Teoria do Apego

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Ana Streit • Psicologia
Hoje vamos falar sobre a teoria do apego de John Bowlby, e conhecer os quatro tipos de apego: apego ...
Video Transcript:
apego é a forma que a gente tem para estabelecer conexão emocional com outras pessoas o tipo de apego pode definir e alterar completamente a nossa forma de se relacionar é sobre isso o vídeo de hoje sobre a teoria do apego [Música] se tu tá chegando agora por aqui seja muito bem-vindo eu sou a Ana Strike Sou psicóloga e aqui no canal a gente fala sobre conexões saudáveis sobre Auto compaixão sobre relacionamento se é sobre a psicologia já aproveita para te inscrever se tu gosta desses assuntos e já deixar o teu like nesse vídeo Hoje a
gente vai falar sobre a teoria do apego uma teoria criada pelo John Bob e que é uma teoria fundamental para a gente poder entender o jeito que a gente se relaciona entender algumas características aí da nossa forma de se apegar na nossa forma de se conectarmos com os outros o John Bob lá em 1979 decidiu entender um pouco mais e estudar sobre como os seres humanos se vinculam especialmente as mães e os seus bebês ele era interessado em entender a importância dessa conexão que garantiu aí pelos mamíferos que garantiu para nós a sobrevivência e o
desenvolvimento então John bobo foi lá estudar um pouquinho melhor as características e toda a complexidade que tem aí a partir da nossa forma de se relacionar ele entendeu então que a proximidade a reciprocidade do jeito que a gente tem para se apegar esse relacionar com os outros se chama apego e o apego ele pode se dar de vários tipos né vários estilos de apego vários tipos de apego que eles foram a partir de estudos então estudos que vieram a partir né da postulação dessa teoria sendo desenvolvidos e dando os nomes dos tipos de apego que
a gente vai ver aqui nesse vídeo então baseado na etologia que é um estudo dos animais no seu habitat natural John Bob entendeu que a pressão pela evolução levar para os filhotes a estarem mais próximos das suas mães contra os predadores e de forma a manterem garantirem a sua sobrevivência e ele quis então entender se aquele comportamento se aquelas características que ele estava vendo ali com os animais especialmente com os mamíferos também acontecia com seres humanos e aí ele fez um experimento que é um experimento muito importante dentro da Psicologia que é um experimento que
aconteceu de diversas formas com alguns macacos Então os macacos eles pegaram a espécie de macaco que mais se parecia ali com os seres humanos e eles colocaram então em diversos experimentos tem um experimento a gente vai te colocar a fotinho aqui que mostra os macaquinhos filhotes recém separados das suas mães e eles tinham então duas dois macacos Duas macacas né simuladas ali ou onde uma delas era toda de Arame e tinha amamentação né tinha uma madeira e a outra macaca ela não tinha mamadeira então não tinha alimentação mas ela era toda fofinha Então ela era
feita por uma cobertinha ela tinha afeição de uma macaca real né E aí o que que acontecia macaquinhos ele só se alimentavam a partir dessas macacas de Ferro né e onde uma delas tinha amamentação e a outra não tinha e o que que eles queriam entender então se o macaco iria ficar mais tempo e se vincular mais com a mãe que gerava o alimento ou se ele ia ficar mais tempo com a mãe que não gerava alimento mas que gerava o conforto emocional porque muitas vezes e no senso comum existe essa ideia né especialmente com
um cachorrinho de que ele só se apegam porque tu tá me dando alimento porque tu tá ali né dando água dando comida e essa foi então a pergunta né que baseou o estudo do Bob e aí o que que aconteceu se vocês quiserem até aprofundar um pouquinho mais e conhecer um pouquinho mais esses estudos no YouTube tem vários vídeos sobre isso então o que que foi visto a partir desses estudos que os macaquinhos eles ficavam somente o tempo de se alimentar na macaca que era toda de Arame e ficava a maior parte do tempo na
macaquinha que era que não era uma macaca de verdade mas era um objeto que simulava que tinha ali o conforto emocional então o que que eles viram a partir disso que é importante sim o vínculo que é importante o conforto emocional e o apego que é gerado não só para alimentação ou para suprir as necessidades básicas né de comida por exemplo ou de água mas também um conforto emocional Porque se vocês forem ver né os vídeos desses experimentos o macaco tem alguns até que aparece assim eles todos deitadinho ali numa macaquinha de pelúcia e tentando
lavar na outra né eles nem querem ficar eles só vão lá porque é estritamente essencial para sobrevivência depois disso a gente tem um experimento muito importante também que se chama a situação quem fez esse experimento foi a Mary and Smurf e ela entendeu Então como que se dava aí com bebês e suas mães né os tipos de apego então eles mapearam diferentes comportamentos tantos tanto das Mães quanto dos bebês e a partir disso essa pesquisadora então Conseguiu traduzir a partir da teoria do apego quais seriam os tipos de apego que apareceram ali naquele experimento Então
como que foi esse experimento os pesquisadores convidaram né várias Mães com seus filhos Para que ficassem sendo filmadas por um tempo e o que que acontecia ficava por um momento numa sala cheia de brinquedos a mãe e o bebê e aí eles avaliaram né observaram como que aquele bebê brincava qual era a interação a qualidade daquela interação ali se o bebê explorava ou não o ambiente se ficava mais pertinho da mãe né uma série de de comportamentos foram catalogados e agrupados ali depois a mãe era pedida para se retirar então o bebê ficava sozinho brincando
por algum tempo e aí também era observado como que aquele bebê brincava alguns brincavam outros não brincavam enfim e aí depois de algum tempo a mãe retornava e aí como era esse reencontro da mãe com seu bebê né também era uma situação muito especial para que pudesse ser avaliado como que se dava aquele estilo de apego E aí a partir dessas interações a partir de diferente né agrupando todos esses dados eles conseguiram juntar e reunir então entenderam que se teria três tipos de apego o primeiro apego a gente vai chamar como apego seguro eram vínculos
mais fortalecidos com essas mães e seus bebês depois a gente tem um estilo de apego evitativo que estilo de apego menos conectado né um estilo de apego mais distanciado mais indiferente e por fim o estilo de apego ansioso então o estilo de apego composto de muito medo e de muito grude então a criança ela ficava muito ansiosa e muito aflita na ausência da mãe e com a presença da mãe era aquela criança que não explorava muito o ambiente Então a gente vai entender esses três tipos de apego e mais um outro estilo de apego que
foi postulado depois por outros pesquisadores que é o estilo de apego desorganizado então juntos a gente vai ver agora quais são e o que caracteriza cada um dos tipos de apego começando pelo estilo de apego seguro né porque os outros estilos de apego são dois inseguros e um é desorganizado né então o estilo de apego seguro o que que se caracteriza né o que que eles viram nesse experimento a situação estranha e como que a gente entende os adultos que tem o estilo de apego seguro então lá no experimento o que que aconteceu com os
bebês que foram ali caracterizados como estilo de apego seguro né como Aquela relação mãe e bebê como estilo de apego seguro era um bebê que quando a mãe tava no ambiente ele se sentiam livres para explorar o ambiente se sentiam livres para brincar eles faziam que a gente chama de triangulação né que o bebê pega um objeto olha para mãe olha para o objeto olha para mãe né Então essa conexão essa busca pelo olhar e pela relação da outra pessoa acontecia Quando a mãe saía do ambiente e isso é importante a gente poder avaliar com
relação aos estilos de apego não só a qualidade da relação enquanto as pessoas estão juntas mas quando a mãe saía do ambiente né aqueles bebês continuavam brincando tinham segurança para tá ali bem apesar do afastamento físico da mãe né então era um vínculo perpetuava apesar da distância física da não presença ali e quando a mãe retornava esse encontro do apego seguro era o encontro feliz era um bebês que iam buscar suas mães que ficavam felizes com o retorno né que tinham disponibilidade emocional para aquela mãe então é acontecia ali um sucesso na reconexão como que
a gente entende o adulto de apego seguro né São pessoas que têm disponibilidade emocional que se sentem seguras mesmo na ausência do outro são pessoas que buscam né a relação que buscam a conexão que se sentem confortáveis vínculo que se sentem seguras para explorar o ambiente a sua volta são pessoas que conseguem compartilhar os seus desconfortos as suas experiências as suas emoções e permitem que o outro também faça então existe realmente um contexto de segurança naquela existe um espaço para transparência naquela relação para alguns afastamentos saudáveis para Independência para autonomia e São pessoas que têm
uma visão mais positiva do outro de si mesmo né da relação São pessoas que diante de um afastamento ou de um erro do outro não presumem o pior não presumem algo de ruim ou de mal intencional pelo outro né mas entendem que existe sim a segurança naquele vínculo então o estilo de apego seguro é o estilo de apego que a gente quer construir nas relações né é o estilo de apego ideal é o estilo de apego que a gente quer formar apesar de ter na nossa história de vida figuras de apego que não tenham nos
oferecido um estilo de apego seguro né isso é possível da gente aprender é possível da gente transformada a gente reorganizar agora vamos conhecer os dois estilos de apego inseguro então o estilo de apego mais seguro evitativo e o estilo de apego inseguro ansioso Então como que é o estilo de apego evitativo aqui no canal tem um vídeo da Vandinha que é a personagem lá da Família Adams ela é o exemplo perfeito do estilo de apego evitativo Nesse estilo de apego habitativo o que que acontecia lá no experimento a situação estranha havia tanta desconexão entre a
mãe e o bebê que a criança brincava a criança era livre ali para explorar o ambiente mas a mãe saindo ou a mãe voltando não fazia diferença para aquelas crianças elas tinham uma certa indiferença Assim como as mães também então é aquela criança que muitas vezes não distingue a mãe ou um cuidador principal de qualquer outro estranho né aquela criança que vai com qualquer um qualquer um que deu ali a mão para ela ela já tá indo né ela não se assusta na ausência dos pais ela não sente a falta ela não pede né pela
mãe ou pelo pai realmente é um estilo de apego marcado pela indiferença né pelo desinteresse Ali pela desconexão e pensando nos cuidadores né no experimento situação estranha o que que acontecia com as mães as mães eram indiferentes as emoções do bebê nelas não faziam movimentos de buscar o bebê de brincar com o bebê se acontecia alguma situação assim de o bebê cair de bebê tá ansioso de bebê tá precisando né de algum cuidado de algum Amparo ele não recebia nada dessa mãe a mãe ficava ali indiferente né mais fria aquilo ali Então essa é uma
característica importante também do estilo de apego evitativo assim é mais frieza do cuidador também para aquela criança né não era uma mãe muito disponível emocionalmente era uma mãe mais indiferente invalidante e o que que a gente vê nos adultos com estilo de apego evitativo são adultos que compreendem a ter uma tendência pela independência São pessoas que muitas vezes se sentem desconfortáveis diante da intimidade diante da proximidade é muito comum que adultos com estilo de apego evitativo eles sintam a falta e queiram a presença estando longe mas estando perto eles não queiram a conexão é muito
comum e é muito difícil nos relacionamentos quando isso acontece as pessoas assim com estilo de apego evitativo quando sentem o distanciamento do outro eles até podem fazer movimentos de buscar essa outra pessoa né Por exemplo assim alguém ali que terminou o relacionamento a pessoa com estilo de apego afetivo pode buscar pode falar assim nossa como eu te amo como eu senti tua falta como eu te quero de volta mas a partir de momento que volta que a relação se refaz né Essa pessoa do estilo de apego afetivo logo se re logo fica indiferente de novo
então é muito comum que essas pessoas se mostrem né E se coloquem de forma indiferente de forma mais fria a emoção né a proximidade a relação há um interesse pelo outro não é muito frio é muito distante é muito sem conexão os adultos com estilo de apego evitativo São pessoas que muitas vezes se mostram como autossuficientes e como indiferentes aos sentimentos de apego São pessoas que falam né que não precisam de relações que relacionamento dá muito trabalho que não vale a pena que não é para elas como se elas não tivessem essa necessidade então tem
aí uma porta fechada quase que trancada a intimidade e São pessoas que sentem bastante desconforto em receber afeto e receber carinho em compartilhar da vida e compartilhar das emoções então São pessoas que tendem a enfatizar as suas Conquista pessoais a sua carreira o seu lado profissional Investir pouco nas relações né pessoas com tendências narcisistas provavelmente tenham um estilo de apego evitativo aí são pessoas que focam menos nas relações e na conexão e muito mais Na aparência no aspecto profissional no aspecto ali que é mais superficial né da vida que não é tão Conectado e tão
íntimo e o nosso segundo estilo de apego inseguro é o apego inseguro ansioso então o que que acontecia com as crianças que tinham esse estilo de apego Ansioso né com a relação de apego ansioso lá no experimento de situação estranha então eram crianças que praticamente não exploraram o ambiente eram crianças muito grudadas ali com a mãe e essa sensação de medo e de ansiedade muito presente então acontecia ali dos cuidadores serem ser protetores né hipervigilantes apontando ali ou querendo controlar muito os movimentos da criança então cuidadores e mães ali que não passavam segurança para criança
poder explorar o ambiente né segurança de vínculo que a gente fala que é não tudo bem Vai lá brincar eu vou continuar aqui eu tô aqui te olhando né então o apego inseguro Ansioso né a gente vê muita dificuldade na criança estabelecer sua autonomia e sua independência então é como se ela precisar se grudar na mãe né como se ela precisasse que a mãe tivesse ali sempre o tempo inteiro para que ela não perdesse é um vínculo tão frágil que ele não suporta o mínimo de afastamento né e a ansiedade o medo da Separação o
medo da perda muito presente Nesse estilo de ap e como são os adultos com esse estilo de apego ansioso são pessoas com tendências a terem uma dependência emocional são que exploram muito pouco a sua independência a sua autonomia São pessoas que tendem a grudar mais então tendem a ser mais um chiclezinho assim nas pessoas que estão no relacionamento as pessoas com estilo de apego ansioso ela são como um satélite Então como a lua é do Sol elas quase que não tem a vida própria e delas elas ficam um tempo inteiro em torno da outra pessoa
né e é comum Às vezes acontece situações dos relacionamentos de dependência E codependência então um dependendo do outro e o outro com muito medo de ter sua vida ter sua independência porque o que tá ali dependente né como se ele fosse se quebrar como se fosse não sobreviver aquele sofrimento né então o estilo de apego ansioso ele traz bastante ansiedade bastante sofrimento bastante angústia na separação e na individualização natural e saudável que deveria acontecer nesses relacionamentos de fato então diferente né do estilo de apego evitativo que é indiferente a conexão o estilo de apego ansioso
ele como se precisasse um nível de intimidade e de conexão cada vez maior né como se aquelas pessoas ali fossem um buraco muito grande de precisar da intimidade e da conexão e do tempo e tivessem uma hipersensibilidade ao afastamento uma hipersensibilidade à rejeição o que não tem nada de apego Seguro aí né porque o apego seguro é aquele que permite afastamentos e que permite reencontros saudáveis e com o nível de emoção calibrado onde os dois podem ter sua vida e se encontrarem né fazer uma relação saudável Apesar né dos distanciamentos naturais e esperados da vida
e agora falar um pouquinho sobre o estilo de apego desorganizado foi um estilo de apego postulado em 1986 então estilo de apego que veio depois né Desse experimento aí situação estranha esse estilo de apego Quem nomeou foi o mei e Solomon eles entenderam então que era preciso poder postular um outro estilo de apego que caracterizasse crianças que passaram por situações de maus tratos de violência né tanto que o nome é estilo de apego desorganizado porque é como se aquela pessoa aquele adulto de referência que supostamente deveria cuidar garantir os direitos e proteger aquela criança fosse
Justamente a pessoa que maltratasse que humilhasse que abusasse dela então emocionalmente isso traz uma ferida muito grande uma confusão muito grande né um mini traumas e traumas ali para criança dar conta porque é muito confuso né e em geral o estilo de apego desorganizado ele acaba acontecendo por pessoas que né de tamanho a instabilidade em momentos até podem ser cuidadoras e da amor e cuidado mas junto na mesma pessoa Às vezes no mesmo dia na mesma situação também Estão abusando também tão chegando também estão violentando então o apego desorganizado ele traz essas marcas aí de
confusão de um terreno onde a gente não pode estar insegurança onde a gente tem que estar hiper vigilante hoje a gente tem medo né de da nossa integridade tá em risco onde a gente fica muito realmente vulnerável Então imagina Isso numa criança é exponencialmente mais grave e mais prejudicial Então como que eram as crianças de apego desorganizado né como que eles entenderam depois avaliando outras crianças em outros experimentos né As crianças de apego desorganizado elas demonstravam falta de orientação com relação ao ambiente então perdidas inseguras né Muito confusas atrapalha eram crianças que choravam com o
afastamento da mãe mas que quando a mãe voltava elas não não eram consoladas nelas era muito comum assim apresentarem duplo vínculo então elas vão até o abraço da mãe mas de rosto virado é como se tivesse uma desconfiança na conexão né como se aquela criança tivesse um pezinho atrás assim como se não se entregasse de verdade para que ele cuidador o que também se explica né já que é um cuidador também não de confiança não seguro né o suficiente muitas vezes são crianças hipersensíveis e hipervigilantes aos movimentos dos cuidadores ou da mãe isso é muito
comum em situações de violência né a criança já despertar ali algumas anteninhas para o perigo né como às vezes assim né pessoas que viveram situações de violência como o pai ou a mãe abre a porta ela já sabem se tá bêbado se tá bravo se tá de humor se não tá então uma hipervigilância que acaba ficando aguçada né nessas crianças e a gente tem aí nas crianças de estilo de apego desorganizado um selfie fragmentado então a criança às vezes está em uma posição de criança mesmo ou de vítima Então aquela que está sendo abusada violentada
enfim numa posição ali mais vulnerável em outros momentos essa criança às vezes está numa posição de cuidador né de uma posição parentalizada que é de preocupação com os pais ou com a mãe né então os papéis muito confusos É como essa criança de apego desorganizado não pudesse relaxar não pudesse ser de fato uma criança e como que a gente vê os adultos com esse estilo de apego desorganizado então é comum que a gente veja sentimentos mistos Então por um lado a pessoa quer a intimidade quer a conexão quer poder confiar quer Poder relaxar finalmente viver
estilo de apego seguro por outro lado muito medo muita desconfiança muito pé atrás né muita vulnerabilidade e hipersensibilidade diante as situações vividas né Aos traumas vividos Então essa mistura de sentimentos que acaba acontecendo também acontece né nas pessoas com estilo de apego desorganizado desconfiança com os parceiros e aqui um sentimento que acaba ficando como um prejuízo um resquício desse vínculo lá com as figuras primárias que é a criança e o adulto que acaba se sentindo não digno de amor muitas vezes surge muitas vezes sem merecimento de cuidado de segurança né Isso precisa ser ressignificado precisa
ser trabalhado porque é muito injusto né é perpetuar dores e perpetua a experiências nocivas que aconteceram atrás e que acabam né ressoando por muito tempo é comum que a gente veja o estilo de apego desorganizado em pessoas que têm um diagnóstico de transtorno de personalidade borderline pessoas que tenham fobia social e então é essa visão negativa sobre si o que acaba acontecendo com a criança quando ela é violentada quando ela não recebe amor e cuidar do suficiente ela entende que ela é errada que ela é digna de amor que o problema tá com ela que
é difícil de ver ali os pais né Como de fato causadores daquilo então isso ficaria mais complexo ainda para criança ela acaba personalizando aquele problema quero dividir com vocês um poema da rupicaur que fala e retrata o estilo de apego desorganizado para a gente poder refletir um pouquinho sobre esse estilo de apego sobre a importância do estilo de apego então eu vou ler para nós Toda vez que você diz a sua filha que você grita com ela porque a ama você ensina a confundir raiva com bondade o que parece uma boa ideia até que ela
cresce e passa a confiar em homens que a machucam porque eles se parecem demais com você arrepiado de ler essa esse poema porque é justamente isso que acontece né nos estilos de apego a gente as relações que a gente tem lá pequenos elas são relações modelos ao longo da nossa vida como se fosse um gabarito né como se algo dentro de nós Fizesse com que a gente buscasse essas mesmas relações que a gente buscasse se sentir de novo como a gente se sentia lá pequeno com aquelas figuras de apego isso é automático isso é incentivo
isso por um lado né é conhecido mas o estilo de apego Ele Pode sim ser modificado e é importante que pela nossa saúde mental pela nossa saúde emocional que a gente construa relações de apego seguro mesmo que as nossas relações não tenham sido de apego seguro e para encerrar esse vídeo Nada melhor do que uma frase do próprio John houve O que se acredita ser essencial à saúde me é que o bebê e a criança pequena tenham a vivência de uma relação calorosa íntima e continua com a mãe ou mãe substituta permanente que a pessoa
que desempenha né regular e constantemente o papel de mãe para essa criança na qual ambos encontra em satisfação e prazer é essa relação complexa rica compensadora com a mãe nos primeiros anos enriquecida de inúmeras maneiras pelas relações com o pai com os irmãos e irmãs que os psiquiatras infantis e muitos outros julgam atualmente estar na base do desenvolvimento da personalidade e da saúde mental então eu desejo que apesar de talvez não ter recebido relações de apego seguro de forma suficiente de forma que tu realmente merecia ter recebido que hoje tu possa dar para tua criança
que está aí dentro né relações de apego seguro que eu possa ser uma mãe suficientemente boa um pai suficientemente bom e que tu possa fazer pela tua criança é esse lugar de conforto de proteção de amor de vínculo e de segurança para que tu possa em frente né nos desafios da vida sabendo que tem um lugar para voltar assim como aquelas crianças né do experimento situação estranha que tu possa brincar livremente sabendo que sim aquela pessoa importante vai voltar e vocês vão se reencontrar ter aquela relação segura como sempre foi mas que tu pode voar
né que tu pode voar alto sabendo que se tu cair vai ter alguém para te amparar isso que é um apego seguro né e é esse tipo de relação que eu desejo na tua vida então muito obrigado por ter assistido esse vídeo se a teoria do apego é um conteúdo que tu gosta e quer ver mais por aqui deixa nos comentários para eu saber disso para eu poder preparar mais vídeos sobre esse assunto porque é um assunto que tem no meu coração muito obrigada pela companhia até aqui se tu não for inscrito aproveita para te
inscrever no canal e deixar o teu like aqui um super beijo e até o próximo vídeo [Música]
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