estou doente doente do hospital sofrendo de y a trilha mental haldol o rohypnol o meu brasília na meio médio não sabe me fazer um cara normal ao dó rohypnol o meu brasil na chave e erva doce e camomila eu sou um cara normal asfixiado conhecem isso que eu cantei quem conhece diga por favor o que é quem canta harmonia enlouquece exatamente é que é um grupo criado no estado do rio de janeiro no rio como o terapeuta daniel dantas e que é um grupo que é o trabalho dele muitas vezes surgia de composições do músico
o terapeuta escutando que a pessoa falava em sua fase é um camarada saiu do consultório e falou a gente não sabe fazer um cara normal ainda notou que acho que essa frase era um ouro e daí compôs músicas outras são outras pessoas que compõem e enfim como harmonia enlouquece como cancioneiro do bug vários outros grupos aparecem no cenário é da saúde mental da reforma psiquiátrica com uma força com uma importância enorme e aí eu sou musicoterapeuta que acompanha o trabalho dos músicos terapeutas o presidente da associação de musicoterapia do rio de janeiro bia vice presidente
biya sales nem estamos assim naná na o acompanhamento do que acontece na musicoterapia ea é o que se percebe é o seguinte com a reforma se propõe é algo muito interessante o que é de conhecimento que pode surgir de novo nessa interligação diferente nessa nova percepção da loucura que práticas que podem podem ser surgir desse novo modo de disse lidar com a loucura ok pode no seu modo tão novo mas é novo pode ser que não não não não se apropria de toda sua potência de de transgressão mas se apropria né porque muitos de nós
nem pode imaginar como era antes da reforma a maioria talvez não tenha nascido mas o que era o manicômio ea força da luta antimanicomial ela está aqui presente ai k de aluno responde não aqui [Música] pois é uma queda de 7 enquanto não enxergando adianta aqui é bom então numa boa numa boa por favor mas você conseguiu ótimo a musicoterapia ela é uma clínica feita na arte o que brincar e o que acontece com a arte é eu gosto muito da percepção avalia se eu sou eu consigo você me deu à knoc a o beleza
eo guarda redes tem uma uma percepção muito interessante que a arte à propriedade da arte é conservar afectos ela conserva afectos e percebe todos o compositor trabalha com isso quando ele compõe o artista trabalha com isso quando ele compõe por exemplo diz aí uma canção que vocês gostam de cantar a ária andar os quitutes que ai ai meu deus eu sei que a vida devia ser bem melhores será mas isso não impede que ele repita a unita é bonito telefone toque seja repararam o trágico dessa música mas tem um trágico é ea vida o que
é de calamar mão ela é alegria é uma doce ilusão o que ela é a moça diz que não gosta da vida a outra essa música é de uma tragédia imensa mas ela também é tão tarde que tragara que terá que conquistar essa é a possibilidade da potência da música porque ela afeta ela tá ali e como eu sou afetado aí é um problema meu aí o efeito disso dessa feita ação dessa percepção que está incluída na obra de arte eu vou dizer aqui comigo como vai ser e olha que interessante o artista isso é
o de resgatar que fala o artista ao lidar com materiais sensíveis neles encharca percebe todos e afectos que irão provocar novos afectos e percebe se então por exemplo eu vou falar da música a gente mas teve qualquer obra de arte então por exemplo se você é é vai a um carnaval em olinda seja foram quando começa o o pernambucano a equipe a nossa assim ele tem uma vivência com aquele aquela sonoridade que encharca alma dele de uma maneira própria mas que está ali no som porque se não foram um instrumento de sopro muito bem tocado
não acontece nada mas quando é aquele instrumento potente e é muito diferente por exemplo de nós que somos cariocas que segunda tuk tuks que tudo escrito lá é aquele sopro maravilhoso rasgando o espaço e trazendo que vivências pessoais que lembranças não são ingênuos não são boas não são ruins cada um vai ter ali naquela vivência do modo que é afetado a sua própria percepção reconstrução do mundo invenção aí aí é que a gente vai ver que como trabalhamos nesta sensação vibração fios de memória emoção movimentos provocados pela vinculação afetiva que a música ou c ou
seus elementos provocam e aí produzem pessoas e coletivos a musicoterapia ela não produz arte quem já viu uma sessão de musicoterapia pode falar isso a gente bagunça é aquela eu trabalhei muitos anos na casa ronald mcdonald com as crianças com câncer o pessoal falava lá isso aquela bagunça terapia a verdade porque o resultado não é nada harmônico o resultado não é arte não precisa ser a arte mas o que leva aquilo que afeta a pessoa para ela pegar 11 um tambor e tá tocar tocar tocar tocar é foi afetado pela sonoridade pela vivência pela música
pela cultura então ali nós recolhemos aquela série de emoções e podemos ajudar a dar uma forma expressiva a daruma uma forma de de ritmo de harmonia não é e aí o que vai acontecer a música como obra de arte afeta as pessoas e mesmo que eu não esteja trabalhando como musicoterapeuta nós que somos profissionais de saúde temos que entender isso que a música festa e não tem música ingênua não tem música que vai fazer bem para todos porque nessa no modo que ela nos afeta vai ser também cultural pessoal familiar não é eu me lembro
muito que na minha infância eu tinha 9 anos eu estava numa festa de são joão no interior do estado do rio de janeiro e pela primeira vez eu ouvi no alto falante da festa junina ele teixeirinha tocando cantando churrasquinho de mães é que isso o maior golpe do mundo que eu tive na minha vida foi quando com nove anos eu tinha 9 anos perdi minha mãe querida eu está estarrecida morreu queimada no fogo morte triste dolorida pra mim essa é uma das músicas mais triste que eu conheço é claro que todo mundo rir dela porque
ela é tão trágica que não existe é uma fábula pra mim até hoje nunca tomtom porque é esse o afeto que me comove pra outro é outra coisa se eu estou levando uma música que eu que escolho eu escolhi essa música gente a linha dessa muda viver e não ter a vergonha e aí o outro vai começa a chorar o outro vai falou bem essa música eu falo mas o que o outro não tem muito bem compreensão da importância da música popular tem sim ele compreende muito incompreendida mesmo drama da vida dele dá dá dá
dá dá expressão dele pra falar não gosto dessa música não é porque na afetação a gente não controla vamos ver se a gente controla uma coisa aqui é a arte só pode viver criando novos percebe que os novos afectos desvios retornos linhas de partilha mudanças de níveis e de escalas e é essa o resultado da gente poder trabalhar com obras de arte porque ela vai criar desvios em mim ela vai criar novos caminhos comigo não é ela vai poder estar de uma forma coletiva que é genial e ela vai poder também ser individualizada eu posso
estar compartilhando a mesma música com todo mundo e pra mim ela tá sendo própria porque ela vai me afetar e eu vou mudar transformar com essa afetação que eu tenho é que a obra de arte faz comigo a musicoterapia essa clínica estabelecida na arte porque é uma arte da música eu trouxe aqui uma imagem pra vocês que na verdade que linda não dá nem pra ver tudo eh eh eh aqui é um é o pessoal da saúde mental abrindo uma conferência que teve no rio sobre saúde e eles foram lá e tocaram esse outro é
um grupo que tem também no segundo que se chama agora não está funcionando pra lá de mil isso é os senhores e senhoras que iriam com depressão fazer uma uma consulta no médico médio receitava vai para o pra lá de mil e era com a musicoterapeuta mônica e é genial porque os idosos começaram a ter um comportamento cíclico emocional social muito diferente um dia um falou assim gente se contar nossa unidade aqui tá pra lá de mil e batizou o grupo com esse nome pra lá de mil muitas situações é é conflitantes foram resolvidos ali
por exemplo tinha um grupo que queria que cantar funk ali na zona portuária do rio portugueses é de família tradicional vai cantar funk essa música horrorosa até que uma resolveu vamos cantar aquela minha volta maluca minha volta maluca tanta coisa pra comprar ela comprou uma peruca minha volta maluca e aí todo mundo cantava henry por oportunidade de conversa sobre isso que direitos que eu tenho sendo idoso que eu posso fazer o que eu posso transformar eu tenho como é que eu digo para o meu neto eu posso comprar uma peruca com o meu dinheiro e
eles adoraram cantar funk não né minha volta é maluca aqui outro funk aqui eles não queriam cantar aquele lá que na cabeça sei lá qual é horroroso mas tem esse eu posso cantar eu fico contente não é esse é o próprio isso aqui é uma música terapeuta vocês estão vendo que linda que ela tá aqui ó ela tá perdendo uma criança entender a que coisa linda e isso aqui é um trabalho num inca que também a gente foi durante muitos anos o conservatório e tem a ver com humanização hospitalar só pra vocês verem que é
uma clínica estabelecida na arte como de diversas formas vamos go terapia a gente canta toca toca instrumentos improvisa compõem recria recriar a cantar uma música que já existe né e e pra mim se chama recriar porque ao cantar uma música que já exige ao tocar uma peça de piano que já existe eu nunca eu não sou só uma espectadora eu sou uma criadora na hora que eu canto na hora que eu canto a minha voz embarga eu nem eu nem me dou conta mas seu suspiro nem o ar falta e eu faço uma uma parada
e isso eu escuto de determinada maneira que a minha né então é muito curioso porque muitas vezes em sessões de musicoterapia cada um canta uma música por exemplo se apresentar aí chegou lá a décima pessoa falou a minha música é igual à dela eu não acredito nisso cantar sua música é tão curioso gente quer ver é não não eu vou fazer porque eu sei lá com a música é igual aqui né alguém canta meu coração não sei porque bate feliz outro canta meu coração não sei porque é a mesma música claro que uma vez eu
tive um cliente que cantou uma música que eu fiquei completamente abismada com a música que cantou porque ele era um homem de 30 e poucos anos se sentou abaixou a cabeça e começou a cantar mas eu não sou daqui marinheiro só eu não tenho amor e eu colho arregalavam igual que música é essa aqui eu conhecia não era aquela eu sou da bahia marinheiro só de são salvador muito diferente das possibilidades que ele estava fazendo ali pra mim não é então ele estava recriando e cada um mesmo outra mesmo no no ensaio que todo mundo
tem que fazer bacana no cancioneiros cada um recria a música para si nós também é é com poucos todos nós compomos e na saúde mental sofrimento psíquico compõe com uma riqueza enorme não sei se vocês conhecem a história dos cancioneiros daqui do ippub se conhece a origem dela andré era um estagiário musicoterapia há muito tempo e ele entrava pra fazer estágio na sessão de 15 ônibus que trazia mais vou chamar tradicional nem sei se a gente consegue chama de tradicional né a musicoterapia com o sofrimento psíquico mas ele ele passava em uma pessoa falou que
você é o cara lá da música nem sabe que eu tenho uma música de outro falava e eu tenho uma música e ele falou gente tanta gente tem música ele começou a recolher essas músicas agrafar musicalmente a mostrar essa sua música reúne as pessoas para cantar a música uns dos outros essa foi a origem dos cancioneiros do pub um grupo fantástico que vocês vão ter a oportunidade de escutar que não vão mesmo troféu espero espero no final porque na verdade é isso nem sabe lá os afectos que vão permear a aaa os cancioneiros e eles
é e assim eles foram compondo compondo e outros profissionais que o cancioneiro é composto pelos pelos usuários os profissionais psicólogos é é é estudante de enfermagem detalhe que sabe tocar que sabe cantar com o companheiro que tocam os actos que toca guitarra e o andré vai organizando tudo até hoje uma expressividade fantástica é improvisar é isso que a gente pode fazer todo mundo tem a capacidade de improvisar né então é por exemplo eu vou fazer uma coisa pelo seu espaço qualquer coisa com a voz de vocês tá eu vou fazer assim parir ar irará toda
comigo parir ar irará de novo parir ar irará ok no intervalo vocês vão falar o que quiser para ler o que você tá parir ar irará parir ar irará [Música] a parir ar irará parir ar irará [Música] todos nós podemos improvisar certamente a gente vai fazer uma improvisação coletiva pode ser muito engraçado mas vocês imaginam que não existe uma finalidade terapêutica né o que é que o outro vai poder tocar naquele instrumento cantar é colocar sua voz do jeito que ele quiser na hora que ele vai improvisar na hora que ele vai falar algo a
frase é dele e ele vai cantar essa frase eu como será que isso vai soar isso é uma possibilidade da musicoterapia instrumentos todo mundo toca é uma loucura né gente todo mundo tocando mas daqui a pouco as pessoas vão se organizando as pessoas vão conseguindo é é ter um curso sabe aquele que é o curso é isso então daqui a pouco tá todo mundo tocando muito doido mas o pulso vai se estabelecendo né o ritmo vai ficando claro né então isso a improvisar tocar instrumentos e cantar eu acho que se todo mundo sabe que é
também a gente pode atribuir a terapia foi aqui né gente que acertei o de lesão e fala uma coisa muito interessante e é uma é uma é uma concepção teórica bacana da gente eu adorei quando eu quando eu pude colocar essa a concepção dele de arte dentro do que eu via na musicoterapia principalmente numa musicoterapia que não é não é do ambulatório não é da dilma de uma pessoa que vem todo dia a sessão e e as coisas podem podem ir sendo conhecidas criadas em ampliadas por beleza ea música rizoma que resuma resume um caule
na biologia ele usou esse nome e é um caule que eles se ele não precisa de uma semente para ser plantada ele se espalha a grama rizoma morango rizoma banana eu sempre falo da banana porque eu achei fantástico descobriu banana rizoma porque pra mim banana é uma fruta deliciosa que era um milagre porque como é que não planta ela né a planta banana porque rizoma isso é vai lá por baixo da terra e nas bananeira essa ideia de resumo do the lazy do guarda he foram pra a vida resumo para eles né então assim as
coisas vão se espalhando ela não tem um núcleo como a gente pensava antes não é ele dizia que a gente pensava em árvore em árvore é um tronco dos galhos 4 galho mas não é assim a vida não é isso embora tenha árvore no resumo mais poeticamente lindo que eles falam na axila de uma árvore na se resolve então o que acontece com a música é romântica ela não vai ter um centro ela vai provocar em nós com a potência do afeto que a arte tem muitas coisas coceira dor de barriga emoção chorar sem saber
é vontade de dançar é um efeito muito importante da música que ela ela nos movimenta no cérebro a música resuma o centro da memória está do lado do centro da audição que todo lado sendo emoção e o cérebro o cérebro todos ilumina quando a pessoa canta quando a pessoa toca quando pessoas música então nesse caso vamos imaginar como é importante a música na sua característica de rizoma está na saúde mental porque aí não caracterizava ter a família tem a mãe que pode cantar tem um vizinho tem o açougueiro tem o diretor todo mundo pode estar
envolvido na experiência real mate cuca que afetação da música é provoca não outro lado a música também na concepção deles é ritornelo retorno é o seguinte o torneio o nome musical está a música quem estuda música sabe que existe uma coisa que me tornei ela que é o seguinte pra você repetir só que ninguém repete igual toda a repetição tem uma diferença dentro dela né então o o outra coisa que ele fala que é muito interessante com certeza do retorno quando você estabelece um território com afeto sai daquele território pelo afeto e volta para aquele
território territorializar desterritorializar reterritorialização então a música dessa capacidade de fazer ritornelo de formar território de sair do território né é a gente estava falando à medicação os músicos terapeutas do rio tem experiências muito curiosas para contar sobre essa possibilidade de não medicação e da do uso da música nós estamos no rio alguém aqui é do rio da cidade do rio de janeiro estamos com problemas não quando eu vi a rosana falava-se área de tão bom em são paulo aqui nós temos a temos o relato da cristiana brasil que a musicoterapeuta do da miriam makeba um
capital que droga um dia que não tinha nenhuma medicação não é porque uma pessoa que queria ou não queria tomar remédio ou não tinha e não tinha nem soro glicosado na unidade para fazer nada drama dramático aí chega uma pessoa sorteada querendo quebra tudo em uma hora ela falei parreira sanha que lhes é agora é parreira ançã e começa a cantar ponto ea mulher cantou com ela duas horas a equipe compadeceu-se trazer água ela não sabia mas o o o repertório já tinha acabado ela foi nos pátios com o spotify descobriu que tem uma repertório
bacana de umbanda aprendia cantava porque são melodias simples depois de duas horas ela conseguiu como a música com som com a cultura fazer uma contenção dessa mulher oi e isso é uma contenção dela aqui né maquiné e existem vários vários relatos assim né relato de que a pessoa chega não consegue conversar com ninguém da equipe musicoterapeuta vai lá com a capacidade que ele tem da comunicação não verbal era gerado a a ela é no julgado de antiga e começar a ajudar numa forma aquela expressão caótica mas toda expressão caótica ela tem ela tem uma organização
e tem uma organização musical como isso vai ser feito pode não ter uma retoma uma organização de sentidos óbvio mas da sonoridade ela tem uma organização então então olha que interessante que é a da pedrosa que é uma música o terapeuta que tem uma dissertação de mestrado linda que ela vai entender isso porque a música possibilita tanto efeito na saúde mental ea a a jogo andar que foi orientadora dela elas dizem o seguinte a música possibilita por meio das sensações despertadas a experiência de contato com estados e representados fornecendo a matéria prima para que novas
experiências e novos sentidos possam se estabelecer então na hora em que eu não consigo falar da minha experiência eu não eu estou tão envolvido em uma outra forma de comunicação que eu não consigo dizer a música porque ela não é quando eu falo naquela mesa ele contava histórias isso quer dizer tanta coisa que não quer dizer nem isso que eu tô falando pode ser várias coisas necessariamente ela não é nada e também seu só tóquio o secretário não deve rondar o nexo não quer dizer nada então essa possibilidade não ter uma representação é via direta
com a comunicação traz seu sofrimento psíquico traz ao sofredor uma uma potência de organização de comunicar de trazer para a daraa e é e pra jô novas memórias novas organizações psíquicas outras coisas em cima além das memórias traumáticas ela pode reorganizar o sujeito a ponto de outras histórias poderem ser contadas colchões então essa é uma das das bases teóricas da gente vê por que é importante a musicoterapia aí nessa história né da gente a gente produz sujeito bem gente aí eu digo o que há são clínica provocada pela música em musicoterapia produz subjetividade e é
essa produção é a sua principal usa dia porque eu dizer que eu estou produzindo subjetividade na hora que eu estou fazendo na seção de musicoterapia é usado pra caramba mas é real é real se eu tenho a minha escuta que eu vou clínica treinando musicoterapeuta que eu vou entender o sussurro que eu vou poder acompanhar o grito que eu vou poder fazer um silêncio estou produzindo forma de subjetivação de muita potência dentro de uma clínica que muitas vezes as pessoas não tem palavras para expressar se é a saúde mental ea produção de sujeira br o
que acontece com a saúde mental nós temos um movimento res institucionaliza sal né que ao construir um aparato assistencial para oferta de outra modalidade de assistência centrado no espaço no paciente inaugura um processo ético e estético de reconhecimento de novas situações que produzem novos sujeitos de direito e novos direitos para o sujeito se vocês sabem mas garante que fala ea música a musicoterapia as oficinas musicais eu vou dizer prestadas por uma por musicoterapeutas necessariamente não precisam ser o musicoterapeuta vai ter uma outra qualidade no atendimento mas a pessoa que fizer uma oficina também vai acolher
bastante bastante frutos ao fazer isso é e aí gente na atenção psicossocial a musicoterapia no rio trabalha em todos esses esses setores no capsi no capsi no capuz e de cada uma dessas da dessas diversas maneiras de se trabalhar é porque é diferente você trabalha com uma criança é diferente você trabalha no carro três num capital que droga mas o musicoterapeuta ali ele tem histórias é é impressionante dessa potência da música de produzir novas subjetividades nem de produzir outras coisas que podem vir através de do ritmo da harmonia do som da letra da música de
todas essas essas maneiras né é a uma alma eu gosto dos casos pelos causos a gente entende né muitas coisas e um dos causos lindos que existe na musicoterapia é um deles é não foi num carro se foi no consultório de uma música terapeutas trabalhando com crianças isso muitas vezes acontece há também fora fora do consultório é a menina tinha perdido a mãe tinha 9 9 a 12 anos e desde que a mãe faleceu ela ficou muda ela não falava mais e ela foi vários tipos de terapia não conseguiam fazer com que ela falasse foi
indicada por a musicoterapia bom musicoterapia ela pegou o xilofone sabe que achou o fone a pena todo sabe o que não sabe é preciso ter a obrigação de saber é ela ela ficava a sessão inteira numa determinada intervalo tatham tanto na sessão seguinte tanto e aí onde a musicoterapeuta aí eu digo isso que é deus que fala tanta gente que não tem porque ela fazer isso mas ela fez ela pegou como se fosse uma sessão só o que a menina fazia gente o que a menina cantava tantão tanta quando ela percebeu isso na outra sessão
ela a musicoterapeuta cantou pra ela como o bode um peixe vivo viver fora d'água fi como poderei viver como poderem ver tenho a chuva sem a sua 100a sua companhia e aí nessa hora menino olhou para terapeuta e falou eu não sei eu não sou uma outra história que pra mim é também é lindíssima né foi recolhida pela musicoterapeuta ela viveu na verdade recolhido na própria pele musicoterapeuta graziele aquino que trabalhava numa enfermaria de de alta permanência nem longa permanência lá na na colônia juliano moreira eram senhoras que estavam internadas há 30 40 anos pode
querer a reforma lhe no sangue mas não tem jeito o show está o italiano não sabiam nem viveu era fora e era essa a aaa o trabalho que ela fazia bom nessa história ela tanto com as mulheres cantando ela descobriu que haviam duas irmãs que estavam internadas há 30 anos tentando um chute milton gente pode ser 28 e 42 não faz tentamos quer dizer muito tempo e aí é essa a história é o seguinte uma das irmãs era portador de sofrimento c e aí o hospital já no chocó morava uma família grande que morava no
interior de sei lá que está vai ter que ser internada não tinha reforma nem gente era manequim córnea aí o pai chama já os filhos e falam fulano tem que quem vai com ela eo irmão falou eu vou ficaram as duas internadas anos está na tese da gazela se expandem e grazielle ac milan dela aí a graziele fazia sessões com as duas um dia morre a irmã boa quando grazielle vai processar na fala gente que eu vou encontrar né quando ela botou o pé lá no no manicômio a rima boa olhou graziele não deixe o
samba morrer não deixa o samba acabar a grazi é assim não deixe o samba morrer imagina imagina quantas coisas podem acontecer então álcool e drogas já contei pra vocês capsi já contei não necessariamente no capsi na verdade no capsi é onde a gente tem menos produção teórica na musicoterapia não sei por que a gente vai começar a incentivar o povo escrever suas experiências no capsi muitas tá muito é a e no território gente no território a gente tem coisas muito interessantes no rio de janeiro né a gente tem o território como local de potência para
o cuidado em foco da desinstitucionalização a gente tem musicoterapeuta por exemplo e macaé que faz isso desde a praça em frente ao cap o pau tarso então junto àquele povo ele canta toca o cara que desce do ônibus o cara que tava lá e vão cantar ele chama isso de heterogêneos urbanos não é que é o que ele faz lá utilizando a potência do espaço da musicoterapia para a integração para outras formas de comunicação a gente tem também um trabalho que eu acho maravilhoso aqui que é do pessoal da dawi droga da cristiane que ela
chama brasil que ela tem na subida do morro assim na cena de uso buscar acordos têm um baile no sábado e o povo vai pro baile antes do bairro ela chama de aquecimento pré baile ela coloca um microfone um com um gol de som microfone quem canta canta ela leva é percussionista leva um pandeiro e ela chama de samba de crack e várias pessoas cantam o pessoal do craque o pessoal que vai para o samba todo mundo canta é o chama de crack não é a gente tem também trabalham no território bem interessante na sala
de espera na sala de espera do capsi na sala de espera do atendimento do médico que como diz a música o terapeuta ela falasse mais necessário como é que essa espera naquele lugar se lembra daquele programa não é mamãe noel mamãe quando aquele desenho mesmo palmeiras não sabe se ela quando o cara abrir a porta da geladeira é assim é assim lá é isso a maristela fez um trabalho de musicoterapia de cantar lá onde estava sendo superado o médico para aumentar a dose do remédio e chorar remédio essas coisas que a gente já está bem
aquecido nisso imagina que coisas interessantíssimas que aconteceu no território o musicoterapeuta cantando na saúde espero né olha a aaa as práticas da musicoterapia também elas têm a ver com oficinas não é as oficinas são feitas nos carros podem ser na sala de espera mas a maristela rosa fala do que ela com do que ela percebe nas oficinas as oficinas de musicoterapia aí gente vai assim claro que eu acho que a música tem sua potência mas aquele profissional que sabe intervir com improvisação com a escuta clínica vai ter uma outra possibilidade de trabalho claro né cada
um nas nossas especificidades sabe disso que ali aonde aonde é o nosso a nossa expertise a gente vai poder fazer uma coisa com mais com as clareza com mais embasamento que o outro não quer dizer que outro profissional por exemplo eu possa fazer uma uma oficina de música mas não precisa de musicoterapia o que ela reparou a maristela rosas que a prática de musicoterapia no grupo ponto potencializa a interação pessoal não é eu tô aqui com você não é é a a alice moura costa ea marta negreiros foram os primeiros musicoterapeuta saque do ippub a
inclusão da taxa não tinha nem reforma ainda e tem uma história muito engraçada que a aaa estava tendo uma recessão de musicoterapia e foi chamado conseguiram trazer a proteção uma pessoa em estado catatônico na sessão ele foi motivado o afeto da música fez ele se emocionar e ele começou a cantar com uma voz linda conceição eu me lembro muito bem e aí no final uma outra interna olha pra ele fala cara você tem uma linda tem que cantar porque você é tão tímido porque propicia isso há a potência a interação pessoal é potencializada outra coisa
amplia o sentido de produção eu estou a música é um trabalho também né então eu estou produzindo eu vou produzir música eu tocando eu tô aprendendo a tocar um instrumento que eu não sabia então isso é muito importante e também mediatrade não nunca dessa interação que a gente viu que aumenta e dissipa reações de alarme essa experiência da música o terapeuta mais pela rosas que trabalha mais de 12 anos em cape e como musicoterapia a amarela tem uma frase linda né que ela fala sobre isso quando quando tá na oficina ou quando está na sala
de espera e ela diz as músicas vem vamos sendo trazidas quase sem querer e junto com elas fragmentos de histórias sensações e sentimentos de dor e de luto tensão o aprisionamento depois de um afrouxamento das tensões um canto a outro canto uma sensação de alívio um relaxamento alguém conta uma história alguns ficam em silêncio essa é uma sessão de musicoterapia no cap aí há uma outra história muito bacana que existe é a gente não fala que a ua arte o que o artista faz é o afeto dele que vai que vai ser colocado para o
outro então esse usuário artista ele vai afetar a outro aquilo com aquilo que oferta a história do doente doente ele nos afeta com que o afeta e aí essas são as práticas de musicoterapia em saúde mental propriamente ditas então a gente tem grupos de que a convenção enquanto eu puder 15 minutos tá bom então a gente tem grupos de música nós temos e aqui é o cancioneiro que começou do jeito que eu falei pra vocês com repertório maravilhoso não deixem de assistir no encerramento se eles vierem né eu estou me lembrando que tinham um show
aqui no rio no canecão no que se chamava loucos por música vocês se lembram disso loucos por música e um grupos de saúde mental e um dia lá ele um grupo desses falou que ia cantar oito músicas e cantou nove ea produtora ficou zangada chamou musicoterapeuta proposta vocês vão tocar oito que tocaram 9 ele falou de graças a você não sabe o que se chama loucos por música graças a deus porque foram 9 que podia não ser nenhuma 30 exatamente ou 00 música dela não não dá pra mim não então como a maria flor tomara
que venham à tona acho que viram acho que viram que uma experiência é muito emocionante vê los cantar tocar se expressar e com e com músicas autorais nessa história me lembro de outra história que tem a ver com harmonia enlouquece vêem um músico no seu nome dele não graças a deus o músico bacanérrimo um violinista veio tocar de fora do brasil e resolveu ouviu falar do anônimo no cash resolveu e levou violino tocou maravilhosamente todo mundo que lindo um violino é todo mundo encantado com aquela sonoridade aí um dos internos usuários falam assim agora toca
uma música sua não tem isso não porque minha mãe não quer só brincadeira que toca o camarada o músico foi pra casa tão mordido com essa pergunta que passou a compor afetar com o que nos afeta não é de agora você olha que eu sou muito pior eu descobri que isso tem um nome é business né burro e idiota exemplo não é porque eu tenho uma coisa que não existia a alta cúpula ajudando marli chagas que alan zero à esquerda fica na mão mas antes porque nós temos grupos de de música como o arranha céu
ps isso a gente tem aqui no rio a gente tem um jazz a gente tem e na cidade de vocês têm que me conta que tem de música nada a perder e musicoterapeuta nós a ufrj vai formar 20 daqui a quatro folhas de reis folia de reis não é e que é isso o que o carnaval carioca o rio tem muito carnaval então nós temos vários blocos de carnaval né então o que acontece gente a intensa inserção na cultura estimulada pelas novas atitudes produzidas na replan psiquiátrica incentivou a formação de todos os musicais e blocos
de carnaval na cidade do rio de janeiro a pollyana ferrari e ela fez a dissertação dela de mestrado pesquisando isso o como é que fica a representação social da loucura com o carnaval do plano piloto ea conclusão que ela chega é que vai se modificando a um detento uma determinada idéia da loucura vai mudando porque nós eles compõem compõem eles cantam canton e é muito curioso o estímulo que é na hora do carnaval todo mundo tocando se vocês não assistiram ainda um desfile de carnaval da psiquiatria vão porque é bárbaro você não sabe bem quem
é doido que o psiquiatra genial e outra coisa por exemplo tá pirando fraturou que era o mestre julia quando você começar a ver o ensaio você saber direitinho quem estava perturbado no mês sejam saber mais porque era tudo todo mundo envolvido naquela atividade é estruturante de tocar percussão é genial aonde que o aparelho psíquico é encontra entre uma ressonância com a música com a cultura com arte e provoca o mau funcionamento é muito interessante eu trouxe aqui pra vocês é esse e internet é não então a coop pra você vê esse é um trabalho de
zoneamento alterada jornal mental do capsi é neusa santos souza da música o terapeuta débora rezende que atualmente está demitida porque o iabás já cortou a a sua contratação e oeste ela tem um trabalho maravilhoso desde a escolha de samba ao desfile a comunidade toda estar envolvida ela fez um convênio com a escola de música lá porque de bangu é zona oeste do rio ela fez um convênio com a escola de música para as pessoas que quiserem estudar música nem lembrei muito quando rosana fala do alfabetização e linguagem musical uma alfabetização que a pessoa pode querer
estudar então o conservatório de música da bolsa dela ela fez todas essas articulações para que estudem música e o trabalho dela e magnífico crítica social ao que está acontecendo a o samba o samba deste ano foi 30 anos de suspensão pode acabar baixa é do ano passado era basta de corrupção violência não genial e um trabalho que que é característica da escola de samba escola de samba fila só tem tem um pessoal que costura tem a tia se a ç ã que faz com que o adam em ali é uma comunidade em volta uma vida
em volta de samba e ela faz isso na no carro então tem os usuários os parentes o moço da frente que tá que doa alguma coisa tudo isso é uma nova percepção da saúde mental rapidinho eu vou dizer que é é a brigada está é o que acontece é que há a saúde mental ela também pode estar a musicoterapia nos cuidados de saúde mesmo de expressão de saúde do trabalhador é a gente via a agente agente de saúde aqui no rio elas têm o capsi joão ferreira que o capsi 3 ele faz com os agente
comunitário de saúde um grupo para que eles possam ser também cuidados com música porque a violência muito grande eles vão entrar em território que muitas vezes em confronto armado não é eles querem ver a frustração como é que isso acontece na vida cotidiana de cada um e existe essa essa esse amparo é que a que a andreia farm thani que a musicoterapeuta sob a música eu quero apenas ando onde mental na atenção básica é uma clínica junto aos outros usuários do do sistema único de saúde do sus é o que tem é o seguinte por
exemplo tem uma música o terapeuta que também fez um trabalho de música terapia na na sala de espera aí de uma unidade básica de saúde né é muito interessante resultados que ela que ela tem ea gente inclusive ficou imaginando isso já pensou se por exemplo ao imaginar que a cessão de musicoterapia na sala de espera fosse quinta feira de tarde vai ter gente querendo e eu cá a unidade básica de saúde na quinta feira porque tem um esgoto que não porque tem um dermatologista não é e aí vamos cantar e vamos tocar e como que
vai ser isso e qual será o impacto na vida dessas pessoas o fato de elas poderem intercessão de musicoterapia às quintas-feiras é um estudo para se fazer o que ela fez na dissertação de mestrado é só a potência desse mecanismo é da musicoterapia na sala de espera da unidade básica de saúde né eu já falei do do trabalho da família tanta gente se cuida que foi um erro foi com a unidade básica de saúde a a pergunta que eu deixo pra gente né porque já está quase acabando é o seguinte nós tivemos muitos muitos muito
trabalho nós fizemos muito progresso é claro que hoje não é a mesma coisa depois de tantos anos de reforma do que eram antigamente não é a grande questão é será que produzimos uma sociedade que busca práticas sociais de solidariedade e inclusão de diferentes será que isso mobilizar a sociedade de forma ativa na luta por direitos será que conseguiremos que os familiares que os profissionais que os usuários não deixem o samba morrer não deixem o samba acabar com o como talvez fosse uma pergunta mais mais eficiente como faremos para nos mobilizarmos em favor dos direitos dos
nossos queridos dos nossos amados dos nossos pacientes do profissional que está do outro lado do junto com a gente na trincheira porque aqui gente no rio as pessoas estão sendo demitidas sem aviso então como que um profissional vai poder ajudar o outro fala não pela ia eu preciso desse profissional eu prefiro eu preciso do mel um médico que em geral está no grau acima não tá não estar junto ele vai brigar lá junto a única diferença que ele ele consegue emprego mais fácil do que outros em outras situações mas ele está brigando pelo sus então
a gente tem que se colam musicoterapeuta é todo mundo brigando para que o o 1 o agente comunitário de saúde não fique responsável por 10 mil famílias mil pessoas como sói acontecer né então essa é o nosso desafio de ajudarmos na produção de uma sociedade que ajude que faça com que se produzem direitos com que seja solidária com o sofrimento do outro do outro que a família do outro que é o usuário do outro nosso colega não é que está passando muita situação muito apertada porque está com o salário atrasado há três quatro meses ganhando
pegadinha bom acho que acabou há só uma um brinde não é porque a saúde que a musicoterapia produz não é aquela da definição lindona é aquela que a gente vai tomar um chope para tomar um café que a gente pensa e fala saúde é essa saúde é uma saúde que pode ser efêmera mas ela é potente ela escapa a todos os índices que a gente pode colocar se aquela pessoa está saudável ou não mas ela está saudável elas ela produz nela alguma coisa que afeta ela de uma forma que ela pode dar muito mal mas
ela experimentou numa tecnologia leve e uma forma potente à saúde