A PERSEGUIÇÃO ROMANA CONTRA OS CRISTÃOS | Documentário

a perseguição aos cristãos foi um dos Capítulos mais sombrios da história do Império Romano durante os primeiros séculos da era Cristã os cristãos enfrentaram intensa repressão por parte das autoridades romanas no Império Romano os imperadores eram vistos como figuras divinas e cultos ao Imperador eram uma parte essencial da política e da religião mas os cristãos se negaram a participar dessas adorações colocando a sua fé e lealdade a Cristo acima da autoridade Imperial e nesse vídeo nós vamos ver em ordem cronológica essa série de perseguições dos imperadores aos cristãos que viviam no Império Romano durante o

reinado de Tibério e após a morte de Jesus os cristãos foram inicialmente vistos com desconfiança e perseguidos de maneira mais localizada em especial entre os judeus e isso se Manteve durante o reinado de Calígula Apesar do nome do imperador Calígula não ser mencionado na Bíblia ele é lembrado pelo seu autoritarismo e a imposição do culto à personalidade Imperial Calígula exigia ser adorado e isso colocou os cristãos e os judeus em um conflito direto à autoridade Imperial já que eles se recusavam a adorar qualquer outro Deus além do seu embora não haja registros de uma perseguição

generalizada é bem provável que os cristãos tenham enfrentado algumas dificuldades durante esse período durante o governo de Cláudio a perseguição contra os cristãos começou a se intensificar em algumas áreas em especial em Roma onde Cláudio ordenou a expulsão de todos os judeus incluindo os cristãos a expulsão de alguns cristãos em Roma é mencionada por Lucas no livro de Atos quando Priscila e aqula foram forçados a deixar a cidade Além disso foi durante o governo de Cláudio que o apóstolo Cristão Tiago que era irmão de João e um dos 12 apóstolos de Jesus foi preso por

Herodes agripa io provavelmente no ano 44 depois de. Cristo Herodes perseguiu violentamente os cristãos numa tentativa de agradar a elite Judaica e ganhar mais apoio para o seu governo Tiago foi decapitado em Jerusalém tornando-se o primeiro Apóstolo a ser martirizado só que foi a partir do reinado do Imperador Nero que as perseguições aos cristãos se tornaram mais intensas e organizadas na noite de 18 para 19 de julho do ano 64 houve um grande incêndio que consumiu a cidade de Roma o fogo que foi iniciado Provavelmente em lojas mercantis avançou sem piedade e destruiu completamente três

dos 14 distritos de Roma e outros sete sofreram danos severos Enquanto alguns viam o incêndio como um acidente trágico inevitável dado a estrutura vulnerável de madeira da cidade outros apontavam para Nero como sendo culpado de ter ordenado o incêndio numa tentativa de afastar a suspeitas de si Nero encontrou um bode expiatório nos cristãos e os acusou de serem os responsáveis pelo incêndio isso desencadeou uma série de prisões em massa com cristãos e indivíduos suspeitos de serem cristãos sofrendo torturas e sendo executados em larga escala esse evento marcou o início de uma intensa perseguição por parte

das autoridades políticas um exemplo famoso é o de cristãos sendo queimados vivos em praça pública usados como tochas humanas para iluminar os jardins do próprio Nero à noite Além disso muitos cristãos foram lançados nas Arenas sendo mortos por animais selvagens foi nessa mesma época que os apóstolos Pedro e Paulo foram presos Eos morte hisc indic que depois de Paul foi levado a julg e por ser um cidadão romo eleve direito dear oor para um jul form acabou morte eund tradição Cristã Paulo foi decapitado em Roma por volta do ano 67 durante o reinado de Nero

no ano seguinte em 68 com a morte de Nero e a instabilidade que se seguiu o império entrou em um período de guerra civil conhecido como ano dos quatro imperadores que inclusive já tem vídeo sobre isso aqui no canal e essa instabilidade política acabou levando a certa diminuição nas perseguições religiosas Já que as prioridades do império estavam mais voltadas paraa manutenção da ordem interna após o breve caos do ano dos quatro imperadores Vespasiano ascendeu ao trono em 69 e estabele o Império Romano durante o seu governo e o do seu filho Tito a perseguição aos

cristãos não foi tão intensa quanto durante o governo de Nero embora a religião cristã ainda fosse considerada uma seita ilegal e os cristãos continuassem a ser alvos de discriminação não houve campanhas de perseguição em larga escala tanto Vespasiano quanto Tito estavam mais focados em questões militares e administrativas do que em eliminar os cristãos no entanto isso não significa que os cristãos estavam completamente livres de perseguição eles ainda enfrentavam problemas locais em especial em regiões onde o culto Imperial e Os cultos aos Deuses Romanos eram mais arraigados e um evento importante durante esse período foi a

destruição do Templo de Jerusalém pelo General Tito no ano 70 depois de Cristo durante a grande revolta Judaica mesmo que a destruição do templo não tenha sido uma perseguição direta aos cristãos muitos cristãos que estavam em Jerusalém na época se dispersaram o que por um lado contribuiu para fusão do cristianismo em outras partes do Império Romano o Imperador Domiciano que era irmão de Tito e filho de Vespasiano governou entre os anos 81 a 96 depois de Cristo e ele foi uma figura mais autoritária e paranoica o que resultou em um período mais complicado para os

cristãos durante o seu reinado houve uma intensificação das perseguições em especial devido ao culto Imperial que foi promovido Com mais vigor embora as fontes históricas sobre as perseguições de Domiciano não sejam tão Claras quanto a ginero alguns estudiosos acreditam que ele perseguiu os cristãos de maneira mais sistemática com alguns Mártires conhecidos desse período o apóstolo João Por Exemplo foi exilado para a ilha de pmos durante o reinado de Domiciano onde escreveu o livro bíblico de Apocalipse além disso a repressão de Domiciano não se limitava apenas aos cristãos mas também aos judeus que se opuseram ao

culto Imperial com a morte de Domiciano em 96 o o Imperador Neva acendeu ao trono marcando o início de um período mais favorável aos cristãos Neva foi um Imperador mais moderado e ao contrário de Domiciano não promoveu perseguições sistemáticas contra os cristãos na verdade ele tomou algumas medidas para restaurar a ordem e a estabilidade do império e a pressão sobre as comunidades cristãs foi reduzida isso claro não significa que os cristãos estavam completamente livres de discriminação mas em comparação com os períodos de Nero e Domiciano A Perseguição direta diminuiu inclusive foi durante o governo de

nerva que o apóstolo João foi libertado da prisão no ano 98 depois de. Cristo após os Breves dois anos do governo de Nero veio Trajano e o seu governo é geralmente lembrado como uma época de expansão e estabilidade do Império Romano só que a administração de Trajano também se caracterizou por um tratamento rigoroso em relação aos cristãos que continuavam a ser vistos como uma ameaça à ordem Romana em especial por ser recusarem a adorar os deuses imperiais e um dos documentos mais importantes que revelam a postura de Trajano em relação aos cristãos é uma carta

de plini o jovem que era governador da província da bitínia durante o reinado de Trajano nessa carta datada por volta de 112 depois de Cristo pleno descreve como lidava com os acusados de serem cristãos e pede conselhos ao Imperador sobre como proceder com eles a resposta de Trajano foi fundamental para definir a política humana em relação aos cristãos durante esse período de acordo com plin qualquer um que amaldiçoasse a Cristo ou recitasse uma oração aos Deuses ou a estátua de Trajano era libertado mas os que se negassem a fazer isso eram executados isso mostra como

os cristãos eram testados durante o período de Trajano para serem considerados inocentes os acusados de serem cristãos precisavam se submeter a um ritual de adoração aos Deuses Romanos incluindo a adoração da imagem do Imperador a recu em fazer isso ou a persistência na fé cristã resultava na execução esse processo era uma forma de garantir que os cristãos renunciassem a sua fé e se conformem com as normas religiosas e políticas de Roma ao enviar sua carta com respostas e instruções para Plínio Trajano fez uma distinção importante entre os cidadãos romanos e os não cidadãos os cristãos

que não eram cidadãos Romanos se fossem encontrados culpados seriam executados já os cristãos que eram cidadãos Romanos seriam enviados Roma para julgamento a razão para essa diferença de tratamento estava ligada ao direito que os cidadãos romos tinham a um julg formem suenia decid padoro por um seus representantes entre an7 A3 durante Reinado de Adrian dos cristãos sofreu cer mudança em relação às décadas anteriores refletindo Uma postura mais moderada e tolerante Adriano respondeu a um pedido de conselho de um governador da província sobre como lidar com os cristãos e suas orientações marcaram uma distinção importante na

política Imperial em relação a essa nova religião em sua resposta Adriano afirmou que apenas ser cristão não era motivo suficiente para ações legais contra alguém ou seja a simples adesão ao cristianismo não deveria ser considerada um crime por si só para que um cristão fosse processado era necessário que tivesse cometido um ato legal como por exemplo uma violação das leis romanas ou uma afronta direta ao culto Imperial isso representava uma mudança importante já que nos períodos anteriores os cristãos eram perseguidos principalmente por sua recusa em adorar os Deuses Romanos Além disso Adriano determinou que ataques

caluniosos contra os cristãos não deveriam ser tolerados isso significava que qualquer pessoa que tentasse fazer falsas acusações contra os cristãos sem provas deveria ser punida essa postura de Adriano demonstrou uma tentativa de garantir mais justiça e menos arbitrariedade nas perseguições aos cristãos embora o cristianismo continuasse a ser visto com desconfiança pelas autoridades romanas durante o reinado de Marco Aurélio os ataques contra os cristãos foram maiores do que nos períodos anteriores essas perseguições eram em grande parte estimuladas por ações de governantes locais influenciados por pressões populares contra a fé cristã o episódio mais Notável diso socorreu

em lug duno em 177 depois de. CR nesse ano uma grande perseguição foi desencadeada contra os cristãos na cidade resultando em mortes e punições severas A Perseguição começou como uma série de ataques não oficiais aos cristãos com esforços para afastá-los de espaços públicos como o mercado e os banhos isso se intensificou rapidamente e se transformou em uma ação oficial com os cristãos sendo presos julgados e submetidos a várias punições incluindo execução por leões tortura e condições precárias nas prisões alguns escravos de cristãos testemunhavam Contra Eles com acusações falsas como incesto e até canibalismo a renúncia

ao cristianismo continua a ser uma prática comum que permitia que os cristãos escapassem da perseguição os governadores em muitos casos ofereciam uma oportunidade para que os cristãos se retratassem da sua fé realizando um sacrifício aos Deuses Romanos ou oferecendo um incenso à imagem do Imperador a posição de Marco Aurélio sobre as perseguições não é totalmente Clara já que não há Fontes diretas que mostrem a sua aprovação ou o envolvimento explícito nas perseguições no entanto é possível que ele tenha autorizado ou ao menos não impedido as ações contra os cristãos uma vez que ele seguia a

política de permitir que os governadores provinciais tomassem decisões locais sobre como lidar com os cristãos e essa perseguição aos cristãos continuou a aumentar em várias fases durante o segundo e terceiro século em especial sobre certos imperadores por exemplo o Imperador séo Severo é tradicionalmente visto como um perseguidor dos cristãos mesmo que o alcance da sua política em relação à religião cristã seja um tema de debate a principal base paraa ideia de que Severo tenha incentivado perseguições aos cristãos é um decreto atribuído a ele que teria proibido a conversão ao cristianismo e ao judaísmo o historiador

Eusébio de cesareia descreve Severo como um perseguidor dos cristãos em especial porque várias perseguições ocorreram durante o seu reinado como as que resultaram nos Martírios de duas mulheres chamadas Perpétua e felicidade que viviam na Província africana de madaura no entanto Tertuliano que foi um apologista cristão da época apresenta uma visão diferente argumentando que severo não era tão hostil aos cristãos e que ele mesmo empregava um cristão como seu médico pessoal Tertuliano também afirma que Severo interveio pessoalmente para salvar cristãos de alto nível que estavam prestes a ser linchados pela multidão as perseguições se intensificaram de

novo durante o reinado de Maximino trácio um Imperador conhecido por sua agressividade e instabilidade Eusébio descreve Maximino como responsável por uma grande perseguição aos líderes cristãos no ano 235 incluindo o exílio de Hipólito importante teólogo cristão e do Papa Ponciano ambos enviados para as minas de Sardenha onde muitos cristãos eram forçados a trabalhar nas condições mais duras durante o reinado do Imperador dcio os cristãos enfrentaram uma das mais severas perseguições do império romano em 250 dcio emitiu um decreto Imperial que exigia que todos os cidadãos Romanos com exceção dos judeus realizassem um sacrifício aos Deuses

Romanos na presença de um magistrado e obtivessem Um certificado comprovando que a havia cumprido O Ritual esse decreto fazia parte de uma tentativa de Décio de restaurar os valores tradicionais romanos que estavam sendo ameaçados na visão do Imperador pelo crescente número de cristãos e por sua recusa em adorar os Deuses Romanos muitos cristãos incluindo líderes religiosos como o papa Fabiano babilas de Antioquia e Alexandre de Jerusalém foram mortos por se recusarem a fazer o sacrifício outros cristãos como Cipriano que era Bispo de Cartago se esconderam para evitar a perseguição a perseguição de dcio foi relativamente

curta durando apenas 18 meses mas causou um grande Impacto nas comunidades cristãs para muitos foi um período de trauma profundo já que aqueles que haviam sido forçados a ceder e realizar os sacrifícios eram muitas vezes rejeitados pela comunidade cristã algumas igrejas aceitaram os que haviam se apostatado de volta mas outras em especial na África se recusaram a perdoá-los o que que levou ao surgimento da cisma donatista um movimento que se recusava a reintegrar os traidores da Comunidade Cristã a partir do ano 257 o Imperador Valeriano emitiu decretos severos contra os cristãos esses decretos obrigavam todo

o clério Cristão a realizar sacrifícios aos Deuses Romanos um ano depois em 258 ele foi ainda mais longe determinando que bispos e outros líderes cristãos de Alto Escalão fossem condenados à morte enquanto os senadores cristãos perdessem seus títulos e propriedades Além disso os funcionários públicos e membros da nobreza Cristã que se recusassem a sacrificar os deuses seriam reduzidos à escravidão e enviados para trabalhar nas propriedades imperiais as mulheres romanas de classe alta que não renunciassem também perderiam suas propriedades e seriam exiladas entre os Mártires mais notáveis desse período estavam Cipriano Bispo de Cartago e o

Papa cisto I que foi executado junto com seus diáconos Só que essa legislação de Valeriano foi revogada quando seu filho Galeano assumiu o poder no ano 260 dando início a um período de relativa tolerância para os cristãos Mas seria durante o reinado de diocleciano que o cristianismo enfrentaria A Perseguição mais violenta e generalizada da história Romana mesmo que diocleciano não tenha iniciado uma perseguição imediata ele gradualmente adotou uma postura mais hostil em relação aos cristãos expulsando eles do exército e se cercando de opositores do cristianismo a situação se intensificou em 302 quando galer o seu

colega pediu que uma perseguição oficial fosse lançada contra os cristãos de início diocleciano hesitou buscando conselho no Oráculo de Apolo que interpretado como um sinal positivo levou a emissão de um decreto de perseguição no dia 24 de fevereiro de 303 a perseguição de diocleciano foi a mais abrangente e implacável até aquele momento com éditos exigindo que todos os cristãos realizassem sacrifícios aos Deuses Romanos aqueles que se recusassem a se submeter eram condenados à morte ou à escravidão e suas propriedades eram confiscadas Entretanto a aplicação desses decretos variava dependendo da região Constâncio cloro que era o

co Imperador de diocleciano no ocidente não estava tão entusiasmado com a Perseguição e se recusou a aplicar os decretos em seu domínio proporcionando certo alívio temporário para os cristãos em algumas partes do império no ano 305 diocleciano abdicou e o império foi dividido galério que assumiu o poder no Oriente continuou A Perseguição até 311 quando ele mesmo revogou os éditos após uma doença que ele acreditava ser um castigo dos Deuses no dia 13 de junho de 313 o édito de Milão marcou um ponto de virada crucial na história do cristianismo e do império romano com

a assinatura de Constantino o imperador do ocidente e Licínio imperador do oriente o édito proclamava oficialmente a neutralidade religiosa do Império Romano pondo fim às perseguições aos cristãos que haviam sido sancionadas pelo Estado durante vários séculos esse documento foi fundamental para garantir a liberdade religiosa no império e conceder aos cristãos o direito de praticar sua fé sem medo de represálias o é de Milão não só legalizou o cristianismo mas também concedeu o direito de restaurar os lugares de culto e as propriedades que haviam sido confiscadas durante as perseguições anteriores as igrejas e propriedades cristãs que

haviam sido vendidas em leilões públicos agora seriam devolvidas aos cristãos sem nenhuma necessidade de pagamento de indenização ou fraude um grande alívio para as comunidades que haviam perdido suas casas e templos com o édito de Milão O cristianismo não apenas obteve Liberdade religiosa mas também começou a se estabelecer como uma força legítima e Crescente dentro do Império Romano a mudança foi tão grande que poucos anos depois o cristianismo se tornaria a religião oficial do império com o édito de tessalônica emitido por Teodósio I que declararia o cristianismo como a única religião oficial do Império Romano

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