MARCHAS PATOLÓGICAS

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Prof. Felipe Barros
Fala galera, beleza? Na aula de hoje, nosso tema é: "Marchas Patológicas". Espero que gostem e qualq...
Video Transcript:
e Fala galera beleza eu sou professor Felipe Barros e hoje eu vou conversar um pouquinho com vocês sobre marchas típicas e massas atípicas e qual é a importância do conhecimento dessas marchas então para o nosso diagnóstico Clínico então se você tem interesse por conteúdos como esse se inscreva aqui no nosso canal Ative o Sininho de notificação e conheça também as nossas redes sociais para você estar sempre por dentro de tudo que a gente tá preparando de novo para vocês beleza segura vinheta que logo depois da vinheta Então a gente vai estar falando sobre características de
massas massas típicas e massas atípicas Fala Galera tô começar a falar então um pouquinho sobre esse assunto a primeira coisa que a gente tem que entender o seguinte o que significa típico e o que significa atípico quando a gente fala que uma comida é típica de uma região significa que aquela comida é comum aquela região Então agora eu tô morando por exemplo Mato Grosso do Sul em Campo Grande a gente pode falar que existe um hábito típico seu hábito de tomar tereré Então isso é típico de Campo grande então toda vez que eu vejo alguém
tomando tereré eu associo aquele habitual campo-grandense no mesmo jeito que tem hábitos Paulistas que têm hábitos cariocas que tem a pelos nordestinos então Toda vez que você viu uma coisa típica e aquilo que você consegue associar aquilo que você ta observando a um determinado indivíduo ou uma determinada característica quando a gente fala de uma coisa a Picape a gente tá falando então de uma coisa diferente do esperado A então Tem situações Então são diferentes das esperadas querer Por que que você tá fazendo essa analogia Então essa analogia então eu tô fazendo Porque durante a avaliação
ou durante a semiologia antes da gente começar a anamnese que seria a investigação EA conversa com paciente a gente já faz a inspeção de cara toda vez que eu tô recebendo um paciente logo que esse paciente já tá chegando eu vou observar a forma como ele tá andando e muitas vezes a forma como esse paciente se locomove ou seja a massa desse paciente pode ser indicativo de alguma lesão e muitas vezes a gente consegue caracterizar a lesão simplesmente pela marcha do paciente quando quando ele apresenta uma massa típica então o que que significa isso quais
são as principais massas típicas toda vez que a gente pensa em o tipo que então eu tenho que lembrar aquela marcha é típica de alguma alteração Então quais são as principais massas típicas primeiros a marcha do paciente que tem síndrome piramidal ou seja massa do paciente que sofreu acidente vascular cerebral ou encefálico e desenvolveu então uma hemiplegia ou uma hemiparesia essa marcha a gente chama de marcha ceifante porque que ela marcha ceifante porque esse paciente ele vai adquirir como síndrome piramidal a esparsidade de um dos lados de 1 m corpo essa espacidade vai ter um
padrão flexor de mesmo superior e extensor de membro inferior Então o que acontece como eu tenho mais facilidade estensoro de mesmo inferior esse paciente que agora tá com essa perna toda espástica com esse membro inferior todos os passos ele não consegue projetar esse mesmo entendeu para frente então o que ele faz ele faz o movimento sem fonte o tempo todo projetando esse membro para frente então toda vez que eu vejo um indivíduo com massa sem fonte ou seja deslocando lateralmente a pena eu já associo isso aqui com acidente vascular cerebral ou com acidente vascular encefálico
beleza outra massa típica então é o que a gente chama de marcha anserina marcha anserina então Seria massa do Pato clipe porque massa do Pato se a gente reparar um patinho andando normalmente ele anda rebolando existe um teste de avaliação de glúteo médio que a gente chama então de teste ou sinal de trendelenburg qual é a grande função do glúteo médio toda vez que eu tô em apoio unipodal é o glúteo médio que gera uma estabilização da cintura pélvica e mantém o equilíbrio pélvico seu tem uma fraqueza de glúteo médio eu vou ter uma tendência
de desabar essa pelve para um lado ou para o outro então o que acontece esse paciente então que tem mim Oi tia ele tem uma tendência de comprometer primeiro a musculatura profunda e dentro essa musculatura profunda então ele vai ter o comprometimento e o enfraquecimento do glúteo médio beleza a partir do momento que ele tem esse enfraquecimento toda vez que ele tira o pé do chão a pelve desaba se essa pelve desaba é como se ele andasse o tempo todo rebolando para um lado e para o outro então a gente associa essa marcha não seria
então com a marcha do paciente que tem miopatia pode ser uma distrofia muscular de Duchenne de beca ou qualquer outro tipo de miopatia mas a gente já vai associar marcha anserina com miopatia clipe mas eu já ouvi falar que gestantes apresentam no final da gestação uma marcha anserina mas ela não tem nenhum problema neurológico pode acontecer sim o que que acontece na gestante no final da gestação no final da gestação Então ela tem uma abertura maior dos ilíacos conforme esses ilíacos vão abre e gradativamente você vai tendo encurtamento desses músculos glúteos então principalmente do glúteo
médio esse encurtamento do glúteo médio ele vai gerar uma fraqueza e por isso uma mulher gestante Principalmente no final da gestação o que vai acontecer ela vai apresentar uma massa no Celina por uma fraqueza de glúteo Médio Mas é uma fraqueza temporária e derivada Então dessa alteração pélvica que aconteceu então com abertura das cristas ilíacas Mas depois tudo se restabelece então primeiro a massa que a gente falou massa ceifante do AVC segundo a massa que a gente falou a masha então anserina depois a gente tem uma marcha que a chamada de marcha ebriosa Março e
Abril Rosa então lembra de massa do bêbado agora quando que o indivíduo tem alteração e uma massa e briosa quando ele tem um que a gente chama de ataxia cerebelar porque isso porque o cerebelo é estrutura responsável pelo equilíbrio a coordenação motora a partir do momento que esse indivíduo ele tem uma perda de Equilibrio e perda de coordenação motora ele vai andar com um bêbado dá uma pessoa tá andando como um bêbado mesmo sem ter bebido nada então isso gera o que a gente chama Então já ataxia cerebelar e março e brilhosa mas ele não
vai apresentar então uma alteração de motricidade uma alteração de organização e consequentemente alteração de coordenação só na marcha ele vai apresentar também na fala é o que a gente chama então de disartria ele vai ter uma dificuldade para fala porque porque eu dependo de coordenação motora E aí a gente que vai começando associar ele tem uma massa típica ele tem uma disartria ele tem ataxia cerebelar e esse diagnóstico então ele já vai ficando muito mais fácil Depois dessa Felipe a gente tem mais massas típicas tem eu tenho também a massa que a gente chama de
Março em tesoura que é comum então do paciente que nasceu então com para ele é isso normalmente ocorre por sofrimento fetal nos últimos meses quando ele tem uma perda de oxigenação que pode acontecer também no momento do parto então se a criança teve sofrimento fetal e teve uma hipóxia-isquemia ela vai nascer com a paralisia cerebral a tendência é que era e volumes para a cidade muito típica que é uma espaço cidade só da musculatura adutora de coxa Então essa criança então ela vai andar sempre cruzando a perninha e a gente chama isso então de marcha
em tesoura a gente tem outra massa típica também que a gente chama de marcha Pareto espástica a massa aparenta os passos é a marcha do paciente que apresenta uma alteração de sensibilidade mal alteração de propriocepção Então o que acontece mesmo ele olhando e não consegue perceber muito bem a sensação do pé no chão Então esse paciente ele vai andar o tempo todo batendo o pé no chão para tentar melhorar a percepção toda vez que o indivíduo chega no consultório e ele chega andando batendo muito frio meu pé no chão a gente percebe porque que ele
tá batendo tão forte o pé no chão porque a sensibilidade ali não tá tão boa então se ele não tem uma percepção sensitiva muito boa lá dos membros inferiores a consequência o método de adaptação dele vai ser o que tentar aumentar essa percepção aumentando a força de contato Então desse pé no solo outra massa típica marcha com apoio no joelho é muito mais raro da gente ver porque porque essa marcha com apoio no joelho é uma massa característica de falha de quadríceps e a principal doença que está relacionada isso é a poliomielite com a poliomielite
já foi erradicada há muito tempo a gente tem alguns quadros de síndrome pós-pólio então toda vez que eu vejo um paciente andando e apoiando a mão no joelho toda vez que ele tá em apoio unipodal significa que se Elite e do joelho o quadríceps falha o joelho dobra e ele cai então a marcha com apoio no joelho é uma massa típica de pacientes que tiveram poliomielite e que agora desenvolveram então que a gente chama de síndrome pós-pólio Ou seja é uma síndrome tardia da poliomielite Mas isso é tá muito menos comum porque a poliomielite já
foi erradicada há muito tempo aqui no Brasil e para fechar uma massa muito comum que a gente soma então de massa em petipas ou seja massa em pequenos passos a masha em pequenos Passos é a marcha característica do paciente com Parkinson ou parkinsonismo E aí é importante a gente diferenciar doença de Parkinson ela é idiopática e ela é consequência então de uma alteração da produção de dopamina pela substância negra no mesencéfalo essa doença uma doença idiopática e evolutiva diferente do parkinsonismo quando a pessoa tem uma Oi Mia na região do mesencéfalo compromete a substância Negra
mas não necessariamente vai ter uma evolução então tem prejuízo da produção de dopamina sim mas não necessariamente aquela doença vai evoluir Só que os sinais e sintomas são parecidos por isso que a gente tem o que a gente chama de síndrome parkinsoniana dentro dessa se importa insone Anna a gente vai ter uma trilha de chamada de Tríade do parkinsonismo que triad é essa rigidez que seria então a hipertonia plástica a gente vai ter o tremor de repouso tá então a gente tem rigidez tremor de repouso e a gente vai ter lentidão de movimentos tão que
a gente chama então de bradicinesia então a Tríade do parque em São ou do parkinsonismo Brasil sinergia tremor de repouso e rigidez por causa dessa bradicinesia esse indivíduo então ele vai ter uma marcha lenta e uma massa em pequenos Passos Além disso e vai tomar um terá só um postural que é o que a gente chama então de postura do esquiador porque ele vai ter uma alteração de centro de gravidade então ele vai ter uma tendência a fazer uma Tríplice flexão flexão ou semi flexão de joelho em flexão de quadril e uma flexão de coluna
se projetando então um pouquinho para frente mas a gente não pode confundir a masha em pequenos passos que a característica então do paciente um parque um som com a festinação que nem todo paciente de Parkinson apresentam O que significa festinação a festinação é a dificuldade para começar o movimento é aquele paciente que tem doença de Parkinson já está numa fase mais evoluída e que ele tenta sair do lugar eles Boston movimento várias vezes mas ele não consegue iniciar o movimento Então essa dificuldade para iniciar o movimento a gente chama de festinação e durante a festinação
então ele inicia o movimento anda um pouquinho hora que nem entra no automático ele trava E lembrando que o parquinho só uma síndrome extrapyramidal ou seja dependendo do movimento automático para marcha e eu tenho um prejuízo dos movimentos automáticos então consequentemente ele tem uma dificuldade para começar quando ele começa e entra no automático ele para de novo então aquele paciente que Festina dá um dois três passinhos para festinha não dá um dois três passinhos para essa é uma característica então do Parkinson mas na verdade a marcha típica do Parque um som a gente tá falando
então de marchas típicas é a massa em petipas ou seja macho em pequenos Passos beleza por isso eu espero poder ter ajudado vocês um pouquinho esse conteúdo é muito importante porque porque dentro de uma avaliação tudo que a gente consegue observar é importante então para gente chegar no diagnóstico mais preciso então a gente tem que passar por uma inspeção a gente tem que passar por uma anamnese a gente tem que passar por testes específicos quanto melhor for a sua observação do seu pai o maior a chance de você chegar a um diagnóstico mais preciso Beleza
se você que tem mais interesses por conteúdo já anatomia fisiologia patologia sem biologia ou qualquer outros conteúdos para profissionais e estudantes da área da saúde se inscreva aqui no nosso canal Ative o Sininho de notificação e vocês vão estar sempre por dentro de tudo que a gente tá preparando para vocês desde também seu comentário se você tem interesse por outros conteúdos Se você quer ter uma vídeo aula sobre outros conteúdos mais específicos ou menos específicos mais aprofundados ou menos aprofundado é importante o seu feedback desde o feedback deixe seu comentário que a partir desses comentários
Então a gente vai estar sempre preparando novos conteúdos para vocês beleza no nosso site também que vai aparecer aqui para vocês vocês vão encontrar tanto a vídeo aula conta o material e texto banco de imagem e fluxograma para facilitar os estudos de vocês e aqui nas nossas redes sociais a gente tá sempre divulgando tudo há de novo em todas as nossas plataformas digitais beleza um grande abraço e bons estudos
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