começamos então mais uma edição do CNN talks desta vez para discutir a saúde no nosso país a saúde no Brasil estratégias para impulsionar o futuro eu sou Márcio Gomes jornalista e Âncora da CNN Brasil do CNN Prime time e desejo boa noite a todos vocês é um prazer tê-los aqui casa cheia naturalmente o evento é importantíssimo O tema é importantíssimo Por isso ficamos extremamente felizes que todos vocês estejam aqui por favor quem ainda não encontrou o seu lugar pode ir pra varanda há mesas disponíveis e telões para que nada seja perdido nesses debates para quem
nos acompanha online pelo YouTube da CNN Brasil na aba CNN economia Muito obrigado pela sua audiência boa noite para você que nos acompanha de longe você também não vai perder nada do que vai acontecer neste palco nos nossos painéis agradeço principalmente o apoio dos nossos patrocinadores abrange Associação Brasileira de planos de saúde a abcon sindicon associação e sindicato Nacional das concessionárias privadas de serviços públicos de água e esgoto RD saúde e GAP saúde esse evento conta com a cobertura multiplataforma tradicional da CNN Brasil já falei no nosso canal do YouTube CNN economia mas é Claro
nas redes sociais da CNN Brasil no canal de televisão daqui a pouco teremos uma surpresa que vamos mostrar aqui mais um anúncio de mais um canal que a CNN está lançando e claro nossos colegas de imprensa também estão aqui espalhados pelo salão na certeza de que teremos notícias saindo desses painéis dessas conversas com gente tão importante claro além do estúdio de Vidro lá no fundo onde a minha colega apresentadora Elis Vec vai entrevistar estar algumas das personalidades que vão passar aqui pelo nosso palco na discussão sobre temas tão importantes da saúde do nosso país estamos
prestes a iniciar uma noite de discussões que promete ser um Marco no debate da Saúde Brasileira temos aqui autoridades especialistas profissionais da saúde e representantes da indústria todos unidos para uma análise aprofundada das estratégias e soluções que devem ser implementadas a curto e médio e longo prazos para impulsionar o setor da saúde e gerar impacto no desenvolvimento socioeconômico do nosso país vamos primeiro rodar um vídeo de abertura na saúde é mais caro prevenir ou remediar quais os desafios para a saúde do Brasil como vai o acesso ao sistema público e ao suplementar quais os impactos
da judicialização como avançam as reformas estruturantes O que é prioridade na agenda regulatória do setor como aproveitar as oportunidades deste mercado quando e como investir para fortalecer a cadeia Industrial Nacional olhando para o desenvolvimento do mercado consumidor a longevidade do brasileiro pode movimentar a economia estimular a Inovação e a tecnologia na medicina quando se trata de saúde prevenir é o melhor remédio é o compromisso com o futuro bem-vindos ao CNN talks saúde no Brasil estratégias para impulsionar o futuro vocês percebem são temas importantíssimos e só podem ser tratados com o apoio desses patrocinadores que tanto
nos ajudam a trazer não apenas vocês para cá mas também as autoridades e as pessoas que vão nos ajudar a destrinchar esse tema que é tão importante eu não estarei sozinho nesse palco além das autoridades dos especialistas nós teremos também um especialista da área aquele que vai nos dar um guia e também faz isso na programação da CNN Brasil e claro entre seus pacientes também eu chamo aqui ao palco e peço uma salva de palmas a ele para o Dr Roberto [Aplausos] [Música] [Aplausos] Cali saúde renomado é um colega de trabalho eu não posso operar
um coração mas definitivamente Dr Calil vem feito vem fazendo muito bonito na CNN Brasil com o programa que já dura 3 anos os sinais vitais onde ele explica com uma facilidade incrível os mais diferentes os mais profundos temas da Medicina Nacional não apenas na cardiologia mas em qualquer tema que a gente pergunte Dr calio é uma sumidade ninguém precisa não precisa ser apresentado para isso ele tá aqui para receu uma homenagem mas antes disso é claro que não tem como não perguntar Dr cali o senhor esteve ontem em Brasília atendendo o presidente Lula como está
o presidente o que que ele contou pro senhor não como foi amplamente divulgado quer dizer o presidente teve esse traumatismo ucraniano essa esse trauma na região Hospital foram feitos exames do fim de semana algumas alterações pequenas a nível do do do cérebro como foi de novo divulgado ele tá bem estável sem sintoma nenhum mas por por bom senso a equipe médica decidiu por por cancelar a viagem internacional do presidente mas ele consegue trabalhar normalmente tá liberado desde ontem trabalha normalmente hoje trabalhou normalmente é isso essa voz da Tranquilidade que Dr Calil faz pros presidentes da
república ele vai fazer também aqui direcionando asos perguntas aos nossos entrevistados participando desse debate com a sua principalmente com a sua experiência e exatamente por causa dessa experiência por causa exatamente do que ele vem fazendo na CNN Brasil a serviço da saúde brasileira que nós vamos homenagear Dr cal e eu chamo ao palco o presidente executivo do Conselho da CNN Brasil Dr João [Aplausos] Camargo na saúde é mais caro prevenir Eu acho que eu passo o microfone pro senhor Dr João se você puder segurar porque eu é uma placa que a gente vai dar pro
cali aqui o cali hoje é o nosso curador aqui da desse evento eu agradeço a presença de todos vocês mas vocês saibam que vocês vão vir vão ver agora daqui para frente foi planejado cada minuto pelo caliu agradeço muito a colaboração do Calil nesse evento aqui Calil Isso é uma homenagem da CNN Brasil para você Muito obrigado bom Fico muito honrado e e sonho realizado eu eu trabalhei vários com vários programas de saúde de décadas e décadas Mas se nen me deu oportunidade de ter um programa único eh que assim Sinto o maior orgulho de
est aqui é eu que deveria estar dando uma placa para você João porque me sinto muito honrado feliz e realizado com sinais vitais que eu faço com carinho semanalmente Muito obrigado obrigado você galil nós que Agradecemos muito obrigado Dr Calil que brilha na tela da CNN Brasil e faz brilhar a medicina Ah vamos só tirar uma foto Dr Calil mais uma vez aí está muito obrigado pronto Dr C vai ficar nessa cadeira aqui e eu já vou chamar ao palco O nossos participantes do nosso painel de abertura até para enriquecer esse debate eu chamo primeiro
Geraldo al vice-presidente da república e Ministro do desenvolvimento indústria Comércio e Serviços [Aplausos] como vai presente tudo bem Chamo também a ministra da Saúde Nísia [Aplausos] [Música] Trindade como vai minista tudo bem sua cadeira vai ser essa aqui prazer mais uma vez e chamo também ao palco Gilmar Mendes Ministro do Supremo Tribunal [Aplausos] [Música] Federal Ministro [Música] prazer fiquem à vontade por favor Dr cali acho que o senhor faz a primeira pergunta Presidente eh almin eh uma das coisas importantes é inovação e o seu ministério também eh tá trabalhando muito na inovação eh de métodos
diagnósticos pro Brasil e eu também queria um comentário do Senhor porque nessa a pandemia Ficou claro a falta de medicação não só no Brasil como no mundo inteiro dependendo 95% dos insumos da China e da índia como seu ministério tá ah tá avançando além da inovação tecnologia porque nós temos que ter nossa tecnologia não que é o que o senhor sempre defende quero cumprimentá-lo o professor Roberto Calil Márcio Gomes ministra Nísia Ministro gelmar Mendes cumprimentar a todas e a todos nós temos um grande desafio o segundo déficit da balança comercial brasileiro é o complexo industrial
da Saúde só perde para ti então nós temos que aumentar a fabricação no país hoje nós importamos 55% de tudo que compõe aí o complexo industrial da Saúde Então a primeira medida foi pesquisa desenvolvimento e inovação é o único caso que tem TR Então são 66 bilhões BNDS fep e embrap tá aqui o Gordon da do BNDS então é 4% ao ano praticamente ou seja juros real zero pra gente poder aumentar centros de pesquisa e desenvolvimento e inovação no Brasil a NIB a nova indústria Brasil tem seis Missões a missão número dois é o complexo
industrial da saúde a gente fortalecer a produção Nacional ministra Nise acabou de lançar um grande edital de pdps programas desenvolvimento produtivo e pediu foram mais de 300 projetos apresentados a meta é até 2026 nós fabricamos 50% e em 2033 70% e duas coisas vão crescer no mundo é ti e saúde exatamente as duas que vão crescer e a boa notícia uma nós vivíamos no Brasil 45 anos de idade em média na década de 40 expectativa de vida ao nascer aliás em 1900 H um século atrás a maior expectativa de vida do mundo era Alemanha 45
anos de idade Hoje não tem nenhum país do mundo que eh mesmo os mais pobres que não seja muito superior o Brasil é 76 anos de idade ao nascer quem completa 70 anos é 85 a expectativa de vida média quem completa 80 é 90 a expectativa de vida média quem completar 90 é 94,5 então Graças aos bons cardiologistas as novas moléculas né os avanços três coisas mudaram o mundo água tratada e eu vejo aqui área do saneamento básico água e qualidade vacina e antibiótico Isso mudou o mundo Aliás o Brasil infelizmente na covid nós temos
3% da população do mundo tivemos 105% das mortes pelo negacionismo e a terceira foi antibiótico então água tratada vacina e antibiótico demos um salto temos agora o desafio da mudança demográfica população idosa o desafio das doenças crónico-degenerativas e o desafio da incorporação tecnológica e finalmente uma boa notícia para hoje paraa indústria a ONU tem um organismo chamado Unido é Organização das Nações Unidas para o desenvolvimento industrial O Brasil ganhou do ano passado para esse ano 30 posições nós éramos na ONU o septuagésimo 70 baixamos para 40 ganhamos 30 posições no crescimento industrial nova indústria brasileira
e a segunda missão o senhor citou a nova indústria brasileira e a missão dois que inclui a saúde que pode surpreender muita gente a saúde entrar numa dessas missões como o senhor também colocou eu pergunto se é o problema se é se é dinheiro o problema se com mais dinheiro fatalmente teremos certamente uma melhor saúde primeiro em relação ao som o Mário Covas dizia que aparelho de som é igual gerente de banco quando a gente mais precisa ele falha né mas a nova a nova indústria Brasil é uma indústria mais inovadora e 1/3 da pesquisa
científica no Brasil é saúde ela tá na Vanguarda da Inovação então inovadora sustentável descarbonizar então sustentável competitiva e uma boa notícia vai ser lançada agora em outubro o lcd letra de crédito do desenvolvimento Márcio Gomes você tem LCA que é letra de crédito agrícola tem lci letra de crédito imobiliário você vai ter LCD que é a letra de crédito para o desenvolvimento comércio serviços e Indústria isso é crédito mais barato e não é governo é mercado mas quem compra o título pessoa física não paga imposto de renda pessoa jurídica tem uma redução de 25 para
15 e esse benefício isso é direto pro tomador para você estimular aí o complexo industrial da não só da Saúde mas toda a área de comércio serviços e Indústria dror Calil eu só queria ter uma palavra sua nessa questão do dinheiro queria insistir nisso no qu importante é ter mais dinheiro pra saúde ou com o dinheiro que já temos hoje podemos usar melhor e para que a saúde melhore falando bem perto do microfone bom eu na verdade sempre defendo o SUS né o SUS é um sistema que foi criado numa época em que era a
medicina era outra primeiro a população o presidente citou era uma população mais jovem 1989 Mas ele já nasce subfinanciado então o problema do SUS Na minha opinião ele é subfinanciado desde do Nascimento dele né em 89 então isso vem e e hoje se encontra um problema eh bom porque a população envelheceu como o presidente falou expectativa de vida é 70 6 anos pessoa atinge 70 anos é 85 e vai por diante né e a a tecnologia Então hoje uma população mais idosa e a medicina de alta tecnologia então precisa dinheiro Sim falta dinheiro e é
um sistema subfinanciado há décadas Então tem um problema né Ministro que que se enfrenta o país outro problema já que já que já podemos comentar é a a a política de saúde do país que até queria que a ministra comentasse porque difícil fazer uma política de saúde quando obviamente os governos mudam e até tava conversando com o professor drausio Varela ele fez um estudo Ah há uns anos atrás aí ele pegou 10 anos n em 10 anos eh eh eh tiveram no cargo 13 ministros da saúde e com a permanência no cargo de mais ou
menos 10 meses né eu hoje tenho uma honra de presidir o Incor em 10 meses eu não consigo resolver o cafezinho dos médicos do Incor em 10 meses quanto mais o ministério da saúde né então não existe também queria até que a senhora comentasse depois não existe uma uma uma uma programa de saúde pública né existem medidas de saúde porque o ministro muitas vezes não dá tempo é por isso que seria ótimo temos administro aqui para exatamente ter a sua avaliação a senhora que já tá mais de 10 meses no cargo eh o o quanto
a senhora o o que mais destaca na saúde brasileira e principalmente se a gente conseguisse Fazer uma comparação com outros países como o Brasil está na sua saúde pública tendo SUS que como o Dr Calil falou e não precisa ser especialista para isso a importância que tem o nosso sistema único de saúde Boa noite ministra Boa noite Márcio um prazer estar aqui boa noite Calil Boa noite Ministro vice-presidente alk Boa noite Ministro Mendes eh eu creio inclusive que tanto o nosso vice-presidente quanto cali já falaram muito do que eu gostaria de dizer já me sinti
muito representada O que é muito bom agora fazer uma política de saúde requer realmente eh tempo requer instrumentos requer financiamento E no caso do Sistema Único de Saúde também importante mencionar que nós recuperamos desde que o presidente Lula assumiu a capacidade de coordenação do Ministério da Saúde porque é um sistema descentralizado e as nossas metas foram exatamente aprovar políticas centrais as metas do complexo econômico industrial da saúde que nosso vice-presidente já tão bem mostrou para que o sistema tenha autonomia para que o país tenha autonomia e em relação a vacinas medicamentos equipamentos eh também aprovamos
a política para a atenção especializada e a partir dessa política um programa de mais acesso a especialistas aprovamos política para pessoas com deficiência então muitas políticas foram aprovadas eh como é o caso também da política nacional para o câncer hoje um grande desafio seja pelo envelhecimento da população seja por outros os fatores intervenientes então eh a aprovação dessas políticas é sempre um pacto com estados e municípios né está aqui o secretário de saúde de São Paulo também então é sempre importante pensar que o sistema é descentralizado mas precisa ser coordenado e ter diretrizes para que
se Garanta o acesso à população e como diz a o vídeo prevenir é o melhor remédio então nós atuamos fortemente da atenção primária a atenção especializada aos às ações mais complexas e para que não sejam só ações isoladas não sejam só medidas isoladas como bem colocou o Dr Calil é fundamental que tenhamos políticas estruturantes e é a isso que eu tenho me dedicado nesses meses com a orientação Geral do presidente Lula e é claro que a gente vai destacar aqui muito obrigado e é claro que a gente vai aqui e até fala com isso envolvendo
a todos aqui das qualidades do Sucesso que é o nosso sistema único de saúde mas temos problemas muitas vezes há filas nos hospitais muitas vezes faltam insumos em alguns locais do Brasil queria saber especificamente dentre tudo que a senhora falou aí no que que a gente consegue agilizar a melhora eh desses problemas que ainda existem no Sistema Único de Saúde e sempre vão existir não tem jeito num país desse tamanho sempre vai ter problema mas como trabalhar para diminuir esses problemas é eu Cre que o mais importante é uma gestão muito próxima aos municípios eh
com qualificação técnica também e com orientação política do SUS né esses elementos são centrais o que que nós eh podemos agilizar por exemplo além de questões eh ligadas ao governo anterior descrédito da ciência desestruturação de de muitas ações do Ministério da Saúde nós vivemos uma pandemia de de covid-19 e infelizmente não tivemos uma boa gestão dos efeitos dessa pandemia então o problema das filas para exames para cirurgias é em parte decorrente desse processo da mesma forma do que a desinformação em relação à vacinas que é algo que temos combatido com muita firmeza eh o que
nós fizemos entre outras ações foi um programa para redução de filas das cirurgias também pactuando com os estados de todo o Brasil com descentralização de recursos e orientações especiais eh com valores acima da tabela do Sistema Único de Saúde e conseguimos o ano passado realizar 600.000 cirurgias por esse programa e esse ano já realizamos o é a mesma quantidade de cirurgias até o presente e é muito importante também eh Márcio lembrar eh que um dos grandes desafios no sistema dessa magnitude é a integração de dados né Vocês vão ter daqui a pouco a secretária Estela
falando um pouco mais e de todo esse trabalho da Saúde digital porque para agir é preciso ter uma informação também qualificada para agir sobre o problema das filas eh do problema dos exames filas para exames consultas Há muitos investimentos no programa de aceleração do crescimento também com policlínicas enfim é articular investimento financiamento e Cil foi excelente a sua fala sobre o tema do subfinanciamento mas também com mudanças na gestão financiamento e gestão não é uma coisa ou outra são as duas questões e o SUS já tem aí mais de 30 anos de aprendizado que nos
permite avançar é um mérito é um mérito do nosso país Eu acho que eu posso falar a primeira pergunta pro Dr Jumar só Dr C quer acresentar alguma coisa dout Ministro jilmar um prazer ter o senhor aqui e acho que a gente vai falar ao longo do progr do programa dos nossos painéis da questão da judicialização da Saúde Mas é interessante ter um senhor aqui para falar como a justiça o sistema judiciário o Supremo Tribunal Federal po podem colaborar pra sustentabilidade do negócio não apenas em pensar em melhorias no sistema público de saúde para dar
mais atenção pras pessoas que mais precisam mas também na sustentabilidade do negócio quando a gente fala de saúde privada o que não pode ser deixado de lado também boa noite Ministro boi é ele tá sem sonho eu acho uso o meu microfone Ministro não tem problema Obrigado Ministro obrigado Hoje tem um problema de som como é que é tela de Novo Som bem eh nós temos talvez a mais Ampla judicialização eh no campo de da Saúde nós reconhecemos o direito à saúde a partir do artigo 196 da Constituição como um direito fundamental Diferentemente de vários
países em que essa temática é tratada no âmbito administrativo entre nós se tornou um tema judicial não só eh a saúde pública mas também a saúde suplementar com a discussão sobre os contratos cumprimentos carências e tudo mais eh e nós temos tido uma elevação do número de demandas eh até pouco tempo tínhamos acho que no ano passado 500.000 processos novos agora vamos chegar a 600.000 portanto é um número grande de processo e por isso nós temos discutido muitíssimo recentemente até celebramos com a ministra Nísia com o presidente Barroso com o presidente da conaz conas um
um tema 1 2 3 em que fizemos uma parção para saber eh se se pretende o custo da demanda o custo do medicamento eh para onde que eu me dirijo para a Justiça Federal ou para a justiça estadual quem é que paga Isto é é uma pergunta importante Porque estávamos multiplicando demandas entre a união e os estados nessas estados dizendo que este medicamento deveria ser da união e e por isso entrava com ações hoje conseguimos fazer esse acerto é um amplo acordo que se fez aprovamos duas súmulas tornando essa orientação eh vinculante mas temos muitas
demandas e temos que trabalhar no sentido da desjudicialização que significa também trabalhar na melhoria do serviço público prestado à população portanto que poderá dispensar A judicialização mas já foi falado aqui da pandemia eh nós vivemos a realidade da pandemia ali só se deu racionalidade ao sistema porque o Supremo Tribunal Federal autorizou os estados a tomarem providências em relação a isolamento social eh a determinados tratamentos u e até vacina foi uma Ministro le que mandou que se organizasse o processo de imunização portanto quando se fala da judicialização nem toda judicialização é não temos que perceber ISO
e essa é uma marca que ficou na história Dr tem uma pergunta D Ministro Gilmar Ministro o senhor criou aquele Sistema de Controle distribuição de medicamentos porque isso quer que o senhor comentasse tem vários estados inclusive que eh não há esse controle então a ideia do senhor é que tenha o controle realmente no SUS de distribuição de medicamentos para evitar desperdício e ma uso das medicações e eh em que posição tá esse esse esse é um projeto e interessante que é nosso na verdade é uma construção eh do Ministério da Saúde do Supremo Tribunal Federal
eh do conaz do nazem é é a ideia eh geral os governadores participaram ativamente desse eh projeto e desse processo no caso deve ter uma plataforma em que haja já a prescrição do medicamento que foi eh judicializado e que haja Esse controle até um acompanhamento quanto a efetividade do que sabemos dos usos e abusos que se fazem da judicialização e os estados não t como o senhor disse um controle efetivo alguns mais outros menos alguns já TM plataformas ainda hoje pela manhã eu conversava com o governador Caiado pedindo que nós tomássemos de empréstimo a a
plataforma que Goiás tem vamos usar uma estrutura do Tribunal Regional do Rio Grande do Sul em sua estamos trabalhando nesse sentido e vamos monitorar esses excessos e ter também acompanhamentos por exemplo quanto a efetividade até de dadas prescrições eh eu eu estou conversando constantemente com a ministra Nísia sobre todas essas questões numa relação de muita cooperação e estamos discutindo por exemplo um medicamento eh que é uma síndrome de duene Salv engano do eh um medicamento chamado elevs cuja aplicação indicado para crianças de 2 a 4 anos essa indicação do fda custa 3 milhões de dólares
é algo extremamente e nós estamos lá com decisões contraditórias entre os ministros alguns simplesmente liberando até porque há uma é Um Desafio enorme nesse sentido e nós abrimos então uma conversa de compartilhamento de risco com o laboratório para ver se é possível e fazer uma divisão de curos E aí vem também o debate trazido agora pelo presidente que é a questão de ter que produzir no Brasil porque nós caminhando e Esses medicamentos vão se tornando cada vez mais caro mas a população reivindica os para seu tratamento e como não é atendido porque aqui também tem
um sistema complexo ah registro na Anvisa depois incorporação no SUS Portanto tem que passar pelo conitec e tem que ter essa recomendação Então isso é extremamente complexo e isso leva então muitas vezes a judicialização do medicamento que ainda não foi registrado na Anvisa ou que e registrado na Anvisa não foi incorporada a lista do SUS Ministro Gilmar traz numa resposta os diversos temas que ainda vão ser tratados nos próximos painéis Mas como foi importante especialmente momento em que percebemos que há uma união isso que tanto fazia falta eu acho num país como o nosso sistema
judiciário conversando com o sist com o poder executivo tentando entender como funciona o financiamento como funciona a saúde pra gente chegar a melhores resultados o ministro Gilmar vai continuar com a gente no palco que ele vai participar do próximo painel mas desde já eu me despeço e agradeço demais a participação Claro Dr também continua com a gente do vice-presidente Geraldo Alkmin e da ministra an Trindade Muito obrigado pela presença de vocês só uma pois não pois não só uma boa notícia em relação à sua pergunta do financiamento Ah que que acontecia historicamente quem estabelece a
tabela do SUS é o governo federal se ele passa alguns anos sem corrigir a tabela ele tá saindo do financiamento discretamente isso acontecia fortemente então foi aprovada uma lei presidente Lula sancionou e agora todo ano a tabela do SUS será corrigida anualmente pela inflação garantindo aí uma melhora do funding da saúde no Brasil ministra sim quer complementar é bom excelente est aqui nessa mesa nesse painel eh eu queria retomar esse tema do financiamento que nosso vice-presidente colocou agora eh falando da importância que foi a recuperação orçamentária que não elimina o problema do financiamento com o
fim da emenda constitucional 95 e o piso salar o piso para a saúde não é 15% da receita corrente lída foi isso que nos reperi a retomada de tantos programas importantes e todo um trabalho de reestruturação eu poderia mesmo dizer de reconstrução do nosso sistema o financiamento continua sendo um grande desafio mas nós temos uma base para poder fazer entregas muito importantes paraa nossa sociedade sendo para um SUS cada vez melhor e mais forte D nízia Geraldo Muito obrigado obrigado a [Música] todos muito obrigado um prazer enquanto eles tiram a foto eu agradeço mais uma
vez a Dra Nisa Trindade e também ao presidente Geraldo almin Nós já estamos preparando aqui o nosso palco para o segundo painel desta noite na verdade o primeiro painel Esse foi um painel especial um painel de abertura onde já tratamos os principais temas que vão ser aprofundados agora nos próximos painéis ah saúde e o direito à saúde e um direito básico que aparece na Constituição mas sabemos que nem sempre é simples apesar de ser exemplo pro mundo o nosso sistema único de saúde tem problemas para muita gente ter um plano de saúde privado ah essa
vai ser a solução sabemos que não é tão simples assim e Ministro Gilmar Mendes também falou da questão da judicialização que será aprofundado neste painel agora A judicialização da saúde dos caminhos para a resolução de conflitos entre planos de saúde e seus usuários mas sabemos como isso pode encarecer os planos de saúde já que esses eventuais gastos com remédios muito caros por exemplo podem acabar sendo distribuídos para todos os clientes daquele plano e outro tema fundamental quando a gente fala de direito a saúde e e muitas pessoas não fazem a relação a correlação direta é
o direito ao saneamento básico por isso neste nosso primeiro painel eu chamo para discussão Ministro Gilmar Mendes continua com a gente Dr Roberto Calil continua com a gente mas chamos também Gustavo Ribeiro presidente da abrange Associação Brasileira de planos de [Aplausos] saúde como vai Boa noite tudo bem Chamo também diret executivo diretora executiva da AB sindic como vai prazer e para fechar o nosso bloco elus espiva secretário de saúde do Estado de São Paulo D por [Aplausos] [Música] favor primeiro painel da noite o direito à saúde Doutora ela como vai prazer conhecê-lo Podemos sentar por
favor e eu faço a exatamente a primeira pergunta ao Ministro Jumar aproveitando se a gente pode aprofundar Ministro um pouco o tema da judicialização que a gente sabe especialmente se a gente fala de saúde privada eh é um tema bastante relevante E aí lembro Ah o que disse o ministro G stofle seu colega Supremo há alguns dias o Brasil sofre de uma judicialização extrema ele até explicou Porque que a gente tem essa judicialização mas talvez fosse importante pegar do Senhor isso Porque tantos casos que poderiam terminar em conciliação que o senhor tanto prega terminam na
justiça indo parar até o Supremo e sabemos Nem sempre é rápido e quem tem um problema de saúde tem mais pressa ainda Especialmente porque estamos tratando de áreas tão sensíveis como acesso a tratamentos e medicamentos como mudar isso Ministro Como eu disse na resposta anterior acho que temos que melhorar os serviços de saúde os serviços em geral Esse é um Desafio E também temos que criar mecanismos de responsabilidade eh da própria judicialização dos próprios juízes quando tomam eh determinadas deliberações de deliberações sem a devida informação por isso o sistema vem se aperfeiçoando ao longo do
tempo criou eh um modelo que permite que pareceristas como o Dr Cil e tantos outros nomes que estão aqui possam eh dar um uma consultoria eventualmente receber uma consulta e dizer poxa esse esse medicamento é necessário se recomenda para esse tipo de doença porque o juiz muitas vezes se curva a um laudo que está expedido por um profissional e simplesmente diz se nada fizer nada vai acontecer pior a pessoa vai morrer então Há esses problemas nós estamos tentando criar mecanismos uma rede de procedimentos para dar segurança inclusive ao juiz que denega uma liminar que diz
nesse caso esse tratamento prescrito não é consistente não é efetivo se criou esse enat jus no CNJ para isso então nós estamos avançando nesse sentido acho que esse é um dado importante o mesmo acontece em relação à saúde suplementar às vezes se faz um contrato e depois se diz que aquela cobertura não está sendo assegurada e normalmente em momentos extremos também aqui a judicialização é bastante problemática Então precisamos olhar isso com muito cuidado mas quanto a judicialização não fiquem assustados nós temos hoje em tramitação no Brasil 80 milhões de processo portanto é alguma coisa de
Espetacular eh queremos portanto reduzir a judicialização o ministro tofoli tem razão nesse sentido Mas queremos também eh reduzir com consistência não deixando as pessoas desprovidas na proteção do seu direito o Dr Calil vai fazer uma ressalva mas só antes Dr Calil só porque o gancho é perfeito para passar pro representante da abrange já que a gente tá falando aqui de muitas vezes pessoas que têm pressa mais uma vez precisam entrar na justiça para conseguir mas ao mesmo tempo sabemos do impacto e a responsabilidade do juiz Como disse o ministro Gilmar Mendes mas ao mesmo tempo
tem um impacto nos planos de saúde particularmente o remédio de 3 milhões de dólares que o ministro Gilmar acabou de falar eh no bloco anterior no no painel anterior como isso impacta nos planos de saúde claro como equilibrar isso a necessidade das pessoas com a necessidade muitas vezes de sobrevivência das empresas boa noite boa noite primeiro agradecer Agradecer o convite a CNN parabenizar a CNN o quero fazer aqui um registro também Márcio Ministro Gilmar Mendes a decano do Supremo Tribunal Federal é um dos maiores conhecedores do direito Mundial tem uma ampla doutrina escrita inclusive no
direito Alemão então manifestar aqui que nós estamos nas melhores mãos daquilo que diz respeito ao direito de estado a direito constitucional Márcio sim e veja só a gente muitas vezes nós não refletimos os impactos das coisas Ministro Gilmar Mendes acaba de trazer um número 80 milhões de ações se você imaginar que no mínimo uma a judicial tem um polo passivo e um polo ativo você tem 160 milhões de brasileiros litigando mais da metade do país em litigância é uma cultura quando a gente fala de judicialização da Saúde óbvio que a gente não pode misturar as
coisas por óbvio que existem ações judiciais que são necessárias e aqui também faço referência à importância do Poder Judiciário a importância do diálogo e o acesso à justiça é a última tábua de salvação do cidadão então eh não é sobre esse acesso que se fala e muito menos se quer ou se almeja que esse acesso seja cerceado mas a gente tá falando aqui de um tipo de judicialização que é uma judicialização que a gente até denomina como indevida e o ministro Gilmar fez uma boa referência aqui por exemplo planos de saúde individuais o que que
é um rapidinho o que que é um plano de saúde individual é um plano que é controlado pela NS cujo reajuste é controlado pela NS ele não pode ser rescindido unilateralmente pela operadora esse plano ao passar dos anos ele deixou de ser muito comercializado porque ele é mais engessado ele tem uma regra que é a regra da carência Quando você compra esse plano você tem um períodos que você precisa ficar fidelizado ao plano para poder usá-lo e é comum que haja um tipo de judicialização para se quebrar a carência veja Isso se traduz no quê
se traduz em reajustes maiores Isso se traduz num aumento de custo uma vez que aquilo aquele procedimento não estava preci é algo que sai da lógica do contrato que sai da lógica do mutualismo que rege esse setor impacta e é dividido entre toda aquela população que paga que subsidia o plano de saúde então quando a gente fala de judicialização da saúde que o setor busca institucionalmente e avanços inequívocos por parte do supremo por parte do STJ e de todo o judiciário e que mais uma vez Eu repito aqui não se trata de se vilanizar o
poder judiciário porque tem muita judicialização o juiz ele é inerte o juiz ele tem que ser provocado existe uma cultura de judicialização no nosso país o que nós precisamos é que as melhores práticas sejam trazidas porque no fundo é um debate técnico Ministro Gilmar fez a observação dos enat jus que são os núcleos de apoios técnicos à justiça uma decisão que diz respeito à saúde ele precisa de um Amparo técnico eu vi aqui eu não não tô vendo agora mas o nosso querido amigo Arnaldo rosian Conselheiro foi Conselheiro do CNJ que também Trabalhou muito em
prol da consolidação dos núcleos de apoio técnicos enfim é necessário que tenha-se clareza sobre essa discussão e haja momentos e espaços como esses para se dialogar se discutir e se destacar esses impactos é interessante o que ele coloca né Doutor Calil porque assim como o juiz também muitas vezes não tem a informação vocês médicos ficam numa situação difícil porque sabem que o tratamento é caro mas dele depende a vida muitas vezes daquele paciente mas ao mesmo tempo se preocupam também com o custo que isso vai passar pro plano de saúde a a situação de vocês
também não é fácil não não é fácil mas eu queria complementar Ministro essa esses grupos técnicos porque eh me coloco na posição de um juiz de primeira instância não tem conhecimento técnico aí entra lá uma ação que o paciente tá com a risco de vida né esse é um problema como é que tá isso é um problema crônico como é que tá o avanço desse desses apoi desses grupos técnicos ao judiciário porque a única solução que eu vejo é que o juiz sei lá aperte uma tecla doença tal e tem um núcleo que dê uma
assistência para ele para dar justamente cobertura para ele pra decisão que ele vai tomar tem avançado isso Acho que sim temos um glossário acho que quase que um dicionário já de pareceres de de eh técnicos de expertos de professores que orientam em relação a determinadas doenças ou determinados medicamentos que são muito pedidos às vezes até diante de eh determinadas orientações midiáticas ou coisas assim então acho que isso está eh funcionando e o juiz também pode se dirigir ao CNJ e pedir que o o o natjus seja acionado e que alguém seja consultado para emitir um
parecer ou um juízo do contrário eu fui como sabem Advogado Geral da União e eu dizia Márcio que parecia que tudo acontecia se sexta-feira às 6 horas da tarde quando na verdade eh E isso acontece com o juiz também ele recebe um pedido de eliminar e tem que decidir o jornalismo é assim também então Eh há esse dilema esse drama e ele não quer levar para casa eh ah eu vou ficar responsável eventualmente por um evento morte então tem todas essas questões que são muito delicadas e hoje hoje nós trabalhamos então com a tentativa de
fazer algo chamado prevenção aqui também e e ter esse suporte técnico para os juízes nesse sentido o CNJ tem o cpan trabalhou nisso e várias outras pessoas o sentido de ter um grupo de expertos que podde consultar médicos professores para dar alguma segurança na prescrição que vai se na deliberação que vai se tomar Ministro Gilmar usou a palavra prevenção e exatamente por isso que neste painel a gente Colocou também a Cristiane Dias que é diretora executiva da abicon sindicon associação e sindicato Nacional das concessionárias privadas de serviços perdão de serviços públicos de água e esgoto
nada previne mais eh questão de saúde pública principalmente para as pessoas mais pobres do nosso país se não termos água e esgoto esgoto tratado e a gente sabe que isso infelizmente ainda estamos longe de ter isso para 100% da população brasileira Qual é o esforço que vocês fazem nessa contribuição Até que a gente tá falando aqui com o Dr Calil da área da saúde de expandir esse esse esse serviço de novo especialmente para as populações mais carentes boa noite obrigado boa noite Márcio Boa noite CNN boa noite todos e todas cumprimento todo o setor de
saneamento hoje aqui eh representado pelas concessionárias eh do setor privado E também pelas companhias estaduais cumprimento o ministro Gilmar Mendes na pessoa de quem cumprimento todos os demais eh agradeço a oportunidade de falar um pouco sobre o setor e e você deu um gancho realmente o próprio vídeo a ministra também da Saúde falou eh sobre prevenção por isso que eu fico muito confortável em falar sobre saneamento no evento da Saúde porque saneamento equivale à prevenção eh também foi mencionado no primeiro painel um pouco sobre a pandemia né e parece que ocorreu há muito tempo mas
não foi bem recente e acho que eh veio à tona justamente nesse momento da pandemia eh a realidade do nosso país né que hoje conta com eh 15% sem acesso à água tratada 44% da população eh sem coleta de esgoto e eh 48% do esgoto que é coletado não é tratado então então Eh os serviços de saneamento básico eh é é um conjunto de serviços que Visa Dar maior qualidade de vida para cidadão brasileiro então ele eh previne doenças e traz alcança eh promove saúde pública eh e essa relação Nem sempre é tão óbvia então
a gente precisa repetir porque o saneamento básico está justamente nessa fase da prevenção e não na fase de remediar hoje por incrível que pareça a gente fez um levantamento Aicon sidicom e identificou que nos últimos 3 anos eh houve 1 milhão de internações com 220.000 óbitos e um gasto com saúde pública de 2,2 bilhões nos últimos 3 anos então são números realmente alarmantes que chamam atenção eh e nós Até recentemente aprovamos há 4 anos um Marco legal que eh dá oportunidade pro país evoluir e levar viu Márcio saneamento abastecimento de água esgotamento sanitário justamente para
essa população mais pobre porque nós estamos falando aqui 70% 74% de quem não tem hoje saneamento é a população carente é a população vulnerável é a população que está que recebe até um salário mínimo quer falar rapidamente é esse é um problema Seríssimo que você falou além do que ter uso de medicação então muitas vezes se fala medicação não chega a população mais carente mas primeiro com falta de saneamento é impossível você conter e dezenas e centenas de infecções essa população mais carente então Teoricamente adianta chegar remédio mas sem saneamento fica perpetuando obviamente o ciclo
de infecção e outra coisa interessante é a alimentação a população carente ela pode receber um medicação medicação mas ela não tem ela não tem condição de ter alimento na mesa né então tem um remédio comprimido e não tem comida então isso fica um ciclo né a senhora concorda ou não falta de saneamento a pessoa é medicada mas semanas ou dias depois ela reinfecta de novo por falta de saneamento né e lend que falta comida então este é um ciclo muito difícil H pro SUS principalmente de vencer essa batalha né eu eu já sou formado aí
já tô velho aí há uns 30 anos eu tenho mais de 30 anos de de eh de profissão e eu honestamente não vi nenhuma evolução em relação a isso que a gente discutia 30 Anos Atrás a gente continua discutindo claro que os governantes tentam fazer de tudo mas é Senor concorda é uma situação que continua eh dramática né é muito latente ainda no nosso país Apesar eh de avanços que temos obtido Nesses últimos quatro anos eh foram realizados diversos leilões bem-sucedidos Estamos vendo bastante eh concorrência por esses leilões e aos poucos a gente consegue já
eh Fazer uma avaliação da da melhora na prestação dos dos serviços mas a ausência de saneamento básico na verdade ela ela reflete negativamente em diversos indicadores socioeconômicos em renda em educação eh em planejamento Urbano mas o que mais chama atenção é na saúde pública então o dinheiro que deveria estar sendo investido no saneamento acaba sendo colocado eh depois para tratamento de saúde e vocês até batalharam para que o setor de de saneamento entrasse na reforma tributária tivesse mais benefícios infelizmente isso não passou pelo menos até agora vamos ver se com a regulamentação agora Dr Calil
falou uma coisa importante tudo acaba estourando no SUS no Sistema Único de Saúde e aí temos aqui o secretário Estadual de Saúde eh do Estado de São Paulo Dr eleuses como é que funciona essa articulação com o SUS aqui em São Paulo a gente sabe não é Centralizado como bem disse a ministra esfera Federal esfera Municipal esfera Estadual como é que funciona essa articulação aqui como é que é essa conversa pra gente prestar um melhor serviço à pessoas boa noite boa noite primeiro cumprimentar né o o Max cumprimentar o cali a direção da CNN pelo
convite prazer est ao lado de pessoas notáveis como o ministro Gilmar Mendes o Gustavo a CR e a todos vocês eh primeiro eu não podia me futar num num momento tão rico como esse de pessoas que tem toda uma trajetória uma história eh na saúde pública na saúde do nosso país de aportar talvez se nós tivéssemos citar três problemas eh que não são de São Paulo eu acho são três problemas que a gente tem a nível Brasil que já foram aqui amplamente debatidos eu citaria três financiamento da saúde que já foi falado aqui eu não
deixaria de colocar também eh a interface do setor público com o setor privado e o terceiro problema judicialização da saúde por que que eu coloco isso eu acho muito bom a gente conhecer a história porque quando a gente conhece a história a gente entende eh o grau do problema problema de financiamento de saúde começa como ele começa em 1988 Quando a nossa Constituição constituição cidadã tem um grande avanço social ela leva o modelo de saúde que era um modelo eh Previdenciário qu uma população que tinha carteira assada que tinha direito leva para modelo Universal só
que a constituição ela peca quando ela esquece de alocar na mesma constituição qual seria as fontes de recurso para isso porque nós estamos no mínimo dobrando ou triplicando a base de assistência que a gente vai ter e mais ainda não coloca a responsabilidade de cada ente da Federação e só vai ocorrer namente 13 14 anos depois quando o Congresso Nacional é numa grande discussão que nós chamamos da emenda constitucional número 29 é coloca então pautando responsabilidade dos três níveis de governo governo federal com seria responsável por 10% da receita receita corrente líquida de investimento na
saúde o governo estadual por 12% e o governo Municipal 15% isso daí seria piso básico só que para aprovar isso não teve não poderia ser aprovado no Congresso Nacional teve uma pressão muito grande foi aprovado sem colocar o mínimo condicional da Saúde da saúde não da União tô vendo aqui alguns debates que que é importante a gente saber se tirar uma fotografia daquele momento quanto a união aportava né nos gastos da saúde 65% dos gastos da Saúde era colocado pela união o que tem uma lógica que praticamente 65 a 70% dos impostos estão a nível
Federal então existia uma lógica Qual que é a realidade de hoje c a união hoje é responsável por 40% nós estamos caindo de 65 para 40% significa se algum ente da Federação diminui o aporte os outros entes automaticamente tem que aumentar o aporte é isso que nós estamos no país Principalmente um aporte Por parte dos municípios que praticamente se inviabilizam dado ao a escassez de recurso e o orçamento que eles têm que colocar na saúde então isso para mim é fator primordial pra gente começar qualquer tema porque aí a partir daí surge uma outra discussão
que foi colocada aqui a tabela SUS responsabilidade do governo federal não tem reajuste há 20 anos o que levou o governador Taí de Freita assumir corajosamente um papel de criar tabela suas Paulista colocando até cinco vezes esse valor em alguns procedimentos para poder viabilizar ou o teto Mac que nós estamos discutindo que também que que é o teto ma é o teto da média e alta complexidade do Governo Federal para municípios e estados também totalmente defasado mas também falta recurso para poder atualizar então a discussão do financiamento é extremamente importante sem esquecer obviamente que não
adianta ter financiamento se não tiver gestão o outro dado importante interface com o setor privado por que isso é importante que a migração de paciente do privado para público praticamente inviabiliza E aí eu queria colocar e tenho discuti esse tema com o nosso presidente da NS a importância da gente rever a lei 9656 que foi aqui colocado o que que tá acontecendo hoje Maros Quem compra um plano de saúde reclama que cada vez mais as operadoras estão diminuindo a cobertura as operadoras por sua vez elas alegam o seguinte Olha eu vendi um plano de saúde
com cobertura x e agora eles querem aumentar essa cobertura porque ninguém mais tá vendendo o plano individual tá todo mundo vendendo no coletivo onde não tem essa regulamentação isso termina onde judiciária nós temos que em algum momento repactuar 9656 para quem compra saber o que tá comprando para quem vende saber o que tá vendendo tem um plano atuarial que viabilize e a gente tem um projeto sustentável o senhor me dá um excelente ponto D ele só para voltar terminar com Gustavo porque vocês Def né Gustavo uma integração público-privada rapidamente Então porque nosso tempo já tá
acabando Por que que essa integração público-privada na sua visão é imprescindível para solucionar tudo isso que a gente tá falando aqui Márcio porque o sistema de saúde ele é único na constituinte de 88 criou-se a o modelo do sistema único de saúde e abriu Sea oportunidade pro privado também trabalhar Professor Roberto Cil conhece profundamente o Arnaldo rospi cito ele aqui de novo também você pega os grandes hospitais de excelência públicos do país como é o Incor Como é o Hospital das Clínicas eles têm uma Fundação de Apoio que ajuda no equilíbrio da questão orçamentária muito
sucinto por isso que é importante veja Márcio 25% da população brasileira tem plano de saúde e 75% depende do SUS que tem a limitação orçamentária que o secretário eleuses bem colocou aqui o que a gente precisa é gerar acesso é trazer segurança jurídica é reduzir os custos baratear o plano reduzir o reajuste e gerar acesso para que mais camadas da população tenham acesso a esse serviço e possam então ajudar com que o SUS tenha um per capita melhor distribuído e o sistema encontre o seu ponto de equilíbrio é é isso is que em tese precisa
muito obrigado Gustavo Ribeiro presidente da abrange Associação Brasileira de planos de saúde Agradeço também Cristiane Dias diretora executiva da abcom SINDICOM Tomara que a gente tenha esgoto tratado Água Limpa para toda a população brasileira nos prazos cumpridos ou quem sabe antes disso secretário leus Muito obrigado pela sua presença também e claro agradeço jilmar Mendes Ministro decano do Supremo Tribunal Federal foi um prazer tê-los aqui nesse nosso primeiro painel Boa noite a todos [Música] Vamos tirar uma foto aqui obrigado Gustavo prazer tô te esperando Ah sim sim vamos nos [Música] encontrar vocês vão tirar foto mais
uma vez aí e eu já vou preparando o palco pro nosso próximo painel lembrando mais uma vez os patrocinadores Desse nosso CNN talks saúde no Brasil abrange a associação Brasileira de planos de saúde a abcon sindicon associação e sindicato Nacional das concessionárias privadas de serviços públicos de água e esgoto RD saúde e GEAP saúde eu peço que vocês já se voltem pros seus lugares O jantar já tá sendo servido mas antes do próximo painel e é a surpresa que a gente vai mostrar aqui em primeira mão para vocês um trailer do que será o nosso
novo canal o novo canal que a CNN vai lançar daqui a alguns dias apenas o CNN money que vai explicar e trazer as principais informações da economia do nosso país de uma forma acessível a todo o nosso público na bandeira multiplataforma característica da CNN vamos ver um clipe por favor [Música] é isso daqui a alguns dias vamos estrear então o CNN money e contamos com a audiência de todos vocês vai ser um prazer dando sequência ao nosso CNN Talk saúde no Brasil estratégias para impulsionar o futuro vamos a nosso segundo painel cujo tema é o
fortalecimento do ecossistema da saúde no nosso país temos o envelhecimento da população brasileira E aí a pergunta O que que tá sendo feito para garantir um futuro sustentável pro setor da saúde em um país que inevitavelmente demanda mais cuidado a cada ano nesse cenário portanto é fundamental refletir sobre os investimentos na indústria da Saúde exatamente o debate que a gente tá tratando aqui eu chamo aqui ao palco Paulo Rebelo diretor presidente da Agência Nacional de saúde suplementar an como vai tudo bem por favor chamo também do grup certo por favor prazer José Gordon diretor de
desenvolvimento produtivo inovação e comércio exterior do BNDS [Música] a Anvisa Ei como [Música] vai vamos sentando senhores esse é o nosso segundo painel e eu já começo perguntando pro diretor presidente da An Agência Nacional de saúde suplementar que é agência reguladora vinculada ao Ministério da Saúde responsável pelos planos de saúde no nosso país de um lado temos a crescente judicialização como tanto falamos aqui de outro as fraudes identificadas no sistema de saúde suplementar pergunto como esse cenário impacta os custos do dos planos de saúde e principalmente eh o acesso a população a esses serviços o
que que pode ser feito para garantir a sustentabilidade do setor Obrigado pelo convite pronto Obrigado eh um prazer tá aqui obrigado Dr Roberto obrigado a CNN bom É de fato Ministro Gilmar já bem colocou na verdade a gente tá vivendo numa numa hiper judicialização é um problema o fato é que nós como agência reguladora nós não participamos do polo passivo dessa ação até para poder fazer uma avaliação se o que tá sendo pleiteado na justiça é uma é é decorrente de um de um bom direito ou de um mau direito uma boa judicialização ou uma
judicialização explico aquilo que tá previsto na Norma da agência se aquilo que tá sendo pleiteado tá sendo garantido pela pela operadora então seria um bom direito no caso um bom uma boa judicialização o contrário se ele tiver pleiteando algo que não Tá previsto na nossa Norma entendemos como uma mais judicialização então isso de fato impacta todo Qualquer Custo que é adicionado em decorrência de seja fraude seja questão da judicialização isso impacta a gente vive num na verdade é o princípio mutualista tudo que é que é inserido que é agregado a esses custos decorrentes da da
da estação do serviço ela é compartilhado com todos os beneficiários do setor O que que a agência tem feito com relação a isso é dentro de uma lógica de tentar reduzir a judicialização de que forma a gente tem uma iniciativa uma ferramenta que é a Nip que é uma notificação de intermediação preliminar que vencer a isso é uma uma ferramenta de solução de conflito que a agência eh através de uma uma iniciativa inovadora entre as agências a gente recebe recepciona qualquer tipo de reclamação ação feita pelo beneficiário em que a operadora tem um prazo de
5 dias para responder se for questões assistenciais ou 10 dias se for questões não assistenciais e nós temos M uma uma uma taxa de resolutividade muito alta ou seja cada 10 reclamações oito são resolvidos ou seja acaba reduzindo ainda mais essa questão da judicialização e a agência vem fazendo obviamente a gente tem um programa de parceiros da Cidadania que obviamente a gente faz um acordo de cooperação junto com os órgãos de defesa do Consumidor junto a aos tribunais de justiça junto ao Conselho Nacional de Justiça exatamente para fazer uma uma uma transmissão ou seja um
compartilhamento daquilo que a regulação setorial faz para que haja uma qualificação quando houver uma medida na justiça para que a gente possa enfrentar então a agência tem feito hoje um trabalho junto ao Conselho Nacional de Justiça que é exatamente tentar criar um natjus como o ministro bem colocou é tentar criar um natjus que é um núcleo que elabora para seres para subsidiar os magistrados na saúde pública a gente tá tentando fazer isso aqui já tem esse acordo já tá perto de ser assinado e a ideia é fazer o natjus na saúde suplementar para também subsidiar
os magistrados quando tratasse de ação relacionados à saúde suplementar Então eu acho que isso é uma uma iniciativa importante com relação às fraudes as fraudes obviamente a gente tem uma preocupação tremenda porque obviamente a gente tem a preocupação de não ser na verdade um facilitador dessa dessa situação porque Porque esse mesmo instrumento que hoje você faz uma intermediação para resolver um problema ela muitas vezes pode ser utilizada para que você pressione a uma operadora a fornecer um determinado medicamento e essa é a nossa preocupação mas o o fato é que nós como agência reguladora nós
não temos competência para eh eh combater a fraude porque aí sim precisa ser na ponta e a competência para tanto são os órgãos seja o o poder público na verdade a polícia ministério público e a agência obviamente vai acompanhando se a operadora nos trouxer essas informações aí sim a gente toma medida no sentido de evitar qualquer tipo de procedimento prosseguimento de processo contra aquela operadora Dr caliu como você vê Ô Paulo o o o fortalecimento do atendimento à população Porque da mesma maneira que o SUS quer dizer quando ele foi criado né a constituição eh
a população era mais jovem medicina de menor tecnologia hoje população envelhecida né O que é ótimo uma medicina de mais tecnologia como que você como que a agência pode fortalecer o atendimento a esses pacientes que fica mais difícil mais caro paraas operadoras evidentemente custo né Eh e a população vai envelhecendo medicina de Alta alta tecnologia como que a agência vê e como a agência pode fortalecer obviamente sem prejudicar as operadoras evidentemente que é papel fundamental né mas fortalecendo o atendimento paciente Dr Roberto esse de fato é um é um Desafio que nós temos não é
uma característica apenas do Brasil é do mundo exatamente o envelhecimento da população se você for olhar e complementando desculpa no mundo tem a mesma situação tem a mesma situação essa questão é no Brasil posso complementar desculpa rapidamente falaro eh até elogiando as operadoras e e e e a sua agência Sabe tem uma assistente minha aqui muitas vezes você vai pedir um exame como tem que ter a autorização do convênio depende da complexidade do do do exame né Por exemplo na minha área uma tomografia das coronárias coisas mais sofisticado os convênios muitas vezes demoram para autorizar
sempre tem essas precisa daquelas do tokem né agora para autorizar o que incomoda muito o médico falando assim do no bom sentido e no mau sentido incomoda mas tá bom então a gente fica resmungando o médico Poxa o conv não autorizou sua internação não autorizou o exame não autorizou Isso quer dizer Claro um médico de consultório que nem eu a gente quer resolver o problema do paciente ou mais rápido possível e muitas vezes a gente fica desculpe o termo da resmungando das operadoras bom uma assistente minha ela ela trabalhou comigo muitos anos cardiologista por questões
pessoais o marido foi transferido para Dubai e ela teve que mudar para Dubai ela começou fez o registro e começou a exercer medicina em Dubai 3 anos depois ela volta agora porque você vê Dubai é um país milionário rico você at pode diir 15 tomografias 10 200 ecos por dia que não tem problema nenhum como é que é lá não é assim eu fiz consultório para pedir um ecocardiograma que é um simples utrom do coração que aliás nenhum convênio tem nenhum problema em autorizar na hora você passa por uma triagem mil justificativas para simplesmente um
ecocardiograma estamos falando Dubai é um país bilionário então quer dizer isso tô até elogiando o sistema de saúde das operadoras do país e dentro do possível tal então esse é um problema como eu te falei no mundo inteiro mas lá do outro lado do do planeta que eles não autorizam nenhum eletrocardiograma sem 1000 relatórios e isso é um problema quer dizer o atendimento é infinitamente pior das operadoras lá do que no nosso Brasil drout Calil desculpa eu acho que mais importante que ouv Agência Nacional e e é fundamental mas eu queria passar a palavra logo
para pro plano de saúde o o senhor viu que o DR calho resmungou DR quando Dr Car resmunga não é bom não e complementando já já para falar para Alberto que eu chamo de chamo de Berto né que meu amigo íntimo eh eh robo vocês assumiram a há 8 meses atrás sabemos o desafio que vocês têm como é que vocês estão conseguindo diante dessa situação do país quer dizer complementando o SUS saídos suplementar as dificuldades já falamos da envelhecimento da população como vocês estão com conseguindo esses 8 meses né e ajustar aí a situação de
um grupo que claramente estava em dificuldades é o que se sabe tamb dificuldade bom boa noite e Agradecer o convite Obrigado eh pra gente foi muito importante eu queria contextualizar um pouco o momento da mil depois de 12 anos de um grupo gigante Talvez um dos maiores do mundo seguro saúde no Brasil eles perderam 7 bilhões de dólares em 12 anos e eu já tenho mais ou menos 40 anos nesse segmento e eu já vi esse filme Antes com outras multinacionais que entraram no setor de saúde Quando o Júnior na pessoa física dele resolveu comprar
1000 realmente deu um certo receio porque Júnior ciper Júnior ciper Mas qual não é a grata surpresa e orgulho de nós brasileiros que de 8 a 9 meses depois a empresa já está no azul isso pra gente é muito motivo de orgulho as nossas campanhas vocês devem estar vendo aí na mídia Tod elas frisam muito o orgulho de ser brasileiro a plataforma da era muito grande porém tinha muita ineficiência e a gente tá investindo muito na nossa rede própria desativando alguns investimentos que não faziam sentido e para quem não conhece a tem 33.000 colaboradores tem
em torno de 31 hospitais e na nossa parceria estratégica que a gente fez recentemente nesse dentro desses 8 meses que a gente tá esperando a aprovação do CAD vai transformar 1000 na segunda maior rede de hospitais do Brasil Então est a gente acredita no Brasil Esse é o é o nosso desafio e a a vontade do Júnior que ele passa pra companhia inteira é aumentar o acesso da população ao plano de saúde é inadmissível quem tá muito tempo nesse segmento fica ali em 50 milhões de vida um pouco mais um pouco menos quando a gente
pode ajudar o país crescendo crescendo as pessoas tendo o poder aquisitivo de comprar o plano de saúde que essa é a grande dificuldade que eu vejo hoje como vocês falaram e sabendo se adaptar o plano de saúde sabendo enxergar essa mudança demográfica da nossa população que Dr Calil também colocou o envelhecimento da população torna os serviços muitas vezes mais caros A milil tá disposta a receber também esse público mais de mais idade sim até porque a gente não pode por lei fazer seleção de risco na na prática o que a gente não quando eu digo
quer eu digo no sentido de pode receber essas pessoas pode e deve Na verdade o que a gente quer é aumentar o acesso da população de novo ao plano agora para isso tem vários Desafios que vocês falaram aqui hoje a judicialização é muito grande você tem um problema desses remédios novos que o ministro falou Eu quase caí duro aí porque esse eu não conhecia de 3 milhões de dólares quer dizer imagina uma uma oper só para você vocês pensarem imagina uma operadora pequena que não tem a escala de 1.000 numa cidade do interior com 4
5.000 usuários receber uma liminar mandando cobrir um remédio desse ele vai entregar a chave da operadora porque ele não tem como puxar isso então a medicina é importante por um custo que o cidadão possa pagar essa é nosso desafio combater a Fraude que também como eu vi o senhor falando do caliu de às vezes das operadoras de uma forma Ger serem serem um pouco lentas nas liberações é porque a fralde é um é assim é é é abusiva nesse setor entendeu então a gente tem que controlar isso porque nós somos pagos pelos usuários para ajudar
a controlar isso Alberto bulos trouxe mais uma vez o caso que o Dr Gilmar Ministro Gilmar trouxe aqui no painel no primeiro painel do medicamento de 3 milhões de dólares e como a briga na justiça envolve não apenas o custo mas envolve também crianças a saúde de crianças o caso aqui é de uma criança e aí a pergunta fatalmente leva pro Daniel Pereira que é o diretor da Agência Nacional de Vigilância Sanitária eh porque a gente sabe que esses novos medicamentos esses novos tratamentos muitas vezes surgem e a Anvisa é que tem que dar o
aval de dizer se eles vão funcionar ou não se eles podem ser aplicados ou não no nosso país e é um tema delicado e vocês buscam muitas vezes inspiração Ou pelo menos conversas com outras agências lá fora para ver como elas lidam com isso né existe um padrão para receber um novo medicamento um novo tratamento e decidir se ele funciona ou não se ele pode ser aplicado até pelo um sistema público de saúde e Daniel boa noite boa noite Márcio Boa noite a todos e todas cumprimento a Dr Calu pelo convite aqui no evento cumprimento
a CNN Também meus colegas de mesa presidente Paulo Alberto diretor Gordon e a todos que nos assistem bem eh inicialmente antes de responder sua pergunta Márcio eu eu acho que a gente tem que exaltar também as fortalezas do nosso sistema de saúde né eu eu costumo sempre dizer isso né que nós temos um sistema de saúde hoje que ele é totalmente financiado com cerca de 10% do nosso PIB do PIB brasileiro que é que hoje gira em torno de 1 trilhão de Dólares né C 5 trilhões deais recentemente eu tava num evento internacional eh discutindo
com com os americanos enfim o Sista de saúde deles o sistema de saúde americano eles no sistema de saúde americano eles gastam 20% do PIB dos Estados Unidos para financiar o sistema deles um PIB de 25 trilhões de dólares né então eu tenho certeza que essa diferença financeira ela ela seria muito bem-vida pro nosso sistema como um todo Tanto o sistema único de saúde como sistema complementar como o sistema suplementar e a gente faz muito tanto é que a nossa expectativa de vida é igual a dos Americanos e a nossa população é muito semelhante então
a gente entrega muito com muito pouco todo o sistema seja público seja privado seja suplementar seja seja a indústria seja os serviços de saúde então exaltar Esse sistema é importante e nesse contexto um dos maiores ativos que a gente tem nesse sistema é a agência nacional de vância sanitária Anvisa por que que eu digo isso a Anvisa ela é e participa como membra fundadora dos principais fóruns de convergência internacional tanto de medicamentos como produtos para saúde né Nós discutimos de igual para igual eh com os Estados Unidos com Europa com Japão com China comos Estados
Unidos com com com direito a voto da da mesma forma com todos esses países e e com o mesmo padrão regulatório sanitário que esse país né então a agência é um verdadeiro ativo e a gente e é é claro que a gente se socorre desses grupos muito para harmonizar nossas regras com que a gente tem no cenário internacional né então cada vez mais nós nós temos Novos Produtos produtos inovadores que estão chegando no Brasil estão chegando no mundo eh com uma dificuldade muito grande até mesmo de análise desenvolvimento e a gente tem um apoio desses
grupos que Anvisa é membra fundador e faz parte o que nos ajuda bastante mas o mais importante que isso Márcio é a gente manter um um bom ambiente regulatório de inovação no país né então pra gente ter um bom ambiente regulatório de inovação no país algumas medidas são fundamentais a primeira dela é a primeira delas é a previsibilidade jurídica das normas da agência a gente tem um um Rigor muito grande na elaboração de normas da Anvisa para que essas normas elas possam trazer pro setor exatamente a nossa forma de analisar e o que que a
gente vai analisar em relação a cada produto quando o desenvolvedor desde o início sabe o que o órgão sanitário vai exigindo seu registro ele já tem ali no seu desenvolvimento ele já consegue trazer produtos com mais cidade com mais rapidez a segunda e e não menos importante também é você ter uma estrutura capaz de lidar com esses desafios uma estrutura com servidores né com com número de servidores adequados uma estrutura com financiamento adequado justamente para dar essa poost sociedade e trazer uma análise cada vez maior a terceira é uma postura colaborativa da agência a agência
é nesses últimos anos ela não tem mais uma postura eh de de de estado juiz de estado de estado cidadão mas uma agência muito mais colaborativa de igual para igual com os com os demandantes de registro exemplo disso são nossos dois últimos editos que nós soltamos tanto na área de medicamento de produtos para saúde que a gente que a gente criou a figura do aconselhamento regulatório o que que o aconselhamento regulatório é aquele produto que é tão inovador que aquele detentor do registro quando ele solicita o registro na Anvisa a agência desde o começo ela
caminha lado a lado com aquele solicitante Então ela vem explicando faz uma reunião falo ó esse documento aqui é é é o melhor para provar esse tipo de teste é esse caminho aqui de pesquisa clínica é melhor para você trazer esse produto então a agência ela ela sai do patamar de estado e ela entra num patamar de golpa igual de colaboração com o detetor de registro justamente com a finalidade da gente trazer cada vez mais celeridade para né para essas aprovações e não poderia ser diferente também não menos importante é a visão de proatividade Econômica
que a agência tem que ter em relação a esses produtos né Foi muito bem falado aqui so Alberto todos todos os todos os atores do sistema de saúde eles devem se debruar sobre a sustentabilidade econômica do sistema então em todas as nossas priorizações em todas as nossas eh medidas de estímulo a Novos Produtos nós temos que incluir produtos que traga um benefício econômico pro sistema então recentemente o nosso edital por exemplo de produtos para saúde Ele trouxe isso como exigência a gente vai priorizar um registro inovador a gente vai caminhar desde o início mas esse
produto pra saúde aqui ele tem que ser mais custo efetivo pro sistema como todo mas até por e desculpa te cortar até porque se é apresentado um novo medicamento um novo tratamento foi fruto de pesquisa foi fruto de investimento das empresas E aí deixa eu passar a palavra um pouco pro José Gordon que é diretor de desenvolvimento produtivo e inovação do BNDS eh O senhor falou recentemente o setor de saúde vem aparecendo como na segunda colocação entre os setores da economia que mais acessam mais buscam dinheiro no BNDS primeiro se isso surpreende o senhor em
que área isso é utilizado mas principalmente essas demandas são atendidas pelo BNDS esse dinheiro está chegando às empresas de forma geral de saúde e que precisam fazer novos medicamentos novos tratamentos até paraa gente ter solução desses problemas estão bem levantados aqui boa noite boa noite obrigado pelo convite paraa CNN por favor e que a gente tem visto no BNDS exatamente isso que você colocou né uma grande demanda do setor de saúde pro financiamento do BNDS isso é fruto de uma política Industrial como colocado aqui pelo vice-presidente Heraldo alkem que é NIB pela volta do Ministério
da Saúde a operar e olhar a saúde né comandada pela ministra nisia e a volta do bends apoiar o setor industrial o BNDS está de volta o setor industrial olhando no setor industrial as demandas as necessidades e não só isso com instrumentos corretos para apoiar o setor industrial se eu vou ter que apoiar a Inovação se eu tenho opar desenvolvimento tecnológico não adianta eu apoiar e falar para ele venha cá pegar uma taxa cara você tem que pagar caros para você correr um risco então o Congresso Nacional de forma correta criou uma taxa barata bend
apoiar atividade de inovação e o setor que mais tem demandado no BS é o setor de saúde Mais especificamente fármacos e biofármacos o esse ano é o ano Record do BNDS da história de todo BNDS de apoio ao setor de fármacos e biofármacos é o recorde do apoio ao setor de saúde e grande maioria desses projetos do que a gente tá financiando é pra inovação tecnológica um setor que veio crescendo veio copiando veio na área de genéricos e hoje nós temos um setor de fármacos e biofármacos inovador desenvolve tecnologia no Brasil que a gente a
gente viveu a pandemia que foi falado várias vezes a dependência que a gente tinha de IFA internacional as empresas investindo em produzir IFA no Brasil né que é o insumo básico então a gente vê um movimento muito grande do setor de saúde de se fortalecer no Brasil de ter uma base cada vez mais competitiva em vez deles irem desenvolver tecnologia lá fora do país estão desenvolvendo aqui tecnologia Nacional gerando emprego gerando renda e esse é o papel do BNDS papel do BNDS é exatamente financiar essas empresas todas que TM vindo no BNDS têm sido apoiadas
pelo BNDS conjunto variado de empresas para que a gente possa realmente fortalecê-las e teras mais forte mas tem outros instrumentos também que o BS tem feito o bends agora vai lançar recentemente um fundo para investir em startups do setor atualmente o ecossistema do setor Tá maduro então que a gente chama deeptech de saúde né empresas de alta complexidade Tecnológica do saúde nós vamos investir nessas startups em parcerias com as grandes empresas Isso vai ser lançado logo mais o BS também Lançou um programa chamado fornecedores SUS que conecta com a demanda do SUS para máquinas equipamentos
o Brasil tem né e uma complexidade razoável no setor de máquinas e equipamentos na indústria de máquinas e equipamentos mas a gente prava criar uma linha mais rápida rápida mais ágil menos burocratizada para quem vende pro SUS então a gente criou uma linha super rápida ágil e que basta apenas eles comprovarem que vendendo pro SUS que tem automaticamente equitação obrigatória não precisar provando que usou como não usou é o que a gente chama de capital de giro qualificado vendeu pro SUS automaticamente o financiamento aprovado quitado rápido que é super importante e por último para encerrar
a partir do ano que vem o governo federal o governo do presidente Lula lançou o fundo né de infraestrutura social que é um fundo de 10 bilhões de reais e que o foco principal é saúde infraestrutura de saúde hospitais e isso é um grande foco importante porque a gente precisa ampliar isso no país polos você vê o cenário tão positivo assim não questionando por favor o Gordon Mas você vê esse cenário tão positivo assim o que mais pode ser feito para dar a sustentabilidade pros planos sempre pensando sempre pensando nos pacientes nos clientes Olha eu
acho que primeiro independente do apoio financeiro do BNDS nós temos de verdade um excesso de regulação com todo respeito ao meu colega aqui da NS a cada dia sai uma uma exigência nova e as operadoras têm grande dificuldade de cumpri-las você soma isso a judicialização Hum fica muito difícil nós não temos previsibilidade foi isso que fez com que a uhg fosse embora do Brasil e foi isso que fez com que outras multinacionais da área de saúde fossem embora a falta de previsibilidade que eu acho fantástico hoje nessa noite é ver vários players do mercado tendo
cientes do problema e tentando uma solução Se você pegar o balanço das das operadoras de saúde e tirar a receita financeira hum o resultado operacional de quase todas é negativo quase E isso tem que não pode funcionar assim a gente não pode viver em cima de um de um de uma aplicação de reserva no mercado financeiro a O Grande Desafio das operadoras é não adianta Só enxugar custo eh combater fraude Tem coisa que tá não está sob o nosso controle não adianta colocar dinheiro bom aonde você não vai ter essa previsibilidade a gente acredita mas
você disse que a 1000 foi pro Azul foi com um plano de ação muito duro mas isso ISO não vai se repetir todo ano esse é o grande desafio nosso nosso e acredito que das operadoras porque a gente quer vender por um custo que o consumidor consiga pagar se você não hoje se você observar todo mundo aqui nessa sala tem plano de saúde mas tem uma população enorme do lado de fora que não consegue comprar o que a gente quer é tentar de alguma forma baratear o produto para aumentar a escala dout cali um dia
a gente vai conseguir acabar com com essa briga briga entre aspas pelo amor de Deus eh o plano reclamando da da regulação a agência nacional de saúde dizendo que Tem que regular até paraa segurança das pessoas como é que a gente soluciona isso não não tem solução não vai chegar um dia tem solução porque obviamente o que se o que o que obviamente a via final é o benefício ao paciente mas é muito difícil porque que a gente vê no dia a dia né Eh veja sempre vai ter discussão sempre vai ter prós e contras
essas as as agências por visa para aprovar novas medicações novos estudos nova tecnologia claro que vocês estão a celeridade é muito importante para isso mas esbarra Então você tem financiamento de um estudo você tem eh o estudo financiamento Mas aí você esbarra na VISA por critérios técnicos e atrasa obviamente o inú desse estudo isso a gente vê eh uma certa rotina eu venho de uma instituição que é pura pesquisa que é o Incor por exemplo mas obviamente a Anvisa tem os critérios técnicos e digo é é um órgão que extremamente sério extremamente rigoroso na liberação
de medicações e procedimentos financiamento é um problema então nós temos financiamento depois tem que esbarrar na na na técnica da Anvisa e que tem que fazer isso mesmo né e eu elogio sempre quando eu falo em Anvisa e a agência agência nacional de saúde em relação aos aos planos das operadoras é um problema que se vai sempre vai ter essa discussão então quer dizer nunca vai ter um senso porque obviamente e existe tem que ter uma regulação obviamente o as operadoras elas lutam eh pela sobrevivência inclusive né porque senão elas fecham as portas então a
sua pergunta haverá um dia que há um consenso não esse dia não vai chegar mas Obviamente as conversas que é o que nós estamos fazendo hoje extremamente importante sen nen tox saúde discutindo Justiça discutindo operadores Anvisa agência Nacional de saúde né e outros assuntos e obviamente essas discussões elas vão parar hoje as pessoas vão continuar discutindo esses temas essa é a palavra conversa e como o ministro Gilmar também defende conciliação sentar conversar e chegar no mínimo denominador comum eu agradeço Paulo Rebelo diretor presidente da An Alberto bulos Conselheiro da Amil José Gordon diretor de desenvolvimento
do BNDS Daniel Pereira diretor da Anvisa Muito obrigado [Aplausos] obrigado obrigado mesmo pessoal vamos agora tirar a foto para Encerrar este segundo painel e Já vamos direto para o nosso terceiro painel da noite último painel da noite Lembrando que a gente precisa sempre repetir o apoio dos nossos patrocinadores da brange Associação Brasileira de planos de saúde abicon sindicon Associação e sindicato nacional das concessionárias privadas de serviços públicos de água e esgoto RD saúde e GAP saúde enquanto tiramos a última foto deste segundo painel vamos agora ao nosso terceiro e último painel desta noite caminhos para
o futuro inovação e eficiência ou podemos falar inovação é eficiência ou inovação para eficiência tudo isso para dizer que essas duas palavras inovação e eficiência estão diretamente relacionadas e dependem uma da outra para existir e na saúde com objetivo em comum promover mais acesso percebam que a gente tá falando muito aqui de acesso à saúde e principalmente como no último painel a sobrevivência dos planos de saúde falamos de telemedicina que aumentou teve um salto de 172 por de 10 anos para cá mas principalmente lembrando da pandemia e como ah o setor foi impactado para falar
sobre futuro e sobre o que já está sendo colocado em prática eu chamo ao palco Adriano massuda secretário de atenção especializada à saúde do Ministério da Saúde como vai prazer é todo meu muito obrigado chamo também Ana Estela dade secretária de informação e saúde digital do Ministério da Saúde como vai prazer Douglas Figueiredo diretor presidente da jeap Saúde como vai prazer e Cláudia con diretora de negócios nacionais dasa e conselheira no instituto coalizão Saúde prazer vamos sentar pessoal por favor é claro desculpa vamos começar o nosso terceiro painel desta noite e isso é importante o
Adriano massuda secretário de atenção especializada à saúde do Ministério da Saúde mais do que isso médico sanitarista Doutor em saúde coletiva na área de política planejamento e gestão em saúde professor na Fundação Getúlio Vargas quais são as iniciativas estão sendo tomadas agora eh Doutor para melhorar o acesso das pessoas à saúde melhorar as iniciativas na verdade quando a gente fala de saúde sempre lembrando de quem mais precisa boa noite bom boa noite Márcio Boa noite Professor Calil queria primeiro cumprimentar a CNN por essa iniciativa uma iniciativa acho que única de conseguir reunir tantos atores importantes
para discutir o futuro da saúde do nosso país acho que ministra Nísia já colocou aqui alguns umas questões importantes com relação à questão do acesso primeiro reconhecer que o acesso ainda é um problema no Brasil a gente conseguiu com a implementação do SUS e com avanço da Saúde suplementar eh avanços substantivos se compara o Brasil de hoje com o Brasil de 30 anos atrás nós temos mais acesso mais qualidade mas ainda temos muitas desigualdades muitas desigualdades que se [Música] eh expressam principalmente no que diz respeito à atenção especializada e hospitalar a gente conseguiu avançar muito
com a atenção primária no Brasil estratégia sau da família é uma das maiores do mundo onde tem uma equipe de sau da família a gente tem melhor resultado em relação à cobertura eh vacinal cobertura de pré-natal eh mas quando a gente vai tratar doenças crônicas a gente começa a ter problema porque não basta só atenção primária ela tem que est articulada com os demais níveis de Atenção atenção especializada e hospitalar então reconhecer esse problema Esse problema foi colocado pelo presidente Lula como uma das principais prioridades da sua gestão melhorar o acesso à atenção especializada e
por isso eh uma das principais iniciativas do Ministério da Saúde foi ter lançado o programa A política nacional eh de atenção especializada a Pina pela primeira vez no Brasil depois de 30 anos eh se constituiu uma política nacional de atenção especializada que tem como princípios como começar com a prevenção a gente eu percorro o Brasil como secretário nacional de atenção especializada viajando vários estados e visitando hospitais grande parte dos hospitais T leitos ocupados por acidentes de moto trauma então começa com a prevenção não é porque é atenção especializada que é só consulta com o especialista
né começa com a prevenção segundo fortalecer a atenção primária quando maior eu fui secretário de saúde em Curitiba e estô aqui com honra de trabalhar junto com a Ana Estela Dad e quando a gente eh implementou o mecanismo de Telessaúde para que as equipes que estão na saúde da família possam discutir os casos com os profissionais especialistas que estão no hospital você reduz o número de encaminhamentos em torno de 70% então isso tem um impacto direto na fila mas mais do que isso você precisa também quem precisa do Especialista precisa acessar rapidamente a gente ainda
tem um problema muito importante que são os longos tempos de espera para consultas exames Enfim então a política nacional de atenção especializada olha para tudo isso da prevenção atenção primária eh enfim eh e um outro ponto importante também a gente falou muito aqui da questão do financiamento que é um problema estrutural do SUS né dando um pouco mais detalhes a gente gasta 10% do PIB brasileiro em saúde mas quando a gente olha né 45% Desse gasto é o gasto público 55% é um gasto privado concentrado em 25% da população brasileira então esses problemas estruturais né
são fazem parte eh da organização do sistema Mas a questão do financiamento além de ter mais recurso pro SUS é preciso Isso faz parte da política nacional de atenção especializada pensar em novos modelos de pagamento hoje o modelo de pagamento foca o procedimento isso gera muita fragmentação eu passo uma consulta com um médico pede um exame faz o exame e volta então uma grande mudança que nós estamos fazendo também é sair do pagamento por procedimento para o pagamento por cuidados integrados em que você remunera a consulta o exame de maneira integrada num determinado espaço de
tempo isso gera muita eficiência pro sistema então uma lógica de sair né de de pensar o conjunto do sistema de saúde trabalhando de maneira articulada atenção primária especializada vigilância com mudanças no modelo de financiamento esse debate só para finalizar Márcio não é um problema só do Brasil Esse é um problema dos sistemas de saúde no mundo foi citado aqui a experiência dos Estados Unidos que é o país que mais gasta em saúde no mundo mas todos os sistemas se eu tive a oportunidade de ficar 3 anos em Harvard estudando o sistema de saúde e esse
é um problema eh de eh mesmo países que T sistemas Mais estruturados também vivem esses desafios Então o que a gente vive aqui no Brasil eh claro como coloquei no começo tem um problema de acesso iniquidade são eh eh eh problemas do Brasil que afetam o sistema de saúde brasileiro e se a gente nessa evolução que nós tivemos com o Sistema Único de Saúde atendendo a mais gente como a evolução da tecnologia ajuda a a a enfrentar esses problemas todos foi no começo do ano passado com o novo governo veio a fundação da secretaria de
informação e saúde digital do Ministério da Saúde pergunto o quanto a tecnologia entra na equação para solucionar todos esses problemas que a gente tá falando aqui não vai ser isso que vai solucionar Eu sei mas o quanto que a tecnologia Pode agilizar essa essa melhora boa noite obrigado boa noite Márcio boa noite Dr Roberto Calil a CNN muito obrigado pelo convite uma honra est aqui eh Boa noite D Cláudia Dr Douglas uma honra também estar com o secretário Adriano e a todos bom dizer que a ministra Nísia eh fez uma inovação importante que foi criar
a secretaria de informação e saúde digital então áreas que estavam eh até ão fragmentadas e e e distanciadas uma da outra no ministério passam atuar de uma maneira integrada e a gente ter uma política voltada paraa transformação digital do SUS né então eh a primeira questão importante certamente a tecnologia tem o potencial para melhorar muito tudo isso mas não é uma coisa automática e não basta dizer que você vai fazer a transformação digital para que isso aconteça num passe de mágicas né na verdade a gente precisa eh tem todo um processo de mapeamento do do
fluxo dos processos do funcionamento da rede para que a gente possa desenhar o digital eh no sentido de que ele atue positivamente né então eu vou citar o exemplo né então pela primeira vez esse ano a gente teve um um um amplo recurso R 464 milhões deais repassados para estados e municípios para a transformação digital né E qual a contrapartida das secretarias estaduais e municipais Para isso elas estão atuando em três etapas e a primeira etapa ainda não chega no digital a primeira etapa é mapear rede de atenção fazer um diagnóstico situacional de quais são
os nós críticos Qual é a cobertura da Saúde da Família Qual é a força de trabalho Qual a linha de cuidado que precisa ser priorizada Quais são os problemas do sistema e da rede de atenção a serem enfrentados a segunda etapa nós desenvolvemos durante 6 meses o índice Nacional de maturidade para saúde digital e ele foi aplicado em todo o país para 5570 municípios 26 estados e o Distrito Federal e a terceira etapa sim aí é o plano de transformação digital mas com base no diagnóstico da rede de atenção e com base nessa maturidade né
então e n e e centralmente no no espaço Nacional nós estamos fazendo um trabalho amplo que envolve ações estruturantes como por exemplo a a interoperabilidade de sistemas de informação o SUS o data SUS já criou mais de 400 sistemas de informação todos são importantes mas não tem mais como integrá-los né mas a gente tem como Inter Face da rede nacional de dados em saúde é pela primeira vez os dados de saúde do usuário do sistema único nas suas n na palma da sua mão né tá em processo não tá pronto mas quem usa vai tá
vendo que novas funcionalidades estão progressivamente sendo colocadas Então já tem o registro de atendimento Clínico nós estamos trabalhando agora para quem usa a unidade básica de saúde poder fazer o seu agendamento online né futuramente A ideia é que não só o agendamento mas uma teleconsulta um teleatendimento eh possa também eh ser feito o registro dos exames e assim por diante isso tem um papel muito importante que é garantir para cada usuário a continuidade do Cuidado isso traz muita qualidade porque aí você não repete exame você tem o histórico Clínico na hora do atendimento o que
já foi feito o que resultou né e estamos porque estamos usando um padrão eh Inter nacionalmente aceito pela Organização Mundial da Saúde paraa troca de dados na rede nacional de dados de saúde nós estamos participando também de uma iniciativa internacional que é o International patient summary Então esse sumário do paciente que tá no meu SUS digital em breve também estará disponível caso a pessoa precise de um atendimento fora do país ter esse resumo das suas questões de saúde alergias medicamentos e ter um atendimento mais seguro D caliu Quer comentar duas coisas pro Adriano e PR
Estela primeiro eh falta hospitais de alta complexidade no país então por exemplo o Incor eh assim como outros grandes centros de Cardiologia que são do SUS mas eh a década se comenta vamos supor falando do Incor né não teria que ter um Incor numa região nordeste norte eh n Como como que o ministério vê é claro que precisa verba mas facilita facilitaria muito atendimento ao paciente com alta complexidade né eh no primeiro Mandato do governo Lula até a gente conversou muito o sonho é seria falando do Incor porque eu tô lá e tal seria ter
um Incor em cada região claro que falta verba eh como o ministério vê isso a criação o de hospitais de alta complexidade não só de Cardiologia evidentemente com trans tem reunião regiões do país por exemplo que não há transplante de órgãos porque não tem centro capacitados para transplante de órgão então com isso obviamente cai o número de de transplantes cai o número de doadores E aproveitando eh Estela eh um dos grandes problemas que nós temos é o não só o especialista mas por exemplo você vai ter o atendimento primário paciente tem hipertensão como a medicina
digital pode e nós temos projetos em conjunto até para isso orientar aquele médico da ponta o agente de saúde porque ele não tem conhecimento de tratar hipertensão nem o básico nem diabetes hipertensão então ele caminha para especialista o especialista o paciente vai demorar meses há um ano para chegar no especialista ele chega no especialista especialista vai pedir exames um ecocardiograma por exemplo aí demora mais um ano para ele fazer esse exame como é que ele volta então eh ele não volta e aí ele fica doente não volta el desiste né alguns não voltam e alguns
desistem Então como que primeiro alta complexidade mas já aproveitando você qual é a celeridade a rapidez que esse esses projetos de medicina de saúde tão caminhando porque a gente sabe que não vejo outra solução e quando eh você fala em medicina digital teleconsulta no primeiro momento eh não é que é um fantasma pro médico mas claro que o atendimento médico paciente é uma relação médico paciente olho a olho Então a medicina digital ela veio para acrescentar não para não para substituir o médico né fazendo uma analogia você sabia que há décadas atrás ou sei lá
quantas décadas como é que você escutava um paciente você não tinha estetoscópio Então você botava o o ouvido no peito ou no nas costas quando veio estetoscópio a classe médica ficou arrepiada como vai vai tirar nossa relação médico o paciente né isso e o que aconteceu não estetoscópio veio para auxiliar quando começou essa história de medicina digital teleconsulta eu sou um cara de consultório médico de consultório escutar conversar e tal para mim no começo no começo estão falando há décadas né você via com um pouco de de de é de de de um pé atrás
no bom sentido a mesma coisa que viram quando criou estetoscópio agora é óbvio que hoje tomou espaço veio para acrescentar e ao meu ver a saúde do serviço público a melhoria do atendimento a a a a quebra das filas dos especialistas que tanto o presidente Lula ele ele hoje bate muito no especialista né Eu acho que é medicina digital Você não acha agora por outro lado cai naquela história na minha opinião de falta recurso quer dizer você na tua área não tem recurso Então como é que você pode Expandir os projetos de medicina digital da
maneira que tem que ser da maneira que tem que caminhar anel vai primeiro na senhora Depois é que falta recurso n sen Ok falta recurso falta aí o recurso depende do Adriano recurso sempre falta mas eh tem muita coisa que dá pra gente fazer que não depende só de recurso né então eh acho que o Você já andou meio caminho aí do do do do do do do do que do que eu eh posso responder mas eh a gente não vai ter quando a gente estuda também por exemplo a força de trabalho e a distribuição
da força de trabalho dos médicos especialistas a gente não vai ter todos os especialistas que a gente precisa no local que a gente precisa né a gente tem atenção primária bastante capilarizada no país e atenção especializada mais concentrada né então com ajuda da da da tel saúde da Saúde digital eh é muito possível a gente trabalhar com o especialista à distância oferecendo um suporte paraa equipe de saúde com o seio médico na atenção primária Às vezes você tem a equipe de saúde e não necessariamente o médico e que pode monitorar esse paciente por exemplo emum
entre consultas presenciais pode eh eh fazer até um laudo hoje a gente tá levando por exemplo nos distritos sanitários indías e regiões quilombolas a gente tá levando a capacitação para eh uma maleta com pros equipamentos portáteis para se fazer o tel diagnóstico eh esse tel diagnóstico é transmitido e laudado em centros de Telessaúde E aí você à distância vai monitorando com o médico especialista Qual é o momento que esse paciente vai precisar ser de fato removido para um atendimento e num centro especializado e parte desse tratamento desse apoio ele tá ali na casa dele na
com a família dele na cultura dele sem precisar dessa remoção então em parte a gente a saú digital permite que você leve né um uma parte desse atendimento o telemonitoramento a teleorientação e a remoção quando necessário é um estetoscópio bem longo D Adriana rapidamente então em cima da provocação que o Dr cali fez de fato reconhecer que o Brasil ainda tem importantes áreas de vazios assistenciais que precisa investimento em infraestrutura para construção de hospitais mas eu queria destacar aqui a oportunidade que a gente tem por meio do SUS da Saúde suplementar de construir redes Integradas
de trabalho o sistema de saúde que a gente conhece hoje vai ser muito diferente daqui a 10 anos com a transformação digital é ter um Incor que possa ser referência matricial para hospitais existentes hoou já potencializando a capacidade eh né onde onde já há uma instituição é algo que com a como a Ana colocou né a gente vai ter essa possibilidade de criar uma rede colaborativa e o SUS é a grande base disso o sistema de base territorial eh com uma rede bastante já consistente de atenção primária em saúde quase o país todo eh coberto
com equipe de saúde da família o desafio da atenção hospitalar passa por investimento mas mais que investimento inteligência na articulação de redes pra gente potencializar O que há já B no nosso país é interessante que nesse tema inovação e eficiência temos aqui representantes do governo e também na iniciativa privada e aí eu passo a palavra pro Douglas Figueiredo que é diretor presidente da GEAP saúde a GAP saúde é um plano de saúde voltado para servidores públicos e a ao contrário do que a gente tá vendo de de problema de crise aqui a jeap é superavitária
não tem dívidas e ainda conseguiu reduzir os valores das mensalidades ensine isso Douglas boa noite bom primeiro Uma boa noite a todas a todos Quero Agradecer o convite eh pelo João Camargo parabenizar essa iniciativa da CN Talk cumprimentar o Márcio Dr cali mauda Don Estela e a Cláudia bom mas nem sempre foi eh assim na jaap saúde né A jaap é uma autogestão é uma operadora que já tem 80 anos de idade e ela tem hoje a sua essência servidores públicos em sua média idosos a jaap tem hoje 630 Centenários nós temos 50 é 5%
da Carteira de Centenários do país Eu costumo dizer o seguinte quer viver mais venha pra jeap ali nós temos uma expertise uma história bacana e saber lidar com esse público mais idoso bom a receita que eu posso trazer é o seguinte Nós entramos em 23 no início do ano passado a empresa havia perdido 200.000 clientes Dr Calil 200.000 beneficiários reduziu a previsão de sua receita em 4 anos em 700 milhões de reais para uma empresa que tinha uma previsão de receita em 2019 de 4.5 bi quando Nós entramos ela estava com 3.7 B de previsão
de receita em 2023 Então qual é a receita aí que nós adotamos primeiro é uma boa avaliação de cenário e um bom diagnóstico an Stela você falou disso aqui primeiro uma boa avaliação de cenário e segundo um bom diagnóstico nós fizemos uma avaliação de cenário pessoal eu abri a avaliação de cenário com a seguinte notícia a Embraer a Embraer registra que em 2035 terá 12 milhões de carros voadores transitando na ponte aérea entre São Paulo Rio e a saúde suplementar como ficará e para essa avaliação do cenário nós convidamos inclusive agência reguladora convidamos avaliadores cenários
políticos econômicos financeir su e agência també aipe do Paulo da agência esteve presente nós desenhamos a partir da avaliação de cenário do bom diagnóstico um bom plano estratégico Nós acreditamos que uma boa estratégia garante de F se você fizer uma boa gestão estratégica o resultado esperado empreendemos arduamente esses três questão estratégica forte para que a gente possa agora colher esses resultados o que que eu trago de elemento importante na avaliação de cenário quando fizemos essa boa avaliação de cenário foi percebido a necessidade de tratar no plano estratégico pelo menos em quatro perspectivas sobretudo a financeira
nós tratamos aqui inicialmente de financeiro quem quem trata eh gestão de operador de saúde segundo ponto cliente terceiro ponto os processos internos e o quarto ponto pessoas gestão a judicialização não afeta vocês ela entra nos processos internos dentro desses objetivos que nós definimos nosso mapa estratégico E aí pessoal nós reformamos as pessoas um novo organograma para atender esse mapa estratégico isso nos garantiu segurança e incessante cobrança permanente a gente fez o ciclo pdsa funcionar na empresa esse resultado hoje quando entramos de 200.000 pessoas eh fora em 4 anos já está revertido de saldo líquido de
55.000 novos clientes a nossa previsão de receita para 2024 era de 4 bilhões a nossa média de eh reclamações a considerar o Reclame Aqui nós tínhamos em torno de 5.6 a nossa nota que é uma nota ruim hoje nós Subimos para oito pontos no Reclame Aqui Então veja é é uma é uma perseguição permanente ao observar a importância que você tem ter um bom cenário uma boa avaliação de cenário e aplicar uma boa gestão estratégica Então hoje nós estamos aí num cenário positivo mas tivemos que trabalhar muito para atingi-lo viu tá bem É bom a
gente ter aqui a Cláudia con e a gente vai entrar mais uma vez assim como falamos com a Ana Estela na questão da tecnologia não poderia escapar da Inteligência Artificial não poderíamos escapar disso no noss nessa nossa conversa o quanto a inteligência artificial nos Laboratórios de vocês ajuda se tornar mais ágil e mais seguro essa esse trabalho de vocês boa noite boa noite boa noite Márcio eu queria em primeiro lugar agradecer ao João Camargo e ao AC em nome da CNN e Dr [Música] você privilégio estar aqui e ser talvez a última eh um privilégio
maior ainda porque a gente viu tantos problemas serem falados tantos desafios e falar de Tecnologia em saúde talvez a gente se volte um pouquinho pra solução eh tantas coisas foram citadas aqui em prevenção e eu queria trazer a tecnologia para um passo ainda atrás da prevenção que é a predição e na dasa nós somos em 50.000 colaboradores estamos em todos os estados e O interessante é que aqui eu não vou falar de saúde privada a dasa também presta serviço à saúde pública em sete estados 40 hospitais Com milhões de exames sendo feitas eh para upas
e etc eh o que nos traz uma visão integrada uma visão de acesso e a tecnologia pode ajudar a esse acesso em primeiro lugar nós começamos em 2015 e eu concordo com o Dr Cil quando ele traz que precisa de uma jornada integrada como o Dr Adriano falou e principalmente de uma estruturação Ana Estela é eh a craque que nos ensina isso a cada dia com a secretaria a estruturação do dado é fundamental para que a gente chegue e fale de Inteligência Artificial por exemplo as empresas que não começam a olhar a sua estruturação de
dados L desde o começo elas não conseguem interoperar o dado e transformar Isso numa machine learning para chegar ao ponto que hoje nós estamos então eu vou trazer alguns exemplos um para trazer eficiência no acesso como que nós podemos por exemplo com ressonância magnética eh trazer mais aceleração E hoje nós já temos isso em 80 dos nossos equipamentos aceleração diminuindo o tempo do exame com uma perfeição daag imem maior tirando o máximo de ruídos de imagem numa ressonância e fazendo com que esse paciente se sinta mais confortável num exame tão eficiente quanto mais mais curto
e ao mesmo tempo trazendo eficiência pro setor essa eficiência do setor é pro sistema não ter por exemplo no SUS que comprar mais equipamentos eu posso tornar mais produtivo o equipamento existente nesse Brasil cheio de brasis que o Brasil tem então eh a inteligência artificial já consegue ajudar na função eficiência e ao mesmo tempo quando eu falo de predição um exemplo de machine learning é o nlp com uma inteligência artificial natural por um tamanho um dat Lake gigantesco você consegue predizer E aí eu vou puxar como é importante pro médico do consultório ser avisado antecipadamente
de um exame que precisa trazer o paciente de alguma forma então Eh no Brasil seja no SUS seja na saúde suplementar avisar esse médico antecipadamente avisar esse paciente através das plataformas que nós temos que antes precisava de pessoas ligando para fazer você consegue fazer antecipadamente nós conseguimos por exemplo diminuir de 17 para 7 o número de dias de um paciente que vai numa consulta e já foi citado aqui Na sua jornada e precisa realizar um procedimento com o seu exame com seu resultado e com esse resultado ao mesmo tempo pro seu médico veja como isso
é importante no Cuidado integrado para que numa unidade de especialidade de especialidade você tenha todos os médicos informados e talvez por último uma uma citação nós estamos em outubro rosa nós fizemos um trabalho de predição com exames alterados trazendo pessoas que precisavam fazer procedimento mais rapidamente mas também mulheres que não fazem anualmente como devem a sua mamografia nós chamamos 300.000 Mulheres nesse estudo que nós fizemos Então são 300.000 mulheres que deveriam estar fazendo a sua prevenção e não estavam fazendo E aí sistema público e privado ganhando através da tecnologia esse chamamento para que a gente
previna E aí isso cai no financeiro por o financeiro que nós temos é eu evitar trazer muito mais possibilidade de cura e gastar menos com essa paciente que já chega mais grave se ela não for fazer DR Calil apesar da sua resistência com a tecnologia que o senhor tinha no passado naturalmente Hoje não tem mais tenho certeza disso mas que fecho a gente pode fazer desse nosso painel aqui na verdade dessa noite toda que palavra de esperança com toda sua experi a gente pode ter desses debates dessas conversas que tivemos aqui é a esperança pro
melhor atendimento do paciente é claro que que a medicina evolui a medicina digital veio acoplar a a a inteligência artificial mais ainda quer dizer tá começando agora não é isso então você tem que ver com bons olhos mas sempre visando Bom atendimento do paciente Então nesse painel foi discutido a Jus socialização as agências reguladoras a Anvisa não é isso a medicina privada o o SUS quer dizer então eh eu acho que parabenizo a CNN a você por esse evento que você nós nós rastreamos né todo o setor aí de saúde atendimento ao paciente tecnológico e
minha resistência na verdade assim eu não sou resistência à tecnologia eu sou pé no chão em relação às novas tecnologias pensando no bem do paciente e e na manutenção principalmente da relação médica paciente né agora eh o o principal ponto é que o paciente se você tem uma pirâmide ele tem que est na ponto no topo da pirâmide Esta é a preocupação máxima que temos que ter e a pirâmide obviamente ela vai descendo com embasamento tecnológico econômico eh tanto no setor público como privado para você ter uma pirâmide sólida pensando lá o paciente na no
topo da pirâmide infelizmente o que a gente vê por problemas outros econômicos estruturais em qualquer setor você vê muitas vezes que o paciente não tá nesse topo da pirâmide Então eventos como esse né claro não vai mudar o mundo não vai mudar o país mas faz um alerta lembre-se o atendimento médico é uma pirâmide e quem tá ali em cima é o paciente o interesse maior de todos tem que ser o paciente Então essa é a minha palavra final em relação a esse evento muito obrigado Roberto Calil e com as palavras do Dr Cil a
gente encerra este nosso CNN Talk saúde no Brasil agradecendo também é claro Adriano massuda no Ministério da Saúde Ana Estela Dad do Ministério da Saúde Douglas Figueiredo da jaap saúde e Cláudia con do diretora de negócios da dasa e conselheira no instituto coalizão Saúde e agradeço principalmente a quem nos assistiu online pelo CNN Brasil no YouTube da CNN Brasil CNN economia tivemos um recorde de audiência no nosso site o que só demonstra como esse tema é importante como esse tema precisa ser debatido mais uma vez agradecendo aos nossos patrocinadores abrange abcon sindicon RD saúde GAP
saúde muito obrigado a vocês que estiveram aqui boa noite a todos e até a próxima