DOCUMENTÁRIO: A Origem da Farmácia Clínica no Brasil

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Conselho Federal de Farmácia
Produção conjunta da Sociedade Brasileira de Farmácia Clínica (SBFC), da Universidade Federal do Rio...
Video Transcript:
i love all store ever be e aí e aí e aí e aí e aí e aí [Música] e essa história começa no ano de 1977 quando a universidade brasileira como um todo vive um certo período de turbulência e começaram a ocorrer greves em várias universidades país afora eu na condição de líder estudantil tomei a iniciativa de elaborar um questionário e distribuir com os colegas do curso todo não é com uma série de perguntas que tentassem mostrar a realidade do curso de farmácia então eu apresentei todos os pontos de que haviam sido identificados pela turma
e se ouvir o mérito foi a gente não só fazer a crítica mais oferecer sempre alguma proposta de solução ao final o reitor constituiu uma comissão que era formada pelo diretor do centro coordenador do curso e por mim para acompanhar todas as medidas que ele havia determinado já no cu a reunião alguns meses depois eu procurei a coordenadora do curso quando foi surpreendido pela professora maria de lourdes xavier me dizendo que o reitor havia me mandado me oferecer um mestrado bom e que ela sugeria que fosse na área da microbiologia clínica e eu muito surpreso
mãe de pronto aceitei já próximo fim do ano novembro mais ou menos eu recebo um convite do professor aleixo aí ele tinha chegado na nossa universidade recentemente convidado pelo professor domingos gomes de lima reitor para reestruturar o laboratório industrial escola do curso de farmácia e criar uma fundação universitária além de resolver o de atender a demanda específica do reitor para qual o retorno havia convidado ele trazia em mente a ideia de reestruturar a farmácia do hospital das clínicas o reitor domingos gomes de lima eu não sou desafio ao pessoal de escravos meu pai nesse desafio
foi feito e aqui registrado o livro espaço e tempo vou confessar que de farmácia clínica eu sabia apenas alguma coisa de teoria inicialmente em meados de 1985 o conselho federal de farmácia assinava a meu pedido o jaffa que tem uma seção sobre farmácia clínica em da gazeta da farmácia artigos os professores evaldo de oliveira do rio de janeiro josé tobias neto de salvador e manoel bastos lida de manaus tratando do assunto eu não conhecia o professor a legenda tal foi surpreendido pelo convite para uma conversa se eu queria lhe convidar para fazer farmácia clínica e
eu de pronto disse eu aceito deixa eu pego que você sabe sobre farmácia clínica dos absolutamente nada nunca ouvi falar mas você aceita da afirmou com tanta convicção eu disse sim mas tem que estudar fora do país não tem problema disso tem que ir para o chile dos eu vou até para o inferno ah e assim já saímos dali direto para uma reunião com o reitor ele se convenceu eles então aleixo pode tocar para frente a tramitação fiz o dia então e eu chile no lido de uma excelente máquina fotográfica entretanto não saquei nenhuma foto
visitei o serviço no hospital universitário da universidade do chile e aprender que farmácia clínica só dependem de estudo muito estudo de inteligências privilegiadas e dietas ea preciosas de saber não se fotografar isso em 1978 o professor aleixo prates da universidade federal do rio grande do norte fez uma visita à universidade do chile para conhecer o trabalho desenvolvido pelo grupo de farmácia clínica da faculdade de ciências químicas e farmacêuticas da instituição do qual eu fazia parte e ele planejava e implantar um modelo de prática semelhante no hospital das clínicas da ufrn em são que ele delegou
ao professor tarcísio ele havia convidado mais dois colegas de turma ou depois do professor julio fernandes maia neto e a professora maria do socorro oliveira da silva júnior seria para reestruturar a farmácia hospitalar e socorro para estruturar porque praticamente não existia nada o laboratório de farmacotécnica magistral falamos grau em dezembro quando for em fevereiro nos submetemos a concurso na universidade e fomos aprovados e aí fomos os três para são paulo eu fui para o hospital das clínicas porque a época era o serviço de referência em farmácia hospitalar no brasil com o professor josé sylvio cimino
um ícone da farmácia brasileira mais ou menos um nas duas semanas depois de estar no hospital das clínicas eu conheci o dr george washington bezerra da cunha que já dirigia à farmácia é do coração feliz óleo vamos lá para o incor comigo então fui lá para o incor e por muita coincidência né comecei o estágio com o ícone hoje da farmácia brasileira a colega sônia luciana cipriano doutor joão pessoa visionário ele introduziu uma prática que hoje ou desde um certo tempo mas na época era absolutamente inovadora ele nos colocou para fazer orientação os pacientes e
na sala estava escrito assim orientação de remédios esse ambiente hoje se chamaria consultório não é farmacêutico então quando foi no mês de agosto eu fui para o chile fez um curso de quase 500 horas e em dezembro eu conclui o meu curso voltei para o brasil e no início de janeiro de 79 a professora inês veio para natal como professora convidada a ouvir a mim a tarefa de acompanhar a implantação do primeiro serviço de farmácia clínica do brasil então em 1979 no período de janeiro a março eu permaneci em natal para cumprir a segunda parte
do acordo e quando foi no dia quinze de janeiro de 1979 formalmente foi implantado o primeiro serviço farmácia clínica e o primeiro sendo informação sobre medicamentos do brasil ainda nesse mesmo mês aí pelo dia 25 salvo melhor juízo nós já fornecemos a primeira informação sobre medicamentos quando nós assumimos a farmácia do hospital onofre lopes o nome da era o hospital das clínicas foi uma época de muitas mudanças e na época sessão de farmácia era composta pela farmácia de dispensação pela farmácia clínica recém-criada e pelo laboratório de manipulação essa a clínica que eu digo recém-criada na
época foi inaugurada sob a batuta do professor tarcísio espalhando que foi quem posteriormente convidou novos profissionais para compor em na o serviço de farmácia clínica para dar início aos primeiros trabalhos é práticos dentro do hospital onofre lopes apesar da grande experiência da professora inês a gente não sabia muito bem o que fazer não é como começar ir e eu comecei a me preocupar com o fato de que no final de março ela ia embora e eu ia ficar só então eu tive ideia de convidar duas outras colegas de curso lúcia costa que depois se tornou
conhecida como você novo arco e a colega ivonete batista de estava em são paulo fazendo um curso recém-formada né e tinha ido para são paulo para fazer um curso de controle biológico de e não unifesp né no aniversário de são paulo que antes ele escola paulista de medicina eu não sabia não tem a menor ideia do que era farmácia clínica então eu disse para ele que mesmo sem saber o que era eu toparia é esse desafio e em janeiro de 79 já estava no hospital durante a minha permanência em natal tive a oportunidade de participar
juntamente com um grupo de farmácia clínica da realização de diversas atividades entre as quais eu destaco as discussões de casos clínicos na quarta disciplina de clínica cirúrgica e o trabalho que nós fizemos sobre antibiótico terapia que envolveu todas as unidades de internação do hospital das clínicas na verdade o que a gente queria era conhecer o hospital eu queria entrar as marias percorrer os setores para entender um pouco sobre a realidade do hospital e encontramos absurdos não é praticamente cada enfermaria era uma farmácia os medicamentos muito uma armazenados discrepâncias muito grandes entre o que era para
escrito que era dispensável que era administrado havia uma distorção muito grande entre os antibióticos prescritos e as culturas solicitadas das anotações que fizemos elaboramos um relatório e pedimos uma reunião com diretor geral na época o professor luiz gonzaga bulhões ele ficou muito preocupado com os dados e propôs que o nosso apresentássemos também aquele trabalho numa reunião com todos os chefes de clínicas nós participamos de digamos a apresentação deste trabalho no momento dessa dessa apresentação nós recebemos o convite para participar das sessões e da quarta disciplina disciplina de clínica cirúrgica isto significou para gente abertura das
portas eu era professor titular da 4ª disciplina de clínica cirúrgica famosa quarta vc bom e nós toda sexta-feira nós temos a visita aos pacientes internados em grupo bom e depois iríamos para o meu gabinete onde eram apresentados os casos e onde se fazia uma apresentação de resumo de revistas especializadas é certo ele me convidou para integrar a equipe dessa quarta descer e nós começamos a fazer um trabalho e muito importante junto a esse equipe no sentido de reduzir né os problemas que esses pacientes tinham relacionados ou não com a utilização de medicamentos né então atuei
muito fortemente nessas duas unidades sobretudo no controle de infecção né desses pacientes eu sofrer um grave acidente ocorre resultou no esmagamento do pé direito com perda de substância lá e é era para ter perdido o feto precisa putado mas milagrosamente enquanto me conduziram para o hospital particular a equipe médica cuidou do meu vai restauração do pé naquele momento fora aí houve necrose teve infecção hospitalar sucessivas foi quando o dr kamacho do hospital das clínicas se interessou pelo meu caso foi ela nem entrou a doutora lúcia lúcia araújo costa ela ver participar da equipe de da
minha reclamação e foi feito a recuperação foi lenta porque a área afetada foi grande trabalho lento e com a dedicação da dra lúcia veio a evolução do tratamento e tomar as medidas corretivas para que o problema fosse solucionado né nesse mesmo ano no mês de julho a universidade do chile realizou o 2º curso latino-americano de a clínica nesse curso eu obtive o primeiro lugar né e havia um professor como consultor da organização pan-americana da saúde que era o professor robail que ele foi meu orientador e ele se comprometeu o que ele volta aria né para
fazer o acompanhamento do desenvolvimento das atividades que os egressos desse curso realizar poucos meses depois em outubro a professora ivonete batista de araújo a mais nova integrante do grupo iniciou seu treinamento participando de atividades de farmácia clínica junto com os alunos do último semestre do curso de química e farmácia na universidade do chile primeiro semestre de 1979 já encontra o que é professora inês a professora lúcia e o professor tarcísio a gente resolveu eu tenho que ir fazer o curso de farmácia clínica no chile com recursos próprios ficasse me perguntou você quer ir quero mas
você tem dinheiro eu disse não eu não tenho mas eu tenho o dinheiro da passagem de volta a gente fez uma me empresta 30 milhões quando eu cheguei lá a quinze dias depois vou virar massa de valorização do cruzeiro e aí o dinheiro que eu levei não dava mais para terminar e a professora inês ela disse não eu ouvi o noticiário eu já soube do que aconteceu com o seu livro e conversei com meus pais e eles concordaram a gente vai hospedar foi em 1979 que eu fui convidado para ministrar um curso de farmacocinética o
curso foi destinado a farmacêuticos médicos e enfermeiros isto em geral durante o curso eu lembro a necessidade do trabalho em equipe foi bastante enfatizado é o final de 79 nós estávamos com os três farmacêuticos já com formação na área de farmácia clínica e isso foi muito importante para tocar o serviço a professora ivonete é se interessou e ingressou na gastroenterologia começou a acompanhar os pacientes da gastroenterologia com dr carlos dos santos fonseca e eu comecei na pneumologia com o dr francisco é humano marques de carvalho fiquei junto com em residência então toda semana a gente
fazia uma visita aos pacientes voltaram para a sala lá da gastroenterologia e a gente discutir os casos clínicos e alguma algum artigo novo sobre medicamento sobre avanços terapêuticos sobre interações medicamentosas sobre reações adversas a medicamentos e essas fichas eram utilizadas para nós fazermos a documentação dos medicamentos que eram utilizados no dia a dia dos pacientes aqui nós temos um exemplo de uma paciente que não sabia ler nem escrever e que nós utilizar utilizávamos esse recurso das cores nós pegávamos pedaços de cartolina cortar vamos colocar vamos dentro do saquinho plástico com os medicamentos cartolinas vermelha amarela
azul e vende que era na perspectiva de que ele pudesse o paciente pudesse fazer a o link entre a cor e o horário que a gente é recomendável o uso daqueles medicamentos quando a professora lúcia na braço vai fazer mestrado na inglaterra eu assumir e a mãe de pacientes em uso de anticoagulantes orais essas eram as fichas que nós utilizados dentre os fatos mais importantes eu destaco um paciente que foi acometido por febre reumática fez um transplante de válvula mitral em recife e ele tinha que usar a sua volante do resto da vida gravar farina
para evitar doenças tromboembólicas que ninguém sabia acompanhar o paciente sangrava na sexta-feira para ele tinha gente empurra gia ele fazia alguma coisa no fim de semana que ninguém sabia o que que era toda sexta-feira a mesma amiodarona e ela inibe o metabolismo da varfarina ele ficava sem tomar sábado e domingo o que é que acontecia o efeito da varfarina a inibição do aparecia voltava ao normal quando ela na segunda-feira a gente tem que aumentar a dose que eu perguntei porque que você ficava sábado e domingo sem medicamento ele explicou que é porque ele trabalhava no
computador era analista de sistemas e ele ficava muito fixo na tela e tinha muita ardência nos olhos e ainda é concorrência disso o médico tinha dado esse espaço do fim de semana e aí ele ficou usado em dias alternados ea resolução do problema dele ocorreu não é bem interessante que depois como a a o trabalho começou a repercutir algumas pessoas e ai eu quero um farmacêutico clínico também comigo e quero na minha enfermaria do setra tá então aquela inquietação inicial as pessoas querendo saber o preço das pessoas em fazer aqui farmacêutico clínico que é tão
azedo creme que é que faz para você do clínico para escreve medicamento então aquilo eram algumas inquietações que a medida que que as pessoas foram sabendo do que nós fazemos nas enfermarias nas equipes não é junto com o médico com enfermeiro e como os pacientes e com os estudantes foram sabendo qual era o nosso trabalho essas inquietações foram sendo amainados foram sendo aplainados e e foram dissipadas ao longo do tempo foi ninguém importância para o hospital sabia que a parte de farmácia e o controle de infecção hospitalar o controle de um 200 bióticos eram os
barra bastante atrapalhado é tão naquele tempo eu me lembro doutor aleixo professor aleixo tô trouxe esse grupo para a gente por uma benção é que era doutor tarcísio aqui também doutor livonesi dou e também está mais nada hoje não também e conseguirem plantar esse vídeo foi pioneiro aqui no brasil são a força de vontade dele o rigor científico a capacidade de estudar o grupo discutir discutir com o médico discutir com tô torando o tipo residente então porque eu aquele ambiente melhorou muito nível científico do nosso hospital é fácil que a criação da farmácia que sempre
vou muito conhecimento das muitas variáveis envolvidas na prescrição do medicamento foram trazidas para discussão temas e muitas vezes negligenciados como por exemplo interações e incompatibilidades medicamentosas que até hoje desperta comoção em alguns meios muitos alunos residentes professores e médicos passaram a recorrer ao acervo e conhecimentos a farmácia tempo que se tornou assim no centro de informação sobre medicamentos a partir desse desse contato inicial se passa e esse uma parceria aonde o farmacêutico clínico no caso tarcísio e a sua equipe assessor a vão os médicos que militar vão no nas enfermarias do hospital das clínicas assessorando
os e dando informações sobre interação medicamentosa sobre efeitos colaterais da maioria dos medicamentos e fazendo com que a atuação médica fosse muito mais efetiva do que quando não havia resistência da farmácia clínica e da farmácia hospitalar esse na verdade foi o embrião daquilo que seria no futuro essa grande instituição que é a farmácia clínica entre os casos dos tantos pacientes acompanhados ao longo desses anos eu gostaria de destacar o de um paciente que deu entrada no serviço de pneumologia em estado de mal asmático ele já apresentava a característica de síndrome e ao fazer anamnese não
foi difícil constatar que ele era um paciente com asma 4 pode independente então ele havia apresentado uma crise há muitos anos e foi feito o tratamento de ataque e depois do tratamento de manutenção que terminava com um comprimido dexametasona 0,5 mg por três dias ele passou a se sentir tão bem que decidiu por auto-medicação precisão própria é utilizar esse comprimido diariamente e neste momento desta internação fazia oito anos que ele usava esse comprimido todos os dias o que que eu quis deixar com esse caso primeiro pela importância da anamnese farmacêutica porque essa síndrome cushing god
poderia ter outras origens e segundo porque eu quero chamar atenção da importância do aconselhamento ao paciente o ou seja dois aspectos do da atividade do farmacêutico de grande relevância para o resto de um tratamento e seu henrique ficou tão feliz com o tratamento recebido uma atenção recebida ea partir dali todas as vezes em que ele ia ao médico de qualquer especialidade ao sair ele voltava no nosso serviço para se aconselhar sobre os medicamentos que acabavam de ser prescritos para ele trabalhei no hospital universitário onofre lopes com a farmácia clínica e no hospital presidente dutra sem
a presença da farmácia clínica na equipe então gente percebe nitidamente a diferença e a importância desse profissional que o conhecimento e as orientações que esse profissional trás e agrega a equipe é muito grande e a gente com certeza ao ter-se conhecimento o nosso olhar assistencial a nossa atitude a nossa prática assistencial ela tende a mudança houve uma mudança sim nessa rotina porque aquele conheci um novo olhar dentro de cuidado integrado e com maior conhecimento na terapêutica medicamentosa trouxe bastante contribuição à farmácia clínica ela veio justamente para criar no médico aquela confiança com outros profissionais então
houve uma interação muito boa com a farmácia clínica na farmácia hospitalar com a parte de manipulação então nós trabalhávamos realmente como equipe hoje já é uma coisa já bem bem clara mas naquela época não era comercial então os primeiros movimentos no sentido de se reunir as pessoas para ver ou no olhar exatamente essa ligação na farmácia ou a clínica dos serviços isso não era feito de forma corriqueira aliagen não era feita de forma nenhuma loja apenas atuar vamos separadamente há nenhuma ligação e uma estrutura que nos foi recomendado é que nós conhecemos lá no chile
e que tentamos criar aqui foi o centro de informação sobre medicamentos os professores não diziam e o centro de informação é uma base muito forte é uma base indispensável a prática da farmácia clínica e não só para a formação pessoal não é do próprio farmacêutico mas também como uma uma local de trabalho que ajude o farmacêutico ab seminário informação sobre o medicamento quando nós começamos em 1979 nos foi oferecida esta o disponibilizada esta sala e foi aqui que nós atuamos a maior parte do tempo até a reforma da farmácia e aqui existia a minha mesa
que ficava mais ou menos aqui a mesa ea mesa da professora de boneca aqui e aqui por trás bastante estantes de aço com o material do sim porque no início como nós temos muito pouca bibliografia dava para fazer no mesmo espaço abrigará as duas coisas tanta farmácia clínica como sendo informação sobre medicamentos de informação de medicamentos ele funcionava o ele nasceu junto com a farmácia clínica mas à medida que o serviço foi crescendo começamos a sentir a necessidade de um espaço maior para o centro de informação sobre medicamentos e ele veio para esta sala e
em pouco tempo depois nós recebemos uma doação né do professor rua robayo da universidade de oklahoma que doou uma biblioteca inteira não é para a universidade federal do rio grande do norte é especificamente para o hospital universitari essa doação ela veio e para esse espaço né onde não só esse farmacêutico que que fazia parte desse centro de informação dava informações mas também todos nós né os três como farmacêuticos clínicos também ajudávamos nas demandas que eram recebidas pelo centro de informação sobre medicamentos em que pese ea clareza que nós temos da importância do centro de informação
sobre medicamentos para a prática da farmácia clínica não era fácil não foi fácil constituir um centro de informação porque havia um biblioteca setorial no centro da saúde e algumas pessoas diziam já achavam que era a mesma coisa que não precisava porque já existia biblioteca e depois a gente ainda por orientação do professor aleixo e por mais que orientação por iniciativa dele né foram feitas várias tentativas para em é sim é esse foram ao todo nove não é boa parte delas conduzidas pelo professor aleixo e depois por mim mesmo e todas as novas foram frustradas nós
já estávamos no segundo ano de nossas atividades e chegamos à conclusão de que havia chegado a hora de abrir as portas da farmácia clínica e do centro de informação sobre medicamentos para que o brasil farmacêutico pudesse avaliar foi com esse propósito que nós idealizamos e depois vemos a realizar o 1º seminário brasileiro de farmácia clínica em 1981 para nossa agradável surpresa que participaram deste seminário representantes de organismos e entidades é governamentais ministério da educação ministério da saúde conselho federal de farmácia conselhos regionais e professores de várias universidades brasileiras e também farmacêuticos ligados a várias instituições
e e até a iniciativa privada tão foram 111 participantes de 14 estados brasileiros eu fui convidado em 1981 para participar no 1º seminário de farmácia clínica e eu vim com a consulta ou internacional né e eu foi conhecido a época do hulk que eu estive aqui então foi isso ou elas me convidaram e também eu tenho experiência em farmácia respeitar lá no primeiro cenário eu também vim para avaliar o serviço no hospital grátis e quem foi chamado naquela época na e eu achei uma aqui pedir pessoas já trabalhando na farmácia clínica já conectado com o
médico um paciente com enfermeira fazem nossas coisas de farmácia clínica que deve fazer também avaliei ao sistema de distribuição de medicamentos e eu oferecer a possibilidade de implantar implementar dose unitária que ajuda muito nessa sistema de farmácia clínica em plantei com ajuda de pessoal da farmácia sanar um sistema disso era muito simples na época usamos um saco plástico colocamos cada 12 selamos com uma máquina para cortar depois e sistema mostra qual paciente qual hora bom dia qual o remédio quem deve entregar e essa aqui deixa eu farmácia mais com controle de medicamentos na enfermagem foi
muito bom foi excelente porque tirou uma sobrecarga porque era uma sobrecarga você ter que administrar toda medicação fazer pedido tudo e depois agora não é a farmácia que é responsável de entregar todo dia da medicação para para ser feita a ser administrado nos pacientes e atualmente aqui no uol o processo de individualização da dose se dá a partir do momento que o farmacêutico avalia a prescrição médica né ela vem para cá e aí os técnicos de farmácia eles lançam mão dos medicamentos para colocar nas doses individualizadas e os medicamentos unitarizados vem para cá para fazer
para compor a dose individualizada para 24 horas que será fornecido aos pacientes nas enfermarias 1983 em consequência das avaliações positivas do seminário nós idealizamos e realizamos o 1º curso brasileiro de farmácia clínica desse curso participaram 18 farmacêuticos de sete estados brasileiros nós tivemos um conteúdo extremamente diversificado e amplo e tivemos 62 pro e é como docentes desse curso a nossa expectativa era que os participantes desse curso ao regressarem às suas unidades de origem implantassem criar se instituir sem serviço de farmácia clínica novos serviços de farmácia clínica porque assim a farmácia clínica e esse disseminando brasil
afora pela atuação nossa no hospital nós começamos a assumir outros compromissos com outros cursos porque as pessoas viram os trabalhos e começaram a shake aqueles trabalhos eram importantes também para os seus alunos então nós temos seminários semanais com estudantes de medicina no estágio supervisionado em clínica médica os alunos de medicina eles estudavam determinadas drogas e se fazia seminário junto com os farmacêutico e isto era para dissecção de determinados temas por exemplo anticonvulsivantes então isso era dado pelo professor djacyr junto com o doutor tarcísio era uma série de 12 seminários que eram ministrado aos sertanista e
eles participavam com questionamentos trazia os questionamentos daquelas drogas o e posteriormente quando eles está escrevendo os medicamentos dr tarcísio ea re vendo a prescrição dele para saber onde havia a falha e isto era discutido posteriormente com os estudantes sobre estas falhas deles então era uma espécie de farmacologia com terapêutica temos avaliações ótimas maravilhosas dessa atividade de todas as atividades do estágio supervisionado de medicina clínica que eram aproximadamente 8 9 nunca os seminários foram avaliados abaixo da terceira melhor avaliação além da atividade com as medicinas nós dávamos aula para os estudantes de enfermagem na disciplina introdução
a enfermagem o foco era reações adversas e interações incompatibilidades damos aula para os estudantes de odontologia na disciplina cirurgia um e o foco eram antimicrobianos anestésicos e anti-inflamatórios e da vamos aula também no curso de no o meu foco era interação medicamento alimento a maior importância era fomentar a prática do trabalho em equipe foco no início dos anos 80 nós começamos a avaliar as prescrições então a gente avaliava e quando ele detectava erros a gente tentava solucionar os antes é claro de um medicamento ser dispensado isso gerou um certo desconforto no hospital porque começou a
se dizer pelos quatro cantos que a farmácia estava interferindo na posição que era diretor do hospital e ele me chamou para falar sobre isso disse que não ia me mostrar ela confidencial documento mas tinha 60 metros e residência tem assinado a lista protestando a interferência da farmácia na prescrição médica e que ele ia fazer uma reunião com todos nós para resolver esse paz e aí eu eu fui à farmácia selecionei três prescrições bem absurda e levei porque a gente fazia prescrição em duas vias da tarde carimbada e a segunda via também tinha car emo e
aí eu mostrei se eu acho que eu posso dispensar isso disse não eu gostaria de dizer que eu nós eu vou apoiar vocês mas a reunião tem que acontecer a sala estava lotada e não tem lugares para gente sentar e aí eles começaram a a protestar né oi e um dos métodos falou lá eu se eu prescrever veneno tenho que mandar neném a gente fez um confronto não é do código de ética médica e de farmácia e de enfermagem onde lá diz o médico não pode para escrever errado farmacêutico não podem dispensar errado o enfermeiro
não pode administrar errado então se a prescrição errada eu dispenso errado eu sou conivente né estou prejudicando o paciente ou não posso dispensar uma prescrição em 1983 a sociedade brasileira de cirurgiões fez uma denúncia ampla sobre a situação de infecção hospitalar no país que era muito grave e de um hospital estava se preocupando com isso as pessoas morreu de infecção hospitalar e não tinha nenhum programa no sentido de prevenir ou controlar esse problema bom então inicialmente foi feito uma reunião lá em brasília com inclusive com assessores de estrangeiros e várias pessoas de diversos pontos do
país e se decidiu que não adiantava começar por exemplo a vigilância sanitária exigido nos hospitais as medidas de prevenção e controle de infecção hospitalar porque ninguém estava habituada saber se ninguém sabia o que fazer e muito menos como fazer então a decisão foi de que se faria um amplo curso nacional um programa nacional de treinamento em massa de profissionais de saúde e hospitalares essencial a presença do farmacêutico nessa equipe porque não dava para controlar a infecção hospitalar controlar sem um controle de antimicrobianos do uso de antimicrobianos em o uso racional de antimicrobianos no hospital tem
um controle adequado de qualidade e materiais médico-hospitalares sem germicidas desinfetantes ah e por aí vai querer conjunto de questões que estão de coisas que estão na área de atuação do farmacêutico oi e a gente e um farmacêutico que tivesse uma perspectiva clínica e não meramente gestora de medicamentos em manaus se fez o primeiro curso com representantes dos hospitais universitários que eles selecionados de acordo com critérios do programa de controle de infecção hospitalar hoje também foi selecionado o hospital da universidade federal do rio grande do norte doutora lúcia lo blá o compromisso era de que a
voltar aos seus hospitais eles iniciassem um centro de treinamento em controle de infecção hospitalar para profissionais de saúde não era só farmacêutico era um farmacêuticos médicos enfermeiras e outros profissionais mas basicamente esses três que são os três mais envolvidos com os processos de controle de infecção hospitalar eu fui indicada pelo pela direção do hospital para representar o onofre lopes nesse curso como exemplo da nossa atuação na comissão de controle de infecção eu também eu mostrei o trabalho que a gente desenvolvia na seleção de antimicrobianos para comissão de farmácia e terapêutica uso de germicidas anti-sépticos e
desinfetantes que a enfermagem é tinha assumido como um papel é da do enfermeiro e quando na verdade a manipulação desses produtos deveriam ser centralizados no serviço de farmácia a pessoa que tinha ido como coordenador desse curso para manaus do ministério da saúde que integravam o programa de controle de infecção é ficou muito preocupado e eu fiquei sistematicamente durante o curso é chamando a atenção para a responsabilidade que o ministério da saúde tinha né em disseminar uma informação equivocada né e que eu tava que eles tinham que corrigir aquilo ali né a keila aqueles problemas é
para quem lá na frente e o ministério não tivesse respondendo né por essas incoerências ou por erros inclusive de atribuições de natureza profissional exatamente no dia da internação do tancredo neves e aquela época ainda não tinha e isso ajudou programa ajudou o problema porque o tema na mídia as pessoas passaram a se preocupar com ele visibilidade e isso inclusive consegui apoio político e institucional e financeiro as dez e meia da noite o secretário de imprensa antônio brito o último boletim desse 38 dias de treinamento do presidente era o boletim de número 42 lamento informar que
o excelentíssimo senhor presidente da república tancredo de almeida neves faleceu essa noite que o instituto o coração as 10:23 voltei para para natal né e uma semana depois eu recebi um telefonema do ministério da saúde o doutor romero me convidando para passar um mês né no ministério da saúde para trabalhar com a atualização desse material e evidentemente fazer as correções relativas a esses problemas identificados e em seguida ele me fez o convite para montarmos um curso de especialização em em instalar para o controle de infecção hospitalar chegamos no hospital de natal porque era um dos
poucos hospitais que em que haviam serviço de farmácia com o dinamismo suficiente e com essa perspectiva e com farmacêuticos clínicos na sua equipe a se tinha uma farmácia cujos farmacêuticos e estavam verdadeiramente integrados à equipe de cuidados do paciente hospitalar então por essa razão o rio grande do norte foi não era o hospital com a melhor estrutura mas era o estado que conseguia reunir naquele momento as melhores condições para que se pudesse oferecer esse curso jogos várias turmas era um curso de especialização o fernando farmacêuticos do país inteiro esse treinamento do de um grandes frutos
porque formamos pessoas para ministrarem disciplina de farmácia hospitalar e serviu de estímulo a oferta de disciplinas de farmácia hospitalar e de de farmácia clínica em várias escolas de farmácia do país essa participação de profissionais de outros estados que buscaram é os cursos de especialização que vieram conhecer a experiência da farmácia clínica implantada do hospital universitário onofre lopes esse se difundiu pelo país pelo brasil e trazendo importantes benefícios na formação de gerações de profissionais de diferentes cursos esse trabalho eu e também tem uma compreensão de que colocou a universidade federal do rio grande do norte o
hospital universitário onofre lopes como tendo assumido uma posição de vanguarda na falar em se tratando de farmácia clínica aqui em nosso país e o companheiro deve ser amostras foram cuidado acordo quando tem argaria rosto participantes o sonho professores a minha vida renasce na altura stephanie cinco apareceu pois não lembro de 1990 eu ministrei aula senão 6º curso de especialização em farmácia hospitalar para o controle de infecção hospitalar também em natal não ia prática dentro do hospital eu comecei a haver uma série de problemas que estavam ligados à infecção hospitalar e também tive oportunidade da universidade
federal do rio grande do sul de assistir um curso em que professores da universidade federal do rio grande do norte falaram da questão da farmácia clínica e se então foi preponderante sobre o que eu estava vivendo e também vendo o conhecimento que esses professores tinham é uma oportunidade ímpar para os farmacêuticos verem um outro lado da farmácia para quem não tinha formação no caso da farmácia hospitalar eu tive uma aula dentro disciplina de farmacotécnica como uma série de outros colegas que queriam ter uma ideia melhor do que fazer como profissional e aprender mais eu 988
e a partir desse curso nós tivemos bastante ensinamentos tanto na parte teórica como na parte prática é nós somos muito bem treinados na parte de farmácia clínica na parte de farmácia hospitalar também na prevenção das infecções hospitalares e quando a gente retornou para o soltarei suas instituições nós tivemos que fazer um projeto um projeto de implantação de medidas de intervenções nesse projeto foi apresentado e aprovado eu por exemplo conseguir é que várias dessas intervenções do praticamente todas as intervenções fossem fossem feitas na farmácia lá melhorando a qualidade assistencial na época da criação da farmácia clínica
no hospital coincidiu também com a instalação da comissão de controle de infecção hospitalar e isso foi praticamente um trabalho em conjunto onde existia uma é uma equipe multidisciplinar nós éramos farmacêuticos médicos e pessoal de enfermagem então era uma equipe que trabalhava em uníssono e realmente foi uma coisa que deu frutos fantásticos por exemplo só você ter ideia no hospital na época se estabeleceu o controle do uso de antimicrobianos a gente percebe nitidamente a diferença principalmente na política de controle de racionalização do uso de antibiótico que a gente percebe que as prescrições às vezes elas não
estão muito adequadas e quando se tem a uma ópera a racionalização implantada esse embate né da farmácia com o profissional médico ela se dá na área do saber quando você tem um farmacêutico clínico desses 191 farmacêuticos que participaram desses cursos muitos a partir daí se motivaram ainda mais nas suas atividades e muitos foram aqueles que inclusive enveredaram pela área clínica e temos aqui hoje pessoas que são ícones da profissão farmacêutica no brasil e um registro também é que em 1995 foi criada a sociedade brasileira de farmácia hospitalar e de 95 para cá sociedade teve 11
presidentes dos 11 quatro são egressos desses nossos cursos então eu não tenho nenhuma dúvida em afirmar que esses cursos foram é de águas na história da farmácia hospitalar do brasil esta placa tem uma representatividade muito grande para nós porque em vinte de abril de 2.000 de 2010 ou seja decorrer dos 31 anos da implantação da farmácia clínica e dos essa informação sobre medicamentos nós tivemos a felicidade de poder reunir aqui é os professores e foram mais importantes desse contexto a começar pelo professor aleixo não é que foi o grande idealizador de tudo isso passando pela
professora inês luiz da universidade do chile que foi responsável pela nossa informação e também por ter estado aqui nos três meses iniciais da implantação do serviço ou professor doutor onofre lopes da silva júnior que foi o médico que abriu as portas da clínica para as nossas atividades iniciais e também é em homenagem a mim como tendo sido responsável pela implantação do primeiro serviço serviço em farmácia clínica do ouro hoje funciona com oito farmacêuticos clínicos né a gente procura atender as principais clínicas uti não é pediatria cardiologia neuro saúde mental é transplante renal gasto e reumatologia
a oncologia o nosso principal serviço vai fazer o acompanhamento clínico desses pacientes no que diz respeito a sua terapêutica medicamentosa a farmácia clínica que é extremamente presente a disponibilidade da equipe para discutir todos os casos e para acompanhar os casos esse acompanhamento ele é feito tanto com o paciente internado como posteriormente quando o paciente recebe alta ele tem um acompanhamento ambulatorial paciência internado a gente faz conciliação medicamentosa como esses pacientes normalmente eles trazem medicamento também para o hospital a gente vai tentar nessa com e o que ele vai usar de medicamento que ele trouxe de
casa e o que vai ser só que do hospital paralela isso a gente também participa das visitas médicas e a gente presta informações sobre a segurança do uso daquele medicamento chegada deles possibilitou o engajamento maior entre as profissões da saúde o ponto positivo é de ver realmente o paciente como um todo de poder atender às suas necessidades né cada um na sua especificidade da sua profissão contribuindo para o bem-estar para a boa recuperar a pronta recuperação do paciente sendo ver a importância não farmacêutico clínico tanto no ensino como na melhoria do atendimento ao paciente como
no ponto de vista econômico também o hospital ganha o paciente ganha o ensino ganha além dessa experiência que hoje nós estamos com quadro bastante ampliado de farmacêutico estamos com a residência multiprofissional então a gente está conseguindo é capacitar e esse profissional consegue a faculdade atravessa residência multiprofissional e nós estamos satisfeitos no momento porque todos os nossos alunos saindo da residência eles estão sendo bem inseridos é no mercado de trabalho nós temos hoje um retorno de pelo menos quatro ex-residentes já inserido dentro da ufrn então isso é gráfica muito o nosso trabalho do me por muito
feliz em ter podido e todos os dias no brasil a prática da farmácia clínica em natal no hospital das clínicas da universidade federal do rio grande do norte queda destacar enfaticamente que nada absolutamente nada em termos de farmácia é mais importante que a farmácia clínica nossos clientes precisam se convencer disto se me preocupa a existência de farmácias vazias de farmacêuticos preocupa-me mais ainda farmácias em um filtro dos vazios e conhecimentos minha primeira vinda natal e o privilégio ea honra de conhecer e observar de perto os avanços significativos obtidos pela equipe de farmácia clínica de natal
sob a direção do professor tarcísio palhano essa farmácia clínica que a gente tem foi a pioneira no brasil a gente não sabia nisso também não sabia que estava sendo tá vivendo um processo histórico entrar apenas as pessoas jovens que estavam querendo fazer o trabalho da gente da melhor maneira possível depois foi que bom e faça farmácia que foi a pena era desfilou uma espécie de modelo no país espalhou-se várias outras hospitais nas outras universidades adotaram esse mesmo sistema que realmente foi muito eu achei que foi extremamente produtivo naquela época a gente fazer esse trabalho desde
o princípio eu tomei como missão divulgar a farmácia clínica e procurei fazê-lo ao longo de toda a minha vida profissional como é gratificante poder constatar que esse ideal se propagou e assimilado inclusive por instituições e entidades que de uma forma ou de outra contribuíram e contribuem para a disseminação ea consolidação da farmácia clínica essa marca pioneira da universidade na história da farmácia no brasil é o grande de marcador dessa história então nesses 60 anos da vida da ufrn é um ponto de muito relevo e que nós precisamos celebrar e contar essa história para os nossos
alunos e para os nossos professores e para a sociedade norte-riograndense também para o brasil de 2012 quando assumimos a gestão do conselho federal de farmácia nós temos trabalhado muito pela disseminação da prática farmacêutica baseado no cuidado ao paciente uma dúvida e que esse modelo de atuação profissional que começou no brasil com servs fundado no hospital das clínicas da universidade federal do rio grande do norte tem sido o grande responsável e é pelo resgate da imagem de farmacêutico brasileiro como um verdadeiro profissional da saúde lutamos lutamos muito por esse resgate em todas as áreas da educação
farmacêutica a prática nas farmácias comunitárias por isso reveste-se de grande importância a participação do conselho na reconstrução da história do primeiro serviço de farmácia clínica do brasil junto com a ufrn e qual a sociedade brasileira de farmácia clínica essa história até agora não encontrava-se fragmentada na memória de seus protagonistas portanto ao recontar os a trajetória de serviço pioneiro damos mais um passo para a ampla disseminação desse modelo tão essencial de cuidado ao paciente e por último quero aproveitar a oportunidade para parabenizar a universidade federal do rio grande do norte por esse pioneirismo pelo pioneirismo na
farmácia clínica e também pelos seus 60 anos é que está sendo comemorado neste momento quem deve cuidar é um e no hospital hoje eu estou certo já posso sair de cena eu estou há 38 anos no hospital sou a única remanescente da enquanto e 20 professores na faculdade que foram meus alunos na disciplina eu compartilho com cinco ex-alunos então a disciplina teórica eu tenho condutores né ou seja eu não vou mais cair naquela de quem não deixou o substituto não soube fazer a escola eu consegui na ufba no hospital universitário da universidade federal da bahia
reproduzir tudo aquilo que eu aprendi aqui é um sentimento assim de saber que eu fiz algo que que vai continuará sendo digamos estimulado implementado em outros locais mas que a semente né foi implantado aqui e eu a parte de dessa digamos assim dessa implantação desse momento que é um momento histórico e que me deixa bastante realizada profissionalmente muitos foram os estudantes muitos foram os farmacêuticos que se decidiram pela farmácia clínica a partir dos conhecimentos recolhidos dessa nossa experiência aqui em natal é isso migrate fica muito voltar a esse passo obviamente reconstituído para esta gravação é
muito emocionante para todos nós e voltar é reviver o passado e é também é acalentar a esperança de que o que a gente fez aqui tenha realmente segmento tenha prosseguimento que a sementinha que a gente plantou lá em 79 e que germinou ela continue a ser irrigada pelos por essa nova geração de farmacêuticos clínicos de modo aqui também daqui a alguns anos alguns possam contar essas duas histórias com a mesma emoção com o mesmo sentimento e com a mesma sensação de dever cumprido com que nós estamos fazendo agora é e aí e aí e aí
e aí
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