bom boa noite a todos muito bem-vindos a mais um sbmfc ensina hoje nós temos aqui a honra de receber o colega de diretoria o Marcelo que vai falar aqui conosco sobre o método Clínico centrado na pessoa tema de suma importância para nós mfcs e também por uma prática Clínica centrada na pessoa e eh antes disso antes da gente começar e deu chamá-lo eh eu gostaria de solicitar a vocês para curtirem né esse vídeo e também se inscreverem no nosso canal do YouTube é muito importante essa inscrição eh e lembrar também a aqueles que estão aí
assistindo as aulas e querem né o respaldo dessas aulas eh para levar paraas suas residências ou paraas provas de título que eh verifiquem se o e-mail que está inscrito né na no forma está atualizado para que a gente possa computar direitinho eh a participação de vocês aqui conosco que sempre é muito boa né mas que a gente possa computar de forma adequada essa participação Lembrando que a gente precisa de 75% da presença de vocês para que isso Valha lá paraa frente tá certo bom quem tá aqui conosco hoje vai falar sobre o método Clínico centrado
na pessoa é o Marcelo Dalla ele que é professor preceptor lá do Hospital Universitário que tá vinculado à Universidade Federal do Espírito Santo ele é médico de família e comunidade Quem tá aqui também e vai aqui moderar essa aula comigo chegou agora que bom inclusive é a in dula minha colega de diretoria grande prazer então aproveitar só para pedir desculpas pelo meu atraso hoje eu tô de vó então tá meio complicado aqui minha vida inclusive meu não tive tempo nem de me arrumar melhor um pouquinho mas muito prazer de estar aqui junto com Amanda hoje
e escutar o Dala falar sobre meta com centrado na pessoa que seguramente é um dos ex estruturantes aí eh junto com a abordagem sistêmica do da nossa medicina de família e comunidade então muito prazer Dala Desculpa o atraso e a palavra tá com você eh obrigado eh NZ Amanda eh responsabilidade grande aqui hoje né tá falando sobre o sobre o método mas muita tranquilidade que a gente eh tenta dizer assim uma hora né de de fala praticamente Impossível a gente dar conta de tanta método tão denso mas tão tão acessível né Eh que a gente
vem eh vendo crescer ao longo do tempo essa semana nós tivem uma novidade que eu vou falar durante a aula né só para eh explicar onde eu atuo eu atuo aqui no Espírito Santo eu fiz minha formação como residente inicialmente no estado do Espírito Santo depois eu eu completei minha formação lá no ghc em Porto Alegre voltei no estado Já tem uns 20 anos e como a Amanda falou eu tenho trabalhado como professor né como preceptor atualmente meu vincula é com o Hospital Universitário eh cassan Antônio de Moraes né da Universidade Federal do Espírito Santo
e também eu atuo no no eu sou tenho vínculo com a Secretaria de Estado da Saúde atuo no Instituto capixab de Ensino pesquisa e inovação e também sou professor do Centro Universitário faeza e lógico né mais importante é tá na diretoria com com Inês e com Amanda né Eu sou diretor do Departamento de pós-graduação estrito senso bom vou começar aqui minha apresentação eh e depois pra gente ter um tempo para para debate aqui vou tentar compartilhar aqui ver se dá certo ops só um minutinho bom acho que tá compartilhando Qualquer coisa vocês me sinalizam aqui
se tiver alguma dificuldade na visualização então é não tem nenhum conflito de interesse declarado né talvez talvez diria que por trabalhar com isso por ser médico de família acho que a gente fala às vezes empolga né com paixão Então pode dizer que seja algum conflito de mas não não tem nenhuma eh não sou financiado por Indústria Farmacêutica desse ponto de vista aí não tem nenhuma nenhum conflito específico do ponto de vista financeiro né E então só detalhando um pouco mais meu currículo acho que é importante como médi família falar que eu sou casado né sou
pai de dois filhos que moro aí no Rio de Janeiro faz faculdade muito faz faculdade de cinema recém formado outro faz psicologia eu atuo profissionalmente desde 89 como eu falei tá aqui as siglas né o c UFS né que é o Universitário a gerência da escola de saúde pública Onde está lotado o Instituto que eu falei e professor do Centro Universitário FAESA e como é que eu também já falei né na pós-graduação estrito Censo quase sempre finalizando o nosso mandato aí né Com muito muito prazer muito orgulho de est servindo a Sociedade Brasileira de medicina
de família e comunidade há tantos anos bom eu queria começar com essa frase aqui né Eh do Stephen Hawking que a inteligência é a capacidade de se adaptar às mudanças né Eh o Pag falava algo parecido também inteligência e capacidade de se adaptar de mudar né E nesse sentido Ah nós vamos vamos falar um pouco sobre o o esse processo de mudança né que eu acho que é importante tratar aqui um breve histórico da Med do método Clínico centrado na pessoa vou inverter um pouco a ordem aqui depois vocês vão entender porquê e também ah
alguma coisa sobre as reflexões finais né bom eh primeira coisa né Por que que eu coloquei assim antes de fazer um histórico o processo de mudança eh há alguns anos atrás eh era difícil a gente ouvir alguém que tivesse contato com o método Clínico centrado da pessoa Na graduação né que de pronto assim quando entrava na residência e hoje a gente tem um público prioritariamente de residentes né preceptores Podem pensem um pouquinho quantas vezes Vocês tiveram contato em algum momento Na graduação Não digo nem pelo pelos médicos de família que é difícil né hoje já
tá mais disseminado mas é difícil a gente ter médicos de família nas graduações de medicina e é um ponto importante porque pro residente ele tem que se apropriar dos métodos dos eixos dos pilares da nossa especialidade porque vai ser preceptor né a gente brinca aqui que dorme residente acorda abre o olho e já é preceptor eh e cada vez mais vem se abrindo espaço Na graduação eh de medicina e de outras profissões também a gente estava discutindo as epas esse fim de semana a gente observa que que muita coisa que que é medicina inova e
a gente pode dizer que o met clínic centrado na pessoa apesar de de remontar a o século passado né não tem tanto tempo assim mas já muitos anos Ele é um é ainda considerado uma inovação né Eh e assim o que que eu falei tô falando do processo de mudança porque primeiro momento a gente eh enquanto residente ou como preceptor até como professor de GR ação eh é muito próprio pro médico de família mas outras especialidades vem usando n e Amanda essa semana eu fui moderar uma aula eh a gente até conversou coincidentemente eh recentemente
né Eh sobre eh medicina de estilo de vida né que nós temos nossas nossas questões em relação a isso né e não concordo muito já vou colocar uma posição aqui mas que falava tem tempo inteiro do da Medicina do estilo de vida ser centrar a pessoa e citava vários elementos né não citando o método em si mas vários componentes do método Clínico centrado na pessoa né E então quer dizer eh se é centrado na pessoa e o médico lida com pessoas ele deve ser próprio para qualquer médico é esse que é o CME da questão
que Stuart e colocavam no livro de referencia né que a gente vai citar várias vezes aqui que é revolucionário não somente paraa prática médica mas pro Ensino Médio Então a gente tem que entender o método dominar eh não é uma aula que vai dar conta disso né eu entendo que você que vocês precisam se apropriar lendo o livro porque tem vários exemplos eh disponíveis né mas inicialmente a gente tem que fazer uma pergunta se eu quero de fato mudar eu quero me me apropriar desse método né eh e e no processo de mudança são alguns
itens né que que que a gente vai falar aqui sobre autoconhecimento entre aspas a gestão do universo vínculos e emoções e o próprio componente né que faz parte do processo de mudança se a gente primeiramente tem que entender que não dá para ficar como tá Ou se quiser né se acomodar e manter-se como está Não adotar o método e seguir num modelo eh linear de ra de abordagem que certamente vocês vão ver as evidências mais à frente certamente o método Clínico centrado na pessoa é melhor pro paciente que é o que interessa né pra pessoa
que a gente atende eh então assim dá pra gente aplicar n ainda fazendo essa pergunta eu quero mudar o o modelo teorético de pras de Clemente né Toda mudança de ento a gente eh pode e deve pensar nesse ciclo aqui é extremamente didático né uma forma didática de entender o processo de mudança mas mas eh o modelo PR a etapa pré contemplativa de Qualquer mudança é mais ou menos o seguinte eh olha eu tô bem como eu tô como médico eu não tenho interesse Não Preciso Mudar o jeito que eu tô fazendo porque as pessoas
gostam e eu tô satisfeito e tá dando tudo certo né pode ser um um engano né pode ser um engano ou a pessoa de fato não tá preparada processo de mudança a etapa de contemplação que a gente quando começa a ver e eu acho que isso é muito próprio na residência talvez na graduação a gente não tenha tanta essa percepção mas os incidentes críticos né ou as fichas vão caindo quando a gente aborda situações que a gente não tem resposta nos tratados tradicionais como sess ré não que eles sejam ruins Mas eles tratam muito mais
de doenças do que pessoas né tanto que a gente quando vê uma condição Clínica uma doença muito típico a gente fala isso é de livro né Eh os livros são praticamente instrumentos de ficção os livros mais tradicionais né então eles são importantes paraa Nossa formação mas não dão conta de uma abordagem eh eh que Contemple né sentimentos emoções e outras questões importantes não tá exatamente centrado na pessoa as pessoas não são o tempo inteiro doentes né Elas não não carregam uma doença em si não tem um rótulo na testa né e dizendo qual a doença
que ela tem ou elas ficam rotuladas pro resto da vida tanto que a gente evita né tenta evitar grupos eh organizados por condições clínicas ou por doença né grupo de pertença grupo de diabetes as pessoas não são só isso não são a doença que elas que elas pocam né que elas sofrem então São pessoas que amam se apaixonam né Tem desilusões sofre com questões financeiras se preocupam com os filhos com os netos né E tem outras situações que estão no entorno que na verdade decide aquilo que a gente precisa eh compreender então a o período
contemplativo a gente começa a perceber que aquilo ali que a gente aprendeu lá atrás ou que não aprendeu é que a gente precisa aprender ter coisas novas ou ativar aquilo que a gente eh aprendeu eh e não sabia bem como utilizar e começa a se preparar para esse processo de mudança né então a residência eh e os cursos de Formação Vamos colocar assim também exatamente para isso a gente experimentar tentar né Eh ver outras formas discutir com o preceptor com nosso orientador como que vai ocorrendo essa abordagem centrada na pessoa então no primeiro momento quando
a gente entra em contato né Olha eu não tenho tempo para isso é muito Deso muito profundo né não tenho como fazer isso com uma demanda imensa que eu tenho eh na minha porta que esse é o mundo real que eu vivo então assim o método CL centrado da pessoa ele fala justamente do mundo real porque ele tá falando de pessoas não tá falando de Abstrações de doenças mundo real são as pessoas então ele é centrado na realidade e aí a gente passa pro próximo eh passo né de uma mudança que é ação n a
gente começa a colocar em prática por isso que eu digo que não é tão didático assim o processo de mudança pode vir um rechaço primeiramente a gente começar a perceber que tem elementos que dá para usar na nossa prática Clínica e a gente já começa usando e vai ter as Recaídas né a gente a maintenance né a recaída quando a gente fala assim poxa por que que eu me meti nisso né Por que que eu comecei a me abrir tanto né a a entrar tanto na vida das pessoas e é justamente o que eu ouvia
né no meu curso não se mete muito na vida das pessoas seja distante né e o método eh o método a nossa prática busca Exatamente isso fazer uma imersão na vida das pessoas né então a gente se abre muito a gente evidentemente né como a gente tem faz um exercício de empatia que vocês vão ver mais à frente que faz parte dos elementos do de os componentes que a gente começa a sofrer junto e aí é difícil estabelecer esses limites né então a gente um certo momento pode ter recaído e falar poxa deixa eu me
manter distante do problema distante das pessoas para sofrer menos né E aí a gente entra de novo nesse processo de pré contemplação de contemplação de ação né de voltar e Verê que realmente eh é uma prática eh eficaz tá então a gente também para para lidar com pessoas a gente tem que se conhecer né poderia dar um aula aqui somente sobre o método mas está no livro mas tem muitas questões no entorno que eu vou destacar aqui que é o seguinte assim como a pessoa que a gente tá tratando de paciente né porque o O
slide original do Bloom né que ele ele trabalhou na verdade ele concebeu essa essa ideia tem um artigo muito interessante sobre o caso da senhora tomazette que ocorreu nos Estados Unidos na década de 5050 Resumindo aqui o Bloom era um professor de sociologia que depois de vários tentativas paciente com diabetes uma pessoa com diabetes que não conseguia baixar os níveis ele coloca um estudante do internado que seria o equivalente ao internado pra gente e esse estudante começa ir na casa dessa pessoa Dessa senhora e começa a ter bons resultados que nenhum especialista focal conseguia e
ela sempre batia no pronto socorro e começou a diminuir a aidas ao pronto socorro porque ele começou a compreender que a questão da alimentação dá para ver pelo sobrenome a senhora tomazette né era uma descendente de italianos era aquela mesa farta né que ela fazia questão de receber toda a família e o estudante começou a entrar nesse mundo né Eh e descrever todo esse processo de entendimento do do do do processo de de de saúde doença e cuidado né então assim proibi simplesmente ela comer macarrão massa né fazer aquela festa com a família era impossível
eh poderia mediar poderia Minimizar alguns riscos mas eliminar aquela situação de Congregação familiar que era tão importante na cultura dela era impossível então assim como a pessoa tem sua família tem seus subgrupos de referência Nós também temos o médico na sua profissão com seus subgrupos de referência ultimamente a gente tem visto tantos problemas na nossa profissão né e a gente como médico de famílias fica às vezes tão eh tão tentado né a a a se envolver mais na na na profissão em órgãos de classe para poder mudar de fato na graduação a gente tem que
ter essa coragem né coragem Clínica né que a gente fala aqui assim como a gente tem medo às vezes de tomar certas condutas a gente precisa ter uma coragem eh euv essa frase da Iona né Iona rat eh a gente precisa ter uma coragem Clínica mas precisa ter uma coragem na vida também né tem que se arriscar tem que entender que a nossa profissão precisa de mudanças né e a graduação também isso se expressa na nossa prática nós somos numa doutrinados de uma determinada profissão e a gente precisa de algumas rupturas né então nós representamos
muito da nossa família da nossa profissão e esse encontro né se dá de subgrupo de referência no momento de uma consulta de uma visita domiciliar Então tem que compreender isso né que nós somos muito Muitas vezes movidos para prescrever modo de vida para pessoa sendo que o subgrupo Cultural de referência dela é muito forte né a gente precisa compr Ender o contexto da pessoa e onde ela vive com quem ela convive e não chegar eh impondo né isso vale para qualquer médico né impondo uma Norma né uma uma maneira de de viver a gente prescreve
medicação exame e às vezes quer prescrever muitas vezes a gente prescreve modos de vida né Muito bem continuando aqui já entrando né na na algumas questões da mo Stuart né Eu ainda ainda tô usando o o a referência de 2017 depois eu vou explicar porquê falando assim entre a gestão do universo né Quais são os fatores né externos na tomada de decisão Clínica né O que que tá envolto ali né quando a gente vê ali no nosso eh por trás né naquele slide que o Bloom eh criou aquela imagem né Eh o que que tá
por trás né então são diretrizes da prática Clínica isso tem ganhar uma força muito grande os protocolos né quando a gente toma decisão Clínica a gente muitas vezes até a gente vê intervenções eh exageradas assim por que que tomou essa conduta se ela tá fora da do protocolo então eu mesmo talvez vocês já já devem ter visto isso que vira quase uma uma uma questão eh punitivo institucional né tem que cumprir o protocolo né Não tô dizendo que não sejam bons mas ess protocolos são norteadores mas isso influencia a nossa prática Clínica e quase casada
ali fatores institucionais só que que são por exemplo eu vi outro dia que me chocou muito né que apesar de gente ouvir isso muito um certo plano privado a pessoa fazendo consulta de 6 minutos exatamente vocês fala seis Six né 6 minutos 5 minutos mais um uma consulta por causa da produção né da necessidade da instituição tinha para aquela prática que prática quase impossível né de você fazer uma prática adequada tanto método centrada na pessoa qualquer outro método que vai se utilizar usar num tempo tão curto e aí diante disso você tem expectativas da das
pessoas eh ainda assim dentro dos estudos de da equipe né da Mor stwart medo de litígio né Faz parte né da da profissão a gente ter Eu sempre gosto de lembrar que eu em 30 e Poucos Anos de profissão eu fui ameaçado de morte né três vezes eu achei que eu não ia voltar para casa e não é só litígio eh do ponto de vista legal né de processo mas também do cotidiano que a gente vive ambientes violentos né Eh quer dizer não é só em comunidades que ditas carentes né que a gente atua mas
em qualquer ambiente né então tem por exemplo colegas que atuam em planos de saúde que atendem eh por exemplo profissionais da área de segurança né policiais né pessoal de segurança privada e um pessoal que tá extremamente tenso e e e e com com questões da Flor da Pele né de de de violência e que traz para dentro do consultório né e os fatores do médicos também segurança erros do passado Então isso acaba influenciando né eu conheço colegas que pararam de clinicar de atuar por causa de erro né que é comum a gente ter por mais
que a gente se cuide não são raros na nossa profissão né Nós não somos superh humanos né Nós somos eh passíveis de erro e nem sempre a sociedade compreende isso e um fator tempo né nós nó temos uma cobertura vamos pegar aí a questão tanto de plano privado quanto de de atenção primária que às vezes a gente tem essa ess questão mítica né do serviço privado mas é muito irregular mas a gente vê cada vez mais o fator tempo pesando a gente tem uma cobertura muito grande pouco se discute sobre isso são famílias com muitas
necessidades que a gente não no nosso país a gente tem um um um deveria ter o dobro de de equipes né para conseguir dar conta então o fator do tempo tem sido um peso muito grande isso é um fator externo que influencia na tomada de decisão muito bem ainda ainda dentro do do livro né Eh do material nro que a gente vem estudando mas eu Citando de novo a como referência né Depois a gente coloca as referências no final Essas são as questões expressadas pelas pessoas durante consultas com médico de família e comunidade né então
assim grande parte a gente vê que 89% aqui é a direita no canto interior são ideias então aqui embaixo as pessoas têm expectativas as pessoas falam sobre suas expectativas no na função que é um pouco menor menciona os efeitos em suas funções tipo atividades e papéis desempenhados pela pessoa em sua vida assim por exemplo caso típico né a pessoa não tomava medicação que aconteceu comigo né com pessoa que eu atendia ela não toma não tomava hidroclor tiazida porque depois de muito tempo a gente foi perceber que eh apesar de ser fazer um controle bom ela
pegava um ônibus que demorava 3 horas para chegar ao trabalho ônibus sem banheiro Então a aderência fica muito comprometido então ah e a pessoa Às vees que inibida de falar isso né mas pro médico de família é muito pertinente trazer questões do cotidiano de expectativas de funções né então a gente precisa de um tempo de de de aproximação de longitudinalidade de cuidado para que tenha essa essa liberdade né Essa autonomia para para poder estar falando conosco trazer questões relacionadas a pessoa como um todo ideias né expressar ideias e sentimentos também né então Eh 71 por
falaram sobre três ou mais dos cinco itens mostrados nessa figura então eles são super superpostos aqui né então 89 fala ideias mas ao mesmo tempo pode estar falando de sentimentos das expectativas com aquele tratamento com aquela consulta né com aquele atendimento ou expectativas da vida mesmo e a gente aprendeu né a gente aprendeu que eu digo assim não tô querendo generalizar mas para que tratar de sentimentos expectativas né por que isso se a gente tá tratando de doenças né Isso foi o que eu aprendi né e que com longo ao longo do tempo fomos percebendo
que não era suficiente mal mal compreender uma doença oferecer uma prescrição e um pedido de exame Então as pessoas têm outras né Elas expressam outras questões numa uma consulta que a gente às vezes não não dá atenção e é muito importante para pro processo de cuidado muito bem o que as pessoas esperam do atendimento médico né que o médico avalie a razão principal da sua consulta quer dizer então tem uma claro né isso aqui tá traduzido nem sempre na nossa nossa língua aqui eh que eu acho Lindíssima né o português a gente tem uma objetividade
como um angro saxão né só ver o tamanho dos livros A gente precisa de mais palavras para falar a mesma coisa eu acho isso mais bonito né mas a gente tende a falar eh precisa de mais tempo para conversar mas ao mesmo tempo tem uma expectativa que haja uma uma objetividade que mesmo falando muitas coisas aparentemente desconexas que a gente consiga entender Qual é o o a razão principal da consulta e às vezes nem sempre numa numa primeira consulta no primeiro momento né tanto que a gente fala em agenda oculta né porque a pessoa não
traz exatamente eh e prescrito também né fazendo uma metáfora aí já que a gente prescreve objetivamente a pessoa não traz prescrito Quais são as necessidades dela Qual é a razão principal da consulta eh e assim as pessoas TM Uma expectativa que o médico as consid considere como um todo Pensa bem às vezes que vocês foram consultados né Eu por exemplo cito uma situação que ocorreu fui fazer um ultrassom Era um exame muito específico uma ecocardiografia e um professor meu né antigo tava fazendo eu tentei conversar com ele mas não tinha tempo porque já tinha muita
gente esperando fiquei muito frustrado com aquele atendimento né Ah tudo bem que era um exame Vamos relevar mas minimamente um oi né fuiz Teu aluno e tentão não teve espaço para isso né Depois eu entendi eh a demanda imensa que tinha para fazer vários exames Numa manhã Eh então assim eu gostaria de ser considerado como um todo mesmo fazendo ultrassom né eh não sei se era muita muita expectativa mas depois a gente debate isso chegar a um consenso sobre qual é o problema então Eh mesmo que a gente avalie a razão principal da consulta que
a gente entenda mas tem que chegar a um consenso sobre o que que a gente vai eh abordar a gente tá falando aqui mutuamente Concorde com tratamento mas o que que a gente vai abordar de Fato né tratamento reporta muito a questão medicamentosa mas pode ser um uma abordagem não medicamentosa ao mesmo tempo que assim as pessoas esperam que melhora prevenção e promoção da saúde pelo menos que a gente fale sobre isso não seja negligente né Eh que a gente precisa tratar trazer a questão da da prevenção de alguma forma e de promoção também não
é muito simples isso né uma não é para uma consulta só é para um um cuidado de longo prazo mas é o que espera assim uma super consulta que dê conta disso tudo né então a gente precisa mediar que nem sempre a gente vai dar conta de todas essas situações todas ess expectativas numa só consulta e que melhor o relacionamento assim as pessoas gostam de ser bem atendidas né em qualquer ambiente também pelo médico pela médica tá aqui né Então esse é o nosso Nossa referência né basica brevemente assim na década de 80 o é
claro que assim se a gente pegar e eh o que o que que é importante no método poderia citar vários autores aqui que que trazem algo semelhante por exemplo Carl Rogers né Eh e um psiquiatra escreve sobre educação escreve sobre abordagem ele que usou talvez a primeira vez o termo centrado na pessoa então tem uma discussão quem quem que se apropriou do que né Eh poderia citar o balit né que tem uma uma um outro autor né que que que faz uma uma abordagem que centra né o o eh trazendo o médico o médico o
profissional de saúde como medicamento né de saber se prescrever então quer dizer poderia citar vos autores que de uma forma ou de outra e não caberia aqui mas que tratam o a pessoa como centro da abordagem né então a gente pega isso desde a década de 50 e até os dias de hoje aparece sempre alguma novidade só que ah o método Clínico centrado na pessoa ele foi concebido foi eh pensado escrito sistematizado por médicos de família Então esse que talvez seja a diferença ele tá no nosso ces ele ele tá no nosso DNA eh ah
é melhor ou pior não é essa a questão é uma característica porque foi concebido pela gente mesmo então a gente tem que ter um tem que ter uma identidade com esse método eh por vários motivos entre eles a a de ser ter sido criado por estudiosos que são médicos de família então na década de 80 tava muito na periferia da Medicina a aí migrando um pouquinho mais né uma década a a começa a se perceber talvez antes até mas é mais fortemente que não basta só essa evolução toda de exames eh que a gente tá
vendo aqui toda a tecnologia que não dá conta de de de um bom cuidado né começou se espce a importância do atendimento humanitário mas ainda assim eu o termo usado fala ciência leve né mas ciência é Ciência gente se é leve ou dura pesada ou forte ou fraco é ciência então assim é o primeiro momento que os pesquisadores se eles falam que é uma ciência leve eu não olho como uma questão pejorativa talvez não viro a dimensão que o método Clínico centrado na pessoa coloca mas é Ciência se é leve ou forte dura a gente
pode discutir mas é Ciência então foi reconhecido né Pode ser que alguém tenha usado uma forma pejorativa para minimizar mas considerava a ciência eh no fim dos anos 90 e já nos anos 2000 até agora então assim nós eh o o método já foi pensado para ises ele foi Pens não foi pensado para ser Marginal ele foi pensado para ser o epicentro da prática Clínica e da educação médica então assim ele vai revolucionar a medicina ele está revolucionando em medicina e hoje a gente já vê outros especialistas né e nada melhor que a gente também
esteja dentro da graduação mas não acho que seja uma questão corporativa é porque o método que é do nosso dia a dia então se se é do nosso dia a dia a a gente pode ensinar e foi o que aconteceu o Dr levenstein ele é um médico sua africano ele foi perguntado eh primeir os primeiros artigos da década de 60 né foi perguntado [Música] eh por um estudante medicina que tava tava atuando com ele né porque como que ele conseguia atender tantas situações di no mesmo consultório né no mesmo contexto não foi exatamente essa frase
mas foi uma pergunta que ele ficou intrigado e na época Ainda do VHS n para quem não conhece do vde Cass n fitas enormes né ter colocado a imagem aqui pode ser que muita gente não tenha visto grande maioria que já é digital né já tem uma veia digital então ele filmou consultas Olha é uma coisa ABS e depois analisar essas consultas né fo pro mqueen né que é um professor que foi homenageado né tá no rol da fama né O Curioso Que Eu Quis colocar as duas imagens assim do do levenstein que ele aparece
ainda hoje né pelo menos a última imagem que eu peguei de como Family PR ele continua sendo um clínico como nós né E então assim qual é o grande a grande sacada em cima aliart né são dois professores da da Universidade de Toronto que o levenstein para e vamos ver um pouco mais esse método e aí ele sistematizaram então ele é homenageado né no no no livro mas ele não é o autor do livro né ele não sistematizou o método mas isso desmerece o papel dele porque essas mil consultas né que foram filmadas e foram
objeto de estudo e a partir daí se respondeu aquela estudante como é que ele conseguia atender tanta situação diferente tantas pessoas diferentes no mesmo lugar eh é importante também eu já falei um pouco sobre isso o equilíbrio né das questões que a gente tem que ter os vínculos e as emoções né a gente sofre prestão assistencial tô reforçando isso tempo todo porque a gente sempre Ouve essa pergunta eu não tenho tempo mas tem várias evidências gente que coloca eh no contexto né Não deu para estar aqui mas tem várias evidências que coloco no contexto em
outros ambientes mesmo ambientes hospitalares você pode fazer uma prática Clínica centrada pessoa é é uma necessidade pra gente é quase imperativo que a gente faça na nossa prática Mas é possível fazer em outros contextos né Eh a gente precisa preservar nossa saúde mental a gente sabe que tem uma pressão assistencial também real né e manter o nosso bom relacionamento com as pessoas com a equipe eh com a nossa família né então a precisa de Equilíbrio o tempo inteiro pensar o tempo inteiro nesse equilíbrio né Eh então o método ele também é centrado na gente né
Nós também somos pessoas a gente tem que pensar que o método vai permitir que a gente V mais feliz para casa porque vai se é possível melhorar a atenção o cuidado das pessoas que a gente atende ele é bidirecional ele permite que a gente vá mais satisfeito para casa porque nós não estamos indo né a gente fica tapando sol com a peneira atendendo demanda não que isso é errado é o possível eu entendo mas a gente precisa ir mudando essa situação com muita coragem com coragem Clínica né como já falei Aí o seguinte só para
lembrar que eu fiz um Lembrando aqui de um livro da da minha juventude eram seis né que teve até novela meta prin centrada na pessoa seis componentes eram seis componentes eles não desapareceram só coloquei aqui para lembrar né que é da edição de 2010 da M ST eh Eles foram ah incorporados né só para lembrar aqui e o hoje a gente mantém né o os quatro eh quatro componentes que são interativos né Depois eu vou explorar mas basicamente explorando a saúde doença e experiência da doença entendendo a pessoa como um todo Como já falei anteriormente
também tá dentro daquela expectativa elaborando o plano conjunto do manejo de problemas assim não tem mais essa essa questão olha Doutora eu tenho um monte de problema ou doutora resolve para mim né abandonar os problemas da mesa do do médico a gente precisa tomar decisões conjuntas e por fim O componente quatro intensificando a relação entre a pessoa e o médio então esses três componentes eles dão conta né de intensificar relação só um detalhe se a gente pensar o um ele vamos dizer assim a gente tem um controle maior Depende muito da gente Ok eh assim
como dois entendendo a pessoa como um todo mas depende mais mais da pessoa eh Porque como é que a gente vai entrar no mundo da pessoa se ela não se abre então não depende só da gente Claro a gente tem que ter uma habilidade para essa abertura Então vamos dizer um muito dependente da gente né Não tô dizendo que é centrado no no médico n não é isso ele é muito dependente da atuação do médico o dois e o três eles estão muito num plano assim depende muito da da atuação da pessoa dentro do do
ambiente do do do atendimento da atenção cuidado né então tem que é mais dividido esse papel e o resultado né a gente pode dizer que é pros dois né a gente sempre pensa no resultado pra pessoa que a gente atende mas a relação pessoa e médico melhora é pra gente também então tá detalhando um pouquinho mais explorando a saúde doença experiência da doença percepções experiências da Saúde pessoais e únic só pessoa isso é muito importante a pessoa falar do problema dela ela tem vários insights ela organiza o pensamento por isso que a gente fala isso
já foi estudado eh escutar né não ouvir ouvir é um sentido mas escutar escutar agressivamente né a gente tende a falar agressivamente para escrever mas agressivamente no bom sentido escutar agressivamente tá atento plenamente dentro do consultório né a gente não pode ter muito distrator computador celular a gente precisa se concentrar na pessoa eh e e o fato disso escutar a pessoa vai falando ela vai organizando o pensamento né Eh escutar ativamente 2 minutos né do minutos e a gente interrompe aí com 30 50 segundos né Um Tempo muito curto né Eh pra pessoa quando ela
tá organizando o pensamento a gente faz uma interrupção eh então é bem importante ISS se explorar a saúde e doença e experiência de doença precisa escutar né a pessoa contar do jeito dela e até o registro né ser do jeito que ela falou né o s né subjetivo é isso né quando a gente coloca ali que virou que foi apelidade de soap né o registro médico orientado pro problema o s é de uma forma subjetiva como a pessoa vai falando né não é um objetivo não não vai trazendo como tá escrito no livro entendendo a
pessoa como um todo n a história de vida questões pessoais desenvolvimento É interessante como a pessoa vai falando né da história dela mesmo que ela tem um problema e a gente tem oportunidade né um problema muito focado muito específico que a gente possa explorar como que ela vivenciou a doença como que ela vivenciou situações críticas de vida em outros momentos que aí ela vai encontrando também vai tendo insights de eu sair daquilo eu posso né também encontrar caminhos para esse grande problema que eu tô vivendo né Qual o contexto próximo Qual o contexto amplo né
que que suporte que essa pessoa tem então eu entender a pessoa como um todo é o contexto que ela vive né ela mesmo por ela mesma mas o contexto próximo o contexto mais amplo né da cultura da comunidade eh e e aí que entra né que a questão bacana né da Medicina de família e comunidade porque é a especialidade mais adaptável não tô dizendo que as outras não sejam Mas a nossa é extremamente adaptar porque a gente precisa ter uma competência cultural a gente precisa entender que cultura é essa que a gente tá vivendo Quantas
vezes a gente ouve aqui pô mas eu fui for meio no sul fui trabalhar no nordeste ou no norte for meio no norte fui trabalhar no Sudeste e e esse esse contraste né que a gente vê desse país tão grande como nosso vai trabalhar em outro país né mas é isso a gente desenvolve a competência cultural faz parte do método apropriando o método a gente tem menos dificuldade para lidar com esse esse contexto amplo né elaborando o plano conjunto manejo de problema que eu já falei né Não adianta abandonar o problema na nossa mesa né
ou no nosso cérebro né então pensar em problemas e prioridades que é possível ver agora o que que é mais necessário metas né estabelecer metas e também muito importante se prescrever né puxando um pouquinho pro balent né a gente terminar a consulta Se volta quando precisa iso tem uma interpretação muito vaga né a pessoa pode sentir uma necessidade diferente daquela que a gente imaginou então ficar na imaginação sem ser de forma objetiva né estabelecer bem esses papéis da pessoa e do médico os limites né a necessidade de retornos ou não a gente precisa estar mais
claro Então faz parte do plano de conjunto né quando que a pessoa volta né sendo bem prático ol quando é que ela vai retornar tem que estabelecer esse esse acordo né esse esse manejo né acordado e intensificando a relação entre pessoa e médico a gente vai se envolvendo né compaixão empatia lidando com questões de Poder com cura Esperança uma das coisas importantes pra saúde é dois elementos importantes capacidade de fazer PL futuro a gente pensa o futuro como uma coisa muito distante um tempo muito distante às vezes fazer plano para uma pessoa que tá morrendo
em casa ou que tá precisando de Cuidado paliativo um plano para amanhã eh de tomar água e ficar bem né hidratado já é um grande plano né Eh a gente às vezes não tá privado de nada disso né não tá em Cuidado paliativo então o nosso plano é para um futuro distante né e e a gente precisa compreender isso no contexto das pessoas essa intensificação da relação entre a pessoa e médico tem a ver com isso também né Esperança expectativa autoconhecimento sabedoria prática essas pessoas têm né mas a gente precisa respeitar também né o processo
de transferência contra transferência é então eu queria trazer que agora temos uma edição né 2024 não deu tempo ainda né saiu agora a gente recebeu eh nos grupos aí vocês devem ter recebido não de tempo de ler eh eu vou até dar algum crédito aqui ao Rodrigo capro né o nosso colega aí que ele ele escreveu um pouco ele fez uma análise assim Inicial mas ele ele trouxe que não não teve muita mudança em relação ao aos quatro componentes né que estão mantidos Então essa edição aqui que a gente tá vendo em português 2017 foi
lançado praticamente junto né 2017 em inglês praticamente junto em português então a gente espera que no nos próximos eh eu ia dizer Semas né nos próximos meses a gente consiga já disponibilizar uma uma edição em português eh Então essas são as referências né claro principal é como eu já coloquei eh tá aqui estão meus contatos e eu fico aqui disponível para para perguntas aí par de compartilhar aqui Pronto Muito bom Darla muito bom te ouvir sempre trazendo aí um histórico né do método recuperando o Liv Einstein que na realidade ele foi Central né para para
poder desenvolvimento do método e e interessante como como a a ciência lev tecnologias lev demoram né para para se fazer valer e como elas são importantes paraa prática da Medicina de família e comunidade né Eh seguramente idade precisa do método Clínico inclusive porque o componente dois especialmente né Eh que leva o contexto eh pessoal próximo e mais distante nós convivemos com esse contexto né no hospital é mais difícil né Então a atenção primária tem tudo a ver com esse com esse método eu acho que você apresentou de uma forma bastante Clara objetiva e e destacando
a sua importância né Não sei se a gente tem alguma pergunta acho que ainda não temos incentivar o povo a a perguntar né senão Amanda podemos nós aí perguntar perguntar o d né falar vocês fica vontade de completar vocês trabalho com isso também n eu não pretendia esgotar o assunto né então fica à vontade aí de perguntar de quem quem sou eu para responder pergunta de vocês né mas é assim a gente pode se ajudar aqui CL que isso como não é claro é claro que é então eu vou fazer uma você aliás você falou
sobre Mas é uma questão que quando a gente ouve assim eh talvez você possa recuperar um pouco você falou logo no início e ainda não tava todo mundo que tava nos ouvindo né as pessoas falam assim ah mas eu não tenho tempo para fazer o método sentado na pessoa né Eh eu outro dia eu vi um um colega falando assim ah não precisa aplicar em todas as consultas né Será que precisa aliás esse final de semana né mas a gente estava discutindo lá o as epas o colega um colega perguntou mas a gente precisa aplicar
o metod clino para todas as situações né ou seja né Talvez um mal entend um pouco entendimento do método mas Você falou uma questão que é muito importante assim eh as pessoas não aplicam o método que na pessoa porque alegam falta de tempo e a gente sabe que não é assim né que o mé na pessoa pode ser aplicado em até 12 minutos né Bem feito né e que não precisa abordar todos os componentes a lógica não é aplicar o métod A lógica é centrar na pessoa né centrar o atendimento da pessoa trabalhar a longitudinalidade
então Eh aí você falou da importância do método inclusive para aumentar o grau de satisfação das pessoas e a gente levar mais coisas boas para casa né eh como é que é isso eh Marcelo você pode de repente validar isso assim de alguma forma é porque eu eu sempre fico tenho conversar com muitas pessoas né e vou dizer que é uma insatisfação geral né Eu sempre penso e eh e o Ah eu vejo isso no nas referências também que a gente usa Poxa eh a gente tá trabalhando PR as pessoas prestando serviço né a gente
tá como médico eh e assim não H chinês que a gente ah o método é só para dentro do consultório lá fora eu faço o que eu quero né sou um outro cidadão eh eu até até tava dando aula outro dia porque eu eu quando eu ia começar a aula tocou o telefone lá no hospital que eu trabalho e era eram quase 7:30 da noite né Não tinha mais ninguém assim nos ambulatórios e uma pessoa ligou perguntando Olha eu tô vindo no interior para uma cirurgia amanhã e eu queria saber se eu posso levar um
ventilador aí pro hospital porque tá muito quente em Vitória né e tal aí eu falei bom pré contemplativo não tem nada com isso né mas eu eu depois eu falei assim gente até na hora de atender o telefone fiquei pensando que exercício de empatia né essa pessoa vai viajar algumas horas porque ela vai pegar um ônibus da prefeitura 3 4 horas de viagem e é uma coisa muito importante para ela se ela pode ou não ter ventilador no quarto dela então o méo centrado da pessoa ele ele é escrito gente ele senão ele vira um
protocolo aquela aquela prisão do protocolo né Eh a gente vai eh eu sempre dou exemplo da música né e e Amanda só Improvisa instrumento musical quem domina bem o instrumento então a gente precisa entender bem o método pra gente usar esse componente ou aquer usar todos ou às vezes não usar porque eu eu não diria assim ah tem momento que a gente não vai usar eh muito difícil não usar né Depois que a gente tá acostumado mas às vezes as pessoas acham que a confusão ocorre então assim vamos vamos vamos combinar aqui o nosso nosso
hábito eu eu vi o André falando sobre isso eu achei interessante nosso hábito é de é de centrar na pessoa tudo que a gente faz porque é uma opção de vida você de família né Eu não tô dizendo querendo dizer que é uma coisa heróica uma opção de vida que a gente tem que ir feliz para casa é isso que eu tô querendo dizer E quando a gente aplica vive né vivencia o método centrado na pessoa a gente os pacientes vão perceber Nós também nós vão ficar mais satisfeitos vamos para casa mais satisfeito com o
nosso trabalho E então acho que a grande confusão é assim pô chegou uma pessoa Ali que fala para mim no consultório doutor eu tenho preciso de uma atestado eu preciso de um de um exame de uma receita porque eu tenho que ir pro trabalho Senão eu perco o emprego caramba é é plenamente concebível se você tem uma longitudinalidade de cuidado com essa pessoa então se você olhar fizer o reporte tirar uma fotografia daquela consulta Pô Marcelo foi um desastre ali porque ele deu a receita e mandou a pessoa embora mas a gente tem que sempre
olhar o contexto Então acho que às vezes acontece essa confusão que por exemplo até pode acontecer aconteceu comigo como residente né nos primeiros momento do vou citar aqui meu meu preceptor né E as minhas meus preceptores mar Tavares né e a SIDA né a Maria Aparecida e ahes atendem muito rápido né Depois que eu fui entender p a SIDA ficou 35 anos na mesma comunidade aí né então assim a pessoa que vê só vai entender errado o tempo inteiro é centrado na pessoa inclusive naquele momento difícil que a pessoa tinha pouco tempo né para uma
interação então eu eu acho eu assim com certeza gente não tem como como não centrar na pessoa a partir do momento que você adota M então é alguma coisa mal adaptada eu acho tem que entender a longitudinalidade do Cuidado se for só pela fotografia Quantas coisas quantas imagens que a gente tem de fotografia né isso acontece muito em fake News em rede social que a gente já interpreta o contexto né então iso é uma confusão do tempo moderno Olha o filme né então acho que às vezes dentes pedir seja compreensivo com seus preceptores né percebendo
aí que tem uma logitudinal dade de cuidado né um um um uma relação de mais tempo é isso acho que questão do de ir feliz para casa é muito disso né Obrigada Dala eh acho que você colocou muito bem aí o que a in perguntou é um ume Grande Desafio né quando a gente fala em relação ao tempo de consulta e centrar o cuidado na pessoa mas eu penso exatamente como você bem compartilhou eh quando você centra na pessoa o tempo ele vai caminhar conforme a gente necessita né Eh a gente vincula ou a gente
pactua com aquele paciente a necessidade dele naquele momento eh em que ele está em nossa frente né E nós como médicos de família e comunidade a gente tem essas ferr esses princípios né tanto os atributos da atenção primária quanto eh os princípios do SUS né da longitudinalidade da integralidade que nos viabilizam muito centrar o cuidado na pessoa eh Dala eu vou aqui compartilhar contigo eh uma pergunta do Adriano Estênio ele fala assim Existe alguma forma alguma ferramenta perdão que nos Oriente na aplicação do método Clínico centrado na pessoa alguma ferramenta que Oriente o modo da
escrita né do mccp é eu não sei se eu entendi muito bem mas vocês podem me ajudar né a responder mas eh eu minha sugestão é ler o livro né ler o livro e vejo o filme né acho que é assim eu vi não sei alguém comentou num desses grupos aí que estimulava que os residentes eh lessem o livro né Eh aí estamos falando do livro de referência da churt agora na questão da escrita se é que eu entendi eh eu recomendaria o livro talvez não traga isso tão forte precisa de outros textos né que
é o registro médico orientado pro problema ele foi eh ele foi eh apelidado de Swap né Swap na verdade é uma parte né Eh então o registro médico orientado problema nem foi criado para para médicos de família né então eu acho que o é o é o a forma mais adequada de registrar a consulta que a gente faz porque ela traz o subjetivo né do s as questões objetivas que a gente vê né a o aspecto né o a percepção que a gente tem do problema e o plano de cuidado plano de cuidado pode colocar
inclusive que eu preciso estudar mais sobre métod Clínico centrado na pessoa né parece uma coisa bizarra né você colocar no prontuário que você tem que estudar mais sobre um determinado assunto então eu acho que el te dá mais maleabilidade e temos que lembrar também da classificação do ictc a classificação internacional de cuidados primários de ção primária que é pouco né um pouco ser Generoso diferente do cit né então livro né Acho que o livro traz ali o o o roteiro eh não é uma coisa eh rígida não pode ser um grilhão ali um negócio para
te você ficar ali olhando no livro ó agora é o componente um componente dois não é bem assim é um roteiro né uma orientação e o registro eu diria que precisa ler mais sobre registro médico orientado problemas que cabe bem para esse para essa prática se você me permite Dala eh eu queria até complementar um pouco acho que também eh Há também um algumas ferramentas que podem ser até um pouco mais objetivas eh que seria por exemplo né a gente se guiar pela aquela consulta em sete passos acho que a gente pode também nos auxiliar
a a centralizar o cuidado na pessoa e estabelecer uma estrutura de consulta mais voltada para pessoa e também tem o guia né o calgary Cambridge né que é um um um guia de de consulta médico modificado com muita habilidade de comunicação né ele estabelece uma forma de estrutura eh de consulta voltado pra pessoa ele fala eh sobre o CF ele traz a questão dos sentimentos das das ideias da funcionalidade das expectativas daquele paciente eh como você estabelece um bom agendamento Então acho que também eu eu indicaria aí para complementar aí o que você falou eh
essas duas vias aí que são bem bem práticas assim pra gente que na tá na atenção primária à saúde de fazer uma consulta centrada na pessoa eh D tem mais uma pergunta aqui você quer compartilhar com ele Ines a pergunta da Priscila Compartilha sim compartilhe sim eh eu acho que o Adrian tava mais preocupado com registro né Eu acho que o Swap é uma boa dica né subjetivo objetivo é aquilo que a gente pensa e o plano de cuidado acho que ele ele vai bem e eu tenho me sentido muito livre para escrever Santuário algumas
coisas de uma forma não tão categóricas assim como a gente aprendeu às vezes na faculdade né então eu tenho me sentindo mais livre porque a gente vai falar de sentimentos da pessoa né O que que ela se sente como ela se sente mas vamos lá que a gente também já tá aí às 20 horas a Priscila Santos eh Pergunta assim uma vez centrado na pessoa precisamos entender que embora método não é algo engessado então é possível irmos ampliando a aplicação consulta a consulta a cada retorno do paciente ampliando e auxiliando o paciente em seu autoconhecimento
faz sentido isso ou de fato Precisamos ser fechados em uma única consulta Ah já respondeu né tá perfeito aí acho que ela já deu a resposta aqui é um amadurecimento né que a gente vai tendo ao longo do tempo perfeito precisa acho que não é nem a pergunta a pergunta já tá trazendo a resposta Costa ali eh E assim se o método tivesse pronto ele não estaria na quarta Edição né então sempre tem alguma novidade método que fica cristalizado eh ele tem algum problema então ele precisa beber de novas fontes até porque se ele é
centrado na pessoa e a gente vê o mundo dinâmico em transformação essas relações dentro de de consultório de visita domiciliada prática Clínica ele vai mudando também tem que ser dinâmico né mas a gente precisa ter a base que o acho que não é um sentido de ser engessado ser uma cartilha né Eh pra gente poder adaptando conforme a a nossa realidade de usar um ou outro essa maleabilidade Relaxa acho que começa a aplicar começa a usar no teu dia a dia que você vai tá tá no caminho certo Ali você vai perceber que essas possibilidades
elas vão elas são surpreendentes né confiar nas pessoas é assim eh é é importantíssimo essa relação de confiança não só de empatia né pior Talvez o sentimento que não seja muito bom é ter pena né ter dó Acho que são coisas que a gente eh não vai vai se mobilizar e não vai trazer muita coisa então se essa entrada na pessoa a gente precisa ter uma relação de confiança Então nós vamos mostrar o caminho né Acho que como como método sistematizado ele é muito bonito mas eh eu eu lê o livro porque tem histórias interessantes
não são casos clínicos são situações de vida né então tem muitos exemplos ali que não dá tempo da gente falar todos os nossos também né mas que e uma uma sugestão que eu ia dar eh a gente tem a medicina baseada na narrativa Ricardo Donato Rodrigues né que eu admiro muito né Nós admiramos eh professor da eg né A parte boa do currículo ele é casado com a Inês né Eh mas o Ricardo sempre fala da medicina baseada em narrativa né então eu eu sugiro assim escrevam né Eu Eu Mesmo tenho um caderninho de papel
mesu eu escrevo os casos situações que eu me deparo e a gente eu vou vendo meu amadurecimento ao longo de 30 anos né como médico então faça o mesmo eh O que que você fez como é que foi a tua dúvida a tua preocupação e conversa eh nossa especialidade Nossa prática ela enriquece quando a gente conversa não tem vergonha de ter dúvida de conversar com co pô tá difícil Aquele caso não é a conduta é não é o remédio que eu vou dar mas como que eu abordo melhor como é que eu posso melhorar o
que que me escapou Qual é a agenda oculta que eu não vi né O que que eu não percebi e às vezes um colega né uma pessoa pode não ser o precor Mas é pro resto da vida a gente precisa conversar né Eh com alguém para poder evoluir Parabéns está no caminho tá no nosso caminho estamos junto tem certeza que todos que estão nessa aula est estamos junto aí para melhorar o metod Amanda eu acho que a outra você Talvez possa ajudar a responder né né porque aonde eu saiba não ten livro mas enfim mas
eu queria comentar Dala que eu que eu aprendi uma coisa que você ser muito especial hoje porque a gente sempre fala assim pras pessoas treinarem né só treinando método que a gente vai criando expertiz né você deu uma dica hoje que só o bom a pessoa que toca bem violino é que consegue improvisar bem no violino né quem toca bem piano e consegue então a gente precisa treinar mesmo treinar mesmo e daqui a pouco a gente tá em improvisando no no sentido assim de tá tendo mais facilidade de identificar que componente numa consulta é mais
importante se meu tempo é curto que que eu tô precisando naquele momento e contando com a longit finalidade aí para prosseguir quer falar da Beatriz Amanda Ah sim eh então a Beatriz deixa eu ver aqui a Beatriz Assis ela pergunta né tenho dúvida sobre o guia ele se encaixa em em qual teoria Em que em que livro posso encontrá o guia se você digitar no prio Google vai aparecer o pdf dele né como você pode segui-lo como você pode aplicá-lo e ele é encaixa justamente no método centrado na pessoa assim como a consulta em sete
passos né favorece você a a estabelecer até o seu raciocínio Clínico conforme a o paciente traz para você né e não que você gostaria que ele trouxesse né ele permite que o paciente você vai guiar sua consulta por perguntas inicialmente abertas você vai estabelecer um agendamento de consulta com esse paciente você estabelece um plano de cuidado compartilhado com esse paciente esse guia tá disponibilizado aí facilmente eh no Google só digitar que vai aparecer você aí tem até um artigo se eu não me engano né Eh que discute sobre habilidade de comunicação e cita esse guia
eh mas eh é fácil a disponibilidade dele vou complementar aqui o o livro também do Vitor Ramos que a gente teve sorte de conhecer Professor português né Clínico professor ele também tá disponível em PDF na talvez digitando igual Amanda falou n hoje facilidade né se encontra PDF muito interessante Traz umas histórias muito curiosas assim e o a consulta em sete passos né Eu só diria uma coisa assim a gente evitar de cair aí naquela coisa de checklist né porque o calgary Cambridge também ele tem tem assim um um roteiro né simplificado Mas lembra o seguinte
ele foi escrito numa outra língua foi validado em português mas ele tem a descrição É ISO que a Amanda chamou a atenção assim Leiam os artigos né os livros de referência eh são vários né mas pra gente não ficar somente Olha eu tô com uma tabelinha aqui para marcar um X que é como que a gente vê né o calgary Cambridge mas para entender descrição de cada item né como que ele se aplica à nossa realidade senão fica igual acho que foi a Priscila né que falou da questão de ser engessado a gente fica ali
como um protocolo marcando o x né tem que tomar esse cuidado que depois de um tempo quando a gente já tem assim aquilo de forma medular né a gente já consiga saber o que que o que que tá significando aquele item né porque sen não corre muito risco de ficar ficar protocolado mas não foi isso que a Amanda falou o contrário pega o livro pega o artigo tem muito material interessante aí analisando estudando né Eh sobre a aplicação do método né isso até porque é é só uma forma de te ajudar não é de robotizar
a consulta e a consulta também ela não segue um padrão você não sabe como o paciente vai chegar falando as coisas né então você vai encaixando os elementos do guia se você quiser na consulta o importante é manter centrado na pessoa e não médico centrado né então acho que é isso né gente eh já fomos eu eu aproveito esse momento aqui para convidar a todos no pro dia 3 de abril acho que é o nosso próximo sbmf semens n dia 3 de abril Salv engano Na próxima quarta-feira a gente vai ter é um caso Clínico
nós vamos ter uma convidada que é a Ana Paula que é da federal de peló ela vai est aqui com a Geovana com Ricardo e meus colegas aqui também de diretoria para compartilhar um caso Clínico aqui com vocês então dia 3 de abril na próxima quarta-feira não percam o próximo sbmfc ensina Tá certo e não deixe de se inscrever no canal por favor gente Porque é importante aí até mesmo para vocês e principalmente para aqueles que estão contando com essa porcentagem aí eh das aulas Tá certo o Amanda e Marcelo o Barley mandou um texto
dois textos aqui um pouquinho grandes né e com mas as perguntas né que ele cita ao final Eu acho que o Dalla Já respondeu já comentou né Eh ele Pergunta assim Como é possível implementar os princípios do mccp no âmbito do SUS considerando as especificidade desse sistema com uma grande pressão assistencial necessidade de consultas das de modo a não comprometer as etapas fundamentais desse método né especificamente Como podemos assegurar a aplicação efetiva das práticas de entendimento holístico em um ambiente frequentemente exige decisões rápidas e eficientes no manejo de uma vasta gama de condições de saúde
essa pergunta reflete a complexidade adaptar o modelo ideal de atendimento realidade operacional do SUS Desafiando os profissionais de saúde particularmente médicos fam comunidade ar equilíbrio entre eficiência assistencial e prática você quer Quer comentar mais alguma alguma eu acho que a gente respondeu né é o é o eh questão de tempo 2 minutos de escuta no total de 12 minutos né com o método é possível aplicar né mas precisa combinar bem isso com a equipe o universo conspira contra né ser centrado na pessoa mas quando os nossos e é muito comum acredito que com vocês aconteça
a gente acaba virando médico do pessoal da equipe né eles querem uma consulta centrada na pessoa eles não querem uma consulta eh de de má qualidade né então nos pros familiares eles querem que a gente aja como médico de família isso é isso é muito frequente então eh a gente precisa trazer as pessoas para Olha a qualidade de uma consulta de 12 minutos né não é um tempo tão grande assim mas ela ela pode assim não pode ter interrupções né e eu eu acho que um grande ponto né o valei no SUS assim eu uma
vez eu contabilizei 21 interrupções não tem quem consiga se concentrar numa consulta né então precisa respeitar o ambiente o espaço da pessoa e organizar a agenda né Amanda falou um pouco sobre isso né da da de alguns métodos próprio cgar Cambridge ajuda a gente a a porque não não é só o momento da consulta né é todo entorno então a gente não pode negar tem que conversar com a equipe tem eh colocar na agenda tem um amigo meu Marcelo Demas nosso amigo ele falava assim você tem umas coisas que são mantras né tipo mand você
repete repete repete mostra repete de novo então não é muito simples né essa demanda assistencial tem um porquê nós temos uma cobertura extremamente alta e isso é um problema crítico de gestão que a gente precisa trazer isso à tona estamos com conferência de gestão do trabalho e educação permanente aí é o momento da gente se se envolver politicamente e colocar essa cobertura ela é Insana pras pessoas e pros profissionais né então é possível 12 minutos é mas a gente precisa resolver outros problemas eu concordo plenamente contigo né não tô aqui trazendo nenhuma solução mágica não
também sofro com isso mas a gente tá junto para achar essa essa essas soluções esses caminhos era isso acho que já deu deu tempo aqui e vamos para eh até a próxima aí Obrigado aí pessoal é isso mesmo muito obrigada como você começou d a gente termina né é importante a vontade de mudar né é decisão de mudar melhor dizendo né mudar o meu modo de entender o meu modo de fazer eu acho que é assim que a gente começa é assim que a gente tem que caminhar então Dala muito obrigada pela tua participação Amanda
desculpe o atraso mais uma vez da Miss glon obrigada também a todo mundo aí que que assistiu e a próxima a próxima quarta manda já deu a dica participem que vai ser muito legal também D muito bom tchau gente boa noite boa noite Obrigadão D Obrigadão inê e nos vemos aí quarta-feira saúde para todos todas valeu próx abraço obrigada a todos que participaram tchau tchau gente