Fala galera como já sabem meuu nome é Diego Barros Esse é medicina resumida E hoje vamos dar continuidade a semiologia cardiovascular entrando na parte que talvez você tenha se imaginado fazendo muito antes de entrar no curso que é oscula cardíaca a oscula cardíaca além de um enorme valor simbólico precisa de muita prática para que a gente consiga reconhecer os sones e principalmente identificar Quais são os achados e por isso eu quero perder um pouco mais de tempo antes de começar o vídeo propriamente dito conhecendo mais a nossa ferramenta o estetoscópio o estetoscópio ele é formado
pela questão das olivas as AES metálicas os tubos emborrachados e os receptores mas vamos se preocupar mais com as extremidades as olivas e os receptores começando pelas olivas que são essas partezinha elas precisam ser encaixadas corretamente sendo assim é melhor você encaixar elas voltadas para frente do que ao contrário como uma grande maioria das pessoas fazem quando estão começando a forma correta de dar continuidade anatomicamente ao seu ouvido é com elas assim ó beleza e agora falando da outra extremidade os receptores Nós temos dois o diafragma que é o maior e ele é utilizado para
ausculta em geral e a cânula que é esse menorzinho daqui que ele é utilizado mais para sons graves é quando ele é mais útil como o som de B3 o som de B4 como a gente vai ver lá no vídeo propriamente dito e Vale ressaltar que nem todos os estetoscópios TM os dois receptores acoplados normalmente tem só o diafragma porque justamente é o prus scut em geral mas quando tem os dois você tem a opção de girar a base e determinar qual você vai utilizar você pode olhar tá dando para ver aí que tem um
furinho aqui que ele tá fechado agora tá aberto e quando ele tá aberto que é nessa situação aqui você vai tá utilizando a campânula se você fechar você vai tá utilizando o difragma que é o lado de cá e aí dessa forma você consegue determinar qual dos dois receptores você vai utilizar na escuta beleza e agora que a gente já conhece um pouco mais a nossa ferramenta de trabalho eu acredito que tá mais adequado pra gente poder começar então bora logo começar e solta a vinheta antes até de falar sobre a semiotécnica precisamos relembrar um
pouco do fisiológico o coração possui um ciclo bem determinado em que o fechamento das válv produzem sons característicos das duas primeiras bulhas a identificação delas na osca é o primeiro passo e é fundamental Se quisermos reconhecer as alterações lembrando então que B1 corresponde ao fechamento das válvulas mitral e tricúspide na sístole quando a pressão ventricular supera a atrial e força o fechamento enquanto que B2 corresponde ao fechamento das vávulas aórtica e pulmonar no final da sístole quando a pressão dos ventrículos ficam menor do que os grandes vasos devido a ejeção do sangue por eles então
qual a explicação e agora por esse gráfico do bites você pode ver que B1 inicia e B2 termina e agora considerando que B1 é o que chamamos de tum por ser mais grave e B2 é o que chamamos de tá por ser mais agudo ouça um batimento fisiológico e tente identificar bem as características das duas e associar com o ciclo cardíaco ouça [Música] perceba que a distância ou seja o silêncio do tá até o tum é maior e corresponde a diastole oua mais uma [Música] vez se precisar repita essa parte várias vezes mas ter na
cabeça bem o ciclo vai te ajudar muito na hora que perceber algo diferente conseguir raciocinar o que pode ser e associações bestas podem te ajudar a lembrar sempre encher um balde vai ser mais demorado do que esvaziá-lo logo a guasto é O Grande Silêncio e a sisto é o pequeno silêncio Beleza agora vamos à Terceira e quarta bulha com ciclo em mente a terceira bulha nada mais é que consequência da ejeção atrial ela é resultado da coluna de sangue que se concentrou nos átrios se chocando com a parede dos ventrículos que é audível em algumas
pessoas principalmente jovens Então antes de eu mostrar onde você acha que vai estar esse som entre o tum tá ou entre o tá tum e se você penso entre o tum tá você errou Como eu disse é por causa da ejeção atrial que ocorre na diasto logo entre o tá e o tum pça e tente primeiro identificar B1 e B2 depois reconhecer quem é B3 e lembra de toda a explicação do estetoscópio no início B3 é um som grave e curto então fica mais fácil de auscultar com a campanula assim como B4 B4 que não
se tem uma explicação definitiva ainda mas que ocorre na contração atrial um pouco antes de iniciar Então se B3 eraa tum T tu B4 é tu tum tá compare Essa é B3 novamente e agora sim B4 [Música] sabeu ambos esses ritmos são chamados de ritmos tríplices enquanto que a presença apenas de B1 e B2 denominado de ritmo em dois tempos assim como B3 B4 também pode ser audível em pessoas jovens em caráter fisiológico porém ela está mais associada a patologias então sua presença se faz necessária uma maior investigação e já adianto que não há diferença
entre uma B3 e B4 fisiológica de uma patológica serão os achados que te guiarão para uma suspeita melhor e ainda falando das bulhas e voltando a focar em B1 e B2 uma possível alteração fisiológica é o desdobra isso ocorre devido ao fechamento das válvulas correspondentes ocorrerem com uma pequena diferença de tempo ou seja uma fecha e logo depois a outra E aí no desdobramento de B1 ao invés de um t você vai ouvir um trum como se tivesse um l no meio e no desdobramento de B2 ao invés de um tá você passa ouv um
[Música] e o aparecimento dessa última geralmente está associada à inspiração porque ocorre o aumento da pressão negativa intratorácica o que favorece o retorno venoso consequentemente enchendo mais de sangue o lado direito fazendo com que demore um pouco mais de ejetar todo o sangue do lado direito do que do lado esquerdo e sendo assim a válvula pulmonar fecha depois da Ótica legal né tudo fica mais fácil quando a gente tende ao invés de decorar e para terminar essa parte das bolhas a gente precisa ainda caracterizá-las no registro você pode encontrar por exemplo em um prontuário O
que é muito normal brnf em 2T saberia dizer o que significa calma que vai saber agora como está vendo no slide precisamos definir o ritmo cardíaco já falei sobre isso quando falei de pulso no vídeo de sinais vitais precisamos caracterizar quanto ao tempo que já falei nesse vídeo e por fim precisamos definir o nível tensional das bulhas o aumento da pressão sistêmica ou pulmonar faz com que as válvulas se fechem com mais força e consequentemente ocorre um aumento da intensidade sonora que chamamos de hiperfonese logo o brnf em 2T significa bolhas rítmicas normofonéticas em dois
tempos um perfeito resumo do que é fisiológico agora saindo do fisiológico e entrando só um pouco no patológico temos o que chamamos de sopros cardíacos eles são resultados de uma turbulência do fluxo sanguíneo que pode ser gerado basicamente de duas formas seja por uma mudança sanguínea como o aumento da velocidade ou redução da viscosidade ou por um problema valvar que resum ente ou não se abrem ou não se fecham adequadamente se elas não se abrem por completo temos uma situação de estenose em que o sangue não flui perfeitamente pela válvula o que faz com que
o sangue turbil e se choque com as paredes no local na outra situação caso elas não se fechem por completo uma parte do sangue Irá retornar depois que a pressão cair que chamamos de regurgitação Ou irá sair por uma valva antes da hora pois ela deveria estar lacrada todas essas situações irá provocar uma maior duração no aumento da bulha ou s alguns [Música] exemplos o exercício que você deve fazer depois é a escutar esses sons com base naquilo que praticamos no início identificar que é B1 e quem é B2 para que você possa identificar se
ocorre na sistole ou na diastole E além disso definir mais exatamente onde ocorre nesses momentos se por exemplo é Logo no início da cisto se é no final da diastole E por aí vai inclusive existe uma padronização para esse registro em que você combina um prefixo seja proto para início meso para meio e Tele para final como aento que ocorre sendo assim O sopro que ocorre no início da sístole seria protoss sistólico e no final da diástole telediastólico beleza por fim uma última coisa que você pode definir do sopro é seu grau em que você
vai seguir essa tabela daí que tá no slide lembre que no vídeo anterior eu falei que eles poderiam gerar fremitos e você precisa buscar Pois é pode ver que essa característica entra na classificação então qualquer coisa pausa Vê com calma que eu não acho que seja foco desse vídeo e o que é importante que eu até agora nem comentei os focos de ausculta ou seja onde você irá posicionar o diafragma de forma geral ou acampando lpar sonos graves como B3 e B4 para escutar melhor os sonos cardíacos Então segue pelo vídeo e pelo imagem foco
nitral que coincide com o ictus cordes ou seja provavelmente no quinto espaço intercostal na linha M clavicular foco tricúspide na região par external no quarto quinto espaço intercostal foco pulmonar no segundo espaço intercostal esquerdo e por fim foco aórtico simetricamente no segundo espaço intercostal só que direito porém às vezes os fenômenos de origem aórtica são melhor escutados no que chamamos de foco aórtico acessório que é entre o terceiro e o quarto espaço intercostal direito valendo ressaltar que esses focos não corresponde a localização anatômica das válvulas e sim onde melhor podemos ouvir o som delas e
que mesmo assim esses pontos são apenas referências você está livre para ouvir toda a região precordial Inclusive é o que indicado uma exploração mais minuciosa da região bele beleza e agora para terminar o vídeo Irei passar apenas algumas manobras que podem te auxiliar futuramente a diferenciar patologias cardíacas se tiver dúvidas contra a origem de um sopro aórtico da artéria pulmonar ou se da mitral aos cute as regiões apontadas no slide que acabei de falar para verificar para onde irradia melhor o som se for no pescoço tende a ser um sopro aórtico e você pode pedir
para o paciente sentar e se debruçar levemente para a frente para intensificar a os scuta se for na região infraclavicular tem de ser mais um sopro pulmonar E se for mais na região Aila um sopro mitral que você pode fazer semelhante à pesquisa do ictus pedir ao paciente para lateralizar e a escutar melhor beleza Lembrando que a lateralização é pra esquerda porque o objetivo é chegar o coração mais perto da caixa torácica combinado Além disso há duas manobras bem características a riveiro Carvalho em que você pede para o paciente fazer uma inspiração profunda que promove
a intensificação do sopro se for tricuspid devido a aumento do retorno venoso como eu já comentei um pouco antes e a manobra de valsalva que em que o objetivo é aumentar a força contra glote e você pode basicamente solicitar o paciente para soprar contra o poho fechado que vai intensificar o sopro se for devido a uma cardiomiopatia hipertrófica Pronto acho que está bom por aqui e cabe você a praticar bastante na sua prática entendeu praticar na prática leve o tempo que precisar porque você precisa se acostumar com esses sonhos eu acabei realmente focando no que
é principal e mais comum até porque o vido ficaria muito extenso e por isso deixei de Fora pequenos pontos como cliques E estalidos então como sempre as referências que são suas principais ferramentas Então pega elas dá uma boa lida e complementa o aunto tranquilo e assim terminamos a semiologia cardiovascular e agora é sua vez de me ajudar clique gostei para me dar o feedback Se Foi útil assunto se inscreve no canal para não perder os próximos vídeos e dá aquela força e compartilha esse vídeo com os amigos nas redes sociais críticas e sugestões como sempre
nos comentários do no Facebook ou no Instagram do canal que está logo abaixo na descrição e não deixa de se inscrever também nos canais dos parceiros o professor Rogério go do anatomia fácil e o Professor Fernando Mafra da escola de ciências da vida Beleza então Até a próxima e fui 2 2