[Música] vocês sabem isso é um evento da escola de psicanálise de São Paulo que vocês viram aquele videozinho super lindo ali e a gente tem uma proposta de trabalho que entre várias diretrizes está em apresentar a psicanálise de um jeito correto sério mais acessível a gente acredita e pratica isso no nosso cotidiano que psicanálise é alguma coisa uma ferramenta uma disciplina científica capaz de transformar vidas porque ela possibilita uma compreensão sua de você mesmo e essa compreensão te leva a uma capacidade de atuar diferente na sua realidade então eu vou fazer uma apresentação para vocês
do que é psicanálise no primeiro momento e depois eu vou fazer uma leitura de algumas questões da atualidade à luz da psicanálise como alguns de vocês já devem saber psicanálise É uma disciplina que veio ela foi veio à tona em 1900 a partir de um cientista chamado Sigmund Freud com a publicação de um livro chamado interpretação dos sonhos alguém aqui já leu Faz sim ou não interpretação dos sonhos agora deixa eu fazer outra pergunta mais interessante Sabe aqueles livrinhos que aparecem no final do ano com sigos E qual vai ser a progressão do seu ano
se você nasceu em Tais e quais datas Alguém já leu daquele muito mais né junto com aquele geralmente tem uns que falam também de interpretação dos sonhos aí tem uma uma lista geralmente em ordem alfabética dizendo assim ah se você sonhou com vou chutar tá gente eu não li de verdade eh se você sonhou com rosas é amor se você sonhou com alho é dinheiro tal essas coisas assim que vocês provavelmente conhecem melhor que eu na época do Freud tinha uma discussão nessa linha exatamente nessa linha existe alg umaa coisa chamada reconhecida socialmente como ciência
e existia uma coisa chamada sabedoria Popular sabedoria Popular eu tô representando por causa do do livrinho do horóscopo do livrinho de interpretação dos sonhos os médicos olhavam por exemplo para um sonho e eles pensavam que aquilo era na época linguajar da época aquilo era um transtorno elétrico das férulas cerebrais sem nenhum um significado e o senso comum dizia que tinha sim um significado e atribuí esses significados fixos Ao estilo desse que eu tô falando sonha com isso quem quer que sonhe com isso está significando alguma outra coisa Às vezes de uma realidade interna às vezes
de uma realidade externa quando o Freud começa a estudar o funcionamento mental aí aconteceu uma coisa super interessante que eu gosto muito o Freud era um pesquisador trabalhava fazendo experimentações só que ele tinha um defeito muito grave ele era pobre e como pobre ele não tinha condições de continuar estudando então ele para se casar com a Marta a esposa dele ele tinha que atuar na clínica para ganhar dinheiro para sustentar a família e nisso para fazer isso ele começou a atender as pessoas quando ele começou a atender a doença da época era uma doença chamada
histeria A grande questão da histeria é que ela era uma doença física sem uma contraparte física Então imagina que você fica sem conseguir mexer uma perna a sua perna não consegue se mexer ou então ela tá se mexendo desesperadamente sem que você não tenha nenhum controle sobre isso Isso é uma histeria histeria Tecnicamente não tem tem nada a ver com aquela coisa de estou gritando estou fazendo escândalo o Freud Ele olha para essa doença e se pergunta como pode essa doença ter acontecido se eu não encontro para ela nenhuma lesão se não tenho músculo lesionado
se não tenho nervo lesionado se eu não tenho nenhuma lesão cerebral ele vai pesquisando estudando experimentando muito com os próprios pacientes e ele percebe que existe alguma coisa na sua vida tão importante quanto os traumas físicos que são os traumas psíquicos antes do Freud a gente não usava a palavra trauma para dizer de algum evento emocional a gente usava a palavra trauma para falar de uma queda de uma quebra trauma é isso sabe aquele negócio de traumatismo craniano eu muito cedo memorizei Isso porque geralmente quando aparecia que alguém sofreu traumatismo craniano em três dias a
pessoa morria Então quer dizer que quebrou alguma coisa o Freud ele começa a estudar os seus pacientes ele se dá conta de que essa quebra não é necessariamente física que existe também uma quebra psíquica ou seja alguma coisa na sua história causa um impacto tão grande quanto uma queda eu posso deixar de movimentar a minha perna porque eu caí e lesionei o músculo ou eu posso deixar de movimentar minha perna porque num dado momento da minha existência e é sempre um momento muito específico alguém gritou comigo de forma que eu não conseguisse mais me mentar
o grito e a queda surtem o mesmo efeito causam o mesmo impacto na minha realidade psicofísica outra tradução que o Freud faz a partir dessa leitura muito importante é justamente essa existe uma ligação entre o seu organismo e a sua realidade psíquica aquilo que você produz como pensamento aquilo que você crê aquilo que você sente não é separado do que você é como realidade corpórea na época do Freud gente toda a subjetividade tava vinculada com a religiosidade e a gente tá num momento justamente em que ele tá tentando romper os cientistas de maneira geral estão
tentando romper com isso porque a religiosidade vem com a culpa vem com a proibição aos estudos tudo aquilo que a gente conhece como sendo histórico dos nossos sistemas religiosos então a ciência de maneira geral tem uma rejeição muito grande muito acentuada aos processos de subjetividade quando Freud diz que o que você vive como história afeta a sua vida ele é traduzido primeiro como um charlatão como a a grande crítica que ele ouvia que parece que doía muito é que ele era judeu e que isso era típico de um pensamento judeu ele não estava descrevendo uma
ciência mas uma perversão dos judeus então primeiro ponto que eu tô falando para vocês eu tô dizendo assim psicanálise É uma disciplina que leva em consideração a sua história afetando o seu organismo não é uma coisa por exemplo desvinculada do seu corpo nem com uma subjetividade que exista para fora do seu corpo é uma relação a relação entre o seu corpo cria realidade mental que afeta o seu corpo é cíclico o movimento psicanalítico e toda a teoria psicanalítica é para explicar como isso acontece quando isso acontece e como intervir nesse processo para que ele seja
um processo para que você viva no seu ser íntegro de uma forma satisfatória saudável enfim a gente vai mudando as palavras no decorrer do tempo segundo ponto quando ele começa a estudar isso então eu tô falando assim aquilo que você é como corpo afeta a sua realidade psíquica que afeta o seu corpo quando ele começa a estudar Isso ele se dá conta de que não é qualquer momento não é qualquer história isso acontece num momento específico que é o seu momento de formação quando você se forma ou seja no processo da sua infância você aprende
referenciais de como se relacionar com o seu corpo e com o seu psiquismo de maneira geral você guarda esses referenciais durante toda a vida de outra maneira você tende a fazer na vida adulta aquilo que você aprendeu a fazer na infância o Freud não acredita que nós passamos por longos processos de aprendizado principalmente pensando em aprendizado psicofísico emocional ele acredita que nós temos um período de formação e os períodos subsequentes costumam a ser confirmações ou negações deste período Inicial ou seja o período Inicial permanece como referência esse período inicial em que eu aprendo Como lidar
com a minha realidade física e que eu construo minha realidade psíquica o Freud chama de fases do Desenvolvimento Infantil ou vocês talvez conheçam como fases do desenvolvimento da libido E aí libido é outra palavra na qual eu quero parar um pouquinho não precisa responder em voz alta tá contenha-se por acaso vocês podem ir chegando na casa dos seus pais eu acho que os pais de hoje estão um pouco mais modernos Vamos pensar na casa dos seus avós e dizer assim alguma coisa do tipo pai Nossa eu tive uma experiência hoje que foi um tesão pode
falar isso em casa pode falar tesão em casa abertamente na época do Freud a palavra equivalente a Esse tesão que os nossos avós não gostam de ouvir é libido libido antes do Freud quer dizer desejo consciente de relação sexual Eu costumo dizer que é aquele libido usado pela revista nova Sabe aqueles manuais aumente sua libido coloque sei lá Canela na sua alimentação que a sua libido vai aumentar muito Quando essas pessoas estão usando essa palavra libido elas estão falando desejo consciente de relação sexual o Freud pega esta palavra justamente Esta palavra com essa conotação sexual
extremamente acentuada e usa para desenvolver um conceito muito importante pro Freud libido transcende o contato sexual e caminha pras relações de prazer então o Freud vai dizer que nós procuramos prazer no nosso desenvolvimento e que essa busca de prazer motiva nosso crescimento Nossa curiosidade e nossa inteligência então primeiro nós temos um corpo esse corpo desenvolve subjetividade e como ele faz isso através de um elemento que ele chamou de energia libido o nome libido na época encarado como desejo consciente de relação sexual ele faz isso de propósito porque ele quer relacionar os nossos movimentos vitais com
a Sexualidade é daí que vem a noção que o Freud se preocupa ou se ocupa bastante de sexo e de atividade sexual Ele pega alguma coisa que era um termo que era do contato genital e coloca no cotidiano o Freud começa a dizer pra gente que sexo primeiro é mais abrangente do que a gente pensa e segundo é muito importante eu vou falar um pouquinho sobre isso sem tentar me alongar muito o que ele pensava basicamente gente era que a energia que os animais convencionais os outros mamíferos utilizam para manter a própria sobrevivência e para
se reproduzir nós utilizamos para fazer poesia nós somos mamíferos então nós temos a mesma dinâmica de necessidade Vital que é a maior parte dos mamíferos só que nós não nos contentamos em comer então logo a gente começa a comer bem aí a gente começa a enfeitar o prato vocês já repararam agora estão na moda os os os programas de culinária que aí a gente pega coloca um tomate em cima e aí o seu arroz com feijão ficou muito mais gostoso só porque ele tá mais bonito isso é capacidade de subjetivação é isso que o Freud
está descrevendo como sendo a ação da nossa libido a libido em movimento nos leva a não nos contentarmos simplesmente com a satisfação das nossas necessidades primárias É isso que eu tô dizendo com fazer poesia eu não me contento só em comer ou em ter algum tipo de contato sexual Eu também quero fazer poesia fazer música fazer arranjo floral eu quero produzir para além do que parece necessário pra vida convencional pra vida dos outros animais então assim para outro animal para outro mamífero a expressão direta da libido faz todo sentido nós somos seres capazes de um
termo que o Freud utiliza Tecnicamente que é sublimação nós somos capazes de desviar essa energia libido para algum outro fazer que segundo Freud constrói a sociedade humana com essa história de fases do Desenvolvimento Infantil o Freud descobre uma outra coisa ele descobre que nem tudo que nós fazemos é está sob nosso controle existe em mim uma parte minha que é desconhecida para mim essa parte minha que é desconhecida para mim nós chamamos de inconsciente inconsciente quer dizer literalmente desconhecido então em princípio de negação com palavra de composição ciente aquele ciente mesmo ciente de ciência que
os advogados gostam de utilizar eu não estou ciente disso então quando é inconsciente é desconhecido para mim é normal que as pessoas que estudam alguma disciplina PS a psicanálise a psicologia quando elas elas ganham intimidade com esse termo Elas têm um hábito de falar alguma coisa assim ah eu não quis fazer isso só se foi o meu inconsciente como se o inconsciente fosse um outro que morasse em mim tivesse vontade própria tá péssimo que que eu faço com isso deixa ele para lá ah ótimo gosta dele mesmo não gente olha dá isso logo para uma
psicanalista hein Né manchur de batom tem batom Agora se vocês não estiverem me ouvindo bem me peçam para falar um pouco mais alto vai ser difícil esse não funciona esse daqui eu acho que é para outra coisa eh aí vocês vão me me pautando tá por favor então ele descobriu que nós temos um funcionamento que não depende completamente da nossa vontade hoje isso pode parecer um pouquinho senso comum nós estamos mais acostumados com a ideia de que eu não controlo tudo em mim mas na época da Freud nós estamos numa época que a gente chama
do do esplendor da razão o homem está acreditando que a razão vai controlar tudo vai tirá-lo das Trevas da ignorância e vai levá-lo à luz do conhecimento então alguém chega chegar e falar a sua razão é absolutamente secundária e você não tem nenhum controle sobre o que você faz o que você pensa e o que você sente foi muito doloroso pra humanidade a gente diz que a humanidade teve três grandes Chagas narcísicas a última dela foi imposta pelo Freud quando ele disse isso você não tem controle das suas ações e por você não tem controle
das suas ações porque você tem em si um aspecto da sua realidade que é inconsciente olha não é um outro que mora em mim não é um desconhecido absurdamente distante é um aspecto meu que eu desconheço você pode chegar e dizer para mim alguma coisa minha que eu não sei você convive um pouquinho comigo me observa e faz para mim uma coisa minha que eu não sei e as outras pessoas vão concordar vão dizer Débora você é assim mesmo então você o inconsciente que é meu pode ser Evidente para você mas para mim ele é
desconhecido então ele não é distante ele não é ausente Mas é uma parte minha que eu desconheço com essa com a existência dessa Instância mental desse tal de inconsciente o Freud conseguiu explicar porque às vezes eu faço coisas que pela minha razão seria mais sensato não fazer e ele dá uma série de exemplos para isso uma hora você tá saindo de um lugar e Você erra o caminho você esquece o nome de uma pessoa que você deveria se lembrar inclusive porque você a vê com frequência Você troca nomes você faz piadas num momento em que
era para você ficar absolutamente sério por que você faz isso ISS segundo Freud porque você tem esta parte sua que você ignora e esta parte sua que você ignora tem uma lógica de comunicação própria o seu inconsciente é igualmente inteligente embora ele não siga a razão tradicional é uma parte de você que você ignora e justamente porque você ignora detos momentos ele pode decidir se comunicar a revelia de você sabe aquela história de você conseguir fazer uma coisa que você tem vontade mas não Pode admitir que tem vontade essa é a mais ou menos a
lógica do inconsciente Então deixa eu pensar num exemplo para isso vamos supor que eu esteja com muita vontade de encontrar alguém mas por motivos digamos sociais não devo me me encontrar com essa pessoa então eu tenho uma amiga que eu gosto muito mas ela brigou com a minha mãe então não é decente eu querer falar com uma mulher que brigou com a senhora minha mãe que deve ser a pessoa que mais amo na minha vida bom que que eu vou fazer marquei um encontro com a minha mãe que está me esperando e aí ao sair
de casa por exemplo eu derrubo alguma coisa na roupa derrubei alguma coisa na roupa É manchei o meu vestido não posso mais encontrar com a minha mãe agora que que eu vou ter que fazer eu vou ter que ligar pra minha amiga porque ela é especialista em tirar mancha de vestido eu vou fazer alguma coisa que parece desastrada mas que na verdade vai me levar a fazer aquilo que eu queria fazer sem que eu possa ser censurada por isso essa é a lógica do funcionamento inconsciente nos exemplos freudianos ele gente sempre cria imagens mentais ou
situações do cotidiano que me levam a fazer alguma coisa que era do campo do meu desejo mas não podia ser do campo da minha relação social eu quero fazer eu Sinto desejo de fazer mas socialmente eu não devo fazer senão correndo o risco de alguma censura de alguma perda grave de alguma de algum juízo pro meu estar na realidade é essa a lógica do inconsciente freudiano E aí no decorrer do tempo esse tipo de de funcionamento mental vai gerando em mim uma separação uma cisão em alguns casos essa cisão fica tão acentuada essa separação é
tão marcante que eu começo fisicamente por exemplo a funcionar de um jeito inesperado começa a acontecer uma coisa no meu corpo que eu não consigo controlar e aí a gente chama isso de sintoma quando uma manifestação do inconsciente é agradável a gente simplesmente não liga para ela quando ela é desagradável a gente chama de doença de sintoma e tenta tratar o inconsciente se manifesta todo tempo não necessariamente de um jeito doen mas nós costumamos prestar mais nele quando ele dá trabalho quando ele me faz fazer alguma coisa que não necessariamente estava programada dentro da minha
lógica social tem Você me permite tem essa frase dele que acho bem interessante Lê para mim eu não somos apenas o que pensamos ser somos mais somos também o que lembramos e aquilo de que nós esquecemos somos as palavras que trocamos os enganos que cometemos os impulsos IMP aqui cedemos sem querer sem querer os impulsos aqui cedemos sem querer isso mesmo quando ele desenvolve essa dinâmica do inconsciente ele consegue explicar porque eu tenho uma paralisia na perna uma paralisia no braço uma cegueira sem sem a qual eu tenho nenhum controle Ele explica para mim o
que está acontecendo a parte minha que é desconhecida para mim que provavelmente eu censurei para existir dentro do ambiente social precisa se manifestar e essa parte minha de maneira geral está relacionada com prazer para existir bem em sociedade eu tenho que restringir os meus Prazeres não é possível viver em sociedade sem regras não é possível viver em sociedade sem repressões hoje em dia eu acho que desde os anos 70 né Eu sou velha a gente tá num discurso mais ou menos assim É proibido proibir não não podemos eu uso às vezes de umas pessoas falando
assim ai a gente não pode reprimir as crianças se a gente não reprimir as crianças elas nunca deixarão de ser crianças Elas serão sempre incapazes de sociabilidade Se vocês pararem para tá todos nós estamos aqui dentro de um contrato social todos vocês vieram vestidos para minha surpresa isso é excepcional gente de maneira geral vocês não pensam nisso mas está calor o calor que está aqui suporta a nudez mas não passou eu acho e se passou não me contem pela cabeça de ninguém vi pelado por quê Porque faz parte do nosso contrato social das regras que
nós temos que respeitar andarmos vestidos da mesma forma faz parte a gente aprende isso desde pequenininho Não você não está com vontade mas você tem que dizer bom dia a tia fulana você tem que agradecer a um presente que você recebeu porque sem essas regras de civilidade a gente se mata faz que nem trânsito de São Paulo atropela xinga E aí vai adentrando um pouquinho ao tema da do do segundo momento que é essa violência desenfreada just ente por causa dessa maleabilidade das regras mas antes de chegar aí a proposta do Freud Foi sim para
viver em sociedade temos que nos reprimir não é possível sentir prazer o tempo todo aliás segundo Freud quando ele observa a sociedade ele diz que nós abdicamos do Prazer em nome da segurança quando Nós escolhemos viver em sociedade sei lá pensando que que isso foi uma escolha no momento que isso aconteceu nós escolhe prazer ficou sendo alguma coisa secundária e nós optamos pela segurança pelo bem-estar minimamente confortável no começo desse contrato eu acho que foi uma questão de sobrevivência ou nós vivíamos juntos ou nós não teríamos condições de fazer par às agruras naturais vocês já
devem ter p sobre isso a gente não tem garra a gente enxerga mal a gente corre pouco e desastradamente somos animais inábeis nós como animais nós somos assim muito mal feitinhos mas quando nós estamos em conjunto nós somos muito poderosos juntos nós conseguimos causar grandes transformações no ambiente logo a capacidade de viver em grupo é uma das capacidades fundamentais da nossa sobrevivência regular o bem-estar do grupo então também é uma capacidade individual de sobrevivência como viver bem com você reprimindo os meus impulsos reprimindo minha necessidade de sentir prazer vocês claro já viveram algum momento em
que você sentiu vontade de matar alguém se você está aqui agora livre gozando de de boas condições Provavelmente você não matou você conteve esse impulso eu tenho certeza que quando você estava imaginando isso matar essa pessoa que te contrariou que te frustrou que te fez raiva deve ter sido a sensação muito prazerosa mas você não pôde fazer tô lembrando da cena de um filme como é que chamava aquele filme foi um filme argentino e ele era feito por enquetes relatos selvagens e a Prime cena era um cara que juntou todo mundo que tinha feito raiva
ele durante a vida dentro de um avião que ele inclusive ia jogar em cima da casa dos pais por isso que chama relato sag o negócio tipo vou matar todo mundo que me incomodou muito interessante aquele filme nós não não fazemos isso isso é coisa a gente faz isso a gente vai ao cinema olha e fala nossa que interessante