemos a melhor escolha.
Então, que vale tanta energia, tanta força se você escolheu o pior, se o quê você está realizando o pior, não é a melhor escolha. Por isso que os Espíritos dizem: duas virtudes companheiras da doçura e muito ativas, porque um dia nós vamos compreender que doçura é força, doçura é poder, é o maior poder da Terra. A doçura é o maior poder do mundo e a doçura anda com dois soldados: a obediência e a resignação.
É o que eles estão dizendo. ". (.
. ) , se bem os homens erradamente as confundam com a negação do sentimento e da vontade", porque a criatura acha que obedecer é negar a minha vontade. Não!
Obedecer é eu qualificar a minha vontade, qualificar a minha vontade, porque se eu reconheço a sabedoria do plano, se eu reconheço a inteligência infinita de Deus e eu escolho estar com Deus, eu estou qualificando a minha vontade. Eu estou saindo de uma vontade infantil para uma vontade madura. É qualificar avontade.
Não é negar a vontade. Da mesma maneira a resignação. Eu não estou negando o sentimento, eu estou aprimorando o sentimento, eu estou amadurecendo o sentimento, eu estou enriquecendo o sentimento, porque quando eu aceito de coração os planos de Deus, eu me abro para a renovação, eu me abro para nuances que eu não seria capaz de perceber se não fossem esses planos.
É desagradável às vezes? É. Dói?
Dói. Às vezes os planos da Divindade passam pela dor, pelo desagradável, pelo amargo, pelo frio, pelo desconforto, mas é exatamente este plano ou são esses elementos que vão aprimorar o meu leque de recursos afetivos, porque olha é diferente aquele coração que atravessou a amargura, a perda, a carência, o abandono, ele exala uma compaixão, uma solidariedade que aquele outro coração que só teve facilidade na vida é incapaz de exalar. Facilidades de mais ou só facilidades produz em nós superficialidades, sentimentos rasos e fragilidade emocional, e fragilidade emocional, que nós estamos observando.
O que está acontecendo com a nossa sociedade? Ela privilegia tanto o conforto que às vezes, nós presenciamos corações tão fragilizados que o gatinho morreu e a pessoa vai para o hospital se internar, porque ela não tem resiliência para enfrentar a perda de um gatinho. É preciso cuidar disto!
É claro que eu vou chorar o animal querido que eu tenho, meu animal de estimação. Só quem tem sabe o que é. Você ter um animal de estimação, parece que é um membro da família.
É natural isto, não tem nenhum problema com isto. Isto mostra riqueza do nosso afeto. Mas, daí perdeu o animal, nós temos que ter estrutura emocional: você fica triste, você sente a perda, mas você não desestrutura sua psique por conta disto.
e mesmo por conta de outras perdas. e mesmo por conta de outras perdas. Então é muito sutil isto aqui!
é muito sutil "(. . .
) A obediência é o consentimento da razão; a resignação é o consentimento do coração, Então, qual foi o problema de Eva? O problema de Adão nós já percebemos, porque Adão é inteligência, é razão e ele não consentiu, ele não entendeu o plano, ele não exerceu sua capacidade de examinar, de compara e de aprofundar. E Eva?
Qual foi o erro de Eva? Ela não aceitou. Tem a ver com a inteligência, a questão de Eva é de consentimento.
Ela se entregou a outros sentimentos e aí ela entrou em um ponto que é um ponto fundamental dessa passagem que é se o seu sentimento não está alinhado à sua visão, ela é uma visão ferida. é uma visão ferida. Ela não é uma visão harmoniosa.
Vamos dar alguns exemplos aqui: dar alguns exemplos Diante de uma situação, se o seu sentimento é de generosidade, você vai enxergar soma. "Nossa que bom, isto aqui está acontecendo, vai contribui com isso' isso aqui vai contribuir Se o seu sentimento é de egoísmo, é de escassez, você vai enxergar divisão: 'Nossa, vai dividir. Eu vou perder.
' É visão ferida, visão ferida, porque o seu sentimento deturpado faz você enxergar de maneira equivocada e ferida os acontecimentos e as pessoas. Este é o caso de Eva. Por quê?
Na ordem dada pelo Criador, há um plano. Qual é o plano? De todas as árvores do jardim você vai comer: qual o plano?
Coma todas as árvores do Jardim, coma primeiro as milhões de árvores que eu plantei do fruto das milhões de árvores que eu plantei. Depois eu vou trabalhar para vocês a árvore do conhecimento do bem e do mal. Percebe?
Tinha um plano. Como o sentimento está viciado como ele vê este plano? Está negando a minha vontade, está negando a minha autonomia.
Eu que quero escolher, eu que quero determinar. E aí seu perco a oportunidade de ser conduzido, de ser conduzido pela Sabedoria Infinita. pela Sabedoria Infinita.
É por isso que nós vamos ver um exemplo extraordinário, extraordinário, porque Jesus vai retomar o capítulo três de Gênesis. O capítulo três de Gênesis vai ser retomado sabe onde? No Monte das Oliveiras.
Lá Jesus retoma o Capítulo três de Gênesis e retoma como? Retoma dizendo assim: Pai, se possível afasta de mim esse cálice "SE possível", olha que coisa fantástica! Por que, aqui, nos percebemos a obediência e a resignação de Jesus.
Obediência: Pai se possível. Isto é atitude de quem examinou, comparou, aprofundou. Eu quero, mas será que é possível?
Eu quero, mas será que é o melhor momento? Eu quero, mas será que isto realmente vai ser bom para mim? Percebe?
Então, Jesus diz assim: Pai, se possível, por que 'se possível'? será que ele está falando 'ah Deus se você tiver poder para fazer isto, se você tiver capacidade' É claro que não! Deus é Todo Poderoso!
Ele pode tudo! Deus pode tudo. Então, você deve estra se perguntando: se Deus pode tudo, porque Ele não faz tudo?
Porque Ele não acata todos os meus pedidos? Ei, calma! Deus pode tudo, então, Ele é o Todo Poderoso.
Mas, Ele não é o Todo sábio? Deus é Todo Poderoso, mas Ele não é também Inteligência Suprema? Se Ele também é Inteligência Suprema, ele pode tudo, mas nem tudo convém.
Ele pode tudo, mas nem tudo é o melhor. Então, é isto: pai, se possível, se isto for o melhor. Entende?
É como se Jesus dissesse, pai afasta de mim o cálice é o que eu quero, é o meu plano. Que cálice é este? Não sei.
É um diálogo de Jesus profundo. Não é crucificação apenas, porque ele já tinha anunciado a crucificação inclusive ele já tinha chamado a atenção de Pedro quando ele disse: "ah, mestre, não vai acontecer nada disso. ,' O que ele falou com Pedro?
Afasta de mim Satanás. Então, não é a crucificação. E ele sabia que a Crucificação é necessária, porque ele disse.
É necessário que o filho do homem seja entregue. Então, o cálice que Jesus está pedindo para afastar não é a crucificação. É coisa mais profunda.
É diálogo do Governado do mundo com Deus. Não vamos ser ingênuos. Não vamos ser ingênuos.
Jesus está sondando milhares de anos à frente, não estava olhando apenas algumas horas a frente. Ele não sondou horas, sondou milênios. Mas, diz 'se possível'.
Consentimento da razão: eu sei Pai que a minha visão de Cristo alcança longe, mas a Tua visão de Deus alcança tudo. Olha isto! E, depois, a lição do consentimento do sentimento: mas, que não seja feita, Pai, a minha vontade, mas a Tua vontade.
Isto é sentimento! Consentiu amorosamente e, a partir dali, ele fica em silêncio, doce, não agride, não retribui a violência, perdoa, e fica em silêncio, obedecendo e resignando, dando a maior lição corrigindo a história corrigindo a história da humanidade, porque a história da humanidade é esta, aqui, de Eva e de Adão. Mas, aí, nós já entramos em um outro ponto e precisamos encerrar o episódio.
No próximo episódio, nós damos continuidade a este desenvolvimento do tema. Te espero. Até lá!
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