E aí E aí G1 E aí E aí E aí E aí G1 G1 E aí E aí E aí E aí E aí G1 E aí E aí E aí E aí E aí E aí E aí eu vou ver se acho que o meu áudio tava desligado Oi boa noite a todas todos agora depois de 3 minutos de introdução que eu fui ver que meu áudio tava desligado Valeu mal fala Linda fiz vários sorteios mas infelizmente ninguém pode ouvir brincadeiras o Pablo Valente coordenador do Senat e hoje a gente vai tratar de um
tema importante que é o manejo a crise nesse projeto que a gente tem que fazer uma live duas vezes por semana então fica sempre o convite sempre vai ser terça e quinta-feira seis da tarde então sempre Marca na agenda de tem temos que vão discutir boas práticas em novas abordagens em em Saúde Mental e o gente tem como convidado o professor Marcelo debate rolê novamente o currículo certinha livro anteriormente que a pessoa mais forte BA o segredo é graduação em medicina pela Universidade de Campinas mestrado pela vezes nós instituição doutorado pela Unicamp e atualmente é
professor do departamento de saúde coletiva da Universidade Federal do Paraná ou seja bem-vindo professor Marcelo de baixo para a gente discutir e conversar desse tema tão importante que é o manejo da crise em Saúde Mental o microfone tá aberto primeiro pontas importantes é aberta Então esse é o fim de todo mundo ouvindo e hoje tava tô vendo pessoal colocando aqui no chat a gente tem gente bastante gente do Piauí gente do Pará gente de do Brasil todo e todo mundo falando que que agora tá está nos escuteiros pote então então boa noite boa noite pessoal
boa noite a todos boa noite pessoal de do Piauí tem um carinho imenso né então é tão pelo Estado e principalmente por Teresina eu estive teve um período eu fiquei um ano quase sendo todos os meses para Teresina no fechamento do hospital e duna né faz uns 10 12 anos Isso é bom primeiro agradecer o Pablo aí pela pelo convite está falando sobre atenção a crise com vocês é um tema que eu acho muito particularmente muito interessante eu trabalho com isso já há algum tempo a discussão respeito disso eu vou compartilhar que uma apresentação para
para ficar mais fácil a minha fala o e e assim como eu tô dizendo que ela como eu estava dizendo isso é um atenção visão tema relativamente antigo né dentro da discussão da saúde mental no âmbito da reforma psiquiátrica E por quê que é um tema bastante discutido ele é um tema muito muito importante assim porque dentro do âmbito da reforma psiquiátrica a gente tem que lembrar como que você acha como toda uma política e ela se inicia um alvo muito específicos são como pessoas que é tão institucionalizadas alguém que um dia os pés psiquiátricos
há vários anos e que na verdade é esse é um fenômeno específico não é que eram pessoas e elas ou elas começaram a ser internada ser correntemente e depois elas passaram a viver dentro de hospitais é mais que não me dizem e a política de saúde mental volta na reforma psiquiátrica a se torna uma política de estado o número as demandas que passam existido essa política ela se multiplicam então pensem só que é o movimento que ele tem inicialmente o foco específico um grupo social específico um grupo de pessoas específicas mas que na medida em
que ela se torna uma política de estado ela tem que abarcar os princípios do Sistema Único de Saúde de universalidade cuidado integral promoção de Equidade e tô com o número de situações e o número de fenômenos pessoal política ela tem que me dar é muito maior e daí nesse ano e tô aparece e começa a aparecer os debates sobre a atenção a crise que há mais ou menos assim olha essa é uma política que ela tá pensando no fechamento direito hospitalar ao mesmo tempo O que é alta desinstitucionalizado pessoas que estão dentro dos hospitais há
bastante tempo tudo bem mas o que que a gente faz o que a gente faz então situações com pessoas que ficam agitadas e a Budismo e aí é de uma forma geral o que nós temos feito nos debates ao sendo feitas nesses últimos dez anos é é um uma situação de como nós categorizamos algumas situações de crise e principalmente do ponto de vista de diagnóstico não necessariamente diagnóstico psiquiátrico baseado no manual de Diagnóstico mas o diagnóstico de algumas simples por exemplo a síndrome depressiva a gente pode falar de síndromes psicóticas tal e quais que são
abordagens nenhum padrão para situações digitação é mim tanto esse tipo de abordagem ele tem uma contradição estrutural e eu vou apontar para vocês então eu vou fazer uma fala mais ou menos para pensar o que essa escola crise O que é o que nós chamamos crise e pensar em algumas formas Gerais de de atuar em situações de agitação agressividade é dentro da rede de atenção social em que a gente com isso cria algumas contradições nessa nessas formas de abordagem é em relação aos princípios que estruturam essa rede então crise eram uma é um termo que
hoje ele é muito usado por uma geração abaixo de cinco 30 anos como ela como ela tenta descrever qualquer tipo de agitação qualquer situação primeiro que foge do controle das pessoas têm crises de pânico em crise de ansiedade ar e tem me subjacente isso é que existe uma situação de normalidade EA partir de determinado momento de uma forma subida é tudo fica diferente né a alimentar o mundo e as relações ambiente de nossa completamente diferente ameaçador mas é essa ideia essa forma de se tensa crise e essa apropriação desse termo é ele faz ele é
um produto mais recente crise ele é pensado como uma espécie de eufemismo Em substituição para as ideias de surto é para as ideias de pessoas que ficam agitadas de com agressivos mas com uma ideia de que isso começa de uma hora para outra sem necessariamente existe uma motivação e existe por trás uma ideia de descontrole relações e vamos curtir isso acontece ideias controle mas tudo isso nasce de uma de uma concepção de que é dentro de um um desenho de rede tradicional e incidências eu fico com o espaço institucional e organizar o funcionamento dos demais
serviços que visam mais ou menos é era mais ou menos um equivalente de pessoas que deveriam tá dentro dessas inscrições então é uma situação meio uma situação assim as pessoas elas surtam dentro do hospital e elas e o lugar de pessoas isso então é dentro do hospital essa é a noção se bem da década de 90 vem dos anos 2000 que de uma certa forma a gente acaba e produzindo quando a gente tem a lógica de pior pessoas estão agitados um quadros mais agudizadas ações mais graves Isso corresponde a uma espécie de emergência e essa
exigência ela tem um local institucional de abordagem que o Hospital Psiquiátrico e essa lógica ela é construída desde o século 19 e ela se reforça no começo do século 20 quando você começa a se pensar o espaço urbano eo Oi mana como é uma dentro de um projeto no qual algumas categorias específicas elas devem ter locais existe instituições Recife para ficar assustada não é a mesma coisa que existe a figura do louco perigoso ele tem que estar no manicômio é a pessoa com tuberculose ela está isolada para entrar no a gente e esse esse modelo
de organização de em sua organização Urbana e começa no final do século 19 e ele e ele atravessa o século 20 principalmente o começo do século 20 é uma concepção que ela é nos ajuda a entender é porque que essa existe essa lógica de lugar de louco é um hospício não é o local de algum tipo de de algumas manifestações psiquiátricas e algumas manifestações patológicas eu estava no local institucional especie tá é E aí existe também dentro dessa ideia uma ideia de que existe uma periculosidade loucura então eu trabalhei por exemplo um bom tempo na
em serviços de regulação e que você recebia demanda de internação do Hospital Psiquiátrico de um conjunto de pessoas que estavam dentro de uma mesma rede e o que é a regulação faz é observar todas essas demandas e depois que são realmente acreditaria se nação é uma abordagem uma internação e quais elas né Elas podem ser realocados notícia vista e uma coisa que eu vi aqui a necessidade de hospitalização Ela depende muito da capacidade de manejo e da potência organização de uma rede de atenção em Saúde Mental tá então é não existem e não existem situações
e elas são indicações absolutas de hospitalização em Saúde Mental e do dono que se apresente uma situação de risco de suicídio é essa internação dessa pessoa ela vai acontecer ou ela pode acontecer desde que a rede a família não consigam dar um suporte em uma caminhonete o suficiente para essa pessoa então não existe não é o fato de ela ter tido uma tentativa de alta intencionalidade e isso equivale essa pessoa tá dentro de uma instituição ficar na mesma forma uma pessoa que faz uso de drogas está numa situação de muitos ação da mesma forma uma
pessoa que ela tem um quadro Psicótico ele era o divisa então não existe uma equivalente hoje não existir é o equivalente de uma caracterização clínica para institucionalização é Ah e assim voltando à questão da regulação era muito interessante como as pessoas elas justificavam a necessidade de internação de um paciente e noventa porcento eles é em uma justificativa que era olha essa pessoa ela está o respondendo ela tá tendo um padre e ela está é o seguinte quando um perigo contra si ou e outra outras pessoas Então essa ideia de perigo né alguma ideia transversal quando
a gente pensa em situações de crise em Saúde Mental e essa relação é uma relação historicamente muito forte é e essa entretanto alguns estudos né que são bem na década de 90 eles contradizem a sensação Eu por exemplo pessoas que têm é quadros quadros psicóticos por exemplo como esquizofrenia as ou tendem a cor Olá queridos e pessoas que não tem esse diagnóstico Ou eles desenvolvem alguns devidos uma uma idade posterior e muito fácil a gente entender isso por exemplo uma pessoa que tem esquizofrenia que a maior parte do tempo lá que a gente vamos negativas
negativas e ela fica desempregada não tem pragmatismo para organizar algum tipo de delito a mesma coisa que quando a gente pensa por exemplo uma pessoa que não precisa bipolar grave em maior parte do tempo ela ficar um quadro depressivo é então é ao contrário Então se você vai até uma um presídio e você acreditam manual diagnóstico em todas as pessoas que tá são pouquíssimas as pessoas tem algum tipo de manifestação psiquiátrica que você vai encontrar entre os detentos se foram feitos de estudo sobre isso então não existe uma relação entre periculosidade o crime e psicopatologia
muito pelo contrário né muitas vezes o próprio diagnóstico foi meio que protege a pessoa que tem uma multitude de like e o função mesmo do quadro clínico é entretanto essa ideia é muito forte e e essa ideia muito forte a ponto dos Profissionais de Saúde eles eles responderem a esse tipo de impressão esse tipo de medo na verdade é de uma forma convergente a essa é a esta esta crença então por exemplo é muito mais fácil um psiquiatra branco e dá um diagnóstico de um transformou é grave é tão bronca sentir nível do que um
paciente Branco tá mais ou menos assim é um psiquiatra Branco Ele atende uma pessoa negra e exatamente os mesmos sintomas tem uma pessoa branca Olá brueh pacientes negro ele vai dar um diagnóstico de uma doença grave como esquizofrenia paciente ganhar ele vai dar um diagnóstico de uma doença menos Grave por exemplo como um episódio depressivo é como se é pessoas que têm quadros muito mais graves elas teriam tem de ser diferentes do psiquiatra a medida em que ele não pode se identificar com as situações então o ainda que nós tenhamos manuais diagnóstico critérios diagnósticos a
forma com que é feita no diagnóstico ou psiquiatra e na psiquiatria de avaliação psiquiátrica uma espécie de padrão-ouro em relação à capacidade diagnóstica avaliação diagnóstica é muito falha essa capacidade de aí não acho que daí ela tem muitos vieses então uma outra outra um outro exemplo de uma e foi colocado aqui mas que eu acho que não falar é um estudo ele realizou na enfermaria apenas Enquanto isso a gente anos mais ou menos e nós avaliamos número enorme de internações consecutivas e Inter estamos é quais que eram os fatores de risco para uma pessoa acordar
internado para ela ser um não amarrado ao longo da internação se eu não continuar então a gente fez dois grupos né pegamos a frente toda de prospectiva toda vez que uma pessoa ela internada nesses e Maria ela tinha que responder uma uma série de questionários os residentes na época nessa ficavam Várias testagem Vários manuais instrumentos padronizados para fazer inclusive diagnóstico e aí é do total de internações no prontuário foi foram divididas assim ter na a música categorias pessoas foram internadas e que são contidas durante integração e não foram contidos durante a internação esses dois grupos
foram comparados uma série de banana dados sócio-demográficos dados psiquiatras os dados clínicos então a gente identificou nesse estudo é que existia uma mesma proporção de Diagnósticos entre nos grupos então não existe apresenta mais esquizofrenia mais pessoas como Mania e grupos de pessoas que haviam sido obtidos durante a internação da mesma forma os escores de gravidade do diagnóstico dos pacientes que foram contidos não era maior tá então no momento de internação essas pessoas quando elas entravam tinha uma avaliação do quanto que elas apresentavam de sintoma da intensidade de sintomas e era preenchido Nescau essas os dois
grupos eles não variavam e significativamente em relação a essas escalas entretanto pacientes que eles são constituídos realizar contidos nessa Rocha gigantesca ele tinha nessa enfermaria de psiquiatria eles eram predominantemente negros não é pacientes negros eles eram mais contidos e pacientes mulatos são mais contidos do pacientes brancos e isso aí mostra é assim é hoje que a gente faz um debate muito melhor muito mais interessante em relação à racismo mas isso mostra e não necessariamente que é o racismo em se ele estabelece uma vinculação de cor de pele periculosidade É mas isso não deixa de ser
um parâmetro que inconscientemente as equipes de saúde mental utilizam para definir condutas médicas e condutas de enfermagem e ainda que o psiquiatra ele era sempre chamado para é de uma convenção É isso aí na verdade era muito mais enviar definido também por uma equipe aqui já atuava então creme esse aqui eu acho que é o primeiro ponto e eu acho que é importante a gente falar em relação ao manejo questione né a sua avaliação identifique o quanto que existe de subjetivo na quando você identifica a necessidade de fazer algum tipo de intervenção mais invasivo entrou
no paciente e se lembre que você também está sujeito a todos os tipos de preconceito você está sujeito a todos os vieses em relação à sua capacidade de avaliar tia ai e isso a isso aparece e uma forma muito concreta dentro dos estudos na equipe de saúde elas atuam dessa forma né como as acabam reproduzidos próxima instalação cotidianas eo restante da população E se a gente for pensar Então esse conceito de crise como que era manejado isso a gente vai pensar na década de 60 e 80 havia falado essa ideia de crise psiquiátrica ela tava
inserida dentro de um modelo institucional então quando é um tipo de prática ele e incorporado como uma prática institucional ela passa a seguinte protocolo então quando ela passa a seguir um protocolo a caracterização clínica que dava para esse para esse paciente e passa a ser predominante em relação a todas as outras características que ele tem ou seja não importa é não importa Seu José São João São Pedro e Simaria Se o protocolo de existe a pessoa ela tá falando sozinha lá tá ouvindo vozes ela tá correndo ela tá tendo desmotivados existe um protocolo institucional essa
pessoa ela a senhora tem que ser submetida E por que sim entendi isso com o crise é como a gente vai discutir de uma formar um daqui a pouco esse modelo serve muito bem para instituições fechadas em que todas as condutas relacionaram elas são baseadas no sistema de categoria no caso diagnóstico e os parâmetros de gravidade entretanto quando a gente pensa nesse tipo de manejo serviços abertos de caráter comunitário os parâmetros eles têm que ser o outros porque as abordagens E isso não exclui uma uma abordagem que ela tem dentro de um projeto ela segue
as ela segue a lógica da singularidade uma ideia de que as manifestações eu sofrimento mental ainda que possam ter uma sintomatologia semelhante é esse tanto a esse sofrimento ele se manifesta ele pode ser mais o telefone mesmo porque as pessoas que estão vivenciando isso elas experimentam esse sofrimento e essa realização de uma forma diferente eu vamos falar é mais um pensar que dentro de seu nesse momento específico a gente pensava se pensava as práticas é um plano de atendimento à crise especificamente dentro do ambiente funcional e existe uma lógica dentro do funcionamento total de que
os pacientes que apresentavam crise eles tinham que ser institucionalizados ainda que as pessoas apresentassem crises antes da institucionalização mas existe uma equivalência nessas duas coisas crise o local de crise em hospital no período anterior à reforma psiquiátrica em que começa na década de de 90 até algumas fantasias que no hospital dia e abertura de alguns ambulatórios existir um pouco essa noção de rede de atenção é um e ainda essa equivalência que piora Clínica implicava a internação isso a gente foi pensado dentro do modelo de sistema de saúde essas internações elas eram feitas quantas vezes de
importa quando você faz a internação de porca uma pessoa é levada ao pela família como uma equipe de saúde até a porta de um hospital e lá ela internaram você perde toda a possibilidade e você ter alguma coisa que Organize funcionamento do sistema e ordene não é quase que são as práticas de cuidado porque é vamos pensar Vamos pensar hoje e se você tivesse os pés psiquiátricos ou sem porta aberta como são as comunidades terapêuticas por exemplo as pessoas elas são cuidados a partir de um projeto terapêutico quando elas têm uma piora Clínica é como
se ela sair sem de sistema tô sendo no sistema paralelo né nossa são elas leem nessa situação na década de 80 e 90 elas nenhum o nosso como elas e um direto para um Hospital Psiquiátrico então ainda que nesse período anterior que passa a existir passa a existir algum tipo de serviço não hospitalar o fluxo e as noções que tem o funcionamento da atenção a crise eles são os mesmos e aí e é isso hoje e a gente tem na verdade Esse desenho aí vocês conhecem Bem antigo em 20 anos mas eu coloco ele dentro
dessa ideia de crise não não não pertenciam espaço o sinal específico a gente pensar em formas de abordar crise forma de manejar a crise a gente tem que pensar tem que pensar dentro de uma espécie de e qual que é a rede que a gente tem qual que é o sistema no code gente tá em que essa essa manifestação ela parece um o dom eu acho muito saudável acho exercício muito importante a gente pensar atenção crise como equivalente do modelo assistencial que existe então é um o presentão é a partir do início dos anos2000 EA
política de saúde mental ela passa a gente universalidade integralidade e Equidade Como eu disse então vocês Imaginem que existe um processo então começa nos anos 90 de fechamento do número de leite abertura e depois você realmente abertura de serviços comunitários e serviços comunitários que eles viram de regra funcionavam como o comando com serviços serviços pênis não era uma rede substitutiva mais uma rede complementar a uma um sistema que ele tinha um Hospital Psiquiátrico ainda como uma grande referência mas que em um determinado momento quando o fechamento de leitos a senhora esses serviços comunitários eles tem
que fazer alguma coisa em relação a situações graves porque essas situações graves se elas não podem ocupar um sistema que funciona de uma falar paralela um outro sistema e essa rede de saúde mental bom então então passa existe também dentro da organização em transformação dessa política é uma espécie de equivalência se você não tem Hospital Psiquiátrico devem ser criados os outros tipos de dispositivos e outra uma outra forma de organização do sistema no qual haja algum lugar para que esses casos graves eles fossem Então foi uma época por exemplo isso mais ou menos uns dez
anos os dois anos atrás interassociações de cria elas pressionar muito pela abertura de leitos em Hospital Geral e elas entendiam que é enfim era um espaço de realizar Isa um espaço de práticas associadas e pensar que abordagem a crise era uma prática sobre a mente absolutamente médica porque ela envolveu algumas práticas por exemplo com administração de medicamento e contenção e na época a parte 10 15 anos atrás eles fazem parte de uma coisa que era ato médico é uma prática exclusivamente do médico então existe uma ideia de que para você fazer algum tipo de abordagem
a crise você tinha que tá dentro de uma instituição que ela era noticiado organizada a partir de critérios médicos a partir de protocolos e que você tinha a presença do médico para desenvolver algumas práticas que eram exclusivas ele por exemplo contenção a medicação E aí nesse período teve uma pessoa enorme pela abertura de novos leitos no hospital geral e pronto-socorros e psiquiatria mesmo hoje quando você ver é objecto da Associação Brasileira de terapia ela funciona como a Grécia referência à origem das políticas de saúde mental do Ministério da Saúde você vê que existe uma perspectiva
existe um de si e as práticas entre os capins elas sejam padronizados a partir de se sente é um diferencial nesse científico a gente pode colocar condutas "né é irá e também se fala aqui nessa rede e ela deve existir ela não é permeada por ideologia então tudo que eu tô falando é uma ideologia e é uma rede que ela deve ter pronto-socorros de psiquiatria com a conhecer maior número de leitos muito maior e outros dispositivos seriam dispositivos médicos eles garantam que essas práticas elas sejam desempenhadas em todas as situações em que a pessoa tiver
uma sintomatologia mais intenso e aí eu acho que eu gostaria de falar para vocês como que a gente pode pensar crise Cola e forma Entre esses dois referenciais de euros a organização do sistema de saúde da primeiro modelo a gente tem quando a gente fala a senhora é o Hospital Psiquiátrico ele tem uma prática para pessoas que já chega o dizem em um problema por exemplo relacionado álcool e drogas é um problema relacionado a construção de um muro que elas são benção nesse palavra então é esse modelo dentro do hospital ele é muito baseado na
ideia de que as práticas elas são convergentes é um diagnóstico e é uma avaliação clínica que categorias atenção naquele momento Então existe um predomínio da descrição e tem isso dentro do grande modelo Emiliano né que o Hospital Psiquiátrico na Record é o local de observação e categorização das pessoas doença mental sofrimento mental Então existe um predomínio de descrição de categorização e de desenvolvimento de práticas padronizados ao mesmo é o foco BC deste modelo mas nesse modelo de intervenção em desse modelo de percepção em relação ao sofrimento mais agonizado é o sintoma e o objetivo da
intervenção é a remissão dos sintomas é como a prática ela é padronizada Ou seja é todas as pessoas que tem aquelas características elas devem passar pelo mesmo tipo de procedimento é esse tipo de prática ele não demanda vinco não é necessário E você tem um vínculo com aquele paciente porque o que base basta que você entenda não é o que tá acontecendo com ele dentro daquele sistema de protagonista e você desencadeei um conjunto de práticas Eles são um envolvidas dentro dos pacientes profissional não demanda conhecimento de nem pactuação com o usuário esse modelo de atenção
a crise é um conjunto de procedimentos Oi para o usuário e Não nascemos como a diferença dentro de um outro modelo para modelo de atenção social e ele é o modelo que deve predominar no funcionamento da nossa vez a gente entende que a gente tem que a gente pensa que o a centralidade do caso das abordagens são nos sujeitos e as semanas que representam a gente tem que pensar e essa pessoa ela tá reprisando mais que em algum momento ela não estava num quadro Agudo mas que ao mesmo tempo que ela não tava no quadro
Agudo era perfeitamente ativa a ideia de que em algum momento série avisar tá então é se a gente vai pensar crise como uma espécie de realização ou conjunto de um sofrimento intenso que ele acontece um determinado momento é absolutamente previsível e ele vai acontecer com todos os vários com Oi Rosinha algum momento é muito provável que algum momento da vida a gente esteja submetido ao sofrimento e com sofrimento emocional muito intenso ele surge demora para o outro e que ele demanda que alguma coisa Seja feio é muitos de nós já vivemos situações assim então é
perfeitamente factível a ideia de que quando você vai fazer um projeto terapêutico singular para o usuário que você está acompanhando você tem que ter clareza do que vai que ele pode ter uma situação de crise em algum momento ele muito provavelmente vai ter Oi Nice nesse sistema aí dentro desse modelo que ele dá uma centralidade do o usuário é muito importante a pactuação e alto e o estímulo Auto percepção do usuário mesmo porque é um dos referenciais da organização das práticas de cuidado dentro da canção social é o fortalecimento do protagonismo e da Autonomia então
é muito importante que o usuário ele é aprenda a identificar Quais as situações em que que precedem um sofrimento muito intenso Quais as situações como que ele manifesta qual que eles são quais são as possibilidades Então eu acho que muitos muitos de vocês já tiveram a oportunidade de abordar usuários que têm sintomas eles vão permanecer com cinco anos então dá vou dar um exemplo eu Eu tenho um paciente preocupa banho ele tem uma tem um quadro delirante é absurdamente e irremovível e só que eu comandei dentro de uma forma e ainda que ele não seja
removível ele é controlável e eu conversaria é isso essa sensação que você está tendo ela é uma situação que te coloca de uma forma uma vulnerabilidade muito grande porque se você pior das pessoas tanto no chá você começa a ter tem a sensação de que todo mundo fazendo coisas contra você e você pode atua em relação aí quando isso acontece Você tá no risco de TV Tem um emprego de você arrumar alguma alguma confusão com uma pessoa que se vê se arrependa depois só que você tem condição de entender quando isso está acontecendo e a
gente pode aqui combinar alguma coisa que pode pode ser feita quando isso acontecer você me avisa e ainda mais para você tomar ou você entra em contato comigo ou você ou a gente pensa qual que é uma alternativa é o que é uma alternativa de uma pessoa que pode te apoiar numa situação como essa e é plenamente possível de você pactuar só que para isso você precisa de vinco E aí eu queria resgatar uma certa ideia uma determinada ideia e toda a informação unitária no Brasil e criação do Sistema Único de Saúde ele é baseado
na atenção primária por vários motivos mas dois deles que são muito importantes é que todo lugar Amanda e mortalidade no Brasil como um país e vinha uma processo de desenvolvimento de crescimento de diminuição da desigualdade pedra todo esse é que amor localidade é feita por doenças crônico-degenerativas ao contrário do começo do século o que a gente tinha uma grande mortalidade por doenças infecto-contagiosas que aconteciam de uma hora para outra é hoje a gente as pessoas morrem fora obviamente a gente tem de Mia infecciosa e potencialmente fatal como a gente teve ao longo desses últimos dois
anos é fora esse tipo de situação nós precisamos de um sistema que acompanha as pessoas longitudinalmente e aí ele é uma forma muito baseada no vínculo e o vínculo ele permite que a gente identifique pequenas diferenças a gente estabelece situações usuários a gente consiga enxergar ao usuário haver usuários do sistema aveia esse tipo de manifestação como um aviso e ele desencadear um conjunto de estratégias para lidar com isso mesmo sério estratégias para lidar com os sintomas que eles não se divertem e Vocês já viram recurso de ouvidores de vozes eu vi que você estiver aqui
vários várias conferências sobre isso aí Várias Vários debates discussão e e a seguir parte da ideia de que nem todos os sintomas eles são emitir Weiss e muitas vezes não não se desejem ou não é possível ir se a gente for pensar presente numa situação de universalidade não é porque uma pessoa mantém sintoma que a gente tem que manter a internada por exemplo porque os sintomas eles podem ser manejadas de um uma infinidade de outras formas que não especialização então a ideia de que dar Dom aqui esse modelo de a rodagem de diferente nitidamente mais
sofisticado ele é infinitamente mas humano e ele é infinitamente é porque ele não parte de uma categorização de possíveis situações de risco e quais que são os Destinos e institucionais é muitas vezes a gente falar sobre crise é basicamente falar senhora Quanto que o interno quando o quando o que eu coloco dentro de um leite não é isso é o abordagem de crise é uma abordagem que ela deve ela deve ser feita sempre com uma possibilidade e depois é como uma realidade é baseado no foi pactuado com o usuário foi pensado para essas situações Em
algum momento elas vão ocorrer então como eu havia falado né referenciais de apoio de atenção a rede de atuação em rede para trás clipes em crise né seguimento longitudinal isso é muito muito importante esse é um experimento dele tem que ser batizado o link ser pautado na diferença em na singularidade é assim não sobra pessoas elas podem ter o mesmo diagnóstico Mas elas experimento as coisas de uma forma diferente a sintomatologia ele tem um caráter relativo né as abordagens elas não são feitas exclusivamente para você diminuir sintoma isso isso não quer dizer que o sintoma
ele tenha que ser excluído mas ele não é o foco em um objetivo é objetivo é um sujeito como ele Experimenta aquele sintoma vai definir quanto que você vai vai intervir na presença dele ou não eu não tenho um carácter um caráter relativo no luto e assim lembrar em outras situações relacionadas ao sintomas por exemplo quanto que essa pessoa que em relação aos sintomas Eu já ouvi por exemplo área esse paciente ele lida com a situação É nozes mas em algum qualquer momento ele pode ouvir uma voz que me manda ele se matar e de
repente ele vai se matar não e essas coisas não acontecem ou matar uma outra pessoa essas coisas não acontecem pessoas que se mataram e queimaram as pessoas elas têm uma construção em relação a isso toda vez que você vê mesmo pessoas que elas vão que a introdução das mentais graves elasticamente por exemplo vários assassinatos e você percebe uma história da pessoa que nem conseguiu estabelecer um vínculo suficiente para essas pessoas para elas entenderem Como foi o processo chegou atrair normalmente esses essas variações elas são feitas a posteriori depois que a pessoa você já viram que
Pois é impressionante como existem avaliações psicológicas de pessoas em se tornar um serial killer sabe que nenhum momento antes dessas pessoas elas têm esse tipo de água né a vida que alguma coisa tinha que ser feita em então é essa avaliação e as analisar sempre a posteriori quando a gente tem um sistema que acompanha nos finalmente encarar entrar territorial e em capacidade de processar avaliação antes então são coisas que acontecem de uma hora para outra se acontece de uma hora para outra foi porque é um sistema de saúde a rede como um todo ela não
conseguiu captar a situação de gravidade ela não conseguiu é criar uma uma vinculação com o usuário e tenha sido suficientemente potente foque para que se conseguisse controlar a prevê comprou essa situação é de uma forma precoce A ideia é que eu responsabilização que ele é um grande diferencial de Atenção se social mas ele também um referencial dia entendimento a crise é vou falar muito rapidamente e fora esses referenciais que eles estão mais relacionados a manejo a manejo clínico e não é uma região pontual eo manejo longitudinal nicho então também claro existem três grandes Isso é
uma sistematização nossa é uma existem três grandes categorias de redes no Brasil em relação a atenção a Cris é o primeiro é uma são redes que elas tem um cuidado Centralizado mas ele articular então é o caso por exemplo de Belo Horizonte é o caso de Belo Horizonte não é em novembro os serviços entre eles fazem atenção aqui mas existem vários vários vídeos que as tem por exemplo um socorro de referência à unidade de pronto-atendimento opções de referência e existe uma lógica de esse que os usuários tem tem crise eles têm que preste serviço mais
dentro desse tipo de servir esse tipo de serviço e altamente articulado com os serviços de saúde mental E altamente articulado uma serviços de carácter sectorial e é possível por exemplo uma pessoa e até uma unidade de como é essa ela se abordada durante uma hora duas horas e essa pessoa voltar eu não como uma forma protocolar uma parte do projeto terapêutico singular reconhecer situações que trabalhava no saúde Campinas e era pensado Por exemplo quando o usuário entrar em crise ele passar o dia no serviço e à noite ele recebeu uma visita de um o mundo
e fazer uma avaliação de como ele tava E isso não virou uma espécie de preocupar um nesse grupo parte do projeto desse usuário e foi uma experiência que era bem-sucedido ela pode ser replicada para outros usuários para situações então é intervenção Rua articulador projeto terapêutico a gente tem um outro desenho de rede de um desenho funcional de ver qual você tem um cuidado Centralizado ou seja é feito em serviços específicos mas que ao mesmo tempo esse serviços eles são desarticuladas isso é um A grande maioria das vezes de saúde no Brasil é o que acontece
assim o servir uma pessoa é acompanhada de um sente a tensão social essa rede ela não faz atenção nisso ela não entende uma rede substitutiva mas ela conta com a presença do hospital com pronto socorro as pessoas quando tem uma realização elas pronto é com este nada se elas vão atacar são encaminhadas tão serviço de pronto-socorro E aí ela entra dentro de uma espécie de rede paralela que ela vai do pronto-socorro Bronze oxidado quando ela tem alta ela acompanha durante um tempo no Capes mas que quando ela fica mal ela chama família chama uma ambulância
uma roupa interior lá internada no Hospital Psiquiátrico então é como se ela tivesse uma rede que funcionem como um centro de convivência para uma vez territorial mas que ela é complementaram hospital e ela não é subjetiva ele existe uma outra veja O que é uma rede de urgência e emergência em Hospital Psiquiátrico e ela se responsabiliza pela atenção a atriz Existem algumas existe uma uma modelo e ele é mais raro em que o serviços de fato eles tem bastante potencial para fazer atenção a crise eles podem ser apoiados pela rede de urgência e emergência mas
não existe essa noção de que existe um local institucional que ele deve ser preparado ele deve ser reservado no chip para que as pessoas sejam atendidas lá esse cuidado sempre Centralizado e articulado de fato a rede sistema de funciona mesmo como uma rede e serviços eles funcionam de fato como serviços receptivos é esse modelo de rede ele é muito mais complexo de gerenciar é muito mais raro e ele é ele pressupõe um movimento muito forte contra demônios mais você é usado entre a solicitação mais grave e um protocolo né e eu queria falar de algumas
situações emblemática se elas são usualmente pensadas como grande referenciais quando a gente faz é cursos né qualificações de atenção lápis então durante muito tempo a gente pensa nessas três grandes categorias na realização de sintomas psicológicos uso de drogas e risco de suicídio como situações que elas de facto elas precisam Tem algum tipo de protocolo então Bom a partir de vocês já deve ter feito por exemplo algum curso de capacitação em algum momento e fala assim olha como que a gente identifica se uma pessoa ela tem uma situação de risco de suicídio maior e isso é
uma baseado em dados esse bem na loja por exemplo como esse matam mais que o Neves Então foi uma esse disco maiores matar do que mulheres então o fato de um homem é se matar é um homem tá pensando em suicídio e sempre líder significativo risco maior o maior se matado uma mulher que apresenta e já faz sentido pessoas que elas têm mais de 70 anos elas têm uma chance maior as taxas são maiores em pessoas de 60 anos mas se Acharam a chave e na lógico a gente extrapola e fala assim tá ok é
uma pessoa tem mais 60 anos ela tem um risco maior aí se você eu uso uma escala e dá um determinado número essa pessoa pensa internados em te chamar o psiquiatra ou ela pode ser conduzida dentro de uma boa para geral é essa lógica ela não funciona mais muito Bento e eu vou dizer porque nós temos hoje no Brasil é dados que eles são muito diferentes em relação a caixa desse de algumas populações específicas Então você tem alguns fenômenos locais e pontuar e que você tem taxa de suicídios são duas vezes às vezes maiores do
que na população geral no Brasil isso acontece por exemplo com populações indígenas e para não quiseram em populações em áreas rurais do Rio Grande do Sul você tem por exemplo um aumento da Caixa decidir entre pessoas idosas que foram bastante grande e que não da presença do pra gente desvincular isso da reforma da Previdência então o vários sinônimos isso não tão na ordem específica do das possui médicas né é por exemplo da reforma da Previdência e que elas explicam sim o aumento de risco dessas pessoas Então essas coisas todas elas têm que ser consideradas e
elas não são consideradas como um elementos de corte elementos absolutos teve a reforma da Previdência você tem mais de 60 anos mas como que você fazer vem eu consegue ter prazer na vida que você fazer bem esses parâmetros que a gente usa para avaliar risco a gente não pode descartá-lo e não pode tratar eles como situações absoluto e definir se uma pessoa internada ou não pessoas que são usuários de drogas por exemplo até um tempo atrás a gente identificavam qualquer situação de intoxicação ela implicava um risco e toda a pessoa que ela tava desintoxicar ada
EA desenvolver um sintoma Psicótico ela precisava essa internada Porque ela tava me responde e ela podia ouvir vozes fazer qualquer coisa hoje a gente tem muita clareza e abordar é só assim sem quadro de intoxicação por cocaína por exemplo ela tem sintomas psicóticos muito fugazes e que abordagem que você faz naquele momento ela vai ser diferente da abordagem necessário você vai fazer daqui meia hora em relação a si mesmo usuário da mesma forma realização de sintomas psicóticos então uma forma geral nós temos algumas diretrizes exemplos e como lidar com situações de crise mas não dá
para gente pensar que elas são absolutas e elas se esgotam nelas esgoto é necessidade é as necessidades que a gente tem esse tipo de abordagem elas não esgotam o que elas não compensam essa singularidade essa diferença seco realidade em cada situação não só individual Mas algumas situações por exemplo coletivas como essa coisa de populações indígenas então é muito importante a gente tem uma rede e ela territorial e ela faz acompanhamento longitudinal não tem sentido a gente pensa crise uma coisa solta que acontece no intervalo de 5 a 10 minutos alguma coisa que a rede ela
tem que vivenciar essa possibilidade Desde o Primeiro Momento em que o usuário entra dentro de um serviço desde o primeiro projeto O que é feito isso a primeira conversa que é que eles possam de desde a primeira conversa Prefeito usuário desde a primeira pactuação entre o usuário é a situação de crise de imunização ela é uma realidade que vai acontecer em algum momento e ela tem que ser pensada desde o começo da usar essa abordagem nessas abordagens Gerais e algumas diretrizes básicas Eu Acho interessante a gente falava só que vem mesmo que elas não são
absolutas como agredir e também a gente pode trazer elas né da psicopatologia uma forma geral de você não entra em choque com o usuário que precisa dele tá com 50 Psicótico você não entra em nenhum tipo de embate Você tem uma postura acolhedora então por exemplo o primeiro ponto é importante ter dentro de uma entrevista uma Cristã pessoa numa situação de crise uma certa flexibilidade nos não falar de nosso armário e espelho e tem uma atitude flexível em São Deco a personalidade do paciente é aos sintomas que tem no momento a sua bagagem cultural é
bem que existe uma certa flexibilidade toda essa parte eu tô falando de uma de uma patologia eu tô tirando livro do Paulo dalgalarrondo tem o orientador de mestrado e ele tem um terminologia psiquiátrica aí de psicopatologia que é excelente e que é muito funcional nisso ele fala sobre revista médica revista já África e de forma de aspectos gerais que eles devem nortear as nossas práticas mas sim a gente pensar que as coisas se deslocam nesse tom ele tem uma postura excessivamente formal e pode ser visto ou distâncias preso e você tem um usuário que ele
tá tendo sintomas referência evitar e tem um quadro de ligantes pensasse na possibilidade em todas as possibilidades interpretativas ele matem-no as roupas costura da ao mesmo tempo não dá para ser exageradamente afetivo eo motivo por que isso soa absolutamente artificial de uma vez que você não tem a gente ligar de com a pessoa se você a gente fazer é aquela abordagem pontual mesmo que você não tem contato usuário você também criando um sistema protocolar e dentro desse protocolo você atende uma pessoa com quem você não tem vindo ao mesmo tempo você precisa ser afetivo você
precisa ser repetitivo É Preciso Saber ouvir aí você precisa saber ouvir sem julgamentos sem fazer julgamentos sem entender aquelas fala como alguma coisa simplesmente a ser traduzida algumas categorias e critérios que você acha significativas para você tomar uma comida de uma forma geral evite comentários valorativos hesite treinamento sobre um paciente não apresenta é evitar que já foi mais intenso deve Temer a paixão irritar uma entrevista excessivamente polícia leva o qual a pessoa fala fala com a mãe diz nada mas que ao mesmo tempo em que existe um cuidado que fazer ouvir mas estabelecer alguns Potes
em alguns momentos tenta evitar um possível mas passa intervenções pontuais é pra ele final das contas você consiga é uma narrativa que faça sentido Lagoa na suas práticas mas acho que o mais importante de tudo isso tem muito a ver com a coisa pública é de que o login colar você nunca responde possibilidade eu agressão as investidas dos fios agressiva de outros pare de alguns pacientes profissional deve se esforçar para demonstrar a seriedade mais altas ser mesmo diante de um doente agressivo ao meu positivo e ainda alguns claro uma entrevista até mesmo mas o profissional
procura responder não paciente e leva rosa e se exalta sempre uma voz mais baixa que ele isso é muito importante você nunca e leva o pão de vós mesmos usuário e meninas Natal em algumas situações apesar de não lhe das vibrações o profissional Deve mostrar o paciente para sempre ele está sendo adequadamente o antigo não me espera lá olha não sei que você tentar não sei que você tá com medo eu sei que você tá mas isso não dá para fazer aqui a gente tem que ter um limite aí a gente tem que passar coisa
a gente tem que combinar hoje é essas combinações Elas começam dentro de si atende bom então existe uma necessidade de se proteger em relação a isso tudo assim existem três regras e eu acho que a ligação bem interessante de uma forma geral de abordagem é que pessoa situação dos organizadas mentalmente Oi desculpa organizadas principalmente elas podem falar de uma forma devem falar de uma forma mais doente e e aquela fala normalmente ela é alguma coisa que vai deixar ela se encher enviado vai ser bom ela vai sentir acolhida Mas pode fazer algumas com corações estão
mas é alguma coisa aqui deve fluir ao mesmo tempo pessoas que elas são muito desorganizadas por exemplo estamos para nós que estão muito assustadas como destravado elas devem passar por abordagens passam mais estruturaram então entrevistadores falar mais as perguntas mais simples mas dirigir mesmo assim não pode ser alguma coisa mecânica em alguma coisa que se consegue com uma forma acolhedora empate pessoas que elas são muito tímidas muito ansioso elas são muito para nós elas com muito assustaram é muito importante pegar as coisas pelas beiradas começar o perguntas mais nem outras misturas a conversa e depois
entrar no assunto propriamente dito relacionado com aquela situação existe uma este algumas diretrizes e eu não posso estar com você coprológico eles ajudam a gente nortear três grandes categorias de situações de atenção a crise isso a gente falando em paralelo nessas situações que veremos a seguir a gente falar que a gente tem que fazer um acompanhamento longitudinal para de servindo calma esse é o primeiro ponto é por exemplo situações clínicas e elas são autorizadas em pessoas e as operações de pensamento e a gente pensar que a operação de pensamento ela é um fenômeno primário então
a pessoa presente ela tá tendo uma alteração de juíza assente pela tem certeza que ela pode fazer perseguir a Oi e o instalar tem certeza por exemplo ideias de gravidez essa ao E aí é importante que a abordagem ela não seja alguma coisa aqui em que o personagem Tenta convencer ela de alguma coisa convenção uma pessoa que dá para nós ver que ela vai espera não lá é uma parte dele dela E aí nesse tipo de abordagem vai ser muito importante essa gastar passar de em prática e essa capacidade e o profissional com Pedro não
de fazer com que a pessoa passe a pensar de uma determinada cobre mas que ainda que ela esteja pensando ah formas sofrendo para isso ela precisa ser punido inclusive esse sofrimento ele precisa de apoio ninguém se vê se você entende isso e se você sabe manejar né Essa nesse Bom dia polimento daquela situação que ninguém mais compartilha a própria história aquele momento ela vai se sentir acolhida e é o primeiro ponto de se fazer tanto um controle de sintomas que uma pessoa quer unida ela pode receber uma medicação para sentimentos angustiada aquele aquele conjunto de
situações ela sente perseguido você vai tá eles podem ver nossa pessoas Ah é Então o primeiro grande conjunto não síndrome de pessoas então a situação de crise são as pessoas que tinham operações primárias de equipamentos pessoas psicóticos o rei envolve Mania psicótica precisa seguir para os orgânicos uma segunda E aí é importante a gente deu uma capacidade de fazer uma avaliação no vista de agressividade Principalmente quando a gente não tem nenhum a gente tem há sempre uma agressão agressão física agressividade física ela é precedida por uma agressão uma agressividade verbal depois com agressividade contra si
próprio contra os objetos Então existe um escalonamento e situações de agressividade até chegar em como outra pessoa e pensar que toda manifestação de agressividade no paciente em por exemplo alterações pensamento tá delirando eles são formas de atuação em relação a Esse padre e para se apresentar igual ela vai agir com agressividade e resposta como uma forma de defesa por exemplo de uma ameaça ela tá sentindo muito intensamente por conta de uma operação de pensamento não existe um outro que é uma alteração primária de psicomotricidade é uma situação muito pouco específico né que a gente pode
ter desde programas que elas estão no sistema nervoso central para orgânicos assistência quadros de delirium nossos casos por exemplo uma aplicação os quadros demenciais é que a estação motor e se ela pode ir não dizer muita coisa então é muito importante dentro dessa situações de gestação tentar identificar Existe alguma coisa dentro da história aqui é uma coisa pessoal lá pode ter uma alteração de uma hora associado a pode ter uma intoxicação aguda tem alguma operação de pensamento a estação motora é uma expressão se potencialmente ela está muito relacionada com medo de agressão e necessidade e
o médico então é muito importante e ela pode ser qualquer coisa então é muito importante tentar definir essa situação aos Quais que são as coisas estão associadas a essas operações de uma felicidade existe em algumas outra existe uma categoria E alterações Depende de consciência mas consciência de atenção de orientação que ela elas acontecem basicamente em dois grandes grupos pessoas têm alterações quantitativas de consciência e essas a gente tem que ficar muito atende pessoas por exemplo vamos orientadas em relação a dentro do espaço é que elas estão falando de uma forma muito desorganizada e ela e
essa desorganização que elas estão apresentando ela tá relacionada normalmente tem um surdo isso acontece por exemplo pessoas que estão a habbid álcool acontece em pessoas que têm Estações graves várias substâncias e tem pessoas que estiveram manifestação problemas clínicos grado existem outras operações que elas são alterações qualitativas e elas aparecem principalmente em quadras dissociatives e são mecanismos de defesa que pessoal a tem quando ela se vê diante de uma situação que é muito difícil de tolerância e falar ponto e com um conseguir o as operações mentais que ela faz usualmente de forma a elas têm uma
situação que ela não vai nem se lembrar depois então é um bom é muito importante fazer essa distinção quando você tem alterações de consciência você pode estar diante de quadros em uma gravidade irá por exemplo um AVC ou operações que você tem preso Padre dissociative ele ponto de vista Clínico eles não oferece definir a Oi bom dia existe sim a prática de contenção química eu achei legal colocar esse slide nessa terminar dizendo que elas nunca são aprender horas Primeira opção então sem e ela sempre são negociadas a sempre devem ser negociado você sempre deve fazer
algum tipo de abordagem de Mauá a não ser que queira que a pessoa que fraco não esteja dentro daqueles casamentos estão agressividade verbal e daí passar por agressão os objetos e as pessoas é a não ser que ela esteja na situação que ela tá em mente alergia outras pessoas que era pesado por exemplo se identificar mas é muito provável que não há circunstâncias como essas já esteja dentro do espaço instituição existem protocolos para isso a bom então pessoal é eu eu acho importante dizer e crise não é uma situação pontual usuários do sistema apresenta o
crise e essa crise em algum momento vai aparecer e ela tem que ser prevista Apple o grande potencial da rede de atenção e na nossa política de Saúde Mental é possibilidade de serviços e práticas de cuidado eles envolvem a lógica de estabelecer projetos que são longitudinais e abordagens e elas são pautadas no veículo e essas e essa característica do funcionamento da rede ela tem muito a ver com a nossa possibilidade de prever situações de crise e evitar com que elas aconteçam e lembrar por exemplo e serviços redes e elas têm muita internação por situação de
crise de usuários que frequentam serviços de ar o cinto social só territoriais em alguma coisa que não tá andando legal ele com o funcionamento dessa rede então a identificação de situações de crise pronto frequência são agora é um convite a pensar na organização do sistema como um todo e pensar como está se dando esses processos de cuidado esses processos de organização do trabalho não só isso muito obrigado atenção e aí à disposição para os nossas discussões debates e perguntas e oi oi para agradecer os seus mais saúde mais muitos elogios pessoas do Brasil todo e
também de Portugal assistindos pesquisar aqui já Neymar vais é uma aula então acho que fica como sugestão esta lá essa aula fica gravado então vocês podem compartilhar o serviço e uma uma coisa bem legal que eu quis cenário que a gente faz pega os temas importantes e discutir na equipe Então você podem essa laje outros materiais apresentar a equipe discutir em relação que a gente fala em contexto Mas cada cidade é Acaba pensa o contexto ou deve ser o Marcelo vai falar muito disso que a gente acaba tendo mais de 5.000 SOS nesse sentido que
cada município acaba tendo terror que mostra a grandeza e também toda essa singularidade e até a beleza em relação a isso mas os desafios também há algumas boas perguntas chega uma delas é do Carlos que também é psiquiatra do Piauí é Carlos de Almeida Almeida de Oliveira faz uma boa pergunta já tá na hora de uma hora investimento e serviços de interconsulta em Saúde Mental para amenizar o distanciamento imenso em entre as especialidades especialidades Inglaterra a medicina geral e como você vê isso cada vez mais eu vejo o mundo ainda estão separados e eu acho
que assim o distanciamento que a psiquiatria tem ele é menos das outras especialidades médicas e mais como território eu acho legal assim ó essa ideia de ter consulta eu acho que uma ideia legal eu acho que ela pode ser potencializado com esses dispositivos tecnológicos que a gente tem hoje é mas eu acho que isso tente aproximaram antes que abria dos nossos serviços territoriais e menos da dos Serviços Médicos então não tem consulta é uma prática que existem por exemplo nas palavras Gerais onde que algumas especialidades médicas elas fazem elas a podem fazer é avaliações por
solicitação de outras especialidades é pra por exemplo usuários é uma pessoa que ela está tendo um problema reumatológico para comer sobre vós eles pedem vai ter consulta psiquiátrica e esse sistema em alguns hospitais Alegre funciona muito bem o que eu acho que existe uma grande demanda de fato para intervenções psiquiatria é dentro da atenção primária Mas elas têm uma lógica um pouco diferente mas tem que ser menos protocolares Elas têm se pensar pensar por exemplo Indy volvimento de projeto mas que por exemplo uma coisa que os psiquiatras Eles sabem que fazer melhor ainda que nem
todos do que o médico de família presente é fazer um planta pelo uma prescrição e que a pessoal faz os da medicação um determinado motivo com começo meio e fim e como é com parâmetros Claros de avaliação dessa necessidade ao longo do tratamento eu acho que se isso por exemplo poderia qualificar muito as prescrições de psicotrópicos na atenção primária e essa qualificação Ela implica minha em menos e os melhores pessoas dependentes menos e astrogenia relacionadas prescrições e eu acho que essa proximidade ela é seria muito mais importante do que por exemplo tem proximidade de contas
é especializado especialidade em um hospital geral os quais foram as pessoas elogiando muito fica também amo o convite para enviar as perguntas pra gente continuar esse bate-papo outra Boa pergunta do Cláudio Quando você vê que o diagnóstico Quando você vê que o diagnóstico é importante no manejo a crise quando você acha que não é e outra é de como que você quer ver o homem dailong em relação ao manejo a crise Como que você vê cair dentro da nossa realidade a realidade diferente da realidade europeia especificamente finlandesa a gente conseguiria aplicar alguns conceitos do homem
diário do que você vê dispositivo que você me perdi desafiadores e até negativo em relação a essa abordagem e olha eu não sou uma especialista no open bar lá eu eu li alguns artigos algumas experiências interessar mas assim conforme sou tava dizendo você não consegue fazer um acompanhamento de sente situações longitudinais e você não tiver a pactuação como usuário por exemplo é existe uma existe dentro de uma lógica de uma espécie de autoridade do profissional de saúde é em que não é não se consegue fazer um plano terapêutico com 100 que existe exista uma relação
de hierarquia exercício de poder é esse essa esse exercício de poder e essa é a ser Aquele controle vista de poder dentro da relação ela não é ela não se resultar é um parâmetro no compartilhamento de parâmetros entre o paciente eo profissional de saúde então nós resolvemos assim hora eu chego à conclusão que você tem um diagnóstico é para esse diagnóstico eu faço Eu costumo fazer isso que eu costumo fazer esse tipo de descrição é só que esse tipo de prescrição ele não não vai ser necessário é muito seguido pelo paciente preciso usuário A não
ser que ele Concorde em relação tanto esse diagnóstico e com esse tipo de abordagem esse tipo de negociação ele é fundamental Não existe a lesão medicamentosa que não acontece a isso todas as pessoas elas têm um controle em relação as coisas que elas ingerem então quando da mesma forma digital Onde comprar assim em relação ao uso de medicamento daquela última e ela trabalho é a gente sabe que se você não der a possibilidade para um usuário por exemplo aquele peças feio usa para medicação Ele tá em satisfeito com aquela droga ele para de usar então
é esse tipo de construção de estratégias que são comuns e pela são pactuados ele é fundamental time E assim a gente tem que mudar o patamar de entendimento de crise e ele continua sendo o mesmo patamar de atenção de urgência e emergência psiquiátrica nós temos de adaptar esse conceito a rede que é para ser construída a gente não pode ter um sistema no qual a gente manejo algumas situações um Paradigma e que a rede como um todo funcione dentro de um outro paradigma essa contradição é uma compressão que ela faz cores e com que o
serviços Eles continuam entendendo e é situações de menor gravidade elas não são atendidas lá então esse é o tipo de concepção que ele costuma fazer com que a rede ela seguir meio desse Cosmo eu fingidas enfrentavam em relação aos diagnósticos eles são necessários e em situações que são importantes fundamentais eu acho que assim um bom diagnóstico de sempre importante ele vai de nos dar Norte Amei o teatro e vai ajudar entender algumas coisas têm alguns fenômenos eles são particulares e alguns determinados diagnósticos mas assim uma coisa que tá muito que é muito claro é que
ninguém faz Jardim Norte os mesmos psiquiatras quando eles fazem um acompanhamento de convênios sério não se faz nem planta eu fui em diagnóstico é normalmente as práticas de utilização de psicotrópicos o kra pessoas que são as mensagens e ela é feito muito na base da do sintoma abordagem então assim a pessoa local zojila com a medicação tranquilo ouvir vozes então então um diagnóstico ele pode ser importante desde que ele seja feito de uma forma apropriada ele tem tem uma delicadeza que a seguinte esse eu falo já falei várias ocasiões os nossos critérios diagnósticos eles mudam
de tempos em tempos e essa é a natureza da psiquiatria contemporânea e tem alguns diagnósticos que eles não dizem absolutamente nada e muito pelo contrário eles abrem abrem espaço para uma espécie de modo Todo escrito em diagnósticos da moda e no final da década de 90 nós temos uma epidemia de síndrome do pânico e depois disso a gente teve uma epidemia de transtorno de Déficit de Atenção e depois a gente teve uma epidemia de transtorno bipolar que não vai poder ir aquela volta tem problema só que não é obviamente não é uma epidemia de transtorno
bipolar ao uma imprimir de Diagnósticos igual a parte deles mal feitos e também formar Existem algumas teorias que elas são cada vez mais consistem em de que de fato a gente tem mais diagnósticos mas que eles são produzidos por conta de utilização de algumas drogas em massa é por exemplo utilização dos de gente depressivo de forma crônica realmente há risco da pessoal até recorrência e e por exemplo se apresentar em cada vez menos psicopatologia a formação psiquiatria é cada vez não explicaram né porque na verdade na medida eu aprendi a utilização de manual diagnóstico e
perde a capacidade de utilizar apresentou uma ferramenta fenomenológica ela dele para estudar existencialismo bicicleta aqui ele era um cara aqui entende estudava correntes filosóficas para conseguir entender uma um campo de conhecimento extremamente sofisticado psicopatologia ele deixou de fazer isso para decorar critério de manual de Manuel diagnóstico e vai mudar deve cinco anos então o que você já aprendeu um cara que nesses últimos 40 anos ele está emburrecendo ele está se tornando um cara ignorante ele tá demorando manual diagnóstica invés de estudo da psicopatologia então o diagnóstico seria entre sem importante mas não só o diagnóstico
é a partir dos manuais mais uma caracterização cinco patológica um diagnóstico que consiga não sei explicar tive ele consiga ser o se dativo você falar com uma pessoa ela precisa ser medicado e atende a Cristo porque ela tem peçonha esquizoafetivo não quer dizer absolutamente nada né não é um diagnóstico pelo sido a experiência que a pessoa que atendem as possibilidades de abordagem é ele não soma a caracterização do que essa pessoa tem ele tem um critério frágil e E pior ainda ele tem aplicadores de critérios que são cada vez piores menos qualificados para fazer um
e a resposta pesada mas assim é de fato assim você tem várias evidências de isso tudo que eu tô falando acontece o receio nenhum dos pontos Você tocou bastante é a questão e tá da rede e o outro também seria da equipe multidisciplinar então ao seu ver isso eu só falo quanto mais forte é essa rede quanto mais ando essa rede nós será o cuidado a essa pessoa em crise a mesma e eu sou ver a mesma também se postar um seria por uma equipe multidisciplinar outro mais profissionais e quanto mais essa divisão seja não
só multidisciplinar mais transdisciplinar você vende também que esse cuidado ampliado seria a melhor maneira para o cuidado da pessoa em crise e eu te explico porquê de Pablo pelo seguinte quanto mais maior uma rede é maior a cobertura que tiver a rede você vai ter uma proporção melhor hora de número de profissionais por usuários a por exemplo o capuz que cobre 20 mil pessoas e funciona de um jeito completamente diferente de uma obra de 50 mil pessoas ele vai conseguir ter mais uma circulação melhor para atenção primária com território vai conhecer mais usuários ele vai
conseguir fazer mais rico ele vai conseguir atender melhor esses vários de uma forma longitudinal é e eu não não vejo possibilidade de um serviço de saúde mental fazer é desenvolver projeto terapêutico se ele é folgado né do ponto de vista de cobertura ele cobra uma população muito grande presente Aproveitei reunião de equipe da LBV discussão do projeto terapêutico singular Ou seja a equipe realmente atuar como o a equipe é multidisciplinar o que acontece usualmente é que quando o serviços Eles são muito abarrotados de situações de problema ele cobra uma população gigantesca é o que acontece
aqui a equipe ela funciona não como é um conjunto de saberes que eles são articulados E com isso eles compõem um conhecimento mais entanto é mais multidirecional e mais escuridão a complexidade necessária ao cuidar daquele usuário que acontece aqui pela começa a trabalhar de uma forma terrorista mesmo é o primeiro ele tem as práticas que eles têm que ser desenvolvidos por enfermeiros então enfermeiro ele é contratado para pensar medicação para Extra tem um médico ele é contratado para atender consultas ou seja e deixe uma fragmentação das práticas grávida tem visto muito isso aqui no canal
eu e eu fiz uma Assessoria tempo atrás é um município que ele tinha uma ele contratava pessoas através de Maués trabalhar dentro de um carro e o trabalhador quando ele chegava ele o serviço ele não tinha ele tinha uma gestão que era uma gestão pública não coordenador que era colocado lá só que aquelas pessoas elas trabalhavam com o protocolo e fazer assim é olha o médico ele tem que atender essas pessoas por mês muitas vezes tem que atender tantas pessoas começa então a vinculação dessa Oeste com a prefeitura ela fazia com que o processo de
trabalho nesse serviço ele fosse fragmentar então quando aconteceu uma crise o preço ações fazer um protocolo eles mandavam coisa pronto socorro então quanto mais pronto o colar é o funcionamento de um serviço quanto mesmo se ele consegue trabalhar de fato comunico multidisciplinar piores você um simples as práticas desenvolvidas na atenção à crise nós estamos diante de uma transição dois modelos de práticas de Piedade Eu acho que isso o que está acontecendo nos últimos anos é menos um pacto da da nossa esse governo no sentido de criar e criar novas portarias ele advogar algumas hortaliças e
muito mais no sentido da gente toma precarização do trabalho e isso está fazendo com que as práticas de cuidado ela é estranha realmente um retrocesso acho que o processo que a gente está vivendo os tênis despotencialização dos serviços é em alguns motivos uma é que a gente está expandindo no menos é outra é que a vinculação de trabalho dos Servidores ele acaba ficando mais frágil por causa disso as pessoas assim menos capacidade de fazer vínculo ou USA o interesseiro lugar aqui as práticas mais de de cuidado elas são cada vez mais turistas com cada vez
mais fragmentadas Estão aí dentro de nesse sentido a gente tá voltando no tempo a mesmo transmitem uma rede de serviços de saúde mental muito potente se as práticas elas não forem convergente com os princípios da estruturação da rede não funciona e a fechado que o microfone agora mesmo é perfeito então ao último a gente tá vendo profissional mas uma boa pergunta que é ótima ideia as pessoas fazem pouco a Lidiane falou como ou servir escuro a qualidade do serviço de saúde mental e tem várias formas por um ano eu acho que a gente não pode
deixar de alguns parâmetros relacionados à produção é bom bom serviço de saúde mental e em faz O pigmento as visitas domiciliares e faz a tomar Cristal e são Esse é o primeiro plano é óbvio que ele não se esgota por aí eu por exemplo serviços que internam mais um Hospital Psiquiátrico é isso tem menos capacidade de resolver resolver crise e eles tem menos capacidade prevê crise e intervir nas a crise de uma cola precoce ao mesmo tempo Serviços de Saúde Mental que não fazem reunião de equipe por exemplo visão desenvolvem algumas práticas específicas e estratégicas
eles tendem a ser muito piores porque eles tende a funcionar muito mais com o processo um serviço ambulatorial tão a gente tá vivendo muito isso não é mudanças e institucionais entre os capins no processo de ângulo atualização de ponta todos acessórios originais outro parâmetro que eu acho importante a capacidade do serviço de estabelecer vínculo com o território é de todos os profissionais que serão os usuários conhecer um território de cobertura outro a capacidade do serviço de fazer vínculo e apoiar diferentes pontos da rede de forma a criar uma rede de articulação o serviço ele pode
ser super potente internacional pouco mas ele não consegui dialogar ele ele ordenar e trabalhar na organização do cuidar é o serviço ele pode fazer tudo isso mas ele não da voz pelo usuário e não use ele desenvolver uma uma parte de um conjunto de Protocolos de cuidados nas usuário que ele não participe destino pode não tem caráter emancipatório promotor um instante me representa o Como que o serviço ele se coloca na rede algumas práticas para São muitas iniciar exemplo e porta aberta se um serviço porta aberta esse Fundamental e um servição serviço é e ele
é capaz de fazer uma foi evento de fez o serviço que ele não é medicalizante o serviço que ele não encaminha todos os pacientes chegam ao psiquiatra como isso fosse protocolar no serviço que ele consegue desenvolver projetos terapêuticos ele tem uma certa clareza de todas as práticas que eles envolvem Qual que é o papel naquele naquele serviço é um por exemplo é muito comum pessoas Serviços de Saúde Mental em que a pessoa entre em um combo é uma pessoa tem um diagnóstico de esquizofrenia E aí ela fala assim mas é participar de duas eu não
esqueci não não estiver com atendimento médico a cada duas semanas ou seja tem um conjunto o grupo colos de prática situação desenvolvidos a partir de diagnóstico e eles entendem isso como plano terapêutico terapêutico individual é um projeto de intervenção Mas isso não é o o bollard lá em casa do tipo então protocolo serviços que fazem esse tipo de projeto terapêutico singular e não é projetar terapêutico estimular esse nem até as classificações existentes espadas mais protocolares e tem uma capacidade menor estabelecer vínculo com os lados e em vários outros mas eu acho que ele esses aí
são eixos para para qualificar os serviços de saúde mental o prefeito chegamos ao fim da Lise agradecer muito professor Marcelo muito obrigado ótimas considerações ótimas recepções agradecer a todos que ficaram até agora a gente conversou com final da tarde já vamos o começo da noite então um uma ótima noite e um ótimo disperso e nos vemos o mais certo é nós ser Ultimate também tem que está escrito no Congresso de boa pras que saúde mental a gente começa da de quinta a até estavam discutir vários temas importantes são muito obrigado por você gostar do tomate
Olá obrigado pelo convite para ninguém um abraço para todos vocês um abraço então um bom descanso e até a próxima laje na nessa quinta-feira nós vamos ter Live virtude do congresso essa próxima terça-feira a gente tem mais uma live sobre mais um tema importante da Saúde Mental então uma boa noite um bom descanso