Introdução ao Hartog

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Bia Olinto
Video Transcript:
Oi bom dia boa tarde boa noite hoje vamos fazer uma rápida conversa sobre François hartog e as suas e as suas contribuições para a teoria da história vou me concentração muitas contribuições do ar Todd Vou me concentrar no dia de hoje na concepção no instrumento de pesquisa denominada por ele regimes de historicidade vou me basear para essa aula na entrevista né que é texto obrigatório de vocês a entrevista feita pela Marisa Romero né professor da PUC São Paulo com François hartog em 2015 e que está publicada na revista brasileira de História volume 3570 eu vou
me basear nessa entrevista dialogando com o regime de historicidade e dialogando com evidências da história tá vamos conversar sobre essas três textos um texto é uma entrevista e dois livros se você ficar mente Mas vai ser uma visão geral ta de apresentação é bom o que que é importante a gente destacar a partir primeiro da entrevista é a Marisa Romero destaca que o hartog ele vai ser né um professor da escola de Altos estudos sociais Então você sabe que ele é um Historiador francês vinculado a toda aquela perspectiva historiográfica que a gente trabalhou né da
revista dos annales do debate da historiografia da historiografia francesa durante o século 20 é que nós discutimos contexto Revel Neto agora a partir dessa perspectiva de história cultural e a partir da leitura da obra do cozer like né que nós trabalhamos na aula passada o hartog vai construir a ideia de regimes de historicidade Vamos pensar um pouco sobre o que que ele está falando quando ele trabalha com essa ideia de regimes felicidade seguindo o texto aqui é o regime de felicidade em cima dele pensar as formas que o tempo histórico assumem em uma dada sociedade
então ele vai dizer que a influência da ideia dele veio o primeiro pelo Marshall sahlins Williams de história que analisando a concepção de história né da população na Polinésia o e o e o ar pode estava com ele né Ana na Polinésia no Pacífico ele reparou que eles tinham a concepção de história que eroica né É eles produziam uma história em que o passado dos heróis ensinava não era recontado no presente ele vai dizer Puxa não se a gente consegue construir esse distanciamento em relação ao tempo histórico das populações Polinésia a gente não conseguiria olhar
né contra o logia né como Sales a gente não conseguirem olhar com esse distanciamento também como se constrói o tempo histórico no acidente e aí que ele vai encontrar o coselli como a gente já viu né a ideia dos paradigmas história né É aquela ideia do espaço de experiência ou seja o passado no presente e do Horizonte de expectativa é o futuro que você está projetando no teu presente e a partir dessa leitura então ele vai e essa ideia do regime de historicidade né tempo tendo claro que eu tive Felicidade é um tipo de alvo
weberiano Ou seja é uma um construto teórico abstrato que você vai aplicar sobre o teu material empírico para perceber como em um determinado conjunto documental se você tá pesquisando passado presente e futuro são articulados naquelas fontes e consequentemente Você tem uma ideia né das relações entre o espaço de experiência o que do passado está sendo retomada aquele presente e o horizonte expectativa ou seja o que do Futuro Está sendo planejado pensado naquele momento e dessa atenção né Você tem o tempo histórico dessa atenção você tem um regime né de felicidade deve regime é a ideia
das regras das normas que organizam uma historicidade e num determinado momento tão bom no regime de historicidade que vocês também tem capítulos obrigatórios eleito e lá no mudo é ele vai perceber é um livro de 2003 não é comprefacil acrescentando a ele em 2008 é essa entrevista de 2015 você vai perceber que ele vai retomar o consegue fazer hoje nós temos então o paradigma moderno de história essa história ou seja o regime moderno história que é a vestir né a bexiga que a gente estudou com coselli essa história é teleológica construída a partir do final
do século 18 no acidente história teleológica que cuidava da Nação né que eu tinha um grande Sujeito da história do Estado Nacional fumava de forma teleológica arruma um futuro já falamos nas últimas aulas né É você agir empresa no presente em nome desse futuro né já vimos isso no Marxismo regando conte é esse é o nosso bom e velho paradigma moderno de história bom esse paradinho que reinou no ocidente por há muitos anos Neide pelo menos 1789 a1989 segundo nosso amigo closely e ele vai estar em crise a partir dos anos 70 a gente percebe
essa crise no ocidente desse tipo desse regime de historicidade é a partir dos anos 70 com a crise do petróleo ele começa a perceber que já no frio do petróleo o ocidente para de planejar o futuro de agir no presente em nome do futuro e começa a construir uma discursividade de um futuro catástrofe principalmente aí a né a pedra em cima do domínio do Para de mudar de história da guia é 89 né com a queda do muro de Berlim com o fim da União Soviética onde aquele futuro glorioso né do socialismo real é é
destruído e aí vamos ver a última teleologia progressiva média fizemos a o materialismo histórico traz dentro dele a temporalidade burguesa progressiva fizemos essa crítica condemge me é e a partir daí então o futuro se fecha o futuro não não lança mais luz nós vimos com coselli como na articulação do paradigma moderno de história dura no final do século 18 se dizia que o passado não lançava mais luz né no na história é mestra da vida né era o a experiência o passado o campo de experiência era longo era grande no presente e o passado eu
te ensinava Como agir no futuro porque o futuro seria a repetição do passado vemos toda vez conclusão é lic né Então se no final do século 18 nós fizemos o passado não lança mais luz no presente ao final do século 20 nós podemos resumir a desarticulação ou o fim do domínio do abacaxi do paradigma moderno de história Oi Futuro lança mais luz o futuro não é mais aquele local dois mil anos de felicidade o futuro a partir da crise do petróleo né e ao final do século 20 com a construção da ideia da ameaça da
catástrofe ambiental da catástrofe climática você começa a ver o futuro como um perigo um futuro como um álbum perigoso uma ameaça um futuro ameaçador então um regime de historicidade preso e no prefácio de 2008 Quando lembre-se que o ocidente em 2008 vive uma grande crise econômica que aqui no Brasil chegou só com marolinha né sentimos que a crise de Pois é mas o ocidente né os países centrais acidente foi desenvolvido sentir uma grande crise econômica e é quando o Aptoide escreve o novo prefácio regimes felicidade risole O Futuro Está ameaçador será nós estamos vivendo nesse
momento então início Século 21 o ator confirma a hipótese se nós temos tido um regime de historicidade a história é mestra da vida né que seria o passadismo dominando diferentes sociedades até o século 18 é a partir do final do século 18 o ocidente organismo novo regime de felicidade para ele né que já falamos que é um regime felicidade extremamente eurocêntrico imperialista né Depois vamos voltar a isso que é águia shift separar de uma moderna de história que era um futurismo Ou seja você agir no presente em nome de um futuro hartog então início Século
21 vendo que o regime moderno história não lança mais luz o futuro não lança mais luz o regime a 10 horas não responde mais não é mais o regime dominante no ocidente Ele pergunta e lança a hipótese estaremos então vivendo o novo regime de felicidade o regime de felicidade presente Santa É bom sim 2013 ele levanta essa hipótese nessa nessa entrevista 2015 eles Olha a minha hipótese parece para se verificando né Vivemos um novo regime de felicidade o presente esta né E como que ele aponta esse presentismo 70 não se planeja mais o futuro né
vejam como a gente vive Né desde 89 final do século 20 a gente vive no presente autossuficiente o que que a gente quer do Futuro A gente tem medo do futuro que possam futuro de cá pássaro estou falando isso agora no início da guerra da Ucrânia né que até o medo da catástrofe nuclear voltou né até onde vais conflito né voltou a sombra né da Guerra nuclear então o futuro catástrofe até se pensar isso né não tinha interpretar a guerra da Ucrânia é um regime localizado né Não como um conflito desculpa localizado e sim como
ameaça de uma guerra nuclear entra também né uma uma pista um indício para essa hipótese do presentismo então o futuro só consegue ser pensado como tu catástrofe ou ambiental ou climática né o de da Fome Mundial né Por causa da catástrofe climática e agora o retorno da grande catástrofe futura que se imaginava o final do século 20 a guerra nuclear né Então veja é esse futuro ameaçador é uma das características do presentismo então o você se fecharia no presente né porque o futuro seria uma ameaça E com isso desmantelar ia todos os projetos de planejamento
do futuro veja a isso se soma e por isso que ele mapeia isso no início dos anos 70 o início da organização e esse novo regime de felicidade o presente cita como neoliberalismo há 70 o neoliberalismo se expandir né Chile com cheiro na Inglaterra com a Tati a nos Estados Unidos com Ronald regan Jail o início dos anos 80 e assim né pelo acidente é o que é o neoliberalismo né eu aqui agora né o estado deixa livre o mercado não interfere mais o nome de um futuro da sua população como no estado de bem-estar
social então o que você tem seu o próprio neoliberalismo seria um um sistema econômico presente sexta né É o que mais que a gente vive a aceleração do regime de felicidade moderno com a gente viu no coselli aqui né que essa história que tem o sentido é um sentido que vai sempre pisando no acelerador cada vez você age mais no presente para acelerar chegada desse futuro de felicidade é esse isso era assim na história para de uma moderno e agora não agora está velocidade ela é extremamente acelerada Mas ela é também é fluida né Ela
é fluido é uma aceleração que basta a si mesmo é um futuro que já está no presente e agora esse presente no presentismo só quer se manter porque o futuro diferente não é mais o futuro melhor futuro diferente Agora você vê como ameaçador e ele vai dizer olha veja o mercado financeiro veja como ligado com o tempo do neoliberalismo o que que é o mercado financeiro é um tempo presente sexta instantâneo e é que se desfaça né E que satisfaz no instante está caindo dólar no outro instante um rumor já só do dólar tudo no
presente nada mais de projeção futuro fui projeção futuro outro exemplo que ele vai dar entrevista ao tempo das redes sociais né você posta uma frase pronto o mundo cai na sua cabeça mas daqui uma semana ninguém e vai sair terno lá se você botar as palavras do buscador né as palavras certas no buscador porém ninguém mais vai lembrar se não souber as palavras certas para te encontrar vejo uma outra coisa presente Visa a capacidade né Eu queria ele vai é uma solidariedade também imediata né Por exemplo a gente tava bem pouco tempo atrás chorando pelos
mortos da convite e agora embora convite continue mas está um pouco menos ameaçadora graça vacinação né se passou por para as vítimas das enchentes eu nem fui na Bahia primeiro São Paulo depois Petrópolis o grandes acho que aconteceu de novo em Petrópolis agora e agora a gente passou para guerra da Ucrânia Eu até vi no sensacionalista final de semana né Quer ver site de notícias de um irônicas né dizendo que o pessoal de Prudentópolis tá tendo que aprender o craniano para ver se as pessoas voltam sentir solidariedade por eles né o seu sol de Petrópolis
né aprendendo ucraniano para ver se as pessoas voltam a sentir solidariedade por ele é uma solidariedade imediata mas o fluido né vai passando de um para o outro e isso segundo a vitória é mais um indício ver se presentismo ou seja o tempo o regime historicidade presentismo você teria a pouca experiência e pouca expectativa você teria congelado no presente e nesse presente futuro e passado são constantemente citadas Mas a partir do presente então o que que você tem do passado você tem fragmentos descontextualizados vejo uma moda retrô vejo a moda retrô que ela é Ela
é uma citação do passado fora do seu contexto né beijo ou os usos públicos do passado feitos é por redes sociais por é influenciadores digitais é um passado fragmentado né é um passado fragmentado que paga citado infinitamente mas não Conquista alisado não analisado né são muitos discursos sobre o passado no presente mesmo né mas todos eles fragmentados e descontextualizados e o futuro o futuro é sempre uma tentativa o futuro ameaçador já falamos e quando você e no presente fazer alguma coisa nome do futuro é manter o teu presente é manter o teu presente né em
se manter vivo se manter empregado vejo na entrevista o ar todo vai dizer que a temporalidade do regime presentes a São várias temporalidades junto Porque por exemplo agora está vendo uma grande crise de refugiados de novo né todo ano a gente tem uma maior crise de refugiados Desde da segunda guerra mundial né tivemos conselhos né temos o tempo inteiro com as populações africanas tentando migrar de forma perigosa para a Europa devemos Afeganistão agora temos ao crane O que é o refugiado o refugiado uma pessoa cuja vida foi colocado em standy-by paralisado congelado sem passado porque
não sai mais na sua casa na sua terra ele é desse territorializado e sem futuro porque ele tem começar uma nova vida tudo foi Deixado Para Trás que deu refugiado é é é uma condição também presente nesta fazer mas teve refugiados Em outro momento mas havia um projeto para ele hoje não hoje você não tem projeto veja você vai ver fala dos problemas de imigração para o Brasil para ver no final do século 19 nesse século 20 você tinha um planejamento para esses Imigrantes né você tinha planejamento estatal Inclusive eu então de empresas privadas para
colonização para atividades econômicas hoje ou não Hoje o refugiado é uma situação diferente do Imigrante porque ele sai da sua terra é besta territorializado e ele ficou a vida congelada em standy-by no campo de refugiado sem o passado sem os seus vestígios que abandonou sua casa o seu território e sem futuro que ainda não se abriu a nova perspectiva de vida é outro outro exemplo desse tempo presentismo é o trabalho precarizado Nele até vai estar o Castro aqui o precariado o trabalho precarizado você tem todo ano a refazer refazer a sua vida né você não
tem carteira de trabalho para ter um futuro garantido né você não tem aposentadoria você não tem as leis trabalhistas você tá sempre veja o caso dos professores aqui no Paraná é o PSS na rede é o a situação de professor colaborador no ensino superior e o que que você tem todo ano um você tem que refazer o processo seletivo Às vezes você vai passar às vezes não vai passar às vezes vai passar em outra cidade então você se desloca Ah então você não consegue projetar o teu futuro porque você não sabe até quando vai estar
empregado e mesmo vai sair vai ser o funcionalismo público age no iniciativa privada a carteira de trabalho né O que é um mei é a precarização né a precarização do trabalho né você saiu seu próprio patrão em uma situação numa situação extremamente precarizada das relações de trabalho sem Seguridade Social Então veja o regime de historicidade ele é um instrumento de análise da tua documentação do teu material empírico que ele não é dado a priori os regimes de São José também não desaparecem com a gente falou no coselli né mestre da vida né o passado ensina
a gente encontra ele por aí e você vai analisar o material empírico que tiver utilizando Esse regime de felicidades é e o regime moderno de História o regime moderno de história ele tá por aí você encontra muitos discursos pois sobre o progresso por exemplo a destruição das terras indígenas né a liberação da mineração nas terras indígenas toda essa falta que o Brasil discute hoje né é aumentar a zonas de desmatamento legal legalizar o que é legal até ontem né para poder de matar isso tudo é feito em nome do Progresso progresso econômico né então o
o paradigma futurista né o regime futurista a deixei se você entende encontra por aí sim esse tempo progressivo para história mas também você encontra esse novo regime de felicidade que era hipóteses é o início do Século 21 na obra regimes de historicidade e que agora parece haver muitos indícios que existe né E que ele está se consolidando no ocidente onde então passado e são citados constantemente no passado e futuro são citados constantemente no presente mas de forma fragmentada né ele vai apontar que esses múltiplos discursos que sobre o passado que tem um regime que atuam
no presente do regime presentes tanta né é demonstro isso essa citação constante do passado ver se passado fragmentado e aí ele dizia ela o regime presente cita que a o estatuto da história como conhecimento verdadeiro é questionado né porque porque o que entrou em crise foi a o paradigma moderno de história aquela história do Estado Nacional rumando Para o Futuro progressivo quando esse modelo de história que foi o dominante durante 200 anos é entra em crise porque o próprio paradigma né é moderno história tá bom então h-shift entrou em crise todo estatuto de conhecimento verdadeiro
da história é criticado é posto em dúvida né mas segundo o nosso amigo hartog e o que está em crise é um paradigma de história e não a história disciplina né é um paradigma de historicidade é um regime de felicidade com esse reflexo na produção do conhecimento histórico e que ele vai apontar toda aquela discussão do final do século 20 sobre a história ser ficção ou não vem exatamente como indício da crise da dia chefe agora o que nós precisamos fazer hoje é refletir historicamente refletir através dos procedimentos e metodologias da história disciplina da historiografia
sobre como se organiza a historicidade contemporânea da nossa sociedade né então a crítica águia chega acabou virando a crítica toda história ciência né mas hoje a história discipl o vô tem instrumentos para analisar exatamente essa crise e refletir que novo paradigma de felicidade é só se organizando outras tendências muito outra tendência muito importante do paradigma é presentes tá né do regime felicidade presente esta essa questão que a gente falou o dos diferentes discursos sobre o passado que dominam o espaço público e daí a gente te todo esse debate sobre a história pública essencial e importante
para a história dialogar dialogar né a gente não quer o monopólio como único saber sobre o passado não é isso né a história quer ser um dos discursos presentes na esfera pública né É para dialogar com esses outros saberes sobre o passado e esse outro discurso sobre o passado né pra gente então construir um espaço aberto democrático né reflexivo então ele vai apontar de uma das o presentismo é o espaço da testemunha né tanto nessa entrevista quanto no evidência da história né livro que eu recomendo a leitura tem um capítulo que é essencial que o
capítulo 5 a testemunha eo Historiador né mostrando Então como ao final do século 20 é a testemunha ganhou espaço público ele vai dizer até que é o gênero literário do do final do século 20 e início do Século 21 é o depoimento testemunhal primeiro né porque a testemunha memória é a única garantia que algo realmente aconteceu né é a nossa fonte é a fonte para a história testemunha é uma memória a memória fonte para o historiador né É E a testemunha é é muito importante para você poder fazer uma política de justa memória e fechar
esse passado de injustiças né e de capaz também né de grandes genocídios né É bom então a política de justa memória exige o discurso da Testemunha esse discurso toma o espaço público porém né é um discurso diferente do discurso de historiador a testemunha e ele trabalha muito bem é uma arte né ele viu a verdade ele viu a verdade a sua verdade né é o historiador desde o início da palavra tem que ouvir os dois lados né o historiador é sempre o discurso que escuta os dois lados é sempre um discurso de sacralizante né enquanto
que a testemunha não a testemunha É exatamente esse testemunho de memória que faz com que você possa atualizar esse passado que possa você promover o mas Justiça né Justiça no sentido jurídico desse passado sobre esse passado a questão dos crimes cometidos no passado quem são essenciais a gente discutiu em outras aulas a partir do lembrando você do Ricardo né é para você construir a democracia nela última obra do requer a memória a história o esquecimento memória nossa fonte a garantia que aconteceu a história é a historiografia né esse produto procedimento rigoroso né É sobre esses
vestígios do passado produzir um discurso crítico e após isso né Você pode ter o esquecimento Ou seja a reconstrução de uma paz social de impacto social mas só após é você construirá justa a memória por isso que ele vai falar inclusive na entrevista e do das comissões da Verdade né da África do Sul da Argentina e como o Brasil foi o último país a construir uma Comissão da Verdade somente em 2011 e como ela foi desmantelado pelo atual governo faz com que a gente não consiga resolver os crimes do passado e a partir disso a
partir da justa memória você poder esquecer após a justiça né E aí construir um novo pacto democrático para sustentar a sociedade né esse é um trabalho e aí ele vai dar o Brasil que é seu país do Futuro desde o século 19 e para ter futuro a gente precisa fazer esse trabalho da memória então vejam o passado é constantemente citado no presente mas é esse passado descontextualizados o testemunho é um discurso extremamente importante do presente é a garantia que algo aconteceu é a base do nosso conhecimento porém não pode se misturar com conhecer com discurso
do Historiador né não pó o discurso dos oradores esse discurso que busca uma verdade sobre o passado esse discurso que é crítico esse discurso que escuta todos os lados né é ele é rigoroso né Ela é rigoroso e mais Modesto do que o da Testemunha o cartório e também vai falar no no evidência da história sobre essa competição entre vítimas que se estabelece a partir do final do século segunda metade do século 20 né que cada grupo vai construir o seu discurso de vítima e vai buscar um espaço público para reparação do que sofreu né
que é esse esse esse discurso esse uso do passado né é uma das características também do presentismo e eu quero destacar aqui que ele ainda vai apontar né então eu falei para vocês da compaixão né esse preciso é um são discursos que fragmentam o passado no presente e que buscam a compaixão a empatia né Uma emoção instantânea mas do mesmo jeito que provoca esse emoção instantânea rapidamente eu esquecido assim como eu falei das dos meios de comunicação de massa e as redes sociais que ficam pulando de uma de uma tragédia para outra né E aí
a gente se diferencia disso né o historiador continua tendo que fazer esse esse conhecimento que parte do seu lugar social que o qual formato né é o formato como Historiador e que e vai usar quivos com seus procedimentos e constrói uma pequena narrativa histórica né uma pequena narrativa é só uma a modesta na verdade limitada mais uma verdade rigorosa é uma verdade a partir do seu lugar de falar mais rigorosa né ele então ele apresenta essas características né como é mais indícios que a hipótese que ele levantou em 2013 no regime de historicidade ele pode
estar sendo verificada Ou seja que nós temos um novo regime o regime presente esta né é organizando o nosso viver histórico nossa a nossa articulação entre passado presente e futuro
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