SEJA PRIORIDADE | Saia do modo sobrevivência e viva com presença | Juliana Goes Podcast

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Juliana Goes
Você é o seu maior ativo. Mas será que tem se tratado como tal? Vivemos em uma cultura que glorifica...
Video Transcript:
[Música] Juliana Grois Podcast está aqui. Eu estou aqui. Você está aqui.
Estamos como? Protagonistas, né, gente? Claro.
Eu fico tão feliz de voltar com vocês. A gente teve um pequeno iato aí nas duas últimas semanas, mas por motivos de força maior, porém nada problemático, tá gente? que foram muitas viagens, muitas palestras, campanhas que apareceram e acabou que eu precisei mexer um pouco na agenda e consequentemente descansar um pouco.
Então eu que tô aqui há tanto tempo falando de autocuidado, de saúde mental, de inteligência emocional, eu preciso ser a primeira, né? Ser esse exemplo de muitas vezes dizer: "Puxa vida, tô sobrecarregada". Mesmo fazendo o que a gente ama, tá?
Porque eu sei que tem muitas mulheres que me acompanham por aqui, que me acompanham lá no Instagram também, que se vem num lugar de empreender, de viver o seu sonho, de viver os perrengues, de empreender também, né? Porque não é só um mar de rosas. E aí você naturalmente tá apaixonada por aquilo que você tá fazendo, mas mesmo apaixonada por aquilo que você tá fazendo, você precisa saber parar um pouco, tá?
Antes que a vida te force a fazer isso. Então eu recalculei minha rota, mas voltei porque eu já viajo na semana que vem. aí, maravilhosa.
Mas esse é um assunto pro próximo episódio. E aí eu fiz questão de hoje travar esse dia e tá aqui com vocês. Então, meu bem, a a primeiro recado desse episódio é: olha paraa sua agenda, olha num bloco de tempo, por exemplo, 7 dias paraa próxima semana, será que tá sustentável?
Será que tem algum ajuste? Será que tem alguma abertura de janela de oportunidade pro seu autocuidado? Porque antes de sentar aqui e começar a gravar, eu tava falando com a Lívia e a Lívia falou: "Ó, você tem que marcar lá sua massagem na caverna, numa clínica maravilhosa que tem aqui em Santos, chamado Strípoli, que você faz uma massagem imersa numa caverna ouvindo o som da natureza.
É um um uma experiência surreal. E eu não vou lá quase um mês, porque daí o que que acontece? Priorizo o trabalho, priorizo a família, priorizo toda a logística em volta e de repente eu tô aonde, meu bem?
Sem me incluir na minha própria agenda, tô cuspindo para cima. É isso, Brasil. É isso.
Então, isso vai acontecer, mas que você possa se perceber e de tempos em tempos reavaliar o que é que tá faltando na sua jornada e quanto de você mesma está faltando na sua agenda. Então, claro que eu já não falho mais com algumas atividades que eu sei que são prioridades. Então, o começo do dia é para minha espiritualidade, é pra minha saúde física, é pra minha oração e depois que eu vou trabalhar, eu levo as crianças na escola, tenho uma hora para cuidar de mim e depois eu vou trabalhar.
Então isso já é fixo na agenda, mas às vezes tem um algo a mais que você tá deixando de fazer por falta de planejamento, não é nem falta de tempo. Só que eu sei que vem objeções que falam assim para você: "Não, você não tem tempo. Tem, tem tempo.
" Só que talvez você não tenha tanto a habilidade de se planejar. Talvez você não esteja se dando a permissão, o tempo e colocando energia em se organizar melhor sobre aquilo que tem que ser feito ou você não tá nem considerando que você é uma prioridade. E tá errado.
Tá errado, gente. Então, eh, quando eu sentei aqui nessa poltrona, eu não sabia o que que eu ia falar. Eu tô falando isso por algum motivo, mas de repente é para você pegar mais leve.
E sabe que esses dias mesmo lá na mentoria Dharma, que é o meu programa de mentoria para mulheres que estão em transição, mas que se vê utilizando o digital, esse alcance e essa possibilidade que eu tô lá há 16 anos, né? Então elas querem se ver no digital, expandindo a sua missão, colocando sua voz pro mundo, tendo estratégia e propósito. Então acompanho esse grupo de mulheres por pelo menos seis meses, porque muitas vão ficando, vão ficando e são mulheres que estão empreendendo ou que já são empresárias, mulheres que são líderes ou estão buscando essa liderança na vida e sabe que a pauta dessa semana e você olha assim, você olha pra vida dela, você fala: "Puxa vida, olha como elas são dedicadas, muitas são mães".
E sabe qual que é a dor? gestão de tempo, ou seja, eh, por melhor que a gente performe nos nossos afazeres, na nossa carreira, a gente não veio com essa habilidade de gerir o tempo. E muitas vezes dentro do nosso contexto feminino, da nossa cultura em que fomos inseridas, pelo menos aqui na América do Sul, aqui no Brasil, a gente é muito ensinada que o nosso valor tá no nosso serviço.
Então, você tem que fazer, fazer, fazer, entregar, entregar, entregar pro mundo. Se você de repente para, você nem sabe como fazer nada. Ou você, ao fazer nada, para aquelas que já estão tentando fazer isso, fazer nada é quase um absurdo.
Mas isso é tão importante, porque no fundo, se você para para pensar nas pessoas que mais performam, elas não estão performando o tempo todo. Se você observa a jornada de um maratonista, provavelmente ele vai ter os momentos em cada um dos 43 km que ele vai dar uma apertada e outros momentos em que ele precisa est ali num pace, num ritmo que ele consegue sustentar para chegar até o final. Ou seja, quem tá performando não está esprintando, não tá acelerando o tempo inteiro.
E por que é que a gente tá insistindo na nossa vida em tá lá, de repente dando mais do que a gente tem? Será que essa inversão sobre o nosso valor, que a gente só tem valor quando a gente tá fazendo, servindo, trabalhando ou maternando? E quando você vai se dar de presente um momento para você, para orar, para uma leitura ou para fazer nada, é um absurdo.
Então, esse tipo de coisa que a gente precisa repensar na nossa vida, porque provavelmente a gente não viu as nossas mães descansando. Eu não vejo a minha mãe descansar. Quando ela vai lá em casa e ela poderia sentar no sofá com os netos.
E ontem eu cheguei em casa super tarde do escritório, a minha mãe tava lá com as crianças, ela estava sentada no sofá. Eu comemorei. Eu comemorei por ela.
Sabe por quê? Geralmente quando ela chega em casa, ela vai ver se tem alguma coisa para arrumar e a casa é minha. Ela vai lá, ela ela se vê responsável por deixar minha cozinha organizada.
Ela começa a lavar louça sem ninguém pedir para ela. É lindo. É lindo.
É atos de serviço pensando nas linguagens do amor. É. Mas poxa, eu também quero que a minha mãe descanse e desfrute.
Ou seja, a gente não viu as nossas mães se darem um momento de respiro com orgulho, de cabeça erguida. E daí, será que a gente tá replicando esse mesmo comportamento no nosso tempo, na nossa geração, na nossa idade? E que tipo de exemplo a gente tá sendo pras crianças que estão nos observando?
Então, se você para para pensar nos hábitos e de saúde que tem vindo, eu tava lendo algumas pesquisas sobre consumo de álcool na nova geração, que eu não vou saber se é XY, Z, XPTO, tá gente? Agora são muitas siglas, mas a nova geração que tá vindo tem o menor consumo de bebida alcoólica da história. E eu tava conversando com o Crica e com um amigo que também parou de beber.
Eu e o Crik a gente parou de beber. Eh, foi em maio do ano passado que eu senti que eu tava, gente, reduzindo tanto o consumo de bebida alcoólica que até aquele pouquinho que eu bebia já não fazia mais sentido. Porque muitas vezes, com a rotina que eu criei de acordar fresh, de acordar funcionando, gente, passei quantos anos acordando?
quase oito vezes na madrugada. O dia que eu conseguir acordar sem me sentir um zumbi, eu não quero mais abrir mão disso. E às vezes eram aquelas duas tacinhas de vinho que no dia seguinte eu sentia como um peso.
Não vou dizer que era uma ressaca, não era, mas eu sentia uma perda dessa energia, dessa vitalidade, dessa presença. Daí eu comecei a ponderar, eu falei: "Gente, eu acho que aquele relaxamento momentâneo não tá valendo a pena no dia seguinte. o meu treino, a corrida ficava mais pesada, o treino de força não ficava tão forte.
Daí eu falei: "Puxa vida, eu acho que eu eu vou tirar assim também por motivos espirituais, gente, porque a linha que eu e o Cri a gente tá seguindo, a linha filosófica, eles recomendam que a gente não se intoxique. E o álcool é uma forma de intoxicação. Isso também fala sobre os alimentos que a gente consome e tudo mais.
E aí a gente sentiu de enveredar para esse caminho tá sendo muito legal. E a gente tá vendo vários amigos, inclusive homens, porque naturalmente acho que se você colocar em proporção, os homens em geral bebem mais do que as mulheres. Eh, muitos amigos nossos que também não bebem mais.
E a gente tava tendo essa conversa e o assunto que veio foi o álcool é o novo cigarro pra nossa geração, né? que nossa, cigarro faz mal, cigarro mata, cigarro dá câncer, aquela coisa toda que a gente provavelmente na adolescência ouviu muito depois de uma geração que fumava porque era elegante. Olha que absurdo.
E agora o álcool tá se tornando, de repente ali um novo vilão de uma geração que tá mais consciente. E isso que eu acho muito legal, gente. Então, o nosso papel hoje para amarrar essa história toda é, de repente, que você se observe mais naquilo que você tá carregando dos seus pais e das pessoas que estavam à sua volta.
O que é que de repente você pode deixar para trás até de comportamentos socialmente aceitos, como é atos de serviço, de você de repente ir na casa de alguém, começar a arrumar as coisas, fazer as coisas, até isso. Eu sei que você tá com a melhor das intenções, mas será que você tá com o seu reservatório cheio o suficiente para ficar prestando serviço o tempo todo em todo lugar e aí não tá sobrando para você e aí depois você tá respingando essa exaustão física. mental, emocional, nas pessoas que você mais ama, porque você não tá sabendo se perceber que você não para.
E aí o meu convite para você é para como é ficar sem fazer nada. Porque para muitas pessoas eh elas não sabem nem por onde começar a fazer nada de simplesmente sentar. Vou dar um exemplo para vocês, uma sugestão sentar na frente de uma janela, de repente, se você tem acesso à natureza, de ficar lá só contemplando.
Qual foi a última vez que você olhou pras nuvens e procurou formas? Qual foi a última vez que você observou a vegetação ali à sua volta, se é que tem, né, dependendo de onde você mora e percebeu as nuances diferentes, se as flores estão diferentes e se as folhas estão caindo ou que você ficou observando as pessoas se comportarem. Eu adoro, adoro observar o ser humano.
Tem uma tia minha, Sandra em Forzato, que inclusive eu fui, fui palestrar em Goiânia e ela tava lá, ela mora lá hoje em dia e tem uma grande escola de patinação lá. Ela foi a pessoa que me criou na patinação. Eu sou muito grata a ela.
E ela falou: "Ai, Ju, sabe que hoje em dia eu só quero sentar na pracinha e olhar as pessoas e sentir o mundo. " E foi com ela que com 15, 16, 17 anos eu tive a oportunidade de fazer várias viagens como atleta de patinação artística e ela falava: "Minha alegria é sentar e sentir as pessoas". E o que que é sentar e sentir as pessoas?
É justamente isso, é sentar e contemplar o que acontece à sua volta sem julgamento. E aí eu já coloco um insight aqui do mindfulness. Mindfulness é você poder observar, é poder estar presente sem julgamento, com um olhar curioso e bondoso sobre a vida.
Então imagina só você parar 5 a 10 minutos do seu dia nesse estado, nessa intenção de mindfulness, sem julgamento, com olhar curioso e bondoso sobre a vida. e simplesmente contemplar as coisas à sua volta. Você provavelmente vai ver muito mais Deus à sua volta.
Você provavelmente vai ver que tem muito mais beleza à sua volta. Você provavelmente vai sentir um respiro e uma nutrição de uma atitude tão simples, só que a gente não tá se dando merecimento de parar. Isso é um grande problema.
E se a gente não resolve isso na nossa geração, a gente não a gente vai ver isso se repetindo nos nossos filhos. Então eu tenho falado muito para eles, assim, não que eu queira me colocar num lugar de reclamar do trabalho, eu tomo muito cuidado com isso, de associar, de falar para eles: "Mamãe trabalhou demais, eu tô exausta". Não, não é só isso.
Tem um monte de coisas que acontecem que deixam a gente cansada. Eu amo o que eu faço, eu também fico cansada. Então, um dos cuidados que eu tenho tido como mãe é de não atrelar trabalho com cansaço, por mais que sim a gente se sinta cansada, para que eles não tenham uma visão futura de que trabalho cansa.
Aí se eles forem se cansar com trabalho, que eles tirem a conclusão por eles mesmos. A gente não precisa ficar abrindo esse filtro, colocando isso na cabeça deles. Pelo menos eu penso assim.
E daí muitas vezes eu falo: "Pessoal, a mamãe, nossa, teve um dia super cheio de tanta coisa, agora eu tô precisando descansar". ao invés de colocar no sentido negativo, nossa, eu tô exausta, eu tô cansada, minha cabeça tá doendo, meu não sei o quê, não sei o que lá. Então eu tenho um olhar positivo de que meu dia foi maravilhoso.
Nossa, mas agora meu corpo quer dormir, agora minha cabecinha quer ler um livro, nossa, a mamãe agora vai meditar, vai orar, quem quer ficar aqui comigo? Então, a gente tá criando esse diálogo com as crianças de uma forma mais positiva sobre respeitar o cansaço e às vezes no fim do dia eles quererem sair correndo e eles estão com energia maluca no fim do dia. Não consigo entender, meu.
Passa um tempão na escola, daí chega em casa numa pilha, eu falo: "Senhor, misericórdia, me dá um pouco dessa energia". Mas são crianças e que bom sinal que eles estão bem, que eles estão alegres, que eles estão brincando. E aí eles querem o quê?
No fim do dia, gente, fazer aquelas brincadeiras. É pega, pega, mamãe, vamos brincar do pirata, do não sei que lá, me carrega nas costas. E às vezes eu tenho que contornar isso, falar: "Galera, vamos, adoro essa brincadeira, mas no final de semana pode ser.
" Daí eu já dou uma solução e coloco ali um ai, que que vocês acham da gente ler um livro juntos? Que que vocês acham da gente cantar uma musiqu? uma musiquinha juntos, da gente desenhar juntos, daí eu tenho que ir contornando para não ficar também naquele jeito de puxa, tive um dia e eu tô aqui acabada e não é, acho que não é esse tipo de mãe que eu quero ser.
E nisso eu tenho que elogiar muito a minha mãe que trabalhava tanto que às vezes eu não via, eu acordava, ela não tava. Eu ia dormir, ela não tava trabalhando, trabalhando, trabalhando, trabalhando. Mas eu nunca vi minha mãe reclamar que tava cansada.
E talvez isso seja um problema, só que não é reclamar que tá cansada, é você aceitar e acolher esse cansaço e demonstrar pras crianças à sua volta, pras pessoas à sua volta, que você precisa agora de um respiro, de um autocuidado e de um descanso e que tudo bem, isso não tira o seu valor. E inclusive o fato da minha mãe ter passado tantos anos trabalhando tanto, saindo tão cedo, voltando tão tarde, às vezes eu nem via, eu questionei tanto quando eu era adolescente, eu sentia a falta dela, óbvio que eu sentia falta, mas eu achava que eu não era importante, tão importante quanto trabalho. Hoje eu me vejo numa rotina em que às vezes eu viajo para palestrar no Brasil, pelo mundo.
Eu tenho essa alegria de poder viajar para tantos lugares, levar uma fala de protagonismo, de saúde mental, apoiar as pessoas na nos desafios delas e e eu também tô ausente, só que eu sempre volto melhor. E eu percebo que a minha mãe também voltava melhor quando ela tava comigo, ela tava comigo. E hoje eu entendo e hoje eu olho para essa atitude da minha mãe.
Ela só fez isso por mim e também por ela. Porque uma mulher quando se torna mãe, ela continua sendo uma mulher, ela continua sendo de repente uma profissional, alguém que quer ter uma carreira, que quer ter um negócio. E que bom, porque eu acredito que a gente precisa preencher essas lacunas também.
Somos múltiplas, temos diversos papéis e muitas vezes a gente tá se sabotando nesses próprios papéis, querendo ocupar somente um deles e achar que nada mais importa. E tudo bem uma mãe querer de repente se dedicar a ftar em minha família, mas que ela possa ter hobbies, que ela possa ter amizades, que ela possa ter um esporte por ela, entende? E hoje eu olho pra minha mãe e eu falo: "Caramba, que guerreira!
Ela fez tudo isso por mim e também por ela". E se não fosse isso, talvez eu não tivesse aqui. Ela não teria conseguido eh ser mãe solo ali.
A partir dos meus nove anos. A minha mãe foi mãe solo quando meu pai faleceu. Talvez ela não teria conseguido me proporcionar a educação que eu tive, sim, os privilégios que eu tive, enfim, tantas outras coisas, fruto do trabalho dela.
Ela não desistiu dela, ela não desistiu dos sonhos dela. Então, queria até puxar uma pouquinho desse assunto pro próximo episódio, mas queria deixar isso aqui para vocês. O que que é que a gente precisa encerrar na nossa geração?
Quais tipos de comportamentos, de repetições que a gente tá carregando daquelas pessoas que a gente via a nossa volta e de repente, poxa, aquilo não tava fazendo nem bem para elas, mas a gente pela falta de maturidade não soube discernir se era bom ou ruim. A gente simplesmente se tornou uma pequena réplica desses comportamentos dessas pessoas. Mas hoje com autoconhecimento, se você tá aqui, é sinal que você busca também, assim como eu.
E a gente tá aqui para justamente questionar algumas coisas, criticar algumas coisas no sentido positivo de gerar mudanças, mudanças importantes que vão te levar ao futuro sendo a pessoa que você realmente quer se tornar e não mais a pessoa que você sabe que talvez não vá tão longe sustentando esses hábitos e esses comportamentos do jeito que é hoje. O que que é que você precisa mudar e o que que é que você pode começar agora, porque o amanhã a gente não sabe, né, minha amiga? Então essa é a verdade.
O recado tá dado. Pois é. E aí o que que eu fiz, né, voltando ao assunto da mentoria Dharma, o que que eu fiz com as mentoradas?
A gente fez uma uma enquete sobre quantas delas tinham questões com gestão de tempo. A maioria delas tem. E eu convidei uma amiga querida que é mentora de gestão de tempo para dar uma aula para elas.
E estamos debatendo sobre isso, quais ferramentas hoje funcionam, o que que ajudou até agora. E eu como mentora, qual que é o meu papel? Não é de repente dar a resposta perfeita à receita do bolo, é provocar, como eu faço aqui com vocês também, que você extraia daí de dentro as respostas que mais fazem sentido para quem você é, pra sua alma e pros seus valores.
Então, esse é um tema que a gente tá olhando lá e que, querendo ou não, permeou a nossa conversa aqui, porque dentro de gestão de tempo a gente não tá incluindo nós a nós mesmas como uma prioridade. Eu acho que esse é um dos primeiros e principais erros qualquer gestão de tempo. Porque se você não tá cuidando do seu principal ativo, você é o seu principal ativo na vida.
Se você não tá cuidando desse ativo, como que você quer ocupar os papéis? Como que você quer performar? Independentemente de qual seja o seu foco agora, carreira, empreendedorismo, maternidade ou relacionamento afetivo, você vai se dar como?
Pela metade, né? não tá abastecendo esse reservatório. Então eu sempre vou defender que você se inclua como uma prioridade, porque isso mudou a minha vida.
E hoje eu tenho muito mais orgulho e admiração pela pessoa que eu tô me tornando do que os tempos em que eu era uma mera réplica de uma geração passada que não podia descansar. E que isso de repente te faça pensar, mas não só pensar, te faça transformar a maneira como você se relaciona com o seu tempo e com a sua vida. Porque para mim, viver no modo sobrevivência é se enganar durante o período em que você tá aqui.
A gente não tá aqui para viver no modo sobrevivência. A gente tá aqui para viver, para desfrutar, para ter prazer, para ter alegria, para est inteira. E muitas vezes a gente precisa mudar muita coisa, mas começa por uma, por aquela de repente que mais tá doendo e que mais precise de atenção e ajuda agora, combinado?
Então é isso, meu bem, tivemos mais um episódio de Juliana Go podcast. Por favor, compartilhe esse episódio. Eu conto com vocês, para que a gente volte aí aos mais compartilhados e para que, de fato, essa mensagem possa chegar a mais vidas que estão precisando rever prioridades, gerir melhor o tempo e ter uma relação mais saudável consigo e com o tempo e com a vida que a gente ainda tem, combinado?
Um grande beijo. Lembra de seguir o podcast, de avaliar esse podcast e de repente deixar uma sugestão de tema para um próximo episódio aqui nos comentários. Até mais.
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