Nós estamos em Tabiga, o lugar que se acredita ter sido lugar onde Jesus teria multiplicado os pães e peixes. Esse lugar tem sido venerado por muitos cristãos, dão destaque até a uma certa pedra onde Jesus teria colocado. A nossa ênfase aqui, eu quero insistir nisso, não é exaltar ou identificar os lugares, nem tê-los como santos, mas é lembrar a história, é lembrar o que Jesus fez, considerando que ele é o mesmo ontem, hoje e será para todo sempre.
Ele continua sendo o operador de milagres que foi nessas terras. Não é o lugar, é a história que aqui aconteceu, o lembrete que eu e você temos, a mensagem que nos inspira. Aqui do lado de trás, nós temos uma igreja, a Igreja Heptagonal.
Ela foi levantada como uma forma de honrar e venerar o lugar e aqui se prestar culto. Gente, algo interessante que nós temos aqui em Tabiga é uma antiga prensa para se fazer o azeite. Se colocava as azeitonas aqui e rolava essa pedra em cima, para poder conseguir extrair o azeite, o óleo da oliva.
Isso também nos passa uma mensagem interessante, de que é a unção tem muito a ver também com o quebrantamento. Muitas vezes, Deus nos permite passar por situações em que nós somos literalmente prensados e ele consegue extrair o melhor de nós. Aqui, antes de entrar na igreja, nós temos no pátio, uma oliveira, que é algo muito comum aqui na região.
Ali dentro nós temos a chamada Igreja da Multiplicação. A palavra de Deus nos dá alguns detalhes de muitas vezes, as multidões que vinham para ouvir Jesus e serem ministradas por ele, eles se assentando para ouvi-lo. Até porque, era muito tempo, eles não tinham essa facilidade, um conforto num banquinho como esse, mas algo que a bíblia nos fala, por exemplo, por ocasião da multiplicação de pães, em Tabiga, é que Jesus os fez assentar sobre a relva verde e a gente precisa imaginar que essa região próxima ao mar da Galileia tinha muito desses gramados que você pode ver aqui, agora.
Independente de ser ou não o lugar certo e preciso onde aconteceu, algo que a gente pode dizer: se a precisão não é exata, nós estamos muito perto. O cenário não é muito diferente daquilo que o Senhor Jesus teve e lidou e é emocionante estar num lugar desse. Não acredito que ele seja mais sagrado do que outros, mas nos ajuda a ambientar-nos melhor com uma consciência talvez mais clara do que eram os cenários, as distâncias de onde Jesus falou e onde ele ensinou.
Uma coisa interessante quando a gente consegue mensurar mais ou menos como era esse terreno que Jesus usou para os seus ensinos, nos ajuda também a compreender um elemento importante da pregação de Jesus, que era não só a simplicidade de aplicação prática do seu ensino, mas as ilustrações que ele usava. Quando ele dizia: “Olhe para as aves do céu”, ele estava falando num ambiente onde as pessoas conseguiam ver isso. Quando ele dizia: “Olhem para os lírios do campo”, ele estava num ambiente onde as pessoas conseguiam ver isso.
E Jesus conseguia, com uma didática extraordinária, transmitir as verdades do reino de Deus. Em Mateus 7:13 e 14, nós temos o registro das palavras de Jesus, parte do seu “Sermão do Monte”: “Entrai pela porta estreita (larga é a porta, e espaçoso, o caminho que conduz à perdição, e são muitos os que entram por ela), porque estreita é a porta, e apertado, o caminho que conduz à vida, e são poucos os que acertam com ela. ” Há algumas verdades que nós podemos destacar aqui.
Uma delas é que Jesus está dizendo que a vida cristã é comparada a um caminho, mas esse caminho tem uma porta, tem uma entrada, tem um início e esse caminho também tem um destino. Na verdade, ele fala de dois caminhos e os dois têm um início, os dois têm a trajetória, o caminho em si, e os dois têm um final. Quando falamos da vida cristã, e aqui queremos encaixá-la nesse caminho que conduz à vida, também reconhecemos que há uma porta.
A porta é uma experiência por meio de Jesus. O próprio Jesus declarou: “Se alguém não nascer de novo, não pode entrar no reino”. Há um momento onde iniciamos a nossa jornada e é quando entregamos a vida a Cristo.
Temos, depois, toda uma caminhada até que cheguemos no destino final. O apóstolo Paulo diz: “Eu prossigo para o alvo”. Eu gosto de chamar esse destino de "o nosso alvo", “o prêmio da soberana vocação de Deus, em Cristo Jesus”.
Aquilo que nos fez entrar é nada mais, nada menos do que o que esperamos alcançar. É o alvo, é quando o cruzarmos a linha de chegada. E o restante da vida cristã pode ser chamado de "o caminho".
É por isso que, várias vezes, nós vamos encontrar na bíblia essa analogia. A própria fé, no início, era chamada no livro de Atos, os cristãos chamavam a fé que eles tinham não de “cristianismo”, eles chamavam de “o caminho”. O próprio Jesus diz: “Eu sou o caminho”.
Eles entendiam que entre o início da jornada, ao passar pela porta, até chegar no fim, o seu destino, havia um caminho. Isso fala de uma dinâmica na vida cristã e como precisamos sempre avançar e que ainda há algo por alcançar que não alcançamos agora. Mas, além disso, eu e você podemos reconhecer também quando a bíblia fala de dois caminhos, que Deus nos deu escolhas.
Isso é muito importante. Eu diria que isso é um dos fundamentos da compreensão que todo homem precisa ter para o relacionamento com Deus. A palavra de Deus nos diz, lá no livro de Gênesis, no início da história da humanidade, no capítulo 2 nos versículos 16 e 17, a bíblia diz: “O Senhor Deus lhe deu essa ordem”, falando de Adão, “de toda a árvore do jardim comerás livremente mas da árvore do conhecimento do bem do mal não comerás, porque no dia que dela comeres, certamente morrerás.
" O Senhor estabelece diante de Adão uma restrição. Ele diz: “Você pode comer de todas as árvores no jardim", havia muitas, ele diz: “mas há uma que eu estou restringindo. Essa restrição é uma ordem, é algo que eu estou verbalizando.
” Deus não estava dizendo para Adão o seguinte: “Eu não vou deixar você fazer isso”. O Senhor diz: “você não deve, mas, caso você escolha fazer aquilo que não deve, lembre-se que haverá consequências. ” Eu gosto sempre de repetir uma frase que “nós somos livres para fazer escolhas, mas, depois, nos tornamos escravos das consequências que essas escolhas que fizemos vão gerar”.
Deus estava dizendo a Adão: "Você não deve fazer isso, o resultado é esse”, mas o Senhor não iria impedi-lo como, de fato, não o impediu, apesar de tê-lo advertido. Isso se chama “livre arbítrio”, capacidade de autodeterminação ou, numa linguagem mais fácil, direito de escolha. Deus nos deu o direito de escolha.
Em Deuteronômio 30:19, Deus, através de Moisés, está falando com a nação de Israel e, de novo, ele aborda o elemento da escolha. Deuteronômio 30:19 diz o seguinte: “Os céus e a terra tomo, hoje, por testemunhas contra ti, que te propus a vida e a morte, a bênção e a maldição; escolhe, pois, a vida, para que vivas, tu e a tua descendência”. O Senhor está dizendo: “Há dois caminhos diante de você: há um caminho de vida e um caminho de morte.
Há um caminho de benção e você pode associar a benção com a vida, e um caminho de maldição, que você pode associar a maldição com a morte. O Senhor diz: “Escolhe qual caminho você quer trilhar. ” Da mesma forma como Deus, através de Moisés, falou com a nação de Israel: “Há um caminho de morte, há um caminho de vida”, Jesus está declarando aqui, no capítulo 7 de Mateus, que há um caminho que conduz à vida e há outro que, diz a palavra de Deus, conduz para a perdição.
Essa palavra traduzida como “perdição” do original grego “apoleia”, significa “o ato de destruir, destruição total”, era muitas vezes usado para falar da destruição que consiste no sofrimento eterno do inferno. Então, aqui nós também temos dois caminhos: um que conduz à vida e um que conduz à destruição ou à morte. E assim como Deus, através de Moisés, disse que eles tinham que escolher, Jesus está dizendo que as pessoas fazem as suas escolhas.
Antes de abordar o porquê elas fazem o tipo de escolha que fazem, eu quero ainda aproveitar esse elemento da escolha e dizer, em Josué 24:15 ele diz: “Vocês devem escolher que Deus vão servir”. Josué diz: “eu e a minha casa já fizemos a nossa escolha, eu e a minha casa serviremos ao Senhor. ” Escolher é a responsabilidade que nos foi dada.
É um direito mas também é uma responsabilidade. Josué estava dizendo: “Escolham vocês, eu já fiz a minha escolha e quero dizer qual foi a escolha que eu fiz. ” Lá no livro de Isaías 1:19 Lá no livro de Isaías 1:19 Deus diz: “Se quiserdes e me ouvirdes, comereis o melhor dessa terra.
” Deus está dizendo: “Para que você viva o melhor que eu planejei, você tem que me dar ouvidos e você tem que querer aquilo que eu estou dizendo para você que é o seu melhor. ” Uma das coisas que a fé nos leva, um dos lugares onde a fé nos remete é um lugar de confiança que aquilo que Deus diz é verdadeiro, que Deus é fiel, que ele não está brincando conosco. E nós precisamos entender que quando dá suas advertências, Deus diz qual é o final de um caminho, isso significa que ele nos deu o direito mas também a responsabilidade de escolher e, que depois que escolhemos, sabemos que o que nos levou à vida ou à morte não foi Deus, foram as nossas escolhas diante de advertências claras que Deus fez sobre cada caminho nos levar aonde.
Com isso em mente, entendendo a responsabilidade de escolher, vamos trabalhar agora a ideia e o conceito de porque as pessoas fazem determinadas escolhas. Essa figura de um caminho estreito e de um caminho largo, eu acredito que ela fala de dificuldade e fala de facilidade. Normalmente um caminho largo é um caminho por onde transita muita gente, é uma estrada que já foi trabalhada, aplainada, bem pisada.
O caminho estreito normalmente é aquele tipo de rota pouco usada. Normalmente é um caminho mais acidentado. Interessante que, andando nessa região, a gente consegue fazer essa diferença, o lugar onde muitos turistas passam e às vezes subindo um monte numa colina como essa onde estamos gravando, um lugar onde bem menos gente passa.
Eu acredito que isso fala muito de facilidade e algumas pessoas que estão escolhendo baseado única e exclusivamente, tendo como único critério o elemento facilidade. Em momento algum Jesus disse que servi-lo seria fácil. Ele disse que haveria oposição, ele disse que haveria hostilidade, ele disse que nós seríamos perseguidos, ele fala de aflições que teríamos que enfrentar e, na verdade, quando você se posiciona em favor de Cristo, você se coloca na contramão de todo um sistema.
É por isso que a bíblia diz: “Transformai-vos pela renovação da vossa mente. " Nós não podemos pensar como o mundo pensa e quando nos ajustamos aos valores da palavra, nós estamos trabalhando na contramão. As pessoas não conseguem entender quando você, em dias em que vivemos num mundo tão corrupto, você quer permanecer com o posicionamento honesto nos seus negócios.
As pessoas não conseguem entender alguém que, nos dias de hoje, decide ser fiel ao seu marido, à sua esposa, vivendo um casamento monogâmico, uma bandeira que nós, os discípulos de Jesus levantamos. Nós estamos na contramão do sistema e, às vezes, esse posicionamento é custoso, ele é difícil, mas nós não devemos escolher a facilidade do momento. Nós devemos pensar no resultado final.
Alguns estão buscando a facilidade do momento, outros estão buscando, na verdade, os prazeres transitórios. A bíblia diz que Esaú vendeu seu direito de primogenitura, algo que impactaria não só o resto da vida dele, mas teria efeito para as próximas gerações, por causa de um momento, um momento em que ele estava com fome e o clamor, as necessidades do seu corpo, da sua carne gritando não podiam esperar. Já Moisés faz uma escolha completamente diferente.
Assim, como a bíblia quando fala de Esaú, diz: "Nem haja algum impuro ou profano como Esaú, o qual, por um repasto vendeu o seu direito de primogenitura", isso está em Hebreus 12:16. O mesmo autor da epístola aos hebreus fala de uma atitude completamente distinta e diferente em relação a Moisés. Ele diz: “Pela fé”, Hebreus 11:24 a 26, “pela fé, Moisés quando já homem feito, recusou ser chamado filho da filha do Faraó, preferindo ser maltratado junto com o povo de Deus”, isso não era escolher o que era mais fácil, era escolher o mais difícil, “preferindo ser maltratado junto com o povo de Deus a usufruir prazeres transitórios do pecado; porquanto considerou o opróbrio”, a vergonha, “de Cristo por maiores riquezas do que os tesouros do Egito, porque contemplava o galardão.
” O que nós aprendemos com Moisés é alguém que, diferente de Esaú, não foi inconsequente. Ele foi consequente, ele mediu as consequências. Ele pensou: “O que é melhor pra mim?
Viver como um egípcio, com toda essa glória e os prazeres do palácio ou sofrer junto com o povo de Deus, mas construir uma herança eterna? ” Ele sabia que não haveria facilidade no início mas que a recompensa valeria a pena. Quando Esaú procurou a facilidade, ele comprometeu a recompensa eterna.
Quando Moisés escolheu não a facilidade, porque no início seria marcado por dificuldade, ele garantiu a recompensa eterna. Nossas escolhas não deveriam ser feitas baseadas no momento se teremos ou não prazer nas escolhas do pecado agora, e sim no prazer que teremos por toda a eternidade se nos guardarmos diante de Deus em pureza, santidade e obediência à sua palavra. Quando nós reconhecemos a razão pela qual as pessoas escolhem, nós percebemos que é uma questão de prisma.
Nós não devemos olhar só agora, só o momento, devemos enxergar a eternidade. É por isso que Paulo, escrevendo aos colossenses, diz: “Não penso nas coisas são da terra, penso nas coisas que são do alto. Não penso nas coisas aqui de baixo, penso nas coisas que são de cima.
” Nós precisamos ter uma mentalidade diferente, que enxerga mais do que hoje, que enxerga aquilo que é eterno, que enxerga o fim do caminho, lá na frente “onde é que eu vou terminar? Na vida ou na morte? Na salvação ou na perdição?
” Nós precisamos entender que não é Deus que dificulta o caminho. Deus mostra que, na verdade, há dois caminhos. A oposição surge pela própria estrutura, pelo próprio sistema, pelos valores do homem, mas nós precisamos acreditar que há um Deus que nos dá a graça para escolher o caminho que parece ser mais difícil mas de resultado eterno.
Mensurar o resultado eu acredito que é o que nos ajuda na escolha. Temos que ser consequentes, temos que nos questionar aonde as nossas escolhas nos levam. Jesus deixou claro que cada caminho tem um destino.
Quando escolhemos o caminho, também escolhemos o destino. Não tem como você escolher o caminho largo e dizer: “Mas eu quero terminar na vida”. O caminho largo dá na perdição.
Não tem como a pessoa que está escolhendo o caminho difícil esperar que isso termine mal, porque o caminho difícil, o caminho estreito termina na vida. Quando você escolhe o caminho você escolheu também o destino, mas a escolha do caminho deve ser feita levando em consideração o destino. Eu acredito que essa é a forma como nós devemos caminhar e viver.
A palavra de Deus nos ensina a ter sempre uma percepção maior. Eu e minha esposa procuramos em primeiro lugar, viver antes do casamento o que temos ensinado aos nossos filhos e o que o meu próprio filho também, que já está casado, decidiu até o momento do casamento. Minha filha, que ainda aguarda o momento e a hora certa, tem vivido nos mesmos valores.
Nós decidimos nos guardar para o casamento e esperar a hora certa. Eu lembro de um versículo que me ajudou durante esse tempo, Provérbios 20:21 diz que “a posse antecipada de uma herança não será abençoada no seu fim. " Dizer que no tempo de namoro nunca fui tentado a usufruir daquilo que, depois de casado, eu tinha direito seria mentira.
O que nos dava força para dizer: “Nós vamos esperar a hora certa” além de querer honrar a Deus e agradá-lo, era mensurar quais serão as consequências. Se nós podemos ter a benção na sua plenitude, por que abortar o plano e o propósito de Deus? Por que diminuir isso?
Ser consequente, olhar para o fim, levar em consideração o que vem depois das nossas escolhas nos ajudará a fazer as escolhas corretas. Eu concluo aqui perguntando: quais escolhas você tem feito? Qual é o caminho que você está trilhando?
Qual é a porta que você passou quando escolheu o caminho? Qual é o destino para onde você está indo? Se você escolheu o caminho errado dá tempo de se arrepender, dá tempo de voltar, dá tempo de mudar.
Mude o mais rápido possível. Escolha a vida, se posicione por Jesus Cristo e por andar na sua palavra. Eu acredito que essa escolha pode ser tomada agora mesmo você não fez ou se você tomou e fraquejou ao longo do caminho você tem a oportunidade de se posicionar, se consertar, se reconciliar com Deus recomeçando.
Eu quero trazer esse desafio ao seu coração e o encorajamento para ficar conosco um pouquinho mais. Nós vamos ter uma conversa de aplicação prática dessas verdades que eu acredito que servirão a um propósito que Deus tem de fortalecer seu coração, te despertar com essas verdades. Nós vimos que quando o Senhor Jesus fala sobre esses dois caminhos e os seus dois destinos, ele nos mostra não só que Deus nos deu escolhas, mas que ele nos orienta fazer a escolha certa, o que significa ser consequente, mensurar aonde o nosso caminho nos leva.
Alguém disse que nós somos livres para fazer escolhas mas somos escravos das consequências das escolhas. Apesar de a gente ter a liberdade de escolher não há como evitar a consequência da escolha e acredito que a nossa vida é feita de escolhas em todas as áreas. Infelizmente, muita gente tenta escolher o que é mais fácil A gente viu que o significado de um caminho largo versus um estreito, fala de facilidade.
Alguns querem ir junto com a maioria. Outro dia eu questionei alguém que estava fazendo algo errado e ele falou: “Ah, mas todo mundo faz”. Eu falei para essa pessoa: “Olha, não é porque todo mundo está fazendo o errado que o errado virou certo.
O errado continua sendo errado não importa quanta gente pega aquele caminho. ” Jesus até diz que mais gente vai por um caminho errado do que pelo certo. Então, se o certo fosse determinado pela escolha da maioria o ensino e a declaração de Jesus já seriam contraditórios.
Então, nós sabemos que nós não podemos ir no embalo da mentalidade geral. A bíblia diz que a gente tem que renovar a nossa mente, nós não podemos pensar como o mundo pensa e não adianta só seguir a multidão e a maioria. Agora, ainda que haja uma aparente dificuldade na escolha, a gente sabe que é uma dificuldade momentânea, porque o resultado é extraordinário.
Eu acho que difícil não é andar no caminho estreito, difícil é, depois de andar no caminho largo, que era mais fácil, descobrir a dificuldade do final por toda uma eternidade. - É verdade. - Então, o que leva as pessoas a fazer suas escolhas erradas é nunca olhar o fim do caminho, é considerar só o momento.
- Isso de olhar para o final, mesmo caminho sendo estreito ainda você vê assim, que vale a pena, né? É difícil mas o final compensa. - Com certeza.
A gente pode lembrar de Esaú. Esaú escolheu o momento, o que facilitava o momento era comer logo, matar logo sua fome mas não olhou o resultado final de rejeitar a sua benção que havia por trás do direito de primogenitura. E as pessoas acabam fazendo isso com o que é eterno.
Mas não é só o que é eterno que está em jogo. Tem pessoas, por exemplo, que escolhem o caminho mais fácil para ganhar dinheiro quebrando princípios e depois, inevitavelmente o resultado acaba se manifestando. Aquele que eles acharam que era um império sendo construído está num fundamento falso que vai acabar desmoronando.
Então, o tempo todo precisamos fazer escolhas. - Agora, é interessante que as leis espirituais funcionam para aquele que teme a Deus ou não. Tem pessoas que não conhecem a Jesus ainda, não se renderam, mas eles praticam os princípios bíblicos e eles também são abençoados por fazerem aquilo que é certo.
- É verdade. - Isso é tão interessante. - É verdade.
Qualquer aluno que você vê que se dedica, que presta atenção na aula, tira boas notas, não é mesmo? Aquele que se dedica, sendo ele cristão ou não. - E assim são as coisas da vida, né?
- Aquele que escolhe o mais difícil, que seria estudar, se dedicar, sendo cristão ou não, ele vai ter um resultado, né? - Exatamente. - Agora, infelizmente essa falta de consequência, de ser consequente, o que a gente classifica aí de inconsequência, não só não leva as pessoas a fazer escolhas certas, como, às vezes, fazem com que elas não consigam entender a escolha de outros.
Eu, por exemplo, estou aqui do lado do Israel e da Priscila, que fizeram uma escolha fantástica Não entendiam isso com uma obrigação, mas fizeram uma escolha fantástica de dar o primeiro beijo no altar. Embora possa parecer loucura para um mundo sem Cristo a visão de pureza que nós temos, eu sei que a decisão de vocês chocou até muito crentes, né? Eu não sei se alguns se sentem ameaçados pela escolha ou condenados dizendo: "Ah, eu não fiz" .
. . Eu lembro que eu te disse, no dia em que você me comunicou a escolha, não foi nenhuma imposição de ninguém, foram vocês que decidiram isso, eu falei: "Meu filho, eu não exigiria isso de você, até porque eu beijei a sua mãe", embora a gente casou do jeito que Deus queria que fosse.
A gente, na época, não tinha esse entendimento e nós nos beijamos. E eu lembro que eu falei: “Olha, eu beijei sua mãe, mas se fosse hoje o entendimento que nós temos”, eu lembro que eu disse para você: “provavelmente a gente teria feito a mesma escolha. ” Agora, para alguém que como você, antes dos 18 anos não podia nem namorar por uma orientação de dentro casa, parecia ser o caminho mais fácil dizer: "Eu vou tirar o atraso agora", né?
Mas vocês fizeram uma escolha que alguns acharam o seu caminho difícil, mas a benção de Deus justifica a escolha não é verdade? - Com certeza. Eu acho que parte importante dessa mentalidade que até nos ajuda a entender o caminho estreito, é que eu e a Pri, a gente conversava.
O momento de ser cuidadoso é agora, porque a gente vai ter para sempre depois o resto das nossas vidas para aproveitar. Eu acho que é assim que a gente tem que entender que é com o caminho estreito. , que agora é a hora de tomar cuidado, de tomar essas decisões certas sabendo que lá na frente a gente vai tirar muito proveito dessas escolhas.
- Que valeu a pena esperar. - Com certeza,, - É verdade. - E, dando uma moral ao movimento “Eu escolhi esperar”, vocês escolheram e valeu a pena e, como costuma dizer a sua irmã: “Agora vocês estão tirando o atraso (risos), aproveitando .
. . - Realmente!
(risos) - Aproveitando o momento. Mas nós precisamos pensar a. caminhada com Deus sempre dessa forma.
Deus nos deu o direito de escolher, nós somos livres para fazer as escolhas, mas nós somos escravos das consequências. As escolhas sempre estão nos levando a um lugar. Então, antes de fazer cada escolha, nós temos que mensurar: “aonde é que isso nos leva?
” Eu lembro que logo no início, muito cedo na vida, eu decidi servir ao Senhor e eu abri mão de algumas coisas que muitos dos meus amigos estavam procurando, né? Eu me lembro de alguns deles preocupados apenas em ganhar dinheiro, em ter posição, em ter um certo respeito e eu me lembro de muito tempo depois, estar encontrando algumas dessas pessoas e dizendo: “Luciano, nós lutamos por coisas que até hoje nós não alcançamos e você que aparentemente jogou isso tudo fora, tem aquilo que a gente queria ter e não e não conseguimos alcançar. ” Agora, eu não fiz a escolha de deixar aquilo para trás só como uma troca.
"Então eu escolho abrir mão para conseguir depois". Eu realmente abri mão porque o que eu escolhi era superior. Agora, mesmo se a gente não vê nenhum resultado momentâneo das boas escolhas, só a eternidade diante de Deus, ter cumprido a vontade de Deus, ter vivido o propósito dele, já vai ter valido a pena.
Então, a nossa conclusão prática aqui é a seguinte: você tem o direito de escolher mas pese bem as suas escolhas, mensurando aonde elas te levam. E, de acordo com isso, tome as suas decisões sabendo que você é o grande responsável por elas mas pode, escolhendo o certo, usufruir do melhor de Deus.